domingo, novembro 20, 2016

É verdade, não é impunemente que se diz mal


Quando um sector económico adopta um discurso de coitadinho, sempre a clamar o apoio do Estado e da Europa, não é de estranhar que gente mais nova tenha reticências em entrar num sector que grita bem alto o quão mal está. Por que é que alguém há-de apostar o seu futuro num sector especializado em se autodenegrir?
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Recordar:


Também, talvez num sector habituado a tanta regulamentação, subsídios e apoios, as barreiras de entrada sejam maiores e mais opacas.


Egocentrismo sectorial

Lembram-se disto "Portugal vence a 'guerra da cerâmica' contra a China"?
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O que dizer disto?
"Com o setor da construção "bastante parado" em Portugal, "o recurso tem sido o mercado externo", havendo empresas "que vendem praticamente tudo" para fora, constatou, sublinhando que a cerâmica portuguesa acaba por estar presente "em todos os continentes", com a Europa a ser o principal mercado.
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Todavia, o cariz marcadamente exportador deste setor leva também a algumas "dificuldades e condicionalismos", sobretudo numa altura em que surgem cada vez mais vozes a defender economias mais protecionistas, disse à agência Lusa José Luís Sequeira, considerando que essa "onda" está a criar alguma instabilidade e dúvidas
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"Hoje, podemos fazer uma aposta muito forte num determinado mercado e corremos o risco de, dois anos depois, perder essa aposta, por razões de conjuntura política", constatou o presidente da associação que representa um setor que tem nos Estados Unidos 9% das suas exportações.
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Todas as restrições "que países possam fazer à entrada de produtos da Europa penalizam as nossas empresas e exportações", frisou, defendendo que a diplomacia económica por parte do Governo "é importantíssima"."
Conheço pessoas assim. Posso dizer que desconfio que o fazem sem maldade, pessoas que são incapazes de ver que querem para si o que negam aos outros.
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Recordo "Presos a estratégias obsoletas que geram margens cada vez mais comprimidas e salários cada vez mais espremidos"

Será que muitas cerâmicas estão como os últimos produtores de TV a preto e branco?

Obrigado sr. Centeno

"A exportação de frutas e legumes no período compreendido entre janeiro e setembro sofreu um crescimento homólogo de 6,6%.
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Este crescimento traduz-se, segundo um comunicado do Ministério da Agricultura, em mais 58,5 milhões de euros do que o valor registado no mesmo período do ano passado." (fonte)
"As exportações da cerâmica aumentaram 25% entre 2009 e 2015, ascendendo aos 659 milhões de euros, e a Associação Portuguesa das Indústrias da Cerâmica espera que 2016 seja o melhor "ano de sempre" para as exportações do setor. Em 2015, as exportações do setor da cerâmica já tinham atingindo o seu máximo histórico e 2016 promete ser o "melhor de sempre", face ao aumento de quase 8% face a 2015 nas exportações portuguesas de produtos cerâmicos entre janeiro e setembro," (fonte
"As exportações de vinho verde aumentaram 8% até setembro, face a igual período de 2015, com vendas de mais de 20 milhões de litros e uma faturação recorde de 48 milhões de euros" (fonte
 "God only knows what we'd be without you"

Uma pergunta

Ontem ao subir a A25 passei por vários parques de empresas de camionagem. Dado tratar-se de um Sábado, a maioria dos camiões não circula. Por isso, são colocados de forma muito alinhada para ilustrar a dimensão da frota.
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Ao final do dia, já a descer a A25 a dimensão de uma das frotas pôs-me a pensar no problema da Southwest Airlines quando criou 4 rotas e um tribunal, ao serviço dos incumbentes, impediu-a de ter 4 aviões. Assim, teve de se organizar para fazer 4 rotas com 3 aviões e isso fez dela uma máquina super-competitiva.
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Até que ponto a facilidade com que se adicionam unidades à frota e se contratam motoristas, impede as empresas de passarem para o nível seguinte do jogo?

sábado, novembro 19, 2016

Curiosidade do dia

Tudo é serviço

"Jobs theory essentially transforms products into services. [Moi ici: O mesmo que a Service Dominant Logic, ou tudo é serviço e o produto não passa de um avatar do serviço] "What matters is not the product attributes you rope together, but the experiences you enable to help your customers make the progress they want to make,"
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jobs are discovered, not created.
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Or consider things people don't want to do ("negative jobs" in the language of the book), such as taking a sick kid to the pediatrician on a busy workday."


Trechos retirados de "To Win Loyal Customers, You Need to Master 'Jobs Theory'"

A lógica do século XX

"Our study looks at all U.S. manufacturing plants from 1997 through 2007, an important and diverse sector of the U.S. economy where we can get detailed data on plant operations and that is responsible for about a quarter of all U.S. M&A deals.
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On average, we find that mergers do not have a discernible effect on productivity and efficiency. Specifically, we do not find evidence for plant-level productivity changes, nor do we find evidence for the consolidation of administrative activities that is often cited as a way in which mergers yield lower costs through economies of scale. We also don’t find evidence that merged firms are more likely to close down less-efficient plants. By contrast, we find substantial average increases in the amount that firms mark up prices over cost following a merger, ranging from 15% to over 50%, depending on the control group we use."
Trechos retirados de "Mergers May Be Profitable, but Are They Good for the Economy?"

Roubar a quem?

Esta semana ligaram-me para ser advogado do Diabo de uma ideia para uma startup.
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Depois da conversa, voltei para as minhas leituras, descia o Marão num autocarro da Rodonorte, e já a chegar ao Porto li "Who are you stealing from?".
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Ora aí está um bom teste para avaliar as possibilidades de sucesso de uma startup.
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A quem é que a startup vai roubar clientes?
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Se não for roubar clientes a ninguém ... vai ser mais difícil ter sucesso. Os potenciais clientes não estão habituados a pagar por um serviço alternativo. Assim, há que "educá-los" e "trabalhá-los" para que eventualmente se predisponham a equacionar o JBTD.

"Collaborative rather than oppositional thinking"

Na sequência de:
"In 1997, after many advances and setbacks, IBM’s Deep Blue finally bested the world’s greatest player, Garry Kasparov.
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But something strange happened to chess after 1997. Instead of capitulating, its masters rethought their own thinking. The following year, Kasparov opened the first tournament of what has come to be known as Advanced Chess. In Advanced Chess, players are allowed to use a computer to assist them – and the results have been revelatory. Thanks to hardware and software improvements in the years since Deep Blue’s victory, even relatively weak computers now routinely beat Grandmasters at tournament level. But as Advanced Chess has shown, relatively weak computers working alongside human players will wipe the floor with the most advanced supercomputers. Collaborative rather than oppositional thinking has yielded radical advances in chess theory, and opened up whole new areas of play."
Trechos retirados de "What's wrong with big data?"

sexta-feira, novembro 18, 2016

Curiosidade do dia




E isto nesta semana de aparentes sucessos económicos para Costa.
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Hmmm o que se passará?

Satisfação de clientes, CCR e ISO 9001

""The changes that will put a company out of business are those that happen outside the light of its current expectations."
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But, when researchers pursue the wrong topics or the wrong participants, they often get the wrong answers. How can you ensure that you find what you don't even know you should look for? How can you get outside a box you don't know you're in? Think about conducting some customer case research (CCR).
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It uses interviews and observation to trace the full stories of how real customers spend real money in a product category.
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Under certain circumstances, even the most loyal customers don't do what they usually do. Attitudes alone do not determine behavior."
Ontem, num projecto ISO 9001, numa empresa a discutir como faria sentido, para aquela empresa em particular, avaliar a satisfação dos seus clientes não pude deixar de pensar:


Acabamos por ficar numa versão assente em entrevista a clientes-chave com base num guião de perguntas
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Continua

Trechos retirados de "Looking 'Outside the Box'" de Gerald Berstell [não conhecia este autor, tenho gostado do que li no último mês. Outra vantagem de ler Alan Klement, a bibliografia] Denise Nitterhouse, Marketing Research Summer 1997.

Big Data, pois!

Basta pesquisar o marcador "big data" neste blogue para perceber facilmente o quanto desconfio do tema.
Por isso, foi com um enorme sorriso nos lábios que li "What's wrong with big data?" e descobri que a crença está ainda mais entranhada e é mais ingénua do que eu pensava. O artigo tem matéria para várias linhas de reflexão. Por exemplo:
"This belief in the power of data, of technology untrammelled by petty human worldviews, is the practical cousin of more metaphysical assertions. A belief in the unquestionability of data leads directly to a belief in the truth of data-derived assertions. And if data contains truth, then it will, without moral intervention, produce better outcomes. [Moi ici: Como não recordar este texto de Esko Kilpi que li recentemente "Your facts are not my facts"]
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But you don’t need to look to such extreme examples to see how a belief in technological determinism underlies much of our thinking and reasoning about the world.
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“Big data” is not merely a business buzzword, but a way of seeing the world. Driven by technology, markets and politics, it has come to determine much of our thinking, but it is flawed and dangerous. It runs counter to our actual findings when we employ such technologies honestly and with the full understanding of their workings and capabilities. This over-reliance on data, which I call “quantified thinking”, has come to undermine our ability to reason meaningfully about the world, and its effects can be seen across multiple domains.
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Implicit in Moore’s Law is not only the continued efficacy of technological solutions, but their predictability, and hence the growth of solutionism: the belief that all of mankind’s problems can be solved with the application of enough hardware, software and technical thinking. Solutionism rests on the belief that all complex activities are reducible to measurable variables. [Moi ici: Tudo se resume a mais 900 mil imigrantes à la amador a jogar bilhar] Yet this is slowly being revealed as a fallacy, as our technologies become capable of processing ever larger volumes of data. In short, our engineering is starting to catch up with our philosophy.
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The view that more information uncritically produces better decisions is visibly at odds with our contemporary situation.
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 The world is not something we study neutrally, that we gather neutral knowledge about, on which we can act neutrally. Rather, we make the world by understanding it, and the way we understand it changes it.
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“More information” does not produce “more truth”, it endangers it. We cannot stand as dispassionate observers of supposedly truth-making processes while they continue to fail to produce dispassionate ends."

Kilpi:
"Reality is no longer viewed as a singular fact of nature but as multiple and socially constructed. In a relational model, identity is constructed from being in relationships, being connected, as contrasted with the mainstream view of identity through separation. Knowledge of self and the other thus becomes viewed as co-constructed, the same way as our future is co-constructed."
Recordar Cavaco, os adultos e os factos.

Para reflexão (parte V)


Interessante, ver num país não europeu, talvez porque tenha menos custos afundados, e menos bastonários das Antrais dos incumbentes, aquilo que será a tendência de Mongo:

Quando isto pegar ... vai ser como os nenúfares no lago.

Logo, quando for correr os 10 km ao longo da EN 109-5 entre Estarreja e Murtosa, por volta das 19h, correrei às escuras porque as inúmeras luminárias estão desligadas para poupar energia.


Alguns números

Nos Estados Unidos:
"Department stores are dying, dragging malls down with them to the grave. Big box goliaths collapse under their own weight. And those Main Street businesses that for decades large competitors have pounded into dust? They are doing quite well, thank you.
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The percentage of companies that make it to that magic fifth year rose to 48.7 percent, from 45.9 percent the previous year.[Moi ici: Recordar os 96%]
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The report also shows that the smallest companies are trending upward. Today businesses with between zero and four employees account for 53.1 percent of Main Street companies. That's a jump from 49.5 percent in 1996."[Moi ici: A tendência de Mongo]
Trechos retirados de "Report: Small Business Survival Rates Are on the Rise"

quinta-feira, novembro 17, 2016

Curiosidade do dia

Imaginem as consequências de algo destas dimensões: "Correia de Campos: Portugal precisa de 900 mil imigrantes para crescer 3%":
"O presidente do Conselho Económico e Social (CES), Correia de Campos, afirmou hoje no parlamento que Portugal precisa de ter cerca de “900 mil trabalhadores imigrantes” para ter “um crescimento à volta dos 3%” do PIB."
Num país com 10 milhões de habitantes onde os iriam instalar? Fariam como na Alemanha, deslocariam as pessoas de vilas e aldeias para poderem criar espaços para conter e tentar formatar tanta gente ao mesmo tempo?

Gente que nasceu e continua mentalmente instalada no século XX. Gente que sonha com os exércitos de Magnitogorsk ao mesmo tempo que Mongo se instala, entranha e acaba com a produção em massa e o emprego em massa.

"he or she wants to make an improvement but doesn’t know how"

"JTBD is a struggle someone has to make life better. Someone has a JTBD when he or she wants to make an improvement but doesn’t know how. When that person finds and can use a solution to make that hoped-for improvement, there is no longer a JTBD."

Trecho retirado de "Where does JTBD come from? — What is a Job? — What makes it Done? — What isn’t a JTBD?"

A arte da renúncia

Ainda acerca da estratégia e da renúncia, (renunciar é tão difícil) na introdução do livro "The Laws of Subtraction" encontro:
"At the heart of every difficult decision lie three tough choices: What to pursue versus what to ignore. What to leave in versus what to leave out. What to do versus what to don't. I have discovered that if you focus on the second half of each choice—what to ignore, what to leave out, what to don't—the decision becomes exponentially easier and simpler. The key is to remove the stupid stuff: ... Better yet, refrain from add-ing them in the first place.
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This is the art of subtraction: when you remove just the right thing in just the right way, something good usually happens.
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I believe subtraction is the path through the haze and maze, one that can allow us to create clarity from complexity and to wage and win the war against the common enemy of excess.
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That's not easy, because subtraction doesn't come naturally or intuitively—not to me, not to anyone. From the days of our ancestors on the savanna, we are hardwired to add and accumulate, hoard and store."
Quando não se renuncia:


O que vai fazer?

"It seems reasonable to use these intentions as a basis for forecasting the impact on taxes, trade, demand, employment, and mobility of labor.
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One thing we can say with confidence is that uncertainty will remain high for some time in politics, macroeconomics, and business, at both global and national levels. We can also assume that precise point forecasts are likely to be wrong. Likewise, we know that whatever our historical assumptions have been, many are likely to change as technology advances. And the impacts of policies will be highly specific in nature, degree, and speed for each industry and company.
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The capabilities of adaptation, shaping the business environment, and ambidexterity (the ability to apply different and potentially conflicting approaches to strategy, as described above, in different parts of the business) are typically under-developed in large established companies and will likely become more important. This is necessarily so, since winning in uncertainty requires more than defensive moves, and every company will need to both run and reinvent the business.
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Companies need to detect, interpret, and translate patterns in politics and macroeconomics for business implications. We are living in an era where macro effects can easily swamp competitive and operational considerations. For example, the presence or absence of a trade deal or an interest rate cut can potentially have a bigger impact than reducing cost or increasing marketing."
O que é que uma PME pode fazer, deve fazer, para navegar nesta situação?
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Desenhar cenários, imaginar futuros possíveis, futurizar e preparar estratégias menos vulneráveis.

Trechos retirados de "The World Just Got More Uncertain and Your Strategy Needs to Adjust"

Século XXI vs século XX

Um texto sobre Mongo e muito em linha com o que aqui defendemos, "How We Will Kill Uber & Hijack the Internet of Things":
"Our third industrial revolution will be our last, according to Rifkin. I never say never, but he is confident this will mark the end of mass employment.
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But in Rifkin’s rosier view, “prosumerswill create and share physical products and services the same way we do WordPress posts today. “We’ll spend part of our day sharing, part of the day making money.”
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The most ambitious part of Jeremy’s vision is people will use tools like 3D printing, apps, and GPS to create cooperatives powerful enough to kill off Uber. Yes, kill off Uber."
Tudo coisas que aqui defendemos:



quarta-feira, novembro 16, 2016

Curiosidade do dia

"Chegámos ao ponto em que os que defendem novos modelos de negócio aparecem caricaturados como gente sem escrúpulos que se está nas tintas para os modelos mais antigos, como se fosse essa a opção. Chegámos ao ponto em que os grandes beneficiários da globalização se esquecem dessa mesma circunstância, alinhando em discursos antissistema.
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E a verdade é que, do lado dos que defendem a sociedade aberta, dos que acreditam que o crescimento e o emprego surgem mais consistentemente em países com maior liberdade económica, não tem havido capacidade para reagir a esse discurso.
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A eleição de Trump é mais um passo na afirmação do modelo de sociedade fechada, não é um passo qualquer. Quando o Presidente dos EUA, país que, mais do que nenhum outro, soube ser a reserva das liberdades, se permite relativizar a liberdade, menosprezar o livre comércio ou a livre circulação, estamos perante um sério revés do modelo de sociedade em que firmemente acredito."
Trecho retirado de "A crise das sociedades abertas"

Modelo e Continente

Ler "Small Box Retailers" e recordar este postal de 2011 "Será uma boa decisão?" e o comentário do Aranha.

"Big box retailers are getting smaller. Some are being compelled to do so by the market: Circuit City and Sports Authority liquidated. Others are shutting down less-trafficked locations. And some are doing so by design. Literally.
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In an age of e-commerce and muted spending, Target, like many retailers across the U.S., is trying find a way to reverse declining foot traffic and revenue.
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While Target is taking some of the usual steps such as cutting prices and bringing in new executives, the company is notably doubling down on mini-Targets. The plan is for the upscale downscale retailer to continue to roll out small shops in college towns and urban centers, which feature what it calls “curated” products (read: a lot less shelf space means room for only stuff that appeals to millennials, such as dorm-room and apartment-sized home goods and fast fashion).
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As baby boomers and gen Xers get in the habit of making everyday purchases from a smartphone instead of wandering through the aisles of big box stores, and as younger consumers who have never known a time when a couple of clicks couldn’t get all manner of goods delivered to their doorstep in a matter of days, or even hours, enter the marketplace, it’s clear that traditional retailers will have to get creative."



BTW

A vida não é justa! E?

Há um livro do Antigo Testamento, o Livro do Eclesiastes, que fala da vaidade humana, que fala daquele que muito se esforça e no final nada leva enquanto o preguiçoso pode acabar por colher os louros sem esforço.

Há a famosa lengalenga dos direitos adquiridos num mundo em que ninguém pode garantir quase nada.

E há a analogia das organizações como seres vivos, tentando conjugar a exploration com a exploitation para subirem numa paisagem enrugada em busca de melhores resultados. E quando estão quase a chegar ao topo do pico, ou quando estão a gozar o sucesso de terem chegado ao topo do pico, onde os retornos são mais altos... A paisagem move-se sozinha e o pico que era um pico transforma-se mais ou menos rapidamemte num vale perigoso de baixos rendimentos.

Uns mais lúcidos ou mais tarimbados exclamarão é a vida e partirão para a exploration, em busca de novas oportunidades. Outros baterão o pé e, como os protagonistas do "Quem mexeu no meu queijo", exigirão os direitos adquiridos por tanto esforço passado de exploration com fracos retornos de exploitation.

Foi disto tudo que me lembrei ao ler este texto "Nokia CEO ended his speech saying this “we didn’t do anything wrong, but somehow, we lost”.":
"During the press conference to announce NOKIA being acquired by Microsoft, Nokia CEO ended his speech saying this “we didn’t do anything wrong, but somehow, we lost”. [Moi ici: Mesmo fazendo tudo bem, mesmo seguindo tudo pelo livro, não há garantias de sucesso. Os seres vivos há muito que aprenderam isto e incorporaram-no nos seus genes. Por isso, mesmo quando tudo corre bem, aquando da reprodução há uma certa dose de aleatoriedade, que se traduz na evolução, just in case numa espécie de previdência] Upon saying that, all his management team, himself included, teared sadly. [Moi ici: Quando penso num homem adulto a chorar recordo sempre a imagem de um Verão na Figueira da Foz. Os meus avós eram retornados de Angola e montaram uma mercearia em Buarcos. Num ano nas férias de Verão fui ajudá-los na mercearia. Uma certa noite fomos à Figueira para visitar uma feira e, a certa altura, os meus avós encontram um "patrício", um conhecido de Angola. Conversaram e a certa altura  homem começou a chorar ao recordar tudo o que tinha deixado em África. Agora era feirante e até pediu um cigarro ao meu avô. Como aprendi com o Rei Lear a vida é assim, nem boa nem má, simplesmente amoral]
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Nokia has been a respectable company. They didn’t do anything wrong in their business, however, the world changed too fast. Their opponents were too powerful."
O que aprecio nos empresários anónimos, longe dos biombos e carpetes do poder, é a capacidade de recomeçar. As árvores não crescem até ao céu e, como tão bem descreveu Beinhocker, as estratégias são sempre transientes, os modelos de negócio são sempre transientes. Claro que os Trumps de direita ou de esquerda estarão sempre contra esta destruição criativa e exigirão activismo dos governos para criarem uma espécie de reserva integral onde possam viver sem terem de mudar. Ainda há dias um ex-fumador convertido ao "vaping" já sem nicotina contava-me as jogadas a nível mundial que as tabaqueiras e, sobretudo as farmacêuticas, fazem junto dos governos para impedir a propagação do "vaping".

Market-driven ou market-driving (parte IV)

Parte I e parte II e parte III.
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Este texto, "51 anos depois da primeira máquina de tricô, a Benetton já imprime camisolas":
"“Queríamos produzir algo especial, criar um novo clássico com total liberdade de movimentos,...“Este lançamento é muito importante porque significa voltar o foco para as nossas raízes e o nosso know-how”,"
Esta semana, ao conversar com o D. Pedro IV, que tinha comentado este postal, "Cuidado com o benchmarking" (e de certa forma o que a Benetton fez, como relatado nas partes I a III desta série, foi benchmarking e cópia de outros modelos que estavam e estão a resultar em outras empresas com outro ADN) falámos em Reeves e no, muitas vezes necessário, encolhimento para renovar e recomeçar tendo por base o ADN e não para copiar o que funciona com outros (cargo cult).

Recordo esta série com um título irónico: ""despedir é sempre resultado de uma maldade ou de preguiça da gestão" (parte V)" e recordo Steve Jobs:
"He shrunk Apple to a scale and scope suitable to the reality of its being a niche producer in the highly competitive personal computer business. He cut Apple back to a core that could survive."
Para depois criar o nível seguinte do jogo.
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Muitas vezes os custos afundados e, sobretudo a vaidade (palavra usada pelo D. Pedro IV), impedem as empresas de fazerem este encolhimento estratégico.

Um exemplo, tantas oportunidades

Um exemplo no artigo "He Went To The Desert With $3 Million In Cash—And Left With 150 Tons Of Cashmere".
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Quantas oportunidades deste tipo, eliminação do intermediário que deixou de trazer valor à cadeia, existem por aproveitar, agora que o mundo é bem mais pequeno?
"They went to Mongolia and paid $31 for a kilo of cashmere, which is more than 50% more than other brokers, but they never resell the raw material. Instead, they bring it to factories in Italy, China, and even Mongolia to be milled and then turned into sweaters, hats, and gloves. They charge between $99 and $200 for 100% cashmere sweaters that are milled in Italy, which is significantly less expensive than garments of comparable quality from brands like Loro Piana, Brunello Cucinelli, or Portolano.
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Over the last two and a half years, Scanlan and Rijsemus built a booming e-commerce business, but they discovered that there was also a demand for a wholesale business, where they could create and sell cashmere collections to retailers, sometimes under private labels. "We can get very good prices because we own the raw material and we can negotiate discounts at manufacturers by leveraging the cost of those law materials," Scanlan explains.
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By cutting out the middlemen margins, they are able to make 79% profits on e-commerce, 60% on wholesale, and 40% on private label, which is significantly higher than industry standards. And this year, they will make about $6 million in top-line revenue."

terça-feira, novembro 15, 2016

Curiosidade do dia

Coisas que constroem o futuro:



Perguntas sinceras

Ouvi à hora do almoço:
"Centeno defende "melhoria da confiança e do emprego"
Ministro acredita que foi essa a base do crescimento económico."(fonte)
Pergunta sincera:
- É o aumento da confiança que gera o crescimento económico, ou é o crescimento económico que gera a confiança? 
E se há mais confiança, por que é que a procura interna tem uma contribuição negativa?
"Já em comparação com o segundo trimestre, o crescimento da economia portuguesa foi de 0,8% em termos reais (0,3% no trimestre anterior), depois do contributo da procura externa líquida ter sido positivo, refletindo "o forte aumento das exportações de bens e serviços", enquanto "a procura interna registou um contributo negativo"."

Para pensar estrategicamente

Em "How Leaders Can Focus on the Big Picture" encontrei uma série de conselhos que fazem muito sentido para qualquer empresa:
"Make choices in the negative. For everything you decide you want (a particular market positioning, an investment in a new product, a new capability or function), articulate what that means you can’t do. This forces you to think through the consequences of choosing these options by thinking about what the trade-offs are for each choice you are making.[Moi ici: Cada vez me convenço mais de que estratégia mais do que escolher é renunciar]
...
Pretend you have no money. When organizations are strapped for cash, they have to make hard choices about what to spend money on because they don’t have enough. It’s often during such times that leaders describe themselves as at their most strategic.
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Having too many priorities means you don’t really have any, which puts your organization’s implementation capability under strain. It also compromises your own leadership bandwidth, reducing your ability to macromanage. So pretend you’re cash-strapped — it will act as the ultimate constraint on your desire to choose everything.[Moi ici: Foco e alinhamento são fundamentais]
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Talk to the unusual suspects. These could be inside or outside your organization, but whoever they are, choose them because they are likely to disagree with you, challenge you, or tell you something you don’t know."[Moi ici: Quando todos pensam o mesmo... alguém está a mais]

"it is the situation rather than the customer" (parte II)

Escrevi há dias:



Depois de ler "When Coffee Compete With Kale" e "Finding the Right Job For Your Product" escrevi "it is the situation rather than the customer".
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Quantas vezes me deparei com o desafio, semelhante ao do lojista, de ter identificado um cliente-alvo e, depois, descobrir que umas vezes actua de uma forma e outras vezes de forma diferente com diferentes critérios de escolha. E a hipótese de ser o trabalho, de ser a situação, o foco simplifica e explica muito melhor.
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Em "Two JTBD rules for customer motivation" encontro um bom exemplo:
"Growing up a friend of mine was forced by his father to mow the lawn. His father bought the lawn mower. My friend had to use it. The father may have had motivations around impressing the neighbors, fitting in with the rest of the community, or an obligation to have a cozy environment for his family. I’m not sure. I never talked the father about these things.
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What I do know, is what my friend told me. He told me his father wanted him to learn about responsibility, obligation, and discipline. This lawnmower wasn’t about lawn care. It was about being a good father.
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And guess what happened when my friend and I left home and went to college? My friend’s father hired a lawn care service. Circumstances had changed. His motivation for buying the lawnmower — his JTBD — no longer existed. He now he had a different JTBD. He developed a new set of criteria and had to make a decision. I don’t know what that criteria was. Nor do I know what JTBD he’s using the lawn care service for. I never talked to him about it."


Acerca da desigualdade

"Para Mateus, a revolução actual é "baseada no conhecimento" e isso "gera remunerações muito diferenciadas" que podem trazer problemas sociais, ao contrário dos salários mais homogéneos que se praticam no tipo de trabalho industrial mais indiferenciado que existe actualmente."
Lentamente mais outra hipótese defendida neste blogue vai emergindo como a explicação mais provável. Na semana passada foi a da China versus euro, agora é sobre a origem do aumento das desigualdades salariais.
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Recordar:

Trecho inicial retirado de "Augusto Mateus: "Não gosto do 4.0""

segunda-feira, novembro 14, 2016

Curiosidade do dia

"O ex-presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, disse hoje que vários governos, por razões eleitorais, deram "direitos às pessoas que, no longo prazo, não eram sustentáveis".
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Numa conferência em Coimbra, o economista social-democrata apontou para a Segurança Social como o "maior exemplo" dos direitos que "diversos governos" deram às pessoas que, a longo prazo, não eram sustentáveis."
Trecho retirado de "Rui Rio diz que vários governos deram direitos não sustentáveis às pessoas"

O distraído

Finalmente, em Outubro de 2016, Nicolau Santos descobre esta realidade:


Se estivesse atento poderia ter tido esta curiosidade "Uma investigação que precisava de ser feita - uma emergência que precisava de ser reconhecida" em 2011.

BSC e algumas regras simples

Lembro-me de num dos primeiros projectos balanced scorecard em que participei ter entregue uma cópia do artigo da HBR,  "Strategy as Simple Rules", ao empresário da então PME. Na semana seguinte fiquei agradavelmente surpreendido quando ele comentou o artigo.
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Agora, descubro este artigo de Outubro último, "Simple Rules for Business Strategy":
"How do you translate your broad objectives into a strategy that can provide guidelines for your employees from day to day?
...
Developing a strategy and implementing it are often viewed as two distinct activities — first you come up with the perfect plan and then you worry about how to make it happen.
...
The authors argue that companies can bridge this gap between strategic intent and actual implementation by following three steps:
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Figure out what will move the needles.
Choose a bottleneck.
Craft the rules."

Interessante como a metodologia do balanced scorecard da 3ª geração se enquadra tão facilmente nisto:
"1. Moving the Needles
...
The authors believe the best way to answer this is to sit down with your management team and ask them to work as a group to answer the following three questions:
.
Who will we target as customers?
What product or service will we offer?
How will we provide this product at a profit?
.
When you are trying to massage out these answers remember to use inversion as well.
.
Equally important are the choices on who not to serve and what not to offer."
Isto representa o formular da estratégia e a sua tradução num mapa da estratégia. Actividade que comigo começa por identificar os clientes-alvo (identificar os JTBD que a empresa ajuda a resolver) e, depois, continua com a identificação das relações de causa-efeito que transformam a organização numa máquina obcecada em conquistar, satisfazer e desenvolver a relação com os clientes-alvo.
"2. Bottlenecks...
Speaking of inversion, in order to complete our goal we must also figure out what’s holding us back from moving the needles — the bottlenecks standing in our way."

Interessante esta linguagem dos gargalos porque depois do mapa da estratégia e dos indicadores, a minha atenção concentra-se na criação das iniciativas estratégicas que com Dettmer aprendi a construir a partir dos gargalos (teoria das restrições).
"3. Craft the Rules"

A captura das novidades introduzidas pelas iniciativas naquilo que é "permanente" nas organizações, os processos. Estratégia encontra a abordagem por processos.
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Nunca esquecer esta realidade:
"There’s nothing wrong with strategy. In fact, without a strategy, it’s hard to figure out what to do; some strategy or another must guide your actions as an organization. But it’s simply not enough: Detailed execution, at the employee level, is what gets things done.
...
Strategy, in our view, lives in the simple rules that guide an organization’s most important activities. They allow employees to make on-the-spot decisions and seize unexpected opportunities without losing sight of the big picture."

Acerca da destruição criativa

Na passada quinta-feira circulava na cidade de Bragança quando deparei com este cartaz:

Não sei se influenciado pela capa do jornal i do dia:

A primeira coisa que me veio à mente ao ver o cartaz foi:
"Cartaz da campanha de Trump em plena cidade de Bragança."
Porque recordo isto?
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É a primeira coisa que recordo ao ler "Creative Destruction". Afinal Trump e o PCP estão tão próximos em tanta coisa. Escrevo aqui muitas vezes sobre o veneno dos subsídios para salvar empresas ou modelos de negócio obsoletos. Esse activismo, esse fragilismo, destrói os stressors, destrói a informação, corrompe os sinais que deveriam obrigar as organizações a mudarem, a evoluírem.
"Over time, societies that allow creative destruction to operate grow more productive and richer; their citizens see the benefits of new and better products, shorter work weeks, better jobs, and higher living standards.
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Herein lies the paradox of progress. A society cannot reap the rewards of creative destruction without accepting that some individuals might be worse off, not just in the short term, but perhaps forever. At the same time, attempts to soften the harsher aspects of creative destruction by trying to preserve jobs or protect industries will lead to stagnation and decline, short-circuiting the march of progress. Schumpeter’s enduring term reminds us that capitalism’s pain and gain are inextricably linked. The process of creating new industries does not go forward without sweeping away the preexisting order.
...
Through this constant roiling of the status quo, creative destruction provides a powerful force for making societies wealthier. It does so by making scarce resources more productive.
...
Attempts to save jobs almost always backfire. Instead of going out of business, inefficient producers hang on, at a high cost to consumers or taxpayers. The tinkering shortcircuits market signals that shift resources to emerging industries. It saps the incentives to introduce new products and production methods, leading to stagnation, layoffs, and bankruptcies. The ironic point of Schumpeter’s iconic phrase is this: societies that try to reap the gain of creative destruction without the pain find themselves enduring the pain but not the gain."
Interessante este exemplo "Oreo Plant Moves to Mexico… Federal Subsidies to Blame?"
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Depois, podemos pensar na multidão de exemplos destes subsídios-comporta:

Comporta porque tentam comprar tempo que não é usado para mais nada senão comprar tempo, em vez de pôr fogo no rabo dos empresários para mudarem e partirem em busca do próximo nível do jogo.

Cuidado com o benchmarking

Greg Satell em "Why You Shouldn't Copycat Strategy" expõe muito bem como tantas e tantas empresas grandes praticam "cargo cult strategy":
"Yet many modern executives believe by mimicking the tactics of other businesses they will somehow achieve the same results.[Moi ici: Cuidado com as melhores práticas. Cuidado com a cópia indiscriminada do que é publicitado] These “cargo cult strategists” don’t do much better than the islanders.
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The executives at Blockbuster understood the Netflix threat and built a viable strategy to compete with it. What they did not understand was that, unlike Netflix, they were not a startup. They had investors who expected consistent profits and franchisee partners that depended on revenues for their incomes. That was the part of the Netflix model they couldn’t replicate.
...
Unlike Apple and Blockbuster, IBM follows a strategy that is built to fit its unique capabilities and culture.
...
Every organization can benefit by learning about the best practices of others. Certainly, Apple needs to find a way to compete in a new cognitive era that advances in artificial intelligence are bringing to the fore. Blockbuster’s management team was smart to borrow tactics from Netflix. IBM should try to be as agile as it possibly can.
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Yet at the same time, we also must accept certain realities. Apple does not have the organizational culture in place to explore scientific horizons. It never has. Blockbuster, as a public company with thousands of investors and franchisee partners, had limitations that Netflix didn’t. IBM, with nearly 400,000 employees, will never be as nimble as a startup.
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You can’t simply decide to build an airfield, without learning how to build machines that can fly first. In much the same way, you can’t expect to adopt the strategies and tactics of another organization and enjoy the same success, without building the capabilities and culture that will make those tactics effective."[Moi ici: Não resisto a recomendar uma nova leitura do texto sobre o erro infantil da McDonald's.]

domingo, novembro 13, 2016

Curiosidade do dia

Este exemplo do Toblerone:

É mais um a considerar num futuro episódio de "Benvindo a Beirais" passado no day-after da saída do euro:

Muitas pessoas têm uma limitada capacidade de abstracção... como escrevia o velho Reich. Assim, o melhor seria criar um episódio onde as pessoas comuns passam pela experiência de uma saída do euro. Em vez de teoria, as pessoas veriam inflação venezuelana, veriam escassez, veriam açambarcamento, veriam os políticos a brilhar com a ilusão monetária.

McDonald's - As minhas cartas em cima da mesa (parte IV)

Chamem-me bruxo!
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Só que eu não sou bruxo!
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Basta perceber de estratégia e de como ela não pode ferir o ADN de uma organização, e de como ela tem de ter por trás um mosaico alinhado para poder ajudar a gerar resultados positivos.
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Recordo, por exemplo:

"McDonald’s much-hyped “Create Your Taste” menu, which allowed diners to customize their burger orders, is kaput. ... Sandwiches will still be customizable in some markets, but not quite as customizable as the previous program allowed.
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But as Business Insider notes, there were some problems with the program — namely, that it was too costly and slowed down operations.
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will be able to do, allowing McDonald’s to focus on what it does best: cheap food and all-day breakfast."
A McDonald's não é uma empresa de vão de escada, tem CEO formados nos MBA mais conceituados que se possam imaginar, tem o apoio de consultores de empresas de renome mundial e, depois, cometem estes erros de palmatória.


Curiosidade e interrogações

Ontem em "A explicação simples" procurei dar uma resposta à pergunta porque é que as exportações têxteis portuguesas caíram para os Estados Unidos durante os primeiros 9 meses de 2016.
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Já há noite, resolvi pesquisar como evoluíram as importações de têxteis pelos Estados Unidos. Assim, cheguei a este site: Trade Data - U.S. Textiles and Apparell Imports by Country onde encontro estes números:
Estranho!
Segundo os americanos, em USD, as exportações portuguesas de têxteis aumentaram este ano.
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BTW, na linha da minha explicação simples esta notícia, "Mercado japonês na mira das empresas portuguesas de têxteis e tecidos". E se repararem, com atenção, até encontram:
"Adiantando que até 2015 aquele foi o principal mercado internacional da empresa, absorvendo 20% das exportações, tendo só este ano sido ultrapassado pelos EUA, a responsável garante que continuará a ser um destino privilegiado para os produtos da empresa, cuja meta é manter no Japão o ritmo anual de crescimento de 15% nas vendas."
Talvez esta série "Market-driven ou market-driving" explique melhor a evolução do que a simples evolução da cotação do euro face ao dólar.

Grandes marcas e marcas grandes em Mongo (parte II)

Parte I.
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Julgo que um bom exemplo do que vai (está a) acontecer em Mongo é descrito por este artigo "4 Secrets to Building a Multi-Million Dollar Niche
Company":
"It started off taking niche retail one step further, by selling its high-end gear to a specific set of customers: expedition-style hunters, who spend days outdoors.[Moi ici: O objectivo não é a massa, o objectivo não é vago. O objectivo é claro: um nicho, um cliente-alvo muito específico, ou numa outra versão um JTBD com uma "luta" bem definida]
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This intense focus on one type of product [Moi ici: Recordar a série sobre o plancton e as empresas grandes que nos tratam como plancton] has become a popular model for e-commerce startups
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Master materials
Specialization won't pay off if the underlying product doesn't improve on what's available. [Moi ici: Estamos a trabalhar para um nicho, para especialistas não para os que acham que é um nice to have e que não utilizarão o produto ou serviço para a intenção inicial. O produto ou serviço será testado e os clientes cobrarão qualquer falha mas também saberão recompensar uma superior experiência de uso] "I didn't want to cut corners on materials,"
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Hairston shares all of his sourcing--and his decision-making process--with customers, in part to justify what he charges. "By being transparent, you build a ton of trust," he says. "No one's perfect in business-building; sharing those challenges, and your mistakes, builds a personal connection. People like that."
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Cut out middlemen
Since Kuiu's products cost a lot to make, Hairston embraced an increasingly popular ecommerce model: Instead of making "a jacket that costs me $100, and selling it for $200 to Cabela's, which sells it for $400 to the customer," he says, he cuts out the middle step. Kuiu produces a jacket for $150 and sells it directly to customers for $300. (Apparel companies like Everlane and Bonobos and outdoor brands Trew and Stio follow a similar model.) "Consumers are getting a product that costs less but is substantially better," Hairston says.[Moi ici: Imaginam a ameaça que isto representa para o retalho físico?]
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Solicit feedback
Eighteen months before Kuiu launched, Hairston became a blogger: [Moi ici: Tantas empresas que têm medo de dar este passo apesar dos insistentes apelos que faço para que o dêem] "I started it to try to keep relevant; my fear was that people would forget who really built Sitka." His blog eventually got picked up by Bowsite, a popular forum for hunters, which brought him thousands of readers--and potential customers. Almost more important than the promotion was the feedback Hairston received from readers, inspiring new products.[Moi ici: O que é que se defende aqui acerca da co-criação e da importância da interacção?] He initially assumed that most hunters would want only a larger backpack, for long trips--but then online readers requested a smaller daypack. [Moi ici: Voltar a ler a parte I e tentar descobrir qual o papel dos media tradicionais na criação desta pequena grande marca. E se forem ao blogue da Kuiu é facil perceber a concentração e a disciplina de rejeitar sugestões que não se enquadram no foco.]
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Jettison what's extraneous
Partly because of his Sitka experience, Hairston keeps Kuiu extremely lean. He has no board, and he outsources accounting, graphic design, PR, warehouse work--even his CFO position.
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He pays more up front for these freelancers than he would for full-time staff, but argues it saves him money over time. "They do it better than I could train staff to do,""
Tem uma ideia para um nicho que conhece bem?
Quer trabalhar para Mongo?
Tem um projecto?
Talvez possamos ajudar!

Grandes marcas e marcas grandes em Mongo

O que é que defendo acerca de Mongo:

  • uma explosão de tribos/nichos;
  • we are all weird;
  • cada vez menos força para as marcas generalistas e ascensão de marcas focadas em nichos/tribos
O que é que encontrei num artigo do caderno de Economia do semanário Expresso de 29 de Outubro, "Jornais e revistas estão subvalorizados":
"se as audiências dos meios de comunicação passivos e de massas caírem, as marcas que se construíram com essas grandes audiências podem sofrer no futuro e ficarem facilmente expostas à concorrência das marcas mais pequenas.
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Houve tantas marcas que foram construídas em anúncios famosos. Hoje continua a fazer sentido, porque é muito difícil construir uma grande marca sem televisão."
Os meus dois filhos já saíram de casa para irem estudar. No entanto, quando moravam connosco, o único momento de televisão que viam, porque o viam com a mãe, era a série "Walking Dead". Quem proferiu aquele segundo trecho não conhece a realidade, as gerações mais novas já não vêem televisão, consomem tudo via internet. O meu filho mais novo estuda cinema, é um devorador-compulsivo de séries e ... não vê televisão. Recordo que no último ano em que viveu connosco trazia o smartphone para a mesa de jantar para contar as notícias hilariantes ou macabras que tinham despertado a sua atenção no Facebook.
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O que é uma grande marca? Será que grande marca é o mesmo que marca grande?
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Mongo será um mundo de muitas pequenas grandes marcas e de algumas poucas marcas grandes, também por causa do primeiro trecho. Se deixa de haver meios de comunicação uniformizadores do gosto, menos tendência teremos para que se mantenham as marcas de massas.
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Continua.

sábado, novembro 12, 2016

Curiosidade do dia

Recomendo vivamente a leitura de "What So Many People Don’t Get About the U.S. Working Class".

A explicação simples

Ao longo dos anos aqui no blogue zurzi vezes sem conta em Paulo Vaz, director-geral da ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, porque sistematicamente traz para a praça pública um discurso que menoriza o sector. Ainda me lembro da campanha absurda que com o deputado Nuno Melo fez contra os têxteis paquistaneses.
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Como se o têxtil português competisse com o têxtil paquistanês.
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Depois, o bottom-up surpreendeu-o, enquanto ele ainda pregava o fim do têxtil por causa da Ásia, os empresários tinham dado a volta e punham o sector a bombar novamente e a protestar por falta de pessoal.
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Por tudo isto, tenho sempre dupla precaução relativamente ao que Paulo Vaz diz.
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Assim, ao ler "Por que caíram as exportações têxteis para os EUA?" e sem qualquer informação extra, comecei a pensar em alternativas que expliquem o fenómeno. Então, com um sorriso nos lábios, inventei esta justificação:

  • Os Estados Unidos é um mercado muito concentrado no preço 
"É que o mercado dos EUA "é um dos mais sensíveis em relação ao preço, mesmo em produtos de valor acrescentado"

  • a capacidade produtiva é limitada e não pode ser aumentada tão rapidamente quanto crescem as encomendas
  • as encomendas dos mercados europeus têm crescido e pagam muito melhor
"As exportações de têxteis e de vestuário aumentaram 6% nos primeiros nove meses do ano.
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Já os destinos europeus reforçaram o seu peso no total das exportações, registando um crescimento de 9%, com Espanha a reforçar a liderança enquanto melhor destino – mais 12%, para 1,341 mil milhões de euros. Regista mesmo o maior crescimento absoluto: acréscimo de 148 milhões de euros.
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Alemanha (com um aumento de 27,6 milhões de euros, o que traduz um crescimento de 9%) e Itália (mais 18,6 milhões de euros, o que significa que cresceu 14%) são outros mercados em destaque.
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Fora da UE, a ATP destaque o crescimento registados nas exportações para a Macedónia (mais 384%), México (18%), Turquia (17%), Arábia Saudita (56%), Marrocos (8%), Canadá (8%), Cabo Verde (23%) e Japão (16%)." (fonte)
Assim, se eu fosse director-geral da ATP, em vez de estar com explicações complicadas:
"Por outro lado, há uma justificação mais ligada com a gestão de expectativas. "Houve uma altura em que as exportações dispararam pela convicção de que se podia chegar rapidamente a um acordo [comercial da União Europeia] com os EUA, ainda no mandato de Obama. ..."



 Avançava com uma mais simples:

  • Perante constrangimentos ao aumento da capacidade produtiva, as empresas portuguesas preferiram canalizar a produção para mercados que pagam melhor e valorizam mais a vantagem competitiva portuguesa

"You’re No Luke Skywalker"

A propósito de "You’re No Luke Skywalker: For Career Success Today, It Pays to Play Yoda" e recordando "Mambo jambo de consultor ou faz algum sentido?":
"We like to think we’re Luke Skywalker in the story. We’re heroic, and we’re going to tell the story about all the heroic results we’ve produced – but the real way we should be telling the story is that we’re Yoda. We should be the guy helping the customers – they’re the Luke Skywalkers, the stars of the story.
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When you flip those roles, it means you get rid of all the slides that show all your awesome office locations and the old white guys on the board of directors and the great logos you’ve had over the years. You tell a better story about how we get there together."
Recordar:

Um desafio para muitas empresas

E volto a "When Kale Compete With Coffee":
"Building on the going-from-an-old-solution-to-new-solution concept, the purchase timeline model encourages you to look for specific moments that lead to a behavior change in the form of a purchase. Each stage of the timeline represents a moment that gets the customer closer to a purchase. The study of each stage reveals helpful data about the interactions between customers and the system of progress."
"First thought. This is when the customer realizes that she needs to make a change sometime in the future. A JTBD forms.
...
Passive looking. A seed of change has been planted in the customer’s mind. She starts to think about and notice alternative solutions for the JTBD.
...
Event 1. This is the moment when the customer decides there is a need to make a change."
Agora, considerar este exemplo retirado de "When Does a Job to be Done Start (and end)?":
"Alan Klement: A recent churn interview we did brought up some interesting questions about when a JTBD starts, when does someone stop having a JTBD, and when is a Job getting done?
...
When he first launched his business, he was just using Google Sheets, Google Docs and email to manage his team. He wasn’t completely happy with it, but it was good enough.[Moi ici: Este é um desafio para muitas empresas. Os potenciais clientes vão penando com alternativas sofríveis porque não conhecem alternativas superiores. Por isso, o "primeiro pensamento", que inicia aquela figura lá em cima, muitas vezes não tem gatilho que o desencadeie]
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That all changed when a friend [Moi ici: O rastilho é ateado e ele corre rapidamente do "primeiro pensamento" até ao "compromisso de compra"] of his introduced him to Basecamp. Seeing Basecamp in action really opened his eyes. Up until this point, he had assumed that people in a business like his just used Google Docs and email. But when his friend showed him this new way of doing things, he was so excited that he signed up for an account on the train ride home."
O que é que a sua empresa está a fazer para chegar até estes potenciais clientes que vão vivendo com alternativas dolorosas porque não conhecem mais nada?
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A estória começa com um "job getting done", a situação de partida. Depois, nasce um "job to be done" que inicia a pesquisa de uma nova alternativa. Depois da compra, depois da instalação e uso, depois da percepção da melhoria da situação, ou não, chegamos ao fim da figura com o "job is done".

sexta-feira, novembro 11, 2016

Curiosidade do dia

"Acreditar que a devolução de rendimentos vai estimular o crescimento, quando o investimento e poupança estão em mínimos históricos e a dívida mais alta do que nunca, não pode ser levado a sério. No entanto, esta proposta está longe de ser injustificada. Ela pretende simplesmente servir os interesses das clientelas políticas tradicionais da esquerda. Estas, há muito que deixaram de ser os proletários, para se cristalizarem nos grupos que vivem da benesse pública, funcionários, pensionistas, professores, etc. A nova alternativa que estamos a seguir é esquecer o interesse nacional para desviar os magros proveitos do reduzido crescimento para alguns favorecidos. Entretanto, o aparelho produtivo continua a sofrer a austeridade porque essa, afinal, não tem alternativa.
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Apesar disto tudo, existe uma novidade radical e espectacular, que este governo conseguiu, e que ninguém considerava possível: ter o PCP e o BE elogiosos, cordatos, colaborantes, como nunca se viram. Ainda não sabemos bem o motivo, mas é provável que, aos correligionários, isso seja explicado por não haver alternativa."
Trecho retirado de "Há mesmo alternativa?"

Imaginem que o PS estava na oposição

Imaginem que o PS estava na oposição.
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A sério, concentrem-se e imaginem que o PS estava na oposição.
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Como comentaria este resultado?
Basta recordar como comentava a evolução positiva do desemprego ao longo de 2014 e 2015.
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E como é que o PS no governo comenta a evolução destes números?
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Quer que lhe diga? 
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Qual é o truque? 
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Não falar de exportações de bens e falar do todo (de bens e de serviços juntos). O que é algo estranho porque os números das exportações de serviços saem sempre mais atrasados que os dos bens.
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E o que é que este anónimo engenheiro da província tem a dizer sobre a evolução das exportações de bens em 2016?

Mantendo a coerência do meu critério de anos para avaliar a evolução do desempenho das exportações portuguesas, retiro o efeito das empresas grandes, retirando as exportações de combustíveis e lubrificantes, e as de automóveis e as de ferro fundido.
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E quando fazemos isso, o panorama é muito muito bom:
Será que até ao final do ano de 2016 as PME conseguem exportar mais mil milhões de euros do que conseguiram fazer  em 2015?
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O que diria o PS na oposição desta afirmação do ministro dos Negócios Estrangeiros da situação:
"a estimativa do Governo aponta para um crescimento de três por cento, o que representa uma "redução do ritmo de crescimento face a 2015, mas significa também crescimento""







E Trump foi eleito


E Trump foi eleito.
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Alguns escrevem que o foi porque os Estados Unidos aderiram ao euro e deu cabo da sua competitividade o que levou a deslocalizações em massa e consequente desemprego industrial para americanos com baixa escolaridade.
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Mas esperem aí, os Estados Unidos não aderiram ao euro, mantêm a sua moeda própria. Quer dizer que o problema nunca foi o euro?
Enquanto os economistas-políticos da nossa praça, como Ferreira do Amaral, dizem que o mal reside no euro que nos roubou competitividade. [BTW, não passa de conversa de Saruman, confiram os números da nossa competitividade].
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O que é que sempre defendemos aqui?
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Não era o euro, era a China!!!
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Por exemplo:
Interessante que só agora comecem a aparecer os estudos que vêm documentar o tal impacte chinês, como por exemplo aqui: "Guess What's Destroying the Middle Class?" [Só estranho é que o título retrate o fenómeno como sendo uma realidade ainda a ocorrer quando na verdade a onda da globalização já está a recuar, basta pesquisar o marcador "reshoring"]
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Nunca me esqueço de apresentar esta tabela:

Pena que os economistas sejam tão políticos e fechados nas suas torres de Sarumans e não visitem as empresas que fazem a economia real, não falo das empresas sediadas em Lisboa e no PSI 20, falo das PME.

A alternativa de qualidade

Este é uma alternativa interessante,"Condé Nast: Portugal duplica hotéis entre os melhores do mundo". Em vez de benidorm-like tourism, um mais requintado.
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Ainda na terça-feira ouvi na rádio alguém da Vitacress afirmar que esperavam crescer 15% este ano a ganhar mercado ao Mar del Pástico espanhol. Recordar: