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quarta-feira, novembro 16, 2016

Modelo e Continente

Ler "Small Box Retailers" e recordar este postal de 2011 "Será uma boa decisão?" e o comentário do Aranha.

"Big box retailers are getting smaller. Some are being compelled to do so by the market: Circuit City and Sports Authority liquidated. Others are shutting down less-trafficked locations. And some are doing so by design. Literally.
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In an age of e-commerce and muted spending, Target, like many retailers across the U.S., is trying find a way to reverse declining foot traffic and revenue.
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While Target is taking some of the usual steps such as cutting prices and bringing in new executives, the company is notably doubling down on mini-Targets. The plan is for the upscale downscale retailer to continue to roll out small shops in college towns and urban centers, which feature what it calls “curated” products (read: a lot less shelf space means room for only stuff that appeals to millennials, such as dorm-room and apartment-sized home goods and fast fashion).
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As baby boomers and gen Xers get in the habit of making everyday purchases from a smartphone instead of wandering through the aisles of big box stores, and as younger consumers who have never known a time when a couple of clicks couldn’t get all manner of goods delivered to their doorstep in a matter of days, or even hours, enter the marketplace, it’s clear that traditional retailers will have to get creative."



BTW

sábado, maio 30, 2015

Para reflexão (parte IV)

Parte I, parte II e parte III.

Não tenho informação privilegiada, apenas comento o que descobri através da leitura de "Sonae testa nova loja dedicada a reparações de equipamentos":
"Primeira Worten Resolve abre, sábado, em Matosinhos e é um projecto-piloto do grupo, que diz estar a responder a uma "necessidade do mercado".
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diz que ainda é prematuro falar sobre novas aberturas este ano. “Esta nova loja é uma primeira abordagem ao mercado e vai testar um conceito no qual depositamos uma grande expectativa.
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A empresa não adiantou o volume de investimento no novo conceito, mas sublinhou que não foi “necessário um esforço adicional para este lançamento”. Quanto a uma possível expansão através de franchising ou fora de Portugal, nomeadamente em Espanha (onde a Worten tem forte presença) Pedro Chaínho diz apenas que a “nova loja é uma primeira abordagem ao mercado”."
Ora aqui temos uma das maiores empresas do país, a exibir comportamento de empresa pequena, e isto é um elogio.
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Em vez de fazer muitos estudos, em vez de fazer um lançamento em grande, apaixonou-se por um desafio, por um conceito e, em vez de casar com ele, investindo uma pipa de massa, vai fazer uma experiência, vai testar o conceito e deixar o mercado funcionar... e, como proposto na parte I, aprender fazendo.
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Também, um pouco na linha de "The Uncertainty Problem":
"We can, of course, limit uncertainty by sticking with what we know and avoiding what we don’t. Still, uncertainty is not a bug, but a feature of any system that is exposed to the real world. Sooner or later, no matter what we do, it’s going to catch up with us. So, in the end, we need to meet it head on.
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Being in a position of responsibility means that you have to make decisions, without all the facts, in a rapidly changing context.
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You do so in the full knowledge that if you are wrong, you will bear the blame and no one else. You can never be certain of what your decision will bring, only that it is you who has to make it.
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[Moi ici: O trecho que se segue é precioso neste tempo de tanta gente que sonha com o Big Data como a solução para tudo] While many see the digital economy as an opportunity to take refuge in metrics, the truth is that our numbers are always wrong. Sometimes they’re off by a little, sometimes by a lot, but they are always wrong. The answer is not to try harder to get them right—they’ll still be wrong—but to become less wrong over time. We  need to take a more Bayesian approach."
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Parabéns a quem na Sonae tem esta agilidade e humildade. Votos de sucesso!!!

quinta-feira, abril 02, 2015

Especulação sobre um caso de insucesso(?) (parte III)

Parte I e parte II.
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Quando saí da universidade em 1987, Cavaco Silva tinha acabado de ganhar a primeira maioria absoluta, Portugal estava de novo na moda e a SONAE ascendia ao estrelato na economia portuguesa.
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E foi na SONAE Indústria que tive o meu primeiro contacto com o mundo do trabalho. Por isso, a SONAE ocupa um lugar especial na minha história pessoal.
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Nos últimos tempos, as notícias sobre a SONAE Indústria referem um encolhimento, com a concentração da actividade em Portugal e na Alemanha. Ainda esta semana apareceu a notícia "Sonae Indústria concluiu venda de fábrica em França". Outras notícias foram ocorrendo ao longo dos últimos meses:
Lembrei-me de escrever este postal ao ler estes trechos:
"That’s why a majority of the managers I surveyed said that routine and operational aspects of their work consume too much of their time.
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There is little time to think about why you do what you do, about the meaning and purpose of your work beyond the immediate deliverables. It’s no wonder routine crowds out strategy.
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learned the hard way that she was very efficient—at the wrong thing. She was not much different from many successful managers who continue to devote the bulk of their time to doing what they have learned too well. They define their jobs narrowly, in terms of their own areas of expertise, and confine their activities to where they have historically contributed the most value and consistent results.
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To avoid the kind of competency trap Sophie fell into, you need to understand how once-useful mind-sets and operating habits can persist long after they have outlived their usefulness.
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That is precisely what happens when we let the operational “day job” crowd out our engagement in more strategic, higher-value-added activities. Like athletes and companies, managers and professionals overinvest in their strengths under the false assumption that what produced their past successes will necessarily lead to future wins. Eventually we become trapped in well-honed routines that no longer correspond to the requirements of a new environment.
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We enjoy what we do well, so we do more of it and get still better at it. The more we do something, the more expert we become at it and the more we enjoy doing it. Such a feedback loop motivates us to get even more experience."
Especulo que a mentalidade que criou o sucesso da SONAE Indústria dos anos 80 e 90 do século passado, passou o seu prazo de validade assim que o mundo mudou e Portugal a Europa Ocidental, deixou de poder ser competitivo nos custos. À muito que a mentalidade de engenheiro do século XX com o seu "Como podemos reduzir o custo unitário?" (que nos remete para dentro da fábrica, para a eficiência), já devia ter dado lugar ao "Como podemos aumentar o preço unitário"? (que nos remete para o utilizador final e para a co-criação de valor)
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Trechos retirados de "Act like a leader, think like a leader" de Herminia Ibarra.

segunda-feira, novembro 03, 2014

Quando se impõe uma mudança de estratégia? (parte I)

A propósito de "Sonae Indústria afunda 49% para mínimo histórico após anúncio de aumento de capital", recordar "The Lesson of Lost Value":
"We decided to study the biggest losers: companies that, in one way or another, had seen their fortunes go south over a 10-year period.
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The results are unambiguous. Among the 103 companies studied, strategic blunders were the primary culprit a remarkable 81 percent of the time. When we segmented the data by industry and geography, we found some variations; for example, strategic failures are particularly acute in the financial-services industry, and Europe has more operational problems than the U.S. or Asia. Nevertheless, strategic failure remained the major cause in these cases as well."
Quando se impõe uma mudança de estratégia?
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Continua.


quinta-feira, agosto 26, 2010

Justificação estranha...

"Falência: centro comercial da Sonae Sierra fecha portas"
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Há, neste artigo um pormaior significativo:
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"O grupo tem atribuído a queda do centro comercial à concorrência, já que existem mais dois centros nas imediações."
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E depois? É justificação?
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E a diferenciação? E o que fizeram para atrair clientes? E o que fizeram para criar uma narrativa, para criar uma tribo?
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Se calhar estavam à espera que não existissem concorrentes?
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Esta frase não é da cultura da Sonae que conheci.

sábado, setembro 12, 2009

Belmiro de Azevedo no Público

"a cultura da Sonae é uma cultura de mudar, e mudar em ambientes de crise. Aliás, quando entrei na Sonae, a 2 de Janeiro de 1965, a empresa vivia uma crise e eu vinha de uma outra empresa, a primeira onde trabalhei depois de me licenciar, a Efanor, porque ao fim de dois anos percebi que ia falir. A Efanor não tinha estratégia, não se deu conta que tinha um só produto - algodão de grande qualidade - mas que estava ameaçado pelos novos materiais que estavam a chegar ao mercado, como as fibras sintéticas. (Moi ici: é preciso jogar bilhar como um profissional. Não basta jogar a tacada actual, há que pensar nas tacadas seguintes: O que vem aí? É preciso futurizar!!!) Vi que ia morrer, como acabou por suceder, e por isso decidi sair e aceitar o convite da Sonae. Quando lá cheguei, verifiquei que aquela empresa, naquela altura, estava mesmo a necessitar de uma experiência "schumpeteriana", isto é, destruir para recriar. (Moi ici: Infelizmente, a maior parte das vezes só os que vêm de fora têm a liberdade de espírito e a isensão sentimental para fazer o corte com o passado. Drucker escreveu sobre isto, sobre a dificuldade em matar um filho, um produto ou um departamento tornado obsoleto.) O meu primeiro trabalho foi enviar para a sucata metade do equipamento e a metade que ficou está em tão bom estado como quando lá cheguei. Depois houve que adaptar a empresa à única lei que, como costumo dizer, vale a pena conhecer em economia: a lei da oferta e da procura."
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"Em Portugal devia-se apoiar mais as pequenas e médias empresas?
Nem todas as pequenas e médias empresas são boas e merecem ser ajudadas. O que temos de saber é quais são as boas e as más. As más não devem ser apoiadas.
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A política deve ser criar um melhor ambiente para todas as empresas ou apoiar as que têm dificuldades?
Apoiar essas seria contrariar Schumpeter: uma empresa que não tem futuro não deve ser apoiada. Se é má, nunca mais tem solução; uma perna podre tem de ser amputada. (Moi ici: a embrulhar e enviar por correio urgente à atenção do ex-ministro Pinho e a todos os "so-called" empresários que passam a vida de mão estendida ao governo. Ah! E não esquecendo os famosos produtores de leite e cereais.)
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Discorda então dos programas de apoio às pequenas empresas?
Claro, até porque são muito politizados. Então em períodos eleitorais é o que se vê: andam por aí a prometer tudo.
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Portugal sairá melhor ou pior desta crise?
Vai depender das empresas. O Estado não tem uma mina de dinheiro e cada vez que dá subsídios ou realiza grandes investimentos vai buscar dinheiro aos mercados financeiros, o que torna o dinheiro para a economia ou mais escasso, ou mais caro. Isso é muito mau." (Moi ici: Belmiro de Azevedo deve estar equivocado certamente, pelo menos tendo em conta o à vontade com que os governos normandos esbanjam dinheiro...)

quinta-feira, março 19, 2009

A Sonae deve estar mesmo desesperada!

Pensei que Obama tinha resolvido a situação.
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Ontem recomeçou o Inferno. Ligaram duas vezes.
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Hoje, nas duas últimas horas, já ligaram para cá 3 vezes!!!!
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Não, não quero o clix ou o nix.
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"- Concerteza, vou apontar aqui para que não o voltem a contactar."
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Ahahaha, isso é o que dizem todos.
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Qualquer dia é uma bomba como represália.