"Espanha encarou a agricultura de forma profissional há muitos anos e tem a coisa massificada e preparada para a produção em massa. Portugal tem propriedades mais pequenas,. não pode competir de igual para igual no campeonato em que a Espanha é boa, deve apostar em mercados mais exigentes e dispostos a pagar mais."Agora, encontro isto:
"Ser português é bom? Até nas embalagensNão vale a pena tentar enfrentar e chocar com Golias num terreno que lhe dá vantagem. O truque é, sempre, pensar como o pastor, procurar uma alternativa.
Houve tempos em que um produto ter a marca Portugal no invólucro era uma menos-valia para o produto. Agora a realidade parece ser diferente. A Vítacress, também pelo nome, ainda está a fazer esse trabalho com a marca no mercado interno. Mas na exportação, o ser português até já foi uma exigência.
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O cliente era russo. E a distinção que desejava era anti-massificação. "Vendemos hortícolas para a Rússia em que nos exigiram a colocação de uma bandeira portuguesa para não sermos confundidos com os produtos espanhóis que naquele mercado estão muito massificados", lembra Luis Mesquita Dias."
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Trecho retirado do suplemento sobre o Alqueva publicado pelo JdN no dia 5 de Junho.
BTW, o Miguel Barbot recentemente, em conversa referiu-me exactamente o mesmo, o valor da marca Portugal em Londres.
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