sábado, outubro 31, 2009
O exemplo finlandês
Fazer crescer o PIB
A triste realidade...
Vim aqui dar por acaso, mas... não posso resistir a deixar este comentário: um dos maiores desperdícios actuais, que vem de há muitos anos e que está aí para durar mais uns quantos, é o dinheiro, as fortunas gastas em formação.
O Luis tem toda a razão, contudo. O problema está no que diz a "M": a formação tornou-se um objecto de apropriação de dinheiro, e não de criação de valor (via melhoria ou construção de competências).
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P.S.: desculpem a invasão do blog para este desabafo tão negro, mas... assim não dá, assim a formação é apenas retórica, por muito conscientes que possamos estar do seu verdadeiro papel."
sexta-feira, outubro 30, 2009
OK, parece justo!
Um revés!!!
quinta-feira, outubro 29, 2009
Mais uma opção...
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"Carry trade enthusiasts must be whetting their lips at the prospect of what is going on in Norway. The Norges Bank said its main rate should remain between 1.25 and 2.25 per cent until next March and should be “raised gradually” thereafter."
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Portanto, quem quiser transferir dinheiro, remunerado ao preço da chuva no seu país, para outro sistema bancário que proporcione melhores remunerações já tem mais uma opção, depois da Austrália.
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"Norway becomes first European country to raise interest rates"
Devo ser masoquista...
It takes a village
- proposta de valor assente na oferta do preço mais baixo;
- proposta de valor assente na oferta de um serviço feito à medida; e
- proposta de valor assente na oferta de um produto líder em inovação.
"merely kicking the can down the road"
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"De acordo com o presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) - que falava aos jornalistas em nome de todas as confederações patronais hoje ouvidas por Sócrates no âmbito do encontro europeu - o planeamento do fim da crise e a substituição dos apoios estatais pela iniciativa privada estarão em cima da mesa nas reuniões em Bruxelas.
“A situação está estabilizada. Os maiores perigos estão ultrapassados (Moi ici: ultrapassados!?) e é natural que os líderes europeus precisem de discutir, nesta altura, o fim dos apoios do Estado, sobretudo por causa do défice orçamental”, defendeu Francisco Van Zeller.
No entanto, advertiu, é “impensável” retirar os apoios sectoriais “pelo menos até 2011”. "
quarta-feira, outubro 28, 2009
Deitar dinheiros nos problemas e esperar que a tormenta passe...
““Vim propor-lhes um plano sem precedente de apoio excepcional para a nossa agricultura que inclui mil milhões de empréstimos bancários e 650 milhões de euros de apoio excepcional do Estado”, disse o Presidente francês.”.
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“This hedgehog-style approach – roll up into a ball and wait until things are less scary – may keep a company alive temporarily, but does little to prepare it for the future.
Analysis by Boston Consulting Group suggests that corporate hibernation only works if
Segundas intenções
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Trecho retirado de "BEATING THE GLOBAL CONSOLIDATION ENDGAME - Nine Strategies for Winning in Niches" de Fritz Kroeger, Andrej Vizjak e Michael Moriarty."
Duas perguntas
- Onde estão localizadas a grande maioria das empresas exportadoras portuguesas? Estão situadas a quantos km de Lisboa? Fazem 350 km de camião para depois seguirem para Espanha? Acham isto razoável?
- E as mercadorias nos estudos franceses referidos circulam a que velocidade? Qual o custo m3/km em função da velocidade?
terça-feira, outubro 27, 2009
Comandar o destino
Experiências
Produtividade
segunda-feira, outubro 26, 2009
A caminho da Sildávia do Ocidente (parte III) ou Ruidosamente a caminho do topo da tabela... (parte III)
O sistema vence os indivíduos.
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"Second, executives often fail to recognize that changes in one component of a complex system may have unintended consequences for the whole."
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"Third, there is a tendency to prize a few standout individuals while ignoring how much they draw on their surrounding systems for support. For instance, many companies, sports teams, and entertainment businesses hire a star when they want to quickly improve the organization’s results. More often than not, however, newly transplanted stars fail to deliver, because they’re separated from the people, structures, and norms that helped make them great in the first place."
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"“When a company hires a star, the star’s performance plunges, there is a sharp decline in the functioning of the group or team the person works with, and the company’s market value falls.”
All three mistakes have the same root: wrong assumptions about the relevance of individual agents to the behavior of a complex adaptive system. When trying to achieve system-level goals, think twice about agent-level changes. They’re unlikely to have the effects you intend."
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Trecho retirado do artigo "When Individuals Don't Matter" de Michael Mauboussin na Harvard Business Review deste mês.
I'm not alone (parte IV)
MW: But aren't those the very problems we're supposed to be fixing?
NT: They're all still here. Today we still have the same amount of debt, but it belongs to governments. Normally debt would get destroyed and turn to air. Debt is a mistake between lender and borrower, and both should suffer. But the government is socializing all these losses by transforming them into liabilities for your children and grandchildren and great-grandchildren. What is the effect? The doctor has shown up and relieved the patient's symptoms – and transformed the tumour into a metastatic tumour. .
MW: Are you saying the U.S. shouldn't have done all those bailouts? What was the alternative?
NT: Blood , sweat and tears. A lot of the growth of the past few years was fake growth from debt. So swallow the losses, be dignified and move on. Suck it up. (Moi ici: A destruição calvinista, o espírito que suporta(va) a moral capitalista. Agora...) I gather you're not too impressed with the folks in Washington who are handling this crisis.
Ben Bernanke saved nothing! He shouldn't be allowed in Washington. He's like a doctor who misses the metastatic tumour and says the patient is doing very well. The first thing I would tell Chinese officials is, how can you buy U.S. bonds as long as Larry Summers is there? He's a textbook case of overconfidence. Look what happened to Harvard's finances. They took a lot of risk they didn't understand, and it was a disaster. That's the Larry Summers mentality."
O Estado Predador
domingo, outubro 25, 2009
Grande ideia!!!
Decisões estratégicas
Pôr sal na ferida também serve para alguma coisa...
sábado, outubro 24, 2009
"Should you Launch a Fighter Brand?"
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"Economic strains are now causing consumers to trade down, and many midtier and premium brands are losing share to low-price rivals. Their managers face a classic strategic conundrum: Should they tackle the threat head-on by reducing prices, knowing that will destroy profits in the short term and brand equity in the long term? Or should they hold the line, hope for better times to return, and in the meantime lose customers who might never come back? Given how unpalatable both those alternatives can be, many companies are now considering a third option: launching a fighter brand.
A fighter brand is designed to combat, and ideally eliminate, low-price competitors while protecting an organization’s premium-price offerings."
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"For the most part, the history of fighter brands is a discouraging roll call of campaigns that inflicted very little damage on the targeted competitors and resulted instead in significant collateral losses for the companies that initiated them. What tripped them up? Five major strategic hazards that a manager must negotiate carefully in order to enjoy fighter brand success."
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Failure to Bury the Competition
Financial Losses
Missing the Mark with Customers
Management Distraction
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"But the greatest cost of a fighter brand may be its propensity to cause managers to delay essential strategic decisions on their existing portfolio of brands. In many cases, when a leadership team finally decommissions a failed fighter brand, its next action is a strategic review of its premium brand."
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"A manager will probably never encounter a strategy as tempting or as potentially ruinous as a fighter brand."
sexta-feira, outubro 23, 2009
O protótipo do funcionário
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Por que é que ninguém pede a Constâncio as contas, como e quanto é que as propostas que faz contribuem para o aumento da produtividade.
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Mais um crente em mitos... até parece que é por aí que colmataremos o diferencial de 40% de produtividade para os países da OCDE.
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Trecho retirado do Jornal de Negócios.
Estar alerta... para preparar a mudança
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"It’s hard to out-run the future if you don’t see it coming. (Moi ici: é fundamental estar atento ao que pode vir aí.)
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A. Face up to strategy decay. Like people, strategies get old and die—and in recent years, strategy life cycles have been shrinking. Great strategies get copied (“strategic convergence”); they reach their natural limits (as markets saturate and inefficiencies become harder to find); they get supplanted by better strategies (that are more effective at delivering customer value); or they get eviscerated, when well-informed customers use their knowledge to slash away at margins. Sooner or later, every strategy dies, and the signs of advancing age are always visible—if you’re looking for them. (Moi ici: as estratégias não são eternas. Aparecem, desenvolvem-se, aperfeiçoam-se, triunfam e... ficam corroídas, envelhecidas, obsoletas. Quem não acredita nisto está condenado...)
B. Learn from the fringe. What’s true for music, fashion and the arts is true for business as well: the future starts on the fringe (not in the mainstream). As William Gibson once said, “The future has already happened, it’s just unequally distributed.” To see it coming, managers have to pay attention to nascent technologies, unconventional competitors and un-served customer groups. A good rule of thumb: spend an hour a day, or a couple of days a month, exploring emerging trends in technology, lifestyles, regulation and venture capital funding. The future will sneak up on you unless you go out looking for it.
C. Rehearse alternate futures. It’s not enough to spot trends, you have to think through their implications and how they’ll interact—and then develop contingency plans appropriate to each scenario. The more time a company devotes to rehearsing alternate futures, the quicker it will be able to react when one particular future begins to unfold. “Hey, we’ve already seen this movie and we know what comes next, so let’s get moving.” (Moi ici: futurizar, especular sobre o que pode acontecer.)"
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"To change an organization you must first change minds.
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A. Regard every belief as a hypothesis. The biggest barriers to strategic renewal are almost always top management’s unexamined beliefs. Music can only be sold on shiny discs? Don’t bet on it. The news has to be delivered on a big piece of flimsy paper? Not necessarily. You have to load programs onto your computer before you can use them? Maybe not. In an age of unprecedented change, it’s important to regard everything you believe about your company’s business model, its competitors and its customers as mere hypotheses, forever open to disconfirmation. Every industry works the way it does until it doesn’t; and if you don’t challenge industry dogma, you can be sure that some unconventional upstart will. So now more than ever, humility is a virtue.
B. Invest in genetic diversity. What’s true in nature is true in business—a lack of diversity limits the ability of a species to adapt and change. Problem is, the gene pool at the top of many companies is a stagnant pond. The executive committee is usually comprised of long serving veterans whose experiences and attitudes are more alike than different. Homogeneity has its virtues—it facilitates communication and speeds decision-making—but it also limits a company’s ability respond to unconventional threats and opportunities.
C. Encourage debate and dialectic thinking. Diversity is of little value if senior executives value conformance and alignment above all else.
Chapter 3: Strategic Variety
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To give up the bird in the hand you must first see a flock in the bush.
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A. Build a portfolio of new strategic options. Without a lot of exciting new options, managers will inevitably opt for more of the same. That’s why renewal depends on a company’s ability to generate and test hundreds of new strategic options."
quinta-feira, outubro 22, 2009
The employees deliver the brand.
No ano passado escrevemos uma série sobre a batota, no último ano temos continuado a usar esta imagem da batota.
A batota é demasiado importante!!!
Ko Floor no seu livro “Branding a Store” escreve, acerca dos funcionários de uma loja:
“Employees are the link between the customer and the retail brand. Online retailers miss this human interaction, but for offline retailers, employees are maybe even the most important communication tool.
Employees should reflect and reinforce the brand in their behavior. They are almost the brand themselves. The millions spent on advertising, direct marketing communications, store design and visual merchandising will be wasted if a customer has a bad experience with an employee. Strong retail brands therefore spend time, money and energy making sure that external and internal branding connect well. Employees who understand what the retail brand stands for and also believe in that can become true brand champions, because every contact with an employee is a moment of truth.
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Employees can make the difference in retail. Good employees are more difficult to imitate than range, price, convenience or store experience. But employees are also the biggest cost factor in retail. However, this should not result in less attention being paid to the internal branding. After all, employees are not only a cost factor, they are also responsible for a large part of the revenue.
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Employees also a large influence on brand perception in stores where the emphasis is on self-service. They are the human face of the retail brand, and also need to continue to prove the brand promise every day in these types of store. The employees deliver the brand.”
Hoje, durante o dia, vamos entrar em contacto com n instituições (empresas B2B, empresas B2C) em quantas delas se pratica, se entende, se percebe o poder desta afirmação "The employees deliver the brand"
Massajar números e a técnica do pulmão
A revista Harvard Business Review deste mês de Outubro inclui um artigo da autoria de Andrew Likierman “The Five Traps of Performance Measurement” que chama a atenção para um ponto importante, para aquilo a que um colega de faculdade, o J…, chamava de “a técnica do pulmão”.
“You can’t prevent people from gaming numbers, no matter how outstanding your organization. The moment you choose by a metric, you invite your managers to manipulate it. Metrics are only proxies for performance. Someone who has learned how to optimize a metric without actually having to perform will often do just that. To create an effective performance measurement system, you have to work with that fact rather than resort to wishful thinking and denial.
It helps to diversify your metrics, because it’s a lot harder to game several of them at once.”
David Wheeler no seu livrinho “Understanding Variation” descreve um exemplo hilariante desta capacidade dos humanos para “massajar os números”. Aliás era por causa disto que Deming propunha o abandona da gestão por metas.
quarta-feira, outubro 21, 2009
E os subsidios à agricultura?
Cultivar a paixão em vez de ladrar
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Refiro este artigo só por causa do título... smile, don't bark, foi dele que me lembrei quando, ao ler este outro do Jornal de Negócios "E você? Apaixona-se mais por cervejas ou iogurtes?" encontro este trecho:
Resultados, cadê os resultados.
I'm not alone (parte II)
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Pois, isto ainda vai dar para o torto: "As Credit Crunch II looms, we must learn to escape risk of moral hazard"
terça-feira, outubro 20, 2009
Não há uma estratégia...
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Em boa verdade não há empresas do passado, porque não há sectores obsoletos. O que há são empresas do passado porque são geridas com base em estratégias que ficaram obsoletas.
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Quem acompanha ao longo de décadas o desempenho de n empresas por vezes é surpreendido, umas vezes conhece-se uma empresa e sai-se de lá a respirar confiança e projecção no futuro e... anos depois a empresa fecha. Conhecem-se empresas e sai-se de lá desconfiando da sua viabilidade e ... 10 anos depois, apesar de Carvalho da Silva, continuam de porta aberta.
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Por isso é perigosa esta classificação à priori sobre quem tem sucesso é perigosa. Por que a vida não é justa nem injusta, a vida não tem moral, é como julgar moralmente um leão por caçar uma gazela. A vida, a competição entre organizações, é como um jogo de futebol... por vezes, David consegue mesmo sobreviver e até prosperar enquanto que o promissor Golias soçobra.
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Apesar de todos estes ses e perhaps é verdade, também concordo que sim, que demasiadas vezes o dinheiro é usado para atrasar o inevitável, apenas.
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Por exemplo, as empresas de construção, tal como elas existem hoje, no número e dimensão, com o modelo de negócio que seguem, com a quantidade de mão de obra, são empresas do passado ou do futuro?
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Fernando Ulrich é permeado pela veia portuguesa entranhada no seu modo de pensar quando entra neste campo "prioridade para o próximo Governo, a definição de uma "estratégia de fomento do investimento em Portugal, um tema fundamental para a criação de riqueza"", a crença no Grande Planeador, a crença no Grande Geometra, a crença numa estratégia... não há uma estratégia, há um ecossistema de estratégias, há biodiversidade de estratégias, há estratégias que nascem e morrem permanentemente, por isso é que a definição de uma estratégia é um wicked problem.
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Ulrich que saboreie o capítulo quatro dessa obra magistral "The Origin of Wealth" de Eric Beinhocker, onde as simulações em mundos virtuais mostram como as estratégias são transientes, e já agora, no capítulo quinze uma pergunta que Beinhocker faz é "How bushy is your strategy tree?" Quando a incerteza reina é preferível uma rede de estratégias em vez de uma só estratégia.
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calro que não me posso esquecer de Lindgren e dos seus modelos.
Não misturarás clientes-alvo e propostas de valor!!!
Such a mind-set, though historically justified, is becoming increasingly dangerous. While traditional companies strive to keep their core processes bundled together, highly specialized competitors that can optimize the particular activities they perform are emerging. Because they don’t have to make compromises, these specialists have enormous advantages over integrated companies.
I'm not alone
Alternatively, central banks might prioritise financial stability over price stability and keep the monetary floodgates open for as long as possible. This, I believe, would cause the mother of all financial market crises – a bond market crash – to be followed by depression and deflation.
In other words, there is danger no matter how the central banks react. Successful monetary policy could be like walking along a perilous ridge, on either side of which lies a precipice of instability.
For all we know, there may not be a safe way down."
segunda-feira, outubro 19, 2009
Por favor avisem-me!!!
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Agradece-se a alguém que saiba da próxima conferência ou workshop que o Dr. Carvalho da Silva vai dar sobre gestão estratégica de empresas o favor de me comunicar, tenho todo o interesse em participar para aprender.
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""Qualquer estratégia empresarial sólida suporta um aumento salarial de 80 cêntimos por dia""
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Tenho inveja, confesso, tenho inveja genuína das pessoas que não têm dúvidas, que sabem as respostas a todos os desafios. Será esta a melhor altura para acelerar o encerramento de empresas sem uma estratégia empresarial sólida?
Gripe A
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O que não daria uma boa investigação jornalística sobre a gripe A e sobre a recusa dos profissionais de saúde em serem vacinados.
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O que circulará nos "mentideros" da classe? O que sabem eles que não chega ao mainstream?
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Por que é que os pediatras não querem assumir a responsabilidade de prescrever a vacina individualmente para uma criança em concreto?
Ausência de estratégia e carrinhos de choque
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Mexe-se muito, movimenta-se, gasta energia, dá a sensação de que se anda mas... da mecânica vectorial, o que resulta do somatório da movimentações é um ponto, ou seja, não se sai do sítio.
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E se soubermos onde queremos chegar?
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E se soubermos onde temos de apostar?
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Em vez de tentativa e erro grosseira, concentração no que é essencial.
Mais um conselho
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@ próxim@ ministr@ da Educação devia ler o livro "Outliers" de Malcolm Gladwell.
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Biombos e carpetes
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O que quererá dizer o ministro com a palavra reestruturação? Qual é o estado futuro desejado após essa reestruturação?
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Em que será aplicado o dinheiro?
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"Ajuda extra de 300 milhões ao sector do leite"
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A agricultura reduzida a funcionalismo público encapotado...
Equílibrio pontuado
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Assim, quando se dá uma mudança na "maré" essas empresas perdem o pé e morrem.
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Afinal, o que descrevi pode ser enquadrado no paradigma do equilíbrio pontuado (punctuated equilibrium). A ideia veio da paleobiologia e propõe que a evolução biológica não ocorre de forma gradual e contínua ao longo do tempo, mas antes através de saltos entre períodos de estabilidade:
"punctuated equilibrium suggests that organizations enjoy long periods of stability, or equilibrium. These periods of equilibrium are interrupted by compact, relatively short periods of
qualitative metamorphic change, or revolution. This is summarized in a definition...
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Definition:
Organizations evolve through the alternation of periods of equilibrium, in which persistent underlying structures permit only incremental change, (Moi ici: quando estamos nestes períodos faz sentido apostar na melhoria da eficiência e no denominador da equação da produtividade) and periods of revolution, in which these underlying structures are fundamentally altered. All organizations have a deep structure which consists of core beliefs and values; products, markets, technology, and competitive timing; distribution of power; basic internal structure; and type of control systems.
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Deep structure
Each organization possesses what is called a deep structure, which forms its underlying order. It is the deep structure which exists during periods of equilibrium, and limits change. Organizational deep structure has four facets: core beliefs and values; products, markets, technology, and competitive timing; distribution of power; and organizational structure and the nature of its control system."
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Se calhar é pedir demais, ou esperar demais... pensar que uma massa crítica de empresas fuja a esta lógica da ditadura do equilíbrio.
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O que muitos sectores industriais vivem actualmente é um período de revolução:
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"Periods of revolution cause deep structures to disassemble, reconfigure, and undergo wholesale transformation. There is a breakdown of the old equilibrium; a period of uncertainty about the future, and a new basis around which to form a new deep structure. Revolutionary periods close rapidly once a new deep structure is found. Revolution causes complete breakdown because of the mutual interdependence of a system’s parts and action patterns. (Moi ici: e querer manter as estruturas antigas para combater a nova guerra? E não perceber que o que sempre resultou agora não resulta, não chega... E começar a lançar culpas pelos colaboradores sem poder executivo...)
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It is usually changes in the internal and/or external environment that cause revolutionary punctuations. Usually, internal growth strains existing organization practices and structures. External environmental changes which are significant include maturation of product life cycles; the legal and social climate; and substitute products and technologies. These shifts in and of themselves may not cause revolutionary punctuations, but they create the need which may precipitate the punctuation."
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Trechos retirados daqui.
domingo, outubro 18, 2009
Economia
Organizações, evolução e gestão estratégica
Publicidade!
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As sessões serão promovidas pela SGS Training.
A empresa tem uma proposta de valor? Quem a conhece? Quem sabe qual o seu papel para que ela aconteça?
sábado, outubro 17, 2009
Objectivos de uma auditoria interna (parte II)
- costumam monitorizar o desempenho mensal?
- está prevista essa monitorização mensal?
- posso ver o documento que a prescreve?
- posso ver as evidências de que a frequência de monitorização está a ser seguida?
- a monitorização já detectou alguma situação de não-conformidade?
- como actuam nesses casos?
- posso ver evidências que suportem essa actuação?
- a monitorização já desencadeou alguma acção correctiva ou preventiva?
- posso ver evidências que suportem essa actuação?
- o que estão a tentar conseguir? (começamos pelo fim, começamos pelo essencial, começamos pela razão de ser da empresa, ou do processo, ou da função)
- o que fazem para que tal aconteça? (visão sem acção é fantasia. Que acções estão a desenvolver para conseguir atingir o fim definido na resposta à primeira pergunta?)
- como sabem se estão no bom caminho? (que informação recolhem para monitorizar o progresso em direcção ao objectivo descrito pela razão de ser?)
- e então, estão a trabalhar bem? (Estão a caminho da meta, estão a convergir? Que resultados têm obtido?)
- Que melhorias resultaram da monitorização dos resultados?
sexta-feira, outubro 16, 2009
Erro a evitar
Nas costas dos outros vêmos as nossas...
Diferenciação
Objectivos de uma auditoria interna
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Muitas empresas fazem o by-pass a esta etapa, não definem o objectivo de uma auditoria interna a um sistema de gestão.
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Julgo que por defeito assumem que o objectivo de uma auditoria interna é, e deve ser sempre igual ao de uma auditoria da entidade certificadora, afinal essa é a grande experiência de auditoria que têm.
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O objectivo de uma auditoria indica à equipa auditora que respostas deve poder dar no final da auditoria. Assim, o objectivo de uma auditoria pode ser escrito como uma pergunta, ou uma série de perguntas.
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A equipa auditora ao receber o objectivo, deve desenhar, montar uma auditoria que permita recolher as evidências que gerem as constatações que suportem as conclusões que respondem ao(s) objectivo(s).
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Por exemplo, para uma auditoria em que o âmbito é o tratamento de reclamações, o objectivo de uma auditoria de conformidade, as auditorias internas que mimetizam as auditorias de terceira parte, pode ser: "Avaliar o grau de cumprimento do procedimento de tratamento de reclamações"
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Ou seja, no final da auditoria, a equipa auditora deve poder responder em consciência à questão: "A empresa é honesta?"; "A empresa cumpre o que está previsto nos procedimentos?"
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Uma auditoria deste tipo é a que recorre ao velho conjunto de questões: Diga-me o que faz? Mostre-me que faz o que diz que faz!
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Para sistemas de gestão adultos, as auditorias de conformidade já não trazem grande valor acrescentado.
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E se o objectivo for descrito desta forma?
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Objectivo da auditoria: Avaliar o grau de cumprimento do procedimento de tratamento de reclamações, para poder responder às questões:
- perdemos clientes por causa do tratamento das reclamações?
- cumprimos o nosso objectivo de tempo de resposta às reclamações?
- as reclamações geram acções de melhoria a sério?
- estamos a reduzir a frequência de ocorrência de reclamações?
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A melhor altura para definir estes objectivos é na sequência de uma reflexão sobre o anterior programa de auditorias, tendo em conta uma análise crítica do desempenho da organização.
quinta-feira, outubro 15, 2009
Homem prevenido vale por dois
A drenagem continua e acentua-se
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"AIP e AEP vão fundir-se"
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Até parece que o perfil das empresas do Norte é semelhante ao das empresas do Sul...
Futurizar, cenarizar
- National government (nationalization, privatization, intellectual property regime, fiscal stimulus, demand stimulus, bailouts, banking regulation, tax policy, trade agreements);
- Technology (alternative energy, stem cells, cloud computing, open source, nantotechnology);
- Competition (industry consolidation, emerging market competitors, industrial clusters, government-owned enterprises, industrial ecosystems);
- Global finance (currency crises, non-bank banks, sovereign wealth funds, microfinance, repatriation of funds, financial innovations, Basel III);
- Macroeconomics (cycles, stagflation, hyperinflation, exchange rates, interest rates, hot money);
- Labor (emerging market workers, immigration, urbanization, outsourcing, regional labor markets, unions, aging population);
- Energy and raw materials (price volatility, security concerns, underwater sources, genetically modified food, reclamation and recycling);
- Geo-politics (terrorism, war, nuclear weapons, regional zones, WTO, supranational legal agreements);
- Physical environment (climate change, water shortages and reclamation, pandemics, urbanization);
- Normative shifts (sustainability, rethinking capitalism, God is back, corporate social responsibility, Internet privacy concerns).
quarta-feira, outubro 14, 2009
Just kidding
Mais um exemplo
E batota para as PME's que operam no B2B?
Partindo deste esquema, apresentado aqui… “All consumers have functional and emotional needs when shopping.
They want to find the products they are looking for quickly, easily and cost-effectively, but all the while in a pleasant environment.
Or perhaps consumers want to buy at a particular store because it contributes to their own identity.” (É preciso fazer escolhas!!!)
Ou seja, para cada um dos posicionamentos de loja, em cada um dos quadrantes da figura acima, qual o shopping mode dos clientes-alvo? Como é que eles vão entrar na loja?
- Speedy, low-cost replenishement shopping (sobretudo para as compras da rotina diária de reposição de inventário);
- Solution-driven shopping (sobretudo para compras em que os clientes-alvo estão de forma deliberada e consciente à procura de produtos, serviços, informação e apoio que os ajude a resolver um problema ou a atingir um certo objectivo);
- Self-expressing shopping (sobretudo para compras em que os clientes-alvo procuram reflectir a sua individualidade );
- Sense of discovery shopping (sobretudo para compras em que o impulso é o factor decisivo).
- à gama de produtos oferecida;
- à gama de preços praticada;
- à gama de conveniência; e
- à panóplia de experiências de loja.
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Voltamos sempre ao mesmo, não adianta fugir a esta realidade. Quem são os clientes-alvo? Como vão entrar na loja? O que lhes vamos oferecer? Que preços serão praticados? Que experiências serão propostas?
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E aplicar este tipo de abordagem não ao universo de uma loja mas ao desafio competitivo de uma PME no mundo do B2B?
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Isto é, infelizmente para muitas, muito, muito à frente… criar uma marca para competir no B2B? Dizer que não a clientes? Há clientes que não interessam?!!!!!!! Tabú!!!!
terça-feira, outubro 13, 2009
E com os contribuintes também!
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"Andam a brincar com os trabalhadores"
Ritual ineficaz! Terá cura?
Quantas auditorias internas se realizam anualmente por esse mundo fora?
Qual o impacte dessas auditorias nos sistemas de gestão?
Qual a missão dos auditores internos?
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segunda-feira, outubro 12, 2009
Branding a PME no B2B
Estratégia para as lojas do futuro
Ko Floor em Branding a Store faz um excelente exercício de 'reframing' sobre o futuro das lojas, dando pistas interessantes para as hipóteses de actuação e posicionamento futuro.
“The retail market will become increasingly between functional and emotional shopping. On one side of the market, retail brands will focus on functional and solution-driven shopping of (replenishement) commodities like food, household products, drugs and basic textiles.
On the other side retail brands will operate that sell expressive merchandise with strong emotional appeal, like fashion, domestic accessories and perfumes. Functional stores will mainly choose price, range and or convenience as their positioning attributes. In contrast, emotional stores will mainly position themselves on range and store experience. Retail brands in between, that do not make a clear choice between functional and emotional shopping, will disappear.”
…
“There will not only be a clear dichotomy between functional and emotional retail brands: a strong polarization over price will also occur.
Price will continue to be an important driver in retail in the coming years. Consumers want to save money in some stores in order to be able to afford premium prices in other stores. This will cause a clear dichotomy in retail: low-price and high-value mass retail brands on one side of the market, and premium-priced niche retail brands on the other side.
Low-price and especially high-value mass brands will grow rapidly. After all, for most consumers it is not about the lowest price; it is about the highest value.”
…
“In contrast to these low-price and high-value brands, premium niche brands will position themselves as deriving their appeal from their exclusivity and very high prices. The difference between these luxury premium retailers and the low-price/high-value retailers will become bigger than it is now. While low-price/high-value stores will emphasize their range and price, premium stores will pay attention to range, service and often to store experience as well.”
…
“For years, the middle segment was the largest part of the market, but that is going to change. Just like with the functional and emotional retail brands, the middle segment will also disappear. Retail brands that are stuck in the middle will loose territory at a quick rate. These medium-priced retail brands will get squeezed between the low-price and high-value brands on one side of the market, and the premium brands on the other. To the consumer they do not have a clear offer.”
Isto das marcas não serem claras, não terem uma mensagem coerente e consistente não é treta, por exemplo, o artigo “Building Brands Without Mass Media” de Erich Joachimsthaler e David Aaker, publicado pela Harvard Business Review em Janeiro de 1997 ilustra um exemplo de como uma marca que quer ser tudo não é nada e anda à deriva:
“Consider Farggi. In 1993, a Spanish company called Lacrem launched Farggi as a premium ice cream in Spain--one year after the arrival of Haagen-Dazs. The Farggi name was chosen because it sounded Italian and hence would evoke images of quality ice cream among Europeans. It also drew on the reputation of the successful Farggi line of pastry outlets.
The problem was that the name had too many associations and messages. It had already been used for a standard-quality ice cream sold to food service establishments.
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The Farggi strategy, confusing at best, had too many elements: competing directly with Haagen-Dazs, exploiting ties to Spain, having an Italian-sounding brand, and cashing in on the popularity of American-style ice cream.
(The brand was positioned as being based on an authentic American recipe featuring the best-quality ingredients from Spain.)
Confusing messages were sent by Farggi’s method of distribution as well. It said "premium" by offering the ice cream in 500-milliliter cups for two people (originally pioneered by Haagen-Dazs in Europe) through Farggi-owned or franchised ice-cream parlors reminiscent of nearby Haagen-Dazs stores. At the same time, it said "cut-price" by distributing Farggi through hypermarket stores in low-rent neighborhoods and through concessions at regional soccer stadiums.
In short, the brand was everything and nothing. And we believe that, ultimately, its muddled identity confused consumers and put them off. Not surprisingly, today Farggi is trailing Haagen-Dazs in Spain by a significant margin in both sales and market share."
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Voltando a Ko Floor:
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“The differences between stores will become larger. Mid-priced stores and stores that do not make a clear choice between functional and emotional shopping will disappear. The disappearance of these mid-market stores will lead to a split of the retail market into four extremes: efficient routine, small pleasures, affordable dreams and luxurious experiences.”
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E voltamos a temas já aqui abordados na óptica das empresas, temas como polarização dos mercados, stuck in the middle e fim do middle market.