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segunda-feira, março 21, 2022

176% versus 17%

Nos primeiros anos deste século, um grupo de alunos da Letónia com alguns professores vieram a Portugal para uma visita de estudo que durou uma semana. Uma das professoras ficou em casa da minha mãe. A senhora ganhava bem para o nível de então na Letónia, 300 euros por mês.

Vejam a evolução do salário médio na Letónia nos últimos 25 anos:


Vejam a evolução do PIB letão per capita nos últimos 25 anos:


E para comparação, a evolução em Portugal nos mesmos 25 anos:

Entre 1997 e 2020 o PIB per capita na Letónia cresceu 176%, em Portugal cresceu 17%. 


Por que será?

Em Junho de 2009 escrevi o postal "Abençoada internet (parte III)" onde descrevia visualmente o que Edward Hugh tinha escrito uns dias antes sobre a Letónia. Traduzi na altura o que ele escrevia desta forma. Primeiro, o impacte do envelhecimento da população no eleitorado e nas decisões tomadas e as consequências para a população activa:
Depois, como a demografia empurra o país para as exportações. E o ponto fraco de Edward Hugh e daqueles a que eu chamava de tríade, durante o tempo da troika, os encalhados da tríade.


Por exemplo em Dezembro de 2010, "Os encalhados - um subsídio para o desencalhe":
"Enquanto os encalhados macro-economistas defendem que só com a descida de salários as empresas exportadoras ficam mais competitivas..."

sábado, setembro 04, 2010

Emissão após emissão (parte II)

Parte I.
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Sou um visual, preciso de um gráfico, de uma tabela, de uma figura, de um esquema, de um modelo, para compreender muita coisa.
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Há dias, na parte I, escrevia "Era interessante representar graficamente a evolução acumulada e quanto significa em termos reais face a anos anteriores."
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Pois bem, hoje, Edward Hugh fez-me o favor e deu-me a conhecer a evolução gráfica.
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Primeiro, agarrem-se às cadeiras!
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Figura retirada de "The Odd Couple"
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Com que então é uma demonstração de força? (ver comentários da parte I)
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E por que não, tendo em conta esta figura, extrapolar o que se escreve aqui (o gráfico deste postal é impressionante) sobre a Grécia... para o futuro de Portugal, aguardar um tempo para salvar os bancos que cometeram a imprudência de emprestar sem critério, para, depois, fechar a torneira.

terça-feira, agosto 31, 2010

Somos todos alemães (parte VIII)

Parte VII, parte VI, parte V na verdade trata-se de uma longa série que começou em Janeiro de 2009 quando escrevi:
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"Desejando o melhor para os nossos amigos eslovacos, espero que os seus políticos e empresários já tenham descoberto o que me demorou cinco anos a perceber.
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Um país que adere ao euro torna-se ... numa nova Alemanha.
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Um país que acorda com uma moeda forte a circular dentro de si, deixa de ser um país que pode assentar a defesa da sua economia na desvalorização 'política' dessa moeda."
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Edward Hugh publicou no Facebook este artigo "One Swallow Doesn’t Make A Summer, But…." em resposta a um comentário Edward Hugh escreveu:
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"Well, I don't know about motivations Diran, but the consequences are by now pretty clear. Spain is going to have to convert itself into another Germany, at the cost of a colossal correction (which may well be undoable - see my next charting post) while I think Germany has been very lucky in Asia given how their Japanese competitors had their nose pushed out of joint by the very high structural value of the yen."
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Todos nós temos de nos converter à Alemanha ou sair do euro. Fugir à conversão dolorosa é fugir à possibilidade de ser competitivo apesar de um elevado nível de vida. Recordar outra série: O choque chinês num país de moeda forte!

domingo, agosto 22, 2010

segunda-feira, agosto 16, 2010

A drenagem continua

Como o modelo económico que suporta a vida de Lisboa é o mais afectado pela crise e, como ninguém está disposto a fazer os sacrifícios que uma mudança de paradigma implicaria, a drenagem acelera:
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"A verba destinada às regiões mais pobres de Portugal, mas que está a ser desviada para Lisboa ao abrigo das excepções às regras dos fundos comunitários continua a subir."
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É inútil, é comprar tempo emprestado com juros faustianos... ou direi maquiavélicos?
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Como os subsídios e apoios são, quase sempre perniciosos, a sua retirada das zonas mais pobres vai contribuir para a progressiva desertificação e lisbonificação do país e, aumentar a quantidade de gente que vive de um modelo insustentável.
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Mais tarde ou mais cedo, vão bater à porta de Fausto e pedir que as dívidas sejam saldadas.
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BTW, convém ler isto "Interpreting the Stress Tests" e isto "Interactive: Sovereign debt levels by country ". Já agora, é por isto que Edward Hugh é um must read "Well, for those who are interested, here is that wonderful moment on Canada's BNN (Business News Network) when I was able to use the word "alarming" to describe Germany's recent Q2 GDP growth performance. I say alarming becuase I mean it, since an annual rate of growth of nearly 9% is, as the FT recognise in their edit......orial, almost unheard of in developed world economics, so ask yourselves "what is going on here".

I say wonderful, since it was on a day when almost every unthinking analyst across the globe was churning out one of those "wow, what a beautiful number" reports. They seem to have forgotten on simple reality - if you are export dependent you depend on your customers, so you need to look at what the customers are doing, and not at what the producers are doing.

And incidentally what ARE the producers (in this case Germany), building stocks is my guess, building stocks in the hope that recent high levels of export demand will be sustained into the second half. That is a very big if, as far as I am concerned. "

quarta-feira, junho 09, 2010

quinta-feira, junho 03, 2010

A espiral de deflação dos salários até ao nível chinês?

Eu gosto de ler os textos de Edward Hugh, aprecio a sua prudência e o seu recurso aos números.
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Contudo, não creio que visite muitas empresas, e que mergulhe a sério nos sucessos e insucessos de empresas individuais.
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Por isso, como macro-economista, vê cada sector económico como uma realidade, um bloco homogéneo. Assim, a sua receita é a redução de salários nas empresas de bens transaccionáveis para favorecer as exportações. Ver:
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Basta recordar este postal recente "Clientes-alvo e Valor (parte III)" para perceber porque não vejo futuro nessa saída.
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Este postal "The Economic Consequences of Mr. Hugh" ajuda a reforçar o que penso sobre o assunto:
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"To be more rigorous about this intellectually, think of it as follows; Spaniards suffer the 20% wage cut, and all else remains equal. We have no reason to think all else does not remain equal. No doubt this reduces the Spanish trade deficit by some number. This implies that the eurozone exporters - Exportland - see their trade diminish by the same value. The Spanish trade account is balanced, but we are all, on balance, poorer. And it is possible that the eurozone exporters will redouble their efforts to cut prices and hold onto market share - they have no reason not to, and in fact it is their core national economic strategy to export at all costs.
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The only way this approach might not actually be deflationary at the eurozone level would be if it caused prices to fall sufficiently that they undercut Chinese prices; this is unlikely, and anyway would represent the export of European deflation to the poor." (Como já em 2006 equacionei, BTW é perigoso recuar no tempo neste blogue, encontramos muitas afirmações feitas no ano passado e que agora podem ser avaliadas, por exemplo:
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“É preciso aumentar os salários para que não haja um colapso do comércio”, defendeu hoje Manuel Alegre na curta intervenção com que abriu a sessão de lançamento do terceiro número da revista online “OPS!”, da Corrente de Opinião Socialista, uma tendência do PS.")
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"Surely, though, we need to cut, cut, and cut again to stay competitive with China? Well, this statement would be interesting if it wasn’t wildly counterfactual. At the current relative wage rates, it’s blindingly obvious that eurozone exporters are not succeeding in beating Chinese producers on price. They are doing so on their products. And, soon enough, the question will be absurd because the Chinese will themselves be looking over their shoulders - apparently, GDP per capita in Shanghai is comparable to that in Lisbon.
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The only future strategy is to have good products; after the bubble world of the 90s and 2000s, we’re back to the late 80s view that the future belonged to whoever had the best products and supply chains." (É recordar os factos de ontem "O choque chinês num país de moeda forte (parte II)")
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Alguns dos comentários são sintomáticos, por exemplo:
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"But what the South must do, if on the internal European market there is place only for one, in order to keep economies of scale competitive globally? (Moi ici: a teoria de que "there is no single best strategy" não faz parte do mainstream. O mainstream só vê a competição pelo preço/custo) And this one is usually some German Mittelstand, popped up with German protectionism - wage dumping, massive gifts of intellectual property to businesses, far beyound de minimis, low interest rates due to shear size of German economy."

domingo, maio 09, 2010

O estado de Espanha

É por causa de textos como este "Spain Emerges From Recession?" suportados em números (embora os números possam ser cozinhados...) que é um must acompanhar Edward Hugh.
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Só não concordo com ele relativamente ao meio, redução de salários, para ganhar competitividade.

sábado, maio 01, 2010

Malditas agências de rating

Depois do delírio de ontem à noite na SIC-N contra as agências de rating, lembrei-me de um textode Rabelais que Edward Hugh me deu a conhecer há alguns anos:
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Extraído do III Livro de diálogos entre Gargantua e Pantagruel:
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"But, quoth Pantagruel, when will you be out of debt? At the next ensuing term of the Greek kalends, answered Panurge, when all the world shall be content, and that it be your fate to become your own heir. The Lord forbid that I should be out of debt, as if, indeed, I could not be trusted. Who leaves not some leaven over night, will hardly have paste the next morning.

Be still indebted to somebody or other, that there may be somebody always to pray for you, that the giver of all good things may grant unto you a blessed, long, and prosperous life; fearing, if fortune should deal crossly with you, that it might be his chance to come short of being paid by you, he will always speak good of you in every company, ever and anon purchase new creditors unto you; to the end, that through their means you may make a shift by borrowing from Peter to pay Paul, and with other folk’s earth fill up his ditch.
...
Believe me, your creditors with a more fervent devotion will beseech Almighty God to prolong your life, they being of nothing more afraid than that you should die; for that they are more concerned for the sleeve than the arm, and love silver better than their own lives. As it evidently appeareth by the usurers of Landerousse, who not long since hanged themselves because the price of the corn and wines was fallen by the return of a gracious season. To this Pantagruel answering nothing, Panurge went on in his discourse, saying, Truly and in good sooth, sir, when I ponder my destiny aright, and think well upon it, you put me shrewdly to my plunges, and have me at a bay in twitting me with the reproach of my debts and creditors. And yet did I, in this only respect and consideration of being a debtor, esteem myself worshipful, reverend, and formidable. For against the opinion of most philosophers, that of nothing ariseth nothing, yet, without having bottomed on so much as that which is called the First Matter, did I out of nothing become such (a) maker and creator, that I have created—what?—a gay number of fair and jolly creditors. Nay, creditors, I will maintain it, even to the very fire itself exclusively, are fair and goodly creatures. Who lendeth nothing is an ugly and wicked creature, and an accursed imp of the infernal Old Nick. And there is made—what? Debts. A thing most precious and dainty, of great use and antiquity. Debts, I say, surmounting the number of syllables which may result from the combinations of all the consonants, with each of the vowels heretofore projected, reckoned, and calculated by the noble Xenocrates. To judge of the perfection of debtors by the numerosity of their creditors is the readiest way for entering into the mysteries of practical arithmetic.

You can hardly imagine how glad I am, when every morning I perceive myself environed and surrounded with brigades of creditors—humble, fawning, and full of their reverences. And whilst I remark that, as I look more favourably upon and give a cheerfuller countenance to one than to another, the fellow thereupon buildeth a conceit that he shall be the first despatched and the foremost in the date of payment, and he valueth my smiles at the rate of ready money, it seemeth unto me that I then act and personate the god of the passion of Saumure, accompanied with his angels and cherubims.

These are my flatterers, my soothers, my clawbacks, my smoothers, my parasites, my saluters, my givers of good-morrows, and perpetual orators; which makes me verily think that the supremest height of heroic virtue described by Hesiod consisteth in being a debtor, wherein I held the first degree in my commencement. Which dignity, though all human creatures seem to aim at and aspire thereto, few nevertheless, because of the difficulties in the way and encumbrances of hard passages, are able to reach it, as is easily perceivable by the ardent desire and vehement longing harboured in the breast of everyone to be still creating more debts and new creditors.

Yet doth it not lie in the power of everyone to be a debtor. To acquire creditors is not at the disposure of each man’s arbitrament. You nevertheless would deprive me of this sublime felicity. You ask me when I will be out of debt. Well, to go yet further on, and possibly worse in your conceit, may Saint Bablin, the good saint, snatch me, if I have not all my lifetime held debt to be as a union or conjunction of the heavens with the earth, and the whole cement whereby the race of mankind is kept together; yea, of such virtue and efficacy that, I say, the whole progeny of Adam would very suddenly perish without it. Therefore, perhaps, I do not think amiss, when I repute it to be the great soul of the universe, which, according to the opinion of the Academics, vivifieth all manner of things. In confirmation whereof, that you may the better believe it to be so, represent unto yourself, without any prejudicacy of spirit, in a clear and serene fancy, the idea and form of some other world than this; take, if you please, and lay hold on the thirtieth of those which the philosopher Metrodorus did enumerate, wherein it is to be supposed there is no debtor or creditor, that is to say, a world without debts."

segunda-feira, fevereiro 15, 2010

Somos todos alemães (parte V)

Partes IV, III, II e I.
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Cito, a seguir, o texto de um comentário deixado num postal de Edward Hugh no Facebook:
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"Euro has a lot to do with the mess. What comes out is that in some countries the political culture is not developed enough to handle such a union. Euro obviously holds huge promises and huge dangers, but it's like making a poor man win lottery. Some of these guys end broke and even more indebted. It's the same thing. Some societies seem to be unable to resist temptations offered by various possibilities of abusing the union. And when the time of correction came these nations resorted to populism of blaming other members for their problems and are refusing to change, though Ireland seems to be doing the right thing right now."
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O meu pensamento passa por aqui, como tenho relatado nos episódios anteriores deste postal. A solução não passa pelas receitas que os economistas do regime preconizam, a receita é a mesma que resulta para as PME's alemãs, não há receita geral tipo abaixamento de salários, há receitas individuais, basta ver na parte I a proposta de Hermann Simon.

domingo, janeiro 31, 2010

Abençoada Grécia

"Alemanha garante que Grécia tem o “apoio total” da UE" título enganador e carregado de wishfull thinking português, se os gregos forem ajudados nós também seremos ajudados.
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Prefiro a serenidade e conhecimento de Edward Hugh "Greek Bailout News (1)"

quarta-feira, janeiro 13, 2010

Spin do mambo-jambo

O governo fala na retoma, Cavaco fala na retoma.
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Fazem-me lembrar as experiências viciadas da estatística, dá-se uma ênfase desmedida às boas notícias, às boas possibilidades e, escondem-se as más possibilidades.
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Daí que este artigo de Edward Hugh sirva para chamar as mentes à razão, agora que ocorreram as eleições alemãs e que o governo federal acabou com muitas das pinhas, dos estímulos: "German GDP "Probably" Stagnated In The Third Quarter" e conjugar com "Economia alemã pode esconder mais despedimentos".
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Enquanto isto "acontece" um secretário de Estado ainda fala às rádios em aumento dos salários da Função Pública, go figure!!!

terça-feira, dezembro 15, 2009

Ainda bem!

Há dias escrevi este postal "Não serão os votos a resolver" onde defendi que os votos já não contam para a definição das políticas futuras, porque algures ultrapassaremos o ponto de não retorno e, iremos aproximar-nos de um ponto de singularidade em que as leis físicas conhecidas não se aplicam.
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Hoje, no Facebook, Edward Hugh, a propósito deste artigo "Moody's sitúa a España como el país con más riesgos económicos en 2010" escreve:
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"But all it does is make everything so tragic and so inevitable. Spain is going to go from being a democracy where electors decide, to being a crisis ridden country where people have to do what the investors tell them to, and in a very short time, and all because the electors were not mature enough to take some very hard decisions."
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Dito por outras palavras... os votos já não contam, já não resolvem.
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Posso estar louco... se calhar até estou. Por que me apetece escrever "Ainda bem!"
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Se os políticos não sabem estar à altura das circunstâncias...
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Na Grécia já está a acontecer, e os políticos, qual Rendeiro do BPP, ainda acreditam que estão ao leme a conduzir os acontecimentos.

sábado, outubro 31, 2009

O exemplo finlandês

Edward Hugh neste dois postais publicados no "A Fistful of euros" chama a atenção para a situação na Finlândia e para o euro. A Finlândia é o país da Europa do euro onde a queda do PIB em 2009 foi mais pronunciada. É interessante reconhecer o perigo de uma dependência esmagadora da exportação, é interessante comparar a evolução económica sueca e finlandesa e intuir que a corrosão competitiva sofrida pela Finlândia tem um culpado... o euro!
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Quem se mete no euro, leva!!!
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Todos os defeitos que a nossa economia tem a Finlândia não tem and yet...
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Não há estratégias que durem para sempre, a economia finlandesa, ao cair assim tanto, estará, porventura, em rápida reconversão para uma nova fase.
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Por cá, os lay-offs cozinhados vão adiando o inevitável, vão diluindo o "sense of urgency".

quinta-feira, outubro 29, 2009

Mais uma opção...

Edward Hugh chama a atenção para mais uma opção que se abre para a realização desse interessante fenómeno chamado cash carry trade:
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"Carry trade enthusiasts must be whetting their lips at the prospect of what is going on in Norway. The Norges Bank said its main rate should remain between 1.25 and 2.25 per cent until next March and should be “raised gradually” thereafter."
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Portanto, quem quiser transferir dinheiro, remunerado ao preço da chuva no seu país, para outro sistema bancário que proporcione melhores remunerações já tem mais uma opção, depois da Austrália.
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"Norway becomes first European country to raise interest rates"

domingo, outubro 11, 2009

Edward Hugh

Sigo sempre o que Edward Hugh escreve.
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Desta vez, um video de um programa numa televisão catalã.
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Não estou de acordo com tudo e já discutimos o tema da redução de salários e preços várias vezes.
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Apreciem como meia-dúzia de gráficos ajudam a suportar as ideias que se defendem.
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São cinco partes, esta é a primeira.

sábado, setembro 26, 2009

Economia de Bolhas

Sempre desconfiei disto mas nunca tive números, nem investiguei, era um feeling.
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O Facebook de Edward Hugh (imprescindível acompanhar) alertou-me para este relatório de Março de 2009 "Study of the effects on employment of public aid to renewable energy sources -LESSONS FROM THE SPANISH RENEWABLES BUBBLE"
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"Testimony before the House Select Committee on Energy Independence and Global Warming
Gabriel Calzada Álvarez September 24, 2009"
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"Our study sought to answer the seminal question—what was the price of Spain’s attempt to lead the world in a clean energy transformation. Our research shows that that price was very high. Here are some highlights from our study:

For every 1 green job financed by Spanish taxpayers, 2.2 jobs were lost as an opportunity cost.

Only 1 out of 10 green job contracts were in maintenance and operation of already installed plants, and most of the rest of the working positions are only sustainable in an expansive environment related to high subsidies.

Since 2000, Spain has committed €571,138 ($753,778) per each “green job,”

Those programs resulted in the destruction of nearly 110,500 jobs.

Each “green” megawatt installed on average destroyed 5.39 jobs elsewhere in the economy, and in the case of solar photovoltaics, the number reaches 8.99 jobs per megawatt hour installed.

Spain has already attempted to lead the world in a clean energy transformation. But our research shows that Spain’s policies were economically destructive.

When the president of a country with a relatively low unemployment rate like the US decides to learn how to create jobs from a country like Spain with the highest unemployment rate among developed countries, it should be in a field where that country has a a demonstrable track record of job creation. Unfortunately, this is not the case of job creation in Spain through public support for the renewable energy.

Spain might have some original and efficient policies to show the rest of the world but unfortunately renewables aid is not one of them."
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Documento completo aqui.

quinta-feira, setembro 10, 2009

Para reflexão

"Financial analysts who study demography like popular author Harry Dent argue that one of the main drivers of a country's economic growth is the number of people in the country who are in their peak spending years.
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For example, Dent says that in the U.S., 46-50 year olds are the biggest spenders, because that is when - on average - they are paying for their kids' college, paying mortgage on the biggest house they will own during their life, etc.
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Dent argues that the American economy will tend to grow when the number of 46-50 year olds grows, and to shrink when it shrinks. Dent says this principle applies to all countries, although the peak spending years might vary slightly from country to country. For example, the peak Japanese spending range has been estimated to be comprised of 39-43 year olds."
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Como é a demografia na Europa?
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"The Age of the Population Affects Economic Growth"

segunda-feira, agosto 24, 2009

Para reflexão

Na sequência deste postal, o JN de hoje inclui este artigo: "Falências de Verão ameaçam emprego".
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Na mesma linha, este artigo do Público de hoje "Roubini diz que aumentam os riscos de novo retrocesso na economia", este postal "The Death of the Consumer" e este outro "Roubini On U Shaped Recovery: More Statesmanlike or Less Certain?"
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Como escreve Edward Hugh no Facebook "I think the time for stimulus is now over in Spain. Everything is now focused on fiscal discipline. This is the stupidity of what has happened. All the ammunition has been wasted, and we have made no changes. Now the changes will have to be made even as public spending is also cut, which will only make the contraction worse. This will be painful, there is no doubt."
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BTW, Edward hoje, prevê que no próximo ano a taxa de desemprego em Espanha chegue aos 30%