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terça-feira, abril 22, 2014

"talvez este país ainda precise mesmo de falir"

"O que é estar preparado para chefiar o Governo num tempo de crise quando se tem de suceder a uma longa série de chefes de Governo (supostamente bem preparados) que conduziram a sociedade por trajectórias que a fizeram cair no abismo da impossibilidade, numa crise extrema em que o passado não liga com o futuro e o presente é o precipício da queda? Os que estavam preparados (e ainda hoje não compreendem o que aconteceu) terão sido melhores do que o actual, talvez impreparado, mas que tem a vantagem de reconhecer que a sociedade mergulhou numa impossibilidade e que sabe, por ciência ou por instinto, que o futuro não pode ser a continuidade do passado?
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há imparidades na democracia quando o anunciado na propaganda eleitoral não corresponde ao que é realizado na economia e na sociedade. Os sucessivos candidatos eleitos, supostamente bem preparados e como tal legitimados pelos eleitores, anunciaram o que não sabiam produzir. Prometeram o paraíso, conduziram para as trevas do abismo."
Ouvido esta tarde na rádio:
""Após esta reunião, o PS ficou com uma certeza: O programa de assistência financeira até pode acabar formalmente amanhã, mas a política de austeridade vai continuar." 
Só após esta reunião? Precisaram desta reunião?
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Prefiro os impreparados a estes super-preparados prontos a caminhar, novamente, para as trevas do abismo.
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Pensando bem... talvez este país ainda precise mesmo de falir para que muita gente aprende de onde vem o dinheiro e de quanto ele custa a ganhar.
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Trecho inicial retirado de "As imparidades na política"
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Trecho final retirado de "PS com a "certeza" de que a austeridade vai continuar em Portugal"

sexta-feira, janeiro 17, 2014

Moloch a querer voltar


"PS: A associação nacional de construção civil do Norte, a AICCPON, promete a criação de 70 mil empregos em 2014 "se o Governo cooperar", leia-se, se voltar à normalidade do passado e promover o crescimento económico por via da despesa pública, se o Estado, por via dos impostos, financiar este sector de actividade. É a prova de que, passados quase três anos sobre o pedido de ajuda externa, ainda não é claro para todos o que nos trouxe até aqui e, pior ainda, o que significa o pós-‘troika' e as exigências que se vão seguir. O ‘countdown' de Paulo Portas deveria ter em conta que 17 de Maio não é mesmo o último dia do fim da história."
Trecho retirado de "Um défice melhor do que a encomenda (de Passos)"

sábado, outubro 13, 2012

Não atravessarão o Jordão

"A Estratégia Nacional para o Mar, delineada e aprovada em 2006, pelo Governo de José Sócrates e que se estenderia até 2016, está, neste momento, "aquém das expetativas", lamenta José Ribau Esteves.
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Em declarações à "Vida Económica", o presidente da Oceano XXI - Associação para o Conhecimento e Economia do Mar diz esperar que o atual Governo, "que está a trabalhar na fase final da revisão dessa política, o faça bem e depressa". Porque, acrescenta, "havendo episódios positivos na execução dessa política, talvez finalmente consigamos dar um salto qualitativo à importância deste setor para a economia nacional".
Para isso, Ribau Esteves defende ser necessário fazer um "grande investimento" na primeira fase de investigação "para depois passarmos à investigação e ao desenvolvimento", nomeadamente nas áreas da biotecnologia e "em tudo aquilo que está no mar profundo". "Precisamos de conservar e criar novo emprego o mais rapidamente possível e temos ao mesmo tempo que estar a investir em áreas que daqui a 5, 10 ou 20 anos dar-nos-ão emprego e geração de riqueza".
Todavia, tão ou mais importante do que o investimento é a promoção da cultura do mar. Por isso, o responsável associativo afirma: "Por tudo isto, acredito que o mar vai ter um lugar mais importante na nossa economia num futuro próximo".
Tenho medo destes "connaisseurs"... grandes desígnios nacionais, saltos qualitativos, sectores importantes, grandes investimentos, daqui a 10 ou 20 anos...
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Enquanto não nos livrarmos desta cultura nunca sairemos da cepa torta, é um outro Paulo Campos... vai ser a lei da vida, lentamente, a realizar essa tarefa. Talvez daqui a 2 ou 3 gerações esta casta tenha sido retirada e substituída por uma muito menos intervencionista e, que não gastando o dinheiro das pessoas, permita que sejam elas a investirem e a assumirem o risco. Sectores de ponta não são desenvolvidos por funcionários, são explorados por líderes.
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Agora percebo o castigo de Deus ... esta gente não vai atravessar o Jordão (Dt 3, 27)... e eu também não... vai ser preciso uma purga geracional. Resta-me tentar influenciar a geração seguinte.

Trecho retirado de "Estratégia Nacional para o Mar está aquém das expetativas"

segunda-feira, outubro 26, 2009

A caminho da Sildávia do Ocidente (parte III) ou Ruidosamente a caminho do topo da tabela... (parte III)

Um aparte: começam hoje as ligações aéreas directas entre Porto e Faro via a futura nova transportadora aérea nacional, a Ryanair.
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A Rayanair cobra cerca de 30 euros pela viagem em detrimento dos 170 e poucos euros que a TAP cobra (e julgo que via Lisboa, julgo que não há ligação directa).
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O governo quer alagar Portugal em linhas de TGV. Uma viagem o Alfa Pendular entre Porto e Lisboa fica por cerca de vinte e poucos euros. Por quanto ficará uma viagem no TGV?
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Não deixa de ser interessante este pormenor:
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"Outro dado muito interessante, relativamente ao ano de 2008, é o aumento de tráfego no Intercidades, que teve um acréscimo de 15,3%, enquanto o Alfa Pendular quase estagnou, pois teve só um aumento de 0,1%. A principal razão desta ocorrência deve-se à diferença de preços dos bilhetes. Os passageiros preferem perder mais 25 a 15 minutos de viagem, no Intercidades, do que pagar bilhetes mais caros, no Alfa Pendular. Este é um indicador importante e que deve ser estudado com atenção, pois, parte do mercado poderá preferir baixos preços em detrimento do tempo de viagem e de um melhor conforto." (daqui)
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E depois admiramo-nos de estar na cauda da Europa, este ano foi a Eslováquia... para quando a ultrapassagem pela Albânia e pela Sildávia?

terça-feira, janeiro 08, 2008

Seria interessante...

... ouvir as anteriores administrações sobre este tema.

"A Estradas de Portugal tem uma frota de cerca de 800 veículos, num total de 1.800 funcionários (quase um automóvel por cada dois funcionários). As oito centenas dispõem de cartão de combustível sem "plafond". E a nova administração da empresa, já deu ordens para acabar com o que entende ser despesismo." (no Jornal de Negócios de hoje)

Segundo a TSF, a Estradas de Portugal chegou a gastar 10.000 € anuais em gasóleo, com alguns funcionários.

Como é que se pode administrar uma casa, sem se conhecer os seus fluxos financeiros?
De onde vem o dinheiro?
Para onde vai o dinheiro?

Onde estão hoje, os administradores de anteriores administrações?
Nunca lhes fez cócegas, nunca os perturbou aqueles 6.000.000 € anuais?

Já agora, onde andam as mentes que aprovaram os milhões, para os tapetes rolantes de Alcântara-Mar - Alcântara-Terra?
E os milhões para os Infocid?
E os milhões para um "e-mail por cada português"?
E...