segunda-feira, outubro 26, 2009

A caminho da Sildávia do Ocidente (parte III) ou Ruidosamente a caminho do topo da tabela... (parte III)

Um aparte: começam hoje as ligações aéreas directas entre Porto e Faro via a futura nova transportadora aérea nacional, a Ryanair.
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A Rayanair cobra cerca de 30 euros pela viagem em detrimento dos 170 e poucos euros que a TAP cobra (e julgo que via Lisboa, julgo que não há ligação directa).
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O governo quer alagar Portugal em linhas de TGV. Uma viagem o Alfa Pendular entre Porto e Lisboa fica por cerca de vinte e poucos euros. Por quanto ficará uma viagem no TGV?
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Não deixa de ser interessante este pormenor:
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"Outro dado muito interessante, relativamente ao ano de 2008, é o aumento de tráfego no Intercidades, que teve um acréscimo de 15,3%, enquanto o Alfa Pendular quase estagnou, pois teve só um aumento de 0,1%. A principal razão desta ocorrência deve-se à diferença de preços dos bilhetes. Os passageiros preferem perder mais 25 a 15 minutos de viagem, no Intercidades, do que pagar bilhetes mais caros, no Alfa Pendular. Este é um indicador importante e que deve ser estudado com atenção, pois, parte do mercado poderá preferir baixos preços em detrimento do tempo de viagem e de um melhor conforto." (daqui)
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E depois admiramo-nos de estar na cauda da Europa, este ano foi a Eslováquia... para quando a ultrapassagem pela Albânia e pela Sildávia?

2 comentários:

José Meireles Graça disse...

A ser verdade o que se diz no site governamental albanês, se o estou a interpretar correctamente (www.instat.gov.al/), o PIB cresceu 5,43% em 2006 e 6,06% em 2007. Sobre 2008 não descobri nada e nada descobri sobre dívidas, pública e externa. Ignoro tudo sobre a Albânia, mas mesmo assim arrisco (não vou preso): Com o governo que temos e teremos, até onde a vista alcança; e com as dívidas que temos e o serviço delas: Não excluo que ainda em minha vida (e já não sou novo) a Albânia nos ultrapasse. Ser o último é uma espécie de distinção, vá lá.

lookingforjohn disse...

Creio que ficaria bem uma medida especial de cobrança fiscal sobre a RyanAir.
É uma forma de proteger o investimento do Estado no TGV (evitando que venha a ter uma utilização abaixo do esperado por causa destas concorrências desleais) e de evitar que o dinheiro tuga vá para mãos irlandesas, que aqui é que ele está bem.
Já estão a abusar, não?...

PS.: para quem não entenda a coisa, o comentário acima é ironia...

(aranha)