Ontem ao final da tarde, sentado num banco da estação de Coimbra-B, enquanto aguardava pelo Intercidades, descobri este artigo no Público “
Sarkozy anuncia plano “sem precedente” para a agricultura francesa” onde se pode ler:
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““Vim propor-lhes um plano sem precedente de apoio excepcional para a nossa agricultura que inclui mil milhões de empréstimos bancários e 650 milhões de euros de apoio excepcional do Estado”, disse o Presidente francês.”.
Enquanto lia o artigo recordei logo este outro que li na noite de segunda-feira passada no Financial Times “
Living strategy and death of the five-year plan” onde sublinho:
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“This hedgehog-style approach – roll up into a ball and wait until things are less scary – may keep a company alive temporarily, but does little to prepare it for the future.
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Analysis by Boston Consulting Group suggests that corporate hibernation only works if
recessions are short, if the outside world goes back to the way it was before, and if all your competitors are equally inactive, tucked up for the economic winter. In 2009, not one of these conditions applies.”
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Há uma série de sessões que realizo em empresas e que começam com esta imagem:
O mundo está em mudança acelerada, tudo está a mudar, podemos ficar parados à espera que passe? Ou temos de nos transformar?
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Existe um universo alternativo num estado futuro desejado em que a agricultura francesa possa ser competitiva e proporcione aos seus trabalhadores um bom nível de vida?
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É possível descrever esse universo? O que o separa da situação actual? Que acções, que transformações temos de promover para lá chegar?
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Deitar dinheiros nos problemas e esperar que a tormenta passe é uma actuação perigosa... tipicamente portuguesa.
3 comentários:
Esta é a noite dos facas-longas (o pós-eleições).
Tudo pede, tudo reivindica, todos querem que o próximo/novo governo suspenda, melhore, financie, sustente. Todos exigem publicamente a nova salvação, o nirvana merecido. Todos impõem o cumprimento das suas obrigações por parte do pai protector Estado.
E, portanto, vai seguir-se o caos e o colapso, se ele fizer o que eles pedem, ou a revolta e a anarquia, se não o fizer.
E, claro, quando surgir um político com boa pinta que inspire, num efeito mais estético que outra coisa, sentimentos de esperança, nova mudança acontecerá, para gáudio, "por exemplo", da comunicação social.
Pessimismo??...
(aranha)
Aranha,
Até parece que está a ouver o PPC na SICN
Estava, mas deixei a gravar a última meia-hora e vim aqui deixar uns bitaites.
Mas a do político com pinta não é por causa dele, embora seja também por causa dele. É que já foi assim com Cavaco e com Sócrates, por exemplo, como foi precisamente o contrário (falta de pinta) com MFL.
(aranha)
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