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segunda-feira, março 25, 2019

Os artistas, os paraquedistas, os feiticeiros e os malabaristas (parte II)

Ao ler o título "Canis cada vez mais sobrelotados após lei que proíbe abate de animais saudáveis. Bastonário critica pouco combate ao abandono" sorri.

Há muitos anos que detectei a tendência dos políticos espertos para darem cada vez mais ênfase aos temas em que as consequências das suas decisões só podem ser avaliadas muito mais tarde, para não apanharem surpresas.

Por exemplo, a preocupação com as alterações climáticas.

Este caso dos cães e dos canis foi uma argolada que cometeram pois foge da regra. Rapidamente os factos da realidade emergem como uma parede contra a qual a argumentação dos políticos esbarra violentamente.

Quando um cidadão ou um opositor diz que uma dada medida está errada é uma opinião, quando a mesma medida aparece esmagada no pós-choque com a realidade ... não há desculpas.

Imaginem a malta que faz asneiras deste calibre, que acredita que a transmutação do ouro é possível, que acredita que o TGV serve para transportar carvão ou madeira de eucalipto, que acredita que os comboios de mercadorias devem circular a 300 km/h, que acham que um TGV pode funcionar como metro de superfície, que diziam que a Portela estava esgotada. E não esqueçam os copos menstruais. E já agora a falta de noção da realidade.

Como não se pode duvidar da capacidade intelectual das pessoas que acreditam nestas petas, "A revitalização do território e o papel da indústria". As pessoas reais, as que não estão nas listas de ajustes directos dos governos e autarquias, e as empresas sem ligações aos corredores, carpetes e biombos do poder, sabem que tudo o que vem das mentes destes seres na assembleia, são mais um escolho que vão ter de considerar no caminho árduo que trilham diariamente.

BTW, João Cravinho teve azar, disse e defendeu as SCUTs com argumentos que poucos anos depois caíram sobre ele como uma bomba... o que o deve ter salvo no carrossel das nomeações políticas foi o ter informação comprometedora sobre alguém, só pode.

domingo, setembro 27, 2015

Outros atributos além do preço

Um artigo muito interessante, "Megaships are worsening overcapacity in the container market", por vários motivos:

  • pensem nos que nos venderam a ideia da necessidade de um TGV para transportar mercadorias e comparem com a velocidade dos cargueiros;
  • pensem nos limites do aumento da escala em termos de posicionamento competitivo;
  • pensem nas consequências indesejadas do aumento de escala (aumento dos picos, redução do número de portos e aumento das operações de transhipment, aumento do risco).
É tão interessante ver que o baixo custo não é tudo. Quantas alternativas podem ser equacionadas conjugando outros atributos além do preço.

segunda-feira, setembro 21, 2015

Foi você que pediu para transportar carvão a 300 km/h?


No sábado à noite fiz a viagem de regresso de Lisboa para o Norte de carro com mais três companheiros. Um deles tinha ido para Lisboa de comboio, de Alfa, nessa manhã e, contava que tinha assistido, nos bancos da frente, a uma conversa em português que não tinha conseguido compreender. Um grupo de caçadores viajava para o sul, presumo que iriam aproveitar o domingo de caça algures no Alentejo, e discutiam entre si, como connaisseurs, questões técnicas das diferentes marcas de caçadeiras num jargão técnico que um outsider dessa tribo não conseguia compreender.
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Muitas vezes oiço políticos a falar de questões técnicas que me fazem levantar os cabelos, pois só demonstram a ignorância ou a má-fé. Desde o exemplo do político que na TV apresentava uma tese sobre Camarate que implicava a transmutação perseguida pelos alquimistas, até ao político que queria usar o TGV como metro. Por falar em TGV, quantas vezes ouvirem políticos de todas as cores falar no uso do TGV para transporte de mercadorias?
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Aposto que todos esses políticos não fazem a mínima ideia do que é que um comboio de mercadorias transporta.
"Os tráfegos que mais contribuíram para este crescimento foram o carvão, contentores, minério, produtos siderúrgicos, cimento e madeira."
Commodities, só commodities. Acham que os clientes estão dispostos a pagar tarifas de transporte de luxo para carvão, por exemplo?
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Acham que se este tipo de carga chegar prá semana e não hoje faz diferença?
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Qual o racional económico de transportar carvão a 300 km/h?
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O que dizem os connaisseurs?


É nestas alturas que eu percebo como uma democracia é tão facilmente tomada por um qualquer aprendiz de Chavez, basta prometer absurdos económicos que encantem o ouvido do povo.


Trecho retirado de "Empresa tem melhorado mas continua no ‘vermelho’"

terça-feira, janeiro 06, 2015

Curiosidade do dia

A propósito de "TGV que não saiu do papel custou 153 milhões de euros" onde se pode ler:
"Tribunal de Contas diz que a alta velocidade não teria viabilidade económica num relatório que não teve o contraditório da Refer."
Era interessante a inteligentzia jornalística cá do burgo ter um pouco de memória e perguntar ao economista Fancisco Louçã se ainda mantém estas opiniões "Bloco de Esquerda rejeita suspensão do TGV".

segunda-feira, janeiro 05, 2015

Enfim, a treta do costume

"O projecto ferroviário português de alta velocidade cancelado em 2012, um investimento superior a 11,6 mil milhões de euros, não teria "viabilidade financeira", de acordo com a auditoria do Tribunal de Contas (TdC),
...
"Os riscos de procura relevantes recairiam sobre a CP e a REFER, empresas públicas economicamente deficitárias. Em contrapartida, os pagamentos pela disponibilidade da infra-estrutura às concessionárias gozariam de estabilidade, característica típica das rendas", alerta o relatório do TdC."
Estou a ouvir uns tótós argumentarem que o dinheiro dos fundos europeus se perdeu por não terem sido aproveitados nesta obra.
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Enfim, a treta do costume.
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sexta-feira, agosto 15, 2014

Acerca das PPP

Em tempos, não sei se nos livros de Dan Ariely, ou de Kahneman, ou de Gigerenzer, encontrei uma referência ao sobre-optimismo dos governos quando calculam as taxas de crescimento em projectos como TGV, novos aeroportos, ...
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Entretanto, encontrei esta peça "Over-optimism in government projects":
"This report looks at a particularly persistent risk management problem – the difficulties caused for government projects by unrealistic expectations and over-optimism.
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Initiating projects on the basis of unrealistic assumptions is not new. It is a long-standing problem widely recognised by public sector managers and covered in HM Treasury guidance. Yet all too frequently over-optimism results in the underestimation of the time, costs and risks to delivery and the overestimation of the benefits. It undermines value for money at best, and in the worst case leads to unviable projects."

quinta-feira, setembro 20, 2012

Conversa de amadores

João Cravinho, ex-ministro, faz o mea-culpa:
"João Cravinho admitiu esta terça-feira, na comissão parlamentar de inquérito às parcerias público-privadas (PPP), que a previsão de tráfego no contrato de concessão da Fertagus foi "monumentalmente errada".
E aqui:
""a operação teve um problema muito sério: a queda de tráfego muito acentuada relativamente aos estudos de tráfego. Esse é que foi o calcanhar de Aquiles desta operação. Todos os estudos apontavam para volumes muito maiores"."
Estes assuntos são tratados como erros, coisas lamentáveis que não podiam ser previstas... pois, basta recordar "Thinking, Fast and Slow" de Daniel Kahneman e "O problema não é étnico... talvez genético".
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Ao trabalhar com as empresas, porque gosto de começar pelo fim, falo muitas vezes da batota de engenheiro civil (como um elogio).

sexta-feira, julho 06, 2012

Transportar commodities a alta velocidade

À atenção dos que imaginam que as exportações comuns podem ser feitas via comboio de alta velocidade:
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"Schenker lança serviço ferroviário entre Portugal e Alemanha"
"O nosso produto é ideal para clientes com grandes cargas."
Grandes cargas! Muito provavelmente estamos a falar de commoditities. O preço é fundamental para o sucesso na venda das commodities. Qual a diferença entre o custo de transporte de uma tonelada por cada 1000 km, entre um comboio de alta velocidade e um convencional? E acham que a velocidade é crítica na venda das commodities?
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"Schenker: Terceira ligação ferroviária semanal entre Portugal e Alemanha prevista para 2014"
"A Autoeuropa (grande responsável pelos vagões importados) e a Portucel Soporcel (que tem ocupado boa parte dos vagões para exportação).
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A angariação de novos clientes é essencial para viabilizar este segundo comboio. Foi talvez com essa intenção que a Schenker convidou Hermano Sousa, da Altri Celbi, para uma breve intervenção."

quarta-feira, maio 30, 2012

Prepare-se para 5 de Junho (parte II)

Parte I.
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"a Comissão encara como eixos centrais do futuro plano industrial: investimento numa rede europeia de energia e aposta nas energias limpas, na renovação da construção civil (tornando cada vez mais os edifícios em pequenos produtores de energia solar ou eólica) e no desenvolvimento dos carros eléctricos, eixos divididos entre grandes e pequenas empresas." (1)
"Portugal é um país com muitas pequenas e médias empresas (PME) e, para mim, o turismo é um sector importante a apoiar. Trata-se de um sector-chave que vale 11% do PIB. Atrás do turismo vem o sector da construção, o agro-alimentar e o têxtil." (2)
"Bruxelas quer ligação entre Sines, Lisboa e Madrid a 200 km/h"

Eu não disse?


quarta-feira, outubro 05, 2011

Ter memória

Comecei este blogue por 3 ou 4 motivos. Um deles era o de prolongar a minha memória, ter uma base de textos, impressões e reflexões, sobre o que vou encontrando e lendo na minha vida profissional, que fosse facilmente acessível e pesquisável.
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É bom ter memória... costumo dizer nas empresas, sem registos não há memória, sem memória não se aprende.
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Por falar em ter memória...
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"Ricardo Salgado - que já vinha com uns slides preparados - defendeu os projectos de construção da rede de TGV que ligará Portugal a Espanha e do Novo Aeroporto. Portugal, diz, respondendo às questões do jornalistas, Ricardo Salgado, "vai desenvolver-se através da aposta nos serviços e estes estarão inevitavelmente associados aos transportes". Alertou para o facto de só Madrid ter um PIB maior de que o português e de isso se agravar se não se construir a rede de TGV. Pelo que o Governo deve avançar com a realização, "tão cedo quanto possível", destas obras."
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1 semestre depois o país tinha o seu primeiro PEC e a apartir daí foi o que sabemos...
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O que diz isto sobre a capacidade de antecipação estratégica de um banqueiro?

quinta-feira, setembro 22, 2011

Jornalismo português: Duuuuuuuuh!

"Desistência do TGV implica a perda de 382 milhões de euros em fundos comunitários"
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Os mesmos jornalistas que fazem este choradinho, são os mesmos que hoje mesmo, pedem contas aos irresponsáveis que mandaram fazer SCUTs a torto e a direito que agora nos custam cerca de 400 milhões por ano.
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São assim tão tapados que não conseguem ver as consequências de construir um buraco financeiro futuro só para aproveitar dinheiros da UE?
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Cúmulo do bilhar amador!!!

terça-feira, setembro 20, 2011

Como se fosse uma conversa de café

Conhecem algum país do mundo com uma linha de TGV para transporte de mercadorias?
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Conhecem alguma utilização comercial da alta velocidade ferroviária para transportar mercadorias num qualquer país do mundo?
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Também não!
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O que leio dos especialistas do sector anda à volta disto:
Este especialista em TGVs tem uma opinião contrária "Souto Moura defende linha de TGV para ligar Sines à Europa".
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Portugal é assim, milhões de euros jogados de um lado para o outro, como se fossem milho ou palha, sem estudos, sem avaliação, como se fosse uma conversa de café.

quinta-feira, agosto 18, 2011

Exportar sapatos, mobiliário, vinho, têxteis-lar, vestuário, ... por tgv

O que é que defendo aqui no blogue acerca das exportações portuguesas?
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Regras de polegar: Não podemos ser bons a produzir o que é vendido em grande escala (muita quantidade); o que pode ser produzido com grande antecedência; o que é vendido ao preço mais baixo do mercado.
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Podemos ser bons a produzir inovação, a produzir proximidade, rapidez, flexibilidade, ...
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O João Miranda aponta bem o tipo de bens que funcionam com o uso do comboio em "O TGV do Álvaro"
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O ministro da Economia não conhece bem as PMEs exportadoras do Norte, até porque estabeleceu que às sextas-feiras quer visitar empresas.
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É claro que eu não sou ministro mas a mim, a maior parte das PMEs exportadoras que conheço nunca me querem por perto à sexta-feira. A sexta-feira é o dia do pressing final para conseguir acabar a produção que vai encher o camião que ficou de sair ao final do dia para a França ou Alemanha. Na terça ou quarta-feira seguinte os produtos estão a chegar às mãos dos clientes...
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Pensem bem...
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Acham que a mentalidade dos caminhos de ferro casa com esta urgência? Casa com estes picos? Casa com esta flexibilidade?

segunda-feira, abril 18, 2011

Os saldos ajudam a tomar decisões absurdas

Imaginem o absurdo de uma conversa deste tipo:
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- Por que compraste esses sapatos?
- Porque estavam em saldo, estavam a um preço mesmo bom!
- Mas vais usá-los? Tu não gostas dessa cor!
- Mas estavam em saldo, foram uma pechincha!
- Mas vais usá-los? Tu não usas salto alto!
- Mas estavam a um preço espectacular, não podia perder a oportunidade!
- Mas vais usá-los? Se não os vais usar saíram-te muito caros!!!
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O absurdo torna-se realidade... hoje a TSF acordou-me a defender que o TGV tem de ser construído porque senão perde-se uma esmola de 600 milhões!!!!
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E quanto é que recebemos de subsídio para construir o novo estádio de futebol de Aveiro? E quanto é que se gasta só com a sua manutenção? E por que é se fala na sua implosão?
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sexta-feira, novembro 26, 2010

Investir em 'cães rafeiros'

Voltando ao livro "The Lords of Strategy" e a uns trechos retirados acerca da história da BCG de Bruce Henderson:
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"On their journey, Henderson and his compadres picked up two conclusions central to the revolution:
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First, that in thinking about strategy, one should focus on cash - how much did a business generate, how much consume - rather than on earning reported for accounting purposes. Second, that for most companies, leverage was a good thing. Or as Henderson put it in a 1972 Perspectives essay, "Use more debt than your competition or get out of the business."
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Num outro ensaio publicado num Perspectives, também de 1972:
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"A majority of most companies' products are such snares, he concluded, in that "they will absorb more money forever than they will generate.""
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Pegando na matriz criada pela BCG:
Para os políticos portugueses, de todos os partidos, todo o dinheiro que o Estado gasta e rotula de investimento é bem gasto... pois!
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E se esse dinheiro, pedido emprestado, é utilizado para aplicar em projectos com baixa rentabilidade, em cães rafeiros?
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"they will absorb more money forever than they will generate"
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Um exemplo do dia:
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Como os projectos "cão rafeiro" não têm viabilidade de avançar com a iniciativa privada, são os candidatos mais adequados para impingir aos decisores públicos, que não usam o seu dinheiro nem têm de pagar o empréstimo... isso fica para os trouxas que os elegeram.
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E o TGV? E a OTA, e... 

sexta-feira, novembro 19, 2010

Cataventos

Que a maçonaria tenha ajudado a derrubar um regime em 1910 porque este não defendia as colónias africanas e, em 1974 tenha apoiado a queda de um outro regime porque este outro não se queria livrar das colónias africanas, eu entendo... cerca de 60/70 anos é muito tempo.
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Mas o que dizer de Daniel Amaral que em Novembro de 2010 escreve isto "A outra dívida":
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"Na área económica, é preciso aumentar a poupança para financiar o investimento, canalizar este investimento para os bens transaccionáveis e, no limite, aumentar a produtividade nacional. O destino dos produtos é indiferente: pode ser a exportação ou a substituição de importações."
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E em Dezembro de 2009 afirmou isto:
"Concorda com os grandes investimentos públicos que estão para arrancar em Portugal?
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Em situações de crise grave, como esta, os investimentos públicos são instrumentos privilegiados para o crescimento e o emprego. Mas sempre foram mal amados pelos partidos de direita, nunca percebi porquê. Os casos do aeroporto e do TGV são especiais, por dois motivos: pela dimensão e pelo estado de penúria em que nos encontramos. Concordo com a sua realização, lamento que a análise custo-benefício tenha sido mal explicada, e admito adiamentos por razões exclusivamente financeiras."
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BTW (É pena - parte I e parte II)
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A propósito dos bens transaccionáveis, o José Silva chamou-me a atenção para estes números e para o comentário de Vítor Bento aos mesmos. Como ele remata "A festa continua, portanto!"

domingo, setembro 05, 2010

O sonho de Cravinho para Lisboa... é como as SCUTS, pode virar pesadelo também para os lisboetas

Os habituais frequentadores deste espaço sabem que não sigo a mesma religião que Paul Krugman.
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No entanto, por vezes, as nossas opiniões coincidem, apesar das minhas estarem menos baseadas em equações matemáticas.
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Quando oiço os autarcas falarem do TGV ou das auto-estradas para o interior recordo sempre "Folhas na corrente (parte VII)". Pois bem, parece que Krugman chama a atenção para o mesmo fenómeno "Paul Krugman não defende o TGV":
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"De facto, Krugman demonstra que uma redução dos custos de transporte tenderá a conduzir à aglomeração da actividade económica nos centros económicos. Isto acontece porque, ao localizarem-se nos mercados centrais, os agentes económicos podem simultaneamente servir as regiões periféricas com taxas de transporte favoráveis e explorar as vantagens da aglomeração nos centros económicos (economias de escala e spillovers tecnológicos)."
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Claro que o raciocínio de Krugman e do autor do artigo, Armando Pires, propõe a continuação e o acentuar da drenagem das pessoas e do dinheiro para a economia lisboeta... por que seria a única com massa crítica para se tornar num centro ibérico capaz de competir com Madrid, Barcelona e o País Basco.
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Só que a economia lisboeta é a economia que não exporta, é a economia dos funcionários (públicos e de empresas do regime - empresas de bens não transaccionáveis) que vivem do saque impostado ao resto do país, ora se não houver resto do país, se todos emigrarem para Lisboa... de que é que vão viver? Há algo de Tragédia dos Comuns nesse cenário.
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Por isto, voltando a Krugman e a Armando Pires, mesmo que Lisboa cumpra o sonho de Cravinho e tantos outros políticos e chegue aos 10 milhões de habitantes, nunca será sustentável, pois assenta num modelo que depende do saque a outras regiões.
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Ou seja, tal como um restaurante muito bom. Torna-se tão popular, tão popular,tão popular, que as pessoas deixam de o frequentar.

terça-feira, agosto 17, 2010

Houve um tempo em que isto encheria alguém de vergonha...

"Estradas de Portugal só é sustentável com mais portagens":
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"O investimento médio anual que a Estradas de Portugal tem mantido nos últimos anos ronda os mil milhões de euros. As receitas apuradas estão muito longe destes valores: a Contribuição do Serviço Rodoviário (CSR), que veio substituir as transferências de verbas via PIDDAC, ronda os 600 milhões."
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Lucas 14, 28-32
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"Quem de vós, desejando construir uma torre, não se senta primeiro a calcular a despesa, para ver se tem com que terminá-la? Não suceda que, depois de assentar os alicerces, se mostre incapaz de a concluir e todos os que olharem comecem a fazer troça, dizendo:

‘Esse homem começou a edificar, mas não foi capaz de concluir’.

E qual é o rei que parte para a guerra contra outro rei e não se senta primeiro a considerar se é capaz de se opor, com dez mil soldados, àquele que vem contra ele com vinte mil? Aliás, enquanto o outro ainda está longe, manda-lhe uma delegação a pedir as condições de paz."