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quarta-feira, junho 19, 2019

Keep Calm and Carry On

Li, e gostei muito de, "David e Golias" de Malcolm Gladwell. Gostei da ideia de que aquilo que para uns é visto como uma desvantagem pode na verdade ser a base para a criação de uma vantagem.

Acabo de começar a ler as primeiras linhas de “Questions Are the Answer” de Hal Gregersen e o tema fez sentido. Muitas vezes, a resolução de um problema difícil passa por olhar para ele de uma forma diferente, com um olhar diferente e colocar perguntas diferentes, que ajudam a chegar a respostas diferentes.

Também recordo uma frase que me marcou tanto nos anos 90, enquanto estava sentado num banco à espera de companhia para o jantar.
"Não é o que nos acontece que conta, é o que nós decidimos fazer com o que nos acontece."
De manhã li "The Doris Day effect – when obstacles help us" e sublinhei:
"Was the car accident that redirected her career an extraordinary twist in the story of an extraordinary life? Or was it typical of some broader truth about life, that frustrations can actually help us? Perhaps it is true that what does not kill us makes us stronger.
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Often failure is simply failure, and a setback is exactly what it seems. But sometimes the obstacle that has been placed in our path might provoke us to look around, and perhaps to discover that a better route was there all along."
Junto tudo isto e penso na loucura do Brexit...

Vai ser duro para os ingleses e pode dar para o torto de forma duradoura. Sobretudo se já tiverem uma  maioria da população a viver à custa do estado e das pensões e reformas. Mas também pode ser duro, dar para o torto durante alguns anos, até emergir um novo normal de certo modo positivo. Sobretudo se assumirem que o mundo não está contra eles e que os males que vão sofrer foram enviados por uns maus.

segunda-feira, outubro 17, 2016

Keith Jarreth e as PME (parte III)

 Parte I e parte II.
"When we see skilled performers succeeding in difficult circumstances, we habitually describe them as having triumphed over adversity, or despite the odds. But that’s not always the right perspective. Jarrett didn’t produce a good concert in trying times. He produced the performance of a lifetime, but the shortcomings of the piano actually helped him.
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The substandard instrument forced Jarrett away from the tinny high notes and into the middle register. His left hand produced rumbling, repetitive bass riffs as a way of covering up the piano’s lack of resonance. Both of these elements gave the performance an almost trancelike quality. That might have faded into wallpaper music, but Jarrett couldn’t drop anchor in that comfortable musical harbor, because the piano simply wasn’t loud enough.
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“What’s important to understand is the proportion between the instrument and the magnitude of the hall,” recalls Vera Brandes. “Jarrett really had to play that piano very hard to get enough volume to get to the balconies. He was really—pchow—pushing the notes down.”
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Standing up, sitting down, moaning, writhing, Jarrett didn’t hold back in any way as he pummeled the unplayable piano to produce something unique. It wasn’t the music that he ever imagined playing. But handed a mess, Keith Jarrett embraced it, and soared.
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Keith Jarrett’s instinct was not to play, and it’s an instinct that most of us would share. We don’t want to work with bad tools, especially when the stakes are so high. But in hindsight, Jarrett’s instinct was wrong. What if our own similar instincts are also wrong, and in a much wider range of situations?"
Agora, a situação de Keith Jarrett começa a ter semelhanças com a mensagem do livro de Malcom Gladwell sobre David e Golias...
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Quantas PME, quando o mundo muda, e o mundo muda cada vez mais e mais depressa, não querem mudar, lutam contra a necessidade de mudar ou pedem ao governo um apoio para que não precisem de mudar?
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E as que mudam e descobrem que depois da tempestade chegam a um porto melhor do que o anterior?

quarta-feira, fevereiro 03, 2016

Vantagem é uma classificação subjectiva

Ontem, ocorreu-me uma relação que julgo que merece ser sublinhada outra vez. Por um lado, a mensagem do livro "David & Goliath" de Malcolm Gladwell.
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Mensagem que referi em "Acerca das desvantagens" e a que acrescento:
"what is learned out of necessity is inevitably more powerful than the learning that comes easily."
E:
"These are David's opportunities: the occasions in which difficulties, paradoxically, turn out to be desirable. The lesson of the trickster tales is the third desired difficulty: the unexpected freedom that comes from having nothing to lose. The trickster [Moi ici: Interessante o uso desta palavra. Recordar como usamos a palavra batota e batoteiro] gets to break the rules." 
Como se refere no postal acima mencionado:
"What do we mean when we call something a disadvantage? Conventional wisdom holds that a disadvantage is something that ought to be avoided - that it is in a setback or a difficulty that leaves you worse off than you would be otherwise. But that is not always the case." 
Aquilo que para uns é visto como uma desvantagem, pode ser trabalhado por outros como uma vantagem. Agora, recordo estes postais "Do concreto para o abstracto e não o contrário" e ""analisamos os meios que temos e imaginamos futuros possíveis" (parte II)" e mesmo o recente ""analogia para muitas PME"".
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Uma PME olha para o que tem, e o que tem pode ser visto e classificado por outros como desvantagem, mas a PME sabe que algo daquilo que tem tem de ser uma vantagem, tem de ser encarado como uma vantagem, tem de ser transformado numa vantagem. Vantagem ou desvantagem é uma classificação subjectiva feita à posteriori.

quinta-feira, janeiro 21, 2016

Curiosidade do dia

Acerca de Davos e de algum provincianismo que detecto neste título "Davos, a elite mundial está aqui e Portugal marca presença" [Falha certamente deste anónimo da província].
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Com um sorriso malandro recordo os pintores Impressionistas:
"we strive for the best and attach great importance to getting into the finest institutions we can. But rarely do we stop and consider - as the Impressionists did - whether the most prestigious of institutions is always in our best interest."
Até que ponto Davos não é uma espécie de Salon dos nossos tempos?
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Como nos recorda Malcolm Gladwell em "David & Goliath":
"David’s opportunities: the occasions in which difficulties, paradoxically, turn out to be desirable. The lesson of the trickster tales is the third desirable difficulty: the unexpected freedom that comes from having nothing to lose. The trickster gets to break the rules.[Moi ici: Será que Davos ouve batoteiros? Será que os verdadeiros batoteiros querem ir a Davos?]
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You see the giant and the shepherd in the Valley of Elah and your eye is drawn to the man with the sword and shield and the glittering armor. [Moi ici: Com todo o respeito, suspeito que Davos está cheio de Golias, de adoradores de Golias e de seguidores de Golias. Putos vestidos de pastor e sem estirpe não entram] But so much of what is beautiful and valuable in the world comes from the shepherd, who has more strength and purpose than we ever imagine." 

sábado, janeiro 02, 2016

"humans and machines will work together"

Um dos livros que recomendaria hoje a qualquer pessoa é o "David and Goliath: Underdogs, Misfits, and the Art of Battling Giants" de Malcolm Gladwell.
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Quase dois anos depois da sua leitura e julgo-o cada vez mais um convite ao optimismo e à obliquidade, ao pensar de forma alternativa e ao não tentar resolver desafios estratégicos com força bruta.
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Há uma corrente de estudo do empreendedorismo chamada effectuation, desenvolvida por Saras Sarasvathy, que se baseia em 5 princípios. O primeiro traduzo-o como "Mais vale começar com o pássaro que se tem à mão do que com dois a voar". Um empreendedor deve começar, deve recomeçar com o que tem à mão.
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Agora, juntemos as duas coisas: o primeiro princípio e o optimismo de pensar que o que temos tem de servir para alguma coisa, o que temos tem de ser um ponto forte, tem de ser uma vantagem competitiva num certo contexto.
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Recordo o que escrevi recentemente sobre as agências de viagem, outra vítima da internet "Sugestão para as agências de viagem subirem na escala de valor".
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Recordo algo que li de Kasparov sobre a vantagem do jogador mediano com o auxílio de um computador, contra um super-jogador sozinho, ou contra um super-computador sozinho, "O truque é a interacção, a co-criação. Os robots não têm hipótese!".
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Acho que esta introdução serve para este artigo "In a Self-Serve World, Start-Ups Find Value in Human Helpers":
"“A lot of companies pushed hard on the idea that technology will solve every problem, and that we shouldn’t use humans,” said Paul English, the co-founder of a new online company called Lola Travel. “We think humans add value, so we’re trying to design technology to facilitate the human-to-human connection.”
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Mr. English isn’t allergic to tech. He co-founded and served as the chief technology officer of Kayak, the booking site acquired by Priceline in 2012 for nearly $2 billion. But Mr. English often manned the customer service phone line at Kayak, and would get calls from people who had grown frustrated with online booking.
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I tried to create the best travel website on the market,” he said. “But as good as we thought our tech was, there were many times where I thought I did a better job for people on the phone than our site could do.”
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You’ve most likely experienced the headaches Mr. English is talking about. Think back to the last time you booked anything beyond a routine trip online. There’s a good chance you spent a lot more time and energy than you would have with a human.
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At one time the Internet scared travel agents because our customers had access to all of this information and they didn’t need us,” said Joe McClure, the president of Montrose Travel, a large travel agency based in Southern California. That fear was justified: There are now about half the number of travel agents working in the United States as there were in 2000, and the number is expected to continue declining, according to the Bureau of Labor Statistics.[Moi ici: Li há dias uma citação qualquer que dizia uma grande verdade]

Still, Mr. McClure said his business has lately been thriving. “What’s happened is information overload,” he said. “There is so much information out there that people research themselves into a circle and they get confused. And then they call one of my agents and say, ‘Would you just help me out?’ ”
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The Internet’s great magic is what a business school professor would call “disintermediation.” By surfacing all of the world’s information and letting each of us act on it, computers help us bypass the expensive human brokers and service people who once sat in between consumers and suppliers.
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An economist would praise the great disintermediation for its efficiency. As a customer, you may have a different reaction: Look at all the work you’re now being asked to do. Was it really wise to get rid of all those human helpers?
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In many cases, yes, but there remain vast realms of commerce in which guidance from a human expert works much better than a machine.
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[Moi ici: E terminamos com a referência a Kasparov] The rise of computers is often portrayed as a great threat to all of our jobs. But these services sketch out a more optimistic scenario: That humans and machines will work together, and we, as customers, will be allowed, once more, to lazily beg for help."

sábado, maio 16, 2015

Convite II

Ontem à noite ao jantar, a minha filha que está a estudar no Porto, perguntou-nos a nós, parvónios, se tínhamos aproveitado a promoção e ido ao cinema por 2,5 €.
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Rapidamente a conversa se transformou numa dissecação do modelo de negócio de um cinema. Começaram a surgir analogias com as impressoras, para que serve uma impressora? Para vender tinteiros ou toner! Para que serve uma bomba de gasolina? Para vender artigos de conveniência! Para que serve um cinema? Para vender pipocas e outras coisas que tais com margens muito boas!
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E voltando a Proust:
"“The real voyage of discovery consists not in seeking new landscapes but in having new eyes.” We have to recognize the future that is already unfolding right in front of us. What we need are eyes to see it."
Nisto dos modelos de negócio, muitas vezes o importante é olhar para a realidade de outra maneira e ver possibilidades que ainda ninguém tentou.
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E isto leva-me a uma conversa de carro na passada quinta-feira sobre o último livro de Malcolm Gladwell e, como os pequenos, os inadaptados, os inconformistas, os sonhadores, os visionários, os desesperados, podem dar a volta, porque sempre foram obrigados a ver o mundo de uma maneira diferente. Quando a situação ocorre, olhos diferentes reconhecem uma oportunidade.
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Aí entra a oportunidade para desenhar e testar um novo modelo de negócio.
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Quer aparecer para testar algum modelo de negócio?

Inscrição.
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Convite I.

segunda-feira, abril 13, 2015

"analisamos os meios que temos e imaginamos futuros possíveis" (parte II)

Parte I.
"So, if we can't predict the future should you do?
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Create it.
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Instead of spending a lot of time thinking about what might happen in the face of uncertainty, entrepreneurs plunge in and see. In other words, instead of trying to predict the future, they create it.
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Act your way into a new way of thinking, instead of thinking your way into action."[Moi ici: Isto é "Act Like a Leader, Think Like a Leader" de Herminia Ibarra mas também "effectuation"]
Acerca da effectuation, li, recentemente, "Effectuation – The best theory of entrepreneurship you actually follow, whether you’ve heard of it or not":
"Effectuation is generally defined as a form of reasoning or problem solving which assumes the future is largely unpredictable, but that it can be controlled through human action. This is in stark contrast to another form of reasoning, Causality, which assumes the future is theoretically predictable based on prior events.
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entrepreneurs are indeed Effectual thinkers who start with a given set of Means and find new and different Ends, which are not necessarily pre-determined. Entrepreneurs in her studies follow the adage “If I can control the future, I do not need to predict it”.
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Bird in Hand Principle – Start with your means Entrepreneurs start with what they have: [Moi ici: Voltar à parte I!!!] Who they are, what they know and who they know
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Affordable Loss Principle – Set affordable loss...
entrepreneurs are more concerned with analyzing the down-side of their actions to manage their risk, which can often be accurately calculated – If they can afford the cost (of an experiment), they jump into the venture and if they can’t, they choose something else they can afford.
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Lemonade Principle – Leverage contingencies...
entrepreneurs must be flexible above all else, not recalcitrant – that entrepreneurs must expect to exploit the unexpected, not existing knowledge.
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Crazy-Quilt Principle – Form partnerships...
This principle basically encourages entrepreneurs to be networking machines – period.
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Just start with what you have, risk what you can afford, be open to pleasant surprises, and seek relationships with others"
E sim, também algo de Malcolm Gladwell em "David & Goliath":
"David’s opportunities: the occasions in which difficulties, paradoxically, turn out to be desirable. The lesson of the trickster tales is the third desirable difficulty: the unexpected freedom that comes from having nothing to lose. The trickster gets to break the rules.
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You see the giant and the shepherd in the Valley of Elah and your eye is drawn to the man with the sword and shield and the glittering armor. But so much of what is beautiful and valuable in the world comes from the shepherd, who has more strength and purpose than we ever imagine."
Nunca esquecerei o relato que Gladwell fez da luta dos Impressionistas. Lutaram, lutaram e lutaram, para fazer parte do mainstream da pintura francesa (legislada e tutelada pelo governo de França). Então, perceberam que não precisavam de fazer parte desse mundo, podiam criar o seu próprio mundo, com as suas próprias regras.

Trecho inicial retirado de "The Best Way to Predict the Future Is to Create It"

segunda-feira, junho 16, 2014

"getting insurgents to behave is fundamentally a math problem."

Ainda me consigo admirar com o que vou descobrindo acerca do impacte dos economistas e da sua visão da sociedade povoada por econs. É impressionante o poder que tiveram e ainda têm.
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Ontem, ao ler mais um capítulo de "David & Goliath" de Malcolm Gladwell apanho com mais esta:
"The same year that Northern Ireland descended into chaos, two economists - Nathan Leites and Charles Wolf Jr.- wrote a report about how to deal with insurgencies. Leites and Wolf worked for the RAND Corporation, the prestigious think tank started after the Second World War by the Pentagon. Their report was called Rebellion and Authority. In those years, when the world was exploding in violence, everyone read Leites and Wolf. Rebellion and Authority became the blueprint for the war in Vietnam, and for how police departments dealt with civil unrest, and for how governments coped with terrorism. Its conclusion was simple:
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Fundamental to our analysis is the assumption that the population, as individuals or groups,
behaves “rationally,” that it calculates costs and benefits to the extent that they can be related to different courses of action, and makes choices accordingly.…Consequently, influencing popular behavior requires neither sympathy nor mysticism, but rather a better understanding of what costs and benefits the individual or the group is concerned with, and how they are calculated.
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In other words, getting insurgents to behave is fundamentally a math problem. If there are riots in the streets of Belfast, it’s because the costs to rioters of burning houses and smashing windows aren’t high enough. And when Leites and Wolf said that “influencing popular behavior requires neither sympathy nor mysticism,” what they meant was that nothing mattered but that calculation. [Moi ici: Apetece dizer; Ah! Percebo agora o pensamento por detrás de certas campanhas publicitárias que, IMHO, só criam inimigos da marca publicitada] If you were in a position of power, you didn’t have to worry about how lawbreakers felt about what you were doing. You just had to be tough enough to make them think twice." [Moi ici: Se lerem este capítulo, pensem em todos aqueles professores que o são, sem vocação, porque não havia outro emprego mais à mão, e que espezinham o futuro de tantas crianças. Porque aplicam Leites e Wolf, autoridade para cima dos miúdos.]
Quantas áreas da nossa vida, da nossa sociedade, da nossa economia, são controladas, são comandadas, são influenciadas por tretas deste tipo, de outros Leites e Wolfs bem intencionados e que infernizam a vida das pessoas?

quinta-feira, junho 12, 2014

Acerca das desvantagens

Agora percebo porque é que o livro de Gladwell, "David & Goliath" levantou tanta polémica.
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Quando entramos na segunda parte, que começa com uma citação da II Carta de S. Paulo aos Coríntios, 12:7-10, entramos numa proposta diferente:
"So far in David and Goliath, we've looked at the ways in which we are often misled about the nature of advantages. Now it is time to turn our attention to the other side of the ledger. What do we mean when we call something a disadvantage? Conventional wisdom holds that a disadvantage is something that ought to be avoided - that it is in a setback or a difficulty that leaves you worse off than you would be otherwise. But that is not always the case."
Depois, Gladwell apresenta várias histórias de pessoas que, porque tinham uma desvantagem, a dislexia por exemplo, conseguiram algo que a maioria não consegue.
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E penso nas empresas que, para quem está de fora e só conhece uma forma de competir - servir econs - são vistas como sem futuro. Para os que não conhecem outra alternativa de actuação no mercado, uma empresa que não prima pela eficiência, pelos muito baixos custos, pelos volumes elevados, está condenada, é uma empresa cheia de desvantagens e condenada a morrer.
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E, no entanto, todos os dias encontro exemplos de empresas sem hipóteses, segundo os outsiders, e que encontram um nicho, um segmento, onde fazem a diferença.
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Um pouco como o que Laurence Gozales escreveu sobre os que sobrevivem num desastre numa zona remota, os que sobrevivem não são os mais fortes, ou os mais inteligentes, são os que deixam de estar perdidos... não são os que são encontrados, são os que se encontram. São os que em vez de copiar os outros e tudo fazer para entrar no Salon, encontram o seu espaço próprio, onde podem fazer a diferença.
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Já quase no final do capítulo que inicia a segunda parte do livro Gladwell escreve:
"being on the outside, in a less elite and less privileged environment, can give you more freedom to pursue your own ideas"
E fico a pensar em algo que escrevi, não sei se aqui no blogue ou num outro lugar, quando ouvi a notícia de que a Roménia queria aderir à UE e percebi que a UE ficaria composta por 27 países. O que vai dar, é estar fora da UE e aproveitar essa situação.

quarta-feira, junho 11, 2014

A coragem dos Impressionistas

Todos os dias encontro o mesmo padrão:
"Para o especialista, apesar de os vinhos do Porto e da Madeira serem já bastante conhecidos, outros “continuam a ser largamente ignorados e muitas vezes injustamente”. E explica porquê. “Os portugueses, para seu grande crédito, recusaram amplamente acentuar castas internacionalmente populares”, preferindo “a sua miríade de oferta indígena”."
Uns aderem ao mainstream e tentam fazer tudo e mais alguma coisa, para fazerem parte de um todo global onde competem com regras estabelecidas que protegem os incumbentes.
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Outros conscientemente ou não, não se integram nesse mainstream, mantêm a sua individualidade e, por isso, mais tarde são reconhecidos e valorizados por serem diferentes.
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É sempre o mesmo padrão, quem faz parte, ou quer fazer parte do mainstream, perde, muitas vezes, a sua individualidade e, por isso, acaba a competir pelo preço.
""Nunca conseguiremos competir no preço"
Manuel Évora é muito taxativo: "Tenho muito orgulho no meu país, mas Portugal nunca conseguirá competir no preço e nunca seremos um player de grande dimensão. Esse não deve ser o nosso caminho." Se é assim, então como é que Portugal pode dar cartas num mercado globalizado e cada vez mais exigente? [Moi ici: Conseguem ver aqui o caminho menos percorrido? O caminho de David? A concorrência imperfeita?] "Devemos orgulhar-nos e apostar na crocância, na cor, no aroma e, principalmente, no sabor inolvidável da fruta que produzimos." Algo que os estrangeiros já reconhecem."
Já o tinha adquirido há vários meses mas só ultimamente é que comecei a ler com alguma disciplina o livro de Malcolm Gladwell, "David & Goliath". O capítulo I, intitulado "Vivek Ranadivé", conta a história de uma equipa americana juvenil de basquetebol feminino, treinada pelo pai de duas das jogadoras, Vivek programador profissional em Silicon Valley e, treinador de basquetebol sem nunca ter jogado o jogo. A equipa quase ganhou o seu campeonato, não fora umas jogadas de bastidores, porque em vez de jogar como toda a gente jogava, jogava de uma forma diferente.
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Depois, no Capítulo III, intitulado "Caroline Sacks", Gladwell em breves pinceladas conta a fantástica história de como um punhado de pintores rejeitados pelo mainstream, deu a volta ao poderoso Salon e criou o seu próprio espaço. A história dos Impressionistas mostra como tantas vezes:
"we strive for the best and attach great importance to getting into the finest institutions we can. But rarely do we stop and consider - as the Impressionists did - whether the most prestigious of institutions is always in our best interest."
Texto inicial retirado de "Portugal é o país produtor de vinho “mais negligenciado”. E isso é injusto"
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Segundo texto retirado de "€60 milhões em fruta a partir da Freixoeira" publicado no Caderno de Economia do semanário Expresso do passado Sábado.

sexta-feira, junho 06, 2014

"who has more strength and purpose than we ever imagine"

"You see the giant and the shepherd in the Valley of Elah and your eye is drawn to the man with the sword and shield and the glittering armor. But so much of what is beautiful and valuable in the world comes from the shepherd, who has more strength and purpose than we ever imagine."
Trecho retirado de "David and Goliath" de Malcolm Gladwell.

sábado, julho 27, 2013

"He was a planner who really didn’t believe in planning"

"Creativity always comes as a surprise to us; therefore we can never count on it and we dare not believe in it until it has happened. In other words, we would not consciously engage upon tasks whose success clearly requires that creativity be forthcoming. Hence, the only way in which we can bring our creative resources fully into play is by misjudging the nature of the task, by presenting it to ourselves as more routine, simple, undemanding of genuine creativity than it will turn out to be.
...
While we are rather willing and even eager and relieved to agree with a historian’s finding that we stumbled into the more shameful events of history, such as war, we are correspondingly unwilling to concede—in fact we find it intolerable to imagine—that our more lofty achievements, such as economic, social or political progress, could have come about by stumbling rather than through careful planning. . . . Language itself conspires toward this sort of asymmetry: we fall into error, but do not usually speak of falling into truth.
...
and he became fascinated with the functional uses of negative emotions: frustration, aggression, and, in particular, anxiety. Obstacles led to frustration, and frustration to anxiety. No one wanted to be anxious. But wasn’t anxiety the most powerful motivator—the emotion capable of driving even the most reluctant party toward some kind of solution?
...
Developing countries required more than capital. They needed practice in making difficult economic decisions. Economic progress was the product of successful habits—and there is no better teacher, Hirschman felt, than a little adversity. He would rather encourage settlers and entrepreneurs at the grass-roots level—and make them learn how to cope with those impediments themselves—than run the risk that aid might infantilize its recipient.
...
He was a planner who really didn’t believe in planning. He wanted to remind other economists that a lot of the problems they tried to fix were either better off not being fixed or weren’t problems to begin with."
~Trechos retirados de "The Gift of Doubt"

domingo, outubro 21, 2012

Para reflexão

Para os que acreditam em iluminados, para os que acreditam no Grande Planeador, no Grande Geometra, no CyberSyn:


Saliento os trechos do minuto 20 a 27 ("Our plan is perfect",   "There is no if"), do minuto 29 a 32, e do minuto 52

segunda-feira, outubro 19, 2009

Mais um conselho

Outra vez, quem sou eu para dar conselhos, no entanto cá vai.
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@ próxim@ ministr@ da Educação devia ler o livro "Outliers" de Malcolm Gladwell.
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sexta-feira, setembro 25, 2009

Golias estava invicto até ter encontrado o pequeno David (parte III)

Este artigo de Malcolm Gladwell é precioso!!!
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Longo mas muito interessante.
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"HOW DAVID BEATS GOLIATH - When underdogs break the rules; by Malcolm Gladwell"
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A técnica de Gladwell passa por apresentar quase em simultâneo várias histórias que suportam e ilustram a sua tese.
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Neste caso, uma equipa de basquetebol feminino com jogadoras baixas e sem grande qualidade técnica que ganhava sempre; a história de David e Golias; a campanha de Lawrence da Arábia contra os turcos; uma equipa de basquetebol masculino com jogadores dos bairros de Nova Iorque capaz de ganhar a grandes equipas com jogadores exímios; um programador que se entretinha a ganhar campeonatos de batalha naval.
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Que mensagem poderosa para todas as empresas!!!!!!
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SWOT, estratégia, mapas cognitivos diferentes.
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Mateus, 13,9

Continuado daqui.

domingo, agosto 23, 2009

Eusébios e Pélés são uma raridade...

... as pessoas "normais" têm de trabalhar muito para terem um bom desempenho. Repito isto há anos e tento praticá-lo.
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Assim, estou totalmente de acordo com Malcolm Gladwell nesta entrevista a Fareed Zakaria (por volta do minuto 4:50):
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"We have an ability based approach. We’re constantly segregating students according to their aptitude, whatever on earth that is. I think we should banish that word.
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I think we should separate kids according to how hard they want to work.


A work based culture is, at the end of the day, a far more effective means of raising the middle.
"
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segunda-feira, fevereiro 16, 2009

The tipping point

Há um livrinho de Malcolm Gladwell sobre o qual já aqui escrevi que se chama "The Tipping Point".
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'tipping pint' ou ponto de viragem.
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Para alguém como eu, com formação de base na área da química, e que tive a sorte de ter uma disciplina como Quimicotecnia numa escola como o Liceu António Nobre no Porto, onde tinha a possibilidade de realizar muito trabalho laboratorial, ponto de viragem faz logo lembrar uma titulação e a respectiva curva:
Se temos uma solução ácida, com um pH muito baixo, e adicionamos gota a gota uma solução básica (alcalina), o pH vai começar a subir, primeiro de forma lenta, quase imperceptível e depois, de repente, no ponto de viragem, dá um salto quase vertical, com uma primeira derivada com um declive a tender para infinito.
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Pois bem, receio que estejamos a caminho de um ponto de viragem... será uma apreciação objectiva? Ou uma projecção da minha vontade irracional?
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Há duas semanas em Cádiz (Espanha) terão sido lançadas pedras a um banco, ainda em Espanha foi preso um construtor que em três meses assaltou cinco bancos. Tinha uma vida estável, deixaram de pagar-lhe e ele começou a roubar para... pagar as dívidas.
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O Reino Unido está à beira da bancarrota: "Obduracy, incompetence and the week I became convinced Britain faces national bankruptcy"
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Muitos falam em copiar a receita sueca e em nacionalizar os bancos... só que a seguir os suecos desvalorizaram fortemente a moeda e iniciaram uma recuperação baseada nas exportações. Mas agora, quem é que vai exportar e para onde? Os americanos, os japoneses, os chineses, os europeus, ... estão todos a contar com o ovo no sim senhor do vizinho.
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terça-feira, julho 01, 2008

A difusão da inovação não avança como um pistão

Outra história interessante que fixei, da leitura do livro "The Tipping Point" de Malcolm Gladwell, foi a do modelo de difusão.
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Um dos estudos de difusão mais citado é o de Bruce Ryan e Neal Gross sobre a evolução do cultivo do milho híbrido num condado do Iowa nos anos 30 do século passado.
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O novo milho foi introduzido em 1928, e era superior em todos os atributos em comparação com todas as sementes de milho usadas nas décadas anteriores. Mas não foi adoptado de rajada, à primeira.
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Dos 259 agricultores estudados, só um pequeno número iniciou a plantação da nova semente em 1932 e 1933. Em 1934 eram 16, em 1935 eram 21, depois 36 e ano após ano cresceram até que só restaram 61 fieis ás velhas sementes, depois 46, 36, 14 e 3 até que em 1941 só 2 dos 250 agricultores estudados não estavam a semear milho híbrido.
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Os investigadores dividiram os agricultores em grupos:
  • Innovators;
  • Early Adopters (grupo maior que o anterior e infectados por eles;
  • Early Majority;
  • Late Majority;
  • Laggards.
Os grupos podem ser distribuídos ao longo de uma curva como se ilustra aqui.
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Pensei logo em transpor este estudo sobre o fenómeno da difusão da inovação, para a batalha da conquista das PME's para a necessidade de inovarem a sua gestão, o seu posicionamento estratégico, a sua proposta de valor, o seu relacionamento com clientes exigentes.
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Quem são os Innovators? Como é que este podem infectar os Early Adopters? (os salões de beleza)

Ao olhar para a figura da distribuição, e para as etiquetas que designam cada grupo lembrei-me logo do livro "Dealing with Darwin" de Geoffrey Moore (aqui e aqui).
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Voltei ao livro de Moore para dar uma vista de olhos aos sublinhados que fiz e... dei de caras com um trecho interessante para este desafio da difusão da inovação:
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"the hardest thing to change successfully in any company is its gross-margin model." Ou seja, abandonar o stuck-in-the-middle, abandonar a deriva estratégica, adoptar uma proposta de valor, adoptar um posicionamento estratégico.
"Every such change leads to radical downsizing and reorganization, but this is rarely accompanied by wholesale replacement of the executive team. There is no infusion, in other words, of the new skills required to make the new margin model work. Instead there is an increasingly strained old guard struggling to adapt to patterns and problems it has no experience in handling." Isto é chumbo grosso, isto é artilharia pesada... leva a questionar a utilidade dos subsídios porque não facilitam a mudança da gestão.
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Assim, começo a vislumbrar um corpo de explicações gerais, psicológicas, humanas, que explicam a dificuldade da difusão da inovação também em Portugal. Não porque os seus empresários tenham defeitos diferentes dos outros, sejam piores do que os outros, é tudo uma questão de seguir as leis da difusão da inovação