sexta-feira, agosto 07, 2009

Não vai dar em nada...

... mas devia dar em algo.
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Era um bom sinal que desse em algo. E mais, era bom que esse hipotético bom resultado fosse publicitado e bem publicitado.
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Conheço empresas, no ramo do calçado, que perante a detecção de um caso de cópia tentam resolver o assunto sem recorrer à Justiça e à ASAE. Dizem-me que receiam recorrer às entidades oficiais e, assim, tornar claro para quem copia, que vale a pena copiar, que não há sanção rápida e proporcional.
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Em 2004 o The McKinsey Quarterly publicou um artigo designado "Making Portugal competitive". Nesse artigo repetia-se o comum:
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"It is high time Portugal tackled the underlying cause of the wealth gap: its low labor productivity.
Raising productivity will be increasingly important if Portugal is to compensate for the erosion of the cost benefit it used to enjoy by virtue of low wages."
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Qual é, na óptica da McKinsey, a principal barreira ao aumento da produtividade?
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A informalidade na economia.
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O que este artigo do Jornal de Negócios parece retratar é um desses exemplos. Não sei se o grupo Kyaia tem razão mas a fotografia é "impressive": "Fly London põe Seaside e Bianca em tribunal por copiarem os seus sapatos"
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Seria interessante fazer deste caso um caso exemplar e manter um mostrador digital que contasse os segundos, as minutos, as horas, os dias, os meses e os anos que demorará a ser resolvido e quais as consequências efectivas.
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BTW, qual é o tempo médio de vida de um modelo de sapato na prateleira?

1 comentário:

CCz disse...

http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS_OPINION&id=381844