sexta-feira, janeiro 03, 2014

Acerca da estratégia (parte II)

Parte I.
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E voltamos ao artigo de Roger Martin na HBR deste mês. Segue-se uma vertente cara a este blogue:
"Mistaking planning for strategy is a common trap. (Moi ici: Algures vai ser preciso fazer um acto de fé e avançar sem o conforto do excel)
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(Moi ici: O que se segue é tão doentiamente comumThe focus on planning leads seamlessly to cost-based thinking. Costs lend themselves wonderfully to planning, because by and large they are under the control of the company. For the vast majority of costs, the company plays the role of customer. It decides how many employees to hire, how many square feet of real estate to lease, how many machines to procure, how much advertising to air, and so on.
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Costs are comfortable because they can be planned for with relative precision. This is an important and useful exercise. Many companies are damaged or destroyed when they let their costs get out of control. The trouble is that planning-oriented managers tend to apply familiar, comfortable cost-side approaches to the revenue side as well, treating revenue planning as virtually identical to cost planning and as an equal component of the overall plan and budget.
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There’s a simple reason why revenue planning doesn’t have the same desired result as cost planning. For costs, the company makes the decisions. But for revenue, customers are in charge.
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that the predictability of costs is fundamentally different from the predictability of revenue. Planning can’t and won’t make revenue magically appear, and the effort you spend creating revenue plans is a distraction from the strategist’s much harder job: finding ways to acquire and keep customers."
E recordo o Engº Matsumoto e a sua expressão "É preciso tirar a cabeça de dentro do polimerizador". É preciso olhar para os clientes, olhar para fora da empresa...

quinta-feira, janeiro 02, 2014

Curiosidade do dia

"Encontrado o multiplicador entre o défice e a dívida"

E é isto...
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Vai ser um ano interessante, pela amostra.

"Why Segmentation Matters" (parte II)

Parte I.
"If your sales representatives are providing these high cost services to all customers without regard for return on sales, (Moi ici: "Return on sales", a base para a construção de uma curva de Stobachoff. Já a fez para a sua empresa?) then you are losing money. To that end, segmentation could benefit by determining which customers value the programs and are willing to pay for your services and which ones believe these programs are less useful. (Moi ici: E a sua segmentação, em que bases é feita? Geografia? Come on!!!)
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Without a proper understanding of the segmented structure of the market, a pricing decision that is important and facing uncertainty may miss its mark. Understanding what makes your customers different from one another based on what they value is the required ingredient (Moi ici: O que é que eles valorizam e procuram? Qual o verdadeiro jo-to-be-done que está em causa?) for a successful needs-based segmentation that leads to more profitable pricing.
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When it comes to pricing, segments based on value will be more productive.
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Start with a good segmentation plan to identify customer value before thinking about setting price (Moi ici: Esta é para nós Paulo!))
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The goal of segmentation is to identify what matters most to your target segments. One of the first steps is identifying your target segments based on the segment clusters that the database presents.
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Establishing your segment offerings first before determining your price provides the sales force with the knowledge they need for a flexible and profitable negotiation.
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Emphasize the importance of adhering to your price fences to avoid adding free extras that increase the cost to serve and dilute the integrity of your price fences.
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To execute a value-based segmentation plan, tie it to a profitable sales strategy that distinguishes between profitable and unprofitable customers."

Reflexão sobre a competitividade, com ou sem euro

O Boletim Mensal de Economia Portuguesa, publicado pelo Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia, apresenta a figura que se segue para caracterizar o perfil das exportações portuguesas em termos de intensidade tecnológica:
Pessoalmente, considero que é uma caracterização infeliz.
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Claro que os políticos bem intencionados vão fazer tudo para aumentar o perfil dessa intensidade. E, por isso, aparecem as qimondas, verdadeiras aberrações para gáudio e erecção psicológica do turno da situação na altura.
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Pessoalmente, preferia uma estratificação baseada no valor acrescentado potencial. Se calhar as exportações de combustíveis estão enquadradas na metade superior da intensidade tecnológica e, os sapatos Armando Silva,  que estão à venda na Ginza, estão na metade inferior.
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Façamos, então, uma grande simplificação, vamos recuar a 1986 e admitamos que o perfil da produção portuguesa, em termos de valor acrescentado potencial, pode ser representado por esta figura (especulativa quanto às percentagens, o que interessa é o sentido da evolução):

Como já referi aqui no blogue várias vezes, com a adesão à então CEE, acabam as barreiras alfandegárias que protegiam o ecossistema da economia portuguesa e, ... é uma mortandade sobretudo nas empresas que competiam pela nata do mercado interno. As empresas de produção de bens transaccionáveis de baixo valor acrescentado potencial minimamente bem geridas não tiveram grandes problemas. Competiam pelos preços mais baixos em sectores onde as empresas dos países da CEE não queriam ou podiam competir. Aliás, até se reforçou o movimento de investimento directo estrangeiro para levantar empresas nesses sectores de competição pelo preço mais baixo.
Especulemos que o perfil tenha evoluído para este estado:

Era um ecossistema ajustado aquele tempo... a taxa de desemprego chegou aos 3,9% no ano 2000.
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Entretanto, volto a apresentar uma figura com uns números interessantes:
E volto a referir um acontecimento da viragem do século, 11 de Dezembro de 2001, data da adesão da China à Organização Mundial de Comércio como membro de pleno direito.
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E vejamos o que aconteceu a um país com moeda própria e sem a protecção laboral europeia, com a entrada da China em jogo.
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A evolução das taxas de importação de têxteis pelos Estados Unidos (Tabela 7):

Acham que esta evolução foi por causa do euro?
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Claro que não, com aquelas diferenças salariais lá de cima, seria impensável outra evolução para Portugal, com ou sem o euro.
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Estranho pois que economistas cheguem a conclusões diferentes das deste engenheiro anónimo de província. Em "Um guião político para as Europeias de 2014" leio:
"O problema maior da economia portuguesa foi, desde o final dos anos noventa, a sua progressiva perda de competitividade externa no quadro do Euro e a liberalização comercial e financeira promovida à escala continental pela integração europeia e aceite pelas elites nacionais."
Como se Portugal com o escudo não perdesse competitividade na mesma, dada a brutal diferença salarial para a China, numa economia adequada à competição pelo preço mais baixo.

Systeme D

Um texto interessante, um texto que também é sobre Mongo e a economia DIY:
"System D is a slang phrase pirated from French-speaking Africa and the Caribbean. The French have a word that they often use to describe particularly effective and motivated people. They call them débrouillards. To say a man (or woman) is a débrouillard(e) is to tell people how resourceful and ingenious he or she is. The former French colonies have sculpted this word to their own social and economic reality. They say that inventive, self-starting, entrepreneurial merchants who are doing business on their own, without registering or being regulated by the bureaucracy and, for the most part, without paying taxes, are part of “l’economie de la débrouillardise.” Or, sweetened for street use, “Systeme D.” This essentially translates as the ingenuity economy, the economy of improvisation and self-reliance, the do-it-yourself, or DIY, economy.

It is a product of intelligence, resilience, self-organization, and group solidarity, and it follows a number of well-worn though unwritten rules. It is, in that sense, a system. It used to be that System D was small—a handful of market women selling a handful of shriveled carrots to earn a handful of pennies. It was the economy of desperation. But as trade has expanded and globalized, System D has scaled up too. Today, System D is the economy of aspiration. It is where the jobs are.

A 2009 study by Deutsche Bank, the huge German commercial lender, suggested that people in the European countries with the largest portions of their economies that were unlicensed and unregulated—in other words, citizens of the countries with the most robust System D—fared better in the economic meltdown of 2008 than folks living in centrally planned and tightly regulated nations. Studies of countries throughout Latin America have shown that desperate people turned to System D to survive during the most recent financial crisis. This spontaneous system, ruled by the spirit of organized improvisation, will be crucial for the development of cities in the twenty-first century. The twentieth-century norm—the factory worker who nests at the same firm for his or her entire productive life—has become an endangered species. Even in China, where massive factories offer a better financial future than farming, they give no guarantee of job security. So what kind of jobs will predominate? Part-time work, a variety of self-employment schemes, consulting, moonlighting, income patching. By 2020, the OECD projects, two-thirds of the workers of the world will be employed in System D. There’s no multinational, no Daddy Warbucks or Bill Gates, no government that can rival that level of job creation. Given its size, it makes no sense to talk of development, growth, sustainability, or globalization without reckoning with System D.”
Systeme D, uma classificação que veio para ficar neste blogue!

Trechos retirados de “Stealth of nations: the global rise of the informal economy” de Robert Neuwirth.

quarta-feira, janeiro 01, 2014

Curiosidade do dia




E mais um exemplo dos riscos da concentração...

Um exemplo "Lições sobre a concentração fabril e sobre as cadeias de abastecimento demasiado longas", e uma chamada de atenção "E os "cisnes negros"?"
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A ISO 22301...
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E mais um exemplo dos riscos da concentração "Swatch desestabiliza la producción de relojería suiza tras el incendio en su fábrica":
"El espacio de fabricación, ahora destruido, era el que se dedicaba a producir los movimientos utilizados en la mayoría de relojes hechos en Suiza y que Swatch no sólo utilizaba para fabricar sus piezas sino también para producir para terceros."
Recordar esta disputa "Swatch court decision looms over watch industry" ... quantos dos que há 2 anos protestaram contra a decisão judicial, estarão, agora, agradecidos?

Acerca do chocolate e da estratégia

Ainda consigo rastrear o dia, 20 de Julho de 1987. Fácil, foi o dia seguinte à eleição que levou à primeira maioria absoluta de Cavaco Silva e toda a gente na fábrica falava nisso.
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Fui entrevistado por um alemão(?), radicado em Portugal há muitos anos, mas a coisa não chegou a bom porto e, por isso, nunca cheguei a ingressar na fábrica de chocolates Imperial.
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Isso nunca me impediu de seguir de perto com curiosidade o percurso dessa empresa. Ao ler este artigo "O segredo da fábrica de chocolates", sublinho duas notas, uma positiva e, uma outra que me parece negativa, esperemos que o erro seja meu.
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Vamos à positiva:
" a Imperial prepara-se para fechar o ano com um doce crescimento de dois dígitos no volume de negócios, que ronda os 25 milhões de euros. Claro que o aumento da exportação deu uma ajuda. Um quarto da faturação é feita fora de portas, numa geografia variada
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Mas o aumento das vendas não se esgota na exportação. Num mercado interno anémico e parado, a Imperial vai cometer a proeza de crescer 10%, o que significa que está a roubar quota à concorrência estrangeira."
Como é que se justifica este desempenho? Voltemos ao texto do artigo para obter a resposta da fábrica:
"O segredo da fábrica de chocolates Imperial consiste numa ágil combinação entre diferentes ingredientes: inovação, flexibilidade, qualidade e o hábil manejar do marketing na relação emocional forte que as suas marcas têm com o consumidor." (Moi ici; Sublinho só estes dois factores porque os restantes são só para o mercado nacional
Agora vamos à parte... talvez não seja negativa, talvez seja só a pulga atrás da orelha:
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Tenho medo desta conjugação:
"O segredo da fábrica de chocolates Imperial consiste numa ágil combinação entre diferentes ingredientes: inovação, flexibilidade, qualidade"
A que acrescento:
"só no último trimestre lançou no mercado 30 novos produtos - o que ajuda a perceber porque é que a Cotec a distinguiu com o Prémio Inovação 2012." 
Com esta outra informação:
"e a Suíça, onde bate o coração da indústria de chocolate e a maior cadeia alimentar do país acaba de encomendar toda a linha Jubileu." 
A minha pulga atrás da orelha é esta; de um lado, uma aposta na inovação, do outro, desconfio, uma aposta no volume se calhar com margens mais baixas, incapazes de suportar a aposta na inovação no médio-longo prazo. Ainda na passada segunda-feira tentei comprar uns produtos congelados da Maggi numa loja do Continente e fui informado que deixaram de trabalhar com o Continente. Há marcas que não estão para aturar as "tiranices" da distribuição grande. E, convém recordar:
"Concentration in food retailing in Hungary and in Switzerland surpasses the US’s retail concentration."
E perceber a situação na Suiça:

Quanto custa servir a cadeia de distribuição na Suiça? Que margens são praticáveis? Sobretudo quando não há uma marca forte para lhe fazer frente... recordar a Purdue.
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Provavelmente é uma especulação minha, mais uma, sem razão de ser. É tudo uma questão de saber o preço a que lhes fica o dinheiro... recordar que não há almoços grátis. Como estarão a evoluir as margens? Qual o retorno da inovação?
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BTW, recordar "Empresa do grupo RAR registou em 2012 o seu melhor ano de sempre, com um crescimento de 17% nas vendas"
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Volume is Vanity, Profit is Sanity.

Imagem retirada de "Retailization - Brand Survival in the Age of Retailer Power"... Uau, grande livro...

terça-feira, dezembro 31, 2013

Para fechar o ano da espiral recessiva, isto já não se aguenta



Acerca dos custos de oportunidade

"“Opportunity cost” is a term from economics that refers to what we give up when we make a decision.
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Imagine that you have been saving some extra money on the side to make some purchases, and on your most recent visit to the video store you come across a special sale on a new video. This video is one with your favorite actor or actress, and your favorite type of movie (such as a comedy, drama, thriller, etc.). This particular video that you are considering is one you have been thinking about buying for a long time. It is available for a special sale price of $14.99.
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What would you do in this situation? Please circle one of the options below.
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(A) Buy this entertaining video.
(B) Not buy this entertaining video.
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Given this choice, 75% bought the video and only 25% passed.
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Later the researchers asked a different group of people the same question, but with a minor modification (printed here in bold):
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(A) Buy this entertaining video.
(B) Not buy this entertaining video. Keep the $14.99 for other purchases.
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Surely the part in bold should not have to be stated. It’s obvious and even a little insulting. Do we really need to remind people that they can use their money to buy things other than videos?
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Nonetheless, when shown that simple, stupid reminder, 45% of the people decided not to buy the video. The reminder almost doubled the chance that people would pass on the purchase!
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Focusing is great for analyzing alternatives but terrible for spotting them. Think about the visual analogy—when we focus we sacrifice peripheral vision. And there’s no natural corrective for this; life won’t interrupt our focus to draw our attention to all of our options.
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Our lack of attention to opportunity costs is so common, in fact, that it can be shocking when someone acknowledges them."
Trechos retirados de "Decisive" de Chip Heath e Dan Heath.

O efeito do banhista gordo (parte II)

Lembram-se de "O efeito do banhista gordo"?
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E que tal "Cambodian factories grapple with underage worker issue"?
"In the first 10 months of this year, the value of the country’s garment exports rose 20 per cent to US$4.61 billion (S$5.85 billion) over the previous year, according to the Commerce Ministry. The rapid growth makes it harder to find enough workers and the increase in global demand has fuelled unhappiness over working conditions."
As hipóteses de substituir a China vão esgotar-se rapidamente.
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Recordar "Ligações"

Gente que não produz cortisol

"Duas empresas portuguesas brilharam nos Jogos Olímpicos de Londres com produtos diferenciadores e que são uma referência mundial nos mercados em que operam. A Petratex e a MAR Kayaks vêem o mundo como um mercado único e que está perfeitamente ao seu alcance.
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A empresa portuguesa é líder mundial na produção de caiaques e canoas e, por isso, não devem tardar as visitas da elite mundial de canoagem à fábrica da empresa, em Vila do Conde. Em anos de Jogos Olímpicos, o crescimento da empresa chega aos 12%; nos outros anos, como é o caso de 2013, alcança os 8%.
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Os seus caiaques e canoas já ajudaram dezenas de atletas a ganhar competições internacionais: os caiaques da marca Nelo ganharam 20 das 36 medalhas atribuídas nos Jogos Olímpicos de Pequim.
Nos Jogos Olímpicos de Londres, a empresa portuguesa forneceu entre 75% e 80% dos caiaques e canoas usados pelos atletas olímpicos e ganhou 26 das 36 medalhas em competição.
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Foi graças à necessidade de se destacar face à concorrência que a Petratex deu o salto que faltava para crescer. Nos anos 90, a empresa perdeu 85% dos clientes, que preferiram marcas como a Nike ou a Levi"s. Nessa altura era evidente: ou criavam um produto com o qual se diferenciassem ou a empresa desaparecia. Optaram pela primeira opção: na fábrica de Paços de Ferreira, roubaram as costuras às peças de vestuário e, mais tarde, começaram a produzir fatos de natação usados por campeões. E até Michael Phelps escreveu a agradecer à empresa."
Trechos retirados de "Empresas nacionais "ganham" Olimpíadas"

Armando Silva, viva!


Lucas 14:28-30

"Câmara de Mafra sem dinheiro para pagar dívidas da construção da A2"

"28 "Qual de vocês, se quiser construir uma torre, primeiro não se assenta e calcula o preço, para ver se tem dinheiro suficiente para completá-la?
29 Pois, se lançar o alicerce e não for capaz de terminá-la, todos os que a virem rirão dele,
30 dizendo: 'Este homem começou a construir e não foi capaz de terminar'."

segunda-feira, dezembro 30, 2013

Curiosidade do dia

"The odds of a meltdown are one in 10,000 years.Vitali Sklyarov, minister of power and electrification in the Ukraine, two months before the Chernobyl accident
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Who the hell wants to hear actors talk? Harry Warner, Warner Bros. Studios, 1927
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What use could this company make of an electrical toy? William Orton, president of the Western Union Telegraph Company, in 1876, rejecting an opportunity to purchase Alexander Graham Bell’s patent on the telephone"
Trechos retirados de "Decisive: How to Make Better Choices in Life and Work"

Nada que não fosse de esperar

França!
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França, o país mais anti-Mongo que existe. O país, por excelência, dos incumbentes.
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Há anos que escrevo aqui no blogue que só os governos podem atrasar o advento de Mongo, para proteger os seus "amigos, eleitores-corporativos e impostagem", pois bem, "French Uber users face 15-minute delay starting next year":
"To the surprise of virtually everyone in France, the government has just passed a law requiring car services like Uber to wait 15 minutes before picking up passengers. The bill is designed to help regular taxi drivers, who feel threatened by recently-introduced companies like Uber, SnapCar and LeCab."
Parece uma lei saída da mente de Conceição Cristas.

Fazer o by-pass à distribuição

Ainda ontem escrevia aqui sobre o "Mudar de vida":
"Várias vezes aqui no blogue já escrevi sobre os que protestam impotentes contra os preços a que são obrigados a vender o fruto do seu trabalho, a agricultura e a pesca são casos recorrentes.
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Normalmente aconselho a fazer o by-pass à distribuição e a mudar o posicionamento, a internet facilita essa transição para uma integração vertical."
Hoje, encontro este exemplo concreto "Agricultura sustentável vendida em cabazes, do produtor ao consumidor":
"Esta associação constatou que no seu território existia “um conjunto de pequenos produtores que toda a vida tinham trabalhado na agricultura, mas não conseguiam escoar a sua produção”, porque não tinham dimensão para vender para as grandes superfícies ou não tinham conhecimentos na área da comercialização. A ADREPES verificou ainda que existia naquele perímetro um conjunto de cidades de média dimensão com consumidores receptivos aos produtos locais.
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“Feito o diagnóstico, começámos a trabalhar com os produtores, que sozinhos não tinham a diversidade e a quantidade necessárias, mas que, em associação, já reuniam estas características”"
Há menos de seis meses que sou cliente semanal da "Sabores Aos Molhos". Recebo um ficheiro excel com as ofertas da semana e os preços e, escolho o que quero e as quantidades. A entrega é feita à sexta-feira.
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Em "Concentram-se nos custos" citei:
""You don't look at it as one million units sold. You look at it as one unit sold a million times."
E quando olho para os brócolos, ou para os alhos franceses, ou para as acelgas, ou para os espinafres... e comparo com o que costumava trazer do Continente dou do Pingo Doce, não tem nada a ver. Parece que cada unidade foi escolhida a dedo!!!
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Lê-se Daniel Bessa, André Macedo, Jaime Quesado e tantos outros e a mensagem é tecnologia e mais tecnologia em sectores de ponta...
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E volto sempre a 2006:
"there are no “sunset” industries condemned to disappear in high wage economies, although there are certainly sunset and condemned strategies, among them building a business on the advantages to be gained by cheap labor”"
Como ainda esta noite conversava com o outro lado do Atlântico, a necessidade, o JTBD, mantém-se, o que muda é a forma de o realizar, desde os trovadores da Idade Média até ao iPod. Não precisamos de enveredar por tentativas esotéricas condenadas ao fracasso de pôr os macacos a voar.

Ligações

Isto "Multinacional vai investir em Paredes e criar 250 empregos" onde se pode ler:
"O sector têxtil de Paredes vai ter 250 novos postos de trabalho a partir de Janeiro, anunciou fonte da autarquia.
Uma multinacional do ramo vai investir três milhões de euros na criação de uma unidade para produção de vestuário e confecção, na freguesia de Vilela."
Conjuga bem com isto "Moeda chinesa bate novo recorde face ao dólar norte-americano":
"Desde o início do ano, o yuan apreciou cerca de 3% contra o dólar norte-americano, e, desde 2005, já valorizou 30%.
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Nos últimos cinco anos, a moeda chinesa também valorizou cerca de 30% face ao euro. Pelas cotações do banco central chinês, hoje, um euro valia 8,38.84 yuan, quando, em dezembro de 2004, a moeda única europeia chegou a valer 11,284 yuan.
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A acentuada desvalorização do euro relativamente ao yuan começou em 2011, coincidindo com o agravamento da crise da dívida soberana na Europa."
Estas multinacionais são as mais espertas, são as primeiras e, por isso, conseguem isto:
"O anúncio parte de fonte da autarquia, que garante apoios indirectos, ao nível fiscal, à empresa com sede em Paços de Ferreira."
Quando as atrasadas chegarem já não haverá "apoios indirectos"
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Recordar o recente “This industry doesn’t have a future in China

Cuidado com o jornalismo em Portugal...

Durante o fim de semana multiplicaram-se as referências ao estudo "Destruição catastrófica de emprego" referido no semanário Expresso.
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Procurei ler o estudo original; por isso, iniciei uma pesquisa na internet. Foi aí que encontrei este artigo "Falta de crédito explica "destruição catastrófica de emprego"" (Outubro de 2013) escrito pelo já conhecido artista Nuno Aguiar:
"Estudo do Banco de Portugal aponta as restrições de crédito como uma das principais razões para a drástica quebra do emprego nos últimos anos.
Portugal teve nos últimos anos um nível de destruição de emprego anormal, quando comparado com a história recente."
Outro artigo interessante que encontrei foi este "Restrições financeiras aumentaram destruição de postos de trabalho" (Outubro de 2013), onde se pode ler:
"O relatório refere que a média de salário pago caiu à medida que se verificou, a partir de 2009, a um congelamento salarial. Além disso, este fenómeno foi acompanhado de um "aumento do número de trabalhadores temporários" e que "a rigidez salarial foi associada à baixa criação de emprego e altas taxas de insucesso de empresas."
E, no fim, não sei se deliberadamente ou não acrescenta-se a informação:
"O desemprego atingiu em janeiro deste ano um recorde máximo de 17,7%, tendo começado a recuar a partir daí. Segundo o governo, a tendência será para melhorar." 
O que me impeliu a ler o estudo foi este título "Mais de 40% dos desempregados pode nunca encontrar trabalho", depois de ter lido este outro "Multinacional vai investir em Paredes e criar 250 empregos" e, recordar o que costumo concluir quando analiso os números do desemprego; mais de metade dos empregos que se destruíram (construção e comércio) nunca mais vão voltar e o emprego que está a ser criado é na indústria e noutras zonas geográficas.
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Então, lá encontrei o estudo "Catastrophic Job Destruction"!
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Comecei a ler e... tive uma noção diferente do que eram aqueles "últimos anos"
  • Figura 3 - dados de 1992 a 2009
  • TABLE 2: DETERMINANTS OF NET JOB CREATION (2006-2011)
  • TABLE 3: DETERMINANTS OF FIRM CLOSURE (2006-2010)
  • Figura 6 - dados de 2002 a 2010
  • TABLE 4: DETERMINANTS OF NET JOB CREATION AND WORKER FLOWS (1987-2009)
  • TABLE 5: DETERMINANTS OF FIRM CLOSURE (1987-2008)
  • Figura 7 - dados de 2003 a 2007 (período durante o qual a quota dos contratos a prazo duplicou)
  • TABLE 6: ANNUAL JOB AND WORKER FLOWS, BY TYPE OF CONTRACT (2003-2008)
  • TABLE 7: EMPLOYMENT ADJUSTMENT - RESULTS BY CONTRACT TYPE Firm FE (2003-2009)
Sim, 2009 foi um cisne negro, cuidado com as extrapolações.
"We conclude that the severity of credit constraints played a significant role in the current job destruction process. The worrying consequences of credit market fragmentation appear to have been translated into a sharp drop in the average amount of bank debts by Portuguese firms. We provided evidence showing that the firms that faced higher financial costs exited or destroyed jobs at higher rates than those that operated under less stressful financial conditions, most notably in 2010 and 2011."

 Pensei logo no Antifrágil de Nassim Taleb, cuidado com o nível de endividamento. Os bancos são o servo cruel de Mateus 18, 23-35.
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A notícia inicial que desencadeou o interesse em ler o artigo refere:
"Cerca de 44,5% dos desempregados poderá nunca vir a encontrar emprego. A conclusão é de um estudo realizado por três economistas do Banco de Portugal, e divulgada na edição de hoje do semanário Expresso, que revelou ainda que o desemprego para a vida tem vindo a crescer nos últimos anos."
Contudo, li as conclusões 2 vezes e não encontrei nada que suporte o que foi escrito acima.
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O que encontrei foi isto na página 14, as conclusões começam na página 31
"Yet, unemployment protection also generates an even steeper fall in the transition from unemployment into employment. Addison and Portugal (2008) analyzed pre-1998 transitions from unemployment to employment using a regression discontinuity design that fits the characteristics of the unemployment insurance at that time when the maximum period of potential benefit depended in a deterministic way on the age of the unemployed person. The authors find that a large proportion of the population (44.5%) never makes a transition out of unemployment, but they also conclude that longer maximum potential duration of benefits translate into much lower escape rates."
Cuidado com o jornalismo em Portugal...

domingo, dezembro 29, 2013

Acerca da gestão de talentos

Duas chamadas de atenção importantes:
"“Employment” will not be the only way organizations engage people.
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 Even when people do become “employees,” trends suggest shorter tenure, lower loyalty and employment “deals” designed to last just a few years.  Once you rethink the idea of employment as the engagement model, the options for optimal hiring expand immensely.
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The “organization” or “corporation” will not be the only collaboration model.
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Also, the concept of an “organization” hardly applies to the community of video gamer volunteers that solved a riddle about the structure of the AIDS virus, which had eluded organizational R&D scientists.
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We need a useful and lively debate about the future of hiring, and the future of work that it represents.  No doubt optimal solutions will be as diverse as the Organization Man and Tours of Duty.  Yet, the answer to optimized talent management requires more, including questioning assumptions."
Trechos retirados de "To Optimize Talent Management, Question Everything"

Ainda sobre contar uma história

A propósito de "É contar uma história", este trecho retirado de "Becoming a Category of One" de Joe Calloway:
"Here’s the toughest question that most companies can’t answer:
What’s your story?
When I ask that question of my clients, and I usually do, I’m generally met by one of these responses: “ I don’t understand the question.” or “We make/sell ___ (fill in the blank with whatever product the company makes/sells).” When met by one of these responses, I broaden the parameters of the question a bit. I ask them to think about what’s important to them, what they’re about, what’s up with them, what the deal is with them, why they come to work every day, what good they are in the world, what is meaningful to them about their work, what they’re proud of, what they stand for, or what the point of all this activity is.
When given these thought - provoking options, they sometimes still respond with “I don’t understand the question.” This means trouble. If they have no sense of what their story is, what’s really important, and what the point of it all is, they are going to find it difficult to compete with a competitor who has figured out these basics. We’re talking about a sense of purpose.
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Some companies say that the point is to make money or make a profit. That’s like saying that the point of life is to eat. It’s backwards. Of course you have to eat to stay alive, and you have to make a profit to stay in business, but surely eating or making a profit aren’t the point of it all. Assuming we all agree that making a profit is a good and necessary thing, then perhaps the question to ask is what’s the best way for us to go about making a profit?
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Your Story Is Your Culture
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The question is whether or not you have a culture by design or by accident, and whether the culture you have is the culture you want.
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Your Story Is Your Brand
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The brand is, in essence, your story. It’s who you are, what you promise, and your ability to deliver on that promise.
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Your Story Is Your Common Focus
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most employees have trouble answering the questions “What’s your story?” or “What’s important here?” because it never gets talked about. The reality is that it should be being talked about all the time. It’s the essence of leadership to constantly remind everybody of the story that drives you to do what you do. Sadly, many people with leadership titles confuse leadership with management. Management is about how the organization works. Leadership is about why we’re doing it in the first place and what the point of it all is. Leadership is all about the story."

Mudar de vida

Uma das formas que as empresas têm para ultrapassar uma fase má é mudarem de vida.
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Mudar de vida passa, muitas vezes, por mudar de modelo de negócio, por mudar de posicionamento, por mudar de clientes-alvo, por mudar de mecanismo de distribuição, por mudar de propostas de valor, por mudar de estratégia, ou por combinações das anteriores.
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Várias vezes aqui no blogue já escrevi sobre os que protestam impotentes contra os preços a que são obrigados a vender o fruto do seu trabalho, a agricultura e a pesca são casos recorrentes.
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Normalmente aconselho a fazer o by-pass à distribuição e a mudar o posicionamento, a internet facilita essa transição para uma integração vertical. Hoje, encontro este caso muito interessante e que talvez possa servir de exemplo concreto para alguns empreendedores, "Down to Business: Transform your business model and transform your profits".
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Mudou de clientes, de posicionamento, de mercado, e, depois, por fim, aquele pormenor de abrir as portas do seu barco aos clientes, para se inscreverem, a pagar, para irem pescar o que irão comer, é a cereja no topo do bolo.

sábado, dezembro 28, 2013

É contar uma história

Era capaz de jurar que já escrevi sobre esta experiência aqui no blogue; contudo, a verdade é que não consigo encontrar nenhuma referência. Assim, cá vai este interessante exemplo que devia fazer corar muito economista da nossa praça:
"Glenn and Walker bought cheap throwaway objects from thrift stores and garage sales, always for pocket change or a couple dollars at most. Then a writer would create a fictional story about the object, in any voice or style.
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The once-unremarkable object (now transformed into a "significant object" by virtue of the fictional back story and information associated with it), then would be listed for sale on eBay. The winning bidder would receive the object and a printout of the story.
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The difference in original purchase price and story-enhanced resale price would be recorded as the value added by attaching a story to an object.
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Examples: A pair of plastic shark and seal pens cost $1.99 to buy. Its resale price, after Susanna Daniel added a story, was $35--an increase of 1,659 percent. A yo-yo with the Amoco logo on it cost 25 cents. Its resale price, after Mark Sarvas added a story, was $41--an increase of 16,000 percent.
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The overall results for the first 100 items bought, storied, and resold on eBay: average object purchase price: $1.29. Average resale price after the story was added: $36.12. Average increase in value: 2,706 percent."
Qual é a história que a sua empresa associa ao produto/serviço que oferece?
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Quase sempre, quando falo deste tema nas empresas, no uso de histórias do dia-a-dia, sobre:

  • as soluções que encontraram para os clientes;
  • os esforços que conseguiram realizar um milagre;
  • os prazos super-comprimidos para resolver uma emergência;
  • ...
A maior parte das empresas não tem consciência dos diamantes que tem por lapidar...

Trecho retirado de "Want to Increase a Product's Value by 2,706%? Give It a Story"

Diferenciação

Acerca da monitorização do desempenho das organizações

Algumas reflexões interessantes sobre a monitorização do desempenho das organizações em "Measuring Organizational Performance as a Dependent Variable: Towards Methodological Best Practice":
"Implication 1: Measuring performance requires weighing the relevance of performance to focal stakeholders.
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Organizations are heterogeneous in their resources and capabilities and how and where they choose to use them. At the most basic level, small and large firms are likely to perform in quite different manners. Although linked by competition, these firms have very different resources and strategies. Evidence suggests that large organizations use both financial and nonfinancial performance measures, but favor financial measures. (Moi ici: Nem de propósito, em linha com "Concentram-se nos custos") Very small firms also use both financial and non-financial variables to measure their performance. In a cross-country survey, Laitinen and Chong found that small Finnish companies focused on profitability, product margins, customer satisfaction and liquidity. Small UK companies were similar, giving less emphasis to overall profitability but also weighing debt levels highly. This evidence supported earlier findings by Davig and colleagues that product performance is more prominent in the evaluation of performance for small firms.
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Performance itself is likely to be somewhat firm specific: as the strategic choices a firm makes will dictate which performance measures will reflect the latent performance construct. Understanding how different independent variables link to a dependent performance variable is then no longer trivial. Assuming away this dimensionality will lead to misdirected or biased measurement.
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The relationship between measures and performance is also influenced by which measures the firm uses internally and how these are embedded into incentive and control systems within the firm; e.g., the firm’s own key performance indicators (KPIs).
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Implication 2: Measurement of performance must take into account heterogeneity of environments, strategies and management practices.
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A number of empirical studies have confirmed that performance itself does not persist indefinitely. This warns against the adoption of short or medium term measures, as these can be heavily biased by random fluctuations.
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Implication 3: Measurement of performance requires an understanding of the time series properties relating organizational activity to performance.
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Implication 5: Measurement of performance requires an understanding of the relationship between measures.(Moi ici: E pensa-se logo no mapa da estratégia)"
Recordar "Não existem BSCs tipo-template"

Concentram-se nos custos...

Quando escrevo aqui no blogue, ou falo nas empresas, sobre a miudagem (ver marcador) é sobre isto mesmo:
"You don't look at it as one million units sold. You look at it as one unit sold a million times. Every time someone picks up these headphones, it's a different experience and that matters so much to us. We think about how to build that emotional connection...not how do we sell more products."
Conseguir fazer de cada interacção um caso único!
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E, quando se pensa dessa forma, esta narrativa, recordemos, "Krugman recomenda corte de 20% nos salários da periferia do euro" não faz qualquer sentido.
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Em muitas indústrias, com certo tipo de clientes, o custo é o principal factor competitivo, sem dúvida. Contudo, em Mongo, no Estranhistão, há, cada vez mais, menos gente "normal" que quer algo indistintivo, sem a sua marca, sem o seu cunho. Em Mongo, no Estranhistão, o desafio do custo mais baixo absoluto deixa de ser a prioridade, veja-se o exemplo vivo do calçado português. O desafio passa a ser a diferenciação, a customização, a flexibilidade, a rapidez, a minha marca pessoal, a proximidade e, julgo que a Morgan Stanley não percebe esse ponto.
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Sim, é certo, as empresas grandes usam cada vez mais a impressão 3D, veja-se "3D printing reshapes factory floor", na prototipagem e nas peças muito complexas que economicamente não faz sentido produzir em massa. Contudo, julgo que isso é deixar passar em claro o valor da individualidade para o ser humano. Basta pensar no título do texto de onde tirei aquele trecho lá de cima "New Possibilities Arise When Companies Build Experiences Instead of Products".
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A Morgan Stanley publicou um relatório intitulado "Capital Goods: 3D Printing Don’t Believe (All) The Hype" de onde retirei:
"We don’t see 3D printing as an industrial game changer. There is a school of thought that 3D printing will become a material threat to traditional manufacturing, potentially quite soon. We disagree – we see the technology as a complementary rather than disruptive. In this Blue Paper, we examine the pros and cons of 3D printing versus traditional manufacturing and include views from leading manufacturing OEMs.
Good for some things, not others. 3D printing technology is proven and powerful. It affords major advantages in certain settings where bespoke design, complex geometry, weight and other considerations are paramount, such as aerospace and medtech. 3D printing does certain things very well; but a wholesale displacement of casting, milling, forging and traditional manufacturing techniques does not seem likely, for reasons of cost, (Moi ici: Este é o ponto fraco da argumentação, IMHO) basic physics, the types of material available and their properties.
Still a high-growth industry. Although we are circumspect on the impact for leading industrial OEMs, we think the 3D printing market can grow from $2bn today to $9bn in 2020, a 20% CAGR, to become a sizeable market in capital goods and appliances. Our bull case (Moi ici: Um dos cenários desenvolvidos) sees a 34% CAGR to $21bn in 2020 – bigger than the injection moulding market today and about 25% of the size of the CNC machine industry.
Who benefits? Who is most challenged? Key beneficiaries in our space are industrial OEMs with specific applications, such as aviation engines. In adopting the technology, we believe that GE and EADS stand out. We see some long-term strategic challenges for companies exposed to tooling, injection moulding, welding and machine tools."
Voltaremos a este relatório

sexta-feira, dezembro 27, 2013

Acerca da estratégia (parte I)

Roger Martin na revista Harvard Business Review de Janeiro-Fevereiro 2014 volta a um tema que aborda de uma forma que muito aprecio em "The Big Lie of Strategic Planning".
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O artigo começa logo com o dedo na ferida:
"All executives know that strategy is important. But almost all also find it scary, because it forces them to confront a future they can only guess at. Worse, actually choosing a strategy entails making decisions that explicitly cut off possibilities and options. An executive may well fear that getting those decisions wrong will wreck his or her career.
...
fear and discomfort are an essential part of strategy making. In fact, if you are entirely comfortable with your strategy, there’s a strong chance it isn’t very good."
Este é o ponto que faz da formulação estratégica algo de interessante. Não é um exercício de racionalidade pura, não é um exercício de exibição de poder, não é um exercício de aplicação dos vários tipos de capital acumulados...

Acerca do comércio livre

Imaginem, por um momento, que as previsões sobre Mongo, que vou fazendo neste espaço, têm algum fundamento.
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Imaginem que, por causa disso:

  • as empresas grandes e o seu vómito industrial têm cada vez menos mercado;
  • as pequenas empresas surgem com mais frequência, ou morrem com menos frequência e, têm sucesso quando apostam na customização, na proximidade, na experiência. Ver, por exemplo, este pormenor retirado daqui "The Outlook For Small Biz In 2014? The Sky's The Limit. Sort Of":
"Tim Guenther, CEO of Clickstop, in Urbana, Iowa, is one. He’s got 64 full-timers and pays 100 percent of their health insurance. Clickstop sells ratchet straps. After five years of buying straps from China, Guenther started assembling them here. That allowed him to be more flexible and customize orders."
Depois, acrescentem a outra parcela de Mongo, a democratização da produção com as impressoras 3D e toda a revolução que por aí virá.
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O que acontecerá ao comércio internacional?
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Se calhar, teremos a economia mundial a crescer mais depressa que o comércio mundial... por isso, não me admiro com estes títulos "Farewell to the Age of Free Trade". Mais uma vez, quando se analisam as estatísticas procuram-se interpretações e, é fácil, como no caso dos números das vendas do comércio, concluir uma coisa, quando afinal a razão pode ser outra. Por exemplo, como conciliar o crescimento das exportações portuguesas para fora da União Europeia com esta narrativa?
"And unlike at just about any time in the past six decades, the political leadership of almost every major economy is weak, making it easier for protectionism to flourish. The era of free trade as the world has known it is dangerously close to coming to an end."
Mesmo isto:
"The latest breakthrough in manufacturing, 3D printing, makes it easier for companies to keep their design and initial production work in-house and cut out suppliers—which reduces trade, because it removes incentives to outsource later rounds of manufacturing overseas. The coming breakthrough in many science-based industries—such as synthetic biology, in which living forms are created from strands of DNA—will similarly create pressure for companies to keep operations in-house. Already, many corporations are coming home: Cross-border investment inflows fell by 18 percent in 2012 and probably will drop again in 2013." 
Não põe em causa o comércio livre, são consequências naturais dos modelos de negócio possíveis nessas circunstâncias.

Um conselho para quem arranca com o seu negócio!!!

Quando não se escolhem os clientes-alvo, quando se tenta servir tudo e todos, quando, e como isto é comum, se pensa na 'one stop-shop', as coisas não costumam correr bem:
"A lot of brands don’t make it because in the process of trying to get many things right, they don’t get anything right.
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A great brand is a privilege, and it’s a privilege best earned through an item, not through a collection. Designers and merchants and founders think about collections. Consumers think about items. Designers and merchants and founders think about one-stop shops. That kind of thinking may lead you to a no-stop shop.
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Consumers don’t need many things from your brand —they just need one thing from your brand. You may want them to need everything from your brand, but guess what: consumers don’t care what you want. Your job is to care about what they want, not what you want them to want. The difference between the two is the distance between a customer-centric company and an ego-centric company.
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If you’re not careful, the mentality of you wanting them to buy everything from you could lead to them buying nothing from you.
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As we gradually evolve from a wholesale-driven world to a vertical retail-driven world, as e-commerce proliferates and it becomes increasingly easier to get the best price on the best product, as the app store gets even more full, my belief is it becomes even more important to be focused on singular product-driven excellence from launch.
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 “Money runs out faster than opportunities.” Make one thing great. Get one thing right."
Um conselho para quem arranca com o seu negócio!!!
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Trechos retirados de "Want to build a brand? Make one great product"

"the Internet on crystal meth" e Mongo (parte II)

Ainda ontem em ""the Internet on crystal meth" e Mongo" escrevi:
"e adivinha-se um futuro em que se compra um frigorífico já com uma série de apps associadas"
Hoje, encontro este texto, publicado há 4 horas:
"Now South Korean manufacturer LG wants consumers to use a prominent messaging app, the Korean-owned, Japan-based Line, to communicate with another key figure in their lives: home appliances.
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LG said yesterday that its newest “smart appliances,” including washing machines, robotic vacuums, and ovens, will be able to accept instructions—and respond—via Line, which has some 310 million international users."
Tão previsível...
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Será que a informação sobre o uso do electrodoméstico é enviada para o fabricante?
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Trecho retirado de "LG thinks it’s time you started chatting with your appliances—via Line"

A propósito do aumento da concorrência

Depois, o problema é do euro...

"61-year tenure for average firm in 1958 narrowed to 25 years in 1980—to 18 years now.
A warning to execs: At current churn rate, 75% of the S&P 500 will be replaced by 2027."

"In 2011, a total of 23 companies were removed from the list, either due to declines in market value (for instance, Radio Shack’s stock no longer qualified as of June) or through an acquisition (for instance, National Semiconductor was bought by Texas Instruments in September). On average, an S&P 500 company is now being replaced about once every two weeks. And the churn rate of companies has been accelerating over time."
Trechos e imagens retirados daqui.

quinta-feira, dezembro 26, 2013

Um retrato da economia portuguesa segundo o Jornal de Notícias

Há bocado visitei a secção de Economia do Jornal de Notícias e apanhei este panorama:
Portanto, para o Jornal de Notícias, este é o retrato da Economia de Portugal nos tempos que correm... greves, orgia despesista e impostagem.
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Hão-de ter uma sorte... essa redacção deve banhar-se em cortisol.

Quando se acham a si próprios...

Recordar, do início de 2013, "Acharam-se a si próprios" e comparar com "Setor do mobiliário atinge 1.000 ME em exportações até outubro e espera novo recorde".

Tabela retirada daqui.

Fugir do atractor que destrói valor... apostar na batota

Algo que, de certa forma, já foi abordado aqui no blogue várias vezes, a diferença de exigência entre o consumidor americano e europeu, por exemplo aqui e aqui:
"As one might expect, the chief executive officer of Prada, Patrizio Bertelli has a somewhat snobby take on U.S. department stores: They’re too low-rent, what with never-ending discounts. “They seem to be on a permanent end-of-season sales mode,” Bertelli said during a conference call late on Friday.
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Even for Prada, a brand that would rather die than be caught in an “everything-must-go” situation, this is a growing problem. “They are not interested in promoting products and brands while in display, because they are constantly engaged in markdowns,” Bertelli said. Translation: “If you’re the type of consumer who buys $450 sneakers, you’re focused on the shoes, not the price.”
...
“It would be a pretty easy thing for us to sell €100 million [$136.6 million] or €200 million more through wholesale accounts, but it’s very detrimental in terms of brand image,” Bertelli said. “We’d rather stay away from that.”
...
But as customers insist on a deal, Wall Street—and now, perhaps, suppliers—fear a race to the bottom. While department stores might need sales to lure shoppers, at least some luxury labels don’t. As Prada slowly exited big-box retailers in the past five years, its profit margin climbed from 6 percent to 19 percent. (That’s net profit, not operating or EBITDA or any other rose-tinted metric.)
...
The more blue-blood brands ditch big boxes and go it alone with spiffy Web stores and slick boutiques, such stores as Macy’s evolve toward being glorified outlet barns."
O mesmo se aplica às marcas que deixam de apostar nos centros de produção na Ásia. Claro, para poder fugir deste atractor que destrói valor há que saber co-criá-lo, é um novo modelo de negócio.
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Trechos retirados de "Prada CEO Explains Why Department Stores Can't Have Nice Things"

É assim que se criam as novas gerações que vão povoar Mongo

É assim que se criam as novas gerações que vão povoar Mongo, "First Children’s Book On 3D Printing".


"the Internet on crystal meth" e Mongo

Há tempos escrevi que "O futuro pode bem passar por meter código no que já existe". Pois bem, lê-se "The Internet of Everything Holiday Shoping Guide" e adivinha-se um futuro em que se compra um frigorífico já com uma série de apps associadas... até pode passar por apps pagas à unidade de tempo... e, assim, os fabricantes de electrodomésticos deixariam de crescer baseados no crescimento do mercado, com a venda de coisas e, poderiam começar a facturar cada vez mais serviços.
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O mesmo para os fabricantes de equipamentos de laboratório, para os fabricantes de balanças, para os fabricantes de calçado...
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Há tempos escrevi que "O futuro pode bem passar por meter código no que já existe"

E, depois, logo se vê

A propósito de "Economistas querem discutir nas europeias saída do euro" uma pálida ideia em: "The costs of leaving the Eurozone".
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Podiam fazer uma peça de teatro, ou um documentário, onde se simulavam as consequências da saída do euro.

terça-feira, dezembro 24, 2013

"will soon be household commodities"

E voltaremos aos impostos sobre os isqueiros...
"Hardware analysts at IDC are estimating that 3D printer shipments will grow 10 times in the period between now and 2017. Printers, once the provenance of hackers and engineers, will soon be household commodities."
O mundo criado com a Revolução Industrial e, os conceitos e mundivisão que vieram acoplados, vão mudar... a começar pelo que entendemos por emprego.
"Furthermore, patents controlling the process of laser sintering are set to expire in 2014, thereby opening up new possibilities for the new home 3D printer. Because patents often discourage the small manufacturer from exploring a particular technology, this patent expiration should improve things considerably in the metal and plastic printing front."  
 Bem vindos a Mongo, ao Estranhistão.

Inferno socialista na véspera de Natal

"Estratégia de Fomento Industrial entra em vigor amanhã"
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Enfim... não há modo de aprendermos.

segunda-feira, dezembro 23, 2013

A brincadeira de nos armarmos em deuses

"O equilíbrio externo já foi, não só assegurado, mas ultrapassado, com a economia a apresentar excedentes (outra forma de desequilíbrio...), coisa que não acontecia desde a segunda guerra mundial. Este equilíbrio, porém, foi conseguido à custa do agravamento do desequilíbrio interno (com o desemprego a passar para os cerca de 17%), uma vez que, na ausência de suficiente correcção da taxa de câmbio real (TCR), o seu principal instrumento foi uma sobre-contenção da procura interna (sobretudo do investimento). Um equilíbrio assim conseguido não é sustentável, porque, sem correcção da TCR, é incompatível com o regresso ao equilíbrio interno."
Aquele uso de "sobretudo do investimento" causa-me arrepios, a leviandade com que se chama aos gastos do Estado no betão de "investimento", enfim.
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Segundo o último Boletim Mensal do IEFP temos:
"A análise segundo as profissões dos desempregados registados no final de novembro de 2013, evidencia as seguintes profissões como as mais representativas (dados apurados para o Continente): “pessoal dos serviços, de proteção e segurança” (86 625), “trabalhadores não qualificados dos serviços e comércio” (77 040), “empregados de escritório” (63 716), “operários e trabalhadores similares da indústria extrativa e construção civil” (57 148) e “trabalhadores não qualificados das minas, construção civil e indústria transformadora” (52 666)."
Uma parte da procura interna caiu drasticamente por causa do fim do crédito fácil e barato que alimentava o comércio, outra parte da procura interna caiu por causa da interrupção "momentânea" do caudal de dinheiro para as obras públicas com mais do que duvidoso retorno. Admitamos a hipótese de que essas fontes de procura não voltarão a ser o que eram, para que servirá essa correcção da TCR?
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Para salvar emprego? Para recuperar emprego?
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O que tornará as empresas desses sectores mais competitivas?
O que preparará as empresas desses sectores para um futuro sustentável?
Será uma questão de baixar salários?
"A saída deste dilema seria através da política monetária que, através do crédito, estimulasse a procura interna, sobretudo a componente do investimento."
Será que Vítor Bento olhou para a composição da origem do desemprego? Será que está a pedir uma nova leva de torrefacção de impostos futuros em obras públicas só para mascarar o desemprego?
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Por mim, continuo a olhar para o desemprego como um objectivo indirecto, como uma consequência da criação de riqueza. Pensava que tinha ficado claro onde nos pode levar a brincadeira de nos armarmos em deuses e actuar directamente, com impostos futuros, na insuflação dos números do emprego.
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Trecho retirado de "Os dilemas da política económica"

"strategy matters as much as execution"

É sempre assim, crescer por crescer dá nisto:
"emerging market companies that focus primarily on top-line growth tend to become less coherent over time. One-time fixes pile up to create a hodgepodge of ill-fitting processes and ad hoc solutions. Without a solid foundation, companies begin to experience operational problems, such as poor quality, customer defections, low employee morale, and poor inventory management.
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In emerging markets, as in the developed world, strategy matters as much as execution."
Qual é a estratégia da sua empresa, no mercado nacional e no mercado internacional?
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Trecho retirado de "Why Strategy Matters in Emerging Markets After All"

“This industry doesn’t have a future in China”

"Now, with labor and other costs rising at home, Chinese textile entrepreneurs are looking east over the Pacific and wondering whether it’s time to move back
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“This industry doesn’t have a future in China,” said Zhu Shanqing, chairman of Keer Group. “It’s not just been difficult to grow, but it’s difficult to survive.”
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Mr. Zhu is chairman and founder of Keer Group Co., which has agreed to invest $218 million to build a yarn-spinning factory in Lancaster Country, South Carolina. The factory will in part use the German-made machines Keer has been running in Hangzhou for the last 10 years.
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Mr. Zhu–who sports a bowl haircut that seems at odds with his otherwise natty style of dress and who has a thing for French red wines–said the decision to relocate some of his company’s production to the U.S. is due to “constantly rising” production costs at home.
...
Mr. Zhu considered Vietnam, Pakistan and India, but currency volatility—and the lack of financial tools to hedge foreign exchange risks—in those economies steered him toward the U.S.
...
He estimates that costs for one South Carolina worker are about six times more than one in China, but that the difference could shrink to three times by 2015.
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A major saving will come from what the firm pays for cotton.(Moi ici: Assim que o Grande Planeador entra, começa a borrada que só se repercute anos depois) ... Beijing imposes tariffs that can run as high on 40% on imports. Imports are also limited by quotas. That’s resulted in cotton selling at higher prices in China than the rest of the world.
...
Other Chinese textile firms in the Hangzhou area are also looking at the viability of producing in the U.S., said Mr. Zhu: “Our neighbors are definitely watching us.”

Trechos retirados de "Why One Chinese Textile Maker Sees His Future in the U.S."

No país das colheres de sopa

"Vamos todos emigrar para o país sem estado. Fica ao lado do país da concorrência perfeita." Propunha o nosso Mário Cortes em Março passado.
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Depois de 7% da população portuguesa, 700 mil pessoas, ter emigrado silenciosamente entre 1998 e 2008 (mais de 100 mil só em 2008), continua o fenómeno "Entre 100 a 120 mil portugueses emigraram este ano".
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As pessoas não precisam de emigrar para um país sem Estado, basta-lhes um com menos Estado que este, ou um onde possam ganhar a vida.
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No país das colheres de sopa, "Retroescavadora", um país onde tanta gente julga que o dinheiro que as empresas ganham é automaticamente dos patrões, como se não houvesse uma rastreabilidade fiscal, é natural que o tipo de emprego que se cria seja este:
Precioso para toda a comunidade. Contudo, acabando os empregos no Estado, não há procura suficiente para as fornadas de universitários por um lado. Por outro lado, para os empregos do salário mínimo, continua a sentir-se o efeito da Ásia (toda uma década quase sempre a diminuir).

domingo, dezembro 22, 2013

Como será com as outras?


Mais uma figura que me fascina...
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Quem haveria de dizer que ambos os tampos são iguais...
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Se é tão fácil iludirmos-nos em coisas que se comprovam com régua e esquadro, como será com as outras?

Acerca dos consultores de compra e dos modelos de negócio que os vão promover

"It turns out, though, that the ease of making a choice isn’t inherent in the choices themselves, according to the new research, but has much to do with the state of mind of the chooser. This finding overturns the notion, widely accepted by choice researchers and ordinary people alike, that some choices are intrinsically easier than others. And, if properly understood, the study results can help marketers make it easier for buyers to reach a buying decision.
...
But the researchers also knew of previous research that indicates that thinking of another person puts people in an abstract, big-picture frame of mind. When we think of a problem or a decision on behalf of another person, especially a person we’re not close to, we tend to get to the crux of the issue instead of getting stuck on distracting details."
"Abundance of choice is today the norm. That is due to the Internet. A physical shop is always limited by its physical space. The Internet knows no limit.
...
The first battle cry in e-commerce and on the web was that now people have more choice than ever. More choice, the better was the value proposition. There was no limitation any more. You find any product today on the web in thousands of variations.
...
We have now more choice than we can cope with.
...
The next years we will see many new business models that put the right choice in the center of the value proposition and build a business model around this."

Trecho inicial retirado de "Uzma Khan: Making Hard Choices Easier for Customers"
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Trecho final retirado de "The Abundance of Choice. A Call For a Fresh Value Proposition; The Need For the Right Choice"

Tem a palavra o Tribunal Constitucional

"Yet the very things that made it so attractive to buy an electric car are now under pressure. Two incentives in particular have become victims of their own success: the ability to drive in bus lanes and free public charging spots.
...
During rush hour on Dec. 3, they made up 75% of the 829 vehicles that drove on the bus lane. After accounting for taxis, two-wheelers and mini-buses, all of which have the right to use the lane, buses made up only 7.5% of the traffic in the lane. According to the paper, bus lanes can handle only about 1,000 vehicles per hour because of the many entries, exits and bus stops.
...
Charging facilities are also over-subscribed. The total number of public charging facilities in Norway is only 5,000. Oslo, the capital, has a mere 500,
...
Things are only going to get worse. Car manufacturers have cottoned on to the popularity of electric cars in Norway and they’re piling in.
...
 “I am afraid that within one year this problem will be so big that the government will be forced to change the rules,” says Bjart Holtsmark of Statistics Norway."
E os direitos adquiridos?
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E o princípio da previsibilidade?
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E o princípio da imutabilidade?
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E o princípio da realidade?
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Deve haver inconstitucionalidade por aqui...
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Trechos retirados de "Norway is starting to have more electric cars than it can handle"

e, três meses depois de Agosto de 2013

Evolução do número de desempregados inscritos nos Centros de Emprego entre Janeiro de 2011 e Novembro de 2013:

A evolução homóloga do desemprego e a evolução mensal do desemprego entre Janeiro de 2011 e Novembro de 2013:

A figura que se segue tira uma fotografia da evolução homóloga do desemprego em Novembro de 2013 e, mostra onde está a ser criado emprego líquido (barras negativas):

Em Janeiro havia 1 barra negativa, 18 em Outubro e, agora, em Novembro, 19 quase 20. As ofertas de emprego no IEFP em 2013 aumentaram mais de 61% em comparação com o mês de Novembro de 2012.

sábado, dezembro 21, 2013

Finalmente

Ás 17h11!!!

O dia mais importante do meu calendário profano!!!
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O dia em que as noites começam a minguar.

Tudo culpa de uma moeda fraca...

"As exportações de mercadorias da Região do Norte continuam a observar um crescimento bastante mais acentuado (embora em desaceleração) para os destinos situados fora da União Europeia. No comércio extra-UE, o valor das exportações da Região do Norte cresceu 9,1%, em termos homólogos, no 3º trimestre de 2013 (que compara com 9,4% no 2º trimestre e com 13,0% no 1º trimestre). Nas vendas da Região do Norte para a UE, pelo contrário, observa-se um crescimento homólogo mais moderado (cerca de 3,4%, em valor), mas em recuperação (uma vez que a variação tinha sido negativa no início do ano e foi inferior a 1% no 2º trimestre). Assim, foram as vendas para a UE que no 3º trimestre justificaram a aceleração de crescimento das exportações da Região do Norte.
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No 3º trimestre de 2013, o maior contributo para o crescimento em valor das exportações da Região do Norte face ao período homólogo do ano anterior foi assegurado pelas exportações de calçado, com uma variação homóloga estimada de 14,1%. Seguem-se, por ordem decrescente do respectivo contributo para a variação global das exportações da Região do Norte, as exportações de máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (com uma variação homóloga de 23,5%), de máquinas, aparelhos e materiais eléctricos (+10,2%), de vestuário de malha (+10,1%) e de plásticos e suas obras (+19,1%)."
Tudo culpa de uma moeda fraca...
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Trechos retirados do "Norte Conjuntura" relativo ao 3º trimestre de 2013.

Leica e jtbd

"A empresa investiu 22 milhões de euros na modernização das instalações e de algumas máquinas e decidiu também aumentar a capacidade de produção. Para prevenir, a Leica Portugal tem ainda cinco mil metros quadrados para expansão se for necessário, mas entretanto, a fábrica antiga — que era suposto ser vendida — foi reactivada porque há muitas encomendas. Contra todas as expectativas, a Lcica continua a bater recordes nas vendas e no número de trabalhadores. Só este ano, a empresa contratou cerca de 70 trabalhadores.
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"Somos quase 850. Estamos com um volume de encomendas que nem sonhávamos em 2008", disse Carlos Mira O ex-libris da marca, a Leica M, tem sete meses de lista de espera em todo o mundo. As encomendas chegam sobretudo da China, Japão, Coreia, Tailândia e EUA"
Quem compra uma Leica, compra uma máquina fotográfica? Compra mesmo uma máquina fotográfica?
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Qual o customer jobs-to-be-done realizado por uma Leica?
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Trecho retirado de "Leica: não há duas iguais"

O inferno socialista


sexta-feira, dezembro 20, 2013

"Why Change is so hard"

Daqui.

Acerca das curvas de Stobachoff

"Within any given customer base, there will be differences in the revenues customers generate for the firm and in the costs the firm has to incur to secure those revenues. While most firms will know the customer revenues, many firms are unaware of all costs associated with customer relationships.
In general, product costs will be known for each customer, but sales and marketing, service, and support costs are mostly treated as overhead. Customer profitability analysis (CPA) refers to the allocation of revenues and costs to customer segments or individual customers, such that the profitability of those segments and/or individual customers can be calculated.
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customers, too, differ in their consumption of resources. The size and number of orders, the number of sales visits, the use of helpdesks, and various other services can be very different for each customer. Consequently, some customers incur more relationship costs than others, leading to different levels of customer profitability.
...
It is considered good industrial marketing practice to build and nurture profitable relationships with customers. To be able to do this, a firm should know how current customer relationships differ in profitability, as well as what customer segments offer higher potential for future profitable customer
relationships."

Trechos retirados de "The implementation of customer profitability analysis: A case study"

Marcos 6, 4

""Portugal poderá, em breve, atingir uma nova época dourada na área têxtil, exactamente através do design e da moda. É importante produzir em sítios de confiança e Portugal é de confiança. Portugal está no bom momento para a criatividade", disse Agatha Ruiz de la Prada, no encerramento da inauguração da IMOD - Incubadora de Moda e Design de Santo Tirso."
Santos da casa não fazem milagres

Trecho retirado de "Agatha Ruiz de la Prada: "Portugal pode atingir em breve uma época dourada no têxtil""

O morto mercado interno

Lembram-se de "O mercado interno não está morto"?
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Fiquei seduzido pelo desafio contido neste título "Aumento da concorrência ajudou a venda recorde de máquinas Bimby" mal o li.
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Marca de topo passou incólume pela crise e, quando aparecem as ofertas low-cost... atinge vendas recorde!!!
"foi a primeira vez que a Vorwerk, em Portugal há 13 anos, conseguiu vendas mensais na ordem das cinco mil unidades.
Os robots de cozinha multifunções invadiram o mercado no último ano e chegaram finalmente às prateleiras da grande distribuição. Em Setembro, o grupo Sonae (dono do PÚBLICO) colocou à venda a Yämmi nas lojas Continente e Worten, por 349 euros, menos de metade do valor actual da concorrente Bimby (que custa 966 euros)."