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quinta-feira, setembro 29, 2016

Acerca da evolução do investimento

Este fim de semana tive acesso ao caderno de Economia do semanário Expresso de 3 de Setembro último. Nele encontrei um artigo interessante, "Investimento nunca foi tão empresarial".
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Uma informação relevante é esta:


No 4º trimestre de 2010 o investimento público representava 49% de todo o investimento. (Era o tempo da orgia pedida pelo Nabo e que insuflou a dívida soberana portuguesa a uma velocidade vertiginosa) Nesse mesmo trimestre, o investimento das empresas representava 28%.
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Já este ano, no 1º trimestre de 2016, o investimento público representou 8% de todo o investimento.  Nesse mesmo trimestre, o investimento das empresas representava 69%. Esta evolução do investimento das empresas justificou esta série que continua com "Ministro da Economia: Investimento estrangeiro na indústria cresceu 70% este ano"
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O investimento público em 2016 representa, em valor, menos 55% que o de 2008. Já o investimento das empresas em 2016 representa, em valor, menos 30% que o de 2008. O valor do investimento das empresas atingiu o valor mais baixo em 2013 e tem crescido desde então.

BTW, estranho que o ministro Caldeira Cabral, ministro de um governo socialista, tradicionais defensores do investimento público, reconheça:
""Houve um aumento de 70% do investimento estrangeiro na indústria transformadora no primeiro semestre", disse Manuel Caldeira Cabral no Parlamento esta quarta-feira, 28 de Setembro. "Este é investimento produtivo que cria emprego"."
Bem, portanto, Caldeira Cabral ao reconhecer que muito do investimento público é torrefacção de de dinheiro impostado aos contribuintes, para fazer número e/ou para masturbação intelectual dos ministros, não criando nem emprego nem retorno.

domingo, abril 10, 2016

Algum media tradicional em Portugal? (parte II)

Parte I.
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Via Twitter:



Algum media tradicional teria coragem de abordar este tema, a "expropriação dos aforradores"?

quinta-feira, novembro 05, 2015

Mais tempo e mais dinheiro, não era?

Ora vejamos:

  • Défice mais baixo e abaixo de 3% V
  • Dívida pública a cair V
  • Crescimento do PIB revisto em alta V
  • Excedente das contas externas a aumentar V
  • Desemprego revisto em baixa V
Hmmm 

sábado, junho 06, 2015

Limpinho, limpinho, limpinho

"Um regime económico baseado na dívida é diferente do regime económico estruturado pelo capital. O capital vale mais do que o seu valor actual, porque nele está inscrito o padrão de relações económicas, sociais e políticas que permitiram no passado a sua acumulação e que contém a potencialidade de continuar a gerar mais capital no futuro. A dívida revela que foi gerada por um padrão de relações que é inviável, pelo que só tem interesse como via de entrada para quem, tendo capital, quiser impor a dominação e a subordinação, é uma canga que se põe ao pescoço.
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Na estimativa de Francisco Louçã, a dívida de toda a economia portuguesa será de 702 mil milhões de euros, quatro vezes o PIB, a que corresponde uma dívida por habitante de 70 mil euros. É melhor descobrir esta realidade tarde do que nunca, mas já não chega a tempo de evitar as consequências. Quando a esfera da dívida interfere na articulação das esferas económica, social e política, tudo fica distorcido e perturbado e as relações em que se baseiam as decisões já não podem insistir nas ilusões do passado."
Trecho retirado de "A canga e o pescoço"

terça-feira, maio 19, 2015

Coisas que metem medo



Rápido, para que serve o sector da Construção num país?
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Para resolver problemas concretos de pessoas concretas na microeconomia?
Instrumento para ajudar pessoas concretas na microeconomia a atingirem os seus objectivos?
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Ou instrumento para governos maquilharem números macroeconómicos sem sustentabilidade autónoma?
"O secretário-geral do PS, António Costa, considerou hoje que o setor da construção é "vital" para o crescimento económico e defendeu que é necessário um amplo consenso nacional em torno do objetivo da reabilitação urbana.
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nenhum país pode crescer “deixando colapsar o setor da construção civil, que perdeu desde 2008 37 mil empresas e 260 mil trabalhadores, e apostando exclusivamente nos bens transacionáveis”"
BTW, recordar:

BTW, recordar a evolução demográfica...
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Trechos retirados de "Costa diz que nenhum país cresce se deixar colapsar setor da construção"

segunda-feira, março 09, 2015

Recuar à nossa primeira década do Século XXI

Ler:
"A plausible hypothesis is that the big, steeply-hierarchical bureaucracies that we have inherited from the 20th Century are faced with a fundamental shift in power in the marketplace from seller to buyer, and are unable to cope the continuous innovation needed to prosper in this new context. [Moi ici: No nosso caso foi o efeito do choque chinês que arrasou o nosso sector transaccionável] As a result, they resort to the artificial means of financial engineering and share buybacks, aided by the “government cocaine” of seemingly endless supplies of cheap money.
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The result is a House of Cards economy in which apparent prosperity masks hidden risks. Ultra-low global interest rates drive market participants into riskier assets, while low interest rates encourage using greater leverage. The underlying problem? We don’t know where all the leverage is buried and will only find out after the fact, as we should have learned from the increasingly severe financial crashes over the last few decades.
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The current low level of corporate defaults, supported by free government money and financial engineering, can’t last forever."
É, de certa forma, recuar à primeira década da economia portuguesa do século XXI e rever a orgia despesista na economia não-transaccionável.
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Trechos retirados de "Our House Of Cards Economy"

segunda-feira, janeiro 05, 2015

Enfim, a treta do costume

"O projecto ferroviário português de alta velocidade cancelado em 2012, um investimento superior a 11,6 mil milhões de euros, não teria "viabilidade financeira", de acordo com a auditoria do Tribunal de Contas (TdC),
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"Os riscos de procura relevantes recairiam sobre a CP e a REFER, empresas públicas economicamente deficitárias. Em contrapartida, os pagamentos pela disponibilidade da infra-estrutura às concessionárias gozariam de estabilidade, característica típica das rendas", alerta o relatório do TdC."
Estou a ouvir uns tótós argumentarem que o dinheiro dos fundos europeus se perdeu por não terem sido aproveitados nesta obra.
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Enfim, a treta do costume.
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terça-feira, novembro 11, 2014

Rumo à Sildávia? As tentações são muito fortes

A troika foi uma forma de cortar esta espiral viciosa rumo à Sildávia?
"Your country is falling apart. Unemployment and inflation are sky high. World war is on the horizon, and there are riots in the streets. But never fear: An election is coming up! The incumbent will be thrown out for his failed policies. And the challengers will surely have the bright new ideas the country needs to turn itself around.
Or will they? Perhaps amidst all this the confusion, the people will hand the reins of power over to irresponsible demagogues, and conditions will go from bad to worse. This worry is hardly far-fetched. When do the "crazies" start to get a serious political hearing? Only after a country is already going down the drain.
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If we look around the world, there is a lot of circumstantial evidence that bad performance is not self-correcting.
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A society can get stuck in an "idea trap," where bad ideas lead to bad policy, bad policy leads to bad growth, and bad growth cements bad ideas.
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Once you fall into this trap, all it often takes is common sense to get out. But when people are desperate, common sense gets even less common than usual."
Recomendo a leitura completa de "The Idea Trap"

Recordar a Sildávia:


sábado, novembro 08, 2014

Afinal, abrir e tapar buracos aumenta o PIB

Um tweet do Paulo Peres remeteu-me para este artigo "Comissão Europeia corta projecções para a zona euro" e comecei a relacioná-lo com o tema do crescimento político do PIB.
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No mundo das empresas, um tema muito batido é o do crescimento pelo crescimento, "growth for growth's sake". Ás vezes, percebemos que uma empresa está a crescer, até está a crescer muito mas esse crescimento não é saudável, não é sustentável. Com os países é a mesma coisa, um país pode ter, anos a fio, crescimento do seu PIB e, no entanto, tal crescimento ser "canceroso", ser doentio, ser insustentável.
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Não basta olhar para os números do PIB, é preciso olhar para o que está na sua base. Afinal, abrir e tapar buracos aumenta o PIB

sexta-feira, novembro 07, 2014

"não é a produção que cria o consumo"

O tema neste blogue é recorrente:
  • Mongo e a arte, e a co-criação versus o vómito industrial;
  • o ganhar dinheiro como consequência versus o ganhar dinheiro como o objectivo;
  • a visão outside-in versus a postura inside-out;
  • a visão bottom-up versus a postura top-down.
Qualquer negócio tem de pensar em quem são os seus clientes-alvo e, o que é que tem de fazer para os seduzir, satisfazer e fidelizar.
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Carlos Albuquerque no JdN em "A teoria antes da prática", explica como os keynesianos olham para o desafio das empresas:
"Continuamos a receber os argumentos de origem keynesiana sobre a crise. O problema da falta de consumo. A perversidade do aumento da poupança. A necessidade de estimular a procura. A solução no investimento público. E no tão falado multiplicador que fará milagres com as despesas públicas. Dizem, mesmo que se conteste a sua realidade e sustentabilidade. E mesmo que possa nem se saber bem como financiar tudo isto.
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A contestação a esta argumentação é muito relevante. E encontra-se especialmente nas correntes não intervencionistas. Que incentivam a poupança como elemento fundamental do investimento. Consideram que as crises resultam de políticas que favorecem os maus investimentos. Entendem os défices do Estado como formas de transferência intergeracional de riqueza. Contestam a dimensão do Estado por a entenderem como a fonte de criação de assimetrias de distribuição de riqueza. E relevam que não é a produção que cria o consumo, mas sim a satisfação das necessidades dos consumidores que origina a produção."
Acreditar que é a produção que cria o consumo é voltar ao tempo em que a oferta era inferior à procura, é voltar ao tempo do auge da produção em massa...
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ACORDEM!!!
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Estamos em Mongo!!!

domingo, outubro 12, 2014

Socialismo com dinheiro dos outros é refresco

A ler "The End of Normal" de James K. Galbraith, ainda me consigo admirar com as barbaridades que os economistas cometeram alegremente em nome da engenharia social.
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Depois da orgia que levou à bancarrota cá no burgo, pressinto futuro resgate no horizonte, (aqui e aqui) baseado em mais crença no mito do crescimento fomentado pelo Estado com o dinheiro dos contribuintes, actuais e futuros, nacionais ou estrangeiros.
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Descubro agora que não contentes com o nível de impostagem, os socialistas do costume, os economistas do regime, têm uma nova arma no arsenal, pagar com promessas de dinheiro ou convertendo depósitos bancários em promessas de dinheiro:
"Não se devem por de parte modalidades de poupança forçada para entidades com rendimentos acima de certo nível, oferecendo remunerações comparativamente favoráveis, como meio de aumentar o baixo nível da poupança privada, com os respetivos fundos exclusivamente canalizados para o investimento."
Primeiro, não praticar o mal; é coisa demasiado humilde para estes engenheiros sociais da treta.
"O Governo tem de executar políticas discriminatórias tanto na escolha dos seus investimentos como na implantação de um enquadramento que induza a boas escolhas por parte dos investidores privados e dos seus financiadores." 
Como se os governos soubessem o que é que são boas escolhas. É possível ir buscar 200 economistas encartados, capazes de jurar sobre um qualquer livro sagrado que a OTA era fixe, para emitirem um parecer qualquer que corrobore a opinião do Paulo Campos de turno, chame-se ele Paulo Campos ou Moreira da Silva, de que é fundamental construir uma Torre de Babel qualquer.
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Recordar "Acerca do crescimento"
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Trechos retirados de "Financiar o crescimento"
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BTW, do livro acima mencionado
"The new American version of Keynesianism did not dominate policy until the election of John F. Kennedy in 1960. [Moi ici: Outra treta criada pela geração mais egoísta da história] At that time, for the first time in peacetime, a president would proclaim that the economy was a managed system. By so doing, he placed the managers in charge and declared that the performance of the economy—defined as the achievement of economic growth—was a permanent function of the state. Even though the theory of growth, invented by Kennedy’s own advisers, had no special role for government, from that point forward government was to be held responsible for economic performance. Depressions were out of the question. Now the question was control of recessions—a much milder term that connoted a temporary decline in GDP and deviation from steady growth."

terça-feira, agosto 26, 2014

E voltam as erecções psicológicas

Pelos vistos as palavras de Draghi estão a provocar erecções psicológicas em muita gente que não aprendeu nada.
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Os Luís "atirem dinheiro para cima dos problemas" Delgado deste mundo salivam logo perante a possibilidade de voltarem à orgia despesista (afinal a orgia continua e continua, bem feito para os tansos que compram bilhetes do tesouro e outras tretas emitidas pelo estado português).
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E recuo a Maio de 2009. E rejeito a postura do amador a jogar bilhar, que só pensa na próxima jogada, e procuro ver as jogadas seguintes. Trecho que se segue retirado de entrevista de Wim Kok, ex-primeiro-ministro holandês, ao Público e publicada a 17 de Maio de 2009:

"As medidas tomadas até agora de estímulo à economia são as mais correctas?
Sim. Não se trata apenas de colocar dinheiro na economia, mas de pensar como vamos pagar as dívidas assim que os mercados começarem a funcionar. Neste aspecto, vejo algumas diferenças na União Europeia. Penso que a Alemanha e os países escandinavos estão mais inclinados a considerar o futuro e a pensar no que devem fazer quando chegar a recuperação. Não quero especificar, mas alguns países põem muito ênfase no "estímulo, estímulo, estímulo" e não conseguem saber se essas medidas vão funcionar quando a economia crescer. E alguns desses países já têm défices elevados.
Como Portugal.
Sim. Penso que é preciso fazer um equilíbrio entre os pacotes de estímulos e as medidas que é preciso tomar depois da crise. Se isso não acontecer, haverá problemas durante muito tempo. Aumentar a dívida não será um problema apenas para o Governo, os cidadão terão de a pagar de uma forma ou de outra."
Condenados a repetirmos-nos:

quarta-feira, agosto 20, 2014

O toque anti-Midas

"Depois a alquimia do crescimento. Como num prato de 5 estrelas. Junta-se conhecimento económico. Cria-se o centro da inteligência e competitividade. Mostra-se em dossiês de suporte. Juntam-se subsídios em vinha de alho. Apresentações bonitas a cores. Promotores e avaliadores com QI elevado. E temos a alquimia do costume. Défice em vez de crescimento. Sines fantasmagórico do século passado. Autoestradas vazias. Parques desportivos sem atletas. Endividamento das empresas públicas. Projetos de formação profissional vazios. Sempre com resultado negativo. Porque sempre fora dos mercados. E das necessidades dos consumidores. Não geram crescimento. E deixam enormes dívidas para o futuro. Que continuamos a pagar."

Trecho retirado de "A alquimia do crescimento"

quinta-feira, julho 10, 2014

“I Think the Government’s Likely to Collapse Under Its Own Weight.”

"We agree that this is very possible. Government is so large, so out of control, so unaccountable, and so expensive it is indeed likely to collapse one day. Less in a dramatic heap of rubble and more of a slow rusting rot. But perhaps a dramatic heap."
Trecho retirado daqui.


"Tudo no Estado, nada contra o Estado, e nada fora do Estado."
                                                                             Benito Mussolini

quarta-feira, julho 02, 2014

Testamentos de moicanos

Excelente Joaquim Aguiar:
"A ilusão é um bem livre, cada um pode consumir a quantidade que quiser sem ter de pagar por isso. Mas não é um produto gratuito, porque o seu consumo, sobretudo quando imoderado, tem um custo: a perda de contacto com a realidade.
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O tempo europeu da memória (com mercados administrados e redes imperiais) é diferente do tempo europeu do futuro (em que os factores se deslocam em função da remuneração, mas onde o factor capital tem uma velocidade muito superior). Os que se endividaram na ilusão acordam para a realidade da dívida que imita, mas não é, capital. Sem capital, não há trabalho nem crescimento. E sem dívida remunerada, não haverá nova dívida. Não tem de haver uma estratégia do capital financeiro para impor a servidão, basta a ilusão imprudente dos devedores."
Trecho retirado de "Ilusões e banalidades"

O que é triste é perceber que estes textos, que seriam considerados banalidades elementares por qualquer pessoa há 40 anos, hoje, são testamentos de moicanos classificados como propaganda neoliberal, ou pior, merkelismo perigoso.

segunda-feira, maio 05, 2014

O recreio continua...

Depois deste brincalhão, outro distribuidor de dinheiro vem juntar-se na promoção da ilusão:
"Paulo Rangel considerou ainda, que "felizmente os sacrifícios vão acabar a partir do dia 17 de Maio""

sábado, maio 03, 2014

Entretanto, no recreio...

Enquanto o país que trabalha vai fazendo pela vida, os políticos, no seu recreio, vão-se divertindo a fazer o que mais gostam, soprar ilusões para os papalvos
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Esta, "Política de sacrifícios só acaba com derrota da direita, diz Assis", é um mimo... só faltam estes cartazes eleitorais serem afixados:

terça-feira, abril 22, 2014

"talvez este país ainda precise mesmo de falir"

"O que é estar preparado para chefiar o Governo num tempo de crise quando se tem de suceder a uma longa série de chefes de Governo (supostamente bem preparados) que conduziram a sociedade por trajectórias que a fizeram cair no abismo da impossibilidade, numa crise extrema em que o passado não liga com o futuro e o presente é o precipício da queda? Os que estavam preparados (e ainda hoje não compreendem o que aconteceu) terão sido melhores do que o actual, talvez impreparado, mas que tem a vantagem de reconhecer que a sociedade mergulhou numa impossibilidade e que sabe, por ciência ou por instinto, que o futuro não pode ser a continuidade do passado?
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há imparidades na democracia quando o anunciado na propaganda eleitoral não corresponde ao que é realizado na economia e na sociedade. Os sucessivos candidatos eleitos, supostamente bem preparados e como tal legitimados pelos eleitores, anunciaram o que não sabiam produzir. Prometeram o paraíso, conduziram para as trevas do abismo."
Ouvido esta tarde na rádio:
""Após esta reunião, o PS ficou com uma certeza: O programa de assistência financeira até pode acabar formalmente amanhã, mas a política de austeridade vai continuar." 
Só após esta reunião? Precisaram desta reunião?
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Prefiro os impreparados a estes super-preparados prontos a caminhar, novamente, para as trevas do abismo.
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Pensando bem... talvez este país ainda precise mesmo de falir para que muita gente aprende de onde vem o dinheiro e de quanto ele custa a ganhar.
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Trecho inicial retirado de "As imparidades na política"
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Trecho final retirado de "PS com a "certeza" de que a austeridade vai continuar em Portugal"