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quinta-feira, julho 23, 2015

Curiosidade do dia

Moloch está sempre à espreita de uma oportunidade para voltar em força "Rui Moreira quer investimento público no setor da construção civil":
""Temos que ver também em Portugal se começamos a ter algum investimento público que de alguma maneira dê sustentabilidade a essas empresas","
Impressionante... o investimento público é para servir as empresas, não o país. E mais, chamar investimento público a torrefacção de dinheiro de contribuintes futuros é todo um programa de fantochada.

terça-feira, maio 19, 2015

Coisas que metem medo



Rápido, para que serve o sector da Construção num país?
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Para resolver problemas concretos de pessoas concretas na microeconomia?
Instrumento para ajudar pessoas concretas na microeconomia a atingirem os seus objectivos?
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Ou instrumento para governos maquilharem números macroeconómicos sem sustentabilidade autónoma?
"O secretário-geral do PS, António Costa, considerou hoje que o setor da construção é "vital" para o crescimento económico e defendeu que é necessário um amplo consenso nacional em torno do objetivo da reabilitação urbana.
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nenhum país pode crescer “deixando colapsar o setor da construção civil, que perdeu desde 2008 37 mil empresas e 260 mil trabalhadores, e apostando exclusivamente nos bens transacionáveis”"
BTW, recordar:

BTW, recordar a evolução demográfica...
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Trechos retirados de "Costa diz que nenhum país cresce se deixar colapsar setor da construção"

segunda-feira, janeiro 05, 2015

Enfim, a treta do costume

"O projecto ferroviário português de alta velocidade cancelado em 2012, um investimento superior a 11,6 mil milhões de euros, não teria "viabilidade financeira", de acordo com a auditoria do Tribunal de Contas (TdC),
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"Os riscos de procura relevantes recairiam sobre a CP e a REFER, empresas públicas economicamente deficitárias. Em contrapartida, os pagamentos pela disponibilidade da infra-estrutura às concessionárias gozariam de estabilidade, característica típica das rendas", alerta o relatório do TdC."
Estou a ouvir uns tótós argumentarem que o dinheiro dos fundos europeus se perdeu por não terem sido aproveitados nesta obra.
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Enfim, a treta do costume.
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terça-feira, dezembro 16, 2014

Moloch, socialismo e auto-convencimento doentio, que salada perigosa

“Today, there is a lobby of architects and the politicians are kneeling in front of them. I don’t see why we should accept anything from them, on the pretext that we are in a futurist adventure.” 
Confesso que não sei como devem evoluir as cidades, penso que deve ser uma conjugação de interesses que as torne:

  • um bom lugar para viver;
  • um bom lugar para investir, negociar e trabalhar; e
  • um bom lugar para visitar.
Reconheço as cidades como seres vivos imersos numa realidade complexa. Perante uma realidade complexa, o melhor é apostar na tentativa e erro em pequena escala para aproveitar o que resulta e minimizar as perdas e consequências do que falha.
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Por isso, tremo com este voluntarismo tão doentiamente auto-convencido "'Ridicule!' Cry Parisians to New Skyscraper Proposals"
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Prefiro, de longe, a abordagem evolutiva referida por Matt Ridley em "To avoid big IT catastrophes, follow Darwin"

quarta-feira, janeiro 22, 2014

Nascer 10 vezes

"Suécia recusa Jogos de 2022 para não usar dinheiro público"

Como diria Jorge Jesus, ainda muito político tuga vai ter de nascer mais de 10 vezes para que comece a desconfiar da possibilidade desta decisão. 

Ainda esta manhã fui procurar na Wikipédia o significado de "winner's curse"

sexta-feira, janeiro 17, 2014

Moloch a querer voltar


"PS: A associação nacional de construção civil do Norte, a AICCPON, promete a criação de 70 mil empregos em 2014 "se o Governo cooperar", leia-se, se voltar à normalidade do passado e promover o crescimento económico por via da despesa pública, se o Estado, por via dos impostos, financiar este sector de actividade. É a prova de que, passados quase três anos sobre o pedido de ajuda externa, ainda não é claro para todos o que nos trouxe até aqui e, pior ainda, o que significa o pós-‘troika' e as exigências que se vão seguir. O ‘countdown' de Paulo Portas deveria ter em conta que 17 de Maio não é mesmo o último dia do fim da história."
Trecho retirado de "Um défice melhor do que a encomenda (de Passos)"

terça-feira, dezembro 31, 2013

Lucas 14:28-30

"Câmara de Mafra sem dinheiro para pagar dívidas da construção da A2"

"28 "Qual de vocês, se quiser construir uma torre, primeiro não se assenta e calcula o preço, para ver se tem dinheiro suficiente para completá-la?
29 Pois, se lançar o alicerce e não for capaz de terminá-la, todos os que a virem rirão dele,
30 dizendo: 'Este homem começou a construir e não foi capaz de terminar'."

sexta-feira, novembro 15, 2013

sexta-feira, abril 12, 2013

Curiosidade do dia

"De 2002 a 2012, assistiu-se à destruição de 265 mil empregos no sector da construção. Em 2002, os 622,3 mil postos de trabalho da construção representavam 12,2% do emprego total. No ano passado, os empregos no sector representavam somente 357,2 mil postos e 7,7% do emprego total da economia."

Trecho retirado de "Construção perde 83 mil postos de trabalho em 2012"

sábado, setembro 08, 2012

Moloch a pedir um aumento da dízima

""Tendo em conta este contexto, viemos sensibilizar o Presidente da República para a necessidade de um programa de emergência para a construção e imobiliário e o Presidente entende que, muito embora a situação do país seja de grande restrição, a situação que este setor vive é muito particular"."
Trecho retirado de "Construtores querem que PR evite "catástrofe" no setor"

quinta-feira, junho 21, 2012

Relatório - "A evolução recente do desemprego" (parte II)

Parte I,
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Há meses que recomendo, a quem diz barbaridades sobre a TSU e sobre o desemprego, que estudem o drill-down dos números do desemprego.
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Pois bem, esta tabela incluída no "Relatório - A evolução Recente do Desemprego" é elucidativa. De onde vem o desemprego?
Fica fácil de perceber porque tenho medo de Moloch.

segunda-feira, maio 28, 2012

Para recordar

Da próxima vez que ouvir falar em desemprego, não esquecer estes números acerca de sectores sobre-dimensionados que engordaram assentes no crédito fácil e na sombra do Estado:

Ao longo dos anos critico aqui no blogue o apelo que os empresários fazem aos apoios do Estado, chamo a esses apelos uma irresponsável entrega a uma relação pedo-mafiosa que acarreta um payback muito doloroso:
""Quatro meses da atividade das empresas são só para pagar impostos ao Estado e à Câmara. Durante esse período trabalhamos para pagar esse valor. Agora com esta quebra drástica no consumo estamos de facto com alguma preocupação em relação ao futuro", sustentou a presidente da União das Associações de Comércio e Serviços de Lisboa."
Agora queixam-se... a falta de capacidade de pensar no depois de amanhã não deixa de me surpreender, então não viam o que iria acontecer, mais tarde ou mais cedo?
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Bom, voltemos à lista:

  • Olha, mais um que vem exigir que eu pague  a manutenção do seu condomínio... "5 de Junho - o dia da defesa do sector"... por que raio é que tenho de ser coagido a pagar a manutenção de um sector sobre-dimensionado? Por que raio tenho de ser obrigado a sustentar um sector que contribui para os elevados números do abandono escolar? Os partidários de Moloch estão a movimentar-se... 

quinta-feira, maio 24, 2012

Os seguidores de Moloch

Continua o desenvolvimento táctico no terreno dos seguidores de Moloch que vai tornar imprescindível o regresso do TGV e de mais auto-estradas.
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Quantos desempregados registados existem em Portugal?
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Segundo esta referência cerca de 819 mil (no final do 1º trimestre de 2012), ou seja, cerca de 16,2%.
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Segundo o INE, no final do primeiro trimestre de 2011 a taxa de desemprego era de 12,4%, o que correspondia a cerca de 689 mil desempregados.
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Quanto é que o desemprego cresceu num ano?
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130 mil novos desempregados!
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Agora atentemos nestes outros números.
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"Em 2010, o sector da construção empregava mais de 600 mil pessoas. No final de 2011, já só dava trabalho a 450 mil. E até ao final deste ano, a previsão aponta para pouco mais de 250 mil pessoas. (Moi ici: Segundo estes números, em dois anos o sector da construção contribuirá com 350 mil desempregados) Os responsáveis do sector dizem que se não forem tomadas medidas urgentes nos próximos seis meses o colapso parece inevitável. E a falta de investimento em obras públicas (Moi ici: Chamar às obras públicas um investimento é um eufemismo... qual o retorno de uma obra pública? Se não há retorno positivo não é investimento, há torrefacção de dinheiro a cobrar com juros aos contribuintes) é um dos problemas. A maior parte das empresas de construção civil depara-se com problemas como a escassez de obras, (Moi ici: Esta é uma perspectiva interessante, a procura é que tem de se ajustar à oferta!!!! Enfim, o pensamento económico que nos trouxe até à falência do país) bem evidenciada nos números das adjudicações e nos atrasos de pagamento do Estado.
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Uma outra empresa da zona norte, que pediu para não ser identificada, acusa o Estado de ser o principal responsável pela falência das empresas da construção. “O executivo não tem noção das implicações com o fim do TGV”, (Moi ici: O TGV devia fazer-se porque dá emprego temporário a uns milhares de trabalhadores, agora se o TGV é vantajoso para o país isso é secundário, se o retorno económico do projecto é positivo não interessa... mais uma amostra do pensamento económico que trouxe a falência a este país) refere. A Soares da Costa informou que o fim do projecto ferroviário terá um impacto de cerca de 209 milhões de euros em obra a menos. A construtora vai ser obrigada a reduzir o número de trabalhadores."
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quarta-feira, maio 23, 2012

A fazer o seu caminho...

A estratégia já foi delineada.

Agora é o tempo de execução no terreno das tácticas, para que as acções realizadas por vários agentes...

... se reforcem e constituam um todo imparável.
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"Se a construção não tiver futuro o país vai desta para melhor"
"Europa precisa de um Plano Marshall"
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Moloch está a fazer o seu caminho... daqui a algum tempo o mainstream em Portugal exigirá:
  • mais auto-estradas;
  • mais túneis;
  • mais casas;
  • mais funcionários públicos;
  • mais ...

segunda-feira, maio 21, 2012

As proclamações e a torrefacção

A propósito do que tenho escrito por aqui acerca da origem do desemprego (pesquisar desemprego e drill-down), chamo a atenção para este trecho da primeira página da "Síntese Económica de Conjuntura - Abril 2012" publicada na passada sexta-feira pelo INE:
"No 1º trimestre de 2012, a taxa de desemprego situou-se em 14,9% (mais 0,9 p.p. que no trimestre anterior). O emprego por conta de outrem passou de uma variação homóloga de -2,3% no 4º trimestre de 2011 para -4,0% no 1º trimestre de 2012, enquanto o emprego total diminuiu 4,2%. Esta evolução de emprego não foi homogénea entre os ramos de atividade, notando-se que a redução foi mais acentuada na Construção e em alguns serviços (Comércio e Alojamento e Restauração)."
Como eu procuro informar-me e estudar os números, tenho medo destas proclamações:
""Precisamos de um Plano Marshall para a Europa. Temos de encontrar na Europa um Plano Marshall que responda ao desemprego, que responda à recessão, e isso é algo que também é importante para Portugal", preconizou."
O que será um Plano Marshall que responda ao desemprego?
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Será um plano que dê emprego ao grosso dos desempregados nas suas profissões anteriores?  Mais auto-estradas? Mais SCUTs? Mais imobiliário? Mais centros comerciais? Mais hotéis? Mais Restaurantes?
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Ou seja, mais consumo? Mais não-transaccionáveis?
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Ou será um plano que dê emprego em outras áreas da economia que não a construção, comércio, alojamento, restauração e estado? Se for esse o caso em que sectores? Para substituir que privados já no terreno e porquê? E porquê nesses sectores e não outros?
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Enfim, mais dinheiro dos contribuintes a cobrar com juros no futuro cada vez mais próximo para a indústria preferida dos sacerdotes de Moloch: a torrefacção de dinheiro dos contribuintes.
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BTW, já viram em que é que o Plano Marshall original aplicou o dinheiro?

sexta-feira, maio 11, 2012

Não dou nem mais um mês para o Moloch começar a exigir mais sacrifícios humanos sem vergonha na cara

"A degradação do mercado da construção, que reflete a rarefação do crédito bancário e a austeridade nas obras públicas, contamina imediatamente o investimento total, a variável mais determinante para a criação de emprego e para contrariar a redução do desemprego."
Estão a começar a perder a vergonha...
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Não dou nem mais um mês, vão começar a pedir, descaradamente e sem pejo, mais autoestradas, mais construção, mais rotundas, mais do tal "so-called" "investimento público" para contrariar a redução do desemprego.
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Trecho retirado de "Bruxelas: Construção portuguesa vai ter o maior colapso da Europa"

sexta-feira, abril 06, 2012

FMI! Não me deixem ficar mal

O FMI, habituado decerto a países normais, está preocupado com o crescimento do desemprego em Portugal.
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Se estudassem os números, se fizessem o drill-down, evitavam fazer figuras tristes.
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Será que o FMI está disposto a salvar estes "130 mil empregos em risco nas renováveis" (da minha experiência pessoal, recordo que em 1992, o payback time de um projecto de cogeração podia ser de cerca de 6 meses, mesmo apostando na última tecnologia made in Japan da altura), ou os 140 mil da construção?
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Talvez o FMI queira que o governo invista numa série de novos projectos, na senda desse guia iluminado que é Hugo Chavez, e replique para o nosso país estas tretas faraónicas "Ramp? Mall? Ship? No, a Titan’s New Tomb" (se bem que talvez custem menos a manter que autoestradas vazias e estádios de futebol também vazios).
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Será que a malta da troika consegue meter na cabeça de vez que este país é uma individualidade com uma especificidade própria, não uma estatística? Se a loucura foi longe de mais (como é que foi possível sustentar durante uma década um aborto económico deste calibre? Só no Minho, 20 a 30% do PIB dependia da construção), agora o retorno à normalidade vai ser mais doloroso. Se não for feito, continuaremos na cepa torta do costume construindo piramedezinhas aqui e acolá para gáudio eleitoral dos senhores do momento no poder, para alegria dos Smaugs que financiam os centros de decisão nacionais.
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Vejam lá se tomam juízo, não vacilem, estou a contar convosco para nos proteger desta gente que não sabe fazer contas e tem direitos adquiridos na barriga até dizer chega.
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Quando um desses aristocratas grita "É o Estado que paga!", sou eu que pago essas tretas, eu e você que leu este texto.

sábado, março 31, 2012

Não, não é 1º de Abril "Vestuário: Exportações portuguesas para a China aumentam mais de 70 por cento ao ano"

A lista vai engrossando cada vez mais...
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Daniel Bessa, Daniel Amaral, Vítor Bento, João Duque, Ferreira do Amaral, Ferraz da Costa, ...
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Vozes que propõem ou a redução de salários ou a saída do euro para se poder competir no exigente mundo concorrencial globalizado em que vivemos.
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Pois bem, mais um sintoma de que o seu modelo mental, assente no paradigma podre da concorrência perfeita é cada vez mais uma relíquia do passado. Parece que a digitalização do mundo, em vez de nos fazer aproximar do equilíbrio (essa tolice walrasiana), está cada vez mais a afastar-nos dele, a frequência com que os cenários mudam está a aumentar... mais actores, mais rapidez, mais inovação, mais gostos, ...
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Este artigo será visto pelo comboio da tríade lá de cima como uma brincadeira de primeiro de Abril... mas hoje é 31 de Março.
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"Vestuário: Exportações portuguesas para a China aumentam mais de 70 por cento ao ano" sim, podem reler, não me enganei.
"Pequim, 31 mar (Lusa) - A exportação de tecidos portugueses para a China está aumentar "70 a 80 por cento ao ano", respondendo ao "enorme crescimento" das marcas chinesas que procuram diferenciar-se pelo design, disse hoje à agência Lusa uma responsável do setor.

"A confeção na China é mais barata, mas a nossa matéria prima e o que nós temos para oferecer - design, moda, inovação, qualidade e serviço - é um valor acrescentado", afirmou Sofia Botelho, diretora da Seletiva Moda, o organismo da Associação de Têxteis e Vestuário de Portugal encarregue de promover o país nas feiras internacionais."
 O que se tem escrito neste blogue sobre o tema desde 2006? Quando é que aqui se começou a falar do regresso dos clientes?
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Os media tradicionais são capazes de torrar 3 horas a discutir o aumento do desemprego no sector da construção, na rádio ouvi Reis Campos para aí umas 4 vezes esta semana, no seu habitual choradinho para que o Estado imposte ainda mais, a si e a mim, para alimentar mais uns meses o Moloch-Construção...
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Quantos media vão olhar para isto e tentar perceber o sistema que gera "esta galinha com dentes", para perceber este sintoma, para mostrar que há esperança, não na redução de salários, não na redução de feriados, não no aumento de mais meia-hora diária mas na criação de valor acrescentado...
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Esta semana alguém (um abraço) confidenciava-me que um seu cliente neste sector do vestuário, já este ano, viu as suas encomendas aumentarem bastante... porque a China já está muito cara...