segunda-feira, dezembro 23, 2013
No país das colheres de sopa
"Vamos todos emigrar para o país sem estado. Fica ao lado do país da concorrência perfeita." Propunha o nosso Mário Cortes em Março passado.
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Depois de 7% da população portuguesa, 700 mil pessoas, ter emigrado silenciosamente entre 1998 e 2008 (mais de 100 mil só em 2008), continua o fenómeno "Entre 100 a 120 mil portugueses emigraram este ano".
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As pessoas não precisam de emigrar para um país sem Estado, basta-lhes um com menos Estado que este, ou um onde possam ganhar a vida.
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No país das colheres de sopa, "Retroescavadora", um país onde tanta gente julga que o dinheiro que as empresas ganham é automaticamente dos patrões, como se não houvesse uma rastreabilidade fiscal, é natural que o tipo de emprego que se cria seja este:
Precioso para toda a comunidade. Contudo, acabando os empregos no Estado, não há procura suficiente para as fornadas de universitários por um lado. Por outro lado, para os empregos do salário mínimo, continua a sentir-se o efeito da Ásia (toda uma década quase sempre a diminuir).
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Depois de 7% da população portuguesa, 700 mil pessoas, ter emigrado silenciosamente entre 1998 e 2008 (mais de 100 mil só em 2008), continua o fenómeno "Entre 100 a 120 mil portugueses emigraram este ano".
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As pessoas não precisam de emigrar para um país sem Estado, basta-lhes um com menos Estado que este, ou um onde possam ganhar a vida.
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No país das colheres de sopa, "Retroescavadora", um país onde tanta gente julga que o dinheiro que as empresas ganham é automaticamente dos patrões, como se não houvesse uma rastreabilidade fiscal, é natural que o tipo de emprego que se cria seja este:
Precioso para toda a comunidade. Contudo, acabando os empregos no Estado, não há procura suficiente para as fornadas de universitários por um lado. Por outro lado, para os empregos do salário mínimo, continua a sentir-se o efeito da Ásia (toda uma década quase sempre a diminuir).
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2 comentários:
Países com menos estado par onde emigram os portugueses: França, Angola, Moçambique?
O que nos falta para criar emprego é muito capital concentrado?
Alguma vez pensou como deveria ser o sistema de ensino para que Portugal possa ter sucesso em Mongo?
Porque é que quando fala de política esquece a coerência com as posições do consultor e repete sem pensar o pensamento de académicos e comissários políticos como João Miranda e César das Neves?
É patético ver como os pequenos e médios empresários são endoutrinados a defender um certo tipo de liberalismo que na prática conduz a um poder mais absoluto dos donos do capital, muitíssimo ricos, que muitas vezes nem empresários são.
Um estado, grande ou pequeno, controla-se assim: http://pmcruz.com/eco/
Ó Mário não se exalte!
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