quinta-feira, agosto 26, 2010

Play only with what you can afford to lose

Não basta ter um bom produto!
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Não basta ter clientes satisfeitos!
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É preciso ganhar dinheiro!
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"Segundo dados que vou conhecendo através dos jornais a marca portuguesa de vestuário cheyenne entrou em insolvência. Sabe-se que tinha marca própria e, de acordo com o feed back de alguns clientes, estavam satisfeitos com a qualidade dos produtos.

Qual a razão de ter falhado?" (trecho retirado de um comentário a um postal anterior).
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Não sei as razões da falha, não conheço o caso em concreto. Gostaria de recordar este postal "Lugar do Senhor dos Perdões (parte I)" e, sobretudo, este texto do Público "Fim da Cheyenne deixa 300 pessoas no desemprego" onde se pode ler:
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"redução na procura, uma política de expansão da rede de lojas incompatível com a capacidade financeira, uma estrutura organizacional pesada, a falência de alguns clientes estrangeiros são alguns dos factores que, segundo o administrador de insolvência, conduziram às dificuldades que levaram à “total falta de liquidez”.

O relatório de insolvência realça ainda a “confusão nas relações entre as empresas do grupo, nas quais se destacam a Paulo Serra & Irmãos [declarada insolvente em Maio] e a Imobiliária das Pateiras” bem como “o conflito com o antigo sócio e gerente José Alexandre Serra Rodrigues”"
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BTW, ainda este mês me arrepiei, ao folhear as páginas da revista Exame, ao tomar consciência do endividamento, para alimentar a expansão, da empresa por detrás da marca Salsa. E qual foi um dos motivos por detrás da falência do projecto Aerosoles?
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Recordo a primeira regra que Tony Hsieh aprendeu com o poker relativamente à parte financeira "Always be prepared for the worst possible scenario."
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Não basta ter um bom produto!
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Não basta ter clientes satisfeitos!
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É preciso ganhar dinheiro!
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No template para descrever um modelo de negócio usado por Osterwalder é fácil de ver:
Existem duas partes no modelo: a da esquerda, relacionada com a parte externa da organização (clientes, relação com clientes, canais de distribuição e fluxo de entrada de dinheiro) e; a da direita, relacionada com a parte interna da organização (parceiros, actividades-chave, infraestruturas-chave e ... estrutura de custos). Não basta uma das partes estar OK, as duas têm de estar OK e equilibradas.
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Recordo Julho de 2008 em que discuti aqui aquilo que seria a crescente pressão para aumentar a rentabilidade dos negócios assentes em endividamento: mais endividamento, mais risco, taxas de juro reais superiores, necessidade de maior rentabilidade para as suportar, necessidade de estratégias mais puras para obter mais rentabilidade e maior o risco do negócio falhar...
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Recordo Charan e a sua frase para os tempos de crise... e como muito boa gente evitaria problemas se o escutasse, alguns até assistiram à sua conferência recente em Lisboa mas ... parece que só vão para o social...
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"Your focus must shift from the income statement to the balance sheet. Protecting cash flow is the most important challenge almost all companies face today whether they realize it or not.
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Pursuit of revenue growth must give way to understanding the cash implications of everything your company does.
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Because lack of liquidity will be an ever-present lethal threat, you will have to manage conservatively, lowering your cash breakeven point as rapidly as possible for the worst-case scenario.
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After spending their careers in a single-minded pursuit of growth, business leaders have to adjust their mentality. Some CEOs are telling their people that they should go for market share against competitors whose conditios could be unraveling. You should pursue that kind of growth only if it is profitable and cash-efficient."

quarta-feira, agosto 25, 2010

Ir à faca!

Muitas empresas, incapazes de se decidirem, querendo jogar em vários tabuleiros em simultâneo, olhando para todos os potenciais clientes como clientes-alvo, inflacionam a paleta de produtos ou serviços que colocam no mercado.
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Será que todos eles fazem sentido? Será que alguns deles ou a maioria, não funcionam como delapidadores do grosso da contribuição obtida de um número restrito?
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Peter Drucker escreveu que era muito difícil a uma empresa cortar com o passado, acabar com antigas legendas de vendas que evoluíram para cães rafeiros, eliminar os seus filhos que nunca saíram da cepa torta ou deixaram de ser rentáveis.
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É fácil racionalizar mil e uma justificações para evitar cortar, para ampliar a gama de oferta.~
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Eis um artigo interessante que equaciona o tema e dá algumas pistas para o começo da sua resolução "Products, Products Everywhere".
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O excesso de escolha não é um tema novo neste blogue, aqui abordamos o ponto de vista do cliente (Barry Schwartz e o paradoxo da escolha). Agora, abordamos o ponto de vista do produtor.
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BTW, vale a pena rever a apresentação de Barry Schwartz.

Resumo

Resumo de parte do capítulo "The Diminishing Power of Pull" onde se pode ilustrar um conjunto, um emaranhado de relações de causa-efeito que estão a alterar o mundo em que vivemos:
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O texto do final da página 23 até à página 26 pode ser resumido no esquema que se segue:
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alfa - "This sets the stage for a far-reaching transition in how we mobilize resources and, indeed, how we conceive of what a company is. As the Big Shift takes hold, companies are no longer places that exist to drive down costs by getting increasingly bigger. They're places that support and organize talented individuals to get better faster by working with others.
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beta - "The rationale of the firm shifts from scalable efficiency to scalable learning - the ability to improve performance more rapidly and learn faster by effectively more and more participants distributed across traditional institutional boundaries."
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"shifts from scalable efficiency" mais um argumento para estar em desacordo com "a indústria mais pequena terá dificuldades".
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Voltando ao esquema, é possível imaginar n relações de causa-efeito a continuarem, em sequência de cada um dos tópicos fronteira do esquema... um pouco assustador roçar o zeitgeist do tempo que vivemos, a quantidade de mudança em curso e a acelerar... Mongo is approaching us.

Curiosity must come before content

"Curiosity must come before content. Imagine if the TV show Lost had begun with an announcement: "They're all dead people, and the island is Purgatory. Over the next four seasons, we'll unpack how they got there. At the end, we'll take questions." We've all had the experience of being in the audience as a presenter clicks to a slide with eight bullet points. As he starts discussing the first one, we read all eight. Now we're bored. He's lost us. But what if there had been eight questions instead? We'd want to stay tuned for the answers."
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Eleazar ben Yair

Ao ouvir ontem, um pouco atónito, a descrição que o primeiro-ministro fez da situação económica do país, num noticiário radiofónico, recordei este gráfico que encontrei no livro Linchpin de Seth Godin:


"Irresponsabilidades"
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Como escreve Un Monstruo Muy Monstruoso no Facebook: "The current generation of Europeans think that they have got a certain monopoly on hypocrisy and social irresponsibility. They are plainly underestimating their children" na sequência deste postal "One more reason to default".

Um pouco de história

Já por mais de uma vez fiz o paralelismo entre o choque da invasão dos produtos japoneses no mercado americano na década de 70 e 80 do século passado e, o choque da invasão de produtos chineses e leste-europeus nos mercados onde operavam as empresas portuguesas na primeira década do século XXI.
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Encontrei um artigo que ajuda a perspectivar a história desses tempos "Survival Strategies in a Hostile Environment" de William Hall, publicado em Setembro de 1980 (há 30 anos) na Harvard Business Review e, do qual saliento alguns trechos:
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"Great success is possible, even in a hostile environment
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is easy to slip into generalizations by extrapolating from aggregate industry problems to the individual companies within the industry."
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(Moi ici: e acerca dos títulos dos media que generalizam o que se passam em todo um sector económico e não percebem como um sector é heterogéneo...)
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"typical of those that tend to project adverse trends uniformly onto all competitors in the industry. In fact, however, nothing could be further from the truth. Some of the most vibrant, successful companies in the world reside and prosper in these seemingly hostile industry environments."
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"survival and prosperity are possible even when the business environment turns hostile and industry trends change from favorable to unfavorable."
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"Strategies leading to success share common characteristics
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all 16 of these leading companies have demonstrated a continuous, single-minded determination
to achieve one or both of the following competitive positions within their respective industries:
  • Achieve the lowest delivered cost position relative to competition, coupled with both an acceptable delivered quality and a pricing policy to gain profitable volume and market share growth.
  • Achieve the highest product/service/quality differentiated position relative to competition, coupled with both an acceptable delivered cost structure and a pricing policy to gain margins sufficient to fund reinvestment in product/service differentiation."
(Moi ici: recordo, um artigo com 30 anos. E o que vem já a seguir)
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"the industry growth and profit leaders chose only one of the two strategic approaches, on the basis that the skills and resources necessary to invest in a low-cost position are insufficient or incompatible with those needed to simultaneously invest in a strongly differentiated position."
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(Moi ici: quando penso em estratégia, penso logo num termo que aprendi no ramo da psicologia: situacional. A estratégia é sempre situacional, depende sempre do ambiente competitivo em torno da organização. E o que é verdade hoje... amanhã, é mentira!!!)
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"For general managers guiding their companies into the economic environment of the 1980s, the implications of these findings are clear. The laws of the jungle change as maturity comes and hostility intensifies. In such a jungle, the range of strategic options narrows, requiring both an early warning of the coming hostility and an early strategic repositioning for a company to survive and prosper."
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Um esquema interessante que adoptei do artigo é o que se segue:
Permite, por exemplo, posicionar os intervenientes num espaço competitivo.

terça-feira, agosto 24, 2010

Meddley para o arquivo

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- O que levas aí nessa cesta?

Ouvir e formular uma abordagem única para uma empresa única

"Three Weapons that Steal Big Clients Away from Big Agencies: How to Get More than Your Fair Share"
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"You offer them a plan that is an exact DNA-level match to what they need. This is very different from the big agency approach. Look, when you’ve got a PhD in anthropology on staff, everything becomes a question of observing customers in their natural habitat, doesn’t it?

When you’re a hammer, everything does, in fact, begin to look like a nail. So your job is to be very, very careful and deconstruct exactly what the client needs and assemble exactly those elements and team members that match the needs. No fluff, no filler, just a perfectly matched pairing of truth serum and testosterone."
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"If you’re just another guy doing what a hundred other guys can do, you’ve put yourself at a disadvantage. So question the what and the how of your approach."
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E sobretudo:
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"You’re not sending the she-was-an-intern-two-years-ago account rep in now that you’ve landed the fish."

Quasi uma blasfémia

É quase uma blasfémia o que vou escrever.
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Muitas empresas dão demasiada importância à concorrência, muitas empresas comportam-se como ávidos espiões de tudo o que faz a concorrência e esquecem-se do que são e de para quem trabalham.
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É interessante acompanhar o que faz a concorrência mas sem lhe dar demasiada importância.
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Há empresas que parece que se comportam como as pessoas que ficam nos viadutos sobre as auto-estradas a ver passar a vida dos outros e esquecendo-se de viver a sua própria vida.
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Não estava à espera de outra coisa

"Subsídios às empresas sem efeitos sobre vendas e exportações"
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"Quase 855 milhões de euros foram injectados pelo Estado, durante oito anos, em 10.753 empresas do ramo manufatureiro. O objectivo claro era promover a competitividade do sector. Mas quais foram os efeitos práticos destes apoios públicos, provenientes de fundos estruturais da União Europeia ou de subsídios estatais, no início da actividade exportadora das empresas domésticas, e que reflexos tiveram na eficiência e facturação das mesmas?

Segundo o estudo feito pelo investigador Armando Silva, professor do Instituto Politécnico do Porto, intitulado "O papel dos subsídios nas exportações: o caso das empresas manufactureiras portuguesas", a resposta é aparentemente surpreendente: "Nenhuns". "
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De certeza que algumas empresas receberam apoios e os aproveitaram com bons resultados. No entanto, esse número perde-se no meio da massa estatística.
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Concorrer para obter apoios e subsídios controlados por burocratas, segundo regras e critérios definidas por burocratas, só por acaso aproxima as empresas dos clientes.
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É claro que o grosso dos subsídios vai para as empresas incumbentes... quando, most of the fun is happening at the edges.

All that buzz

Um dos livros que li este ano apresentava vários exemplos históricos de grandes sucessos publicitários, muito buzz nos media, muita notoriedade, criadores premiados pelos pares, mas ... que nada contribuíram para as vendas.
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Notoriedade não é o mesmo que vendas. O que é bom para o ego dos marketeers não é necessariamente bom para a venda.
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Quem não leu, viu ou viu sobre os anúncios virais da Old Spice?
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Para que é que eles foram pensados?
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Atenção, ler também os comentários para ficar com uma opinião mais equilibrada.
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All that buzz e... cadê as vendas?

segunda-feira, agosto 23, 2010

Macedónia

  • "The Price Isn’t Right"
  • "Moving on" Seth, mais uma vez deixou-me a pensar e a meditar sobre qual a melhor forma de publicar um terceiro livro sobre "Valor"
  • "Is Your Business Guilty of the "Obama Mistake"?" onde se pode ler "If you spend more on training for sales than for creating customer experiences… you’re guilty of the “Obama Mistake.”" Ou seja, é mais fácil prometer do que realizar. Quando o segredo é: Under-promise and Over-deliver.
  • "Solving the Innovator’s Dilemma – Customer Development in a Big Company" onde se pode ler "Crucial in the Customer Discovery process is not selling…it’s listening. The exploring, probing, gaining reactions is why you’re there. (Of course, if someone forces a purchase order on you and you reject it, you’ve just failed miserably at entrepreneurship.) Disabusing the audience of the notion that the visit is a sales call is vital to the customer discovery mission. Followers of the Customer Development process know that you can’t start selling until you have transformed product, customer and other hypotheses into a validated business model and sales roadmap. (Short-circuiting that process is a major “foul” that often leads to premature business models and suboptimal sales results.)"

Ambiente e Responsabilidade Social

Este artigo "The Case Against Corporate Social Responsibility" publicado pela MIT Sloan Management Review:
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"the idea that companies have a responsibility to act in the public interest and will profit from doing so is fundamentally flawed."
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Prefiro a abordagem de Porter e Kramar neste memorável artigo da Harvard Business Review "Strategy & Society - The Link Between Competitive Advantage and Corporate Social Responsibility".
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O problema reside em praticar "catequese" ao lidar com a Responsabilidade Social. Porter e Kramer colocam bem o desafio:
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"By providing jobs, investing capital, purchasing goods, and doing business every day, corporations have a profound and positive influence on society. The most important thing a corporation can do for society, and for any community, is contribute to a prosperous economy. Governments and NGOs often forget this basic truth."
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Muitas empresas, ao lidar com a Responsabilidade Social, não procuram sintonizar as boas práticas com a estratégia para o negócio, como proponho no livro "Gestão Ambiental: Sintonizar Ambiente e Estratégia para o Negócio", tratam a Responsabilidade Social como mais um factor a manobrar no âmbito da paleta do marketing.

Ciclo de vida dos clientes no mapa de processos?

Estou a reformular uma série de acetatos para uma acção de formação que vou completar a 4 de Setembro sobre a abordagem e a gestão por processos.
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No meio desta nuvem de tópicos sobre o tema ... surgiu-me uma ideia que nunca me tinha passado pela cabeça!!!
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Quando modelo, ou facilito a modelação do funcionamento de uma organização utilizo duas representações para os clientes - clientes com necessidades e clientes servidos (uso servidos, em vez de satisfeitos, pois não gosto de partir do princípio que se consegue satisfazer os clientes. É demasiada arrogância).
E se em vez de representar os clientes através destas duas posições extremadas, representasse todo o ciclo de vida da relação com os clientes no modelo?
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Algo como a figura que se segue para o caso de uma empresa que organiza acções de formação:
Depois, ao fazer o zoom da organização usar os processos que convergem para os contactos com os clientes, os contactos que vão criar os momentos de verdade de Carlzon (há tantos anos que aprendi esta palavra com Tom Peters...).
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Alguém por aí usa algo parecido?
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Comentários?
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Parece que descomplica a representação dos processos dentro da organização, embora complique o modelo no seu todo.

Acerca das distribuições e da nossa visão do mundo

  • "The Left-Siders" "The worst part about being a left sider is that it's lonely. There are not that many out there, the majority - the middle of the bell - don't understand you. They can't see what you see. They can't imagine the world you can.

    I have one word of advice for all of you - don't stop. Don't quit. Never give up trying to build the world you can see, even if others can't see it. Listen to your drum and your drum only. It's the one that makes the sweetest sound. And most importantly, when you meet other left-siders, give them a wink, let them know you know...and help them out when they need it.

    The only way the left-siders change the world is when they band together to help each other.

    If you suspect you're a left-sider - email me and let me know the world you imagine. I may know someone who can help you.

    If you suspect you know someone who is a left-sider, stay close to them, protect them and help them. "
  • "The Power of Power Laws" um postal que merece leitura e reflexão profunda. "Here’s the problem (or opportunity). Gaussian distributions tend to prevail when events are completely independent of each other. As soon as you introduce the assumption of interdependence across events, Paretian distributions tend to surface because positive feedback loops tend to amplify small initial events. For example, the fact that a website has a lot of links increases the likelihood that others will also link to this website.

    McKelvey and Andriani suggest that Gaussian distributions can morph into Paretian distributions under two conditions – when tension increases and when the cost of connections decreases. In our globalizing economy, tension rises as competitive intensity increases and as business landscapes evolve faster than the capacity of most organizations to adapt. At the same time, costs of connections are rapidly decreasing as public policy shifts towards freer movement of goods, money and ideas and rapid improvements in the price-performance of IT infrastructures dramatically reduce the cost of information transmission. Bottom line: Paretian distributions become even more prevalent."
  • "Why Gaussian statistics are mostly wrong for strategic organization" e este delicioso trecho "one sees that most of the cases and stories are about extreme events – successes or failures – but seldom about averages. No wonder there is a disjunction: managers live in the world of extremes; researchers using statistics report findings about averages.
    Talk about irrelevant research!
    It is easy for people with no personal experience with an extreme event to think studies of averages are acceptable substitutes."
  • "The Black Swan (Taleb book)" Taleb introduces the concepts of Extremistan and Mediocristan. He uses them as guides to define how predictable is the environment one's studying. Mediocristan environments safely can use Gaussian distribution. In Extremistan environments a Gaussian distribution is used at one's peril."

Separados à nascença?


""A Estradas de Portugal nunca esteve tão saudável como está agora"" e "Ahmadinejad apresentou ao mundo o Karrar, um "mensageiro de paz""

Mixed feelings


Ontem o Jornal de Notícias publicou o artigo "Marcas deixam China e voltam a Portugal", um tema abordado recentemente nos comentários ao postal "Hipotéticos futuros".
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Porquê o título de "Mixed Feelings"?
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Por um lado é positivo o retorno.
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Retorno que acontece, segundo os empresários ouvidos, por causa da proximidade, por causa da rapidez, por causa da flexibilidade e, em menor extensão por causa da conformidade:
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"As grandes marcas internacionais estão a reforçar a produção de calçado em Portugal, em detrimento da China. Problemas de qualidade e de incumprimento dos prazos de entrega estão na base desta mudança que está a potenciar a produção para "private label".
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"Decisões de colecções a longo prazo com os riscos consequentes de erro em produtos moda, maior dificuldade de acesso ao crédito, despesas financeiras com a manutenção de stocks, problemas de qualidade e fiabilidade nas entregas nos prazos correctos", são para Américo Pinto, da Jefar - Indústria de Calçado, as razões que estão a trazer as grandes marcas de novo para o nosso país."
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A figura que se segue, adaptada deste postal "Futurizar para desenhar hipóteses e aproveitar as oportunidades"
lista (sublinhados e canto inferior esquerdo) os factores que estão a agir em favor das empresas portuguesas.
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Por que é que o artigo me deixa com mixed feelings?
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Qual o primeiro princípio de Deming?
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Formular uma estratégia não significa ficar prisioneiro dela, aliás esse é o perigo das palas para cavalos de que fala Mintzberg. Outro tipo de perigo é formular uma estratégia e não ter coragem de a levar até ao fim, ou seja, ser incapaz de fazer frente à "resistance" de que tanto escreve Seth Godin no livro "Linchpin" e ceder perante a tentação do mais fácil, do menos arriscado e, esquecer aquele ditado "Profit is sanity. Volume is vanity":
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"Nesta empresa, as marcas próprias Cohibas, Evereste, Fugato e Chibs são o principal motor das vendas, mas, explica André Fernandes, "estamos a ser muito solicitados tanto em linhas desportivas como de estilo por marcas europeias para a produção de pequenas séries".
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A empresa, que lançou recentemente a marca Y.E.S., tem visto as vendas para outras marcas aumentar, o que levou a Jóia a travar a expansão da marca para cumprir "os compromissos assumidos com o aumento da carteira de encomendas de private label", refere Luís Sá."
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Eu imagino como deve ser aditivo receber dinheiro quase a pronto, ou a pronto, em vez de esperar 6 a 9 meses pelo das marcas próprias ... mas e o futuro? E as margens?
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É que, como refiro no comentário, a maior parte das empresas não está à altura de Burt Lancaster como se pode ver pela progressão doas quantidades e da facturação. A maior parte das empresas estima os custos e acrescenta uma percentagem para fazer o seu preço, sem nunca equacionar o valor que podem trazer para a relação.
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Por que é que o artigo me deixa com mixed feelings?
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Stuck-in-the-middle!!!
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Aliás, um duplo stuck-in-the-middle.
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1º Servir dois patrões em simultâneo: a marca própria e o private label - Um cruel exemplo relatado aqui "Uma vítima do stuck-in-the-middle"
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Uso um caso que criei para as minhas acções de formação, para ilustrar o dilema que estas empresas vão sofrer:
A satisfação dos CE (Clientes de private label) vai levar a um progressivo desvio da capacidade produtiva para trabalhar com eles em detrimento das marcas próprias, já vi muitos casos desses. Uma vez começado este circuito ele é quase imparável por que aditivo e saboroso no curto-prazo.
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Chegamos a este emaranhado, atenção aos sublinhados:
E nele podemos identificar poderosos circuitos autocatalíticos:
Ou seja, a curto/médio prazo adeus subida na escala de valor!
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2º Tentar servir duas propostas de valor opostas na mesma instalação:
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"dar resposta "aos grossistas que querem grandes quantidades e a outros clientes de pequenas séries"."
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Hill, Skinner (aqui também) e tantos outros não estavam e não estão enganados, não se pode ser uma Arca de Noé.
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O mercado do meio termo onde empresas médias (não falo de dimensão física aqui) podiam competir está a desaparecer, há que escolher quem são os clientes-alvo e trabalhar só para eles.
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Mixed feelings... atraídos por receitas mais fáceis e mais rápidas, desistir da mudança estrutural em curso em direcção a níveis de valor acrescentado superiores...

domingo, agosto 22, 2010

Os irmãos ibéricos

Edward Hugh em mais um ensaio pleno de informação: uma narrativa complementada e exponenciada com gráficos em "How Many Times Can One Driver Fall Asleep At The Same Wheel (And Live)?"

O que se pode aprender, acerca da diferenciação, com os restaurantes

"Way back in the 1980s, a comprehensive study of thousands of businesses determined that "perceived value in the target market" was the main driver of profitability. That finding suggests three strategies.
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You can increase the value of what you offer. Tailor your product or service to the market you serve. Meet their needs. Satisfy their wants.
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You can work to increase the market awareness of that value. That's what advertising and publicity and social media are for. Tell your story in a distinctive way.
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You also can get to the same position by narrowing the market you serve so you are the distinctive choice. Think about how you can narrow the definition of your market so that it's clear that you are the one to choose."
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Onde estão as universidades?

Da introdução ao livro “The Power of Pull” de John Hagel III, John Seely Brown e Lang Davison retiro este trecho sobre a importância crescente da participação em redes, em fluxos de conhecimento:
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To succeed now, we have to continually refresh our stocks of knowledge by participating in relevant “flows” of knowledge – interactions that create knowledge or transfer it across individuals. These flows occur in any social, fluid environment that allows firms and individuals to get better faster by working with others.
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To get a sense of the difference between stocks of knowledge and knowledge flows, imagine a car mechanic trying to keep up with the rapidly changing technologies embedded in today’s cars. A mechanic falling back on the training she received at the outset of her work life would be hopelessly lost with today’s computer systems. Even attending additional training programs or reading manuals would not be sufficient to keep up. There would likely be a need to connect with other mechanics and perhaps even the manufacturer to problem-solve unanticipated issues with the cars coming for repairs. Without access to these flows of knowledge, the mechanic would soon be out of a job. And a good mechanic would not just wait until a specific problem arose. In one way or another, we all are becoming more active in professional gatherings where we can pick up knowledge through discussions with others that will ultimately prove useful in our work.

Refreshing the stocks of what we know by participating in flows of new knowledge is fundamental to performance improvement, no matter the endeavor, both for individuals and, more broadly, for institutions.
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Unfortunately, this represents a significant challenge for our existing institutions, since they have been organized around the proposition that economic value comes from protecting existing stocks of knowledge and efficiently extracting the value that these stocks of knowledge represent.”
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Quais eram as instituições no mundo pré-internet que representavam o conhecimento, a fonte do conhecimento?
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As universidades!!!
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O que se passa com as universidades em todo o mundo?
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Falta de financiamento e falta de alunos.
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Por cá, a título de exemplo “O facto que o comprova está nas excepções de que vão beneficiar as universidades nos cortes orçamentais previstos para este ano”. Ou seja, cortes no orçamento, mais tarde ou mais cedo.
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"Universidades privadas perdem 3000 alunos por ano" de onde retiro as seguintes afirmações: "Universidades culpam a demografia e a “concorrência desleal” do Estado. e "cada “cabeça” que rola do lado do Estado é uma potencial oportunidade que surge do lado dos privados."” ()
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Sexta-feira encontrei este artigo “Why Big Companies Almost Never Notice Disruptive Innovation” e ao pensar no futuro das universidades não consigo deixar de pensar na forma como termina o artigo “Real innovations threatens cash cows, and one of the most difficult things for any company to do is undermine their own cash cows. So stop worrying about some big, successful company copying your idea. If it's really innovative, they probably won't even notice it... until it's too late.”
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As universidades e as escolas profissionais vão pelo mesmo caminho... num mundo em que o conhecimento é cada vez mais importante, num mundo em que é cada vez mais importante participar no fluxo de conhecimento em vez de o deter e guardar a sete chaves, onde estão as universidades?
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O que estão a fazer para participar nesta corrida? Como podem integrar-se nesta necessidade crescente dos profissionais apaixonados precisarem de estar no fluxo? Que tribos estão a alimentar?
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Será que as cash cows de hoje, e aqui não me refiro só ao dinheiro mas também aos instalados do sistema, estão tão preocupados com a defesa do status quo que só vão perguntar, daqui a alguns anos "O que aconteceu?"
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Para participar nesta corrida teriam de fazer uma mudança de paradigma mental... teriam de deixar de olhar para o umbigo e pensar em algo que lhes é completamente estranho... a noção de cliente.
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Uma desculpa será "Não tinhamos dinheiro e, uma mudança destas não se faz sem dinheiro".
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Não passará de uma desculpa:
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“Ironically, one thing that many promising startup companies suffer from is having too much capital. Once a company gets burdened with too much investor capital, it starts to think that it needs to grow very quickly. Almost always, a startup’s first strategy is wrong. Once they get out into the marketplace and try to sell things, they find that many of the things that they had assumed are untrue, and that their strategy needs recalibrating. But when a company is overcapitalized, the founders can assume that they’re right for quite a while before they start to need to depend on peoples’ willingness to pay. The more capital, the longer a company can go without testing its fundamental assumptions. Tough economic circumstances tend to keep capitalizations lower, so in general, in the long term, I think that lean economic times can foster a proliferation of disruptive companies.” (Moi ici: Tal como Tony Hsieh conta no seu livro acerca da história da Zappos, os primeiros anos foram de crónica falta de dinheiro o que os obrigou a fazer vários testes no modelo de negócio porque estavam sempre a olhar para o dinheiro em caixa.)
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Basta olhar para os cadernos especiais dos semanários com a lista dos mestrados nas instituições de ensino superior em Portugal... qual a relação dos nomes com os desafios concretos que os profissionais sentem na vida real?
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Breakaway brands (parte II)

Parte I e também "Bruxaria? Não, estava escrito nas estrelas!".
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O conceito de breakaway brand que Youngme Moon apresentou é fascinante.
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E que tal aplicá-lo às especiarias? "Spice up Your Diet and Do Your Body Good" e ao chocolate "Study: Chocolate protects the heart"

sábado, agosto 21, 2010

O que faz ela de especial?



O que faz de si especial?

O modelo mental normando

Passion is everything

Ontem, no postal "O caminho a seguir" comentei céptica e negativamente uma frase "porque a "indústria mais pequena terá dificuldades", frisa."
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Escrevendo: (Moi ici: Esta afirmação merecia ser mais bem explicada. Se a tomar pelo valor facial não a compreendo. No meu modelo mental, para empresas que não competem pelo preço a dimensão não é relevante.)
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Por que levo uma vida demasiado sedentária, sentado a trabalhar, sentado a ler, sentado a conduzir, há cerca de 5/6 anos comecei a praticar exercício diariamente, durante 3/4 anos optei por vários circuitos de 45 minutos de bicicleta. Desde Setembro de 2007 ou 2008 que passei a fazer um circuito de cerca de 35 minutos de jogging cerca de 25 vezes por mês, umas vezes de manhã, outras vezes à tarde ou à noite, em função dos compromissos com os clientes.
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Quando comecei a correr, comprei umas sapatilhas da marca Asics por que tinha sido a última marca que eu tinha comprado quando ainda praticava atletismo de competição pelo FCPorto. Em Setembro do ano passado, reparei, com algum alarme, que as solas das sapatilhas, na zona da base do calcanhar, estavam desigualmente gastas, demasiado gastas do lado de fora e pouco gastas do lado de dentro. Atribuí o facto aos percursos que faço, parte do percurso é em estrada de paralelos que é muito irregular. Por questões de segurança, comprei um novo par de sapatilhas Asics... por inércia.
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Há dias, serendipiando pela net chego a este sítio "The Newton Tribe". Aquela paixão toda aguçou-me a curiosidade e cheguei a este sítio. Aí, o serendipiar levou-me a descobrir o porquê do desgaste das sapatilhas "Under-pronation (supination) if they lean outward. (The Neutral models are best for you.)".
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Ah!!!
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A curiosidade aumentou... nunca ouvi falar desta marca!!!
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Aqui, descobri um pouco da história da empresa.
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Algo que ficou a ressoar na minha mente foi aquele: "No mundo dos pequenos e médios negócios vigora a crença de que é preciso fazer de tudo para fugir da concorrência com grandes empresas. E foi justamente o contrário que a americana NEWTON RUNNING fez ao ingressar na fabricação e venda de tênis de corrida, e literalmente bater de frente com nomes poderosíssimos como Nike, Adidas e Asics. Surpreendentemente, a NEWTON RUNNING vem dando certo, e com seus tênis de cores vibrantes e cheios de tecnologia está começando a “tirar o sono” de marcas que outra reinavam absolutas neste segmento de mercado."
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Actualmente, ando a aproveitar os circuitos diários de jogging para ouvir Tony Hsieh a contar a estória da Zappos. Uma das constantes que ressaltam da narrativa é o papel da paixão no mundo dos negócios. Como ele diz "Stop chasing the money. Start chasing the passion".
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Acabei a leitura do último livro de Seth Godin "Linchpin" esta semana. É uma leitura que recomendo a todos os humanos do século XXI. Assim, de rajada, ficam-me três conceitos que vou para sempre reter:
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  • "Emotional labor" este é o termo que classifica e separa o universo desta pessoa do universo desta outra. E as empresas não pagam por este emotional labor por que ele não aparece na descrição de funções, por que ele tem de ser genuíno sob pena de soar a falso e contraproducente;
  • "Gift" Seth Godin dedica todo um capítulo ao tema... à dádiva que nada espera em troca, que não exige reciprocidade; e
  • "Passion" a paixão é, será cada vez mais fundamental para fazer a diferença.
Estes três ingredientes não são fáceis de encontrar nas empresas e ainda para mais nas grandes empresas.
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Agora, conjuguemos o que acabei de escrever com este artigo "The End of Management".
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Agora, conjuguemos tudo isto com a leitura do livro "The Power of Pull": Pull, Attract, Achieve. Onde se pode ler "We need to marry our passions with our professions in order to reach our potential"
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Não interessa a dimensão da empresa, os autores de "The Power of Pull" diriam que isso é confundir stock de recursos com fluxo de recursos(?), o que importa é a paixão, a capacidade de fazer a diferença.
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"Passion is everything" é a paixão que mantém viva a predisposição para a mudança, para a procura, para a sede de aprender "Why Big Companies Almost Never Notice Disruptive Innovation"
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Next step, esperar pela chegada da minha encomenda de sapatilhas Newton..

sexta-feira, agosto 20, 2010

Retrato do nosso deboche

A receita fiscal nos primeiros 7 meses do ano aumentou quase mil milhões de euros.
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No entanto, "O valor provisório do défice do Estado ascendeu a 8 903 milhões de euros. Em comparação com o ano anterior regista-se um aumento de 347 milhões de euros."
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Macedónia

Alguns sublinhados de entre a lista mais vasta:
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"Financials
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Always be prepared for the worst possible scenario.
The guy who wins the most hands is not the guy who makes the most money in the long run.
The guy who never loses a hand is not the guy who makes the most money in the long run.
Go for positive expected value, not what’s least risky.
Make sure your bankroll is large enough for the game you’re playing and the risks you’re taking.
Play only with what you can afford to lose.
Remember that it’s a long-term game. You will win or lose individual hands or sessions, but it’s what happens in the long term that matters.
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Strategy

Don’t play games that you don’t understand, even if you see lots of other people making money from them.
Figure out the game when the stakes aren’t high.
Don’t cheat. Cheaters never win in the long run.
Stick to your principles.
You need to adjust your style of play throughout the night as the dynamics of the game change. Be flexible.
Be patient and think long-term.

The players with the most stamina and focus usually win.
Differentiate yourself.
Do the opposite of what the rest of the table is doing.
Hope is not a good plan.
Don’t let yourself go “on tilt.” It’s much more cost-effective to take a break, walk around, or leave the game for the night."
  • Se estes estudos fossem feitos em Portugal por entidades independentes a que conclusões chegariam? Se Medina Carreira sabe disto lá se vai o Magalhães "Wired Kids":
"One would think that giving every child a laptop would provide tremendous educational benefit, but the evidence suggests otherwise,"
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"A pair of Duke University professors, in a report called "Scaling the Digital Divide," studied "the arrival of broadband service in North Carolina between 2000 and 2005 and its effect on middle school test scores during that period." Math scores dropped significantly after the first provider appeared, and reading dropped "when the number of broadband providers passed four." The decline "was largely confined to lower-income households, in which, the authors hypothesized, parental supervision might be spottier.""
  • No Japão os PINs e as empresas do regime também estão a contribuir para o apodrecimento da situação "The system almost guarantees that fresh capital goes to the losers of yesteryear. Because struggling companies rarely die, new ones do not form. Japan’s bankruptcy rate is half of America’s; the rate at which it creates new firms is only a third as high. Japanese venture capitalists are few and far between. Japan’s bureaucratic allocation of credit seldom spurs animal spirits. Rather, it nourishes zombies." Tenta-se evitar a destruição e, por isso, estiola-se a criação e a renovação, e impede-se o reset, a recalibração para uma economia mais adequada a tempos novos "Watching China whizz by"
  • "MVP's for Sale" Válido para startups, válido para o lançamento de novos produtos por uma PME... get out of the buiding as soon as possible.
  • Um pouco de humor negro "And Now We're Headed For The GREATEST Depression, Says Gerald Celente". Como referia lá em cima Hsieh "Always be prepared for the worst possible scenario."

Sildávia: here we go

"Portugal irá perder 6 posições no ranking do PIB per capita até 2015"
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Há algo aqui também para as PMEs

"Mark Ritson on Branding: stop all this 'you-centred' branding".
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"Unfortunately, it's not going to work, because when you don't stand for any-thing, you get eaten alive by competitors who do. ... We are attracted to substance - not vague and open assertions of empowerment and affection. You must represent something specific to a particular segment or you will lose.
...
That's the point - be yourself, not whatever anyone wants you to be."
...
"You cannot be all things to all people. The old school of marketing is still the only school that counts: know your consumer. Segment accordingly. Target sparingly. Position specifically. Then have these 'you-centred' empowerment brands for breakfast."

Nós por cá, como sempre, procrastinando

Na Alemanha "Alemães preocupados com dívida pública".
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Por cá:
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"Ninguém quer cortar na despesa" (Faz lembrar o jogo de palavras entre Ulisses e Polifemo)
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Em Espanha o mesmo filme "Spain restores €500m of spending" (BTW, acerca deste artigo, Edward Hugh no Facebook escreveu:
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"So when Mr Zapatero tells us he the country can manage another 500 million euros of deficit spending (small beer really, tokenism) because the interest rate has fallen, we now know who has been buying the bonds to make this possible. So let's have a big hand for the Spanish Social security System and the guys and gals over at the ECB.")
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Inércia, inércia, inércia.

The religion of efficiency has a dark, dark side

Há dias, o meu filho mais novo no meio duma conversa (em pleno circuito ciclista) sobre o Android e o iPad dizia "A Palm tinha projectado apresentar um novo produto para este Verão e o site deles estava sempre cheio de novidades, foram comprados pela HP e parece que morreu tudo, nem novidades nem surpresas".
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Ouvi e registei.
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Entretanto, encontro informação que corrobora a sua preocupação.
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Qual o futuro da HP: eficiência ou eficácia?
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Para uma multinacional qualquer resposta é possível e honesta. Mas para uma empresa com tradição no mundo digital o que será um futuro radiante: ser uma nova Foxconn ou uma nova Apple?
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Joe Nocera, que aprendi a apreciar na CNN, levanta esta ponta do véu "Real Reason for Ousting H.P.’s Chief":
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"H.P. under Mr. Hurd has “become the benchmark for efficiency in an industry known more for its whiz-bang appeal than its operational excellence,” wrote Adam Lashinsky of Fortune in 2009. Four months ago, Forbes put Mr. Hurd on its cover, attributing H.P.’s success to “dramatic cost-cutting” and “a brutalizing culture of accountability.”"
...
"in recent internal surveys, nearly two-thirds of H.P. employees said they would leave if they got an offer from another company — a staggering number. “He didn’t have the support of his people,” ... “He alienated himself from the people who might have protected him.”"
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Neste texto "Mark Hurd's moment" da revista Fortune de Março de 2009 pode ler-se:
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"But HP is not just the largest; it has become the benchmark for efficiency in an industry known more for its whiz-bang appeal than its operational excellence.
...
"He's the most adept at taking costs out of the system of any executive I know.""
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Este parágrafo é paradigmático desta filosofia:
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"A master at slicing and dicing, and a peerless control freak, Hurd, 52, still hasn't proven himself as a builder, a rap he has faced from the moment he stabilized HP after about a year as CEO. HP was once among the most innovative of big tech companies. Today, with the exception of its printer group, a cash cow that has stopped growing, most of HP's hardware runs on standard technology. (Read: Microsoft software and Intel chips.) Over time this should lead to industry-average growth levels and profit margins that improve only if there remain costs to cut."
...
""The religion of efficiency has a dark, dark side," says Michael Tushman, a Harvard Business School professor whose research has quantified the shortcomings of stressing operations at the expense of innovation. "For too many general managers, the certainty of today trumps the uncertainty of the future."

It's simplistic to think of Hurd as merely a cost cutter, but he's an unrepentant left-brainer. He personally maintains a spreadsheet that tracks and analyzes his daily tasks. "

O caminho a seguir

Ao ler este artigo "“Só sobrevive nos têxteis quem trabalha para o topo”", no DE de hoje, parece que estamos a ler este blogue:
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"A moda portuguesa tem futuro. Pelo menos, algumas indústrias e marcas. Os fabricantes têm que se direccionar para os produtos de qualidade, para o valor acrescentado, para os nichos de mercado. Os retalhistas têm que fazer um ‘mix' entre a qualidade ‘made in Portugal' e o preço ‘made in Ásia'.
...
"Não é possível trabalhar para um mercado onde o preço seja fundamental", diz João Pedro Xavier. Alguma indústria têxtil portuguesa "só vai conseguir sobreviver porque trabalha para o mercado de top" e temos exemplos como a "Somelos, a Riopele, o Paulo Oliveira, da Covilhã", adianta. "Algumas já exportam para os chineses, que também compram matéria-prima na Europa". Mas são empresas que têm produtos diferenciados, design inovador, porque a "indústria mais pequena terá dificuldades", frisa. (Moi ici: Esta afirmação merecia ser mais bem explicada. Se a tomar pelo valor facial não a compreendo. No meu modelo mental, para empresas que não competem pelo preço a dimensão não é relevante.)

quinta-feira, agosto 19, 2010

O Verão a acabar...

Foto tirada ontem num terreno ao lado do esteiro de Canelas...
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Mais uma semana(?) e começo a sentir o cheiro das uvas morangueiras durante o jogging.

Tanta falta de estratégia...

"Sector dos cereais com quebra de 40 por cento no valor da produção em Portugal"
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""Houve uma liberalização que põe em causa a rentabilidade das explorações e muitos produtores procuram outros caminhos", afirmou."
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Deus o oiça. É impossível a um país pequeno, com fronteiras abertas e falido, tentar competir com as grandes extensões produtivas a produzir o mesmo que elas produzem. Espero que esses outros caminhos incluam apostas em especialidades agrícolas em que o nosso clima nos possa dar vantagens competitivas.

"A pressão no sentido do abandono dos cereais não é um problema estanque, pois parte substancial da produção destina-se à alimentação dos animais e um recuo ainda mais substancial das colheitas poderá obrigar a bovinicultura, por exemplo, a procurar refúgio nas rações, mais caras e menos aconselháveis no apuro da qualidade da carne."
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Este raciocínio não bate certo... não há reacção auto-catalítica:
Há, pelo contrário uma reacção tendente a compensar os produtores de cereal com um aumento do preço até que deixe de ser competitivo com as rações.
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Tanta falta de estratégia...

Macedónia

"Creating Efficiency vs. Creating Value" Um tema recorrente neste blogue:
  • a eficácia é mais importante que a eficiência;
  • aumentar a produtividade à custa da criação de valor (numerador) em detrimento da concentração obcecada na redução dos custos (denominador)
"How to Leverage Digital Technology for your Firm" "The crucial question is: What are you leveraging digital technology to do? Create efficiency or build value?"

"Crappy Innovation" Julgo que há aqui uma lição para as nossas PMEs... não precisam de parcerias com laboratórios que fazem investigação fundamental... precisam de estar atentas às necessidades insatisfeitas do mercado.



"A destruição criativa" Em termos estatísticos ainda estamos na fase da destruição, para ser criativa a destruição tem de ser compensada com a criação.


Optimismo (não documentado)

Ontem à noite jantei com o Aranha no âmbito do nosso já tradicional circuito das francesinhas (até agora as que apreciei mais foram as do Zig-Zag). Contou-me a história de um colega de curso que com 29 anos continua desempregado. Para cada ideia que o Aranha lhe dá sobre um hipotético negócio levanta mil e uma dificuldades.
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Para pessoas que passam a vida a lamuriar-se, a levantar auto-problemas, a auto-desvalorizarem-se:
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"The reason is simple: artists have the chance to make things better.
Other people often make the choice to be victims. They can be the flotsam and jetsam tossed by the waves of circumstance. Until they make the choice to be artists, they sadly float along.
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Artists understand that they have the power, through gifts, innovation, and love, to create a new story, one that's better than the old one.
Optimism is the most important human trait, because it allows us to evolve our ideas, to improve our situation, and to hope for a better tomorrow.
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Optimism is for artists, change agents, linchpins, and winners. Whinning and fear, on the other hand, are largely self-fulfilling prophecies in organizations under stress."
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Aranha, tem uma paciência com esse seu colega...
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Texto de Linchpin de Seth Godin

Tão natural, tão expectável

"Salários altos batem recorde apesar da crise no emprego"
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"Também se percebem as tendências salariais quando se olha para o leque das profissões. O maior aumento do emprego (único digno de referência pois todas os outras profissões estagnaram ou caíram) aconteceu entre os especialistas das profissões intelectuais e científicas, onde a criação de emprego foi de 3,5%."
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Se o autor do artigo ler o "Linchpin" de Seth Godin vai perceber muito bem o porquê desta evolução... é tão natural, tão expectável.
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Quando as empresas descobrem que a corrida na espiral da eficiência, da padronização, da média não leva a lado nenhum, as que tentam ter futuro optam por procurar fazer diferente, por procurar ser diferente... tal só se consegue com gente diferente, com gente que faz a diferença.

A estrada menos percorrida

Todos os meses recebo e-mails deste tipo:
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"Greetings,

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..."
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Nunca ligo. Há o caso de uma empresa brasileira que quase me insulta porque não respondo.
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Descobri há momentos um texto de Tom Asacker que descreve o meu pensamento "Don't pursue marketplace success"

Hipotéticos futuros...

Lembro-me de Ventoro...(gráfico da página 16 deste relatório).
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Lembro-me deste postal "O regresso dos clientes".
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"Reliance on Chinese plants is suddenly proving double-edged. "We conclude that labour and transportation cost pressures are a major concern for executives that may be under-appreciated by investors," it said.
The US industrial giant General Electric raised eyebrows in May with plans to shift production of its hybrid water heater from China back to Kentucky next year after securing lower wages from US workers. The company cited the narrowing pay gap, lower transport costs, and shorter delivery times."
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Trecho retirado de "Western profits wilt on China's surging wages" onde o autor refere "Rising wage and production costs in China are eating into the profits of Western companies and may soon set off an exodus of multinational companies to cheaper locations". As multinacionais podem ter os recursos para fazer a mudança, mas as outras... sem conhecer os locais, sem ligações e conhecimentos nas cheaper locations vão hesitar bastante.
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Poderemos assistir a mais casos como o referido no texto sobre o retorno das fábricas?
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Ontem, as notícias referiam que a Foxconn pretende contratar mais 400000 trabalhadores no próximo ano, sabendo que "Given that the "cohort" of young people aged 20 to 30 currently joining the workforce is now contracting as China's demographic crunch starts to bite," quais as implicações?
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ADENDA:

quarta-feira, agosto 18, 2010

Títulos para todos gostos

Sou um visual, para mim uma imagem vale muito mais que mil palavras.
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Sinto que o uso de uma imagem, que o uso de alguns esquemas básicos, ajudariam a perceber melhor aquilo que à primeira vez parece contraditório:
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"Portugal vai contar com mais dificuldades em financiar-se"
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Faz lembrar aquela velha história dos vendedores de sapatos enviados para África mas não, tudo depende daquilo que é salientado pelo autor.
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BTW, basta apreciar este podcast para perceber o poder do visual para lidar com muita informação em simultâneo "Visual Thinking: It’s About The THINKING Too"

Do You Need a Résumé?

Em tempos protestei contra os CVs padronizados que agora estão na moda em "CV e os sinais dos tempos + Diferenciação" (Agosto de 2007).
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Depois, em Dezembro desse ano, na sequência desta reflexão "Será que faz sentido a criatividade de uma empresa começar na lista telefónica?" alterei o meu CV passando a capeá-lo com um esquema:
Hoje, no descanso de um piquenique na Ria de Aveiro, li um trecho de Linchpin de Seth Godin que me ultrapassou claramente e foi mais longe do que eu tinha pensado com o seguinte trecho "Do You Need a Résumé?"
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Há bocado encontrei um texto de 2008 no seu blogue que expõe a ideia do livro "Why bother having a resume?"... "Great jobs, world class jobs, jobs people kill for... those jobs don't get filled by people emailing in resumes. Ever."
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Gostava de pegar neste livro de Seth Godin e usá-lo para alimentar umas discussões com alunos à beira de entrarem no mercado de trabalho... ou para desempregados licenciados.

Not so fast Mr. Sibbet

Utilizo quase sempre o Powerpoint nas minhas acções de formação. Graças à ajuda de pessoas como Garr Reynolds, Nancy Duarte, Cliff Atkinson e outros tenho aprendido a usar essa ferramenta de forma cada vez mais interessante, cada vez menos texto e mais imagem.
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Sei o quão mau se pode ser com o Powerpoint, arruinando uma acção de formação, uma conferência, uma reunião. Nós, humanos, temos tendência a usar o Powerpoint como um instrumento para ajudar o formador, ou o apresentador, ou o conferencista, e esquecemo-nos de o usar para fomentar a experiência mental do receptor da mensagem. Por isso, quando a minha filha me contou que a professora de Matemática dela, no 10º ano, usava o Powerpoint nas aulas em vez de usar o quadro temi logo o pior... e com razão.
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Ontem li estes trechos de David Sibbet no seu recente livro "Visual Meetings: How Graphics, Sticky Notes & Idea Mapping Can Transform Group Productivity":
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"I am conviced from my own experience that it is impossible to do what is called "systems thinking" without visualization.
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When you want to understand anything you can't experience all in one moment, ... then you need to be able to connect different pieces of information experienced at different times. If you want to think about how things connect and are related you will have to make some kind of display.
...
This idea seems so obvious to me now I sometimes have trouble understanding why people think that listening to presentation after presentation is a skillful way to learn. I would much rather engage people in cocreating a display where they find their own patterns in the information. That kind of learning sticks. That is what visual thinking is all about. This is why teachers work through ideas step by step on blackboards!
...
Geoff Ball, wrote a little unpublished paper on Explicit Group Memory. He reported that of all the ideas he and other members of the project were exploring, the use of a common working display made the most difference. They believed that shared computer displays would be the power tools of the future. I took display to mean any kind of visual display, and understood through Geoff's paper why chalkboards are probably the last tool a teacher would ever give up."
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Not so fast Mr. Sibbet, infelizmente, esta doença aliada à falta de paixão pelo que se faz, contaminada pelo novo riquismo burocrata das novas tecnologias for the sake of novas tecnologias, pode fazer anti-milagres.

A impotência corrompe

Brilhante reflexão de Rosabeth Moss Kanter "Powerlessness Corrupts":
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"Powerlessness is particularly apparent in the middle ranks. When companies slash midlevel positions, they often increase the burden on the remaining people without increasing their efficacy and influence—a combination likely to arouse risk-averse rigidity. Hemmed in by rules and treated as unimportant, people get even by overcontrolling their own turf, demanding tribute before responding to requests.
...
The powerless retaliate through subtle sabotage. They slow things down by failing to take action—a form of pocket veto, in which a bill is killed simply because time runs out. Negativity and low aspirations show up in behaviors psychologists call defensive pessimism, learned helplessness, and passive aggression.

It doesn’t have to be that way. Every change can be an occasion for empowerment, in which people add their own hopes and ideas to common goals. Leaders can give them more control over their circumstances—for example, by rethinking constricting rules. Giving associates opportunities to develop initiatives and be recognized for them can result in small wins that propel big changes. Deep and wide involvement can spread power: tens of thousands in communication networks, thousands in brainstorming sessions, hundreds on problem-solving teams.

Great leaders build confidence in advance of victory."
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Claro que chefias medrosas, chefias com receio de perderem o seu lugar, chefias politizadas, têm receio de subordinados com ideias... tolos e de vistas-curtas, não sabem nem imaginam que a maior parte das chefias não são promovidas porque ... não há subordinados à altura de os substituirem.

Se não mudamos o presente, como podemos aspirar a um futuro diferente?

"Governo aumenta despesa mas não o défice"...
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Desta vez não passou de uma desculpa para incluir aqui uma ilustração de Frits Ahlefelt... tenho inveja de quem consegue captar a vida desta forma desenhada.
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Para reflexão

"John Seddon: Why Management Tools Don't Work"
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A mensagem do autor é mais actual que nunca e aplica-se a todos nós!!!

Pense nesta possibilidade

Pega-se em ""O futuro está todo indefinido"" e pergunta-se:
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- Acredita que consegue fazer a diferença?
- Acredita que pode ser inovador?
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Depois, lê-se o "Linchpin" de Seth Godin ou, como foi o meu caso, lê-se "The Seven Habits of High Effective People" de Stephen Covey, para ganhar energia e reforçar a auto-confiança.
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Por fim, junta-se a "Microcrédito gera 566 empresas em plena crise" e cria a sua própria empresa... ou para lidar directamente com as crianças e os seus pais, ou para ajudar as organizações incumbentes, como consultor, a melhorar as suas práticas.

terça-feira, agosto 17, 2010

Se puderem não percam

Se lidam com a satisfação dos clientes, com a importância do serviço ao cliente, com o desafio da fidelização dos clientes, imho, um artigo a não perder é um incluído na série da Harvard Business Review - How I did it - e está no número de Julho-Agosto "Zappos's CEO on Going to Extremes for Customers".
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O artigo é um hino ao serviço ao cliente, não é mambo-jambo que só gera cinismo e está tão distante do que é o pensamento, ou antes, as acções correntes da maioria. Basta pensar nos call-centers... basta pensar neste exemplo, basta pensar na quantidade de serviços que consumidores e empresas utilizam e que não estão à altura: não cumprem prazos; não sabem do que falam (uma vez perguntei num daqueles pontos de fast-food presumivelmente israelita nos centros comerciais que carne é que entrava num dado menu... a resposta foi, juro que é verdade, porco); fazem mal; entregam mal; não têm palavra... em suma, um mundo de oportunidades de negócio para quem quiser fazer a diferença.
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"We were reluctant to outsource the call center, because we'd had bad experiences with outsourcing in the past. In fact, one of the big lessons ofZappos's first few years was that it never makes sense to outsource your core competency, especially if your aim is to be maniacal about customer service.
In its earliest days, Zappos fulfilled orders with drop shipments: We didn't carry any inventory; instead we relied on shoe manufacturers to ship products directly to our customers. That system never worked very well.
...
As an e-commerce company, we should have considered warehousing to be our core competency from the beginning. Trusting that a third party would care about our customers as much as we did was one of our biggest mistakes.
If we hadn't reacted quickly by starting our own warehouse operation, that mistake would eventually have destroyed Zappos.
...
If we were serious about building our brand around being the best in customer service, customer service had to be the whole company, not just a single department.
...
On many websites the contact information is buried at least five links deep, because the company doesn't really want to hear from you. And when you find it, it's a form or an e-mail address. We take the exact opposite approach. We put our phone number (it's 800-927-7671, in case you'd like to call) at the top of every single page of our website, because we actually want to talk to our customers. And we staff our call center 2417.
...
At Zappos we don't hold reps accountable for call times. (Our longest phone call, from a customer who wanted the rep's help while she looked at what seemed like thousands of pairs of shoes, lasted almost six hours.) And we don't upsell- a practice that usually just annoys customers.
We care only whether the rep goes above and beyond for every customer. We don't have scripts, because we want our reps to let their true personalities shine during every phone call, so that they can develop a personal emotional connection with each customer"
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O artigo é escrito na primeira mão pelo fundador da Zappos, Tony Hsieh. Escreve tão bem, e tão umas ideias tão genuinamente originais na prática, na convicção com que as defende "The most efficient way to run a warehouse is to let the orders pile up, so that when a worker walks around picking up orders, the picking density is higher and the worker has less distance to walk. But
we're not trying to maximize picking efficiency.
We're trying to maximize the customer experience
, which in e-commerce involves getting orders out to customers as quickly as possible." Muito à frente na defesa da eficácia em detrimento da eficiência, que durante o meu jogging ando a ouvir, pela primeira vez na vida, um livro, escrito Hsieh e que conta a história da Zappos "Delivering Happiness: A Path to Profits, Passion, and Purpose"

"Yes, You Can Change The Future, But Only By Changing The Present" (parte III)

"The more you can see of the present, the more you can see of the future"
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"Governo não corta despesa e gasta ainda mais que o previsto"
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Em contrapartida, sinto a estupefacção deste "apesar" "Merkel continua com cortes na despesa apesar do crescimento económico", não joga bem com o modelo mental do mainstream português...
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E questionar se a Alemanha está numa espiral virtuosa e nós numa viciosa?
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menos despesa -> menos saque impostado -> mais riqueza ao serviço da economia -> mais crescimento -> mais receita e mais emprego
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versus
mais despesa -> mais saque impostado -> menos riqueza ao serviço da economia -> menos crescimento -> menos receita e menos emprego ... here we go again