quarta-feira, maio 22, 2013

Gente que não se intimida com a mini-saia, agora aqui ao lado, também

"La principal conclusión del informe, titulado Análisis de Actuaciones y Estrategias 2012-2013, es que las expectativas para este año son, de nuevo, optimistas en los mercados exteriores y pesimistas en el nacional. El 54,3% de las empresas del sector asegura que en 2012 disminuyeron sus ventas en España y sólo la mitad del 60,1% de las compañías de calzado que esperaban mantenerlas, lo consiguió.
Por el contrario, el estudio subraya que la evolución del comercio exterior en 2012 fue positivo y mejor de lo esperado. En la Unión Europea, el 31,5% de las empresas aumentó sus ventas y el 46,2% las mantuvo. Fuera de la zona Euro, el 36,1% de las compañías del sector incrementó sus resultados y el 44,6% conservó las mismas cifras que en 2011.
Para 2013, el 39,3% de las empresas españolas de calzado espera aumentar sus ventas en la Unión Europea y el 56,7%, mantenerlas. En cambio, el 22% de las firmas prevé una caída de sus ingresos en el mercado nacional, mientras el 60,7% estima que conservará su cifra de negocio.
Por otro lado, el año pasado aumentó el número de empresas que subcontrataron su producción sólo en España. Las compañías que fabrican en el país han pasado del 51,8% en 2011 al 58,5% en 2012. Para este año, se estima que el porcentaje de empresas que recuperen la producción local alcance el 65%."
Trecho retirado de "El calzado español apuesta en 2013 por las exportaciones y el retorno de la producción"

"La moda española mantiene su pujanza en el exterior. Las exportaciones españolas de textil y confección alcanzaron un total de 2.948 millones de euros en el primer trimestre del año, un 8,7% más que en el mismo periodo de 2012.
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La marcha de las exportaciones textiles es netamente mejor a la del conjunto de las exportaciones industriales españolas, que en el periodo de enero a marzo registraron un crecimiento del 3,9%, según datos del Ministerio de Economía y Competitividad.
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En el primer trimestre, los productos de confección (subgrupo dentro de la categoría de productos textiles) registraron un aumento de las exportaciones del 13,3%, hasta los 2.110 millones de euros, y en marzo el alza interanual llegó al 18%."
Trecho retirado de "Exportaciones textiles: la moda sigue creciendo fuera de España con un alza del 9% en el primer trimestre"

terça-feira, maio 21, 2013

Curiosidade do dia

Via twitter tive conhecimento desta cena no PeC de ontem.

Como um "fazedor" cala um elemento da "tríade": parabéns, caro Martim!!!

Os vinhos e a mini-saia

Este artigo "Vinhos portugueses lançam-se à conquista do mundo atentos ao preço" levanta um tema interessante, o Evangelho do Valor no mundo dos vinhos.
"Especialistas no sector, mas sobretudo influentes críticos e fazedores de opinião que são, como é sabido, o melhor veículo para levar a mensagem até ao consumidor final."
A aposta na cadeia da procura, a aposta no ecossistema da procura em vez da aposta pura e simples em vender aos pagadores.

 "Num mercado onde o crescimento tem sido dominado pelos produtores de fora da Europa, Portugal registou um crescimento sustentado nos últimos três anos, tanto em valor como volume de vendas.
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O grande problema é que as exportações, sobretudo nos vinhos de mesa, assentam ainda numa estrutura de baixos preços. É que enquanto o vinho francês é exportado por um valor médio por litro acima dos seis euros, os vinhos portugueses não chegam sequer ainda aos 1,5 euros, abaixo de países como Nova Zelândia, Chile ou África do Sul.
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Apesar de tudo a tendência tem sido de crescimento, embora muito ligeiro, mas ao contrário daquilo que se passa com a generalidade dos produtores europeus, com excepção da França. Na vizinha Espanha, que se tornou no segundo exportador mundial, ultrapassando a França e só atrás da Itália, o preço por litro parece cair nos últimos anos na proporção em que aumenta o volume de vendas.
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Quer isto dizer que os espanhóis necessitam de vender uma cada vez maior quantidade de vinho ao exterior para arrecadar o mesmo nível de receita.
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Um fenómeno que se reflecte também nas nossas vendas para o país vizinho. Nos últimos três anos a exportação de vinho português para Espanha mais que quintuplicou (de 43.771 para 229.375 hectolitros, ao mesmo tempo que o preço caía de 2,64 euros para apenas 88 cêntimos por litro). Trata-se sobretudo, como está bom de ver, da venda de vinhos de granel, que os agentes do sector querem ver cada vez mais restringida em favor dos vinhos engarrafados de qualidade, sobretudo os de denominação de origem protegida (DOP).
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É neste tipo de vinhos que assenta a promoção internacional, com resultados que se têm revelado bastante satisfatórios. Nalguns mercados os valores/litro aproximam-se até dos vinhos da França e da Nova Zelândia, que são os mais valorizados no mercado internacional, e ultrapassam até os valores médios da Itália."
 É bom, é reconfortante ver mais gente, em mais sectores, preocupada em seguir o conselho que também partilhamos "Trabalhar para aumentar os preços"
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BTW, outros que dizem que a mini-saia não é argumento, não culpabiliza as "galdérias", "Exportações de vinho verde de Felgueiras para a Rússia aumentam 15 por cento ao ano"
"As exportações de vinho verde da Cooperativa Agrícola de Felgueiras (CAF) destinadas à Rússia estão a aumentar 15 por cento ao ano, tendo ultrapassado as 100 mil garrafas em 2012, disse à Lusa o presidente da direcção.
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Os importadores russos preferem a mais cara das três marcas comercializadas pela CAF, o que reflete o tipo de consumidores que consomem o vinho importado de Felgueiras.
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Outro mercado onde os vinhos de Felgueiras continuam a ter boa aceitação é o dos Estados Unidos da América, que importam anualmente cerca de 150 mil garrafas. «É um mercado que tem crescido, embora a um ritmo mais lento, porque está mais consolidado do que o russo», observou o presidente.
Alemanha, Noruega e Suíça são outros mercados onde o vinho verde de Felgueiras tem tradicionalmente uma boa aceitação.
Também com forte crescimento continua o Brasil, apesar de, admitiu, haver por vezes grandes dificuldades nos processos burocráticos de importação." (Moi ici: Tudo países fora da zona euro... pois, treta)

Bottom-up e aprendizagem dual

Neste powerpoint o governo, cheio de boas intenções, carregado do tão comum espírito de comando top-down, avança que, para re-industrializar o país, há que apostar no eixo da "Qualificação: educação e formação" (1 de entre 8 eixos).
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E a primeira medida-chave passa por "Reforçar o sistema de aprendizagem dual"
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Julgo que nos últimos quinze dias ouvi os parceiros sociais, à saída de uma reunião com o governo sobre a aprendizagem dual, dizerem cobras e lagartos sobre o tema.
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Ontem, tive uma conversa com alguém que me falou do tema, sem usar a terminologia "aprendizagem dual" em Janeiro (?) de 2011. Um interessante exemplo bottom-up onde os agentes, a pensar no futuro do seu negócio, construíram um sistema à sua medida. Agora, dois anos depois, chegaram a isto 
"A EDP Distribuição promoveu a criação da Academia Técnica do Setor Energético, que tem por finalidade promover o “saber fazer”, em função dos diversos perfis de trabalhos de natureza técnica e atribuir títulos de habilitação.
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Com este projeto, a EDP Distribuição e os seus parceiros de negócio - Bragalux; Canas, CME, Eurico Ferreira, Painhas, Rede, TBT e Visabeira - garantem a contratação de pessoal preparado para a realização dos trabalhos nas redes elétricas de distribuição com os elevados padrões de qualidade exigidos e promovem a criação de emprego qualificado.
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Com estas parcerias, o IEFP, I.P. pretende, ainda, criar as condições para que a formação seja desenvolvida nas próprias empresas, em espaços com as infraestruturas adequadas às exigências do setor energético, designadamente, em termos de segurança e saúde, contribuindo, desta forma, para promover a qualidade e o reconhecimento da formação desenvolvida e dos futuros profissionais."
Bottom-up, bottom-up, bottom-up

Outra vez a mini-saia

"Exportações do sector crescem perto de 6% no primeiro trimestre"

"As exportações portuguesas de calçado ultrapassaram 451,4 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, um crescimento de 5,8% face aos 426,4 milhões do período homólogo de 2012, segundo os dados disponibilizados pelo INE.
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Já no ano passado as vendas de calçado ao exterior atingiram valores históricos. Pela primeira vez, as exportações ultrapassaram os 1,6 mil milhões de euros, registando um aumento de 4,5% face a 2011. As 1350 empresas que compõem o sector conseguiram colocar no exterior 71 milhões de pares sapatos, sendo que o preço médio atingiu os 22,7 euros, mais 15% que em 2011. Actualmente, o sapato ‘made in Portugal' tem o segundo preço médio mais alto do mundo, só ultrapassado pela concorrente Itália.
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E apesar de a Europa - o principal destino do calçado e também dos outros bens e serviços transacionáveis portugueses - estar em recessão, as empresas do sector viram as vendas aumentar 2,7% neste mercado.
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Segundo os dados da APICCAPS (associação do sector), os mercados extra-comunitários foram no ano passado o principal motor de crescimento do calçado. As exportações para fora da União Europeia cresceram 33%, com destaque para países como a Rússia, Estados Unidos da América e Japão." (Moi ici: Leiam outra vez, 33%... e esta gente trabalha com o escudo ou com o euro? TRETA!!!)
Um dia o mainstream há-de reconhecer o papel pioneiro do calçado, não por causa do calçado mas por causa do que fez para se transformar e vender calçado, apesar da Ásia.

Estava escrito nas estrelas...

Ainda antes de ouvir falar do "showrooming", muito tempo antes disso, desenvolvi aqui o conceito da batota (o primeiro postal foi em Maio de 2008 escrito na sequência de uma conversa com o Aranha na noite de Aveiro).
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Estava escrito nas estrelas... a falta de aposta na batota, a falta de aposta na experiência de compra, iria abrir uma avenida para o online entrar como faca em manteiga no Verão.
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Assim, faz rodo o sentido esta reacção:
"As more people shop online, retailers are seeking the help of stylists to remake bricks-and-mortar shops as a customer experience rather than merely a place to buy clothes and products. When Jessops, the UK camera store chain, went into administration at the beginning of the year, one redundant employee stuck a notice in the store’s window, thanking customers for shopping at Amazon. “The likes of Net-a-Porter and Asos are giving everybody a run for their money. Actual shops have to provide something else,” explains Mr Card.
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A 2011 report by Deloitte, the professional services firm, says: “Consumers expect the store to enable an experience which online cannot deliver, that is, providing the in-store theatre and the ‘touch and feel’ experience . . . The role of the store needs to evolve . . . providing inspiration and emotional engagement.

“The shop is their showroom, providing an experience,” he continues. “There’s a bar, it’s by appointment only, you’re only allowed two people in there at a time, so you’re free to wander. It’s about providing a feeling of what [the brand] is about.”
Trechos retirados de "Design therapy for retailers"

H/T ao caro "notes"

segunda-feira, maio 20, 2013

"Consider the possibility that the roulette winner would be used as a role model by his family, friends, and neighbors"

"Imagine an eccentric (and bored) tycoon offering you $10 Million to play Russian roulette, i.e. to put a revolver with a barrel containing one single bullet out of six to your head and pull the trigger. Each realization would count as one history, for a total of six possible histories of equal probabilities. Five out of these six histories would lead to enrichment; one would lead to a statistic, that is, an obituary with an embarrassing (but certainly original) cause of death. The problem is that only one of the histories is observable; and the winner of $10 Million would elicit the admiration and praise of some fatuous journalist (the very same ones who unconditionally admire the Forbes 500 billionaires and trash those who refrain from taking some market risks).
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Consider the possibility that the roulette winner would be used as a role model by his family, friends, and neighbors. While the remaining five histories are not observable, the wise and thoughtful person could easily make a guess as to their attributes. It requires some thoughtfulness and personal courage. In addition, in time, if the roulette-betting fool keeps playing the game, the bad histories will tend to catch up with him.
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Reality is far more vicious than a Russian Roulette. First, it delivers the fatal bullet rather infrequently, like a roulette that would have hundreds, even thousand of holes instead of six. After a few dozen tries, one forgets about the existence of a bullet, under a numbing false sense of security.
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Second, unlike a well defined precise game like Russian roulette, where the risks are visible to anyone capable of multiplying and dividing by six, one does not observe the barrel of reality. Very rarely is the generator visible to the naked eye. One is thus capable of unwittingly playing Russian roulette --and call it by some alternative "low risk" name. We see the wealth being generated, never the processor, a matter that makes people lose sight of their risks."

Trechos retirados de "Fooled by randomness" de Nassim Taleb

Until the fat lady sings...


“Likewise, we cannot say any single strategy in the Prisioner’s Dilemma ecology was a winner. .
Lindgren’s model showed that once in a while, a particular strategy would rise up, dominate the game for a while, have its day in the sun, and then inevitably be brought down by some innovative competitor. Sometimes, several strategies shared the limelight, battling for “market share” control of the game board, and then an outsider would come in and bring them all down. During other periods, two strategies working as a symbiotic pair would rise up together – but then if one got into trouble, both collapsed.”

“We discovered that there is no one best strategy; rather, the evolutionary process creates an ecosystem of strategies – an ecosystem that changes over time in Schumpeterian gales of creative destruction.”
Tanta gente cheia de receitas para a economia como um todo... esquecem-se que na economia, a senhora gorda nunca canta, ou antes, só canta amanhã, e nós estamos sempre no hoje e agora.

Trecho recordado daqui.

A realidade e os powerpoints da treta

Powerpoints da treta
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A realidade é a vampiragem "Empresas de calçado enfrentam forte fiscalização das Finanças"
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Ainda na passada sexta-feira de manhã, a caminhar na avenida principal de Felgueiras, pensei no que seria o Norte se o Estado não fosse o sifonador que é.

Acerca da re-industrialização da Europa

Relativamente ao tema da re-industrialização e ao que penso dela (não acredito num regresso ao modelo do século XX) encontrei esta reflexão de Geoffrey Moore, "Middle Class Job Creation in the Digital Era":
"First, let me note that the U.S. may not in fact be a postmanufacturing economy. Pendulums swing in both directions, and one can imagine the manufacturing pendulum swinging back onshore.
But there is no guarantee this will happen, and even if it does, it may not happen in a time frame soon enough to solve for the core of our middle class concerns. So for the purposes of this paper, let us assume that we cannot rely on manufacturing for the foreseeable future and work out what course of action to take in that case.
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The core of a postmanufacturing economy evolves from migrating to a digital or information economy.
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To survey the landscape of work from a 50,000 foot perspective, consider the following diagram:
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Given this rationale, there are 36 zones of employment in business enterprises that, due to theimpact of migrating from a manufacturing to a digital economy, have been or could be impacted. To get the conversation started, I have represented my hypothesis about each zone by one of four states:
   ● More jobs in the new economy (15 of 36)
   ● Fewer jobs in the new economy (4 of 36)
   ● Unchanged in the new economy (7 of 36)
   ● Disrupted by the new economy (10 of 36)
Let me emphasize, this is a hypothesis."
E considerando esta hipótese, o futuro não está no produto à la século XX, o futuro passa pelo intangível, pelo serviço misturado com o produto.

"Stressors are information" e os "stimulus junckies"

Começo com uma proposta que não me soa nada bem "Seguro quer Estado a entrar no capital de empresas "sem gastar um cêntimo"".
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Num mundo cada vez mais complexo, volátil, caótico, em que em vez da dimensão e das regras escritas na pedra, triunfam a rapidez, a flexibilidade, a idiossincrasia, os defensores dos Senhores dos Perdões não percebem o papel dos "stressors":
"Just as spending a month in bed leads to muscle atrophy, complex systems are weakened or even killed when deprived of stressors.
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The economic class doesn't realize an economy lives by stressors rather than by top-down control."
 Rita Gunther McGrath em "Competitive Advantage Is Dead. Here's What To Do About It" avança com a sua hipótese sobre o que se está a passar com o espaço competitivo:
"The longstanding premise of corporate strategy has been to help companies identify their “sustainable competitive advantage” in the marketplace, and then exploit it over time.
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business is now evolving too rapidly for anything to be sustainable. The real secret to success may be knowing when it’s time to quit or adapt. (Moi ici: Com o capital do Estado a amortecer a dor e a eliminar os stressors... ia ser bonito)
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If you accept the idea that advantages are temporary, a lot of corporate structures don’t make sense,” (Moi ici: Mongo, empresas mais pequenas, mais ágeis, mais flexíveis)
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The next wave of strategy should instead encourage companies to “build up an advantage, exploit it – and then get out of it. (Moi ici: A entrada do Estado, numa tentativa de estancar a hemorragia e defender o passado... e voltamos a Setembro de 2007 - "... faltou sempre o dinheiro que o "Portugal profundo" preferiu gastar na "ajuda" a "empresas em situação económica difícil"...) But it’s tempting to stick with it longer than you should.”
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Indeed, executive success is often measured by how many people you manage or how much budget you control – a powerful disincentive to call it quits when a market shift is underway. (Moi ici: "Claro que esta escolha é dolorosa e evitada. Muitos gerentes, talvez a maioria, confunde volume com grandeza, confunde volume com lucro, e isso não é bom." (aqui, aqui e aqui))
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It’s no longer enough to cultivate deep expertise in your business, she says. Instead, “the capacity you want to create is networks and the ability to move quickly and learn to be dynamic.” (Moi ici: E a melhor forma de conseguir isso é meter capital do Estado na gestão das empresas? Come on!) She admits it won’t be easy; many executives are good “idea people,” and some are terrific at executing those ideas. “But very few of us are going to be good at saying, ‘it’s over,’” she says.
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The mentality you need to cultivate is the ability to “get into and out of spaces” while understanding that every innovation or advantage is likely to be overtaken within a short time period – maybe a year or two."
 Enfim, “stimulus junkies”...

domingo, maio 19, 2013

Curiosidade do dia

"To sum up: people are increasingly lost in a jungle of pricing, plans, offers, deals, for the services they need. It could be cell phones, energy bills, consumer loans… Hence a pattern for acquisitions: a bulk purchase web site for electricity (the Swedish market is largely deregulated with about 100 utilities companies); a helper to find the best cellular carrier plan based on individual usage; a personal finance site that lets consumers shop around for the best loan without degrading their credit rating; a personal factoring service where anyone can auction off invoices, etc."

Trecho retirado de "Schibsted's high-octane digital diversification"

Quais são as prateleiras que interessam?

Acerca da importância de equacionar e caracterizar quem são os clientes-alvo, mesmo quando se está no negócio do B2B2C:
"cuando una empresa comercializa sus productos no sólo en sus tiendas propias, sino también a través de otros canales de distribución
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Significa que tendremos que diferenciarnos de la competencia o ser los mejores
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prácticamente nos será imposible ser una marca de bajo coste
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una estrategia low cost no genera el suficiente margen comercial como para sacar adelante dos cuentas de resultados en números negros, la del cliente y la de la marca. Ni alquilándoles el espacio saldrían las cuentas para la enseña, ya que todos necesitarán rentas superiores al 25%,  y esto es demasiado cuando hablamos de márgenes tan reducidos.
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Por lo tanto, si eres una empresa multicanal de moda, estas obligado a construir una marca y no te puedes permitir crear un modelo de negocio donde te dediques a vender simplemente producto a precios bajos. Es decir, tienes que diferenciarte y que tu producto no sea atractivo simplemente por el precio, sino por los valores que aportan al consumidor, por la experiencia de compra. Algunos de ellos pueden ser moda, calidad, rapidez, tecnología, concepto de tienda, servicio o implantación, es decir, valor añadido.
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Y es que el cliente hoy es más exigente que nunca y busca value for money. No necesariamente el precio mas bajo es el que realmente le aporta mayor valor, ya que cuando la experiencia total es la adecuada, entonces está dispuesto a pagar un poco más porque realmente le proporciona una mayor satisfacción
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Grandes enseñas han fracasado por su afán de vender y no elegir adecuadamente sus puntos de venta.
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Una marca puede invertir en comunicación y en publicidad, pero si distribuye donde no tiene que hacerlo, se devalúa y pierde valor percibido a largo plazo. No nos podemos poner nerviosos en momentos como este y dedicarnos a vender de cualquier manera, ya que esto solo contribuiría a la destrucción de la marca a medio plazo. Es momento de invertir en nuestras enseñas y cuidar la distribución como herramienta más importante en el negocio de la moda."
O pivô são os consumidores, eles têm de gostar da oferta e da experiência de uso; contudo, isso de nada valerá, se a oferta não estiver disponível nas prateleiras que interessam. E, as prateleiras que interessam são as que são visitadas pelos clientes-alvo.
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Continua com "não-linearidade e macacos que não sabem voar"
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Trechos retirados de "The Retail Experience"

Ainda a mini-saia

Encontramos o que procuramos, ou os nossos olhos acabam por ver o que queremos encontrar.
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Durante anos li, com alguma tristeza, a caracterização que os responsáveis da principal associação do sector do têxtil e vestuário faziam da situação e da evolução do seu sector, assente numa lógica de locus de controlo no exterior.
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Cada vez encontro mais sinais de que aprenderam a valorizar o que corre bem, em vez de inflacionarem o custo da mudança que era necessária:
"Segundo a associação, em 2012 a Indústria Têxtil e Vestuário (ITV) portuguesa exportou 4.130 milhões de euros, para 170 destinos diferentes, «tendo o seu esforço de expansão para mercados extracomunitários sido compensado com um crescimento das exportações para estes mercados superior a 7%, face a 2011»,
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Entre as várias categorias que compõem as exportações, ressalva-se o maior valor acrescentado de artigos como t-shirts de algodão, o principal produto exportado pela ITV nacional, cujo valor aumentou cerca de 40% nos últimos quatro anos, resultado, aponta João Costa, do «investimento das empresas deste sector no aumento do valor acrescentado dos produtos, nomeadamente através da diferenciação assente nos fatores qualidade, inovação, design e moda».
Os têxteis funcionais e técnicos estão igualmente em evidência. A indústria de cordoaria e redes exportou mais 15% do que em 2011, num total de 181 milhões de euros, enquanto as exportações de tecidos especiais e de artigos têxteis para usos técnicos registaram um aumento de cerca de 80% nos últimos sete anos,
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«O sector têxtil e vestuário português realizou uma notável restruturação ao longo da década, evoluindo para uma atividade industrial de private label mais sofisticado, com mais elevado domínio da engenharia do produto e do processo, desenvolvendo um subsector de têxteis de grande tecnicidade, em contínuo crescimento, e gerando um crescente número de marcas made in Portugal, de sofisticado conceito e imagem de nível global», 

Trehos retirados de "ITV portuguesa vale mais"

Apesar da mini-saia...

"Exportações de mobiliário atingem 276 milhões no 1º trimestre"
"As exportações do setor de mobiliário e colchoaria aumentaram 5% no 1.º trimestre, face ao mesmo período de 2012, ultrapassando os 276 milhões de euros de vendas para 112 mercados, divulgou hoje a associação setorial."

sábado, maio 18, 2013

Curiosidade do dia

"The only part of the so-called national wealth that actually enters into the collective possessions of modern people is– their national debt. Hence,…the modern doctrine that a nation becomes richer the more deeply it is in debt. Public debt becomes the credo of capital. And with the rise of national debt-making, want of faith in the national debt takes the place of blasphemy against the Holy Ghost….
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As with the stroke of the enchanter’s wand…, [ the public debt] endows barren money with the power of breeding and thus turns it into capital.”… [But] modern fiscal policy…contains within itself the germ of automatic progression. Overtaxation is not an accident, but rather a principle."
Trecho retirado de "Chapter Thirty-One: Genesis of the Industrial Capitalist" de "Capital"

O velho, o rapaz e o burro


Fez-me recordar Justin Biever em "Justin Bieber e o preço da diferença" e de "Aprender a ser mau"
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Tudo isto a propósito de "YOU DO NOT HAVE TO BE LOVED BY EVERYBODY – A GREAT VALUE PROPOSITION".

Desde Outubro de 2006

Recordamos Outubro de 2006:

Depois, damos um salto até Novembro de 2012:
Quando se compete pelo preço e se elege a redução de custos como o vector fundamental para o negócio, procura-se quantidade, volume, market share para maximizar o retorno do agregado de um SKU. Quando se sobe na escala de valor e se trabalha do cliente para trás, para a oferta, para o produto, aposta-se no aumento do valor percepcionado pelo cliente, por cada cliente. Assim, aposta-se na maximização do valor criado com cada unidade de SKU e não pelo seu agregado. O negócio não é quantidade, não é market share!
Agora em "What Value Creation Will Look Like in the Future" encontramos:
"If your organization draws value from optimizing repetitive work, you'll find that it will be increasingly difficult to extract that value.
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The value of products and services today is based more and more on creativity - the innovative ways that they take advantage of new materials, technologies, and processes. Value creation in the past was a function of economies of industrial scale: mass production and the high efficiency of repeatable tasks. Value creation in the future will be based on economies of creativity: mass customization and the high value of bringing a new product or service improvement to market; the ability to find a solution to a vexing customer problem; or, the way a new product or service is sold and delivered.
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Creativity means we created more value: we sold X units of something that didn't exist before; we increased the sales of Y not because we made it cheaper, but because we made it better or we increased our value to customers by servicing needs we hadn't serviced before.

Taking cost out will always be important, but the equation is changing: individuals, management, strategy, and operations will have to learn how to put value in.
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The value chain (Moi ici: Aquilo a que chamo cadeia da procura, ecossistema da procura) will supplant the supply chain. Supply chain management is about taking out cost and making process efficient, but, as we've said, this won't be enough; value chain management is about how to create value; how to coordinate the continuous innovations of creative contributors and how to make that process efficient for the consumer and the contributor.
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Get obsessed with value. How do you define it? Measure it? How do the changes you are thinking about create value? What new capability, product, or service will your organization bring your customers that they will value? How will this make their life better? How will it amaze them? Start getting your people together regularly to think about how to add value to your customers and to your organization. Make this time sacrosanct."
Estava tudo lá, naquele primeiro postal de 2006... a transição mental do século XX (Magnitogorsk-style) para o século XXI (Mongo-Estranhistão): "Produtividade: não esquecer a segunda parcela da equação!" (O primeiro postal deste blogue com o marcador "produtividade")
"O entrevistado, e se calhar a maioria dos empresários, só está a ver metade do filme. A produtividade mede a relação entre dinheiro que sai (para pagar salários, para pagar utilidades, para pagar serviços, para pagar materiais, para...) e dinheiro que entra (aquilo que o mercado está disposto a pagar pelos produtos, ou serviços). O que é que o relatório dirá sobre esta parcela da equação? Porque é que o entrevistado não fala nesta segunda parcela da equação?
Na média, parece que esgotamos um paradigma de negócio e ainda não assumimos que precisamos de um corte epistemológico que nos abra a janela, para um outro paradigma baseado na diferenciação, e não no custo."

Acerca do desemprego em Portugal (parte II)

Parte I.
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Evolução do número de desempregados inscritos nos Centros de Emprego entre Janeiro de 2011 e Abril de 2013:

Evolução homóloga do desemprego e evolução mensal do desemprego entre Janeiro de 2011 e Abril de 2013:

A figura que se segue tira um retrato da evolução homóloga do desemprego em Abril de 2013 e mostra onde está a ser criado emprego líquido (barras negativas):

Olhem para o perfil de criação/destruição de emprego... como é que Caldeira Cabral pode esperar ver uma resposta linear?
"Passando para a atividade económica de origem do desemprego, de entre os 634 501 desempregados que, no final do mês em análise, se encontravam inscritos como candidatos a novo emprego, nos Centros de Emprego do Continente, 62,0% tinham trabalhado em atividades do sector dos “serviços”, com maior relevância para as “atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio” e o “comércio por grosso e a retalho”; 33,8% eram provenientes do sector da “indústria”, em particular da “construção”; e 3,2% vieram do sector “agrícola”."

sexta-feira, maio 17, 2013

Curiosidade do dia

"The whole purpose of education is to produce university professors who live in their heads, their bodies are only there to transport their heads to meetings. The current education system educates creativity out of us. We need to educate children holistically. Children have extraordinary capacities for innovation and creativity. And, just as Picasso argued that we are all born artists, social philosopher Richard Sennett says we are all born craftsmen and craftswomen.
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The true struggle is to hang on to that creativity as we grow up. The world is engulfed in a revolution, which requires us to think deeply how we prepare our children for the future."

Trecho retirado de "End of the line for mass produced education?"

"In many instances, addition can subtract"

"take a more recent study. This one asked participants to imagine they wanted to learn German. Then the researchers divided people into two groups. One group had to choose between a $575 online German-language course and a $449 German-language software package. The other group had to choose between that same $575 online course and the $449 software package plus a German dictionary. Forty-nine percent of people in the first group picked the software package over the online course. But only 36 percent of the second group made that selection—despite its being a better deal. “Adding an inexpensive item to a product offering can lead to a decline in consumers’ willingness to pay,” the researchers concluded. In many instances, addition can subtract. This is why curation is so important, especially in a world saturated with options and alternatives. Framing people’s options in a way that restricts their choices can help them see those choices more clearly instead of overwhelming them. What Mies van der Rohe said of designing buildings is equally true of moving those who inhabit them: Less is more."
"To Sell Is Human: The Surprising Truth About Moving Others" de Daniel Pink

A culpa é da mini-saia

Depois de Aveiro no primeiro trimestre ter crescido cerca de 20%, "Porto de Leixões bate recorde de movimento":
"O Porto de Leixões alcançou em abril um novo máximo histórico mensal no movimento de mercadorias, com mais de 1,7 milhões de toneladas movimentadas, mais 30% do que no mesmo mês de 2012.
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Até abril, as exportações por Leixões registaram um aumento de quase 13% face a igual período de 2012, com uma movimentação de cerca de 1,9 milhões de toneladas de mercadorias.
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Este crescimento resulta sobretudo das exportações para a Argélia (mais 150%), Marrocos (mais 61%), EUA (mais 45%), Reino Unido (mais 44%) (Moi ici: Lembram-se da treta?) e França (mais 39%), enquanto entre as mercadorias exportadas se destacam os produtos refinados diversos (mais 38%), o ferro e aço (mais 15%), os produtos aromáticos (mais 12%), as bebidas (mais 21%), o papel e cartão (mais 8,5%), as máquinas e aparelhos (mais 12%) e os produtos químicos (mais 163%)."

Semper fragilista

"A mensagem que vem de Bruxelas é muito clara (Moi ici; O que será que qualifica "Bruxelas" para qualificar a sua mensagem? Conhece o terreno? Sente os stressors e recolhe a informação?)
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Portugal tem que apostar nesta rota (Moi ici; Como se Portugal fosse um agente... felizmente são centenas de milhares de agentes)
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o objectivo das novas redes de inovação e competitividade implica uma mobilização das competências nacionais para uma nova agenda. (Moi ici; O Grande Planeador inventou uma tradução actual para o já ridicularizado "Plano Quinquenal")
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A política pública tem de ser clara (Moi ici; Cada vez me convenço mais da vantagem da opção contrária - by-pass ao Estado)
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Definição clara dos "Pólos de Competitividade" em que actuar (terão que ser poucos e com impacto claro na economia); (Moi ici; O Grande Planeador tem sempre informação mais do que suficiente para saber, melhor do que quem anda no terreno, do que quem tem as suas "manias", paixões e idiossincrasias, do que quem desenvolve relações com clientes e fornecedores, o que é melhor, o que vai ter futuro, o que... fragislista, semper fragilista) selecção, segundo critérios de racionalidade estratégica, (Moi ici; Eheheh, um Grande Planeador iludido com a racionalidade estratégica... qualquer dia até decidem quem é que procria com quem - a bem do futuro da espécie) das zonas territoriais onde se vai actuar e efectiva mobilização de "redes activas" de comercialização das competências existentes para captação de "IDE de Inovação"

Trechos retirados de "As novas redes"

Isto fez-me recordar esta entrevista ""Houve durante muito tempo excesso de dinheiro fácil" para as empresas":
"o país teria melhores empreendedores sem distribuição de fundos comunitários "por toda e qualquer start-up que lhes bata à porta".
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o país está a tornar-se mais difícil para start-ups e pequenos empresários.
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Portugal teria melhores empreendedores se tivéssemos a possibilidade de ter um sistema de capital de risco mais exigente, sem os fundos comunitários a distribuir dinheiro às migalhas por toda e qualquer start-up que lhes bata à porta.
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Em Portugal, há sempre um programa que dá 50 mil euros a cada um. Depois aparece outro programa que dá mais 100 mil euros. Portugal tem sido o país da migalha. E a migalha tem permitido a proliferação de empresas sem qualquer espécie de viabilidade. Algumas até tinham alguma viabilidade no início, mas, como o dinheiro apareceu de forma fácil, não sentiram aquela pressão de uma capital de risco internacional em cima deles todo o tempo.
Contacto com muitos responsáveis por políticas públicas que sempre me disseram que o capital de risco é para perder dinheiro. Já tive responsáveis pelo QREN a dizerem-me que o capital de risco era para perder dinheiro. Isto choca-me! Se o capital de risco não ganhar dinheiro, a economia não progride. Se não é para ganhar dinheiro, é para deitar fundos comunitários à rua."

A caminho de Mongo


"As the sheer variety of these examples suggests, 3-D printing is already having a demonstrable effect on the economy. Traditionally, it has been most useful in creating prototypes. But as GE and others are showing, printers will increasingly be able to produce critical parts and final products. In 2012, 28.3 percent of the $2.2 billion global 3-D printing market was tied to the production of parts for final products rather than prototypes, according to the Wohlers Report 2013. That shift could have profound implications for the economy and for public policy."
"The cost, time and skill necessary for 3-D printing a complicated object is roughly the same as for a simple one made of the same amount of material. As a result, inventors will be freed to dream up products in shapes and material combinations never attempted before, unburdened by the design logic of traditional manufacturing. They’ve already made progress integrating electronics into 3-D printed goods; down the line, they’ll be able to embed sensors, smart technology and artificial intelligence.
Finally, as personal printers get better and cheaper, they’re reducing the expense and risk for individual inventors to become manufacturers. The cost of customization is almost eliminated, because the printers don’t require retooling to make new shapes, and entrepreneurs don’t need to sell big batches of identical items; they can print to order. For a small business, a 3-D printer can eliminate excess production and the need for warehousing, and diminish the costs of distribution. Enthusiasts like to imagine a future in which a 3-D printer in every home will produce all you need, customized and on demand. A more likely scenario is that people will use a print shop to produce designs they’ve purchased from entrepreneurs or created themselves."

"Affordable printers are lowering the cost of entry into manufacturing in the same way that e-commerce lowered the barriers to the sale of goods and services, according to Gartner Inc., a Stamford, Conn., firm that follows technology trends."

"Currently in the business world we are witnessing something like the epic collision of two galaxies — a rapid convergence of two very unlike systems that will cause the elements of both to realign. It's all thanks to the Internet of Things.
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If you are not familiar with the term, the Internet of Things refers to a dramatic development in the internet's function: the fact that, even more than among people, it now enables communication among physical objects."


 

quinta-feira, maio 16, 2013

Curiosidade do dia

Interessante este embate.
"Professors across the U.S. are criticizing a rush to offer free online college courses, challenging a movement designed to spread knowledge and reduce higher-education costs. (Moi ici: Portanto, admitem que não conseguem competir e fazer a diferença face a curso online? O mesmo erro dos jornais e do retalho clássico)
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Amherst College faculty voted last month against joining an initiative led by Harvard University and Massachusetts Institute of Technology. The provost at American University issued a moratorium in January on such massive open online courses, or MOOCs. At San Jose State University, the philosophy department refused to use a free Web course from a Harvard professor.
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As college costs soar, professors are concerned that MOOCs may primarily become a way for universities to reduce expenses. Even at Harvard, some faculty members said at a meeting last week that the movement could damage higher education by leading institutions to cut face-to-face instruction.
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Christensen, a Harvard business school professor, has predicted that in 15 years, half of all universities will be out of business because higher education, with its skyrocketing costs, is ripe for technological upheaval.
At the same time, professors are raising legitimate objections because MOOCs -- focusing on lectures by star professors -- aren’t really a revolutionary form of teaching, Horn said. More interactive approaches may end up being more effective." (Moi ici: E quantos é que estão disponíveis para isso?)



Trecho retirado de "Harvard-for-Free Meets Resistance as Professors See Threat"

BTW "The future is here"

"future-back" approach to strategy"

Começar pelo fim é uma receita que sigo há muito tempo

Gosto de usar a metáfora da corda ninja, para a lançar até ao futuro desejado para "Fazer uma excursão até ao Futuro Imaginado" e, depois, usá-la para voltar ao presente e mudar a realidade actual para a converter na realidade do futuro desejado. É a grande diferença entre empurrar para a frente, para o desconhecido, para um futuro e, puxar a partir do futuro desejado. Podemos estar no presente fisicamente e ser puxados por nós próprios no futuro desejado... recordar Ortega y Gasset.
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Por isso, gostei desta reflexão:
"Organizations should have their moonshots. They're a keystone of what we call a "future-back" approach to strategy, which unlike the "present forward" nature of most strategic-planning processes, doesn't operate under the assumption that tomorrow will be pretty much like today, and the day after pretty much more of the same. In stable times, present-forward approaches help optimize resource allocation. But in turbulent times, these approaches can lead companies to miss critical market inflection points.
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At the heart of the future-back process is a consensus view of your company's desired future state.This isn't scenario planning, where you consider a range of possibilities. This is putting a stake in the ground — specifying what you want your core business to look like, what adjacent markets you want to edge into, and the moonshots you'll try for.
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A good moonshot has three ingredients. First, it inspires.
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Second, it is credible.
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Finally, it is imaginative. It isn't an obvious extrapolation of what's happening today ... but something that offers a meaningful break from the past.

Trechos retirados de "What a Good Moonshot Is Really For"

Condenados pelos limites que nós próprios criamos para nós mesmos

Já há algum tempo que não lia um texto de Seth Godin que me agradasse tanto, "Appropriate cheating in the nine-dot problem".
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Um texto que pode ser relacionado com o que aqui vamos escrevendo há anos e anos sobre a "batota" (ver marcador). Um texto que pode ser relacionado com o recente ""Não veja televisão. Não veja as notícias! São um veneno!""
"Then he ends your frustration and points out you've been tricked by your own limits, because, of course, there's nothing in the rules that says you can't
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The thing is, this isn't the end. This is the beginning of the cheating,
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People who have been online for awhile have seen this happen over and over, and yet hesitate to do it with their own problem. Not because it can't be done, but because it's not in the instructions. And the things we fear to initiate are always not in the instructions."
 Agrilhoados, algemados, presos, amedrontados, enterrados, paralisados, condenados pelos limites que nós próprios criamos para nós mesmos, ou aceitamos que uns "gurus" estabeleçam para nós próprios.
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Quando a paisagem competitiva muda muito é preciso voltar a ser "criança" e ignorar as instruções, para fazer o reset ao modelo mental... good old Gonzales:

Treta!

Ontem, no Público em "Só as exportações nos podem salvar mas não o conseguem fazer sozinhas" li:
"O euro valorizado: os bancos centrais das outras grandes potências económicas estão a apostar em politicas fortemente expansionistas, o que faz com que o Banco Central Europeu sinta, mesmo descendo as taxas de juro para próximo de zero, dificuldades em evitar uma apreciação do euro face a divisas como o dólar, a libra ou o iene. Isto torna a tarefa de crescimento das exportações portuguesas - principalmente quando as melhores hipóteses estão fora da zona curo - ainda mais complicada. No passado. - Portugal conseguiu os melhores desempenhos nas exportações nos momentos em que a sua divisa se desvalorizou. Nessa altura, a divisa não era o euro. era o escudo."
E pensei:
"TRETA!!!" 
As exportações portuguesas, com o euro, cresceram 0,3% no primeiro trimestre de 2013 face ao período homólogo de 2012. Comparando as exportações intra e extra-UE temos:

"Em março de 2013 as exportações (para a UE) diminuíram 6,1% face ao mês homólogo de 2012,
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Em março de 2013 as exportações para os Países Terceiros (extra-UE) aumentaram 6,0% face a março de 2012,"

E depois pensei... como terão evoluído as exportações inglesas no mesmo período? Caíram 2,1%!!!
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E depois pensei... como terão evoluído as exportações japonesas no mesmo período? Caíram 1,2%!!!
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Onde está a vantagem da desvalorização cambial?
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É tão arcaico pensar na desvalorização cambial como arma competitiva simples, depois do aparecimento  das "fábricas do mundo" na Ásia...

quarta-feira, maio 15, 2013

Curiosidade do dia

Este final de tarde, foi um consolo apanhar esta cena durante o jogging:

Gente com "skin in the game", indiferente a estes comportamentos.

Um exemplo da actuação de David

Um exemplo:
"“We found a void,” Stoffers says. “So we did our research on why bikes are so expensive, and we found it was because of the gears. Adding eight or 30 gears to a bike is costly.”
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The solution: fixed-gear, single-speed bikes, or “fixies,” which have been trendy among city riders for almost a decade. Instead of having a complex multisprocket gear shifter mounted on the back wheel, fixies are rigged like most children’s bikes, with one gear. Sure, single-gear bikes require a little more mustard to propel up hills, but they’re cheaper, more reliable and, if kids and urban hipsters are any indication, more fun than their multigear counterparts." (Moi ici: Existem clientes "overserved" que podem formar um segmento importante?)
"That’s why the Pure Fix boys set out to design the ultimate, budget-friendly fixie. Adding college friend Zach Schau and his computer-whiz brother Jordan to the posse, they mocked up designs for their dream rig, and Stoffers, whose family has import-export experience, worked on finding an overseas manufacturer to make it a reality" (Moi ici: Produto simplificado, mas especial num atributo específico muito valorizado. Depois, não é preciso produzir. Há sempre alguém capaz de produzir. O importante é a concepção e o canal de comunicação com os consumidores - o importante é ser dono da prateleira)
"They hired Andy Abowitz, a former senior executive at Priceline.com, (Moi ici: Importante o recurso a quem tenha capacidade de gestão) as president and began selling their bikes nationwide, using their own distribution system, which kept costs remarkably low. “Usually with bicycles there’s a distribution chain, with large companies purchasing from manufacturers and selling to distributors,” Schau explains. “By acting as our own distributor and supplier, we’re able to have an affordable product right off the bat.”" (Moi ici: Este é o tempo de testar novos modelos de negócio, de testar novos canais de distribuição, de tirar partido dos portugueses espalhados pela Europa como facilitadores para chegar a prateleiras na UE)
"he guys cite their small stature and super-lean operation as prime advantages. “Because we’re smaller, we’re able to innovate faster. We can switch our manufacturing process and come out with something new almost immediately,” Schau says, pointing to recent innovations like frames for kids and a fixed-gear “trick” bike." (Moi ici: Seguir a via de David, apostar no que proporciona rapidez, flexibilidade, vantagem)
Trechos retirados de "How a Group of Friends Made a Dent in the $6 Billion Bike Industry"

Não creio que seja uma resposta linear imediata.

Ontem no JdN em "Exportações, emprego e emigração" sublinhei:
"Na última década a economia portuguesa sofreu uma série de choques externos que acentuaram os seus desequilíbrios. O alargamento e a maior abertura da UE à China colocaram em cheque a nossa especialização tradicional, comprometendo o crescimento económico. A maior crise desde 1929 deu uma facada adicional. O fraco crescimento que daqui resultou, em paralelo com o acesso a crédito barato, estiveram na origem do desequilíbrio externo e do desequilíbrio orçamental.
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Os dados de Março também revelaram que as exportações, que deviam estar a aumentar, estão a cair. (Moi ici: O que está a cair são as exportações de viaturas, não por falta de competitividade do sector em Portugal mas por falta de procura no mercado europeu)
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O principal problema que o país enfrenta neste momento não é a instabilidade dentro do Governo, nem a lentidão a que se está a processar a consolidação, é o facto de as medidas socialmente muito duras que estão a ser impostas não estarem a gerar o ajustamento da economia no sentido necessário. Portugal precisa de investir mais, produzir mais e exportar mais. E nada disto está a acontecer."
O último parágrafo fez-me voltar aos tempos de escola e ao meu Stephanopolous sobre Dinâmica de Sistemas.
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E quem é que disse que a economia sustentável que tem de ser criada e desenvolvida tem um comportamento linear?
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Se o governo torrasse mais uns milhões a "assar sardinhas com fósforos", apoiando a economia insustentável, a resposta seria muito mais rápida porque seria mais próximo da linearidade. Seria apoiar o uso insustentável de recursos já existentes. Recursos que estavam imobilizados e prontos para utilização.
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A economia sustentável que tem de ser criada e desenvolvida não aparece do pé para a mão, para além de depender muito da procura externa, os recursos não existem prontos para serem utilizados.
"Stressors are information"
Primeiro a "dor" vai ter de gerar informação.
Depois, a informação vai gerar acção.
Só a acção vai gerar hipóteses de mobilização de recursos.
Dessas hipóteses, algumas vão descobrir um retorno positivo e vão desenvolver-se, outras vão ter um retorno negativo inicial. Em resposta a esse retorno negativo inicial, algumas vão "pivotar" em busca de melhor ajuste com o mercado e outras vão morrer.
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Não creio que seja uma resposta linear imediata.

“Ready or not, here I come!”

À atenção das associações empresariais.
“Market transitions wait for no one.” Not for your customers. Not for your partners. Not for your competitors. And not for you. When the time comes, that sets the time. And just like when you were a kid playing hide and seek, there’s a voice that comes out of nowhere calling, “Ready or not, here I come!”
À atenção dos empresários.
"But step back and take stock. The world is more powerful than you. The market is more powerful than you. Your customers are more powerful than you. And the sum of all your partners and competitors—the ecosystem—is more powerful than you. And just to put the cap on it, nobody really cares about you except you."
À atenção de quem olha para as empresas como vacas leiteiras sempre à mão para impostar.
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Trecho retirado de "Escape Velocity - Free Your Company’s Future from the Pull of the Past" de Geoffrey A. Moore.

Promoção da concorrência imperfeita


Ideias que ajudam a crescer.

terça-feira, maio 14, 2013

Curiosidade do dia

"We have this culture of financialization. People think they need to make money with their savings rather with their own business. So you end up with dentists who are more traders than dentists. A dentist should drill teeth and use whatever he does in the stock market for entertainment.
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People should have three sources of variation in their income. The first one is their own business that they understand rather well. Focus on that. The second one is their savings. Make sure you preserve them. The third portion is the speculative portion: Whatever you are willing to lose, you can invest in whatever you want."
Trecho retirado de "Taleb: Government Deficits Could Be the Next 'Black Swan'"

Periferias

"Portugal será sempre um país periférico na produção de carros"

E será que um dia a produção de carros será ela própria periférica?

Teremos já passado o "peak car consumption" na Europa?

"You have to play what’s in front of you"

Uma excelente metáfora "Management vs Tonga"
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Primeiro, recordar que este blogue é mantido por um fan do balanced scorecard. Alguém que acredita no poder que a monitorização de indicadores alinhados com uma estratégia, pode dar a uma empresa.
"Now, in certain contexts, exclusively quantitative measurements are powerful decision aids, but we fall into trouble when we extend the context inappropriately, yet still maintain our absolute belief in the power of quantitative measurement.
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Fast forward to a tour of the Antipodes commencing with an opening game in Tonga. The 80 minute game was terminated after half an hour as we ran out of substitute players. We were just as fast, just as motivated as they were but we were also lighter by an average of 15 kg per player. The picture at the top says it all.
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We did not adjust. We had statistics on our side; we just had to try harder - and ultimately we failed. We had stuck to our plan because we were confident that measurements were tied to the cause and effect of success, and we refused to play what was in front us.
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Now, I often no longer provide the intellectual argument. Intellectual stimulation provokes thought, emotional stimulation provokes action.
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Sometimes you need to let the management team play the Tongans.
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In my experience running this exercise, it reveals to senior management the real power of narrative research, (Moi ici: Daí a importância do mapa da estratégia) and then prompts further discussion on the potential danger of making a measure a goal, and how measurement and flexibility should always be in harness. You have to play what’s in front of you."



"below everything else"

"10 Things Every Customer Wants"
"Why does a customer buy from one vendor rather than another? According to research recently conducted by The Rain Group (detailed report here), customers tend to buy from sellers who are superlative at the following tasks:"
Em décimo e último lugar temos:
"10. Provide Value That's Superior to Other Options
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And here, finally, at the No. 10 spot (below everything else) comes the price and how that price compares to similar offerings. Unless you can prove that buying from you is the right business decision for the customer, the customer can and should buy elsewhere."
Os "bean counters" da tríade não percebem isto.
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E você?
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E a sua empresa?

"Não veja televisão. Não veja as notícias! São um veneno!"

"The economy isn’t as important as you think it is. (Moi ici: A ideia da retoma, ou da recessão - "Não acredito em marés..."; "A retoma da economia" e "À espera da retoma")
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1. In any economy, some businesses will thrive while others suffer.
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Just because your traditional market is struggling doesn’t mean there aren’t other markets for you to serve. Whether you’re selling business to business or business to retail, there are buyers who are flourishing. Identify those buyers, market to them, and you, too, will flourish.
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2. People will pay extra for what they really want regardless of the economy.
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some buyers will forego eating out to be able to afford their dream trip. Others will postpone the trip to be able to eat out. Buyers will make adjustments in their spending habits, but they will spend, and handsomely, for the things they really value.
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3. Buyers’ natural styles don’t change just because the economy does.
Value buyers will always be value buyers, just as price buyers will always be price buyers. Price buyers will be looking for the best deal they can get even when they’re rolling in money. Value buyers, on the other hand, will forego some purchases during difficult times rather than sacrifice the things they value."
Na semana passada comecei um projecto numa empresa. Um dos empresários começou a falar da crise e do Gaspar, está tudo minado, não há saída... quando acabamos a sessão, baseada na análise de uma tabela SWOT, tinham-se identificadoe 2 ou 3 oportunidades que se podiam conjugar com pontos fortes. Tempo de arregaçar as mangas!
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O meu conselho foi logo:
"Não veja televisão. Não veja as notícias! São um veneno!"

Trechos retirados de "Pricing for Profit - How to Command Higher Prices for Your Products and Services" de Dale Furtwengler

segunda-feira, maio 13, 2013

Curiosidade do dia

Muito, muito interessante!
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"Caveat emptor.com"~
"Yet customers may feel it unfair for retailers to charge customers differently for the same product, based on hunches about how much they can be stung for.
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Maybe the rise of price-customisation software will spawn rival apps that help consumers defeat it, by disguising their trail of clicks. In the meantime, online shoppers might look at ways to avoid appearing like moneybags. Surf on a PC, not an Apple. Start by visiting a price-comparison site, then—on arrival on a seller's site—feign interest in its cheapest stuff. Having made your choice, dawdle on your way to the checkout page. The internet may make price discrimination easier for retailers; but in online stores, as in bricks-and-mortar shops, two can play at that game."

Quantos parêntesis conseguem identificar?

"Se vamos a caminho de Mongo (o Estranhistão), se "we are all weird", se o futuro passa pela co-criação e pela co-produção, se o futuro passa pela customização e personalização, então, o futuro são os artesãos. O futuro é voltar ao passado, é desmassificar a produção, é olhar para a segunda metade do século XX e perceber o "post-war construct" como uma anormalidade histórica a que nos habituamos e que temos medo de abandonar porque é a conhecida."
Ao princípio da noite encontrei este texto "Back to the future: What if the ‘mass media’ era was just an accident of history?" onde se pode ler uma mensagem muito semelhante:
"The idea that mass media was a kind of historical accident has been raised by others as well, including Tom Standage of The Economist — both in his upcoming book, called “Writing on the Wall,” and in a series of pieces in the magazine about the nature of digital media.
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“The ominous implications of the rebirth of social media for mass-media companies that arose in the industrial era, (Moi ici: Como escrevo aqui tantas vezes, Mongo é pós sociedade industrial) predicated on the high cost of delivering information to large audiences. The conclusion of the book is that the mass-media era was a historical anomaly… indeed, it might better be termed the ‘mass-media parenthesis.’”
...
If this is in fact what we are experiencing — that is, the unbundling or dismantling of a mass-media infrastructure that was constructed to serve the needs of readers (and advertisers) at a specific time in history — then what can we expect? Among other things, probably further downsizing and layoffs and bankruptcies of media companies whose size and cost structure and print focus no longer corresponds to the needs of the marketplace.
And on the positive side, we are also likely to see the growth of new entities that take advantage of the networked, social and smaller-scale nature of the media ecosystem — startups like Circa, for example, or algorithmic players like Prismatic, along with larger entities like The Huffington Post and BuzzFeed. In a very real sense, it is both the best of times and the worst of times."
E seguindo este raciocínio, poderemos também falar de um "employment parenthesis"?

Apostar em nichos

"O ritmo da queda não deixa margem para dúvidas: em meados da década passada, havia 1800 videoclubes. Em 2010, eram 300. Até ao final de 2013, metade dos 100 que ainda resistem acabará provavelmente por fechar, antecipa Nuno Pereira.
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A curto prazo, o sector vai ficar reduzido a escassos sobreviventes, entre os quais aqueles que conseguirem dar a volta ao modelo de negócio tradicional, considera o responsável da Acapor. “Lojas de aluguer de vídeo, daqui a dois anos, não acredito que existam.
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A Cineteka começou no quarto de Gonçalo Peres, com um sistema que ainda hoje se mantém: as pessoas podem encomendar filmes pela Internet e estes são enviados por correio. Em 2006, a loja física abriu. É um espaço amplo, com dois andares. Em baixo, o videoclube, que também vende posters de filmes, acesso à Internet e ainda pastilhas elásticas e chocolates (uma receita “residual”, diz Bruno Mendes, outro dos sócios – estes produtos servem apenas para completar o serviço). No piso de cima há um café, cuja exploração está entregue a outra empresa.
“O negócio principal é o aluguer de filmes”, assegura Gonçalo Peres, que explica que a Cineteka se esforça por ter filmes de cinema alternativo e títulos antigos, que apelam a muitos dos clientes que têm. (Moi ici: Este é o pormenor que me captou a atenção. Num sector em queda, por perda da massa de clientes, há quem, em contracorrente tenha sucesso. Como? Apostando em nichos, servindo clientes-alvo... uma lição para os jornais, por exemplo) Para além do modelo tradicional de aluguer, a empresa oferece a possibilidade de assinaturas mensais."


Trechos retirados de "O filme dos videoclubes não tem um final feliz"

Tríade: bean counters

"There is a long history of companies that became obsessively focused on cost, at the expense of providing a product or service of value to the customer. The fact of the matter is you can make a pizza so cheap no one is willing to eat it.
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Cost accountants focus on the inside of an organization, yet all value takes place in the external world, beyond the four walls of the organization. By and large, accountants are not well equipped to judge and measure value, despite all the recent blather about activity-based costing.
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It is time we lay to rest cost-plus pricing, and for businesses to embrace The First Law of Marketing: All value is subjective. Pricing is far too important to be left to the worldview of the bean counters."

Trecho retirado de "The First Law of Marketing: All Value is Subjective"

domingo, maio 12, 2013

Curiosidade do dia

" new study really helps to drive home how little patents have to do with innovation. Pointed out to us by James Bessen, the study looks at "R&D 100 Awards" from the academic journal, Research & Development from 1977 to 2004. As you might expect, the R&D 100 Awards are given out each year by the journal in an attempt to name the top 100 innovations of the year. If patents were instrumental in driving innovation, you'd certainly expect most of these innovations to be patented. .But you'd be wrong, as the reports authors, Roberto Fontana, Alessandro Nuvolari, Hiroshi Shimizu and Andrea Vezzulli, quickly discovered.
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A stunning 91% of all of the technologies receiving the prize were not actually patented. That's covering approximately 3,000 technologies winning this award as the most innovative advancement of the year over a period of about three decades."

Trecho retirado de "Over 90% Of The Most Innovative Products From The Past Few Decades Were NOT Patented"

A estabilidade é mesmo uma ilusão (parte III)

Na sequência de "A estabilidade é mesmo uma ilusão (parte II)" (Parte 0 e parte I).
"IT'S been one of the hottest economic questions for at least the last few decades: what sort of jobs will provide a comfortable, secure, middle-class lifestyle for the next generation of Americans?"
Qual seria a resposta se fosse procurada neste blogue?
"future “good” middle-class jobs will come from the re-emergence of artisans, or highly skilled people in each field. Two examples he mentioned: a contractor who installs beautiful kitchens and a thoughtful, engaging caregiver to the elderly. He reckons the critical thinking skills derived from a liberal arts education give people who do these jobs an edge. The labour market will reward this; the contractor who studied art history or the delightful caregiver with a background in theatre will thrive.
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This is consistent with a shift in the labour market I've observed. It seems the market now rewards individual more than firm-specific capital. That's economic jargon for the idea that it's better to be really good at your job than merely good at being an employee. There's less value in being the company man; you must be your own man possessing a dynamic skill set applicable in a variety of ways.
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What Mr Katz describes is a world where a good job is not lifetime employment, where your employer takes care of you from age 20 until death (with a very generous pension). He describes people responsible for their own economic destiny. That may seem unsettling, because the old regime appeared to offer more stability, though that stability may have been an illusion. Actually the new way may offer more certainty because people look out for themselves, rather than being vulnerable to changes that impact their employer. The nature of work constantly evolves. The company man was a post-war construct. The self-sufficient artisan is actually more consistent with historical labour markets.
...
But in order to build your human capital and be that modern, competitive worker it seems you must believe you're a little special. The company man was content to be a cog in the machine, the modern worker must take pride in his talents.
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Believing you're exceptional and in control maybe a necessary characteristic of modern workers. But it must be balanced with realistic expectations and humility. It's not enough to take pride in what you do; modern workers must be open to applying their skills in a variety of different and ever-changing ways"
Se vamos a caminho de Mongo (o Estranhistão), se "we are all weird", se o futuro passa pela co-criação e pela co-produção, se o futuro passa pela customização e personalização, então, o futuro são os artesãos. O futuro é voltar ao passado, é desmassificar a produção, é olhar para a segunda metade do século XX e perceber o "post-war construct" como uma anormalidade histórica a que nos habituamos e que temos medo de abandonar porque é a conhecida.
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Trechos retirados de "The return of artisanal employment"

A "Via Negativa" (parte III)

Parte I e parte II.
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"what is called in Latin via negativa, the negative way, after theological traditions, particularly in the Eastern Orthodox Church. Via negativa does not try to express what God is - leave that to the primitive brand of contemporary thinkers and philosophasters with scientistic tendencies. It just lists what God is not and proceeds by the process of elimination.
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Recall that the interventionista focuses on positive action - doing. Just like positive definitions, we saw that acts of commission are respected and glorified by our primitive minds and lead to, say, naive government interventions that end in disaster, followed by generalized complaints about naive government interventions, as these, it is now accepted, end in disaster, followed by more naive government interventions. Acts of omission, not doing something, are not considered acts and do not appear to be part of one’s mission. ... I have used all my life a wonderfully simple heuristic: charlatans are recognizable in that they will give you positive advice, and only positive advice, exploiting our gullibility and sucker-proneness for recipes that hit you in a flash as just obvious, then evaporate later as you forget them.
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in practice it is the negative that’s used by the pros, those selected by evolution: chess grandmasters usually win by not losing; people become rich by not going bust (particularly when others do); religions are mostly about interdicts; the learning of life is about what to avoid. You reduce most of your personal risks of accident thanks to a small number of measures.
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So the central tenet of the epistemology I advocate is as follows: we know a lot more what is wrong than what is right, or, phrased according to the fragile/robust classification, negative knowledge (what is wrong, what does not work) is more robust to error than positive knowledge (what is right, what works). So knowledge grows by subtraction much more than by addition—given that what we know today might turn out to be wrong but what we know to be wrong cannot turn out to be right, at least not easily."
Em vez de um cardápio de receitas intervencionistas, tão comum entre os socialistas do PSD e do CDS até aos do PS e PCP.
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Trechos retirados de "Antifragile" de Nassim Taleb.

sábado, maio 11, 2013

Curiosidade do dia

"India is an ancient civilisation but a youthful country. Its working-age population is rising by about 12m people a year, even as China’s shrank last year by 3m. Within a decade India will have the biggest potential workforce in the world."
Trecho retirado de "What a waste"

A estabilidade é mesmo uma ilusão (parte II)

Parte 0 e parte I
"The U.S. Census Bureau estimates that the American economy has more than twenty-one million “non-employer” businesses - operations without any paid employees. These include everything from electricians to computer consultants to graphic designers. Although these microenterprises account for only a modest portion of America’s gross domestic product, they now constitute the majority of businesses in the United States.
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The research firm IDC estimates that 30 percent of American workers now work on their own and that by 2015, the number of nontraditional workers worldwide (freelancers, contractors, consultants, and the like) will reach 1.3 billion. The sharpest growth will be in North America, but Asia is expected to add more than six hundred million new soloists in that same period.
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Some analysts project that in the United States, the ranks of these independent entrepreneurs may grow by sixty-five million in the rest of the decade and could become a majority of the American workforce by 2020. One reason is the influence of the eighteen-to-thirty-four-year-old generation as it takes a more prominent economic role. According to research by the Ewing Marion Kauffman Foundation, 54 percent of this age cohort either wants to start their own business or has already done so.
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In sixteen Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD) countries- including France, Mexico, and Sweden - more than 90 percent of businesses now have fewer than ten employees. In addition, the percentage of people who are either a “nascent entrepreneur or owner-manager of a new business” is far higher in markets such as China, Thailand, and Brazil than in the United States or the United Kingdom."
Recordar o que se escreve por aqui acerca de: Mongo; artesãos; prosumers e antifragilidade.
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Trecho retirado de "To sell is human : the surprising truth about moving others" de Daniel Pink.

Manxman

"Giro d'Italia 2013, stage six: Mark Cavendish prevails in sprint finish"