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sexta-feira, junho 14, 2019

"Such volatility highlights the folly of strategic inertia or, worse, managerial hubris"

Overcoming myopia begins with situating the organisation and its transactional environment within the broader context of society. Such a perspective recognises the deeper causal relationships that enable and drive industry dynamics and outcomes. Understanding what these causal relationships are, how they might change and how they could affect future operating dynamics is the essence of scenario planning.
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The transactional environment is the arena in which the organisation participates, where the perceived value or benefits it creates are exchanged to satisfy perceived wants and needs. The organisation has an immediate relationship with this environment. The actions of industry stakeholders can have a direct influence on the organisation; and through its policies and actions, the organisation can exert direct influence on industry outcomes. Actors within this environment include customers, employees, distributors, suppliers, regulators, competitors, unions and other relevant participants
The dynamics of the transactional environment are invariably enabled or driven by factors beyond the industry’s boundaries. Within this broader social environment are the deeper, less obvious factors influencing industry dynamics, including demographics, social values, technology, climate, legislation, employment levels and interest rates.
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Together these factors evolve, interact and combine to provide a shifting and dynamic context for the organisation’s operations. At any given time, a unique mix of factors is interacting to produce a particular operating context. And as changes occur across each of these factors, this mix changes, shaping the attitudes, behaviours, wants and needs of society, and ultimately influencing the benefits customers seek from your business 
This shifting contextual dynamic serves up a series of ongoing strategic fitness tests where the corporate challenge is to remain in alignment with the environment. Such volatility highlights the folly of strategic inertia or, worse, managerial hubris, a point well made by Theodore Levitt in his classic article ‘Marketing Myopia’. ‘In truth, there is no such thing as a growth industry,’ he argued. ‘There are only companies organized and operated to create and capitalize on growth opportunities. Industries that assume themselves to be riding some automatic growth escalator invariably descend into stagnation.’[Moi ici: Lembra-se da malta que espera a boleia da maré?]
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By instead adopting a contextual outlook, historical trends, and the forecasts based on these trends, are put into perspective. You are able to look at your historical performance, not from the position of absolute outcomes and trends, but from the deeper perspective of underlying drivers and conditions that led to those outcomes. The result is an appreciation for society’s fluency and a broader outlook towards the future.”

Trecho de Steve Tighe retirado de “Rethinking Strategy”

domingo, abril 26, 2015

Acerca da importância de uma estratégia, não acreditar em boleias!

Uma associação de empresas de um sector não transaccionável que opera em Portugal, fez um inquérito à actividade dos seus associados durante o ano de 2014. Já não é a primeira, nem a segunda, nem a terceira vez que fazem este inquérito, por isso, o inquérito tem cada vez mais participantes e a informação que ele capta é cada vez mais relevante.
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Segundo as respostas de quase 500 associados, o sector em Portugal em 2014 cresceu 19% em número de clientes. Para mim, o verdadeiramente importante e merecedor de sublinhado é:

  • no entanto, 26% dos associados declara ter perdido clientes;
  • no entanto, só pouco mais de metade, 53% dos associados, declara ter ganho clientes;
  • no entanto, só 40% dos associados conseguiu aumentar a facturação, o que leva a crer que alguns associados para não perder clientes terão baixado preços, apesar do robusto crescimento do sector.
Um exemplo concreto do que já em 2006 se escrevia neste blogue, quando políticos, economistas e empresários suspiravam pela retoma. A retoma, essa maré que, segundo eles, quando vem beneficia todos. 
Só que uma retoma não é uma maré pronta para dar boleia a passageiros clandestinos que não fazem a sua parte, o seu trabalho de casa, que não têm uma estratégia, que não apostam na diferenciação.
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Aqueles resultados do inquérito são uma boa ilustração desta verdade. Recordar:
Não espere por uma retoma, faça as coisas acontecerem na sua empresa!





terça-feira, julho 16, 2013

Desmitos... o nome de um blogue

Quando os dirigentes das associações patronais pedem mais crescimento, quando pedem mais despesa do Estado para fomentar procura, estão na verdade a pedir uma boleia paga pelos contribuintes.
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Incapazes de, ou ignorantes sobre como, conquistar o futuro, pedem que seja o Estado que faça esse trabalho.
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Nada de novo e nada exclusivo deste país, basta recordar "Mitos económicos":
"Many executives... Sensing a causal link between the progress of the overall economy and the 'micro' economy of their own firms, they blame the 'macro' economy for their problems and look to periods of economic expansion to fuel economic growth. 'When things go better,' they'll say, 'we'll do better.'"
Subitamente lembrei-me de um blogue... Desmitos.
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Desmitos vs Super Bock Economics.

terça-feira, maio 14, 2013

"Não veja televisão. Não veja as notícias! São um veneno!"

"The economy isn’t as important as you think it is. (Moi ici: A ideia da retoma, ou da recessão - "Não acredito em marés..."; "A retoma da economia" e "À espera da retoma")
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1. In any economy, some businesses will thrive while others suffer.
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Just because your traditional market is struggling doesn’t mean there aren’t other markets for you to serve. Whether you’re selling business to business or business to retail, there are buyers who are flourishing. Identify those buyers, market to them, and you, too, will flourish.
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2. People will pay extra for what they really want regardless of the economy.
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some buyers will forego eating out to be able to afford their dream trip. Others will postpone the trip to be able to eat out. Buyers will make adjustments in their spending habits, but they will spend, and handsomely, for the things they really value.
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3. Buyers’ natural styles don’t change just because the economy does.
Value buyers will always be value buyers, just as price buyers will always be price buyers. Price buyers will be looking for the best deal they can get even when they’re rolling in money. Value buyers, on the other hand, will forego some purchases during difficult times rather than sacrifice the things they value."
Na semana passada comecei um projecto numa empresa. Um dos empresários começou a falar da crise e do Gaspar, está tudo minado, não há saída... quando acabamos a sessão, baseada na análise de uma tabela SWOT, tinham-se identificadoe 2 ou 3 oportunidades que se podiam conjugar com pontos fortes. Tempo de arregaçar as mangas!
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O meu conselho foi logo:
"Não veja televisão. Não veja as notícias! São um veneno!"

Trechos retirados de "Pricing for Profit - How to Command Higher Prices for Your Products and Services" de Dale Furtwengler

quinta-feira, dezembro 22, 2011

Not to dare is to lose oneself

Conseguem recordar aquele anúncio radiofónico em que dois indivíduos na selva são descobertos por um leão.
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Um começa a correr desenfreadamente, o outro senta-se e calça umas sapatilhas.
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O primeiro pergunta-lhe, pensas que vais correr mais do que o leão?
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E o segundo responde, não preciso, basta-me correr mais do que tu.
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Muita gente anda tão preocupada com o futuro da economia em 2012 que se esquece do seu próprio futuro... que se esquece que a economia não existe como uma entidade autónoma... a economia é o resultado, é o agregado do desempenho de todos os actores.
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Muitos esperam pela famosa retoma, esperam pela subida da maré, para subir, como todos os barcos sobem com a maré.
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A minha receita é outra, a minha receita passa por Mt 25, 14-39.
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Se cada agente pensar no seu próprio futuro...
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"G. K. Chesterton wrote, “If you leave a thing alone you leave it to a torrent of change. If you leave a white post alone it will soon be a black post. If you particularly want it to be white you must be always painting it again; that is, you must be always having a revolution.”
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Without intervention, without progressive change, without revolution, everything in our work and our lives gets worse. Our bodies degrade, our relationships fizzle, our jobs disappear, and our ideas become obsolete (it has happened to countless organizations and to most of my friends).
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The Danish philosopher Søren Kierkegaard wrote, “To dare is to lose one’s footing momentarily. Not to dare is to lose oneself.” Lose your footing in 2012, experience life fully and perhaps, just perhaps, you’ll find yourself again."
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Ler o excelente postal de Tom Asacker "Breakout, breakthrough or breakdown."
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E recordar o desconforto com "Algo não me soa bem"

domingo, setembro 11, 2011

Recordar Lawrence... nada está escrito (parte II)

Continuado daqui..
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"BMW Plants Defy Recession Threats"
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"“Our business indicators don’t show signs of a recession,” Eichiner said at a Munich briefing with journalists yesterday. “Our factories are working at full tilt.”"
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"The company is also hiring 3,500 people in 2011 as it seeks new talent, especially to design and build electric vehicles, personnel chief Harald Krueger said at the briefing."
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As empresas, tal como não devem ficar à espera da retoma para subirem com a maré, também não devem desistir e dar de barato que vão ter de perder mercado durante uma recessão... como diz a história, basta correr mais do que o parceiro para fugir ao leão.


sexta-feira, dezembro 11, 2009

Não acredito em marés...

Já em tempos escrevi neste blogue sobre a mania de políticos e gestores acreditarem na retoma... na boleia da retoma como uma maré que quando sobe faz subir o nível de todos os barcos, grandes ou pequenos, bonitos ou feios, modernos ou antigos.
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A revista Business Week publica este título delicioso "Don't Blame the Economy for Your Company's Problems":
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"What's dragging your company down isn't the economy or the recession. It's incompetence—and an unwillingness to deal with it"
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"Leaders today get cotton-mouthed and sweaty palmed about industry downturns that sink their revenues 10% or 20%. Meanwhile, they neglect an even bigger drag on their performance, one that they can control. It's a failure to deal with incompetence. This negligence is the root cause of an enduring recession in our organizations that has not only affected productivity but also humanity."
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Pois... Cassidy e Charan escreveram sobre este tema "Confronting Reality: Doing What Matters to Get Things Right"

sábado, março 14, 2009

A maré

Assim como quando a maré sobre não é para todos (A retoma da economia), também, quando a maré desce, não desce de forma igual para todos: The uneven recession