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terça-feira, março 17, 2020

A vampiragem normanda

A prioridade do governo neste momento



Como são capazes de apagar a mensagem:


Ver a hora e a data.


segunda-feira, março 16, 2020

Os saxões na Nacional nº 236

Paulo Ferreira em "O que é uma catástrofe económica? É isto" escreve:
"Há dois dias, no Twitter, li o desabafo de Carlos Fernandes, responsável numa cadeia de restauração: “O meu dia de trabalho: Andar de loja em loja a informar as pessoas que não vai ser renovado o contrato ou demitir quem se encontra no período experimental, tudo devido ao coronavírus. As quebras nas vendas estão nos 70%. Puta de sorte”. Explicou que há lojas com quebras de vendas de 90% porque os centros comerciais começaram a ficar vazios e os clientes não aparecem."
Estas são as primeiras peças do dominó.

Volta e meia, quando trabalho com empresas de calçado lanço a provocação:
"Imagine que ocorre um ataque terrorista num centro comercial em França. O que vai acontecer ao consumo nas lojas dos seus clientes?" 
Se os seus clientes não venderem, vocês não vão vender...

Por isso, muitas fábricas que ainda estão a trabalhar vão perceber que algures no futuro vão deixar de ter encomendas.

Paulo Ferreira explica muito bem o que se vai passar:
"E daqui por menos de duas semanas, quando chegar o momento de pagar ordenados, muitas empresas vão ver-se impedidas de o fazer porque não há dinheiro. Em muitos sectores do consumo, em que a quebra da procura foi quase instantânea e em que a tesouraria vive dos fluxos de caixa de curtíssimo prazo, esse drama vai ocorrer.
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Previsivelmente, a economia sairá desta crise com um nível maior de desemprego do que o que tínhamos no início do ano e haverá muitas empresas que não vão sobreviver.
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Porque não eram viáveis? Não, aqui não há lugar a lógicas shumpeterianas de destruição criativa. Há empresas que não sobrevivem porque não estão preparadas – nem têm de estar – para fechar portas durante dois ou três meses, deixarem de ter qualquer receita – ou verem as receitas reduzidas a 10% ou 20% do normal – e ainda assim sobreviverem suportando custos fixos que se mantêm: rendas e alugueres, salários, obrigações contratuais, juros, etc.
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Uma crise como esta nada nos diz sobre a viabilidade e competitividade de cada empresa. Quanto muito, pode dizer-nos sobre a folga de tesouraria de cada uma mas isso é outra coisa."
Entretanto em "Estado de alarma: autónomos y empresas ante el colapso" (onde está Espanha substituir por Portugal):
"Que el Gobierno se agarre desesperadamente a la máquina de expoliar en medio de un shock epidémico que puede generar una recesión es, cuando menos indignante.
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Para la mayoría de pequeñas empresas y autónomos de España un mes de cierre es una ruina. Dos meses es una catástrofe que lleva a quiebras y despidos.
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En España, el capital circulante mata más empresas que el Gobierno, pero cuando se juntan los dos poniendo zancadillas, entramos en crisis.
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¿Qué es muerte por capital circulante? Los ingresos se desploman, los que te pagan lo hacen, pero mucho más tarde y, sin embargo, los costes fijos e impuestos aumentan y se acumulan. La mayoría de las empresas en España tienen muy poca liquidez.
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Si, encima, el Gobierno decide previamente debilitar el tejido empresarial y el empleo, como ha ocurrido, las empresas se enfrentan a un shock epidémico tras un shock endémico, al virus del intervencionismo se le ha añadido el virus sanitario."

quinta-feira, abril 27, 2017

"nature evolves away from constraints, not toward goals" (outra vez)

"nature evolves away from constraints, not toward goals"
Foi uma frase que captei em 2007.

E foi dela que me lembrei assim que o Paulo Vaz me chamou a atenção para este artigo "I Have Seen The Future, And The Future Is a Free Market".

Por um lado a ideia de que a economia é uma espécie de ser vivo em permanente mutação:
"The “economy” is not some granite block that remains unchanged for decades and decades. Like any other thing, manifestations of it arise and then pass away. But they do not disappear. They become something else. It’s like people think the Earth came into being, it’s a done deal, and everything here is permanent and remains the same for thousands of years. No. Things come into being here, pass away, and become something else."
Por outro lado a ideia de Mongo relacionada com as empresas grandes:
"as Nature shows, the bigger will always fall to be replaced by the smaller. Thus, the big retailers will go out of business. Of course! The malls will fall into ruins. Of course! And why? Because people can shop online, yes, that’s one reason. But another is because there are literally tons upon tons of consumer goods, clothes, and various other things in perfectly good condition out there to be had for a penny on the dollar of original purchase price."
E ainda:
"None of this means the economy is getting ready to pop another Great Depression on us. It means the economy is changing as all things must. There is no such thing as any human creation being a permanent structure.
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The little restaurants of the shopping mall food courts discovered they could do better business as “food trucks” and not bother with paying rent or having furniture. The smaller shops of the malls found they could move into lower rent strip malls. Chain retailers flooded the markets with thousands of tons of consumer goods that thrift stores sell used and, therefore, no one needs to go get this stuff from the chain retailers anymore. In a word, what is happening is a free market is coming into existence right under everyone’s noses and few see it.
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How so? Because those food trucks have found a way to beat the government out of property tax or the malls out of rent. The second-hand shops have found a way to sell goods without buying them from major corporations. What’s more, ethnic populations often import goods direct from their own countries, often from their own families, and sell them in their own independent shops and offer new goods at a fraction of the price of what the mall would ask.
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The big retailers and malls need to understand that their time has passed. The free market is coming into existence as we speak.
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So, no, the economy is not tanking. It is changing.
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The free market scares the government because it carves huge chunks out of government revenue garnered through taxes. [Moi ici: Algo que escrevemos aqui há anos] Food trucks alone represent huge losses in property taxes they can’t levy against a moving vehicle that parks where it pleases and vends food. The free market scares Wall Street because they’re locked out of it. Thrift stores move into abandoned or vacant buildings paying cheap rents to landlords just grateful someone moved in after Big Retailer, Inc. went belly up. And they sell all the tons of goods the big retailers flooded America with for decades.
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This free market changes faster than the government can adapt and come up with new taxes to go after them. [Moi ici: Daí aquela frase lá de cima "nature evolves away from constraints, not toward goals"] I have seen de facto swap meets pop up in vacant lots and just garner passers-by as customers. They sell out of vans and pickup truck beds and communicate locations on Facebook and through text messages to their customers. They move around from abandoned storefront parking lots to empty lots where buildings once stood. Food trucks passing by see them and pull in and set up. Sometimes it’s all coordinated between them. And the cops don’t care. The presence of people like that deters crime."
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The free market does not mean Wall Street gets to continue to exist and run it. In fact, Wall Street is passing away as we speak.
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I have seen the future and the future is the true free market. It is being created by people. Not the government, not some political party, not corporations, and not Wall Street. All of them are headed for the same destination as the dinosaurs: Museums."

terça-feira, junho 14, 2016

Get a life!

"Ryanair has come under attack for deciding to close its base near Oslo - a move that is expected to result in the loss of 1,000 jobs - after Norway introduced a new tax on air passengers.
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The Norwegian prime minister has accused the Irish budget airline of attempting to "dictate" policy, after the carrier announced it will scrap its base at Oslo Rygge airport - 66 kilometres from the Norwegian capital - in October and axe 16 routes, meaning its traffic in the country will fall by 50pc."
Uma empresa não concorda com a decisão de um governo legítimo. Legitimamente decide abandonar esse país!
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Não faz greve, não queima pneus, não exige subsídios, não faz chantagem, simplesmente fecha a operação e sai. Deixando a oportunidade para outra empresa servir a Noruega.
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E agora é que passa por mau da fita?
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Devo ser eu que, como anónimo da província, não consigo ver o filme.
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Trecho retirado de "Ryanair attacked over Oslo base closure"

Lc: 9,5

domingo, abril 10, 2016

Algum media tradicional em Portugal? (parte II)

Parte I.
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Via Twitter:



Algum media tradicional teria coragem de abordar este tema, a "expropriação dos aforradores"?

terça-feira, agosto 18, 2015

Quantas barbaridades deste tipo?

A vida mostrou-me muito cedo como quem está longe pode ver melhor do quem está perto. No final de 1974 a minha mãe, na então Metrópole, avisava por telefone os seus pais e irmãos para que preparassem quanto antes o regresso de Angola. Não o fizeram, ela era uma exagerada que não estava a ver bem a coisa, que tudo se iria resolver pelo melhor. Foi o que se viu.
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Essa experiência passada pôs-me a pensar depois de ler "How olive oil explains Greece’s problems". É fácil pensar na Grécia como um festival destes horrores económicos auto-infligidos:
"First, they couldn't find anyone in Greece to make a bottle -- they had to have the bottle made in Italy. They had difficulty getting loans to pay for the bottles, and then they were hit with the taxes. Due to Greece's economic issues, the government asked businesses to estimate and pay the taxes they would owe in 2016 ahead of time -- in 2015."
 Quantas barbaridades deste tipo, de parasita estúpido, continuam a praticar-se no nosso país e tomamos como normais, ou como fazendo parte do que é normal no nosso mundo?
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Quantas destas instituições extractivas continuam a proliferar na nossa sociedade mas tomamos como algo natural?

sexta-feira, maio 22, 2015

O saque normando

Hoje olhamos para os anos 20 do século XX e vemos como o fascismo, o nazismo e o comunismo foram ímanes capazes de atraírem milhões e horrorizamos-nos com isso.
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Espero que daqui a 100 anos, quando olharem para trás, para o passado, para estes dias, os nossos descendentes se horrorizem com estes ataques ao livre empreendimento em nome do saque normando, "Vender artesanato ou produtos agrícolas sem licença vai dar multa que pode chegar aos 25.000 euros

terça-feira, setembro 30, 2014

O que me põe fora do sério

É comum ver na TV pessoas que, numa mesma frase, estão contra a redução do défice no orçamento do Estado e admiradas e contra a subida da dívida do mesmo Estado.
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Este é mais um exemplo "Empresários pedem ao PS apoios à criação de emprego". Primeiro vem o peditório ao papá-Estado:
"No topo das prioridades dos empresários contactados pelo Diário Económico, está o maior apoio às pequenas e médias empresas (PME) e, em particular, ao fomento da criação de emprego.
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por incentivos ao reforço da competitividade e pela maior capacidade de atrair investimentos."
Depois, vem o pedido para baixar impostos:
"Outras medidas passam ainda pelo alívio da carga fiscal das empresas,"
E de onde vem o dinheiro para os apoios, os fomentos e os incentivos?
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É esta incapacidade para jogar bilhar como um profissional e prever as consequências do que desejamos que me põe fora do sério.

terça-feira, abril 15, 2014

sábado, novembro 30, 2013

Pois... e capitalização para investir?

"Aquilo que reparo é que, apesar de faturarmos muito, ao fim do ano fica pouquíssimo. Se quisermos tratar as pessoas que trabalham connosco de forma justa, se quisermos ser absolutamente corretos, se cumprirmos todas as nossas obrigações, o mínimo que se pode fazer - não se pode exigir nada ao Estado sem cumprir escrupulosamente tudo o que há para cumprir -, de facto, não fica grande coisa. É um facto."
Se o Estado saca quase tudo, pouco fica para capitalizar e crescer. Depois, é preciso recorrer à banca.
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Recordar o "'Se querem evitar segundo resgate, aumentem impostos a toda a gente'", sim matem a galinha e tirem o ouro todo de uma vez.
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Trecho retirado de "“Jamais recorreria à bolsa para financiar A Vida Portuguesa""

terça-feira, novembro 19, 2013

Sugestões para taxas de juro negativas nos bancos

A imaginação da normandagem não tem limites.
"Break the zero lower bound by paying sharply negative interest rates on bank deposits. Depositors would normally defeat this tactic by pulling their money out of the banks and keeping it in the form of cash. So Kimball proposes a system for devaluing cash itself, effectively imposing the same negative interest rate on paper money as on money deposited in banks. “Paper currency could still continue to exist,” Kimball writes, “but prices would be set in terms of electronic dollars (or abroad, electronic euros or yen), with paper dollars potentially being exchanged at a discount compared to electronic dollars.”"
Trecho retirado de "Larry Summers Has a Wintry Outlook on the Economy"

segunda-feira, maio 20, 2013

sábado, outubro 13, 2012

Não atravessarão o Jordão

"A Estratégia Nacional para o Mar, delineada e aprovada em 2006, pelo Governo de José Sócrates e que se estenderia até 2016, está, neste momento, "aquém das expetativas", lamenta José Ribau Esteves.
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Em declarações à "Vida Económica", o presidente da Oceano XXI - Associação para o Conhecimento e Economia do Mar diz esperar que o atual Governo, "que está a trabalhar na fase final da revisão dessa política, o faça bem e depressa". Porque, acrescenta, "havendo episódios positivos na execução dessa política, talvez finalmente consigamos dar um salto qualitativo à importância deste setor para a economia nacional".
Para isso, Ribau Esteves defende ser necessário fazer um "grande investimento" na primeira fase de investigação "para depois passarmos à investigação e ao desenvolvimento", nomeadamente nas áreas da biotecnologia e "em tudo aquilo que está no mar profundo". "Precisamos de conservar e criar novo emprego o mais rapidamente possível e temos ao mesmo tempo que estar a investir em áreas que daqui a 5, 10 ou 20 anos dar-nos-ão emprego e geração de riqueza".
Todavia, tão ou mais importante do que o investimento é a promoção da cultura do mar. Por isso, o responsável associativo afirma: "Por tudo isto, acredito que o mar vai ter um lugar mais importante na nossa economia num futuro próximo".
Tenho medo destes "connaisseurs"... grandes desígnios nacionais, saltos qualitativos, sectores importantes, grandes investimentos, daqui a 10 ou 20 anos...
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Enquanto não nos livrarmos desta cultura nunca sairemos da cepa torta, é um outro Paulo Campos... vai ser a lei da vida, lentamente, a realizar essa tarefa. Talvez daqui a 2 ou 3 gerações esta casta tenha sido retirada e substituída por uma muito menos intervencionista e, que não gastando o dinheiro das pessoas, permita que sejam elas a investirem e a assumirem o risco. Sectores de ponta não são desenvolvidos por funcionários, são explorados por líderes.
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Agora percebo o castigo de Deus ... esta gente não vai atravessar o Jordão (Dt 3, 27)... e eu também não... vai ser preciso uma purga geracional. Resta-me tentar influenciar a geração seguinte.

Trecho retirado de "Estratégia Nacional para o Mar está aquém das expetativas"

quarta-feira, outubro 26, 2011

A tristeza de uma economia socialista

"Três quartos das empresas terão aumento de impostos de quase 90%"
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Vampiragem socialista normanda anda à solta...
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O vortex da drenagem lisboeta aproxima-se do comportamento de quem se está a afogar e tenta agarrar-se a tudo o que pode... há o perigo de levar tudo com ele para o fundo