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terça-feira, dezembro 17, 2024

Vamos ver qual das opiniões envelhece melhor.


O número desta semana da revista The Economist traz vários artigos a louvar o desempenho da economia espanhola. Por exemplo, "Spanish lessons".

Eu faço uma leitura negativa da evolução da economia espanhola, mas claro eu sou um anónimo da província.

Vamos ver qual das opiniões envelhece melhor.

Marquei na agenda para em 14.06.2025 rever este postal.

terça-feira, dezembro 03, 2013

quarta-feira, maio 22, 2013

Gente que não se intimida com a mini-saia, agora aqui ao lado, também

"La principal conclusión del informe, titulado Análisis de Actuaciones y Estrategias 2012-2013, es que las expectativas para este año son, de nuevo, optimistas en los mercados exteriores y pesimistas en el nacional. El 54,3% de las empresas del sector asegura que en 2012 disminuyeron sus ventas en España y sólo la mitad del 60,1% de las compañías de calzado que esperaban mantenerlas, lo consiguió.
Por el contrario, el estudio subraya que la evolución del comercio exterior en 2012 fue positivo y mejor de lo esperado. En la Unión Europea, el 31,5% de las empresas aumentó sus ventas y el 46,2% las mantuvo. Fuera de la zona Euro, el 36,1% de las compañías del sector incrementó sus resultados y el 44,6% conservó las mismas cifras que en 2011.
Para 2013, el 39,3% de las empresas españolas de calzado espera aumentar sus ventas en la Unión Europea y el 56,7%, mantenerlas. En cambio, el 22% de las firmas prevé una caída de sus ingresos en el mercado nacional, mientras el 60,7% estima que conservará su cifra de negocio.
Por otro lado, el año pasado aumentó el número de empresas que subcontrataron su producción sólo en España. Las compañías que fabrican en el país han pasado del 51,8% en 2011 al 58,5% en 2012. Para este año, se estima que el porcentaje de empresas que recuperen la producción local alcance el 65%."
Trecho retirado de "El calzado español apuesta en 2013 por las exportaciones y el retorno de la producción"

"La moda española mantiene su pujanza en el exterior. Las exportaciones españolas de textil y confección alcanzaron un total de 2.948 millones de euros en el primer trimestre del año, un 8,7% más que en el mismo periodo de 2012.
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La marcha de las exportaciones textiles es netamente mejor a la del conjunto de las exportaciones industriales españolas, que en el periodo de enero a marzo registraron un crecimiento del 3,9%, según datos del Ministerio de Economía y Competitividad.
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En el primer trimestre, los productos de confección (subgrupo dentro de la categoría de productos textiles) registraron un aumento de las exportaciones del 13,3%, hasta los 2.110 millones de euros, y en marzo el alza interanual llegó al 18%."
Trecho retirado de "Exportaciones textiles: la moda sigue creciendo fuera de España con un alza del 9% en el primer trimestre"

segunda-feira, março 25, 2013

Entretanto em Espanha

Enquanto não chegam dados sobre a situação portuguesa, eis aqui algumas estatísticas sobre os nossos vizinhos de Espanha:
"Las exportaciones textiles mantienen en 2013 el ritmo con que cerraron el ejercicio anterior. En enero, las ventas de artículos textiles al extranjero aumentaron un 13,4%, en relación al mismo mes de 2012, hasta los 901,7 millones de euros, según datos del Ministerio de Economía y Competitividad.
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El conjunto de las exportaciones españolas aceleraron su crecimiento en enero, pero se quedaron atrás respecto al sector textil, con una subida interanual del 7,9%.
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Las exportaciones de calzado también mantienen el ritmo de crecimiento. En enero de 2013, las ventas de calzado español al exterior alcanzaron los 222,8 millones de euros, un 14,7% más que en el mismo mes del año anterior."
Trecho retirado de "Las exportaciones textiles empiezan 2013 a buen ritmo con una subida del 13,4%"

terça-feira, março 05, 2013

Retoma, espiral recessiva e a conversa das marés

Falar de retoma e falar de espiral recessiva, é a mesma perspectiva... olha-se para a economia como uma realidade homogénea porque só se olha para os indicadores do agregado.
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Recordo este postal de Janeiro de 2007, "A retoma da economia"


Ontem, em Espanha, "Desempregados em Espanha superam pela primeira vez os 5 milhões". Há dias, em Portugal "Desemprego em Portugal atinge 17,6% em janeiro"
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Só que a economia não são os indicadores que seguimos, nem é o modelo simplificado que seguimos:
"Pequeña recuperación del empleo en la moda española durante el mes de febrero. Las empresas de la industria textil, de la confección y del cuero y el calzado registraron una media de 130.252 afiliados a la Seguridad Social durante el mes de febrero, 1.108 más que en mes anterior.
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El aumento mensual, del 0,9%, contrasta con el estancamiento del empleo en el conjunto de la economía española: el número medio de afiliados cayó en febrero en España un 0,1% en relación al mes precedente, con 18.712 trabajadores menos." (fonte)
E
"A indústria de calçado está a aproveitar as oportunidades surgidas com a crise para assegurar novos ganhos de competitividade - em curso estão projectos de investimento de 45 empresas, num total de 25 milhões de euros.
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Mas a elevada concentração da indústria em regiões como Felgueiras está a causar dificuldades na contratação de pessoal.
Um paradoxo numa altura em que o desemprego atinge recordes em Portugal. Para muitos empresários, a solução passa por ter carrinhas a assegurar o transporte diário de trabalhadores de concelhos distantes; para outros o crescimento passa pelo investimento em novas fábricas no interior do País." (fonte)
Dar à luz uma economia mais sustentável não se faz sem dor, e não ver as mudanças que estão a acontecer é entrar no jogo dos partidos.

BTW, isto também é bom para o têxtil português "La moda española eleva un 13,3% sus exportaciones a los mercados BRIC"

quarta-feira, junho 06, 2012

Os modelos mentais da tríade estão obsoletos

Realmente notável o dinamismo dos empresários têxteis portugueses:
"Apesar do arrefecimento da economia europeia – seu principal mercado – e, em especial, da quebra verificada na economia espanhola – seu mais importante comprador -, o Sector Têxtil e Vestuário conseguiu ainda crescer 1% face ao 1.º trimestre de 2011, em que o crescimento foi de 12,8% por comparação com o 1º trimestre de 2010. Atingir 1.045 milhões de euros de exportações no trimestre, nas actuais circunstâncias, em que há uma forte restrição no financiamento às empresas e a economia europeia evidencia um significativo arrefecimento, é um bom resultado e permite acalentar a expectativa de que o Sector, à semelhança do ano anterior, supere os 4 mil milhões de euros de exportações em 2012."
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"Destaque mais relevante para o crescimento das exportações, no primeiro trimestre, dos seguintes produtos:
- Tecidos impregnados, revestidos, recobertos ou estratificados; artigos para usos técnicos de matérias têxteis: +21%
- Filamentos sintéticos ou artificiais: +19%
- Vestuário e acessórios não malha: +12%
- Artigos de lã: +12%
- Tapetes e outros revestimentos: +11%"
Trechos retirados daqui.
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Entretanto:
Entretanto, este especialista sobre competitividade, com uma vida inteira dedicada ao tema na indústria, faz-se ao piso para uma redução de salários:
“o problema é que desde a primeira hora muitas pessoas levantaram o problema da necessidade de uma política que favorecesse o crescimento, mas não pode ser através da despesa pública”
Será que acredita que se os salários baixarem a empresa de construção pode começar a dedicar-se a produzir e exportar tapetes? Ou socas?

Entretanto, Espanha, com salários mais altos e com um trajecto mais percorrido na área do design, moda, marca e distribuição:
"Las exportaciones textiles españolas escalaron un 8,8% interanual de enero a marzo" (BTW, com preços a subir 1,4%)
Ouvi, na semana passada no Centro Tecnológico do Calçado, voz com autoridade dizer qualquer coisa como:
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"Mesmo com crise, há muito por onde crescer na Europa"

Pois bem... aqui vai um facto que os espanhóis demonstram: "Italia desbanca a Portugal como el segundo mercado de la moda española"

sexta-feira, dezembro 30, 2011

OMG... E vão viver de quê (parte XI)

"Portugal já exportou mais do que importou de Espanha":
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"As exportações portuguesas para Espanha ultrapassaram em outubro, pela primeira vez, as importações, com as vendas a atingirem o valor recorde de 1,9 mil milhões de euros, anunciou a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola.
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Devido a este facto inédito, Portugal ascendeu, em outubro, ao quarto lugar do 'ranking' dos principais países fornecedores de Espanha, adianta o mesmo organismo em comunicado, citando os dados mais recentes da Agência Tributária espanhola.
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As importações de Espanha atingiram, no mesmo mês, 1,8 mil milhões de euros.
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Portugal vende para Espanha, sobretudo, artigos de moda (roupa, sapatos e produtos para bebés) e de lazer (óculos, motociclos, bicicletas e artigos desportivos)."
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Impressionante este desempenho nacional... é que não é à custa da redução das importações, que baixaram, mas à custa do aumento das exportações:
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"De acordo com os dados oficiais espanhóis, para o volume de exportações portuguesas para o país vizinho contribuiu o setor dos bens de consumo, que aumentou, em outubro, 479 por cento face ao período homólogo de 2010, para os 1,2 mil milhões de euros."
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"Contabilizando, no entanto, a totalidade dos dez primeiros meses de 2011, Portugal comprou mais a Espanha do que vendeu: o volume de exportações (8,8 mil milhões de euros) ficou quase a metade do das importações (14,2 mil milhões de euros)."

quarta-feira, outubro 05, 2011

TGV, Beja, a loucura ainda foi maior do outro lado

A nossa sorte foi a crise internacional ter abortado os planos do governo para Portugal.
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Sem ela, continuaríamos com o embalo que queria desfazer uma serra para atapetar um lago de Inverno e construir um aeroporto servido por um TGV para fazer as vezes de metro (Jorge Coelho dixit em tempos).
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Com ela, 5 linhas de TGV e um novo aeroporto não avançaram.
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Apesar dela, o aeroporto de Beja avançou.
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Em Espanha, onde o cainesianismo era mais antigo e os cofres do país mais recheados não construiram um aeromoscas...
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"But of the 48 regional commercial airports built in the debt-ridden country in less than 20 years, only 11 make a profit."
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"Spain's white elephants – how country's airports lie empty"
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E isto não é crime?

sexta-feira, maio 20, 2011

As voltas que o mundo dá

Lembram-se como é o que PSOE chegou ao poder em Espanha?
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Atentado a 11 de Março e dias depois, durante o Sábado de reflexão, manifestações, espontâneas ou não, não é isso que está em causa aqui.
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Hoje no noticiário das 14h na TSF ouvi o Ministro do Interior, do PSOE, afirmar com toda a lata do mundo, o Sábado de reflexão é sagrado e tem de ser respeitado.
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As voltas que o mundo dá...

sábado, dezembro 18, 2010

Não aprendem...

Em 2005 o grito era "Espanha! Espanha! Espanha!"
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Espanha foi o que foi.
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Agora o grito é "Vieira da Silva: Exportações devem apostar nos mercados fora da UE"
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Não aprendem?
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Não conseguem abstrair-se e fazer a experiência de saírem fora do corpo para ver o que está a acontecer? Para perceber o enquadramento?
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A história do Génesis acerca da Torre de Babel é uma lição para todos aqueles que esquecem o valor, o poder, a vantagem da diversidade e, cometem o pecado de pensar e acreditar que conseguem adivinhar o futuro.
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"Life is the most resilient thing on the planet. It has survived meteor showers, seismic upheavals, and radical climate shifts. And yet it does not plan, it does not forecast, and, except when manifested in human beings, it possesses no foresight. So what is the essential thing that life teaches us about resilience? Just this: Variety matters. Genetic variety, within and across species, is nature’s insurance policy against the unexpected. A high degree of biological diversity ensures that no matter what particular future unfolds, there will be at least some organisms that are well-suited to the new circumstances."
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Trecho recolhido de "The Quest for Resilience" de Gary Hamel e Liisa Välikangas e publicado na HBR de Setembro de 2003.

sexta-feira, novembro 27, 2009

Espanha, Espanha, Espanha

É deprimente ler notícias de Espanha e perceber a embrulhada em que estão metidos ... com um governo que ... sem comentários.
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Este artigo da Bloomberg é de fazer chorar "Bullrings, Theme Park Can’t Stop 20% Spanish Jobless" até apetece perguntar se Zapatero e Bettencourt Resendes não são uma e a mesma pessoa dado o prafrentismos com que abordam as questões económicas. Não selecciono nenhum trecho em particular porque todo o artigo é um must, um hino ao deboche despesista, à orgia de dívida, à loucura irracional de pensar que esta crise era um episódio curto e que dentro em breve tudo voltaria ao normal.
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Outro artigo a reler para ficar aparvallhado com o nível a que a coisa chegou em Espanha é este do The Economist "Unsustainable". A ministra das finanças espanhola também saiu um cromo de caderneta (tipo: bacalhau, cabrito e cobaia do meu tempo de criança):
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"As Elena Salgado, the finance minister, claims, this gives the system a certain flexibility. But it is bad for productivity. Inefficient workers on permanent contracts are protected. There is no incentive to train the young and the temporary."
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Assim, segundo a ministra: A baixa produtividade espanhola deve-se a uma legislação laboral que protege os trabalhadores ineficientes...
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Existem trabalhadores ineficientes que são protegidos pela legislação laboral? Sim existem! Está aí a causa da baixa produtividade espanhola? Não!!!!!!!
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Tal como Vanzeller e Ferraz da Costa, a ministra concentra-se no "como produzir", foca-se nos custos, olha para o denominador da equação da produtividade. Quando, IMHO, o problema está na decisão sobre o que produzir (decisão que não cabe aos trabalhadores), quando a solução está na criação de valor, quando há que olhar para o numerador.
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domingo, setembro 27, 2009

Como eu olho para a crise (parte II)

A 15 de Dezembro passado escrevi neste blogue "Sou um simples cidadão que tem uma visão bem diferente da dos políticos sobre como agir para fazer face à crise."
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É interessante começar a descobrir, quase dez meses depois, e depois de muitos milhões gastos, que alguns governos europeus começam a chegar à minha visão da altura:
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BTW, Zapatero é um incompetente, o problema não é ser de direita ou de esquerda, é não saber de economia e ser um péssimo jogador de bilhar amador.
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Mais um prego no caixão "El carbón fuerza a reordenar todo el sistema eléctrico y a subir la luz"... Zapatero é o homem que em campanha eleitoral disse que ser de esquerda é baixar impostos, pois "Spain Increases Taxes to Tame Deficit Amid Recession". Agora, com o carvão... ainda o vamos ouvir dizer que queimar carvão para produzir energia é de esquerda!!! (Apesar do elevado teor de enxofre do carvão espanhol...)
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Que não se conseguisse remover Calígula, Nero e outros por meios pacíficos ainda compreendo, mas agora, quase em 2010, num regime dito democrático...

sexta-feira, setembro 25, 2009

Nas costas dos outros vêmos as nossas...

Quando acordarmos na próxima segunda-feira vão ficar para trás as promessas e os discursos da campanha eleitoral. Então, lentamente, dia após dia, semana após semana, vai aparecer a dura realidade.
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Espreitando os nossos vizinhos temos uma ideia do que vai ser:
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"The Spanish government can do little to cushion the downturn. "The room for manouvre in fiscal policy has been exhausted," said Mr Ruiz.
The rocketing cost of jobless benefits (Moi ici: O desemprego, por cá, vai continuar a subir em 2010) has added 3pc of GDP to the budget deficit. Mr Zapatero has ordered all ministries to cut 8pc of discretionary spending to help plug the gap left by collapsing tax revenues. (Moi ici: Até Agosto, yoy, o dinheiro recolhido pelo Estado tinha caído 15% e os gastos tinham crescido 4%) The axe is likely to fall on research and big projects such as high-speed railways. (Moi ici: Funny!)
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The root cause of Spain's trouble is that it joined monetary union before its economy was ready. (Moi ici: E a nossa, estava em melhor estado?) EMU halved Spanish interest rates almost overnight. Real rates were minus 2pc for much of this decade. Combined private and corporate debt reached 230pc of GDP, funded by French and German savings.
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The credit boom masked a steady decline in productivity over the last decade. Spain's unit labour costs have risen by about 30pc compared to Germany."
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Trecho retirado de "Spain tips into depression".

domingo, setembro 06, 2009

Reflexão espanhola (parte II)

After this last one about the Spanish wicked mess.
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Volto a repetir, acompanhar o Facebook de Edward Hugh é um must!!!
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Mathew Bennet comentou acerca do artigo publicado hoje no jornal EL País "Donde dije digo... digo impuesto"
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"This article is just massive in its implications. The most PSOE supporting left-wing newspaper, from the most PSOE supporting left-wing media empire in Spain, concludes an extra-long feature article in which every single paragraph is critical of the current socialist government's (complete lack) of economic policy with a quote from the rogue capitalist Venture investment report that even conservative Spanish analysts have tried to argue is wrong."
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Escreve Edward "The thing about Spain is that the general public is kept in complete ignorance till the very last minute. Reading El Pais at the moment is like trying to read the tealeaves in Izvestia before the wall came down (and maybe after)." (Moi ici: Só Espanha? Michael Jackson cantaria "what about us?")
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Um amigo mandou-me o programa eleitoral do MEP, não consegui passar da segunda página do primeiro capítulo. Tal como escreve o El País "No se puede estar ofreciendo dinero todo el tiempo, porque no hay dinero."
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Interessante também descobrir que o The Economist faz chacota de Zapatero por causa de: "Calificó sus propuestas del debate sobre el estado la nación -como las de prometer un ordenador portátil para todos los escolares ... - como "conejos que se saca de la chistera""
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E mais este artigo ""El mejor sector inmobiliario del mundo""

quinta-feira, setembro 03, 2009

The Spanish wicked mess!!!

After this "Reflexão Espanhola" as réplicas continuam "Spanish banks are hiding their losses - Round 2".
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E eu não consigo tirar da cabeça, espero estar enganado, que nós não havemos de estar muito diferentes dos espanhóis. Se temos meio milhão de casas por vender... e se os bancos apoiaram a Construção nessa tulipomania.
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E mais, há-de haver muitas empresas e muitos bancos, e muitos devedores, a torcerem para que a economia não retome. Se a economia retomar, as taxas de juro têm de subir... you know what I mean?
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ADENDA: Este retrato de Edward Hugh.

terça-feira, setembro 01, 2009

Nas costas dos outros vêmos as nossas e Acordar as moscas que estão a dormir

Há dois anos Zapatero, para ganhar eleições, prometeu mundos e fundos.
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Uma vez ganhas as eleições "Spain eyes tax rise to plug deficit":
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"However, in addition to increasing capital gains tax – currently at 18 per cent – Mr Zapatero said the government might cancel a €400 a person income tax deduction introduced only two years ago."
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Entretanto, daqui a 5 anos, portugueses e espanhóis vão olhar para trás e tentar perceber como é que a Irlanda recuperou muito melhor e mais depressa. Nessa altura vão descobrir que em vez de mambo-jambo, promessas de Abril e propostas de aumento dos salários 2% acima da inflação, tiveram de sofrer a sério "Government must not fall until crucial measures implemented"

quinta-feira, agosto 27, 2009

Can the soufflé really rise again?

"Can the soufflé really rise again?" Evans-Pritchard coloca a questão que interessa.Senge chama a este arquétipo "Fixes that fail". Perante um problema, em vez de o resolver, opta-se por um remendo que parece eliminar os sintomas do problema. Com o tempo, com algum atraso, começa a surgir uma avalanche de consequências indesejadas e impensadas.
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Os estímulos governamentais são um remendo que impede que se vá, por enquanto, ao fundo da questão. Como explicar que em Espanha onde os vários governos, central e autonómicos, têm torrado dinheiro em infra-estruturas, em simultâneo aconteça isto ""Olé" na bolsa para construtoras espanholas".