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sábado, fevereiro 08, 2020

Sempre os mesmos...


Os franceses são sempre os mesmos...

O futuro construído a partir de abordagens top-down. A tríade é que sabe... descendentes de Platão.

Imagem retirada de "Industrie: La France veu privilégier dix secteurs d'avenir" publicado no Le Figaro de ontem.

quarta-feira, março 14, 2018

Delicioso (parte II)

Parte I.
"This tendency to underestimate the complexity around us is now a well-studied aspect of human psychology and it is underpinned, in part, by the so-called narrative fallacy.
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You see the narrative fallacy in operation when an economist pops up on the early-evening news and explains why the markets moved in a particular direction during the day. His arguments are often immaculately presented. They are intuitive and easy to follow. But they raise a question: Why, if the market movements are so easy to understand, was he unable to predict the market movement in advance? Why is he generally playing catch-up?
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That is the power of the narrative fallacy. We are so eager to impose patterns upon what we see, so hardwired to provide explanations that we are capable of “explaining” opposite outcomes with the same cause without noticing the inconsistency.
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But think about what this means in practice. If we view the world as simple, we are going to expect to understand it without the need for testing and learning. The narrative fallacy, in effect, biases us toward top-down rather than bottom-up. We are going to trust our hunches, our existing knowledge, and the stories that we tell ourselves about the problems we face, rather than testing our assumptions, seeing their flaws, and learning. But this tendency, in turn, changes the psychological dynamic of organizations and systems. The greatest difficulty that many people face, as we have seen, is in admitting to their personal failures, and thus learning from them. We have looked at cognitive dissonance, which becomes so severe that we often reframe, spin, and sometimes even edit out our mistakes.
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But when we are misled into regarding the world as simpler than it really is, we not only resist testing our top-down strategies and assumptions, we also become more defensive when they are challenged by our peers or by the data. After all, if the world is simple, you would have to be pretty stupid not to understand it."
Isto faz lembrar Taleb e os fragilistas.

Trechos retirados de "Caixa Negra" de Matthew Syed.

sábado, setembro 23, 2017

O top-down é uma doença

Quinta-feira à noite enquanto conduzia ouvia este artigo, "O palavrão que vai trazer o futuro às empresas já" e não consegui chegar ao fim horrorizado com o grau de visão top-down tão ao estilo de o Grande Planeador.

Primeiro, o benchmarking com a Alemanha. Portugal não é a Alemanha! O que funciona na Alemanha provavelmente não será adequado para a realidade portuguesa.

Segundo, as empresas não devem mergulhar na Indústria 4.0 só porque está na moda ou há dinheiro público para torrar. As empresas têm ambições, as empresas têm desafios, as empresas têm problemas e constrangimentos e, a Indústria 4.0 pode ajudar quando surgir como uma resposta a desafios/problemas concretos não como algo de intrinsecamente bom independentemente das empresas e da sua orientação estratégica.

A melhoria não começa porque alguém resolve planear uma melhoria, esqueçam o velho PDCA (Plan-Do-Check-Act). A melhoria começam quando se compara o real com o desejado e se resolve mudar (CAPD) (Check-Act-Plan-Do). Recordo Scott Berkun:
"We didn't need a Department of Innovation to achieve the greatest technological achievement in human history: putting a man on the moon. We did create NASA, but its goal was not the vague and distracting mandate to "promote innovation", but to solve a specific set of problems, problems so hard that they demanded a huge amount of innovation."
Ou "For Successful Social Innovation, Start With The Problem, Not The Solution":

  1. "Start with the problem, not the solution. If you start with a solution, it may not actually solve the problem.
  2. Identify the “binding constraint” that is causing the problem. Be careful of coming up with a solution that doesn’t actually remove that constraint.
  3. Work with the user. We think we know what is best, but then we get it wrong. Listen to them and co-create a solution."

terça-feira, março 28, 2017

Dar oportunidade ao que emerge

Actualmente a frequentar um curso rápido de montagem de móveis IKEA, com especialização em BESTÅs et al, é claro que isto chama a atenção:
"IKEA has a terrific strategy: selling unassembled furniture so that we can take it home in our cars, which saves us and the company lots of money. According to IKEA’s own website, this idea came from the ground. A worker tried to put a table in his car, and it didn’t fit, so he took off the legs. Then came the key insight that eventually changed the strategy, and the industry: “If we have to take the legs off, don’t our customers do too?” Who asked that: a CEO on top?
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Of course, key to this becoming strategic was a company culture that enabled this idea to get to the CEO, to sprinkle holy water upon it. But I’ll bet this particular CEO, like most successful entrepreneurs, spent lots of time at the bottom finding out what was going on.
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Thus: from everywhere, “implementation” included, come little insights that can emerge into big strategies
."
Conjugar com:
"E na Fapajal já se está a tentar aplicar algo que já havia na Oni: a prática regular de “tomar um café com o CEO”. É “algo que é quase um sacrilégio em muitas PME, mas uma conversa de alguns minutos, de forma informal, é ótima para motivar a equipa e para saber o que está bem e o que tem de ser melhorado”."

Trecho retirado de "Some Half-truths of Management"

domingo, setembro 18, 2016

Onde residem as minhas preocupações?

Tendo em conta a argumentação daqui, tendo em conta o querer subir na escala de valor, em teoria faz todo o sentido este propósito "Famalicão lança Centro de Competências do Agroalimentar".
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Onde residem as minhas preocupações?
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Ressalva: Não ponho em causa a seriedade do projecto nem a genuína vontade e empenho dos participantes.
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Primeiro, por que é que tem de ser a câmara a avançar com a iniciativa? Muda o presidente e o que vem tem outras ideias. 
"O foco principal estará nas carnes, onde Famalicão acredita poder distinguir-se a nível nacional, mas o objetivo é cobrir outras áreas. "Não existe concelho em Portugal que tenha tão grande e qualificada concentração de empresários no sector das carnes. Temos um know how empresarial único no país e empresas altamente competitivas e com vocação exportadora", justitfica o autarca."[Moi ici: Se são tudo isso, por que é que nunca tiveram eles a ideia, bottom-up, de criar tal Centro de Competência? Por que tem de ser iniciativa da câmara? Acaso o Centro de Competências não é para ajudar as empresas a ganhar mais dinheiro?]
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Segundo, se é agroalimentar porquê o albergue espanhol? 
"Nesta fase de arranque, o primeiro passo foi a formalização de um protocolo de cooperação e criação do centro de competências com 13 entidades, do ensino aos têxteis, onde está um dos pilares industriais e exportadores de Famalicão, mas aberto desde já à entrada de novos membros porque o objetivo é aproveitar a capacidade instalada ao nível da produção, investigação e inovação."[Moi ici: Não faria mais sentido, numa fase inicial começar por um núcleo mais pequeno e coeso e concentrado em um ou dois projectos-bandeira? Recordar aquele título ... qualquer coisa como "improvement programs start with results. Com 13 entidades estou já a imaginar o funcionamento das comissões de escolha dos hospitais públicos... só para marcar uma reunião não vai ser fácil ter agenda para todos.]

quinta-feira, julho 28, 2016

Implementação e rigor

"when there is a separation of belief and action, as is frequent in organizations because of delegation, precise implementation has benefits beyond the well-known effect of enabling exploitation of good strategies. It also enables the discovery of better strategies by allowing more effective learning from feedback on the value of current strategies.
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This is because precise implementation solves the attribution problem ... allowing easier rejection of poor strategies (and possibly a search for better ones), as well as making better use of existing good strategies. These two benefits come at the expense of any potential gains from bottom-up exploration that poor implementation might have allowed.
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A second advantage of precise implementation is that it prevents excessive exploration at the aggregate organizational level because of the inadvertent exploration introduced by the imperfect communication of strategy from senior managers to subordinates. If the downward communication process of strategy and upward observation of action is unavoidably noisy, then improving implementation may help to improve organizational performance by reducing what is, in effect, suboptimally excessive exploration. While miscommunication and observation error may seem like two sides of the same coin (as both result from the separation of beliefs and actions), there are fundamental distinctions between the two. Imperfect communication leverages bottom-up exploration, but does not contribute any exploration by itself: it merely “undampens” bottom-up exploration that would have resulted from perfect communication of strategy.
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Observation error, on the other hand, is itself a significant source of exploration for the organization. However, while the effect of miscommunication on the knowledge of the strategist is benign, observation errors introduce biases. The implications is that a strategist who is a great communicator but cannot observe the quality of implementation may be more harmful to the organization than one who is a poor communicator but a good observer of implementation performance, assuming the same imperfect strategy ex ante for both.
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Third, precise implementation also prevents excessive exploration at the organizational level when top managers are also exploring—and indeed this is particularly important when there are observation errors and miscommunication of strategy.
Under these circumstances, there is a strong implementation imperative. Indeed we can say that for the same cost of bottom-up and top-down exploration, top-down exploration (and a strong implementation imperative) is to be preferred rather than vice versa. This is primarily because the communication of strategy is effectively a dampener on bottom-up exploration. These benefits of  implementation as a stimulant to organizational adaptation suggest a rationale for the implementation imperative, in the sense that increasing implementation precision may be useful even with bad initial strategies propounded by the senior managers for each of these reasons. Viewing strategy implementation as a learning process for the strategist thus generates a fundamentally different insight about the value of implementation: unlike the static case, when the intuition says,
“good beliefs, good implementation; bad beliefs, bad implementation”, with learning by the strategist, precise implementation can be useful even with bad beliefs"

Trechos retirados de "The implementation imperative: Why one should implement even imperfect strategies perfectly" de Eucman Lee e Phanish Puranam.

quinta-feira, julho 07, 2016

Top-down nunca resulta!

Top-down nunca resulta!
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Cuidado com "Uma espécie de Silicon Valley do Campo para salvar o Interior":
"A ideia do projeto, que ainda está numa fase inicial e à procura de financiamento, é especializar cada um dos municípios envolvidos num sector de atividade que lhe traga vantagens competitivas particulares."
Recordar que os macacos não voam!

segunda-feira, novembro 24, 2014

Ainda está neste campeonato?

Mais um texto interessante de Seth Godin:
"In a competitive market, if you do the work to lower your price by 10%, your market share grows.
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If you dig in deep, analyze, reengineer and make thoughtful changes, you can lower your price another 10%. This leads to an even bigger jump in market share.
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The third time (or maybe the fourth, or even before then), you only achieve a 10% savings by cutting safety, or quality, or reliability. You cut corners, certainly.
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The last 10% costs your workers the chance to make a decent living, it costs your suppliers the opportunity to treat their people with dignity, and it costs you your reputation.
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The last 10% isn't worth it.
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We're not going to remember how cheap you were. We're going to remember that you let us down."
E na sua empresa, como é? Ainda está neste campeonato?
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Trecho retirado de "The tragedy of the last 10%"

segunda-feira, novembro 10, 2014

O caminho menos percorrido

"As the bottom gets more and more crowded, it's harder than ever to be more short-sighted than everyone else. If you're going to need to work that hard at it, might as well put the effort into racing to the top instead..."
Trecho retirado de "Clawing your way to the bottom"

quinta-feira, fevereiro 13, 2014

"Não fazemos arte depois de nos tornarmos artistas"

A propósito deste trecho:
"Mas continua a faltar um plano de acção e uma avaliação objectiva das metas atingidas para garantir que a inovação deixa de ser apenas uma palavra bonita nos discursos e passa a ser um verdadeiro agente dinamizador da economia."
Há momentos, a folhear um livro numa livraria deparei-me com a frase:
"Não fazemos arte depois de nos tornarmos artistas.
Tornamos-nos artistas ao fazer arte incessantemente."
Planos nacionais, planos top-down, para criar empresas inovadoras, geram equívocos chamados Qimondas.
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Os macacos não voam!

quarta-feira, dezembro 04, 2013

Custo do trabalho e 'cargo cult'

O gráfico mostra os custos do trabalho numa série de países europeus.
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Por custo, entenda-se salário, contribuições para a segurança social, formação, seguros, etc..
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O gráfico revela uma contradição interessante. O nível de desemprego na Alemanha e o custo do trabalho na Alemanha.
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A resposta é simples para quem lê este blogue, não há contradição. Basta concentrar-se no valor criado e os custos passam para segundo plano.
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Isto pode ser tentado em Portugal, e ter sucesso, como estratégia por cada empresa em particular; contudo, não funciona de certeza se for imposto top-down por um governo.
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Isto fez-me lembrar aquele postal a brincar com Fátima Campos Ferreira e o 'cargo cult', se tantas startups de sucesso tecnológicas começaram em garagens, o governo devia promover a construção maciça de garagens e, como consequência lógica, teremos milhares de startups tecnológicas a rivalizar com a Apple.
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O 'cargo cult' aqui é repetir os erros da década passada e decretar subidas obrigatórias de salários e assumir que quem não os conseguir pagar não tem direito à vida e tem de fechar. (Recordo logo o parlamento português que numa semana subia o salário mínimo, para na semana a seguir decidir apoiar as empresas para evitar que fechassem)

Imagem retirada de "Was Arbeit in Europa kostet"

BTW, França é um caso interessante....

quinta-feira, julho 25, 2013

Bottom-up

Sobre Detroit mas aplicável à nossa realidade, "There's No Formula for Fixing Detroit, and That's a Good Thing":
"central Detroit is already in the midst of fresh start, a revitalization that feels far more organic and durable than past top-down efforts like the construction of the Renaissance Center in the late 1970s and the arrival of casinos in the late 1990s (although the casinos do appear to pay the bulk of the city's bills at the moment).
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At the moment, this renaissance is almost completely disconnected from what's going on in the rest of the city.
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The most thought-provoking thing I've read about Detroit in the past week was a blog post by The Century Foundation's Jacob Anbinder sketching out four possible government policy fixes: (1) let property owners (about half of whom aren't paying their taxes at the moment) choose what their taxes are spent on, (2) make city workers live in Detroit (less than half do, and this is something Mayor Bing has already been talking about), (3) let wealthier municipalities temporarily take over parts of Detroit for economic development purposes, which is allowed under Michigan law, and (4) do away with the region's ridiculous public transit divide in which the suburbs and the city run separate and disconnected bus systems. Are these the right prescriptions? I don't know. But bold experimentation certainly has to be part of the picture.
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Does all this add up to a formula for fixing Detroit? No — and you may have noticed that I completed avoided the topic of fixing Detroit's schools, which is clearly crucial yet diabolically hard. But to a certain extent the lack of formula is the point. A fresh start for Detroit means entering uncharted territory — and that's exciting."

terça-feira, maio 21, 2013

Bottom-up e aprendizagem dual

Neste powerpoint o governo, cheio de boas intenções, carregado do tão comum espírito de comando top-down, avança que, para re-industrializar o país, há que apostar no eixo da "Qualificação: educação e formação" (1 de entre 8 eixos).
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E a primeira medida-chave passa por "Reforçar o sistema de aprendizagem dual"
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Julgo que nos últimos quinze dias ouvi os parceiros sociais, à saída de uma reunião com o governo sobre a aprendizagem dual, dizerem cobras e lagartos sobre o tema.
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Ontem, tive uma conversa com alguém que me falou do tema, sem usar a terminologia "aprendizagem dual" em Janeiro (?) de 2011. Um interessante exemplo bottom-up onde os agentes, a pensar no futuro do seu negócio, construíram um sistema à sua medida. Agora, dois anos depois, chegaram a isto 
"A EDP Distribuição promoveu a criação da Academia Técnica do Setor Energético, que tem por finalidade promover o “saber fazer”, em função dos diversos perfis de trabalhos de natureza técnica e atribuir títulos de habilitação.
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Com este projeto, a EDP Distribuição e os seus parceiros de negócio - Bragalux; Canas, CME, Eurico Ferreira, Painhas, Rede, TBT e Visabeira - garantem a contratação de pessoal preparado para a realização dos trabalhos nas redes elétricas de distribuição com os elevados padrões de qualidade exigidos e promovem a criação de emprego qualificado.
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Com estas parcerias, o IEFP, I.P. pretende, ainda, criar as condições para que a formação seja desenvolvida nas próprias empresas, em espaços com as infraestruturas adequadas às exigências do setor energético, designadamente, em termos de segurança e saúde, contribuindo, desta forma, para promover a qualidade e o reconhecimento da formação desenvolvida e dos futuros profissionais."
Bottom-up, bottom-up, bottom-up

quinta-feira, janeiro 17, 2013

Parabéns

Uma excelente iniciativa "Mármores do Alentejo unem-se para exportar":
"Sete empresas alentejanas de mármores, dos concelhos de Vila Viçosa e Borba, uniram esforços numa parceria "pioneira" vocacionada para a exportação, para fazer face à crise e contrariar "a morte óbvia do setor"."
Iniciativas bottom-up são tão raras neste país... parabéns

segunda-feira, dezembro 26, 2011

Aguardo para ver essas mudanças

""A orientação geral de todas essas reformas será a democratização da nossa economia", (Moi ici: Interessante, sobretudo para nós que estamos sempre a citar Mao e "Que mil girassóis floresçam". Contudo, muito difícil, por todo o lado vamos ter reacções destas se se quiser democratizar a economia "Associação de lares de idosos diz que há mais de mil ilegais a funcionar") afirmou, defendendo que o objetivo é "colocar as pessoas, as pessoas comuns com as suas atividades, com os seus projetos, com os seus sonhos, no centro da transformação do país".
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O primeiro-ministro disse querer que "o crescimento, a inovação social e a renovação da sociedade portuguesa venha de todas as pessoas, e não só de quem tem acesso privilegiado ao poder ou de quem teve a boa fortuna de nascer na proteção do conforto económico".  (Moi ici: Interessante, sobretudo para nós que estamos sempre contra a política de PINs, de privilégios para quem acede às carpetes, corredores e biombos do poder. Contudo, muito difícil, pois assim os que decidem vão perder poder e influência
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(Moi ici: O homem aqui atrapalhou-se... ou quem lhe escreveu o discurso falhou) Estas reformas, que devem "nascer de baixo para cima", foram pensadas pelo Governo  (Moi ici: Construção frásica infeliz... algo bottom-up pensado pelo Governo top-down. Certamente queria dizer: medidas liberalizadoras top-down para libertar a energia criativa bottom-up das pessoas, sem esperar por orientações governamentais tipo "Espanha! Espanha! Espanha!")  "para fazer dos homens e das mulheres de todo o país os participantes ativos na transformação e na recuperação de Portugal", sustentou."
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quinta-feira, outubro 28, 2010

Bright spots

É por aqui que temos de ir, bottom-up em vez e top-down, pessoas comuns, pessoas anónimas a co-criarem, co-construírem novas relações económicas:
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O passado, o que nos trouxe até aqui é esta mentalidade e este discurso "Estratégia".
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Nunca, mas nunca esquecer o que Murteira Nabo escreveu "Já nem interessa se esse investimento é rentável ou não..." está ao mesmo nível da opinião de Fidel, durante a crise dos mísseis:
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"Atacar os Estados Unidos com armas nucleares!"

sexta-feira, outubro 01, 2010

A heterogeneidade não é bem vista pelo poder

A heterogeneidade não é bem vista pelo poder pois impede-o de seguir (na verdade não impede e esse é um dos males) as tão amadas estratégias top-down.
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Basta recordar esta série "O lugar do Senhor dos Perdões" para perceber que esta linguagem "«Maioria das empresas não têm condições para aumentar salários»" é absurda.
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Não faz sentido olhar para os sectores económicos como entidades homogéneas:
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"Quando os macro-economistas falam sobre o desempenho, sobre a produtividade de um sector de actividade, como o calçado, como o têxtil, como o mobiliário, falam de um bloco homogéneo, coerente, maciço... como se todas as empresas, imersas no mesmo ambiente competitivo, tivessem o mesmo comportamento".
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Só há uma alternativa: bottom-up; bottom-up; bottom-up

domingo, setembro 26, 2010

Bottom-up, bottom-up, bottom-up (continuação)

"What Erdős realized is that if networks develop randomly, they are highly efficient. Even with a lot of nodes, you need relatively few links. Moreover, the larger the network, the less links you need, proportionately, to connect everything together."
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Trecho retirado de mais um brilhante postal de Greg Statell "The Story of Networks".
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Conseguem imaginar uns aprendizes de feiticeiro reunidos, crentes de que são capazes de fazer crescer uma economia com milhões de agentes?
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Infelizmente consigo... giram em torno da Assembleia da Republica em todos os partidos:
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"When agent/artifact space changes structure rapidly, foresight horizons get complex. To succeed, even survive, in the face of rapid structural change, it is essential to make sense out of what is happening and to act on the basis of that understanding. Since what is happening results from the interactions between many agents, all responding to novel situations with very different perceptions of what is going on, much of it is just unpredictable a priori. Making sense means that interpretation is essential; unpredictability requires ongoing reinterpretation. Hence our conclusion that the first and most important strategic requirement in complex foresight horizons is the institution of interpretive practices, which we have called populating the world, throughout the firm, wherever there are agents that initiate and carry out interactions with other agents--that is, at every locus of distributed control."
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Trecho retirado de "FORESIGHT, COMPLEXITY AND STRATEGY" de David Lane e Robert Maxfield.

domingo, setembro 19, 2010

Bottom-up, bottom-up, bottom-up, simplicity, simplicity, simplicity

"It's the Spending, Stupid"
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"Complexity, The Enemy of Freedom And the Harbinger of Revolution"
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"#Complexity, The Enemy of Freedom And the Harbinger of #Revolution"
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BTW, E quando no último Contraditório (Contraditório? Onde está o contraditório naquele grupo de alinhados?) Ana Sá Lopes, indignada, afirma "Já chega de cortar!" (falava sobre o défice e o corte na despesa do Estado). Já chega de cortar? Mas já começaram a cortar?