segunda-feira, dezembro 30, 2013

Nada que não fosse de esperar

França!
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França, o país mais anti-Mongo que existe. O país, por excelência, dos incumbentes.
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Há anos que escrevo aqui no blogue que só os governos podem atrasar o advento de Mongo, para proteger os seus "amigos, eleitores-corporativos e impostagem", pois bem, "French Uber users face 15-minute delay starting next year":
"To the surprise of virtually everyone in France, the government has just passed a law requiring car services like Uber to wait 15 minutes before picking up passengers. The bill is designed to help regular taxi drivers, who feel threatened by recently-introduced companies like Uber, SnapCar and LeCab."
Parece uma lei saída da mente de Conceição Cristas.

Fazer o by-pass à distribuição

Ainda ontem escrevia aqui sobre o "Mudar de vida":
"Várias vezes aqui no blogue já escrevi sobre os que protestam impotentes contra os preços a que são obrigados a vender o fruto do seu trabalho, a agricultura e a pesca são casos recorrentes.
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Normalmente aconselho a fazer o by-pass à distribuição e a mudar o posicionamento, a internet facilita essa transição para uma integração vertical."
Hoje, encontro este exemplo concreto "Agricultura sustentável vendida em cabazes, do produtor ao consumidor":
"Esta associação constatou que no seu território existia “um conjunto de pequenos produtores que toda a vida tinham trabalhado na agricultura, mas não conseguiam escoar a sua produção”, porque não tinham dimensão para vender para as grandes superfícies ou não tinham conhecimentos na área da comercialização. A ADREPES verificou ainda que existia naquele perímetro um conjunto de cidades de média dimensão com consumidores receptivos aos produtos locais.
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“Feito o diagnóstico, começámos a trabalhar com os produtores, que sozinhos não tinham a diversidade e a quantidade necessárias, mas que, em associação, já reuniam estas características”"
Há menos de seis meses que sou cliente semanal da "Sabores Aos Molhos". Recebo um ficheiro excel com as ofertas da semana e os preços e, escolho o que quero e as quantidades. A entrega é feita à sexta-feira.
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Em "Concentram-se nos custos" citei:
""You don't look at it as one million units sold. You look at it as one unit sold a million times."
E quando olho para os brócolos, ou para os alhos franceses, ou para as acelgas, ou para os espinafres... e comparo com o que costumava trazer do Continente dou do Pingo Doce, não tem nada a ver. Parece que cada unidade foi escolhida a dedo!!!
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Lê-se Daniel Bessa, André Macedo, Jaime Quesado e tantos outros e a mensagem é tecnologia e mais tecnologia em sectores de ponta...
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E volto sempre a 2006:
"there are no “sunset” industries condemned to disappear in high wage economies, although there are certainly sunset and condemned strategies, among them building a business on the advantages to be gained by cheap labor”"
Como ainda esta noite conversava com o outro lado do Atlântico, a necessidade, o JTBD, mantém-se, o que muda é a forma de o realizar, desde os trovadores da Idade Média até ao iPod. Não precisamos de enveredar por tentativas esotéricas condenadas ao fracasso de pôr os macacos a voar.

Ligações

Isto "Multinacional vai investir em Paredes e criar 250 empregos" onde se pode ler:
"O sector têxtil de Paredes vai ter 250 novos postos de trabalho a partir de Janeiro, anunciou fonte da autarquia.
Uma multinacional do ramo vai investir três milhões de euros na criação de uma unidade para produção de vestuário e confecção, na freguesia de Vilela."
Conjuga bem com isto "Moeda chinesa bate novo recorde face ao dólar norte-americano":
"Desde o início do ano, o yuan apreciou cerca de 3% contra o dólar norte-americano, e, desde 2005, já valorizou 30%.
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Nos últimos cinco anos, a moeda chinesa também valorizou cerca de 30% face ao euro. Pelas cotações do banco central chinês, hoje, um euro valia 8,38.84 yuan, quando, em dezembro de 2004, a moeda única europeia chegou a valer 11,284 yuan.
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A acentuada desvalorização do euro relativamente ao yuan começou em 2011, coincidindo com o agravamento da crise da dívida soberana na Europa."
Estas multinacionais são as mais espertas, são as primeiras e, por isso, conseguem isto:
"O anúncio parte de fonte da autarquia, que garante apoios indirectos, ao nível fiscal, à empresa com sede em Paços de Ferreira."
Quando as atrasadas chegarem já não haverá "apoios indirectos"
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Recordar o recente “This industry doesn’t have a future in China

Cuidado com o jornalismo em Portugal...

Durante o fim de semana multiplicaram-se as referências ao estudo "Destruição catastrófica de emprego" referido no semanário Expresso.
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Procurei ler o estudo original; por isso, iniciei uma pesquisa na internet. Foi aí que encontrei este artigo "Falta de crédito explica "destruição catastrófica de emprego"" (Outubro de 2013) escrito pelo já conhecido artista Nuno Aguiar:
"Estudo do Banco de Portugal aponta as restrições de crédito como uma das principais razões para a drástica quebra do emprego nos últimos anos.
Portugal teve nos últimos anos um nível de destruição de emprego anormal, quando comparado com a história recente."
Outro artigo interessante que encontrei foi este "Restrições financeiras aumentaram destruição de postos de trabalho" (Outubro de 2013), onde se pode ler:
"O relatório refere que a média de salário pago caiu à medida que se verificou, a partir de 2009, a um congelamento salarial. Além disso, este fenómeno foi acompanhado de um "aumento do número de trabalhadores temporários" e que "a rigidez salarial foi associada à baixa criação de emprego e altas taxas de insucesso de empresas."
E, no fim, não sei se deliberadamente ou não acrescenta-se a informação:
"O desemprego atingiu em janeiro deste ano um recorde máximo de 17,7%, tendo começado a recuar a partir daí. Segundo o governo, a tendência será para melhorar." 
O que me impeliu a ler o estudo foi este título "Mais de 40% dos desempregados pode nunca encontrar trabalho", depois de ter lido este outro "Multinacional vai investir em Paredes e criar 250 empregos" e, recordar o que costumo concluir quando analiso os números do desemprego; mais de metade dos empregos que se destruíram (construção e comércio) nunca mais vão voltar e o emprego que está a ser criado é na indústria e noutras zonas geográficas.
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Então, lá encontrei o estudo "Catastrophic Job Destruction"!
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Comecei a ler e... tive uma noção diferente do que eram aqueles "últimos anos"
  • Figura 3 - dados de 1992 a 2009
  • TABLE 2: DETERMINANTS OF NET JOB CREATION (2006-2011)
  • TABLE 3: DETERMINANTS OF FIRM CLOSURE (2006-2010)
  • Figura 6 - dados de 2002 a 2010
  • TABLE 4: DETERMINANTS OF NET JOB CREATION AND WORKER FLOWS (1987-2009)
  • TABLE 5: DETERMINANTS OF FIRM CLOSURE (1987-2008)
  • Figura 7 - dados de 2003 a 2007 (período durante o qual a quota dos contratos a prazo duplicou)
  • TABLE 6: ANNUAL JOB AND WORKER FLOWS, BY TYPE OF CONTRACT (2003-2008)
  • TABLE 7: EMPLOYMENT ADJUSTMENT - RESULTS BY CONTRACT TYPE Firm FE (2003-2009)
Sim, 2009 foi um cisne negro, cuidado com as extrapolações.
"We conclude that the severity of credit constraints played a significant role in the current job destruction process. The worrying consequences of credit market fragmentation appear to have been translated into a sharp drop in the average amount of bank debts by Portuguese firms. We provided evidence showing that the firms that faced higher financial costs exited or destroyed jobs at higher rates than those that operated under less stressful financial conditions, most notably in 2010 and 2011."

 Pensei logo no Antifrágil de Nassim Taleb, cuidado com o nível de endividamento. Os bancos são o servo cruel de Mateus 18, 23-35.
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A notícia inicial que desencadeou o interesse em ler o artigo refere:
"Cerca de 44,5% dos desempregados poderá nunca vir a encontrar emprego. A conclusão é de um estudo realizado por três economistas do Banco de Portugal, e divulgada na edição de hoje do semanário Expresso, que revelou ainda que o desemprego para a vida tem vindo a crescer nos últimos anos."
Contudo, li as conclusões 2 vezes e não encontrei nada que suporte o que foi escrito acima.
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O que encontrei foi isto na página 14, as conclusões começam na página 31
"Yet, unemployment protection also generates an even steeper fall in the transition from unemployment into employment. Addison and Portugal (2008) analyzed pre-1998 transitions from unemployment to employment using a regression discontinuity design that fits the characteristics of the unemployment insurance at that time when the maximum period of potential benefit depended in a deterministic way on the age of the unemployed person. The authors find that a large proportion of the population (44.5%) never makes a transition out of unemployment, but they also conclude that longer maximum potential duration of benefits translate into much lower escape rates."
Cuidado com o jornalismo em Portugal...

domingo, dezembro 29, 2013

Acerca da gestão de talentos

Duas chamadas de atenção importantes:
"“Employment” will not be the only way organizations engage people.
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 Even when people do become “employees,” trends suggest shorter tenure, lower loyalty and employment “deals” designed to last just a few years.  Once you rethink the idea of employment as the engagement model, the options for optimal hiring expand immensely.
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The “organization” or “corporation” will not be the only collaboration model.
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Also, the concept of an “organization” hardly applies to the community of video gamer volunteers that solved a riddle about the structure of the AIDS virus, which had eluded organizational R&D scientists.
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We need a useful and lively debate about the future of hiring, and the future of work that it represents.  No doubt optimal solutions will be as diverse as the Organization Man and Tours of Duty.  Yet, the answer to optimized talent management requires more, including questioning assumptions."
Trechos retirados de "To Optimize Talent Management, Question Everything"

Ainda sobre contar uma história

A propósito de "É contar uma história", este trecho retirado de "Becoming a Category of One" de Joe Calloway:
"Here’s the toughest question that most companies can’t answer:
What’s your story?
When I ask that question of my clients, and I usually do, I’m generally met by one of these responses: “ I don’t understand the question.” or “We make/sell ___ (fill in the blank with whatever product the company makes/sells).” When met by one of these responses, I broaden the parameters of the question a bit. I ask them to think about what’s important to them, what they’re about, what’s up with them, what the deal is with them, why they come to work every day, what good they are in the world, what is meaningful to them about their work, what they’re proud of, what they stand for, or what the point of all this activity is.
When given these thought - provoking options, they sometimes still respond with “I don’t understand the question.” This means trouble. If they have no sense of what their story is, what’s really important, and what the point of it all is, they are going to find it difficult to compete with a competitor who has figured out these basics. We’re talking about a sense of purpose.
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Some companies say that the point is to make money or make a profit. That’s like saying that the point of life is to eat. It’s backwards. Of course you have to eat to stay alive, and you have to make a profit to stay in business, but surely eating or making a profit aren’t the point of it all. Assuming we all agree that making a profit is a good and necessary thing, then perhaps the question to ask is what’s the best way for us to go about making a profit?
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Your Story Is Your Culture
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The question is whether or not you have a culture by design or by accident, and whether the culture you have is the culture you want.
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Your Story Is Your Brand
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The brand is, in essence, your story. It’s who you are, what you promise, and your ability to deliver on that promise.
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Your Story Is Your Common Focus
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most employees have trouble answering the questions “What’s your story?” or “What’s important here?” because it never gets talked about. The reality is that it should be being talked about all the time. It’s the essence of leadership to constantly remind everybody of the story that drives you to do what you do. Sadly, many people with leadership titles confuse leadership with management. Management is about how the organization works. Leadership is about why we’re doing it in the first place and what the point of it all is. Leadership is all about the story."

Mudar de vida

Uma das formas que as empresas têm para ultrapassar uma fase má é mudarem de vida.
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Mudar de vida passa, muitas vezes, por mudar de modelo de negócio, por mudar de posicionamento, por mudar de clientes-alvo, por mudar de mecanismo de distribuição, por mudar de propostas de valor, por mudar de estratégia, ou por combinações das anteriores.
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Várias vezes aqui no blogue já escrevi sobre os que protestam impotentes contra os preços a que são obrigados a vender o fruto do seu trabalho, a agricultura e a pesca são casos recorrentes.
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Normalmente aconselho a fazer o by-pass à distribuição e a mudar o posicionamento, a internet facilita essa transição para uma integração vertical. Hoje, encontro este caso muito interessante e que talvez possa servir de exemplo concreto para alguns empreendedores, "Down to Business: Transform your business model and transform your profits".
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Mudou de clientes, de posicionamento, de mercado, e, depois, por fim, aquele pormenor de abrir as portas do seu barco aos clientes, para se inscreverem, a pagar, para irem pescar o que irão comer, é a cereja no topo do bolo.

sábado, dezembro 28, 2013

É contar uma história

Era capaz de jurar que já escrevi sobre esta experiência aqui no blogue; contudo, a verdade é que não consigo encontrar nenhuma referência. Assim, cá vai este interessante exemplo que devia fazer corar muito economista da nossa praça:
"Glenn and Walker bought cheap throwaway objects from thrift stores and garage sales, always for pocket change or a couple dollars at most. Then a writer would create a fictional story about the object, in any voice or style.
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The once-unremarkable object (now transformed into a "significant object" by virtue of the fictional back story and information associated with it), then would be listed for sale on eBay. The winning bidder would receive the object and a printout of the story.
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The difference in original purchase price and story-enhanced resale price would be recorded as the value added by attaching a story to an object.
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Examples: A pair of plastic shark and seal pens cost $1.99 to buy. Its resale price, after Susanna Daniel added a story, was $35--an increase of 1,659 percent. A yo-yo with the Amoco logo on it cost 25 cents. Its resale price, after Mark Sarvas added a story, was $41--an increase of 16,000 percent.
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The overall results for the first 100 items bought, storied, and resold on eBay: average object purchase price: $1.29. Average resale price after the story was added: $36.12. Average increase in value: 2,706 percent."
Qual é a história que a sua empresa associa ao produto/serviço que oferece?
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Quase sempre, quando falo deste tema nas empresas, no uso de histórias do dia-a-dia, sobre:

  • as soluções que encontraram para os clientes;
  • os esforços que conseguiram realizar um milagre;
  • os prazos super-comprimidos para resolver uma emergência;
  • ...
A maior parte das empresas não tem consciência dos diamantes que tem por lapidar...

Trecho retirado de "Want to Increase a Product's Value by 2,706%? Give It a Story"

Diferenciação

Acerca da monitorização do desempenho das organizações

Algumas reflexões interessantes sobre a monitorização do desempenho das organizações em "Measuring Organizational Performance as a Dependent Variable: Towards Methodological Best Practice":
"Implication 1: Measuring performance requires weighing the relevance of performance to focal stakeholders.
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Organizations are heterogeneous in their resources and capabilities and how and where they choose to use them. At the most basic level, small and large firms are likely to perform in quite different manners. Although linked by competition, these firms have very different resources and strategies. Evidence suggests that large organizations use both financial and nonfinancial performance measures, but favor financial measures. (Moi ici: Nem de propósito, em linha com "Concentram-se nos custos") Very small firms also use both financial and non-financial variables to measure their performance. In a cross-country survey, Laitinen and Chong found that small Finnish companies focused on profitability, product margins, customer satisfaction and liquidity. Small UK companies were similar, giving less emphasis to overall profitability but also weighing debt levels highly. This evidence supported earlier findings by Davig and colleagues that product performance is more prominent in the evaluation of performance for small firms.
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Performance itself is likely to be somewhat firm specific: as the strategic choices a firm makes will dictate which performance measures will reflect the latent performance construct. Understanding how different independent variables link to a dependent performance variable is then no longer trivial. Assuming away this dimensionality will lead to misdirected or biased measurement.
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The relationship between measures and performance is also influenced by which measures the firm uses internally and how these are embedded into incentive and control systems within the firm; e.g., the firm’s own key performance indicators (KPIs).
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Implication 2: Measurement of performance must take into account heterogeneity of environments, strategies and management practices.
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A number of empirical studies have confirmed that performance itself does not persist indefinitely. This warns against the adoption of short or medium term measures, as these can be heavily biased by random fluctuations.
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Implication 3: Measurement of performance requires an understanding of the time series properties relating organizational activity to performance.
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Implication 5: Measurement of performance requires an understanding of the relationship between measures.(Moi ici: E pensa-se logo no mapa da estratégia)"
Recordar "Não existem BSCs tipo-template"

Concentram-se nos custos...

Quando escrevo aqui no blogue, ou falo nas empresas, sobre a miudagem (ver marcador) é sobre isto mesmo:
"You don't look at it as one million units sold. You look at it as one unit sold a million times. Every time someone picks up these headphones, it's a different experience and that matters so much to us. We think about how to build that emotional connection...not how do we sell more products."
Conseguir fazer de cada interacção um caso único!
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E, quando se pensa dessa forma, esta narrativa, recordemos, "Krugman recomenda corte de 20% nos salários da periferia do euro" não faz qualquer sentido.
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Em muitas indústrias, com certo tipo de clientes, o custo é o principal factor competitivo, sem dúvida. Contudo, em Mongo, no Estranhistão, há, cada vez mais, menos gente "normal" que quer algo indistintivo, sem a sua marca, sem o seu cunho. Em Mongo, no Estranhistão, o desafio do custo mais baixo absoluto deixa de ser a prioridade, veja-se o exemplo vivo do calçado português. O desafio passa a ser a diferenciação, a customização, a flexibilidade, a rapidez, a minha marca pessoal, a proximidade e, julgo que a Morgan Stanley não percebe esse ponto.
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Sim, é certo, as empresas grandes usam cada vez mais a impressão 3D, veja-se "3D printing reshapes factory floor", na prototipagem e nas peças muito complexas que economicamente não faz sentido produzir em massa. Contudo, julgo que isso é deixar passar em claro o valor da individualidade para o ser humano. Basta pensar no título do texto de onde tirei aquele trecho lá de cima "New Possibilities Arise When Companies Build Experiences Instead of Products".
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A Morgan Stanley publicou um relatório intitulado "Capital Goods: 3D Printing Don’t Believe (All) The Hype" de onde retirei:
"We don’t see 3D printing as an industrial game changer. There is a school of thought that 3D printing will become a material threat to traditional manufacturing, potentially quite soon. We disagree – we see the technology as a complementary rather than disruptive. In this Blue Paper, we examine the pros and cons of 3D printing versus traditional manufacturing and include views from leading manufacturing OEMs.
Good for some things, not others. 3D printing technology is proven and powerful. It affords major advantages in certain settings where bespoke design, complex geometry, weight and other considerations are paramount, such as aerospace and medtech. 3D printing does certain things very well; but a wholesale displacement of casting, milling, forging and traditional manufacturing techniques does not seem likely, for reasons of cost, (Moi ici: Este é o ponto fraco da argumentação, IMHO) basic physics, the types of material available and their properties.
Still a high-growth industry. Although we are circumspect on the impact for leading industrial OEMs, we think the 3D printing market can grow from $2bn today to $9bn in 2020, a 20% CAGR, to become a sizeable market in capital goods and appliances. Our bull case (Moi ici: Um dos cenários desenvolvidos) sees a 34% CAGR to $21bn in 2020 – bigger than the injection moulding market today and about 25% of the size of the CNC machine industry.
Who benefits? Who is most challenged? Key beneficiaries in our space are industrial OEMs with specific applications, such as aviation engines. In adopting the technology, we believe that GE and EADS stand out. We see some long-term strategic challenges for companies exposed to tooling, injection moulding, welding and machine tools."
Voltaremos a este relatório

sexta-feira, dezembro 27, 2013

Acerca da estratégia (parte I)

Roger Martin na revista Harvard Business Review de Janeiro-Fevereiro 2014 volta a um tema que aborda de uma forma que muito aprecio em "The Big Lie of Strategic Planning".
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O artigo começa logo com o dedo na ferida:
"All executives know that strategy is important. But almost all also find it scary, because it forces them to confront a future they can only guess at. Worse, actually choosing a strategy entails making decisions that explicitly cut off possibilities and options. An executive may well fear that getting those decisions wrong will wreck his or her career.
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fear and discomfort are an essential part of strategy making. In fact, if you are entirely comfortable with your strategy, there’s a strong chance it isn’t very good."
Este é o ponto que faz da formulação estratégica algo de interessante. Não é um exercício de racionalidade pura, não é um exercício de exibição de poder, não é um exercício de aplicação dos vários tipos de capital acumulados...

Acerca do comércio livre

Imaginem, por um momento, que as previsões sobre Mongo, que vou fazendo neste espaço, têm algum fundamento.
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Imaginem que, por causa disso:

  • as empresas grandes e o seu vómito industrial têm cada vez menos mercado;
  • as pequenas empresas surgem com mais frequência, ou morrem com menos frequência e, têm sucesso quando apostam na customização, na proximidade, na experiência. Ver, por exemplo, este pormenor retirado daqui "The Outlook For Small Biz In 2014? The Sky's The Limit. Sort Of":
"Tim Guenther, CEO of Clickstop, in Urbana, Iowa, is one. He’s got 64 full-timers and pays 100 percent of their health insurance. Clickstop sells ratchet straps. After five years of buying straps from China, Guenther started assembling them here. That allowed him to be more flexible and customize orders."
Depois, acrescentem a outra parcela de Mongo, a democratização da produção com as impressoras 3D e toda a revolução que por aí virá.
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O que acontecerá ao comércio internacional?
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Se calhar, teremos a economia mundial a crescer mais depressa que o comércio mundial... por isso, não me admiro com estes títulos "Farewell to the Age of Free Trade". Mais uma vez, quando se analisam as estatísticas procuram-se interpretações e, é fácil, como no caso dos números das vendas do comércio, concluir uma coisa, quando afinal a razão pode ser outra. Por exemplo, como conciliar o crescimento das exportações portuguesas para fora da União Europeia com esta narrativa?
"And unlike at just about any time in the past six decades, the political leadership of almost every major economy is weak, making it easier for protectionism to flourish. The era of free trade as the world has known it is dangerously close to coming to an end."
Mesmo isto:
"The latest breakthrough in manufacturing, 3D printing, makes it easier for companies to keep their design and initial production work in-house and cut out suppliers—which reduces trade, because it removes incentives to outsource later rounds of manufacturing overseas. The coming breakthrough in many science-based industries—such as synthetic biology, in which living forms are created from strands of DNA—will similarly create pressure for companies to keep operations in-house. Already, many corporations are coming home: Cross-border investment inflows fell by 18 percent in 2012 and probably will drop again in 2013." 
Não põe em causa o comércio livre, são consequências naturais dos modelos de negócio possíveis nessas circunstâncias.

Um conselho para quem arranca com o seu negócio!!!

Quando não se escolhem os clientes-alvo, quando se tenta servir tudo e todos, quando, e como isto é comum, se pensa na 'one stop-shop', as coisas não costumam correr bem:
"A lot of brands don’t make it because in the process of trying to get many things right, they don’t get anything right.
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A great brand is a privilege, and it’s a privilege best earned through an item, not through a collection. Designers and merchants and founders think about collections. Consumers think about items. Designers and merchants and founders think about one-stop shops. That kind of thinking may lead you to a no-stop shop.
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Consumers don’t need many things from your brand —they just need one thing from your brand. You may want them to need everything from your brand, but guess what: consumers don’t care what you want. Your job is to care about what they want, not what you want them to want. The difference between the two is the distance between a customer-centric company and an ego-centric company.
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If you’re not careful, the mentality of you wanting them to buy everything from you could lead to them buying nothing from you.
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As we gradually evolve from a wholesale-driven world to a vertical retail-driven world, as e-commerce proliferates and it becomes increasingly easier to get the best price on the best product, as the app store gets even more full, my belief is it becomes even more important to be focused on singular product-driven excellence from launch.
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 “Money runs out faster than opportunities.” Make one thing great. Get one thing right."
Um conselho para quem arranca com o seu negócio!!!
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Trechos retirados de "Want to build a brand? Make one great product"

"the Internet on crystal meth" e Mongo (parte II)

Ainda ontem em ""the Internet on crystal meth" e Mongo" escrevi:
"e adivinha-se um futuro em que se compra um frigorífico já com uma série de apps associadas"
Hoje, encontro este texto, publicado há 4 horas:
"Now South Korean manufacturer LG wants consumers to use a prominent messaging app, the Korean-owned, Japan-based Line, to communicate with another key figure in their lives: home appliances.
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LG said yesterday that its newest “smart appliances,” including washing machines, robotic vacuums, and ovens, will be able to accept instructions—and respond—via Line, which has some 310 million international users."
Tão previsível...
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Será que a informação sobre o uso do electrodoméstico é enviada para o fabricante?
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Trecho retirado de "LG thinks it’s time you started chatting with your appliances—via Line"

A propósito do aumento da concorrência

Depois, o problema é do euro...

"61-year tenure for average firm in 1958 narrowed to 25 years in 1980—to 18 years now.
A warning to execs: At current churn rate, 75% of the S&P 500 will be replaced by 2027."

"In 2011, a total of 23 companies were removed from the list, either due to declines in market value (for instance, Radio Shack’s stock no longer qualified as of June) or through an acquisition (for instance, National Semiconductor was bought by Texas Instruments in September). On average, an S&P 500 company is now being replaced about once every two weeks. And the churn rate of companies has been accelerating over time."
Trechos e imagens retirados daqui.

quinta-feira, dezembro 26, 2013

Um retrato da economia portuguesa segundo o Jornal de Notícias

Há bocado visitei a secção de Economia do Jornal de Notícias e apanhei este panorama:
Portanto, para o Jornal de Notícias, este é o retrato da Economia de Portugal nos tempos que correm... greves, orgia despesista e impostagem.
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Hão-de ter uma sorte... essa redacção deve banhar-se em cortisol.

Quando se acham a si próprios...

Recordar, do início de 2013, "Acharam-se a si próprios" e comparar com "Setor do mobiliário atinge 1.000 ME em exportações até outubro e espera novo recorde".

Tabela retirada daqui.

Fugir do atractor que destrói valor... apostar na batota

Algo que, de certa forma, já foi abordado aqui no blogue várias vezes, a diferença de exigência entre o consumidor americano e europeu, por exemplo aqui e aqui:
"As one might expect, the chief executive officer of Prada, Patrizio Bertelli has a somewhat snobby take on U.S. department stores: They’re too low-rent, what with never-ending discounts. “They seem to be on a permanent end-of-season sales mode,” Bertelli said during a conference call late on Friday.
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Even for Prada, a brand that would rather die than be caught in an “everything-must-go” situation, this is a growing problem. “They are not interested in promoting products and brands while in display, because they are constantly engaged in markdowns,” Bertelli said. Translation: “If you’re the type of consumer who buys $450 sneakers, you’re focused on the shoes, not the price.”
...
“It would be a pretty easy thing for us to sell €100 million [$136.6 million] or €200 million more through wholesale accounts, but it’s very detrimental in terms of brand image,” Bertelli said. “We’d rather stay away from that.”
...
But as customers insist on a deal, Wall Street—and now, perhaps, suppliers—fear a race to the bottom. While department stores might need sales to lure shoppers, at least some luxury labels don’t. As Prada slowly exited big-box retailers in the past five years, its profit margin climbed from 6 percent to 19 percent. (That’s net profit, not operating or EBITDA or any other rose-tinted metric.)
...
The more blue-blood brands ditch big boxes and go it alone with spiffy Web stores and slick boutiques, such stores as Macy’s evolve toward being glorified outlet barns."
O mesmo se aplica às marcas que deixam de apostar nos centros de produção na Ásia. Claro, para poder fugir deste atractor que destrói valor há que saber co-criá-lo, é um novo modelo de negócio.
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Trechos retirados de "Prada CEO Explains Why Department Stores Can't Have Nice Things"

É assim que se criam as novas gerações que vão povoar Mongo

É assim que se criam as novas gerações que vão povoar Mongo, "First Children’s Book On 3D Printing".


"the Internet on crystal meth" e Mongo

Há tempos escrevi que "O futuro pode bem passar por meter código no que já existe". Pois bem, lê-se "The Internet of Everything Holiday Shoping Guide" e adivinha-se um futuro em que se compra um frigorífico já com uma série de apps associadas... até pode passar por apps pagas à unidade de tempo... e, assim, os fabricantes de electrodomésticos deixariam de crescer baseados no crescimento do mercado, com a venda de coisas e, poderiam começar a facturar cada vez mais serviços.
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O mesmo para os fabricantes de equipamentos de laboratório, para os fabricantes de balanças, para os fabricantes de calçado...
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Há tempos escrevi que "O futuro pode bem passar por meter código no que já existe"

E, depois, logo se vê

A propósito de "Economistas querem discutir nas europeias saída do euro" uma pálida ideia em: "The costs of leaving the Eurozone".
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Podiam fazer uma peça de teatro, ou um documentário, onde se simulavam as consequências da saída do euro.

terça-feira, dezembro 24, 2013

"will soon be household commodities"

E voltaremos aos impostos sobre os isqueiros...
"Hardware analysts at IDC are estimating that 3D printer shipments will grow 10 times in the period between now and 2017. Printers, once the provenance of hackers and engineers, will soon be household commodities."
O mundo criado com a Revolução Industrial e, os conceitos e mundivisão que vieram acoplados, vão mudar... a começar pelo que entendemos por emprego.
"Furthermore, patents controlling the process of laser sintering are set to expire in 2014, thereby opening up new possibilities for the new home 3D printer. Because patents often discourage the small manufacturer from exploring a particular technology, this patent expiration should improve things considerably in the metal and plastic printing front."  
 Bem vindos a Mongo, ao Estranhistão.

Inferno socialista na véspera de Natal

"Estratégia de Fomento Industrial entra em vigor amanhã"
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Enfim... não há modo de aprendermos.

segunda-feira, dezembro 23, 2013

A brincadeira de nos armarmos em deuses

"O equilíbrio externo já foi, não só assegurado, mas ultrapassado, com a economia a apresentar excedentes (outra forma de desequilíbrio...), coisa que não acontecia desde a segunda guerra mundial. Este equilíbrio, porém, foi conseguido à custa do agravamento do desequilíbrio interno (com o desemprego a passar para os cerca de 17%), uma vez que, na ausência de suficiente correcção da taxa de câmbio real (TCR), o seu principal instrumento foi uma sobre-contenção da procura interna (sobretudo do investimento). Um equilíbrio assim conseguido não é sustentável, porque, sem correcção da TCR, é incompatível com o regresso ao equilíbrio interno."
Aquele uso de "sobretudo do investimento" causa-me arrepios, a leviandade com que se chama aos gastos do Estado no betão de "investimento", enfim.
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Segundo o último Boletim Mensal do IEFP temos:
"A análise segundo as profissões dos desempregados registados no final de novembro de 2013, evidencia as seguintes profissões como as mais representativas (dados apurados para o Continente): “pessoal dos serviços, de proteção e segurança” (86 625), “trabalhadores não qualificados dos serviços e comércio” (77 040), “empregados de escritório” (63 716), “operários e trabalhadores similares da indústria extrativa e construção civil” (57 148) e “trabalhadores não qualificados das minas, construção civil e indústria transformadora” (52 666)."
Uma parte da procura interna caiu drasticamente por causa do fim do crédito fácil e barato que alimentava o comércio, outra parte da procura interna caiu por causa da interrupção "momentânea" do caudal de dinheiro para as obras públicas com mais do que duvidoso retorno. Admitamos a hipótese de que essas fontes de procura não voltarão a ser o que eram, para que servirá essa correcção da TCR?
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Para salvar emprego? Para recuperar emprego?
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O que tornará as empresas desses sectores mais competitivas?
O que preparará as empresas desses sectores para um futuro sustentável?
Será uma questão de baixar salários?
"A saída deste dilema seria através da política monetária que, através do crédito, estimulasse a procura interna, sobretudo a componente do investimento."
Será que Vítor Bento olhou para a composição da origem do desemprego? Será que está a pedir uma nova leva de torrefacção de impostos futuros em obras públicas só para mascarar o desemprego?
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Por mim, continuo a olhar para o desemprego como um objectivo indirecto, como uma consequência da criação de riqueza. Pensava que tinha ficado claro onde nos pode levar a brincadeira de nos armarmos em deuses e actuar directamente, com impostos futuros, na insuflação dos números do emprego.
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Trecho retirado de "Os dilemas da política económica"

"strategy matters as much as execution"

É sempre assim, crescer por crescer dá nisto:
"emerging market companies that focus primarily on top-line growth tend to become less coherent over time. One-time fixes pile up to create a hodgepodge of ill-fitting processes and ad hoc solutions. Without a solid foundation, companies begin to experience operational problems, such as poor quality, customer defections, low employee morale, and poor inventory management.
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In emerging markets, as in the developed world, strategy matters as much as execution."
Qual é a estratégia da sua empresa, no mercado nacional e no mercado internacional?
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Trecho retirado de "Why Strategy Matters in Emerging Markets After All"

“This industry doesn’t have a future in China”

"Now, with labor and other costs rising at home, Chinese textile entrepreneurs are looking east over the Pacific and wondering whether it’s time to move back
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“This industry doesn’t have a future in China,” said Zhu Shanqing, chairman of Keer Group. “It’s not just been difficult to grow, but it’s difficult to survive.”
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Mr. Zhu is chairman and founder of Keer Group Co., which has agreed to invest $218 million to build a yarn-spinning factory in Lancaster Country, South Carolina. The factory will in part use the German-made machines Keer has been running in Hangzhou for the last 10 years.
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Mr. Zhu–who sports a bowl haircut that seems at odds with his otherwise natty style of dress and who has a thing for French red wines–said the decision to relocate some of his company’s production to the U.S. is due to “constantly rising” production costs at home.
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Mr. Zhu considered Vietnam, Pakistan and India, but currency volatility—and the lack of financial tools to hedge foreign exchange risks—in those economies steered him toward the U.S.
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He estimates that costs for one South Carolina worker are about six times more than one in China, but that the difference could shrink to three times by 2015.
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A major saving will come from what the firm pays for cotton.(Moi ici: Assim que o Grande Planeador entra, começa a borrada que só se repercute anos depois) ... Beijing imposes tariffs that can run as high on 40% on imports. Imports are also limited by quotas. That’s resulted in cotton selling at higher prices in China than the rest of the world.
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Other Chinese textile firms in the Hangzhou area are also looking at the viability of producing in the U.S., said Mr. Zhu: “Our neighbors are definitely watching us.”

Trechos retirados de "Why One Chinese Textile Maker Sees His Future in the U.S."

No país das colheres de sopa

"Vamos todos emigrar para o país sem estado. Fica ao lado do país da concorrência perfeita." Propunha o nosso Mário Cortes em Março passado.
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Depois de 7% da população portuguesa, 700 mil pessoas, ter emigrado silenciosamente entre 1998 e 2008 (mais de 100 mil só em 2008), continua o fenómeno "Entre 100 a 120 mil portugueses emigraram este ano".
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As pessoas não precisam de emigrar para um país sem Estado, basta-lhes um com menos Estado que este, ou um onde possam ganhar a vida.
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No país das colheres de sopa, "Retroescavadora", um país onde tanta gente julga que o dinheiro que as empresas ganham é automaticamente dos patrões, como se não houvesse uma rastreabilidade fiscal, é natural que o tipo de emprego que se cria seja este:
Precioso para toda a comunidade. Contudo, acabando os empregos no Estado, não há procura suficiente para as fornadas de universitários por um lado. Por outro lado, para os empregos do salário mínimo, continua a sentir-se o efeito da Ásia (toda uma década quase sempre a diminuir).

domingo, dezembro 22, 2013

Como será com as outras?


Mais uma figura que me fascina...
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Quem haveria de dizer que ambos os tampos são iguais...
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Se é tão fácil iludirmos-nos em coisas que se comprovam com régua e esquadro, como será com as outras?

Acerca dos consultores de compra e dos modelos de negócio que os vão promover

"It turns out, though, that the ease of making a choice isn’t inherent in the choices themselves, according to the new research, but has much to do with the state of mind of the chooser. This finding overturns the notion, widely accepted by choice researchers and ordinary people alike, that some choices are intrinsically easier than others. And, if properly understood, the study results can help marketers make it easier for buyers to reach a buying decision.
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But the researchers also knew of previous research that indicates that thinking of another person puts people in an abstract, big-picture frame of mind. When we think of a problem or a decision on behalf of another person, especially a person we’re not close to, we tend to get to the crux of the issue instead of getting stuck on distracting details."
"Abundance of choice is today the norm. That is due to the Internet. A physical shop is always limited by its physical space. The Internet knows no limit.
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The first battle cry in e-commerce and on the web was that now people have more choice than ever. More choice, the better was the value proposition. There was no limitation any more. You find any product today on the web in thousands of variations.
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We have now more choice than we can cope with.
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The next years we will see many new business models that put the right choice in the center of the value proposition and build a business model around this."

Trecho inicial retirado de "Uzma Khan: Making Hard Choices Easier for Customers"
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Trecho final retirado de "The Abundance of Choice. A Call For a Fresh Value Proposition; The Need For the Right Choice"

Tem a palavra o Tribunal Constitucional

"Yet the very things that made it so attractive to buy an electric car are now under pressure. Two incentives in particular have become victims of their own success: the ability to drive in bus lanes and free public charging spots.
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During rush hour on Dec. 3, they made up 75% of the 829 vehicles that drove on the bus lane. After accounting for taxis, two-wheelers and mini-buses, all of which have the right to use the lane, buses made up only 7.5% of the traffic in the lane. According to the paper, bus lanes can handle only about 1,000 vehicles per hour because of the many entries, exits and bus stops.
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Charging facilities are also over-subscribed. The total number of public charging facilities in Norway is only 5,000. Oslo, the capital, has a mere 500,
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Things are only going to get worse. Car manufacturers have cottoned on to the popularity of electric cars in Norway and they’re piling in.
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 “I am afraid that within one year this problem will be so big that the government will be forced to change the rules,” says Bjart Holtsmark of Statistics Norway."
E os direitos adquiridos?
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E o princípio da previsibilidade?
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E o princípio da imutabilidade?
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E o princípio da realidade?
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Deve haver inconstitucionalidade por aqui...
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Trechos retirados de "Norway is starting to have more electric cars than it can handle"

e, três meses depois de Agosto de 2013

Evolução do número de desempregados inscritos nos Centros de Emprego entre Janeiro de 2011 e Novembro de 2013:

A evolução homóloga do desemprego e a evolução mensal do desemprego entre Janeiro de 2011 e Novembro de 2013:

A figura que se segue tira uma fotografia da evolução homóloga do desemprego em Novembro de 2013 e, mostra onde está a ser criado emprego líquido (barras negativas):

Em Janeiro havia 1 barra negativa, 18 em Outubro e, agora, em Novembro, 19 quase 20. As ofertas de emprego no IEFP em 2013 aumentaram mais de 61% em comparação com o mês de Novembro de 2012.

sábado, dezembro 21, 2013

Finalmente

Ás 17h11!!!

O dia mais importante do meu calendário profano!!!
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O dia em que as noites começam a minguar.

Tudo culpa de uma moeda fraca...

"As exportações de mercadorias da Região do Norte continuam a observar um crescimento bastante mais acentuado (embora em desaceleração) para os destinos situados fora da União Europeia. No comércio extra-UE, o valor das exportações da Região do Norte cresceu 9,1%, em termos homólogos, no 3º trimestre de 2013 (que compara com 9,4% no 2º trimestre e com 13,0% no 1º trimestre). Nas vendas da Região do Norte para a UE, pelo contrário, observa-se um crescimento homólogo mais moderado (cerca de 3,4%, em valor), mas em recuperação (uma vez que a variação tinha sido negativa no início do ano e foi inferior a 1% no 2º trimestre). Assim, foram as vendas para a UE que no 3º trimestre justificaram a aceleração de crescimento das exportações da Região do Norte.
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No 3º trimestre de 2013, o maior contributo para o crescimento em valor das exportações da Região do Norte face ao período homólogo do ano anterior foi assegurado pelas exportações de calçado, com uma variação homóloga estimada de 14,1%. Seguem-se, por ordem decrescente do respectivo contributo para a variação global das exportações da Região do Norte, as exportações de máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (com uma variação homóloga de 23,5%), de máquinas, aparelhos e materiais eléctricos (+10,2%), de vestuário de malha (+10,1%) e de plásticos e suas obras (+19,1%)."
Tudo culpa de uma moeda fraca...
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Trechos retirados do "Norte Conjuntura" relativo ao 3º trimestre de 2013.

Leica e jtbd

"A empresa investiu 22 milhões de euros na modernização das instalações e de algumas máquinas e decidiu também aumentar a capacidade de produção. Para prevenir, a Leica Portugal tem ainda cinco mil metros quadrados para expansão se for necessário, mas entretanto, a fábrica antiga — que era suposto ser vendida — foi reactivada porque há muitas encomendas. Contra todas as expectativas, a Lcica continua a bater recordes nas vendas e no número de trabalhadores. Só este ano, a empresa contratou cerca de 70 trabalhadores.
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"Somos quase 850. Estamos com um volume de encomendas que nem sonhávamos em 2008", disse Carlos Mira O ex-libris da marca, a Leica M, tem sete meses de lista de espera em todo o mundo. As encomendas chegam sobretudo da China, Japão, Coreia, Tailândia e EUA"
Quem compra uma Leica, compra uma máquina fotográfica? Compra mesmo uma máquina fotográfica?
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Qual o customer jobs-to-be-done realizado por uma Leica?
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Trecho retirado de "Leica: não há duas iguais"

O inferno socialista


sexta-feira, dezembro 20, 2013

"Why Change is so hard"

Daqui.

Acerca das curvas de Stobachoff

"Within any given customer base, there will be differences in the revenues customers generate for the firm and in the costs the firm has to incur to secure those revenues. While most firms will know the customer revenues, many firms are unaware of all costs associated with customer relationships.
In general, product costs will be known for each customer, but sales and marketing, service, and support costs are mostly treated as overhead. Customer profitability analysis (CPA) refers to the allocation of revenues and costs to customer segments or individual customers, such that the profitability of those segments and/or individual customers can be calculated.
...
customers, too, differ in their consumption of resources. The size and number of orders, the number of sales visits, the use of helpdesks, and various other services can be very different for each customer. Consequently, some customers incur more relationship costs than others, leading to different levels of customer profitability.
...
It is considered good industrial marketing practice to build and nurture profitable relationships with customers. To be able to do this, a firm should know how current customer relationships differ in profitability, as well as what customer segments offer higher potential for future profitable customer
relationships."

Trechos retirados de "The implementation of customer profitability analysis: A case study"

Marcos 6, 4

""Portugal poderá, em breve, atingir uma nova época dourada na área têxtil, exactamente através do design e da moda. É importante produzir em sítios de confiança e Portugal é de confiança. Portugal está no bom momento para a criatividade", disse Agatha Ruiz de la Prada, no encerramento da inauguração da IMOD - Incubadora de Moda e Design de Santo Tirso."
Santos da casa não fazem milagres

Trecho retirado de "Agatha Ruiz de la Prada: "Portugal pode atingir em breve uma época dourada no têxtil""

O morto mercado interno

Lembram-se de "O mercado interno não está morto"?
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Fiquei seduzido pelo desafio contido neste título "Aumento da concorrência ajudou a venda recorde de máquinas Bimby" mal o li.
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Marca de topo passou incólume pela crise e, quando aparecem as ofertas low-cost... atinge vendas recorde!!!
"foi a primeira vez que a Vorwerk, em Portugal há 13 anos, conseguiu vendas mensais na ordem das cinco mil unidades.
Os robots de cozinha multifunções invadiram o mercado no último ano e chegaram finalmente às prateleiras da grande distribuição. Em Setembro, o grupo Sonae (dono do PÚBLICO) colocou à venda a Yämmi nas lojas Continente e Worten, por 349 euros, menos de metade do valor actual da concorrente Bimby (que custa 966 euros)." 

quinta-feira, dezembro 19, 2013

Curiosidade do dia


"The economy of the future will not be the economy as it is now"

Um discurso que não anda longe da mensagem deste blogue sobre aquilo a que poderemos chamar emprego em Mongo:
"You can’t avoid peer-to-peer marketplaces.
...
They all facilitate integration into the economy without the need to secure employment from a large company.
...
Instead, the growing peer economy enables people to monetize skills and assets they already have. Vendors and providers on these platforms choose when to work, what to do and where to do it, sidestepping traditional constraints of geography and scheduling.
...
Embedded in this concern are assumptions as to what constitutes a job: that it be full-time, offer benefits, and provide a livable income. These parameters make up a framework, one that is baked into our society. But this framework—which dominated 20th century work—has been on the decline since the late 1970s.
...
Though it may seem “timeless”, the 20th century framework for work is not the first such formulation and it will not be the last. There were other mainstream understandings before it—factory work, piece-meal work, craftsmanship and apprenticeship—and undergirding them were a mix of cultural and political factors.
...
the peer economy is well positioned to rival our popular understanding of work. The peer economy won’t take over where the framework of full-time employment once sat, but it does change our understanding of what “full work” could mean.
...
The economy of the future will not be the economy as it is now. The challenge before us is to reimagine what full work means, not based simply on how we’re used to conceiving of it, but based on a consideration of what we deem most valuable (independence, security, connectedness, etc.).  Thanks to similar movements—from unions to vulnerable workers to urban and rural cooperatives—the threads for that conversation are already there. Let’s make something of it."

Trechos retirados de "The Peer Economy Will Transform Work (or at Least How We Think of It)"

Experience curve...

A "experience curve" vale cada vez menos...
"“The experience curve is the means of measuring probable cost differentials,” BCG wrote in 1973. “A difference (i.e., a ratio) in market share of 2 to 1 should produce about 20 percent or more differential in pretax cost on value added.” In other words, if you command twice as much market share as your nearest competitor, your pretax cost of doing business ought to be 20 percent lower than that competitor’s. This model led, in turn, to another “powerful oversimplification” (Henderson’s term) from the offices of BCG: the “Growth-Share Matrix.”

...
If you make 1 million widgets out of the 100 million widgets produced every year, you have a 1 percent market share. If your largest competitor makes only 500,000 widgets, you have a relative market share of two times, and you should have a 20 percent cost advantage over that competitor.
Or you would have up until about 1978. In that year, BCG revised downward the power of the experience curve: from 20 percent to 10 percent. Presumably, this came as an unpleasant surprise to those CEOs who, in the previous decade, had been using the Growth-Share Matrix to make some of their most important decisions. But most likely, it did not come as a surprise to those managers of highly profitable companies who somehow managed to make big returns despite their relatively small market share."
Basta recordar o calçado e o destino dos super-eficientes...
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Agora vejamos isto:
"Claims that 3D printing (also known as digital printing) is poised to shake up the manufacturing industry in dramatic fashion have been on the rise. A September 2013 report from investment advisor the Motley Fool even went so far as to assert that the new technology will “close down 112,000 Chinese factories...and launch a 21st-century industrial revolution right here in the U.S.A.” As much as we would like to see manufacturing return to Western shores, we’re a bit less sanguine than the prognosticators. Indeed, before we send pink slips to millions of Chinese workers, we need to step back and analyze 3D printing through the lens of the experience curve, and how it both drives and responds to consumer adoption of new technologies. And before we predict widespread change to the manufacturing industry’s structure, we must reflect on how economies of scale and total landed cost drive investment decisions."
Os cemitérios estão cada vez mais repletos de empresas que confiaram demais na "experience curve"
"The argument for displacing Chinese workers stems from a questionable assumption that 3D printing eliminates the need to seek economies of scale."
Eheheh a lógica das economias de escala... como se tal explicasse o sucesso das vendas e preços do calçado, ou o retorno do têxtil, ou do mobiliário, ou da cerâmica, ou...

Primeiro trecho retirado de "Where value hides" de Stuart Jackson
Segundo trecho "A Skeptic’s Guide to 3D Printing"

Qual é a relação com o Índice de Gini e o salário mínimo?

Qual é a relação com o Índice de Gini e o salário mínimo?
"In today’s global economy here is what is scarce:
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1. Quality land and natural resources
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2. Intellectual property, or good ideas about what should be produced.
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3. Quality labor with unique skills
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Here is what is not scarce these days:
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1. Unskilled labor, as more countries join the global economy
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2. Money in the bank or held in government securities, which you can think of as simple capital, not attached to any special ownership rights (we know there is a lot of it because it has been earning zero or negative real rates of return)"
Trechos retirados de "Average Is Over: Powering America Beyond the Age of the Great Stagnation"

Acerca da ISO 9001 e das cenas nas auditorias

Uma lista a crescer "The ISO Apocrypha", infelizmentemente cómica e actual.
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ainda este mês, dois projectos ISO com uma ou outra cena destas.
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Acham que faz sentido, na acta da primeira revisão do sistema, discutir as decisões tomadas em anteriores reuniões que ainda não aconteceram?
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Pois...

quarta-feira, dezembro 18, 2013

Curiosidade do dia

"The release also showed the marketing value of no marketing. Typically, to spur sales for high-priority albums, record companies follow Hollywood’s time-tested strategy of pointing consumers — repeatedly, and through every media platform available — to a specific release date in the future, and piggybacking on the promotional might of big consumer brands."
Quando se tem uma ligação directa com os clientes-alvo:
"But at midnight on Thursday, when Beyoncé released her latest album, she did none of those things. Instead, she merely wrote, “Surprise!” to her more than eight million Instagram followers, and the full album — all 14 songs and 17 videos of it — appeared for sale on iTunes.
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The stealth rollout of the album, “Beyoncé,” upended the music industry’s conventional wisdom, and was a smashing success. It sold 365,000 copies in the United States on its first day, according to people with direct knowledge who requested anonymity because they were not authorized to discuss its sales. Depending on how it performed through the weekend, “Beyoncé” will likely have one of the year’s biggest opening sales weeks." 
Mais um sector a precisar de se repensar?

Trecho retirado de "Beyoncé Rejects Tradition for Social Media’s Power"

Value hides

"If you were to study the shareholder returns for the top 1,000 U.S. companies over the past five years, you would discover something very interesting. Look at Figure I.1. 


This is derived from the annual Wall Street Journal “Shareholder Scoreboard.” It reports on shareholder returns for 1,000 of the leading companies listed on U.S. exchanges. In Figure I.1 we show for a range of sectors both the average return for the sector (the shaded bar) and the return for the best and worst company in the sector (the two ends of the I-beam). There is some variation across sectors, but not nearly as much as the variation in company performance within each sector. In fact, in almost every sector, the top-performing company is not 5 or 10 percent better than the worst performer; it’s more like 200, 300, or even 1,000 percent better! So if you accept my premise that value is “hiding” somewhere out there on the competitive landscape—waiting to be discovered and appropriated by the skilled manager—then you either have to make the case that some companies are simply much luckier than others (up to 1,000 percent luckier), or you have to agree with me that those top performers are far better than their competitors at sniffing out value.
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Let me make that same point again in slightly different words. As I do so, keep in mind that I’m not comparing companies in a hot sector with companies in a cool one. I’m comparing apples to apples, mining companies to mining companies, and computer companies to computer companies. Within each industry, there’s an enormous range of performance over a five-year period. Some companies turn in stellar performances. Others go bankrupt."

Trecho retirado de "Where Value Hides" de Stuart Jackson.

Onde competir?

"Wait a minute: The company that’s half as big makes twice as much? How can that be? You’ve already heard the answer: The smaller, more profitable company avoids going head-to-head with the likes of mighty Emerson and GE. It steers most of its investments into segments where (among other things) the giants don’t play. It segments its industry strategically, and puts more eggs into fewer, carefully chosen baskets. As a result, it has a much higher market share in its chosen segments. So yes, market share is good, but only when you get there strategically."
Trecho retirado de "Where Value Hides" de Stuart Jackson.


Conseguirá obter uma sinergia co-evolutiva muito mais poderosa

Um desafio interessante em "Should You Be Thinking More About The Customer… Or Less?".
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Relativamente à frase:
"The truth is that nobody starts a business thinking about the customer.  People start businesses thinking about their dreams."
Quando começo um projecto BSC e avanço para o desenho do mapa da estratégia, a primeira perspectiva a construir é a dos clientes, ou melhor, a das partes interessadas. Contudo, antes de identificar os clientes-alvo, o ecossistema da procura e os pivôs, a rereflexão começa realmente pelo ADN da empresa.
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O que é que temos? O que sabemos fazer bem? Onde e como podemos fazer a diferença? Qual pode ser a batota que podemos fazer para desenvolver uma vantagem competitiva?
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Não comungo da opinião do autor. Sim, a empresa deve ter esse espírito de missão; contudo, se tiver escolhido bem os seus clientes-alvo, conseguirá obter uma sinergia co-evolutiva muito mais poderosa.
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Por outro lado, o autor tem razão quando chama a atenção de que podemos desenhar ecossistemas da procura (scripting markets) onde o cliente efectivamente não é o pivô.

"Don't define your market based on a product"

Via @pauloperes cheguei a esta apresentação de Kaj Storbacka, "Driving Growth by Transforming from Product Sales to Integrated Solutions".
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Uma primeira reflexão:


"It's a really bad starting point to define yourself around product and, specifically to define your market around products
...
Today, most companies tend to define themselves around products or, they say, their in a specific industry
...
What's the problem with that?
If you define yourself around a product you're pushing yourself against a commodity corner and probably, at the end of the day, the only competitive dimension will be price.
...
And if you define yourself around the product, most of the time a key metric will be market share. And there's a lot of evidence that show that product market share in not a very good metric.

Where does growth comes for?"
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"Where to compete" é responsável por dois terços do crescimento enquanto que "How to compete" responde pelo terço restante. Assim é fundamental a definição do mercado.
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Cada vez mais, as empresas avançam por aqui:

Um mundo de oportunidades a abrir-se em tantos e tantos sectores

Primeira citação:
"As exportações que representam 85% das vendas e são dominadas pelo mercado europeu têm beneficiado da subida dos custos de produção na Ásia e do consequente aumento das encomendas feitas em Portugal pelos produtores de café que fornecem chávenas aos seus clientes." 
Segunda citação:
"À boleia da “deschinização” francesa, a Artwear aposta na conceção e produção em Portugal. As canecas e chávenas são produzidas pela Spal e os lápis pela Viarco, por exemplo.
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Segundo os gestores da Artwear, sem fundamentalismos, um dos desígnios da empresa é a sua portugalidade. Um facto que é, aliás, apreciado pelos franceses: “É ordem do Estado francês só contratar a compra de produtos na União Europeia. Eles estão a fazer a ‘deschinização’, não compram nada à China. Nós desenvolvemos um logótipo 100% produzido em Portugal e os franceses pediram-nos para aumentar o tamanho desse logótipo nas embalagens dos produtos”, explicaram Luís Pilar e Duarte Lukas."
Terceira citação:
"China lleva su producción textil a Estados Unidos. Después de tres décadas trasladando la fabricación de artículos textiles de Occidente a Oriente, la deslocalización industrial cambia el sentido. El tejedor chino Keer Group construirá una planta para la producción de hilo de algodón en la localidad de Lancaster County, en Carolina del Sur (Estados Unidos), que dará empleo a 500 trabajadores." 




terça-feira, dezembro 17, 2013

Curiosidade do dia

"China lleva su producción textil a Estados Unidos. Después de tres décadas trasladando la fabricación de artículos textiles de Occidente a Oriente, la deslocalización industrial cambia el sentido. El tejedor chino Keer Group construirá una planta para la producción de hilo de algodón en la localidad de Lancaster County, en Carolina del Sur (Estados Unidos), que dará empleo a 500 trabajadores."
Trecho retirado de "El tejedor chino Keer Group deslocaliza a Estados Unidos y abre una planta con 500 empleados"

A propósito de ir às causas-raiz

"Chris taught me the difference between single and double-loop learning. Single-loop learning focuses exclusively on actions and outcomes. When we find an outcome we do not like, we tend to revisit and redesign our actions to achieve a better outcome. For instance, when we figure out that stock options do not create the incentives we wish they did, we try deferred stock units instead.
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Double-loop learning does not simply go back to action; it goes further to the theories and thinking that informed that action. It challenges and redesigns the thinking. ... In single-loop mode, we iterate and spin on action, honing and refining without addressing the big questions that can dramatically alter outcomes."
O single-loop learning não põe em causa o sistema, não questiona a sua existência. Promove o tratamento superficial, epidémico, sintomático.
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Acerca da avaliação de pessoas

"it must be a strengths-based system. Current systems are explicitly remedial, built on the belief that to help people get better you must measure them against a series of competency bars, point out where they fall short, and then challenge them to jump higher.
...
it must be a system focused on the future. Our current systems are fixated on feedback about the past.
...
On another level, though, better performance management dispenses with all this because future-focused coaching is demonstrably a better use of time than past-focused feedback. To accelerate my performance tomorrow, don’t try to grade my personality with feedback from all sides—it will always be hard to give, hard to receive, and net a disproportionately small performance return. Instead, coach me on the few specific work-related activities that I could usefully add to my strengths repertoire tomorrow. Or tell me what skills I should go acquire next week. Or advise me which specific contacts I should seek out next month. None of these will necessarily be easy for me to do, but at least they will be something that I can do. They are in the future. In the new performance system, this is where most of our time and creativity will be focused."
Ao ler isto, lembrei-me logo da carta que Zender pede aos seus alunos no início do semestre. Recordar "to place themselves in the future, looking back, and to report on"

Trecho retirado de "What if Performance Management Focused on Strengths?"

Mongo a entranhar-se

"First 3D Printing Experience Store in Israel"
"Customization & Creation At Your Fingertips.
Unlike 3D printing labs or novelty gift stores, customers at 3D Factory have the opportunity to customize the products – or create their own new products from scratch. A dedicated workstation gives customers the opportunity to use a range of 3D modeling software to create and play around with their own designs. Similarly, customers have the option to send in their files and simply get them printed at the store.
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Interactive Workshops For All Levels.
By hosting workshop events and lectures, 3D Factory plans to foster a fun and interactive learning environment for the complete newcomer to the experienced designer or architect. Industrial designers, science professors, and local studio artists have already approached 3D Factory, looking to connect and collaborate on special events.
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Chance to Take a Desktop 3D Printer Home Right Away.
One of the most appealing aspects of 3D Factory is that customers can purchase a desktop 3D printer and filament material and bring it home right away, as opposed to purchasing online and waiting for delivery.
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Paving the Way for the Future of 3D Printing"
Mongo a entranhar-se...

Sintomático...

Sintomático do estado a que este país chegou, que um primeiro-ministro diga isto:
""Não acreditem nos Governos que vos dizem onde devem investir""
E esta verdade seja considerado um pensamento fora da caixa merecedor de título de jornal "Passos aos empresários: "Não acreditem nos Governos que vos dizem onde devem investir""

Quantas oportunidades estarão por aproveitar?

O que me impressionou mais na leitura de "Fazedor do Ano: Artwear nos maiores museus da Europa" é o parágrafo final:
"E no meio disto tudo há, claro, os artistas, parceiros de negócio, sem os quais tudo seriam brindes e merchandising, mas não de arte. Júlio Pomar, Vieira da Silva, Paula Rego, Amadeu de Sousa Cardoso ou Joana Vasconcelos, por causa de quem tudo começou - os franceses viram o que Luís e Duarte fizeram para a exposição da artista plástica em Versailles e gostaram -, são alguns dos acordos garantidos pela Artwear."
Lemos o artigo, e assistimos a um desfilar de projectos para os museus da Europa e, tudo começou pelo contacto de um cliente.
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Quantas oportunidades estarão por aproveitar?
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Num projecto balanced scorecard a terminar uma das iniciativas passa por libertar tempo, para que os comerciais façam aquilo que é a sua missão, trabalho comercial. Se têm de ocupar parte desse tempo em tarefas que podiam ser feitas por outros, ninguém fará o que só eles podem fazer. Escrevo este trecho a propósito de:
"“Eu e o Duarte, que como costumo dizer, somos desde diretores-gerais a paquetes."
Quando se faz o trabalho de paquete não há tempo para desenvolver trabalho comercial.
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BTW, e isto?
"À boleia da “deschinização” francesa, a Artwear aposta na conceção e produção em Portugal. As canecas e chávenas são produzidas pela Spal e os lápis pela Viarco, por exemplo.
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Segundo os gestores da Artwear, sem fundamentalismos, um dos desígnios da empresa é a sua portugalidade. Um facto que é, aliás, apreciado pelos franceses: “É ordem do Estado francês só contratar a compra de produtos na União Europeia. Eles estão a fazer a ‘deschinização’, não compram nada à China. Nós desenvolvemos um logótipo 100% produzido em Portugal e os franceses pediram-nos para aumentar o tamanho desse logótipo nas embalagens dos produtos”, explicaram Luís Pilar e Duarte Lukas."

segunda-feira, dezembro 16, 2013

Têm de mudar?

Depois da artesã, dos pianos, dos cinemas, das livrarias, agora os jornais. Em "New York Times Raises Subscription Prices Continues to mine brightest spot, circulation".
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Mudam os clientes, muda o contexto... as empresas têm de mudar.
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Têm de mudar de produto? Sim ou não?
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Têm de mudar de prateleira e clientes-alvo? Sim ou não?
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Têm de mudar de job-to-be-done? Sim ou não?
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Têm de mudar de modelo de negócio? Sim ou não?

Curiosidade do dia

"Portugal apresenta oitavo maior crescimento das exportações da UE até Setembro"
"Entre Janeiro e Setembro deste ano, as vendas de mercadorias portuguesas para o exterior aumentaram 4% em termos homólogos, o que situa Portugal como o 8º país entre os 28 da União Europeia onde as exportações mais cresceram neste período."

"Why Segmentation Matters" (parte I)

Foi já há alguns anos que, via Nirmalya Kumar, conheci o caso da Dow e da sua marca low-cost Xiameter.
Agora em "Why Segmentation Matters" de Linda Trevenen encontro mais alguns tópicos sobre o tema:
"In their segmentation of the market, they [Dow] learned that not all customers had the same set of needs. Some required more service than others, some valued innovation more than others, while others were trying to improve the profitability of their own businesses. They also learned that one segment no longer needed the added value of service, innovation, or a broad product assortment of the silicone products they purchased; instead they just wanted the best price.
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Dow had been treating all these customers the same, yet each of four identified segmentss required a different bundle of benefits. It became painfully evident to their managers that they were providing expensive services to some customers who did not even need them. Therein lies the most critical reason why segmentation matters in business - profits can be lost by treating all customers the same in terms of their pricing.
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customer heterogeneity supports the existence of demand-based segments from which firms can generate greater profit by shaping different offerings and prices for segments than by providing the same offering and price to the whole market.
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Instead of offering their products and services at the same prices to all customers, they created different offerings for the needs of the different segments."
E a sua empresa, que segmentação faz?

Continua.