quarta-feira, setembro 23, 2015
Workshop Balanced Scorecard (parte I)
Combinei com o Centro Tecnológico do Calçado de Portugal a realização de um Workshop em Novembro subordinado ao tema do Balanced Scorecard.
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Foi-me sugerido escolher um conjunto de casos, de histórias, de narrativas que permitam familiarizar os empresários com a ferramenta.
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Rapidamente equacionei três exemplos
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1.Empresa bem-sucedida mas a trabalhar muito dependente do regime de produção para private label, pretendia subir na escala de valor e aumentar as suas margens, apostando na inovação e na sua marca. Utilizou o balanced scorecard para clarificar uma estratégia, trabalhar o ecossistema da procura (prescritores, influenciadores, distribuidores, agentes e retalhistas) e alinhar as pessoas, os investimentos e a atenção.
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2.Empresa inserida num grupo multinacional do ramo automóvel, a sentir-se relegada dentro do grupo, para projectos pouco atraentes e pouco rentáveis, pretendia melhorar o seu posicionamento competitivo dentro do grupo, para poder diferenciar-se em segmentos com margens mais interessantes (o truque de aproveitar as restrições, os pontos fracos como se fossem pontos fortes, tudo depende do ponto de vista, da abordagem estratégica). Utilizou o balanced scorecard para clarificar uma estratégia e alinhar as pessoas, os investimentos e a atenção.
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3.Empresa inserida num sector muito competitivo do mercado interno, em plena contracção económica de 2013), pretendia focar-se em segmentos onde os clientes lhe reconheciam vantagem competitiva e, ao mesmo tempo, dar prioridade às tarefas alinhadas com a estratégia. Utilizou o balanced scorecard para clarificar uma estratégia e alinhar as pessoas, os investimentos e a atenção.
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A sua empresa já utilizou o balanced scorecard? Qual a sua história, qual a sua motivação?
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Continua.
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Foi-me sugerido escolher um conjunto de casos, de histórias, de narrativas que permitam familiarizar os empresários com a ferramenta.
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Rapidamente equacionei três exemplos
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1.Empresa bem-sucedida mas a trabalhar muito dependente do regime de produção para private label, pretendia subir na escala de valor e aumentar as suas margens, apostando na inovação e na sua marca. Utilizou o balanced scorecard para clarificar uma estratégia, trabalhar o ecossistema da procura (prescritores, influenciadores, distribuidores, agentes e retalhistas) e alinhar as pessoas, os investimentos e a atenção.
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2.Empresa inserida num grupo multinacional do ramo automóvel, a sentir-se relegada dentro do grupo, para projectos pouco atraentes e pouco rentáveis, pretendia melhorar o seu posicionamento competitivo dentro do grupo, para poder diferenciar-se em segmentos com margens mais interessantes (o truque de aproveitar as restrições, os pontos fracos como se fossem pontos fortes, tudo depende do ponto de vista, da abordagem estratégica). Utilizou o balanced scorecard para clarificar uma estratégia e alinhar as pessoas, os investimentos e a atenção.
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3.Empresa inserida num sector muito competitivo do mercado interno, em plena contracção económica de 2013), pretendia focar-se em segmentos onde os clientes lhe reconheciam vantagem competitiva e, ao mesmo tempo, dar prioridade às tarefas alinhadas com a estratégia. Utilizou o balanced scorecard para clarificar uma estratégia e alinhar as pessoas, os investimentos e a atenção.
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A sua empresa já utilizou o balanced scorecard? Qual a sua história, qual a sua motivação?
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Continua.
"the core user experience of a product"
Na linha do postal "Characters em vez de personas" este artigo delicioso "Why Product Thinking is the next big thing in UX Design":
"features are merely a small, fragile part of the product. They are only a few of many thinkable solutions for a user’s problem the product tries to solve. Thinking in products means thinking in specific user’s problems, in jobs to be done, in goals, and in revenues.
...
The core user experience is not a set of features; in fact, it is the job users hire the product for.
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A product has a core user experience, which is basically the reason the product exists. It fulfills a need or solves a problem people have. By that, it becomes meaningful and provides a certain value.
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Products become meaningful when the provided solution fits the uncovered problem. This solution describes the way how a problem will be solved. Thus, the problem-solution-fit defines the core user experience of a product. The concrete features are extending this experience and support the core experience, but they cannot replace it.
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When thinking in products, UX designers should be able to answer the following questions first: What problem do we solve? (User problem). For whom are we doing this? (Target audience). Why are we doing this? (Vision). How are we doing this (Strategy) and what do we want to achieve? (Goals). Only then it makes sense to think about what exactly we are doing (Features)."
Uma metáfora
Ontem de manhã, a caminho de Oliveira de Azeméis, deparei com uma metáfora interessante.
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Conduzia num troço do IC2 e à minha frente ia um camião da empresa EGEO, a lona lateral ostentava essa designação de forma clara e orgulhosa. Depois, de repente, na traseira branco-sujo do camião começou a tornar-se visível aos meus olhos um padrão que surgia do nada.
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Letras há muito raspadas, eliminadas e branqueadas ressuscitaram com o auxílio da poeira escura podendo ler-se claramente "Autovila".
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E na minha cabeça, o que tinha acabado de acontecer traduziu-se numa metáfora.
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Quantas vezes as empresas procuram mudar, transformar-se, evoluir para uma nova cultura, para uma nova abordagem, para uma nova estratégia e, embora as alterações pareçam acontecer, embora as roupagens e sinais exteriores tenham mudado, lá no fundo a tradição continua enraizada.
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Conduzia num troço do IC2 e à minha frente ia um camião da empresa EGEO, a lona lateral ostentava essa designação de forma clara e orgulhosa. Depois, de repente, na traseira branco-sujo do camião começou a tornar-se visível aos meus olhos um padrão que surgia do nada.
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Letras há muito raspadas, eliminadas e branqueadas ressuscitaram com o auxílio da poeira escura podendo ler-se claramente "Autovila".
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E na minha cabeça, o que tinha acabado de acontecer traduziu-se numa metáfora.
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Quantas vezes as empresas procuram mudar, transformar-se, evoluir para uma nova cultura, para uma nova abordagem, para uma nova estratégia e, embora as alterações pareçam acontecer, embora as roupagens e sinais exteriores tenham mudado, lá no fundo a tradição continua enraizada.
terça-feira, setembro 22, 2015
Curiosidade do dia
Ontem perguntei se alguém tinha pedido para transportar carvão a 300 km/h.
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Hoje, recordando estes números:
Questiono-me: qual o sentido, qual a lógica de criar 210 mil empregos no sector da construção à custa de assar sardinhas com o lume de fósforos?
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210 mil empregos... deve ser a contar já com mais de 100 mil sírios nas obras. Será?
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Hoje, recordando estes números:
Questiono-me: qual o sentido, qual a lógica de criar 210 mil empregos no sector da construção à custa de assar sardinhas com o lume de fósforos?
"Construção quer "choque de investimento" de 40 mil milhões de euros"Gente que não estuda, não analisa e inventa números.
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210 mil empregos... deve ser a contar já com mais de 100 mil sírios nas obras. Será?
Volume is vanity, profit is sanity
Recomendo a leitura de "Big Volumes Don’t Mean Big Profits in China’s Beer Market" a quem ainda não percebeu o que acontece num mercado onde os big players estão mergulhados na concorrência perfeita.
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Big players têm a cultura da competição pelo preço entranhada até aos ossos, aí é que estão na sua praia. Não admira, por isso, este resultado, quase inevitável:
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Os outros clientes também não mas têm uma dose de tolerância do sacrifício muito maior.
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Big players têm a cultura da competição pelo preço entranhada até aos ossos, aí é que estão na sua praia. Não admira, por isso, este resultado, quase inevitável:
"“When you look at the industry decline, what’s really declining, and more than anything else, is the core and value segments,” AB InBev CEO Carlos Alves de Brito said of China on a July conference call. “In the premium segment, we’ll just put more fuel in the fire in China.”"Os clientes do segmento premium não gostam de ser tratados como plankton.
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Os outros clientes também não mas têm uma dose de tolerância do sacrifício muito maior.
Cuidado
Enquanto estiverem a ler estas linhas estarei a realizar uma auditoria interna, solicitada por uma empresa, ao seu sistema de gestão da qualidade.
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Ontem, ao princípio da manhã fiz este comentário a mais um tweet de @EskoKilpi:
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Recentemente neste Workshop, apanhei uma equipa que tinha escolhido uma orientação estratégica em torno da produção de artigos para a gama de luxo do seu sector, a desenvolver objectivos da qualidade em torno da redução dos desperdícios... estão a ver a vantagem de usar um balanced scorecard para alinhar estratégia e objectivos?
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Ontem, ao princípio da manhã fiz este comentário a mais um tweet de @EskoKilpi:
So deep & beautiful RT @EskoKilpi: Processes used to be about quality assurance and repetition. Processes today are about iterative learning
— Carlos P da Cruz (@ccz1) September 21, 2015
Tenho tendência a ser crítico com o mundo da gestão da qualidade, demasiado afunilado na abordagem eficientista..
Recentemente neste Workshop, apanhei uma equipa que tinha escolhido uma orientação estratégica em torno da produção de artigos para a gama de luxo do seu sector, a desenvolver objectivos da qualidade em torno da redução dos desperdícios... estão a ver a vantagem de usar um balanced scorecard para alinhar estratégia e objectivos?
"ao estilo poka-yoke"
Este tema "E as estradas mais perigosas do país são…" (reparem no primeiro comentário) há-de levar muitos a pensar em mecanismos de repressão, de catequização, de sensibilização, sobre os condutores.
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Eu, recordei-me do primeiro caso de uso dos Métodos Taguchi! (parte I e parte II).
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Os técnicos que estavam envolvidos no caso sabiam qual era a causa do problema (condutores); sabiam como resolver o problema (sugestões das caixas de comentários) mas não tinham recursos para o fazer. Por isso, optaram por outra abordagem:
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Se não podemos mudar os condutores, mudemos o sistema. Mudemos as zonas onde ocorrem os pontos negros. Quais são as variáveis disponíveis que podem ser manipuladas ao estilo poka-yoke?
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Há muitos anos, num posto de abastecimento de combustível, distraído, retirei o bocal do gasóleo para abastecer o meu carro que era a gasolina super. Então, aconteceu-me algo que nunca me tinha acontecido... o bocal não entrava na abertura do depósito do carro. Tentei e tentei outra vez. Só à terceira é que me concentrei e percebi que o bocal não entrava porque era o do gasóleo. Poka-yoke a funcionar.
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Eu, recordei-me do primeiro caso de uso dos Métodos Taguchi! (parte I e parte II).
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Os técnicos que estavam envolvidos no caso sabiam qual era a causa do problema (condutores); sabiam como resolver o problema (sugestões das caixas de comentários) mas não tinham recursos para o fazer. Por isso, optaram por outra abordagem:
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Se não podemos mudar os condutores, mudemos o sistema. Mudemos as zonas onde ocorrem os pontos negros. Quais são as variáveis disponíveis que podem ser manipuladas ao estilo poka-yoke?
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Há muitos anos, num posto de abastecimento de combustível, distraído, retirei o bocal do gasóleo para abastecer o meu carro que era a gasolina super. Então, aconteceu-me algo que nunca me tinha acontecido... o bocal não entrava na abertura do depósito do carro. Tentei e tentei outra vez. Só à terceira é que me concentrei e percebi que o bocal não entrava porque era o do gasóleo. Poka-yoke a funcionar.
Aproveitar a restrição (parte I)
Mais um exemplo interessante do sector do calçado "Reinventar calçado militar com rendas e flores".
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Uma empresa nascida para a produção mecanizada, para a produção de grandes séries de modelos funcionais para o exército, e a sua história de reposicionamento, de conjugação do seu ADN com outras alternativas.
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Relacionei logo este exemplo com a mensagem do livro "A Beautiful Constraint". Uma empresa limitada a uma experiência de produto [uma restrição] num mundo em mudança:
"a key difference between being victim to a constraint and transforming it is the relationship between the constraint and the ambition attached to it - they are intrinsically linked. We saw that people in the victim stage tended to reduce the ambition to fit the constraint, while those in the transformer stage tended to leave the ambition high, and use the tension between the ambition and the constraint to drive the search for solutions....A propelling question is one that has both a bold ambition and a significant constraint linked together. It is called a propelling question because the presence of those two different elements together in the same question does not allow it to be answered in the way we have answered previous questions; it propels us off the path on which we have become dependent."
Como poderemos vencer a nível de facturação e margens sem abdicar da nossa experiência de produção?
"A Cortebel decide então usar o que tem à mão para criar colecções com marca própria. Inspira-se no espólio vintage, nas botas militares, na sapatilha de ginástica de biqueira resistente, mantém o formato do calçado e procura novos padrões e materiais para reinventar o seu produto. O burel de Manteigas, tecido de lã artesanal, já está a ser utilizado. Tem também botas e sapatos com flores, rendas, bordados, riscas."Continua.
segunda-feira, setembro 21, 2015
Curiosidade do dia
Este postal deu-me muito gozo a planeá-lo e a escrevê-lo. No entanto, sei que entrará por um ouvido a 100 km/h e sairá a 200 km/h do outro sem efeito nenhum sobre quem o ler.
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E recordo Atticus Finch:
“Real courage is when you know you're licked before you begin, but you begin anyway and see it through no matter what.”Lembram-se do que diziam os portistas no ano passado sobre o comportamento faltoso de Maxi Pereira?
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“Simply because we were licked a hundred years before we started is no reason for us not to try to win.”
Lembram-se do que diziam os benfiquistas no ano passado sobre o comportamento alegadamente faltoso de Maxi Pereira?
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Lembram-se do que dizem os portistas agora sobre o comportamento alegadamente faltoso de Maxi Pereira?
Lembram-se do que dizem os benfiquistas agora sobre o comportamento faltoso de Maxi Pereira?
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Como não recordar Daniel Kahneman em "Thinking, Fast and Slow":
"A general limitation of the human mind is its imperfect ability to reconstruct past states of knowledge, or beliefs that have changed. Once you adopt a new view of the world (or of any part of it), you immediately lose much of your ability to recall what you used to believe before your mind changed.
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Asked to reconstruct their former beliefs, people retrieve their current ones instead—an instance of substitution—and many cannot believe that they ever felt differently.
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Your inability to reconstruct past beliefs will inevitably cause you to underestimate the extent to which you were surprised by past events."
Por que não ser pirata?
A propósito deste título e mentalidade "Patrick Drahi: "Pago o mínimo [de salários] que puder"" a imagem que me veio logo à mente foi:
Que encontrei em "The new kernel of on-demand work".
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Por que é que alguém com valor, alguém confiante e competente, há-de trabalhar numa empresa grande em que o negócio é preço e a eficiência o primeiro mandamento?
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Um dia as PME vão aprender que podem seduzir muita gente com valor se lhes prometerem uma realização profissional que passa por seguir a via de David e a poesia da concorrência imperfeita.
Que encontrei em "The new kernel of on-demand work".
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Por que é que alguém com valor, alguém confiante e competente, há-de trabalhar numa empresa grande em que o negócio é preço e a eficiência o primeiro mandamento?
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Um dia as PME vão aprender que podem seduzir muita gente com valor se lhes prometerem uma realização profissional que passa por seguir a via de David e a poesia da concorrência imperfeita.
A beleza da economia
Uma das frases que faz parte da coluna de citações deste blogue é:
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Em Julho passado, a propósito deste postal "Já olhou para o low-cost desta maneira? (parte II)" seguiu-se esta confirmação no Twitter:
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Abre um ginásio low-cost.
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Logo começa a surgir um ecossistema de serviços relacionados: boutiques especializadas em serviços de fitness, clinicas, gabinetes de nutrição, ...
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O que é que isto faz lembrar?
Claro, os rouxinóis de MacArthur e...
as paramécias de Gause.
E ainda, as florestas tropicais de Holland.
Isto é bonito. Isto, para quem o descobre, entende e aproveita é uma fonte de oportunidades. Descobrimos que há sempre uma alternativa, há sempre um caminho menos percorrido que permite dar a volta.
Esta beleza, infelizmente, não se ensina nas escolas. Talvez porque não seja matematizável.
"When something is commoditized, an adjacent market becomes valuable"Usei-a aqui no blogue, pela primeira vez em Janeiro de 2013 em "Jornais e abóboras (parte III)"
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Em Julho passado, a propósito deste postal "Já olhou para o low-cost desta maneira? (parte II)" seguiu-se esta confirmação no Twitter:
@ccz1 @armando_moreira isso mesmo....tive essa experiência... Minha boutique é do lado de uma low-cost....
— Allan Lima (@AllanMoura) July 23, 2015
Sábado passado, no 8º Encontro Nacional da AGAP, foi interessante ouvir da boca de Manuel Valcarce, que fez uma apresentação sobre "O modelo de negócio low cost e o seu impacto no mercado espanhol", outra confirmação..
Abre um ginásio low-cost.
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Logo começa a surgir um ecossistema de serviços relacionados: boutiques especializadas em serviços de fitness, clinicas, gabinetes de nutrição, ...
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O que é que isto faz lembrar?
Claro, os rouxinóis de MacArthur e...
as paramécias de Gause.
E ainda, as florestas tropicais de Holland.
Isto é bonito. Isto, para quem o descobre, entende e aproveita é uma fonte de oportunidades. Descobrimos que há sempre uma alternativa, há sempre um caminho menos percorrido que permite dar a volta.
Esta beleza, infelizmente, não se ensina nas escolas. Talvez porque não seja matematizável.
Interferência na campanha eleitoral?
Na revista Forbes, no artigo "The Best Countries For Your Investment" qual o país em primeiro lugar?
"When it comes to investing, some countries are better — and safer — than others. Last weekend, New Jersey based research firm Bretton Woods put out their ranking of top countries for investors to either go digging for stocks or buy the corresponding exchange traded fund that tracks an index.
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1. Portugal"
Foi você que pediu para transportar carvão a 300 km/h?
No sábado à noite fiz a viagem de regresso de Lisboa para o Norte de carro com mais três companheiros. Um deles tinha ido para Lisboa de comboio, de Alfa, nessa manhã e, contava que tinha assistido, nos bancos da frente, a uma conversa em português que não tinha conseguido compreender. Um grupo de caçadores viajava para o sul, presumo que iriam aproveitar o domingo de caça algures no Alentejo, e discutiam entre si, como connaisseurs, questões técnicas das diferentes marcas de caçadeiras num jargão técnico que um outsider dessa tribo não conseguia compreender.
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Muitas vezes oiço políticos a falar de questões técnicas que me fazem levantar os cabelos, pois só demonstram a ignorância ou a má-fé. Desde o exemplo do político que na TV apresentava uma tese sobre Camarate que implicava a transmutação perseguida pelos alquimistas, até ao político que queria usar o TGV como metro. Por falar em TGV, quantas vezes ouvirem políticos de todas as cores falar no uso do TGV para transporte de mercadorias?
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Aposto que todos esses políticos não fazem a mínima ideia do que é que um comboio de mercadorias transporta.
"Os tráfegos que mais contribuíram para este crescimento foram o carvão, contentores, minério, produtos siderúrgicos, cimento e madeira."Commodities, só commodities. Acham que os clientes estão dispostos a pagar tarifas de transporte de luxo para carvão, por exemplo?
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Acham que se este tipo de carga chegar prá semana e não hoje faz diferença?
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Qual o racional económico de transportar carvão a 300 km/h?
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O que dizem os connaisseurs?
- E esta hem? (Agosto de 2007)
- Os artistas, os paraquedistas, os feiticeiros e os malabaristas (Junho de 2009)
É nestas alturas que eu percebo como uma democracia é tão facilmente tomada por um qualquer aprendiz de Chavez, basta prometer absurdos económicos que encantem o ouvido do povo.
Trecho retirado de "Empresa tem melhorado mas continua no ‘vermelho’"
domingo, setembro 20, 2015
Optimista crente no poder dos anónimos
A propósito de "Consuming Negative News Can Make You Less Effective at Work":
Há anos que neste blogue se critica fortemente os media por se banharem em cortisol, por serem fontes ininterruptas de cortisol. Cortisol que leva as pessoas a terem medo, a não arriscarem, a definharem, a ver sempre o copo meio-vazio.
Recomendo a pesquisa da palavra cortisol e do marcador cortisol.
Facilito a tarefa e seleccionei alguns desses textos:
"We’ve known for some time now that hearing negative news broadcasts can have an immediate effect on your stress level, but new research we just conducted in partnership with Arianna Huffington shows how significant these negative effects can be on our workdays. Just a few minutes spent consuming negative news in the morning can affect the entire emotional trajectory of your day.Nem de propósito, ontem, no 8º Encontro Nacional da AGAP, a intervenção de Alonso Pulido levou-me a este delicioso filme. Apreciem a mensagem e o belíssimo sotaque galego:
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Turn off news alerts: Since the majority of new alerts are by default negative, try turning them off for one week. Shut off push notifications to your phone or email.
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Change the Ratio: Start your day with empowering, solutions-focused news. Seek out stories on your favorite news site that are transformative, which means that they empower people with actions steps and potential solutions instead of just focusing on the problems. Occasionally, skip clicking on stories that are hypothetical or about tragic one-time situations that you can do nothing about. Find solution-focused news like Huffington Post’s new What’s Working series or CNN’s new impact series. [Moi ici: Ou este blogue][Moi ici: Recordar o que em tempos escrevi sobre Constança "cortisol" e Sá]"
Há anos que neste blogue se critica fortemente os media por se banharem em cortisol, por serem fontes ininterruptas de cortisol. Cortisol que leva as pessoas a terem medo, a não arriscarem, a definharem, a ver sempre o copo meio-vazio.
Recomendo a pesquisa da palavra cortisol e do marcador cortisol.
Facilito a tarefa e seleccionei alguns desses textos:
- Como o Diabo da cruz (Agosto de 2015)
- Não é impunemente que se diz mal (parte II) (Maio de 2014)
- Cortisol, cortisol, cortisol (Abril de 2014)
- E vão viver de quê? Querem mesmo saber? (Fevereiro de 2014)
- Gente que não produz cortisol (Dezembro de 2013)
- Um retrato da economia portuguesa segundo o Jornal de Notícias (Dezembro de 2013)
- Apesar da vaidade (Setembro de 2012)
Sou um optimista, por isso, dava-me um gozo tremendo em pleno ano de 2013, época em que o país era sujeito a injecções diárias massivas de cortisol nos media, fazer este tipo de apresentação e surpreender as pessoas.
Batoteiros
Duas histórias num texto, "Um produtor invulgar nas mãos de uma galerista".
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Primeiro, a história de um produtor que opta pelo que aconselho a tantas e tantas PME:
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Segundo, para um apaixonado pela batota no retalho é um gosto encontrar "bright spots", faróis que fazem a diferença entre o generalizado não-profissionalismo:
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Primeiro, a história de um produtor que opta pelo que aconselho a tantas e tantas PME:
Seguir o caminho menos percorrido!Não trabalhar para o BIG HIT, não perseguir o espaço que todos os tubarões querem ocupar, o que nos impele para uma guerra de preços que nos atira para o fundo.
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Segundo, para um apaixonado pela batota no retalho é um gosto encontrar "bright spots", faróis que fazem a diferença entre o generalizado não-profissionalismo:
"Em certo sentido, a Wines 9297 é uma garrafeira que funciona como uma galeria de arte ou uma editora. Helena e Alberto aconselham os seus produtores e explicam muito bem aos clientes a riqueza diferenciada que têm nas prateleiras, com vinhos genuínos e adequados a todos os públicos. Só tenho pena de não ter uma garrafeira destas no meu bairro."
"why 1984 won't be like 1984"
Ontem estava previsto apresentar no 8º Encontro Nacional da AGAP uma comunicação subordinada ao tema “Bem Vindos ao Estranhistão”.
Há mais de dois meses que tinha previsto que a primeira imagem a apresentar fosse esta:
Uma imagem de entrada simplesmente e sem necessidade de qualquer esclarecimento.
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Entretanto, na manhã do dia da apresentação acordei com um problema. Voltei a calçar os sapatos de quem ia estar a assistir à minha apresentação e descobri algo que ainda não me tinha ocorrido.
Quando eu disser “Bem vindos ao Estranhistão!” alguém, do outro lado pode pensar:
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O Estranhistão é um “país” diferente do “Normalistão”. E, como diz a frase, “Em Roma sê romano”, quando estamos num país diferente do nosso temos de ter cuidado com os costumes e comportamentos que temos, pois aquilo que tem uma leitura na nossa terra, pode ter uma leitura oposta no estrangeiro. Assim, se uma empresa estiver no Estranhistão e tiver os mesmos comportamentos que lhe davam bons resultados no Normalistão pode descobrir, por vezes tarde de mais, que aquilo que era verdade ontem hoje é mentira e vice-versa.
Para sublinhar esta mensagem final lembrei-me de uma história. Fui à Internet e confirmei a veracidade da história e precisei a data e o local.
Data: Maio de 2004.
Local: Estádio do Riazor (A Coruña)
Evento: Meia-final da Liga dos Campeões entre o Deportivo e o FC Porto
Foi um jogo renhido, muito disputado que o Porto ganhou por um a zero com um golo de grande penalidade marcado por Derlei.
No final do jogo, já no túnel de acesso aos balneários, um jogador do clube galego, como sinal de reconhecimento, como cumprimento, disse:
Aquilo que em Portugal é entendido como um insulto à mãe de alguém, em Espanha é usado para dizer:
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Imaginem empresas presas, agarradas, habituadas às regras, às leis, aos costumes, aos sinais do Normalistão e que já estão, sem o saberem, no Estranhistão… o seu modelo mental de interpretação da realidade já não é o mais adequado. Contudo, como funcionou no passado vai ser muito difícil mudar, voltar a ver o mundo de forma diferente. Razão tinha Napoleão quando disse:
Há mais de dois meses que tinha previsto que a primeira imagem a apresentar fosse esta:
Uma imagem de entrada simplesmente e sem necessidade de qualquer esclarecimento.
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Entretanto, na manhã do dia da apresentação acordei com um problema. Voltei a calçar os sapatos de quem ia estar a assistir à minha apresentação e descobri algo que ainda não me tinha ocorrido.
Quando eu disser “Bem vindos ao Estranhistão!” alguém, do outro lado pode pensar:
- Bem vindo? Então, se estou a chegar a algum lado é porque fiz uma viagem. Se fiz uma viagem e estou a chegar a um destino tive de vir de algum lado. De onde é que tu achas que eu venho?Para responder a esta hipotética questão tive de alterar a minha intervenção inicial. Assim, além da mensagem de boas vindas ao Estranhistão tive de acrescentar que quem estava a chegar ao Estranhistão tinha um ponto de partida: o Normalistão. Depois, ainda acrescentei:
- Não têm alternativa, o Estranhistão está a entranhar-se na vossa vida, quer queiram ou não.E voltei à carga:
- E qual é o grande perigo de estar no Estranhistão?.
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O Estranhistão é um “país” diferente do “Normalistão”. E, como diz a frase, “Em Roma sê romano”, quando estamos num país diferente do nosso temos de ter cuidado com os costumes e comportamentos que temos, pois aquilo que tem uma leitura na nossa terra, pode ter uma leitura oposta no estrangeiro. Assim, se uma empresa estiver no Estranhistão e tiver os mesmos comportamentos que lhe davam bons resultados no Normalistão pode descobrir, por vezes tarde de mais, que aquilo que era verdade ontem hoje é mentira e vice-versa.
Para sublinhar esta mensagem final lembrei-me de uma história. Fui à Internet e confirmei a veracidade da história e precisei a data e o local.
Data: Maio de 2004.
Local: Estádio do Riazor (A Coruña)
Evento: Meia-final da Liga dos Campeões entre o Deportivo e o FC Porto
Foi um jogo renhido, muito disputado que o Porto ganhou por um a zero com um golo de grande penalidade marcado por Derlei.
No final do jogo, já no túnel de acesso aos balneários, um jogador do clube galego, como sinal de reconhecimento, como cumprimento, disse:
- Mourinho, deputa madre!Ao ouvir aquilo, Silvino, um dos membros da equipa técnica de Mourinho sentiu-se insultado e quis avançar para o jogador, um tal de Luque. Tiveram de ser os outros membros da equipa técnica a segurá-lo.
Aquilo que em Portugal é entendido como um insulto à mãe de alguém, em Espanha é usado para dizer:
- Fantástico! Parabéns!Agora, pensem nisto. Poucas são as empresas que decidem deliberadamente viajar para o Estranhistão. A maioria das empresas não viaja para o Estranhistão. O Estranhistão é que vem até elas, sorrateiramente, entranhando-se silenciosamente no seu habitat, no seu ecossistema.
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Imaginem empresas presas, agarradas, habituadas às regras, às leis, aos costumes, aos sinais do Normalistão e que já estão, sem o saberem, no Estranhistão… o seu modelo mental de interpretação da realidade já não é o mais adequado. Contudo, como funcionou no passado vai ser muito difícil mudar, voltar a ver o mundo de forma diferente. Razão tinha Napoleão quando disse:
"To understand someone, you have to understand what the world looked like when they were twenty."
Nota: Aqui no blogue costumo usar as designações Magnitograd, ou Metropolis (Fritz Lang) no sentido em que aqui uso o nome Normalistão. O Normalistão é de certa forma caricaturado no livro "1984", o Estranhistão é o mundo que se revela depois da quebra deste vidro:
sábado, setembro 19, 2015
"and still make maney"
Parece retirado deste blogue
Trecho retirado de "The cores of strategic management" de Katsuhiko Shimizu.
"The importance of customers and their needs is obvious. Managers and business journals are often consumed with “customer satisfaction.”
One very important aspect of strategy is not understanding the importance of customers, but understanding the importance of identifying target customers (or customer segments). Why is it important to identify target customers? If you say, “it is because every customer (segment) has different needs,” you are not wrong, but not quite right either.
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Although customer satisfaction is almost a mantra in the business world, satisfying customers is actually not very difficult. If, for example, Dell, in competing with Apple, starts selling an iPod-like gadget with high quality software for, say, $25, what would customers feel? I am sure that customers would feel very satisfied. What is wrong? Dell is likely to lose money, a lot of it! [Moi ici: Não esquecer a série "Não é ilegal ser estúpido"]
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Put it another way, running a business inevitably involves satisfying customers and making money simultaneously. If you try to satisfy any and every customer, it becomes difficult to make money. Thus, a company needs to find customers who are satisfied with what the company can provide and are willing to pay for it. More specifically, a company has to identify customers (customer segments) who appreciate its uniqueness and will pay for it. It is impossible to satisfy all customers above and beyond all competitors, and still make money."
Trecho retirado de "The cores of strategic management" de Katsuhiko Shimizu.
Não esquecer os "mas"
Estratégia é escolher!
Porquê a figura?
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Por que uma escolha estratégica tem um "twist", tem de estar associada a sacrifícios.
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Atentemos na pergunta:
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Escolhas estratégicas deste tipo estão erradas, basta recordar "Assim, talvez ter inimigos entre os clientes ou ex-clientes seja bom sinal". Porquê? Porque todos os agentes farão a mesma escolha, não haverá diferenciação e, por isso, teremos uma situação de concorrência perfeita... No final só existirá um!
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Escolhas estratégicas genuínas são as que se referem aos quadrantes 1 e 4.
1- Ser pobre mas ter saúde, ou
4- Ser rico mas ter uma saúde debilitada
Escolhas estratégicas genuínas têm sempre um ou mais "mas"
Porquê a figura?
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Por que uma escolha estratégica tem um "twist", tem de estar associada a sacrifícios.
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Atentemos na pergunta:
"Prefere ser rico e com saúde ou pobre e doentio?"A resposta que qualquer pessoa normal dará será:
- Qual é o assunto? Não há assunto!Qualquer pessoa normal optará pelo quadrante 2, toda a gente prefere a opção ser rico e ter saúde.
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Escolhas estratégicas deste tipo estão erradas, basta recordar "Assim, talvez ter inimigos entre os clientes ou ex-clientes seja bom sinal". Porquê? Porque todos os agentes farão a mesma escolha, não haverá diferenciação e, por isso, teremos uma situação de concorrência perfeita... No final só existirá um!
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Escolhas estratégicas genuínas são as que se referem aos quadrantes 1 e 4.
1- Ser pobre mas ter saúde, ou
4- Ser rico mas ter uma saúde debilitada
Escolhas estratégicas genuínas têm sempre um ou mais "mas"
sexta-feira, setembro 18, 2015
Curiosidade do dia
Imagem retirada de "Joining Forces: Collaborative Leadership for Sustainability Through" publicado na revista Rotman Management do Outono de 2015.
Há aqui qualquer coisa que não bate certo
A propósito de "Técnicos de contas deixam de ter limite ao número de clientes que podem acompanhar".
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Nem sabia que ainda existia esse vestígio do corporativismo salazarista.
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O bastonário está contra. Porquê?
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Os clientes!
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Os clientes são prisioneiros do seu TOC?
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Os clientes não podem mudar de TOC, se sentirem essa redução na qualidade do serviço?
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Há aqui qualquer coisa que não bate certo.
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Nem sabia que ainda existia esse vestígio do corporativismo salazarista.
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O bastonário está contra. Porquê?
"Uma das principais alterações tem a ver com o facto de os profissionais deixarem de ter limites máximos ao número de empresas que podem acompanhar. Até aqui os técnicos oficiais de contas (TOC) podiam ter um máximo de 60 empresas, mas a partir de agora este limite deixa de existir. Domingues Azevedo explica que "o TOC até podia ter 90 empresas, mas para isso tinha de contratar outro TOC, garantindo até a entrada no mercado de jovens". Para o responsável, a alteração agora imposta pode vir a diminuir a qualidade do trabalho desenvolvido pelos profissionais: "Imagine-se um profissional que até agora podia ter 60 empresas e passa agora a poder ter 500 empresas", exemplifica Domingues Azevedo.O que é que falta nesta narrativa?
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"A medida vai gerar as chamadas ‘fábricas' de contabilidade, em que o número é mais importante do que a qualidade, o que vai ter um reflexo negativo na qualidade e no trabalho dos profissionais", adverte. "O que a OTOC vai fazer é exercer um controlo ainda mais apertado para garantir a qualidade do desempenho dos técnicos de contas", acrescenta."
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Os clientes!
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Os clientes são prisioneiros do seu TOC?
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Os clientes não podem mudar de TOC, se sentirem essa redução na qualidade do serviço?
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Há aqui qualquer coisa que não bate certo.
Uma sugestão para reflexão estratégica na agricultura
Até que ponto algumas explorações agrícolas em Portugal, sobretudo as que se encontram na proximidade de cidades com alguma dimensão podem usar esta sugestão para diversificar as suas fontes de rendimento e fugir da guerra do eficientismo?
Trechos retirados de "How A Hudson Valley Farm Grows New Revenue, From Brunch To 'Goatscaping'"
"Increasingly, farmers around the U.S. are adding a new crop of sorts, called agritourism– everything from farm stays and tours to restaurants and weddings. It’s a way to diversify revenue streams and establish a connection with the public.
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The farm’s own products all carry the label of Animal Welfare Approved, an organization which audits small farms according to strict standards to assure they’re using the most humane and sustainable farming practices.
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The store also sells the farm’s honey, local cheeses, yogurt, local crafts and woolen socks — courtesy of the farm’s own alpacas, sheep and llamas.
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“There are more people that want farm-raised food and want to feel like ‘this is my farmer,’” Clement says.
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Until this year, the café, dinners and catering services accounted for about 25% of total revenue. This year, food services have surged to 40% of sales.
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In 1990, she acquired another 160 acres from a neighboring dairy farm that went out of business – just one of many that had folded in the 1980s in upstate New York. [Moi ici: Acrescentei este parágrafo só para salientar que fui ver o que é que aconteceu nos anos 80 nos Estados Unidos ao sector dos lacticínios... fiquei com a ideia que aconteceu o que vai acontecer agora na UE com o fim das quotas leiteiras. Ou seja, 30 a 40 anos de avanço]
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This is the first in an occasional series on how small family farms are diversifying to survive."
Trechos retirados de "How A Hudson Valley Farm Grows New Revenue, From Brunch To 'Goatscaping'"
E ser artesão pode voltar a ser cool
""Heartcrafted in Portugal". Porque não são só feitos à mão pelos artesãos portugueses, mas carregam consigo um pedaço de portugalidade que importa preservar.
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Cada cesto pode levar dois dias a ser feito, com as imperfeições características do que é artesanal - a "alma" do produto, assim lhes chamam os mentores da marca -, e isso tem um preço. Mais alto. "Mas dura uma vida inteira", asseveram, colocando a sua insígnia numa tendência de consumo crescente que privilegia a durabilidade das peças, o valor estético, tal como a rastreabilidade. Ou seja, é possível contar a história de um produto, desde a origem das matérias-primas, naturais e sustentáveis, passando pela identidade de quem as moldou e deu vida. Peças que são, no fundo, a resposta a um novo movimento, como lhe chama Pedro Pires, que apelida de "romantismo social". Lá fora chamam-lhe slow living.
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As máquinas tornaram a modernidade mais acessível a todos, mas estamos a acordar para a valorização do que é feito por pessoas e não por máquinas." O futuro dos mercados de consumo está a moldar-se e a dividir-se em dois:[Moi ici: Recordar a polarização] entre as marcas industrializadas e acessíveis e as insígnias humanas, "nichificadas, imperfeitas" e caras.
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Às vezes, basta comunicar estes objectos de forma diferente" [Moi ici: Como não recordar a artesã de Bragança...]
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A rica diversidade de técnicas artesanais que ainda subsistem em Portugal 'talvez porque nunca fomos muito industrializados", é uma "enorme vantagem competitiva" para aquela que pode ser a "nova vocação de Portugal: um país de marcas multinacionais, feitas por pessoa reais, com ajuda de algumas máquina inspiradas com saberes do passado e na imaginação do futuro", acredita Carlos Coelho. E aponta para o que já acontece lá fora: "Para quem acha que esta apenas uma preocupação de países sub desenvolvidos então esteja atento, por exemplo, à Alemanha, o país das máquinas, da engenharia e das perfeições"
Trechos retirados do artigo "Marcas feitas à mão" publicado pelo semanário Expresso no passado fim de semana.
Characters em vez de personas
Há dias escrevi "JTBD". Depois, acrescentei "Mais um sintoma do Estranhistão":
"It’s no longer possible to predict consumer behaviour based on long-accepted demographic norms – age, gender, income and so on.Agora, relaciono com "Replacing Personas With Characters":
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Consumers are no longer behaving as they ‘should’ according to demographic categories, choosing instead to construct their own identities and lifestyles around individual preferences and interests."
"Because personas focus on creating a story made up of a customer’s attributes, instead of a story that explains a purchase, personas leave the brain in a unsatisfied state. To fix this, in just a split second, the brain decides to make up it’s own story about why Alan bought a particular Tux.
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When reading a Persona, the brain craves a story that ties everything together. If the story lacks causality, it will struggle to create that story, and will eventually just make up it’s own causalities — the WYSIATI effect.
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To get the brain to accept a story which explains why a consumer bought a product, it needs information presented in a particular way. The best way to deliver this information is to explain a customer’s anxieties, motivations, purchase-progress events, and purchase-progress situations.
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When combined, they form what I call Characters.
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What anxieties & motivations do you think our customers have / had when purchasing our, or a similar, product?
Do you suppose there were any events that happened which reminded our customer about the problem our product solves?
What situations might our customer encounter which would put them in a position where they had to decide to buy our product or not?"
quinta-feira, setembro 17, 2015
Outra forma de pensar
"Our moment of disruption deals with death and rebirth. What’s dying is an old civilization and a mindset of maximum “me”—maximum material consumption, bigger is better, and special-interest-group-driven decision-making that has led us into a state of organized irresponsiblity, collectively creating results that nobody wants.Como não relacionar isto com as sugestões que aqui dou aos pensam no futuro da agricultura com estratégia novas. Como não pensar nos que querem fugir do monstro do mar del plástico e a sua loucura eficientista:
What’s being born is less clear but in no way less significant. It’s something that we can feel in many places across Planet Earth. This future is not just about firefighting and tinkering with the surface of structural change."
"Num acto de loucura, quebra o molde mental onde foi enformado, e descobre que a sua missão não é alimentar todo o mundo, descobre que a sua missão não é produzir mais do que o vizinho, sob pena do vizinho ser mais competitivo no preço que ele, a sua missão é produzir carne ou leite que clientes apreciem e estejam dispostos a sustentar o seu negócio de livre vontade."Trecho inicial retirado de "Leading from the Emerging Future" de Otto Scharmer e Katrin Kaeufer
Acerca da evolução do turismo
Sempre ouvi comentários a dizer que o sector do turismo é bom para o país. Depois, começaram umas vozes na Catalunha contra o excesso de turistas e agora temos as elites lisboetas a protestar contra o turismo.
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Sempre ouvi comentários a defender que o turismo português deve procurar subir na escala de valor. Agora, começam estas opiniões em Espanha, "Turistas pobres, de alpargata". Imagino que brevemente começaremos, também por cá, a ouvir uma versão sucedânea pelas elites de Lisboa.
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Quanto ao sonho dos hoteleiros em aumentar as margens, proponho que apostem nas experiências e em parcerias com quem as pode realizar. Recordar só três exemplos: birdwatchers endinheirados no Douro Internacional, golfinhos no Algarve e paisagens de bicicleta.
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BTW, convém que os hoteleiros pensem nesta evolução.
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Sempre ouvi comentários a defender que o turismo português deve procurar subir na escala de valor. Agora, começam estas opiniões em Espanha, "Turistas pobres, de alpargata". Imagino que brevemente começaremos, também por cá, a ouvir uma versão sucedânea pelas elites de Lisboa.
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Quanto ao sonho dos hoteleiros em aumentar as margens, proponho que apostem nas experiências e em parcerias com quem as pode realizar. Recordar só três exemplos: birdwatchers endinheirados no Douro Internacional, golfinhos no Algarve e paisagens de bicicleta.
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BTW, convém que os hoteleiros pensem nesta evolução.
E uma providência cautelar?
Ao ler "Fazer exercício em casa está na moda, com a ajuda do YouTube" imaginei logo uma brincadeira. Manifestações de empresários do sector dos ginásios, para obrigar a barrar o acesso a esta concorrência desleal e a avançar com providências cautelares.
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Também posso imaginar outro estirpe de empresário que reconhece que não está perante um concorrente mas perante mineiros que estão a criar mercado futuro, que estão a criar futuros clientes. Quem recorre ao Youtube sente várias barreiras, reais ou fictícias, que o impedem de entrar num ginásio. O Youtube é o primeiro passo para trabalhar a experiência e o resultado pretendido.
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Se a coisa não tiver pernas para andar ficará por aí. No entanto, se a pessoa se apaixonar pela experiência, e aspirar a novas experiências, e a uma transformação pessoal quererá evoluir.
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Nessa altura, talvez encontre um ginásio capaz de a ajudar.
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BTW, se estes escolherem um ginásio low-cost terão:
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Também posso imaginar outro estirpe de empresário que reconhece que não está perante um concorrente mas perante mineiros que estão a criar mercado futuro, que estão a criar futuros clientes. Quem recorre ao Youtube sente várias barreiras, reais ou fictícias, que o impedem de entrar num ginásio. O Youtube é o primeiro passo para trabalhar a experiência e o resultado pretendido.
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Se a coisa não tiver pernas para andar ficará por aí. No entanto, se a pessoa se apaixonar pela experiência, e aspirar a novas experiências, e a uma transformação pessoal quererá evoluir.
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Nessa altura, talvez encontre um ginásio capaz de a ajudar.
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BTW, se estes escolherem um ginásio low-cost terão:
"Mas até os ginásios físicos começam a usar vídeo: a cadeia britânica Pure Gym, por exemplo, tem aulas de spinning em vídeo em vez de professores ao vivo e emprega apenas dois funcionários por espaço."
Polarização balanceada
Recupero a figura que se segue, do artigo "The Vanishing Middle Market" que referi em "Porque não podemos ser uma Arca de Noé! (II)"
E chamo a atenção para o Grupo 1: onde se verifica a polarização mercado (crescimento simultâneo do premium e do low-cost, com o desaparecimento do meio-termo). No Grupo 1 está a cerveja na Europa e na Alemanha.
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Por um lado assistimos à explosão da cerveja artesanal. Os números são impressivos. Ver: "THE YEAR IN BEER: 2014 CRAFT BEER IN REVIEW FROM THE BREWERS ASSOCIATION" (Gostei sobretudo desta demonstração de Mongo:
E chamo a atenção para o Grupo 1: onde se verifica a polarização mercado (crescimento simultâneo do premium e do low-cost, com o desaparecimento do meio-termo). No Grupo 1 está a cerveja na Europa e na Alemanha.
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Por um lado assistimos à explosão da cerveja artesanal. Os números são impressivos. Ver: "THE YEAR IN BEER: 2014 CRAFT BEER IN REVIEW FROM THE BREWERS ASSOCIATION" (Gostei sobretudo desta demonstração de Mongo:
"Craft beer appreciators are becoming as diverse as craft beer itself."Por outro lado, assistimos a esta consolidação das consolidações:
- "Cervejas: SABMiller estará disponível para uma oferta potencial da AB InBev";
- "Dona da Budweiser quer rival e controlar metade dos lucros da indústria cervejeira"
quarta-feira, setembro 16, 2015
Curiosidade do dia
"Num contexto como é o actual (condicionado pelas tendências de estagnação, de perda de vitalidade demográfica, com endividamento excessivo e sem ter a ajuda da inflação para desvalorizar a dívida, com taxas de juro reais demasiado altas para estimular o investimento e demasiado baixas para remunerar depósitos e reservas), apresentar programas quantificados em que se prevê o crescimento anual de 3% será uma palavra dada, mas não é uma palavra fundamentada em qualquer coisa de mais sólido do que a fé em Deus – vale para os crentes, mas só para eles.Trechos retirados de "Ignorâncias e problemas"
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Há ignorâncias que são do tamanho do problema, nem se apercebem do que têm de resolver."
Nem de propósito
Há dias referi a hipótese de apostar na venda de "raw milk" em "E fechá-los numa sala durante 12 horas?"
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É a mesma receita da Lego; a aposta na magia, na interacção, na proximidade, na autenticidade, na individualidade.
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Agora encontro "Why raw milk is 'as controversial as climate change'"
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BTW, os mais velhos lembram-se do tempo em que não se bebia leite UHT? O leite fervia-se sempre. Até havia um pequeno cilindro de vidro usado para que o leite a ferver não transbordasse da cafeteira.
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É a mesma receita da Lego; a aposta na magia, na interacção, na proximidade, na autenticidade, na individualidade.
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Agora encontro "Why raw milk is 'as controversial as climate change'"
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BTW, os mais velhos lembram-se do tempo em que não se bebia leite UHT? O leite fervia-se sempre. Até havia um pequeno cilindro de vidro usado para que o leite a ferver não transbordasse da cafeteira.
O paradoxo de Kaldor na prática
Todos os dias damos de caras com exemplos do Evangelho do Valor.
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Neste texto "Lego: De quase falida a líder da indústria de brinquedos" é contado o caso da Lego.
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A empresa tinha um modelo que deixou de funcionar. Teve de repensar-se. Teve de passar por uma experiência de "renewal"
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Qual seria a proposta de um economista? Deslocalizar para reduzir custos, aumentar a eficiência.
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Qual seria a proposta de um promotor da concorrência imperfeita?
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O exemplo pode ser da Lego mas é o seguido por cada vez mais PME que põem em prática o paradoxo de Kaldor.
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Neste texto "Lego: De quase falida a líder da indústria de brinquedos" é contado o caso da Lego.
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A empresa tinha um modelo que deixou de funcionar. Teve de repensar-se. Teve de passar por uma experiência de "renewal"
"Depois da experiência de quase extinção, o novo presidente executivo decretou o “regresso ao tijolo”, como unidade básica e essencial para o modelo de negócio. Numa primeira fase, na tentativa de estancar as perdas, a cadeia de parques temáticos foi vendida e o número de peças produzidas pela companhia foi reduzido para sete mil."Uma vez perdida a patente qualquer um podia pegar em plástico e fazer tijolos.
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Qual seria a proposta de um economista? Deslocalizar para reduzir custos, aumentar a eficiência.
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Qual seria a proposta de um promotor da concorrência imperfeita?
"Sobre a “fórmula Lego”, o Financial Times (FT) dá a receita: pega-se num quilo de plástico que custa menos que um dólar, transforma-se em conjuntos de peças baseadas na saga Star Wars ou Hobbit e apresenta-se depois o produto ao consumidor final, por aproximadamente 75 dólares por quilo.Posso traduzir para: apostar na magia, reforçar a mística da marca, aumentar a relação e interacção com os clientes, desenvolver a co-criação.
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Mas a recuperação não ficou a dever-se apenas à reinvenção do plástico. Videojogos e cinema desempenham um papel importante na estratégia desenhada por Knudstorp e o sucesso financeiro do Filme Lego (com receita de bilheteira de mais de 400 milhões de euros em todo o mundo) mostra que o futuro da estratégia passa também pela aposta em Hollywood e na Ásia."
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O exemplo pode ser da Lego mas é o seguido por cada vez mais PME que põem em prática o paradoxo de Kaldor.
Cuidado com a média
Recordando o grito dos clientes que não querem ser tratados como plankton, que não querem ser tratados como miudagem.
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Recordando os fantasmas estatísticos.
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Reflectir sobre:
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Recordando os fantasmas estatísticos.
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Reflectir sobre:
"One of the biggest mistakes companies can make is designing services and products for the average user, an artificial and static representation of real users that generates dysfunctions. Interestingly, the solution lies in the extremes.Trecho retirado de "Designing for the extremes (or why your average user doesn’t exist)"
...
The average user is created from the combination of all users. What we get is, in fact, a completely different user. None of our users is like the average user. Therefore, when designing for that artificial individual we create something that doesn’t fit anyone’s needs."
Acerca do Evangelho do Valor
Há alturas em que até um anónimo engenheiro de província sente inveja de quem vive em outros continentes e tem a arte e o engenho de conseguir transmitir a sua mensagem.
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Neste blogue tento chegar com a minha mensagem e as minhas reflexões um pouco mais longe. Contudo, ás vezes interrogo-me e martirizo-me por não ser melhor comunicador.
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Vejam bem este exemplo. Em Julho de 2006, há quase 10 anos, escrevi neste blogue um postal intitulado "Redução dos salários em Portugal".
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Na minha forma desajeitada de engenheiro pragmático e pouco convencional procurei rebater um texto e uma abordagem que ainda hoje tem muitos partidários. O que é que eu propunha?
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Propunha que os decisores olhassem para a equação da produtividade:
E pensassem de uma forma diferente da tradicional:
"O grande desafio é o de aumentar a produtividade, o que o FMI e outros sugerem, é baixar o valor do denominador da equação.
...
Uma actuação tendo em vista o médio/longo prazo tem de actuar no numerador, na capacidade, na quantidade de valor criado.
...
Assim, em vez de andar às voltas em torno do denominador, porque não apostar no aumento do numerador?"
Em Outubro desse mesmo ano voltei à carga com "Ainda a produtividade" onde expus as minhas ideias com mais pormenor.
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De lá para cá tenho voltado ao tema da produtividade, do numerador versus o denominador, ao jogo do rato e do gato (salários e produtividade), ao tema da eficiência e eficientismo. Depois, com o meu mau carácter habitual, criei o termo "tríade" para designar o grupo de paineleiros, académicos e políticos, gente com amplo acesso aos media mas que continua a seguir as fórmulas que aprendeu quando tinha 20 anos e o mundo era o Normalistão do século XX.
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Não tem conta o número de conversas e discussões em que já entrei nas redes sociais para tentar explicar, mostrar, demonstrar que o numerador é muito mais importante que o denominador. Confesso que já tive alguns casos de sucesso, sobretudo quando lhes falo do Evangelho do Valor. Contudo, a minha mensagem continua a ser uma espécie de ruído imperceptível.
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Ontem de manhã muito cedo, em São João da Madeira, enquanto corria para fugir da chuva, ia ouvindo uma versão audio deste artigo "What Economists Get Wrong About Measuring Productivity" e, incrédulo, murmurei:
- Parece que leu o blogue!
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Por isso, convido-os a ler o artigo de Roger Martin, de 14 de Setembro último. Está lá tudo! Tudo o que pregamos aqui e nas PME há mais de 10 anos!!!
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De lá para cá tenho voltado ao tema da produtividade, do numerador versus o denominador, ao jogo do rato e do gato (salários e produtividade), ao tema da eficiência e eficientismo. Depois, com o meu mau carácter habitual, criei o termo "tríade" para designar o grupo de paineleiros, académicos e políticos, gente com amplo acesso aos media mas que continua a seguir as fórmulas que aprendeu quando tinha 20 anos e o mundo era o Normalistão do século XX.
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Não tem conta o número de conversas e discussões em que já entrei nas redes sociais para tentar explicar, mostrar, demonstrar que o numerador é muito mais importante que o denominador. Confesso que já tive alguns casos de sucesso, sobretudo quando lhes falo do Evangelho do Valor. Contudo, a minha mensagem continua a ser uma espécie de ruído imperceptível.
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Ontem de manhã muito cedo, em São João da Madeira, enquanto corria para fugir da chuva, ia ouvindo uma versão audio deste artigo "What Economists Get Wrong About Measuring Productivity" e, incrédulo, murmurei:
- Parece que leu o blogue!
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Por isso, convido-os a ler o artigo de Roger Martin, de 14 de Setembro último. Está lá tudo! Tudo o que pregamos aqui e nas PME há mais de 10 anos!!!
"As I read all the productivity analyses and commentary, including the recent one on these pages by the clever folks at the OECD, I am struck that in trying to understand productivity, economists exclusively look at only one half of the productivity equation — literally not figuratively. That impedes their ability to understand what is really going on with productivity in the modern economy.Roger Martin vai ainda mais longe e vem corroborar o que aqui defendo há anos e anos, o problema não foi o euro, o problema foi o choque chinês. A tríade, como se pode ler aqui "Inside the Fight Over Productivity and Wages" continua a ignorar a variável China nas discussões da produtividade.
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Most people instinctively think of productivity as a quotient:
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So far, so reasonable, but when figuring out how to improve productivity, researchers almost always focus on the direct determinants of the denominator — they think about how to use technology, training, re-engineering of work processes, and automation in order to reduce the number of labor hours required to produce a given product or service.
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The numerator is entirely ignored as if the value of the output was fixed and immutable. However, as any student of strategy knows very well, the dollar value-added that a firm generates is directly proportional to what it can charge in the marketplace for its products or services. And that price is, in turn, highly sensitive to the competitive dynamics of the firm’s industry and the strategic decisions it makes. Given the basic dynamics of a quotient, changes to the numerator are equally important to results as changes to the denominator.[Moi ici: Aqui, sou mais radical do que Roger Martin e estribado em Rosiello, Marn, Simon e Dolan ouso escrever que o efeito do numerador é muito mais importante que o denominador]
Marcadores:
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rosiello,
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terça-feira, setembro 15, 2015
Workshop - Abordagem Baseada no Risco (ISO 9001:2015) (parte VI)
Curiosidade do dia
Quando a Economia entra na campanha eleitoral:
E antes que o Luís apareça a fazer o choradinho do costume:
E antes que o Luís apareça a fazer o choradinho do costume:
Pergunte-me (parte II)
Parte I.
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Lembram-se deste esquema?
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Lembram-se deste esquema?
"A fábrica pode retirar a loja da equação e substituí-la por uma plataforma onde os clientes vêem a colecção, escolhem e pagam adiantado o que a fábrica irá produzir e entregar. O arcaboiço financeiro reduz-se fortemente, com o cliente a pagar adiantado e, a fábrica a poder interagir directamente com os consumidores, com os utilizadores, e a poder iterar muito mais rapidamente apostando na carta da personalização.Como não relacionar com "Etsy Welcomes Manufacturers to Artisanal Fold":
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Ou, sendo ainda mais radical, dada a redução do arcaboiço financeiro necessário, a fábrica pode passar a ser só o fabricante contratado pelo criativo. Ou seja, a relação é entre o criativo e os consumidores, via plataforma"
"When she started selling the quirky animal coats on Etsy, she was soon swamped with orders. Her aha moment, she said, was a bulk order for 400 coats from Gilt, the flash sales website that had heard about her hot-selling product.BTW, bonito isto:
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“I was sewing all the time. My husband would come home from work and cut fabric for me on the kitchen table, while I was sewing on the dining room table,” said Ms. Goodall, who has run an Etsy store from her home in McKinney, Tex., since 2010. “It became clear that if I wanted to grow and if I wanted to develop more designs, which is the part I love, I was going to have to find help.”
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This fall, Etsy is set to introduce Etsy Manufacturing, a new service in the United States and Canada that matches sellers like Ms. Goodall with small manufacturers."
"“I’ve never seen anyone make something so creative, and that’s why she is successful,” Ms. Martin said. “I don’t want to do 10,000-piece garment runs. I want to do something with more value.”"BTW2, eheheh a senhora ainda não percebeu isto:
"“We ship everywhere. We even ship to China, and that cracks me up,” she said. “We’re sewing coats and shipping them to China. They love the bunny coats.”"
De ajavardamento em ajavardamento (parte II)
A propósito de "Quiksilver se place sous la protection de la loi américaine sur les faillites":
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Tantas e tantas vezes pensei nas peças com a marca Quicksilver colocada sobre vómito industrial em prateleiras da distribuição grande.
"La marque Quiksilver, si elle a réussi à forger son image auprès des adolescents en sponsorisant des sportifs de haut niveau comme le surfer Kelly Slater ou le skateur Tony Hawk, n’a pas su s’adapter à la concurrence. La compétition féroce des enseignes de « fast fashion » qui proposent des vêtements à tout petit prix à sa clientèle d’adolescents ou de jeunes adultes, lui a été fatale. Cette année encore, le groupe a vu ses ventes fondre de 13 % et ses pertes se sont creusées pour atteindre 309,4 millions de dollars. Au total, sa dette est évaluée à 826 millions de dollars. Près de trois fois son chiffre d’affaires."Lembrei-me logo do que aconteceu à Gucci, recordar "De ajavardamento em ajavardamento".
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Tantas e tantas vezes pensei nas peças com a marca Quicksilver colocada sobre vómito industrial em prateleiras da distribuição grande.
Números interessantes
"Como as exportações portuguesas alavancaram o crescimento económico"
"Valor mensal das exportações em Julho foi o mais elevado de sempre "
"A economia está a crescer. Mas reestruturou-se?"
"Segundo a metodologia aplicada no estudo da IGNIOS, as exportações justificaram 85% do crescimento económico em 2014. No primeiro trimestre de 2015, perante a quase estagnação do contributo da procura interna líquida de importações, foram mais uma vez as exportações portuguesas que justificaram quase integralmente o crescimento de 1,5% do PIB. No acumulado do 1º semestre, o contributo estimado da procura externa para o aumento do PIB de 1,5% foi de 1.043 milhões (83,3% do total de 1.252 milhões, muito próximo de 2014).
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As exportações portuguesas aumentaram 7,4% as suas quotas nas importações mundiais, entre 2010 e 2014, com um aumento de 6,2% em 2013 e de 1,5% em 2014, fruto de um trabalho notável realizado ao longo de décadas pelas empresas em Portugal."
"Valor mensal das exportações em Julho foi o mais elevado de sempre "
"A economia está a crescer. Mas reestruturou-se?"
"Exportações ganharam peso no PIBBTW, rever estes números
São uma das principais diferenças dos últimos quatro anos. Em 2011 as exportações valiam 34% do PIB. Agora pesam 43,2%. A diferença é bastante significativa e ilustra o aumento continuado da venda de bens e serviços ao exterior. Se em 2011 as empresas nacionais exportavam cerca de 15 mil milhões de euros, agora este número escalou para mais de 18 mil milhões, mesmo retirando o efeito da variação de preços.
...
A crise na construção não começou com a ‘troika', mas a redução do tamanho e da importância deste sector é bem visível nos últimos quatro anos. ... no investimento, continua a representar a maior fatia, mas o corte foi drástico: em 2011, quase 60% do investimento era construção (58,1%). Agora, representa menos de metade do investimento (47,2%)."[Moi ici: Não conhecia a dimensão deste número mas sempre desconfiei do que é que os políticos e jornalistas-engajados queriam dizer quando falavam e escreviam sobre a necessidade de investimento do Estado]
O que dirá a UTAO?
Um grande orgulho com mais esta demonstração do paradoxo de Kaldor:
Trecho retirado de "Portugal vendeu mais 14 milhões de euros de vinhos no primeiro semestre"
"As exportações portuguesas de vinho atingiram, no primeiro semestre, 328 milhões de euros, um acrescimo de 14 milhões face a igual período do ano passado correspondente a mais 4,6%. O crescimento em valor foi mais do dobro do aumento em quantidade. As empresas portuguesas exportaram 134 milhões de litros de vinho entre janeiro e junho, um aumento homólogo de 2,1%. Números que permitem antecipar um novo recorde de vendas de vinhos portugueses no exterior.O que dirão os burocratas da UTAO? Recordam-se de "Uma cena de um programa de Apanhados?"
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"Esta trajetória de crescimento coloca o setor em vias de atingir o sexto ano consecutivo de crescimento nas exportações de vinho."
Trecho retirado de "Portugal vendeu mais 14 milhões de euros de vinhos no primeiro semestre"
segunda-feira, setembro 14, 2015
Curiosidade do dia
Costumo escrever e dizer que ter memória é um castigo dos deuses. Quem tem memória é capaz de reconhecer que o mesmo político que ontem dizia A hoje defende anti-A sem problemas ou escrúpulos.
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Por isso, é importante fazer previsões e, depois, verificar se tivemos sucesso ou não. Mesmo que alguns digam, e com muita razão, que só os trouxas fazem previsões.
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Olhem esta previsão de há um ano "Produtores de pera rocha à espera de quebras nas exportações com embargo da Rússia" (29 de Setembro de 2014) e comparem com esta realidade de hoje "Pera rocha bate recordes de exportação".
"Apesar dos receios dos efeitos do embargo da Rússia, um dos principais consumidores de pêra rocha, para onde foram exportadas 6.500 toneladas em 2013/2014, cerca de 6,5% das exportações, o sector conseguiu escoar a pêra para outros mercados", explicou Aristides Sécio, presidente da ANP, à agência Lusa.Vida de empresário é assim, sem direitos adquiridos e sem rede. E, como aprendi com Covey, não é o que nos acontece que é importante, é o que decidimos fazer com o que nos acontece.
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A pêra rocha era o produto português mais vendido em quantidade na Rússia.
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O sector da pêra rocha não só exportou mais fruta para mercados já seus consumidores, como alargou o leque dos países emergentes que começam a provar a pêra rocha do Oeste, entre os quais a Arábia Saudita, China, Singapura, Sri Lanka, Nigéria, Gana, Emirados Árabes Unidos e o Uruguai."
O impacte da transição do Normalistão para o Estranhistão
Esta semana vou fazer uma apresentação no 8º Encontro Nacional da AGAP.
O título será "Bem Vindos ao Estranhistão".
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Um convite pode ser lido em "AS EMPRESAS NÃO PODEM ESPERAR PELA MARÉ"
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Num dos slides apresento esta evolução:
No século XX, no Normalistão, (imagem da esquerda) só havia um pico na paisagem competitiva. Só havia uma forma de competir, capturar o máximo de quota de mercado, conseguir o BIG HIT. O paraíso do consumo de massas!
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No Normalistão não era preciso pensar muito em estratégia. A estratégia e as decisões que dela decorrem estavam definidas à partida. Só havia um pico na paisagem, todos queriam subir a esse mesmo pico... A estratégia estava definida à partida, mesmo de forma inconsciente. Não havia alternativa.
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Hoje, no Estranhistão, estamos na paisagem da direita... Um mundo económico repleto de picos. Cada pico é uma opção, cada pico representa uma estratégia diferente, representa escolhas e renuncias diferentes.
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Hoje, as empresas podem continuar a não definir uma estratégia de forma consciente, podem continuar a seguir a tradição, só que hoje isso já não funciona.
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E aquela paisagem da imagem do lado direito não é estática. As empresas movem-se na paisagem à procura do pico que mais lhe interessa, exploration e exploitation. Contudo, ao mesmo tempo a paisagem move-se e o que era um pico pode, em poucos meses ou anos transformar-se num vale cavado. Por isso, diz-se que as estratégias são como os iogurtes, têm um prazo de validade, não são eternas.
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Por que escrevo esta introdução?
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Por causa deste artigo que o @pauloperes me enviou "Decisões de CEOs respondem por 25% do lucro obtido pelas empresas". Quando li o título pensei logo na distribuição de produtividades, pensei logo na distribuição de desempenho dentro de um mesmo sector de actividade económica e, sobretudo naquele pormenor de "há mais variabilidade no desempenho intrasectorial do que no desempenho intersectorial", fenómenos que reforçam a importância da idiossincrasia das empresas.
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Contudo, o que me marcou mais foi isto:
O título será "Bem Vindos ao Estranhistão".
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Um convite pode ser lido em "AS EMPRESAS NÃO PODEM ESPERAR PELA MARÉ"
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Num dos slides apresento esta evolução:
No século XX, no Normalistão, (imagem da esquerda) só havia um pico na paisagem competitiva. Só havia uma forma de competir, capturar o máximo de quota de mercado, conseguir o BIG HIT. O paraíso do consumo de massas!
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No Normalistão não era preciso pensar muito em estratégia. A estratégia e as decisões que dela decorrem estavam definidas à partida. Só havia um pico na paisagem, todos queriam subir a esse mesmo pico... A estratégia estava definida à partida, mesmo de forma inconsciente. Não havia alternativa.
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Hoje, no Estranhistão, estamos na paisagem da direita... Um mundo económico repleto de picos. Cada pico é uma opção, cada pico representa uma estratégia diferente, representa escolhas e renuncias diferentes.
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Hoje, as empresas podem continuar a não definir uma estratégia de forma consciente, podem continuar a seguir a tradição, só que hoje isso já não funciona.
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E aquela paisagem da imagem do lado direito não é estática. As empresas movem-se na paisagem à procura do pico que mais lhe interessa, exploration e exploitation. Contudo, ao mesmo tempo a paisagem move-se e o que era um pico pode, em poucos meses ou anos transformar-se num vale cavado. Por isso, diz-se que as estratégias são como os iogurtes, têm um prazo de validade, não são eternas.
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Por que escrevo esta introdução?
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Por causa deste artigo que o @pauloperes me enviou "Decisões de CEOs respondem por 25% do lucro obtido pelas empresas". Quando li o título pensei logo na distribuição de produtividades, pensei logo na distribuição de desempenho dentro de um mesmo sector de actividade económica e, sobretudo naquele pormenor de "há mais variabilidade no desempenho intrasectorial do que no desempenho intersectorial", fenómenos que reforçam a importância da idiossincrasia das empresas.
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Contudo, o que me marcou mais foi isto:
"Tim Quigley, professor da Terry College of Business, da Universidade de Georgia, nos EUA, calculou o “efeito CEO” no desempenho de companhias usando dados dos últimos 60 anos. Após isolar aspectos como as condições econômicas do período, diferença entre setores e o histórico de cada empresa, ele chegou à conclusão que 25% dos lucros de uma companhia hoje resultam de decisões tomadas pelo principal nome na cadeia de comando. “Nos anos 50 e 60, esse número ficava entre 6% e 8%. Hoje, CEOs têm um efeito maior nos resultados das empresas”, diz."Não me interessam os 25% em particular, interessa-me a direcção da mudança... passar de 6 para 25%. O impacte da transição do Normalistão para o Estranhistão.
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No Estranhistão é muito mais importante a decisão de escolher uma estratégia e de a implementar eficazmente."o poder, para o bem ou para o mal, das associações"
Nem de propósito, acerca do que escrevo sobre a missão e o poder, para o bem ou para o mal, das associações.
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Recordar:
"Leadership is completely different. It is associated with creating a vision, and with the step after that, which is creating a strategy for getting to that vision. Leadership entails winning over hearts and minds, and motivating people not just to move in a particular direction, but to move with energy and passion, summoning all the creativity they can muster.Trechos retirados de "Questions for: John Kotter" publicado na revista Rotman Management do Outono de 2015.
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Leadership is also associated with anticipating opportunities and hazards before they get too close, and ‘mobilizing the troops’ in a way that helps your organization progress into a desired future.
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the biggest thing happening today is that the rate of change continues to increase, with no end in sight.
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The skill is called ‘strategic agility’, and it is the capacity to spot strategic issues that are coming at you, in time to act on them. Leaders who display strategic agility are able to turn perceived threats into opportunities quickly, and they execute just as quickly.
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Change isn’t easy; we all know that, and the core issue is that people don’t want to reorganize: they usually think the current approach is fine. But the fact is, a management-driven hierarchy that is built for reliability and efficiency leans against the significant change required to implement a dual operating system. ... what you have to do is develop and maintain a strong sense of urgency that is focused on a Big Opportunity.
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Unfortunately, organizations often have to hit a wall before they realize that ‘What got us here isn’t going to get us there’."
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Recordar:
- Sou eu que sou mau carácter? (Fevereiro de 2015)
- O poder das associações e nas associações (Agosto de 2015)
- O poder de uma associação (Setembro de 2015)
E fechá-los numa sala durante 12 horas?
Este texto publicado ontem, "Consumo de bebidas alternativas ao leite disparou 19% num ano", contém algumas pistas interessantes para reflexão.
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O primeiro ponto a chamar a minha atenção foi este número:
Ainda antes de ler o conteúdo do artigo, "saltei" para a loja online de um hipermercado e comparei os preços destas bebidas alternativas com o do leite.
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Interessante como o mundo muda e os intervenientes continuam influenciados, manietados, cegos, pelas leis do passado.
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OK, o problema não é preço.
Mas o leite é a commodity alimentar por excelência.
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Em que é que uma dúzia de produtores pode apostar para que o seu leite deixe de ser uma commodity? Têm de o entregar às mega-fábricas que os anonimizam? Seria diferente se pudessem vender leite que fosse mais próximo do leite de vaca? Seria diferente se pudessem vender leite que fosse rastreável à sua exploração concreta?
Seria diferente se pudessem vender leite que jogasse a cartada da autenticidade e da proximidade?
Alguém devia mostrar-lhes aquela frase sobre os vinhos do Douro:
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Recordar:
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O primeiro ponto a chamar a minha atenção foi este número:
Ainda antes de ler o conteúdo do artigo, "saltei" para a loja online de um hipermercado e comparei os preços destas bebidas alternativas com o do leite.
"Mesmo com preços que podem começar nos 0,79 euros, quase o dobro de um litro de leite UHT, estão a conquistar cada vez mais adeptos, numa altura em que o consumo de produtos lácteos está a cair e os produtores se confrontam com excesso de produção e uma vertiginosa queda de preços."Isto merecia meter uma dúzia de produtores fechados numa sala durante 12 horas a reflectir sobre o que isto quer dizer. O problema não é o preço!
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Interessante como o mundo muda e os intervenientes continuam influenciados, manietados, cegos, pelas leis do passado.
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OK, o problema não é preço.
Mas o leite é a commodity alimentar por excelência.
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Em que é que uma dúzia de produtores pode apostar para que o seu leite deixe de ser uma commodity? Têm de o entregar às mega-fábricas que os anonimizam? Seria diferente se pudessem vender leite que fosse mais próximo do leite de vaca? Seria diferente se pudessem vender leite que fosse rastreável à sua exploração concreta?
Seria diferente se pudessem vender leite que jogasse a cartada da autenticidade e da proximidade?
Alguém devia mostrar-lhes aquela frase sobre os vinhos do Douro:
«O lucro de 10 mil garrafas de LBV é o mesmo de 400 mil garrafas de Tawny.»Será que no futuro continuará a fazer sentido trabalhar para uma mega-fábrica a perder dinheiro só porque foi sempre assim que se trabalhou?
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Recordar:
(2012)"he rise of small farms is possible with sales direct to consumers (raw milk certification), direct processed either by working with small local cheesemakers or small yogurt facilities, or creating on farm processing, agritourism, and young farmer incentives."Escrevi o trecho acima ontem. Hoje, li "Holandês lança queijo tipo gouda "made in" Alentejo". Reparem no que saliento:
"O queijo é feito com o leite, "não pasteurizado e biológico", das 15 vacas da quinta,
...
A produção de queijo tipo gouda arrancou em 2010, após a falência da empresa espanhola que comprava o leite produzido na quinta, mas a licença para a sua venda só foi obtida "quase há dois anos".[Moi ici: 3 anos para obter uma licença... a protecção aos incumbentes, a insanidade dos burocratas, ...]
...
A ideia de fazer queijo, conta, "esteve adormecida durante mais de 20 anos", mas, com o fim do negócio da venda de leite, lembra que decidiu voltar ao seu "ofício antigo".
...
"Optámos por um regime extensivo, sem praticamente [utilizar] rações e só pastagem verde e fenos", assinala, indicando que, desde então, já não vende leite para fora e "todo o leite produzido é para transformação em queijo".
...
Uma unidade hoteleira de Évora, um restaurante e um supermercado de Montemor-o-Novo e lojas gourmet e de produtos biológicos de Lisboa e do Algarve são os principais clientes de Jan Anema."
Notas:
- Estranho que um artigo [o inicial] deste tipo não refira nem uma das críticas e receios que estão a crescer em relação às bebidas de soja.
- Será que os produtores de arroz podem aproveitar o interesse crescente por leite de arroz?
domingo, setembro 13, 2015
como se fosse um problema de poder de computação.
A Economia é uma ciência ensinada nas universidades!
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No entanto, não é uma ciência como a de Galileu:
O vector tempo não é irrelevante em Economia, ao contrário da Física ou da Química. Uma experiência económica repetida na sociedade de 2015 não tem o mesmo resultado da mesma experiência realizada em 2000. Os agentes aprendem, alguns agentes têm memória, diferentes agentes têm vontades e motivações individuais diferentes.
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Por isso, fico incrédulo com quem fica prisioneiro de realidades ultrapassadas, sem perceber que num jogo baseado no Dilema do Prisioneiro com n iterações e memória, não há estratégias eternas.
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Agora, encontro este título e texto "Why Business Defies Logic" e sorrio.
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E volto às universidades que cheios de certezas ensinam Economia como uma ciência cheia de Leis, cheia de Princípios, imutáveis e cheios de racionalidade e lógica, sempre a sonhar com uma nova geração de Cybersyn, mais potente e capaz de ultrapassar as falhas de computação da geração anterior... como se fosse um problema de poder de computação.
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No entanto, não é uma ciência como a de Galileu:
O vector tempo não é irrelevante em Economia, ao contrário da Física ou da Química. Uma experiência económica repetida na sociedade de 2015 não tem o mesmo resultado da mesma experiência realizada em 2000. Os agentes aprendem, alguns agentes têm memória, diferentes agentes têm vontades e motivações individuais diferentes.
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Por isso, fico incrédulo com quem fica prisioneiro de realidades ultrapassadas, sem perceber que num jogo baseado no Dilema do Prisioneiro com n iterações e memória, não há estratégias eternas.
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Agora, encontro este título e texto "Why Business Defies Logic" e sorrio.
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E volto às universidades que cheios de certezas ensinam Economia como uma ciência cheia de Leis, cheia de Princípios, imutáveis e cheios de racionalidade e lógica, sempre a sonhar com uma nova geração de Cybersyn, mais potente e capaz de ultrapassar as falhas de computação da geração anterior... como se fosse um problema de poder de computação.
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