Mostrar mensagens com a etiqueta cortisol. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta cortisol. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, outubro 25, 2019

Que diferença

Esta manhã fixei este trecho:
“Contrary to many of our misconceptions about command-and-control leaders, he points out, in a dangerous situation leaders don’t need to create more emotion; instead, they need to be able to temper people’s feelings in order to create focus.”
Ontem, no final de uma auditoria de dois dias, durante a reunião final, elogiava o que tinha encontrado. Elogiava sobretudo o esforço que uma empresa fez para mudar de vida. Há 7 ou 8 anos, quando os conheci, estavam a tentar sobreviver às consequências da crise de 2008-2011, dependiam de um cliente em assustadora medida, e um cliente num negócio de preço, com margens esmagadas.

Acolheram a mensagem deste blogue e hoje em dia transpiram saúde, o negócio do preço representa menos de um quarto do total (tem a vantagem de ser um pinga-pinga assegurado), e cresceram e abriram negócios em áreas com margens interessantes.

Comentava que ao contrário de outras empresas do mesmo sector, algumas bem maiores e mais reputadas, eu estava perante uma empresa com um pensamento para além do amanhã, já a pensar em novas áreas onde quer entrar nos próximos anos. Na altura, lembrei-me do cortisol, esse químico segregado pelo nosso corpo para nos ajudar em momentos de perigo, lembrei-me dos animais que até abortam naturalmente para que toda a energia e atenção se foque na fuga ao perigo.

Muitas empresas do mesmo sector nunca quiseram ou souberam diminuir a dependência do cliente do preço. Vivem apertadas, pressionadas, descapitalizadas, o cortisol já lhes invadiu o cérebro e concentra-as no aqui e agora.

Trecho retirado de “Seeing Around Corners” de Rita McGrath.

segunda-feira, abril 24, 2017

"The habits we groove become who we are, one minute at a time"

"The difference between who you are now and who you were five years ago is largely due to how you've spent your time along the way.
...
The habits we groove become who we are, one minute at a time. A small thing, repeated, is not a small thing.
[And the same thing is true for brands, organizations and movements.]"
Também por isto, a minha fixação em "começar pelo fim". Visualizar um ponto de chegada, lançar uma corda ninja e começar a convergir, sem magia, sem estalidos de dedos, um passo de cada vez.

E destaco ainda:
"If you spend a little bit more time each day whining or feeling ashamed, that behavior will become part of you."
Como não recordar os cortisol-addicted.

E a sua empresa? Qual é a cultura que é alimentada todos os dias?


Trechos retirados de "Who are we seeking to become?"

terça-feira, dezembro 27, 2016

É verdade, não é impunemente que se diz mal

Ao longo dos anos tenho usado a palavra impunemente em:

Impunemente foi a palavra que me veio à mente ao ler "O interior precisa de uma drástica mudança de imagem":
"Será possível atrair gente sem mudar a imagem do interior?
...
Que imagem tem o interior? “Árvores a arder, casas ameaçadas, pessoas aos gritos, um ou outro crime”, arrisca Nuno Francisco, director do Jornal do Fundão. E serviços a fechar, mulheres de pele encorrilhada a trabalhar no campo, homens sentados à espera do fim. Não se esgota nisto, até pela crescente valorização da natureza, do património, da cultura, mas “é uma imagem redutora”, de perda, envelhecimento, despovoamento, isolamento. E isso não convida.
.
O interior, aponta Ferrão, “tem alguma responsabilidade”. E pode ser boa ideia ter isso em conta em ano de eleições autárquicas. Há anos que o geógrafo ouve autarcas a dizer: “Se perdemos essa ideia de interior, perdemos o capital de queixa fundamental para reivindicar soluções.” E isto parece-lhe o reflexo de “uma mentalidade que evita que se construa futuro.[Moi ici: Gente habituada a depender dos outros e viciada em cortisol]
...
“Embora as condições de vida e a qualidade de vida em muitos municípios do interior sejam muito melhores do que em muitos concelhos das áreas metropolitanas, o facto-chave na fixação de população é o emprego e isso não existe ou existe pouco. [Moi ici: Um SMN uniforme também não ajuda a criar emprego em territórios de baixa densidade populacional] A única maneira de romper este ciclo é com emprego produtivo associado às competências locais, que podem ser recursos naturais, mas também podem ser outras competências ou capacidades instaladas, nomeadamente instituições do ensino superior”, acredita."
Um amigo costuma dizer que uma feira franca semanal num concelho fazia mais pela economia local que muitas boas intenções envenenadas sem dolo.

segunda-feira, novembro 21, 2016

"Estou otimista ... é fantástico."

Quando os dirigentes do sector têxtil encomendavam os caixões, aqui no blogue pregava-se o que tinha aprendido com a biologia e com Berger:
“… there are no “sunset” industries condemned to disappear in high wage economies, although there are certainly sunset and condemned strategies, among them building a business on the advantages to be gained by cheap labor”
Num dos primeiros postais deste blogue (Fevereiro de 2006) já escrevíamos:
"Em vez de resignação há que apostar na mudança de paradigmas. Por exemplo, se um concorrente directo resolve começar a fabricar, ou a importar da China, temos de modificar o campo de batalha, e aproveitar o que poderão ser as vantagens da nossa posição e amplificar o que poderão ser as desvantagens de uma cadeia logística, longa e muito mais lenta. Temos de jogar com a flexibilidade, com o aumento da variedade, com a explosão das opções e assim, subir na escala de valor acrescentado." 
Agora, começa a ser corriqueiro ouvir e ler, mais de dez anos depois:
"É fundamental quando se trabalha com prazos apertadíssimos. Somos recordistas mundiais nos prazos de entrega. É o nosso maior fator de competitividade, até porque não somos baratos, no contexto mundial.
...
Empresas como tínhamos há 15 ou 20 anos, já não existem. Hoje, são muito flexíveis, com grande capacidade de resposta, de engenharia de produto.
...
Estou otimista. Os grandes impactos externos já foram absorvidos e estamos a assistir a uma reestruturação das cadeias de retalho. Algumas estão a ser ultrapassadas por cadeias mais pequenas e, se for pelo fator novidade e não pelo preço, é o nosso negócio, é fantástico. E nos países mais desenvolvidos, os consumidores estão fartos das grandes etiquetas, iguais para todos. Querem coisas novas, o que cria uma dinâmica que também nos é favorável. Os ventos internacionais, dos mercados externos, são favoráveis à nossa indústria."
E em quase todos os sectores da economia transaccionável o que está a acontecer é este efeito positivo que só não é mais conhecido porque os media tradicionais estão viciados em cortisol, e as narrativas políticas não vêem com bons olhos este desempenho que desmascara os que acusam o euro de ser a causa de todos os males.

Trechos retirados de "Os ventos são favoráveis à indústria do têxtil e vestuário"

BTW, tenho uma teoria da conspiração acerca da globalização. A globalização está a recuar, não por causa de barreiras alfandegárias mas por causa de coisas que falo aqui no blogue: rapidez, flexibilidade, interacção, co-criação, salários na China, Evangelho do valor, ...
.
Quem perde com o retrocesso da globalização? As empresas grandes, as marcas grandes (ver o marcador hollowing), quando os Trumps da direita e da esquerda agora vêm falar dos perigos da globalização desconfio que andam a tramar algo para impedir a hemorragia das empresas grandes nem que para isso tenham de tramar as PME deste mundo.

quinta-feira, outubro 27, 2016

Por isso, cuidado ...

"You are what you believe you are. Or, as the great Earl Nightingale put it, “We become what we think about.” There is no way to underestimate just how important is this idea. It is the foundation of all of the results you produce in life.
.
Your beliefs precede your actions, and your actions precede your results. If you believe that there is something that you must do to succeed, your actions will fall in line with that belief. Certain results inevitably follow.
.
But a lot of people don’t believe that they “must” do something to succeed. Instead, they believe they “should” do something, and so they lower their standard, never taking the necessary actions, never producing the great results they are capable of, and never reaching their full potential.
...
What beliefs do you need to transform from “should” to “musts?” What do you need to spend your time thinking about for you to reach your full potential?
.
There is nothing more powerful than your beliefs. What will you choose to believe?"
Por isso, cuidado com as pessoas a quem dá o poder de o influenciar mesmo subrepticiamente, mesmo involuntariamente. Por isso, cuidado com os media e a sua troupe de produtores de cortisol. Por isso, cuidado com os que não sujam as mãos na prática do dia-a-dia mas estão sempre cheios de respostas sem dúvidas.

Trechos retirados de "You Become What You Think About"

sábado, julho 23, 2016

"We find our way by getting lost." (parte II)

Parte I.
.
Relacionar com este texto de Mintzberg:
"not so fast: there’s a slower and sometimes more sensible way to make decisions. I call it doing first. I’ll leave how that works in finding a mate to your imagination. Suffice it to say that when you’re not sure how to proceed—often the case in making decisions big and small—then you will just have to do, in order to think, instead of thinking, in order to do. You try something in a limited way to see if it might work, and if it doesn’t, you try something else until you find what work. [Moi ici: Ou seja, quando não há mapa, o melhor é fuçar! Somos o que fuçamos! Humildade como a dos ratinhos no "Quem mexeu no meu queijo".] Start small to learn big.
...
So, have you an important decision to make? Good. Hold those thoughts! Look around! Do something! Then you may find yourself thinking differently."[Moi ici: "A caminhada acaba por alterar o mundo, acaba por alterar-nos e por alterar a nossa percepção sobre esse mundo. Então, uma nova iteração terá de ter lugar."]
BTW, recordo a leitura de um artigo científico numa revista de biologia acerca da relação entre a génese do pensamento e a necessidade de movimentação.  

domingo, julho 17, 2016

"We find our way by getting lost."

Isto é tão poderoso:
"We find our way by getting lost."
 Fuçar é isto, fuçar é procurar o caminho. Ouvir os académicos, quando é preciso mudar de vida, é perigoso porque eles só sabem ler mapas:
"We find our way by getting lost. Anything other than that is called reading a map."
 Esta semana conversava com antigo jornalista, obrigado a mudar de vida, acerca dos erros, IMHO, que os jornais cometem. Como este:

Outro dos erros é passar a vida a vomitar indutores de produção de cortisol: más notícias!
.
Segundo os jornais vivemos anos perdidos, décadas perdidas, tudo é mau e tudo corre mal.
.
Não sou adepto das estórias cor-de-rosa mas todos os dias vejo gente que se levanta à procura de uma alternativa, gente que fuça, gente sem mapa, gente que não está à espera de um qualquer queijo.
"The art of the breakthrough is the practice of figuring out all the ways to not do it on your way to an insight.
.
Don't curse the dead ends and the failures. They're the key element of the work you're doing."
Por isso é que os ingleses chamam-lhe exploration por oposição a exploitation.
.
Como não recordar a poesia de Laurence Gonzales acerca dos perdidos que se acham a si próprios quando deixam de querer voltar a um passado impossível de reconstituir, "Qual deve ser o papel de uma associação patronal?" e "Survivors don’t expect or even hope to be rescued"

Trechos retirados de "The second time you create that breakthrough"

quarta-feira, junho 08, 2016

Bom material para reflexão

Bom material para reflexão:
"As individuals, we all try to build on our strengths and work on our weaknesses, and it’s probably a good idea to balance these two activities. But as a country we are completely messing this up.
.
In this election we’ve been ignoring the parts of America that are working well and wallowing in the parts that are fading. This has led to a campaign season driven by fear, resentment and pessimism. And it will lead to worse policy-making down the road, since prosperity means building on things we do well, not obsessing over the things that we’ve lost.
...
There are two kinds of places that are getting it right. The first we might call Richard Florida cities, after the writer who champions them. These are dense, highly educated, highly communal places with plenty of hipsters.
...
The second kind of cities we might call Joel Kotkin cities, after the writer who champions them. These are opportunity cities like Houston, Dallas and Salt Lake City. These places are less regulated, so it’s easier to start a business. They are sprawling with easy, hodgepodge housing construction, so the cost of living is low. Immigrants flock to them.
...
We should be having a debate between the Kotkin model and the Florida model, between two successful ways to create prosperity, each with strengths and weaknesses. That would be a forward-looking debate between groups who are open, confident and innovative. That would be a debate that, while it might divide by cultural values and aesthetics, wouldn’t divide along ugly racial lines.
.
We should be focusing on the growing, dynamic places and figuring out how to use those models to nurture inclusive opportunity and rejuvenate the places that aren’t. Instead, this campaign will focus on the past: who we need to shut out to get back what we lost.
.
The future is being built right now. The prevailing sense of public despair is just wrong." [Moi ici: Quantas vezes pensei isto durante os anos da troika. No entanto, os promotores do cortisol tiveram sempre mais tempo de antena]

Trechos retirados de "Where America Is Working"

terça-feira, maio 03, 2016

Um optimista é uma espécie de batoteiro

"Visualize positive outcomes: As Daniel Goleman argues, positivity is part and parcel of focused attention. “Pessimism narrows our focus,” he writes, “whereas positive emotions widen our attention and our receptiveness to the new and unexpected.” Organizational leaders can benefit from imagining organizational “end-states” during strategy sessions. This can be as simple as posing a variant of the question Goleman suggests— “if everything works out perfectly for our organization, what would we be doing in ten years?”—and taking time to contemplate."
Recordar os media e os seus comentadores encharcados em cortisol:

terça-feira, abril 12, 2016

Para calar os geradores de cortisol

Conhecem a metáfora de Mongo aqui no blogue, acerca do advento do Estranhistão, acerca do advento da democratização da produção, acerca do bailado entre tribos cada vez mais numerosas, diferenciadas e a não quererem ser tratadas como plankton e, empresas ou particulares cada vez mais concentrados em as servir.
.
Interessante perceber que apesar do século XX ter sido o século do Normalistão e do eficientismo, ainda assim:
"Shares in smaller companies came out on top. Investing £1 in 1955 in the Numis 1000 index, which represents the smallest UK-listed companies, would have produced £12,144 by the end of last year. The same £1 invested in the FTSE All Share would have grown to just £829.
.
Most investors will not have a 60-year time horizon. But even over more realistic holding periods, smaller shares still shine. Over 10-year periods, smaller firms outperformed larger ones five times out of six."
E, recordando esta figura:

Este trecho:
"Small firms generally carry higher risks for investors than the big blue-chip firms in the FTSE 100 index."
E para um blogue que aposta nas idiossincrasias como este, o que se segue é poesia:
"“At times when economic growth is weak, which I think will remain the case in the coming years, smaller companies considerably outperform larger companies,” Mr Williams said. “This is because the growth potential of a smaller company tends to be more closely linked with factors specific to the individual company rather than economic trends.”"
Por isso, o conselho de fazer como Ulisses mandou os seus marinheiros fazerem, pôr cera nos ouvidos e não ouvir os geradores de cortisol que encharcam os media.

Trechos retirados de "In numbers: how tiny companies have outperformed the giants over six decades"

sexta-feira, abril 08, 2016

Lidar com a incerteza

Basta recordar os marcadores:

  • cortisol; e
  • locus de controlo
Para enquadrar este texto "9 Methods For Embracing Uncertainty":
"1. Stay positive and choose your beliefsYour beliefs shape your reality and your world: beliefs about yourself, what you’re good at, ... People who are good at change are optimists at their core.
.
2. The change guaranteeThis states that, "From this situation, something good will come." Write this down somewhere you will see it often. Write it in your office for others to see. ... be obsessed with your attitude, how you show up—especially in the midst of change. ... they are not focused on the past (the deal they did not get or the bad decision they made); they do not compare themselves to others; they do not play the "poor me" game (how unlucky they have been); and they keep a sense of newness and momentum.
...
4. Meet the change demons!People who are good at change are very human; they make mistakes, they feel their emotions, but know how to move past them. ... Find the emotion that is stronger—for example, instead of blaming someone for the major mess-up that happened, how can you take responsibility for fixing it?
...
5. Accept changeChange itself is not the hard part; resistance to the change is.
...
  1. What do you need to stop resisting? (e.g. changing the business model)
  1. What do you need to get honest about? (e.g. your overspending)
  1. What are you avoiding? (e.g. firing someone you know is not working out)
...
6. You can’t control everythingDo not try and control other people. Instead, control your language and the words you use; ... Your inner state is the only thing you really can control.
...
9. Take action...
When it comes to action, it is the small changes that create the bigger results, over and over. Little things are not little for the entrepreneur—they are everything. If something does not work, continue changing your approach. Do not simply think about it—get on the court and try it. You will get feedback very soon."
 Não se deixar contaminar pelos Pigarros desta vida é fundamental.



segunda-feira, fevereiro 22, 2016

Curiosidade do dia


Para quem procura diariamente cumprir uma meta, entre caminhada e jogging, de um mínimo de 14 km é reconfortante ler "Exercise Makes You Grow New Brain Cells—But Only The Right Kind Of Exercise".
.
No entanto, gostaria de salientar outro aspecto:
""[High intensity training] is in nature more stressful which could have dampened its effects on adult hippocampal neurogenesis," says Nokia. "Stress is in general considered to decrease adult neurogenesis.""
Quando os media se especializaram em provocar stress nos nossos cérebros e encharcar-nos em cortisol ...

quinta-feira, fevereiro 11, 2016

Para pessoas e para PME

Aqui no blogue escreve sobre o advento do Estranhistão (ou Mongo). Ainda esta semana sublinhava uma mensagem da CEO da IBM que parecia retirada daqui:
"And value will be for individuals not for segments.
...
You will see the death of average ... and instead you will see an era of YOU"
Esta tendência suporta uma narrativa deste blogue: a vida no futuro será cada vez mais difícil para os gigantes, porque as pessoas não querem ser tratadas como plankton e acham os gigantes "Too Big To Care".
.
Talvez porque habite em Portugal, concentro-me em chamar a atenção das PME para o potencial que o Estranhistão carrega consigo. Para muitos pode parecer loucura mas para mim é tão claro que o futuro será muito mais risonho para as PME que com uma estratégia assumam a interacção, a co-criação de valor, as plataformas, os ecossistemas.
.
Esko Kilpi, talvez porque habite na Finlândia, está um pouco mais à frente e já não pensa nas PME mas na etapa seguinte, nas pessoas, nos freelancers, nos empreendedores.
.
Primeiro, a Finlândia. Enquanto a geração egoísta cá do burgo se empertigava toda por causa da reacção da Finlândia ao empréstimo a Portugal nós escrevíamos vários postais, desde 2009 até ao de Agosto de 2015 em "A lição finlandesa". A revista The Economist do passado dia 6 de Fevereiro traçava um retrato da actualidade finlandesa em "Permafrost". Não é um ambiente bonito. O velho continua a morrer e o novo ainda não mostra a sua graça, ou seja, os finlandeses ainda estão a fuçar, à procura de alternativas.
.
É neste ambiente que Esko Kilpi escreve e é influenciado. E gostei muito de "A new agenda connecting people and business":
"The definition of an employee is “somebody who works for another person or a company for pay”. It is then not about you, but about what the other people want of you, and, they don’t really want you, but what you can do, your competences.
.
The post-industrial revolution is a revolution in power. More and more opportunities are democratized. The new power is vested in knowledgeable people. Just as the industrial revolution catered to managers and firms, the post-industrial world rewards individuals and networks.
...
[Moi ici: Acho interessante, na argumentação usada para as pessoas, o facto de eu a usar há anos aqui para as PME. Diferenciação, saber que há sempre uma alternativa ainda que tenha de ser construída, formulada, trabalhada] “Onlyness is what only that one individual can bring to a situation. It includes the journey and passions of each human.”
.
I interpret “Onlyness” as a form of responsibility that grows from your own context. [Moi ici: Muito de effectuation também] Response-ability, the ability to choose what you do is one of the key work skills in the future. [Moi ici: O trecho que se segue é precioso. Quantas vezes aqui no blogue escrevemos sobre o discurso do coitadinho, o discurso do locus de controlo no exterior, o discurso da vítima...]  It is the polar opposite of the learned helplessness created during the industrial era. Learned helplessness is a belief that we are at the mercy of external forces, the managers, the employers, the markets, and not in control of what is happening to us. Martin Seligman claims that this feeling is not only learned but built in as a feature in many of our social systems, [Moi ici: Lê.se e como não recordar Constança Cunha e Sá e a sua indução de cortisol] where somebody else, by default, tells us what we should think and do. In the post-industrial world we need to make a conscious effort to clear our minds of learned helplessness. [Moi ici: O que pode passar por desistir dos media]
...
[Moi ici: Reparar a seguir no paralelismo com o que escrevo para as PME em "Estratégia e pontos fortes, o ovo ou a galinha"] What would work be like if your own life, your own context would be the starting point? Should individuals then think like firms do? Just as companies today dissolve their boundaries and erase their hierarchies, so must the individual be ready to invent and reinvent herself. Many people have already started thinking this way.
...
Knowledge of your abilities, interests, strengths and weaknesses is essential to becoming response-able in choosing and changing your career. These are the important personal criteria. However, the overwhelming majority of job seekers react to purely external criteria, the conditions created by employers or financial pressures. Huge life decisions often turn on external factors instead of one’s own directions for the future and the strongest practical skills one has. [Moi ici: Como não recordar esta lição] The legacy of the industrial age is strangely passive workers simply falling into their jobs. Too few people actively make a connection between what they are good at and what they do for a living. It is ironic that we wonder why people are not engaged.
.
No human being is exactly like another. We are all unique combinations of talents and experiences that never existed before and will never exist again in quite the same way. No one has ever done precisely what you are now doing. No one has ever faced your future. But life is not something to step back from and admire. We never get it quite right. It is never perfect. Therefore it should always be under construction."

quinta-feira, outubro 22, 2015

Curiosidade do dia



Nunca esquecer esta mensagem.
.
Cuidado com os encharcados em cortisol que nos querem encharcar em cortisol

quinta-feira, outubro 01, 2015

Uma alternativa (parte I)

Já aqui referi no blogue, ao de leve, um empresário de calçado com que trabalhei vagamente em 2009. Apesar da sua empresa estar bem, estar a crescer e ter algumas vantagens construídas ao longo de 30 anos, era muito pessimista. Demasiado influenciado pelos media, que o encharcavam em cortisol, previa o avanço chinês, o fim do calçado em Portugal e, por isso, limitava-se a gerir o negócio com a certeza que o teria de liquidar mais ano menos ano.
.
Quando eu tentava argumentar o contrário fechava-se numa concha e todos os meus argumentos resvalavam na couraça da sua teimosia e indiferença.
.
O projecto que nos uniu foi muito curto e muito limitado a questões operacionais. No entanto, recordo-me muitas vezes dessa empresa porque a considerava uma espécie de obra de arte escondida dentro do bloco de mármore, à espera de sair. Quando eu avançava com a possibilidade apostar numa marca própria, o empresário lançava-me um olhar que eu traduzia por "É tolo este tipo! Não sabe quanto custa lançar uma marca!"
.
Sim, eu sei, lançar uma marca não é tarefa simples ou barata. Contudo, já não é o que era no final da década de 60 quando o pai dele o tentou.
.
Este texto "What the World Will Look Like When They Block All the Ads" é um exemplo concreto da mensagem inicial de Adam Morgan em "Eating the big fish : how challenger brands can compete against brand leaders"
.
É preciso publicidade para chegar à audiência:
"Which means that the audience is not an audience. To call them an audience presupposes they are listening. In fact, we, the brand, are merely one of the three or four acts that are on stage simultaneously, each vying for the attention of the potential audience.
...
So, how much of your marketing does your consumer really want to consume? I suggest to you that your consumer isn’t consuming in any really useful sense. The consumer, in fact, isn’t.
...
Consumers are making comparisons of relative use and value across categories that transcend the crude ways we ourselves divide them."
E o mais interessante é o que propúnhamos à empresa para apostar numa marca própria. Não era copiar os orçamentos das empresas mais ricas e poderosas, não era copiar mensagens que já ninguém quer ouvir, não era manter o mesmo registo de produção.
.
Continua.

domingo, setembro 20, 2015

Optimista crente no poder dos anónimos

A propósito de "Consuming Negative News Can Make You Less Effective at Work":
"We’ve known for some time now that hearing negative news broadcasts can have an immediate effect on your stress level, but new research we just conducted in partnership with Arianna Huffington shows how significant these negative effects can be on our workdays. Just a few minutes spent consuming negative news in the morning can affect the entire emotional trajectory of your day.
...
Turn off news alerts: Since the majority of new alerts are by default negative, try turning them off for one week. Shut off push notifications to your phone or email.
...
Change the Ratio: Start your day with empowering, solutions-focused news. Seek out stories on your favorite news site that are transformative, which means that they empower people with actions steps and potential solutions instead of just focusing on the problems. Occasionally, skip clicking on stories that are hypothetical or about tragic one-time situations that you can do nothing about. Find solution-focused news like Huffington Post’s new What’s Working series or CNN’s new impact series. [Moi ici: Ou este blogue][Moi ici: Recordar o que em tempos escrevi sobre Constança "cortisol" e Sá]"
Nem de propósito, ontem, no 8º Encontro Nacional da AGAP, a intervenção de Alonso Pulido levou-me a este delicioso filme. Apreciem a mensagem e o belíssimo sotaque galego:


Há anos que neste blogue se critica fortemente os media por se banharem em cortisol, por serem fontes ininterruptas de cortisol. Cortisol que leva as pessoas a terem medo, a não arriscarem, a definharem, a ver sempre o copo meio-vazio.

Recomendo a pesquisa da palavra cortisol e do marcador cortisol.

Facilito a tarefa e seleccionei alguns desses textos:
Sou um optimista, por isso, dava-me um gozo tremendo em pleno ano de 2013, época em que o país era sujeito a injecções diárias massivas de cortisol nos media, fazer este tipo de apresentação e surpreender as pessoas.

sexta-feira, setembro 11, 2015

O papel dos líderes na co-criação do futuro

"1. THEY SEE THE LARGER SYSTEM.
In any complex setting, people typically focus their attention on the parts of a system that are most visible from their own vantage point.[Moi ici: Aquilo a que chamo amadores a jogar bilhar. Gente que vê a próxima jogada e não consegue ver as jogadas seguintes] Helping people see the larger system is essential to building a shared understanding of complex problems. This understanding enables collaborating organizations to jointly develop solutions that are not evident to any of them individually, and to work together for the health of the whole system rather than pursuing symptomatic fixes to individual pieces.
...
2. THEY FOSTER REFLECTION AND GENERATIVE CONVERSATIONS.
Reflection means thinking about our thinking, holding up the mirror to see the assumptions we carry into any conversation and appreciating how our mental models may be limiting us.
...
3. THEY SHIFT THE COLLECTIVE FOCUS FROM REACTIVE PROBLEM SOLVING TO CO-CREATING THE FUTURE.
Change often begins with conditions that are undesirable, but artful system leaders help people move beyond just reacting to these problems to building positive visions for the future." [Moi ici: Outra vez uma referência ao papel dos dirigentes associativos

Trechos retirados de "Co-Creating the Future: The Dawn of System Leadership" de P. Senge, H. Hamilton e J. Kania, na revista Rotman Mangement do Outono de 2015.

domingo, agosto 30, 2015

Como o Diabo da cruz

O cortisol é uma presença frequente neste blogue, por exemplo:

"Optimism seems to reduce stress-induced inflammation and levels of stress hormones such as cortisol. It may also reduce susceptibility to disease by dampening sympathetic nervous system activity and stimulating the parasympathetic nervous system. The latter governs what’s called the “rest-and-digest” response — the opposite of fight-or-flight.
.
Just as helpful as taking a rosy view of the future is having a rosy view of yourself. High “self-enhancers” — people who see themselves in a more positive light than others see them — have lower cardiovascular responses to stress and recover faster, as well as lower baseline cortisol levels."
E de "The Science of Our Optimism Bias and the Life-Cycle of Happiness":
"The problem with pessimistic expectations, such as those of the clinically depressed, is that they have the power to alter the future; negative expectations shape outcomes in a negative way. Not everyone agrees with this assertion. Some people believe the secret to happiness is low expectations. If we don’t expect greatness or find love or maintain health or achieve success, we will never be disappointed. If we are never disappointed when things don’t work out and are pleasantly surprised when things go well, we will be happy. It’s a good theory — but it’s wrong. Research shows that whatever the outcome, whether we succeed or we fail, people with high expectations tend to feel better. At the end of the day, how we feel when we get dumped or win an award depends mostly on how we interpret the event." 
Por isso é que fujo de ouvir Costança "cortisol" e Sá como o Diabo da cruz.


terça-feira, julho 21, 2015

Impressionante

O desemprego, segundo os números do IEFP, continua a baixar e a caminho dos valores de Julho de 2009.
.
O que é que o Público resolve destacar?
"Novas inscrições nos centros de emprego voltam a subir"
"Em Junho inscreveram-se no IEFP 53.650 desempregados, mais 6% do que no mesmo mês de 2014. Fim de contratos a prazo motivou 22 mil novos registos." 
Depois, usam este gráfico manhoso:
Reparem na legenda, a amarelo temos o total de inscritos no IEFP, depois, a laranja o número de novos inscritos... mas então o número total de inscritos não inclui já o número das novas inscrições? Cheira-me a gráfico malicioso.
.
Os dados do IEFP são:
Podiam ter salientado que o número de ofertas de emprego cresceu 18,4% homólogos, ou podiam ter sublinhado que o número de colocações cresceu 27% homólogos. Podiam ter salientado que o desemprego em Junho de 2015 já está ao nível de Janeiro de 2011 mas preferiram uma análise rebuscada...
.
Enfim, gente que está tomada e dominada pelo cortisol.
.
BTW, uma explicação para a fixação em Junho de 2011:
Reparem na evolução do desemprego de Janeiro a Maio de 2011.
.
.
BTW, o gráfico do Público apesar de incorrecto mostra como o desemprego está realmente a cair.


quarta-feira, julho 08, 2015

Curiosidade do dia

"“Many negative emotions such as anger, fear, and frustration become problematic when those emotions turn into a more permanent disposition or a habitual outlook on the world,”
...
This way of thinking may also hurt your heart. A 2009 study from the journal Circulation looked at data from nearly 100,000 women and found that the most cynical participants were more likely to have heart disease than the least cynical folks. The more pessimistic women also had a higher chance of dying over the study period, versus those who were more optimistic about humanity.
...
Our thoughts and emotions have widespread effects on bodily processes like metabolism, hormone release, and immune function, Simon-Thomas says. One theory is that when you’re stressed or depressed, cortisol levels increase, making your immune system less able to control inflammation, which could lead to disease over time."
Recordar “Tell me something good that happened today.

Trecho retirado de "Can Negative Thinking Make You Sick?"