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Neste texto "Lego: De quase falida a líder da indústria de brinquedos" é contado o caso da Lego.
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A empresa tinha um modelo que deixou de funcionar. Teve de repensar-se. Teve de passar por uma experiência de "renewal"
"Depois da experiência de quase extinção, o novo presidente executivo decretou o “regresso ao tijolo”, como unidade básica e essencial para o modelo de negócio. Numa primeira fase, na tentativa de estancar as perdas, a cadeia de parques temáticos foi vendida e o número de peças produzidas pela companhia foi reduzido para sete mil."Uma vez perdida a patente qualquer um podia pegar em plástico e fazer tijolos.
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Qual seria a proposta de um economista? Deslocalizar para reduzir custos, aumentar a eficiência.
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Qual seria a proposta de um promotor da concorrência imperfeita?
"Sobre a “fórmula Lego”, o Financial Times (FT) dá a receita: pega-se num quilo de plástico que custa menos que um dólar, transforma-se em conjuntos de peças baseadas na saga Star Wars ou Hobbit e apresenta-se depois o produto ao consumidor final, por aproximadamente 75 dólares por quilo.Posso traduzir para: apostar na magia, reforçar a mística da marca, aumentar a relação e interacção com os clientes, desenvolver a co-criação.
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Mas a recuperação não ficou a dever-se apenas à reinvenção do plástico. Videojogos e cinema desempenham um papel importante na estratégia desenhada por Knudstorp e o sucesso financeiro do Filme Lego (com receita de bilheteira de mais de 400 milhões de euros em todo o mundo) mostra que o futuro da estratégia passa também pela aposta em Hollywood e na Ásia."
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O exemplo pode ser da Lego mas é o seguido por cada vez mais PME que põem em prática o paradoxo de Kaldor.
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