"stresses the importance of:
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An executive mandate;
A creative structure; and
Patient capital.
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In a good start-up, these characteristics are not hard to find. A good management team will be dedicated to creating product market fit, otherwise the business will flounder. Investors are involved for the long haul, understanding that startup managers will have to experiment and fail along the way to a successful IPO. And the natural independence of start-ups allows leaders to strike deals and hire talent that might otherwise be impossible in the context of a large company.
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But to simply assume that these are present inside a large organization would be a mistake.
...
And so many would-be corporate innovators find themselves lacking the mandate, the capital, and the organizational structure to run iterative tests to validate their ideas in an uncertain world — the very core of "lean". This, in turn, derails them in one of two ways: they have to commit wholeheartedly to "fat" innovation — promising their senior executives a pathway forward and a certain amount of revenue, before they have tested their hypotheses, in exchange for funding. Alternatively, they attempt to innovate in a lean fashion, but they are slowed immensely by numerous requests for budget, little tolerance for failure, and a general disregard for "experimentation."
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This is where a startup's lack of profitable operations would have worked to their advantage. By not having achieved product-market fit anywhere, and never having developed strong processes to ensure standardized operations, a startup in many senses resembles a speedboat. Though the CEO may be driving, anyone sitting on the bow can get a direct line to the captain to suggest a change of direction. The boat can turn on a dime. Larger companies, on the other hand, are more like tankers. If you happen to be a crewman on the average tanker with a great idea for a change of direction, the odds of getting your captain to change course are substantially less likely. It doesn't matter if you have come up with the perfect course, using a precision GPS (like the "Lean" framework); the ship is being driven by the instruments and individuals on the bridge. That is where the budget is determined, and the processes decided upon. Between your idea and the helm, there are legal departments, finance departments, marketing departments, other business units, channel partners, and sometimes even your customers. They can — and will — all get in the way of your ability to experiment and adapt.
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Maximize autonomy. If you get the right people on board and appropriately represent why you will need a different process and a different structure than the rest of the organization, the last step is getting that patient capital. To do this, you'll need to create as much autonomy as you can as soon as you all come to an agreement on some sort of definition of success. Without autonomy to spend your funds, experiment, and ultimately grow a business in the right way, neither a mandate nor creative structure will get you very far."
domingo, junho 23, 2013
A vantagem de não ter dinheiro
Esta reflexão "In Big Companies, Lean Is Only One Piece of the Puzzle", que pode ser conjugada com "powerpoint the idea", fez-me logo lembrar:
e vocês, por que são diferentes?
Esta imagem:
É um bom exemplo para iniciar uma reflexão sobre a noção de valor na mente dos clientes.
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Pessoalmente, gostaria de construir uma com azeite, ou vinho, ou vinagre, ou sal, ou arroz, ou massas, ou maçãs, ou ...
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Ou seja, podemos construir um exemplo em muitos sectores de actividade.
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Água é água!
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Água é água? Então, como explicar esta disparidade de preços?
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E quando alguém começa a ter de explicar porque é que o sal que se vende a 35€/kg é diferente do sal a 0,15€/kg, deixa de existir a commodity sal e passam a ser interiorizados todo um conjunto de experiências/atributos que fazem a diferença, que explicam a diferença.
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Depois, podemos repetir a experiência com o azeite. Expor 7 ou 8 tipos de azeites diferentes: desde o garrafão de 5 litros da marca polegar até uma garrafa de 250 ml com azeite premiado a 10 ou 11 €/litro e repetir o exercício.
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Depois, colocar uma maçã de Moimenta da Beira no centro de uma mesa e uma maçã brasileira no centro de outra mesa e perguntar: o que arranjam para diferenciar as maçãs e justificar um preço premium para a maçã de Moimenta da Beira?
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Por fim, esperando que a mecânica tenha sido apreendida sem as barreiras do dia-a-dia, colocar uma foto do produto/serviço da empresa e outras fotos de produtos/serviços da concorrência e perguntar: e vocês, por que são diferentes? Por que valerá a pena optar por vocês?
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Subir na escala de valor é o caminho que interessa.
Imagem retirada desta apresentação de Harry Macdivitt.
É um bom exemplo para iniciar uma reflexão sobre a noção de valor na mente dos clientes.
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Pessoalmente, gostaria de construir uma com azeite, ou vinho, ou vinagre, ou sal, ou arroz, ou massas, ou maçãs, ou ...
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Ou seja, podemos construir um exemplo em muitos sectores de actividade.
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Água é água!
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Água é água? Então, como explicar esta disparidade de preços?
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E quando alguém começa a ter de explicar porque é que o sal que se vende a 35€/kg é diferente do sal a 0,15€/kg, deixa de existir a commodity sal e passam a ser interiorizados todo um conjunto de experiências/atributos que fazem a diferença, que explicam a diferença.
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Depois, podemos repetir a experiência com o azeite. Expor 7 ou 8 tipos de azeites diferentes: desde o garrafão de 5 litros da marca polegar até uma garrafa de 250 ml com azeite premiado a 10 ou 11 €/litro e repetir o exercício.
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Depois, colocar uma maçã de Moimenta da Beira no centro de uma mesa e uma maçã brasileira no centro de outra mesa e perguntar: o que arranjam para diferenciar as maçãs e justificar um preço premium para a maçã de Moimenta da Beira?
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Por fim, esperando que a mecânica tenha sido apreendida sem as barreiras do dia-a-dia, colocar uma foto do produto/serviço da empresa e outras fotos de produtos/serviços da concorrência e perguntar: e vocês, por que são diferentes? Por que valerá a pena optar por vocês?
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Subir na escala de valor é o caminho que interessa.
Imagem retirada desta apresentação de Harry Macdivitt.
sábado, junho 22, 2013
Curiosidade do dia
"Governo propõe benefícios fiscais a empresas para reter "cérebros" em Portugal".
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Stressors are information.
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Quais são os stressors gerados pela introdução de doutorados nas empresas?
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Há aqui algo de 'culto da carga'.
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Se as empresas contratarem doutorados vão ...
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Só que os doutorados são um instrumento não um fim. Qual o interesse em contratar doutorados se a estratégia das empresas não muda? Se os canais comerciais não mudam? Se os clientes-alvo não mudam? Se a proposta de valor não muda?
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Servirão para fazer o papel de flores numa jarra?
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Para isso já bastam os engenheiros contratados e que entopem os gabinetes, impedidos ou incapazes de meterem as mãos na massa.
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Stressors are information.
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Quais são os stressors gerados pela introdução de doutorados nas empresas?
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Há aqui algo de 'culto da carga'.
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Se as empresas contratarem doutorados vão ...
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Só que os doutorados são um instrumento não um fim. Qual o interesse em contratar doutorados se a estratégia das empresas não muda? Se os canais comerciais não mudam? Se os clientes-alvo não mudam? Se a proposta de valor não muda?
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Servirão para fazer o papel de flores numa jarra?
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Para isso já bastam os engenheiros contratados e que entopem os gabinetes, impedidos ou incapazes de meterem as mãos na massa.
A metáfora de uma PME sustentável
Sem clientes... o destino é o abismo.
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E uma PME não tem forma de obrigar os clientes a ficarem "colados à cadeira", resta a batota da concorrência imperfeita e dos monopólios informais.
A reconversão em curso
Ontem, ainda cheguei a tempo de fazer o meu jogging e, como percebi que Raul Vaz não participava no Contraditório, passei logo para a continuação da audição de "Know-how" de Ram Charan.
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Já perto do final do percurso apanhei este trecho:
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Os "gansos" ainda não o perceberam.
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Já perto do final do percurso apanhei este trecho:
"When GE's Jeff Immelt determined that delivering different numbers would require GE to develop strong capabilities in technology and marketing, he made sure the pipeline of up-and-coming leaders emphasized these criteria. Prior to 2000, (Moi ici: Segue-se a descrição do paradigma do século XX que ainda ocupa a mente dos gurus e académicos que nela foram formatados quando novos, tal como os jovens gansos que seguiam Lorentz como sendo a mãe... o priming é muito forte) the emphasis in GE had been on delivering performance largely through productivity improvements, (Moi ici: Confundir melhoria da produtividade única e exclusivamente melhoria da eficiência) requiring fierce operational discipline and expertise in techniques like Six Sigma. When Immelt set the company's sights on going from 5 percent to 8 percent organic growth, he realized that the drive for capital-efficient, profitable top-line growth would require leaders who understood how to combine technology and marketing to differentiate the business from the customers' perspective. GE revised its criteria for leadership to include the following:Isto tem tudo a ver connosco como economia. A nossa economia competia baseada na vantagem dos custos-baixos. A chegada da China veio mudar a bitola de tal maneira que perdemos a vantagem do custo puro e duro. O que temos andado a fazer nas empresas é esta reconversão que a GE equacionou com Immelt.
- Can create an external focus that defines success in market terms. (Moi ici: Concentração na eficiência, foca a nossa atenção no interior)
- Is a clear thinker who can simplify strategy into specific actions, make decisions, and communicate priorities. (Moi ici: Eheheh ... maldade minha, lembrei-me logo do quesadismo)
- Has the imagination and courage to take risks on people and ideas. (Moi ici: Beyond folhas de cálculo)
- Energizes teams through inclusiveness and connection with people.
- Develops expertise in a function or domain, using depth as a source of confidence to drive change."
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Os "gansos" ainda não o perceberam.
Uma outra narrativa
"Stressors are information"
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Se não tivéssemos tantos produtos toxico-deprimentes nos media tradicionais, podia-se construir uma narrativa coerente positiva e libertadora só baseada nos exemplos de gentes e de empresas como estas.
Trechos retirados de "Exportação é a grande aposta para contornar a crise"
"São muitas as empresas do ramo que estão hoje a braços com a estagnação do mercado interno. “O setor do mobiliário cresceu este ano, devido ao aumento das exportações. No entanto, as empresas que dependem do mercado nacional em exclusivo registaram uma quebra acentuada nas vendas, sobretudo pela redução do poder de compra e o crédito limitado”, garantiu Gualter Morgado.Recordar "Fazer o by-pass ao país".
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Estima-se que nos últimos quatro anos a região do Vale de Sousa viu reduzido para metade o número de empresas ligadas a este setor, tendo desaparecido maioritariamente micro e pequenas empresas. A nova estratégia das empresas para compensar as perdas no mercado interno passa pela aposta na exportação.
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"Se não estivéssemos no mercado externo já não existíamos. Há 12 anos atrás tínhamos 25% do volume de produção da empresa (Fenabel) direcionado para a exportação e o restante para o mercado nacional. Hoje é o reverso”
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Com cerca de 70 funcionários a empresa dá preferência ao mercado externo. “Não temos outra solução. Como o mercado interno baixou as compras teremos que procurar todos os dias encomendas no resto do mundo para continuarmos” (Moi ici: Pragmatismo de quem não está habituado a direitos adquiridos, nem a queijo garantido)
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Há poucos anos a produção da empresa (ARC) era praticamente direcionada para o mercado interno, mas hoje inverteu completamente a situação e “exporta 95% do que produz”, segundo dados da empresa."
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Se não tivéssemos tantos produtos toxico-deprimentes nos media tradicionais, podia-se construir uma narrativa coerente positiva e libertadora só baseada nos exemplos de gentes e de empresas como estas.
Trechos retirados de "Exportação é a grande aposta para contornar a crise"
sexta-feira, junho 21, 2013
Curiosidade do dia
Tenho dúvidas, nunca vi um antes. Contudo, esta tarde, ao dar uma volta pelo parque exterior de uma fábrica na zona de Tábua, zona com muitas pedras, junto a uma poça de água, a beber, estava aquilo que só consegui identificar nos meus guias ("Guia de Aves" da Assírio & Alvim e "The Country Life Guide to Birds of Britain and Europe") como um exemplar de Luscinia svecica (pisco-de-peito-azul).
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Parece-me difícil, todavia, estas notas acerca de observações anteriores na zona centro...
A foto foi retirada daqui.
;-) (Mongo of course)
Parece que este senhor, ou a sua equipa, começou a ler este blogue, "Augusto Mateus: Principal problema de competitividade em Portugal não é salarial":
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Claro que estraga a fotografia quando começa a falar em fundos estruturais nacionais e europeus, concorrer a fundos desvia as empresas do essencial, satisfazer clientes. Conquistar fundos obriga as empresas a especializarem-se em satisfazer burocratas.
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Relativamente a:
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Como era Portugal antes da anormalidade do pós guerra do século XX (em Portugal só após o 25 de Abril)? Diverso! Eu aprendi na escola do pré-25 de Abril a diversidade de trajes, culturas e cantares danças... em Mongo, no século XXI vamos voltar a esse tipo de mundo, não precisamos, Graças a Deus, de competir todos de igual... a vida económica será cada vez mais rica do que isso.
"Seguramente que o nosso problema principal em matéria de competitividade não será a dimensão dos salários. O nosso problema principal situa-se muito mais no processo de criação de valor e nas posições que ocupamos nas cadeias de valor globalizadas", afirmou Augusto Mateus"Agora, para não se confundir com quesadismos ôcos podia dar exemplos concretos e explicar porquê, BTW, não me importo que use o substantivo/adjectivo "Mongo", não paga direitos de autor.
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Claro que estraga a fotografia quando começa a falar em fundos estruturais nacionais e europeus, concorrer a fundos desvia as empresas do essencial, satisfazer clientes. Conquistar fundos obriga as empresas a especializarem-se em satisfazer burocratas.
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Relativamente a:
"as economias do alargamento da União Europeia de 2004 surgem mais bem posicionadas do que as parceiras do sul europeu"Apetece perguntar, num mundo crescentemente diverso, no mundo de Mongo, faz sentido:
- qual o melhor filme?
- qual o melhor livro?
- qual a melhor música?
- qual o melhor tatuador de Portugal?
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Como era Portugal antes da anormalidade do pós guerra do século XX (em Portugal só após o 25 de Abril)? Diverso! Eu aprendi na escola do pré-25 de Abril a diversidade de trajes, culturas e cantares danças... em Mongo, no século XXI vamos voltar a esse tipo de mundo, não precisamos, Graças a Deus, de competir todos de igual... a vida económica será cada vez mais rica do que isso.
A eficácia é mais importante que a eficiência
A eficácia é mais importante que a eficiência:
"We tend to think of productivity as maximizing output or quantity.Trechos retirados de "Machines Can't Flow: The Difference Between Mechanical and Human Productivity"
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It's time to rethink productivity. More output, produced faster may be great metrics for machines, but for homo sapiens, the most powerful metric is engagement. Engagement is about process, outcomes, and quality. Engagement values the methods and the results versus focusing completely on the output."
Uma beleza!!!
Segue-se mais um sintoma do progresso de Mongo, o sucesso dos pequenos sobre a vantagem da escala e do volume:
Trechos retirados de "Good Things Come in Small Packages"
"Over the last several years, small consumer packaged goods (CPG) companies in the U.S. have steadily gained market share at the expense of larger competitors. This has been true across a broad range of CPG companies and categories. What’s more, upstarts often price their products at a premium. Booz & Company recently completed an analysis of the top 25 food and beverage categories and found that small players (those with sales of less than US$1 billion) are outperforming the competition in 18 of the top 25 categories, including the largest ones.
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Several broad forces, most of them peculiar to our times, are combining to create advantageous conditions for small companies. For starters, consumers are demanding broader selection. “Selectionists,” who comprise 30 percent of the consumer market, seek greater variety and new tastes—and sometimes care deeply about other factors such as the origins of the food and how far it has been shipped. Selectionists have a stronger interest in local, boutique foods and beverages. Some traditional supermarkets are catering to this trend as a way to differentiate themselves from Walmart and other big price clubs. It’s difficult for traditional supermarkets to compete on price, but they can compete by offering a wider assortment of products, which, in turn, creates further opportunities for niche manufacturers.
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Several other important factors in the rise of small CPG players are linked to technology. The fragmentation of media and the generally lower cost of digital platforms give small players new outlets to reach customers in more targeted, cost-efficient ways. But what should concern large players the most is how technology is eroding their scale-driven advantages. Small players are increasingly able to outsource invoicing, HR systems, and logistics, as well as other back-office SG&A functions.
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Retail consolidation is further chipping away at scale advantage. The preference among bigger retailers is to work with a broad range of manufacturers—both large and small—to keep large CPG companies from gaining too much leverage.
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From 2009 to 2012, small food and beverage manufacturers grew revenue about three times faster than the rate of the overall category. In the packaged food category specifically, small players experienced a three-year compound annual growth rate (CAGR) of 6.2 percent, and gained 1.7 percent of market share. Meanwhile, large players increased sales by just 1.6 percent CAGR and saw market share decline 0.7 percent. In the beverage category, the results were similar. Small companies saw a three-year CAGR of 4.4 percent, compared to just 0.1 percent among large companies. Small companies saw their market share rise 0.8 percent while large companies’ market share dropped 2.5 percent. This outperformance occurred even in some of the largest, most consolidated categories, such as bakery, dairy, snacks, and ready meals (see Exhibit 1).
along with market share gains, small players enjoyed price premiums in many categories. A survey of in-store pricing found that Godiva chocolate cost 138 percent more than the Hershey’s product of comparable size and flavor, Cape Cod potato chips cost 24 percent more than Lay’s, and Amy’s Kitchen soups cost 58 percent more than Campbell’s. Small players also showed pricing strength over private-label manufacturers. From 2011 to 2012, the price premium for small players over private labels jumped 5 percent for butter, olive oil, and packaged/industrial bread.
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Small players don’t have a single or consistent approach across all categories to account for their success. They are using a variety of strategies that incorporate brand positioning, pricing, market entry, innovation, route to market, and in-store marketing and merchandising. Within these categories, each carves out distinct positions depending on the product and competitive environment. The overall effect is a patchwork of bespoke strategies. That means one needs to look harder for the lessons—but they are there."
Trechos retirados de "Good Things Come in Small Packages"
"podem não ser sustentáveis"
A propósito do artigo publicado no JdN de ontem, "Estratégia de desvalorização interna é cada vez mais questionada", reforço a minha opinião de que, neste ponto, o FMI anda há vários anos a apanhar bonés.
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Parece esquisito? Não, basta recordar a adição das desvalorizações cambiais...
"o FMI considera que o ajustamento será muito lento caso não ocorram "mudanças induzidas por políticas que facilitem quedas nominais de salários" e defende que "mais ajustamentos salariais poderão ser precisos para melhorar a competitividade."O artigo termina com um subtítulo interessante "E se a desvalorização prejudicar a produtividade"?
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Parece esquisito? Não, basta recordar a adição das desvalorizações cambiais...
"Utilizando um modelo relativamente simples para a economia portuguesa, Elsa Vaz (Universidade de Évora) e Paula Fontoura (ISEG) simulam um corte salarial de 14% no sector privado em Portugal e chegam a impactes positivos na produção, emprego e exportações em todos os sectores da economia, com excepção dos sectores assentes em investigação e desenvolvimento.
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(Moi ici: Tomar nota da rodada seguinte) Contudo, há um reverso da medalha: a médio e longo prazo os impactes da desvalorização interna podem não ser sustentáveis. Não só a economia privilegia sectores não tecnológicos como a produtividade baixa, com as empresas a não traduzirem o aumento de emprego em aumentos equivalentes de produção." (Moi ici: Recordo logo a sucessão de rodadas de 2006)
quinta-feira, junho 20, 2013
Curiosidade do dia
"Portugal foi o país do chamado mundo desenvolvido onde a produtividade do trabalho mais cresceu no primeiro trimestre deste ano. Segundo os dados preliminares divulgados nesta quinta-feira, 20 de Junho, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), a produtividade do trabalho no conjunto da economia portuguesa subiu 1,9% face ao trimestre anterior, em que havia crescido 0,2%."Pena que no desenvolvimento da notícia se caia na simplificação de tudo explicar com custos do trabalho/remunerações, confundidos com custos unitários do trabalho
Trecho retirado de "Portugal foi o país da OCDE onde a produtividade do trabalho mais subiu"
Acerca da segmentação de clientes
"where we were finding an increasing disconnect between telling people about segmentation, targeting and positioning on the one hand, and about the increasing shift of control from brands to consumers, on the other.Trecho retirado de "A New Framework for Customer Segmentation"
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"we can't be all things to all people," while preaching the gospel of co-creation at firms,
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advocates a mindset shift away from selling products to "doing jobs" that solve customers' problems.
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We agreed to work on a new kind of segmentation based the combinations of jobs that customers need to get done. Here's how the "jobs done" segmentation works:
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Step #1: Identify the contexts in which customers are using the company's products.
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Step #2: Combine information about transactions and customer behaviour in the contexts to describe each of the jobs to be done.
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Step #3: Map individual customers to jobs, using the data. Each customer would be scored according to the relevance for him or herself of each of the jobs done. ... The customer profiles would be spread across all jobs. From there it's a simple step to cluster customers on their mix of jobs to be done rather than on their "raw" behaviour, demographics or attitudes. For each segment, there may be only three or four jobs to be done that are crucial.
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Setting the job done framework as a basis for customer segmentation allows us to use all the relevant data for customers in a meaningful and structured fashion. Firms can see how customers are hiring solutions for the jobs important to their lives and observe customers in the action of getting the job done (or in some cases, not getting it done)."
Mongo na cerveja em Portugal
Via André Cruz descobri este projecto "Cerveja Artesanal Portuguesa":
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BTW, recordo Loulé:
"Este movimento/blog que dá pelo nome de Cerveja Artesanal Portuguesa é algo que luta pela cerveja de qualidade em Portugal. Melhor, pela cerveja portuguesa de qualidade. Não só existimos para dar a conhecer as cervejas artesanais portuguesas como incentivamos a produção dela. Do lado direito existe um link chamado “Quero fazer cerveja. Como começar?” que vos indica o caminho para saciar essa vossa vontade de fazer cerveja.Isto é Mongo!!! Isto é o movimento de prosumers! Isto é o futuro!!!
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Além disso, somos um movimento que tenciona catalisar não só a produção como a venda de cervejas artesanais. Hoje a legislação é muito apertada e para qualquer micro/pequena cervejaria, é muito complicado entrar no mercado. A legislação é pró-macro cervejarias e isso não ajuda nada. Numa altura em que projectos de empreendedorismo como estes contam muito para a economia local e nacional, era importante que as directivas legais fossem de encontro à necessidade de criar valor por nós, amantes de cerveja."
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BTW, recordo Loulé:
- Novembro de 2007 Ah! e acerca da façonnage recordar "Não há sectores obsoletos, há, sim, estratégias obsoletas" (Março de 2012). Não quero ser aborrecido mas podem chamar-me bruxo!!
Acerca da liderança e do futuro
Aqui, em 2007, a propósito da saída de José Mourinho do Chelsea escrevi:
BTW, no essencial, a equipa que Mourinho deixou esteve em duas finais da Champions, ganhou uma Champions e uma Liga Europa.
"Contudo, fica-me algo atravessado na garganta... queremos o sucesso da nossa organização hoje, porque estamos cá. Mas, não deveriam os gestores ser um pouco esquizofrénicos e, enquanto preparam a organização para o sucesso hoje e amanhã, para o qual precisam de cultivar a relação, a emoção, os laços de união, o espírito de equipa (ao leme deste navio sou mais do que eu, sou todo um povo..., diz-se) em simultâneo, deveriam cultivar o distanciamento, pensar, planear e preparar a organização, para o depois de mim... senão, depois de mim é o dilúvio."Ontem, ao ler "Turn the Ship Around" de David Marquet sublinhei:
"In the Navy system, captains are grade on how well their ships perform up to the day they depart, not a day longer. After that it becomes someone else's problem.
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I thought about that. On every submarine and ship, and in every squadron an battalion, hundreds of captains were making thousands of decisions to optimize the performance of their commands for their tour and their tour alone.
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We didn't associate an officer's leadership effectiveness with how well his unit performed after he left. We didn´t associate an officer's leadership effectiveness with how often his people got promoted two, three, or four years hence. We didn't even track that kind of information. All that mattered was performance in the moment."
BTW, no essencial, a equipa que Mourinho deixou esteve em duas finais da Champions, ganhou uma Champions e uma Liga Europa.
Sintomas da mudança em curso
A caminho de um país mais saudável "Portugueses nunca pouparam tanto":
"o valor registado em maio significa que a poupança das famílias portuguesas já representa mais de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) português."
A revolução em curso
"Welcome to the New Industrial Revolution—a wave of technologies and ideas that are creating a computer-driven manufacturing environment that bears little resemblance to the gritty and grimy shop floors of the past. The revolution threatens to shatter long-standing business models, upend global trade patterns and revive American industry.
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"Manufacturing is undergoing a change that is every bit as significant as the introduction of interchangeable parts or the production line, maybe even more so," says Michael Idelchik, who heads up advanced technologies at GE's global research lab, located about 15 minutes away from the battery plant. "The future is not going to be about stretched-out global supply chains connected to a web of distant giant factories. It's about small, nimble manufacturing operations using highly sophisticated new tools and new materials." (Moi ici: Chamem-me bruxo!!! É isto que escrevemos aqui há tanto tempo! O modelo do século XX a dar lugar ao modelo do século XXI. Esta é a corrente de fundo que os estrategas deveriam aproveitar, fazer batota)
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At the same time, technological advances now allow manufacturers to invent new ways of fabricating things that represent an extreme departure from the classic production-line model. By far the most significant of these steps forward is additive manufacturing—a process of making a three-dimensional object of virtually any shape from a digital model.
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These exotic machines can use a range of materials—everything from wood pulp to cobalt—and create things as varied as sneakers, fuel nozzles for airplanes and, ultimately, even human organs. And a single piece of manufacturing equipment, rather than being custom-designed to perform a single function, can be programed to fabricate a virtually limitless array of objects. (Moi ici: Flexibilidade, baixos custos para produções unitárias, explosão da variedade)
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Almost certainly, it won't mean creating jobs the old way—building large factories that employ thousands of people. (Moi ici: Cuidado com os sonhos de re-industrialização com base no paradigma do século XX) The real opportunity is in the growth of highly specialized, highly advanced microfactories and in legions of small entrepreneurial ventures making old things in new ways, as well as producing new products and custom-made items.
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Still, this new environment leaves manufacturers facing big new challenges, as digital files of physical objects show up in huge numbers on websites like Thingiverse and Physibles, and manufacturing instructions appear online, too.
"I give a lot of speeches about this topic to manufacturing groups, and people are usually quiet during the Q&A," says Christine Furstoss, who oversees a staff of 450 engineers and scientists working on materials, energy strategy and processing technology at GE's research center. "But afterward, they come up to me in private and want to talk about how frightened they are. People get a glimpse of how this could change the game in their business, and they are just not sure what to do about it."" (Moi ici: O fim das fábricas como as concebemos e dos empregos como os concebemos - em linha com o que escrevemos aqui há anos!!!)
Trechos retirado de "A Revolution in the Making"
Coisas estúpidas
"Gasolineiras com mais de quatro reservatórios obrigadas a vender combustíveis low cost"
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Consequência, vão pôr fora de serviços os reservatórios acima do quarto e fechar os locais de abastecimento acima do oitavo. E brincava eu ontem no twitter, recordando o imposto inglês sobre o número de páginas de jornais e, o imposto francês sobre o número de janelas das casas e propunha, com ironia, imposto sobre o número de livros em casa.
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Reparem no que sublinhei esta semana aqui no blogue:
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Consequência, vão pôr fora de serviços os reservatórios acima do quarto e fechar os locais de abastecimento acima do oitavo. E brincava eu ontem no twitter, recordando o imposto inglês sobre o número de páginas de jornais e, o imposto francês sobre o número de janelas das casas e propunha, com ironia, imposto sobre o número de livros em casa.
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Reparem no que sublinhei esta semana aqui no blogue:
"There is a real strategy called "low-cost," which can facilitate more attractive prices than competitors. But low prices unaccompanied by low costs is an approach to liquidation"Enfim, políticos a brincar com o dinheiro e as opções estratégicas dos outros.
quarta-feira, junho 19, 2013
Que interessa a estratégia se...
Há vários meses que tinha em mente ler "Turn the Ship Around!" de David Marquet, segunda-feira passada aproveitei as viagens de comboio para o começar a ler:
"During one torpedo approach, I devised an elaborate ruse that would flush out the opposing submarine and make it a sitting duck for our attack. I predicted to the officers in the control room what would happen. The situation developed exactly as I'd foreseen, and we were able to get a hit on a quiet and tenacious enemy. In the middle of the attack, however, I'd had to reach over and do the job of one of the other trainees because he had gotten confused.E lembrei-me logo daquele número de há dias:
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I thought I was brilliant, but Captain Kenny took me aside and upbraided me. It didn't matter how smart my plan was if the team couldn't execute it! It was a lesson that would serve me well."
"Most (53 percent) could not say their strategy is understood by employees and customers."Se a estratégia não é conhecida, como é que as pessoas vão saber como podem contribuir para a sua execução?
E Mongo continua
Parece que a realidade continua a brindar-nos com exemplos ou com previsões sobre a integração de Mongo no nosso dia-a-dia:
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Esta matriz:
diz-me que em Mongo, porque vou ter produções mais pequenas e diferentes, porque vou assistir a uma explosão na variedade da oferta, vou ter unidades produtivas flexíveis. E recordo também Ghemawat e a conclusão acerca da importância da variabilidade inter-regional.
Trechos retirados daqui.
"What will global manufacturing look like five years from now?.Intriga-me é encontrar tantas opiniões ainda tão enformadas no paradigma do século XX. Por exemplo, de uma pessoa que muito considero, é triste ler:
The future of manufacturing in one word is “connected.”
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More Connected to Customers & Local Markets: As consumers demand more customization, markets will be micro-segmented and competition will intensify. Having the capabilities to manufacture and deliver the right product at the right time to the right place will become an even greater driver of competitive advantage. Additionally, labor rates in low-cost countries will go up, logistics costs will increase and energy costs will drop in some regions. All this will drive the regionalization of manufacturing near large centers of consumer demand (Moi ici: Chamem-me bruxo! Por que é que tanta gente com acesso aos media tradicionais no nosso país não falam desta oportunidade - proximidade; flexibilidade; customização; interacção) such as North America, Europe and Southeast Asia.
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"What will global manufacturing look like five years from now?.
The migration of high volume, relatively simple, high labor content, low cost to produce and ship products, which do not need to be delivered instantaneously, will continue to chase low labor cost locations in the developing, and even underdeveloped, parts of the world. On the other hand, “one-off” or very low volume, more complex, more challenging to produce and much more expensive to ship products, will be produced closer to their ultimate end customer."
"Manufacturing facilities will come to resemble one another even more than they do now. Companies with multiple facilities will seek similarity across countries in order to be able to shift production quickly as demand shifts and to monitor them centrally to ensure that they meet the same standards."Quase exactamente o oposto do que penso que vai acontecer...
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Esta matriz:
diz-me que em Mongo, porque vou ter produções mais pequenas e diferentes, porque vou assistir a uma explosão na variedade da oferta, vou ter unidades produtivas flexíveis. E recordo também Ghemawat e a conclusão acerca da importância da variabilidade inter-regional.
Trechos retirados daqui.
Equívocos
"o estudo divulgado esta manhã na Fundação AEP, no Porto, revela que os empresários reconhecem também debilidades na sua própria actuação. “Desde logo, chamam a atenção para a reduzida dimensão das empresas, com o consequente impacto em termos de economia de escala e de massa crítica para enfrentar, com sucesso, o mercado internacional” (Moi ici: Acreditar que uma PME pode competir, com sucesso, no mercado internacional com base na escala e no volume é continuar a acreditar que só se pode competir com Golias de igual para igual. Pena que os exemplos das estratégias alternativas não sejam mais conhecidos. Pena que o modelo triunfante do século XX continue tão forte nas mentes que ainda não perceberam as potencialidades de competir no século XXI), lê-se no sumário executivo, reforçando que “os próprios empresários afirmam a necessidade de uma maior cooperação entre as empresas (que pode traduzir-se em parcerias, fusões ou alianças estratégicas) que leve a uma efectiva conjugação de esforços e de recursos”.
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A falta de profissionalismo na gestão é outro “mea culpa” realizado pelos líderes empresariais que participaram neste estudo, no qual reconhecem a necessidade de melhorar a sua capacidade de gestão e defendem que deve ser implementada uma “atitude profissionalizada” na gestão das PME. (Moi ici: Podiam começar pela sua própria empresa. A velha mensagem de Ghandi, sejam a mudança que querem ver no mundo) Uma gestão rigorosa e responsável, assente em equipas e estruturas de trabalhadores com “forte espírito de resistência” e “valências” que lhes permitam enfrentar o futuro, sustenta o mesmo documento.
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Trechos retirados de "Um quarto das empresas assume “risco de insolvência ou perda de reputação”"
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BTW, lembram-se disto?
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A falta de profissionalismo na gestão é outro “mea culpa” realizado pelos líderes empresariais que participaram neste estudo, no qual reconhecem a necessidade de melhorar a sua capacidade de gestão e defendem que deve ser implementada uma “atitude profissionalizada” na gestão das PME. (Moi ici: Podiam começar pela sua própria empresa. A velha mensagem de Ghandi, sejam a mudança que querem ver no mundo) Uma gestão rigorosa e responsável, assente em equipas e estruturas de trabalhadores com “forte espírito de resistência” e “valências” que lhes permitam enfrentar o futuro, sustenta o mesmo documento.
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Trechos retirados de "Um quarto das empresas assume “risco de insolvência ou perda de reputação”"
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BTW, lembram-se disto?
"Se me venderem a redução da TSU para facilitar a vida às empresas que vivem do mercado interno concordo, o grosso do emprego está aqui e estas empresas vão viver tempos terríveis, o aumento futuro do desemprego virá sobretudo daqui, e tudo o que for feito para lhes aliviar o nó na corda que vai asfixiando o pescoço das empresas será bem vindo."Chamam-me bruxo!
terça-feira, junho 18, 2013
And again, Mongo
Bem prometi que o dia ia ser dedicado a Mongo.
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No JdN de hoje, "Palmilhas feitas à medida":
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No JdN de hoje, "Palmilhas feitas à medida":
"Salete Tavares, praticante de actividades de montanha em duas vertente (Ultra Travessias em BTT e "Trail Running") é uma das atletas que a equipa da XFeet apoia. Como? disponibinizando-lhe um serviço de fabrico de palmilhas 100% adaptadas ao seu pé.Mongo a funcionar, quer na produção customizada, quer no empreendedorismo, quer na incorporação de conhecimento científico.
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Estas [as palmilhas] são personalizáveis com as cores e materiais que o cliente desejar e adaptáveis a todo o tipo de calçado.
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Na XFeet é possível encontrar várias gamas dedicadas ao desporto, diabetes, uso diário, descanso e palmilhas fabricadas mediante receita médica. Além da venda on-line, Pedro Matias quer ter um espaço físico de análise biomecânica.
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Pedro Matias licenciou-se em Ortoprotesia, pela Universidade do Algarve, e passou o último ano lectivo em Espanha.
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Quando regressou, decidiu adaptar o que tinha aprendido na Ortopedia Técnica ao mercado português."
Ainda acerca de Mongo
Outro exemplo de Mongo em "Want Customers to Love Your Product? Let Them Design It":
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No entanto, o miolo do artigo tem a minha subscrição:
"What's the best way to make sure customers will choose your product? Ask them what they want, and then give them exactly that."Tenho algumas reticências em relação aquele "and then give them exactly that". Se a empresa der aos clientes "exactly that" interrogo-me sobre qual o valor que vai ajudar a criar... se a empresa der aos clientes "exactly that" onde está o ping-pong da interacção? Se a empresa der aos clientes "exactly that" é como uma marca a subcontratar minutos de produção a uma unidade de produção.
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No entanto, o miolo do artigo tem a minha subscrição:
"1. Ask for input....
2. Monitor conversations and reviews--and actual customer activity....
(Moi ici: Cá está o lado do antropólogo a funcionar) collects detailed data on how customers actually use the app, which feature they use frequently, and which they use infrequently, and what they do with those features.
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3. Act on what you find out.
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This is where too many companies fail in this process. They gather detailed user input and analyze it carefully--but then they don't actually make any changes in response to what they've learned.
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"We never wait till we understand deeply whether something is going to work or not," Mehrabyan says. You never know whether it will be successful or not, he says, so give the users the benefit of the doubt, and just try it. "We add features fast and we react fast. If they don't like something, we change it. If they like it, we polish it and make it even better.""
Outro sintoma de Mongo
Ontem, já noite, tive a boa surpresa de um e-mail do André Cruz com um presente. Um e-mail com o "recorte" da notícia "Empresa especializada em personalização de motas abriu em Coimbra" retirada do Diário das Beiras.
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Outro sintoma de Mongo, de um mundo customizado e personalizado:
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Mongo é isto, mais gente fora da caixa do que dentro da caixa, um mundo de 'weirdos' orgulhosos da sua especificidade.
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Conseguem apanhar as semelhanças entre as 'weirdos' que querem aprender a fiar e as 'weirdos' que querem personalizar a sua moto?
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Outro sintoma de Mongo, de um mundo customizado e personalizado:
"Mais do que uma empresa, o que vai funcionar nestas instalações é um conceito: a "paixão" dos seus mentores "pelas motas, pelos carros e todos os movimentos inerentes a estes contextos, incluindo a transformação ou personalização de veículos e espaços".Como o André resumiu num tweet que trocámos depois, está cá tudo:
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Por isso, existe um espaço próprio para os cerca de 25 membros do "Custom Club Coimbra", coletividade que já existe há vários anos, mas que só agora adquiriu personalidade jurídica como associação sem fins lucrativos.
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"A cerimónia de sábado serviu também para apresentar oficialmente à comunidade e aos canais oficiais, não só o movimento "custom", em expansão mas também para promover a festa anual, designada" 5° Tarrafal Custom Party" que terá lugar nos próximos dias 5 e 6 de julho, na Associação Cultural de Vilarinho, Brasfemes."
- o nicho - as pessoas que têm paixão pelas motas e carros e que valorizam a transformação ou personalização de veículos e espaços;
- a tribo - os membros do "Custom Club Coimbra;
- o engagement - a festa anual do movimento
Co-criar valor é isto!!!
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Mongo é isto, mais gente fora da caixa do que dentro da caixa, um mundo de 'weirdos' orgulhosos da sua especificidade.
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Conseguem apanhar as semelhanças entre as 'weirdos' que querem aprender a fiar e as 'weirdos' que querem personalizar a sua moto?
O B2C está a ganhar força
O dia de hoje, vai ser um dia dedicado a Mongo.
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Em Agosto passado escrevi aqui:
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Ontem, o JdN publicou "As PME portuguesas deviam apostar mais nas vendas on-line", uma entrevista a Michel Akavi, director de gestão da DHL Express:
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Primeira nota deste dia: Mongo pede relações directas entre quem produz e quem consome, faz o by-pass a um retalho que não acrescente valor, que não faça batota.
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Em Agosto passado escrevi aqui:
"Aqui está um negócio que há mais de 1 ano me convence que vai ter um boom espectacular, o "home delivery"."Em Maio do ano passado fiz eco das palavras de Conrado Adolpho sobre o fim da barreira geográfica.
Imaginem um mundo de prosumers, um mundo de artesãos, que desenvolvem as suas relações pela internet, e que precisam de enviar as suas criações para os consumidores. Não estamos a falar de cartas de correio normalizadas, estamos a falar de volumes de todos os tamanhos e feitios."
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Ontem, o JdN publicou "As PME portuguesas deviam apostar mais nas vendas on-line", uma entrevista a Michel Akavi, director de gestão da DHL Express:
"Empresas portuguesas, num país pequeno mas que têm um mundo grande como mercado.O mesmo JdN de ontem trazia um exemplo deste crescendo do B2C com "Mercearia on-line de Aveiro alimenta vaga de novos emigrantes"
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A minha recomendação para as empresas portuguesas é que devem apostar mais nas vendas na Internet.
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Portanto, essa é a linha estratégica para o desenvolvimento das PME?"Sim, as empresas portuguesas são pequenas e têm um pequeno país. Por isso, o mundo é o mercado, e os meios electrónicos, se a aposta for bem feita, permitem que qualquer produto, em dois dias, saia de Lisboa ou Coimbra e esteja em quase todos os locais do mundo"
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Aliás, o mesmo gestor disse que apesar de o comércio B2B ser o sustentáculo do negócio, o B2C está a ganhar força."
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Primeira nota deste dia: Mongo pede relações directas entre quem produz e quem consome, faz o by-pass a um retalho que não acrescente valor, que não faça batota.
segunda-feira, junho 17, 2013
Curiosidade do dia
"O custo médio por hora trabalhada em Portugal voltou a cair no primeiro trimestre deste ano, ao recuar 0,3% em termos homólogos, o que traduz a quarta maior descida anual entre os países da União Europeia, onde esse valor aumentou, em média, 1,9%.Interessante.
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Nas actividades sujeitas às regras do mercado (que correspondem grosso modo ao sector privado) os custos caíram 0,6%, após variações homólogas de -0,5% e -11,5% nos trimestres anteriores. Pelo segundo trimestre consecutivo, a construção civil o único sector onde a variação foi positiva (3,6%). Já na indústria (-1,3%) e nos serviços (-1,1%), os custos do trabalho mantiveram-se em queda na economia portuguesa."
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Trecho retirado de "Custos do trabalho em Portugal registam a quarta maior queda da UE"
"Stressors are information"
"Stressors are information" é uma frase que aprendi com Nassim Taleb e que aprendi a estimar.
Trecho inicial retirado de "Boosting Creativity Through Constraints"
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Segundo trecho retirado de "Think Inside the Box"
"Constraints have a Goldilocks quality: too many and you will indeed suffocate in stale thinking, too few and you risk a rambling vision quest. The key to spurring creativity isn't the removal of all constraints. Ideally you should impose only those constraints (beyond the truly non-negotiable ones) that move you toward clarity of purpose.Interessante dois artigos semelhantes na mesma altura:
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If a constraint enhances your understanding of the problem scope and why you're doing what you're doing, leave it in. Insights into user needs, for example, are great because they provide focus and rationale.
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So don't be afraid of constraints. They can be your friend, your muse even. Thinking outside the box is all well and good, but if the box is the right size and shape it might help, not hinder, your creativity."
"The traditional view of creativity is that it is unstructured and doesn't follow rules or patterns. Would-be innovators are told to "think outside the box," "start with a problem and then brainstorm ideas for a solution," "go wild making analogies to things that have nothing to do with your product or service."Tempos de crise, tempos de falta de dinheiro, são tempos de aplicar a criatividade. Por exemplo, seguindo o caminho menos percorrido.
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We advocate a radically different approach: thinking inside the proverbial box, not outside of it. People are at their most creative when they focus on the internal aspects of a situation or problem—and when they constrain their options rather than broaden them. By defining and then closing the boundaries of a particular creative challenge, most of us can be more consistently creative—and certainly more productive than we are when playing word-association games in front of flip charts or talking about grand abstractions at a company retreat."
Trecho inicial retirado de "Boosting Creativity Through Constraints"
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Segundo trecho retirado de "Think Inside the Box"
Sem papas na língua
Gosto de gente assim, gente sem papas na língua, gente capaz de dizer o contrário do que diz a corrente dominante.
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Lembro-me de ler "The Innovator’s Dilemma" sem saber da fama que o livro tinha e achar que o livro era muito, muito bom.
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Primeiro acerca do 'big data':
"We are awash in content that needs to be taught, yet the vast majority of colleges give a large portion of their faculties’ salaries to fund research.
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The problem is the research that most of them generate isn't useful to anyone except other academics. In business there are five ‘A’ journals in which you have to publish to get promoted to tenure. In one of those five the average article is read by 12 people. If only one in every five research universities stopped doing research, society wouldn't be impaired in the least.
...
Given your research on innovation, I am surprised to hear you say that. Surely innovation can come from unlikely places, including esoteric research?
I don't think you are right. Almost always great new ideas don't emerge from within a single person or function, but at the intersection of functions or people that have never met before. And most universities are organised so you don't have those intersections. They are siloed. Universities think people come up with great ideas by closing the door. The academic tenure process, where you have to publish to journals which are very narrow, stands in the way of great research."
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Trechos retirados de "Clayton Christensen: Still disruptive"
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Lembro-me de ler "The Innovator’s Dilemma" sem saber da fama que o livro tinha e achar que o livro era muito, muito bom.
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Primeiro acerca do 'big data':
"In your lecture you suggested that firms are too beholden to data. How does that view fit with the age of big data?Depois, acerca das universidades:
It is truly scary to me. By definition, big data cannot yield complicated descriptions of causality. Especially in healthcare. Almost all of our diseases occur in the intersections of systems in the body. For example, there is a drug that is marketed by Elan BioNeurology called TYSABRI. It was developed for MS [multiple sclerosis]. It turns out that of the people who have MS a proportion respond magnificently to TYSABRI. And others don't. So what do you conclude from this? Is it just a mediocre drug? No. It is that there is one disease but it manifests itself in different ways. How does big data figure out what is the core of what is going on?" (Moi ici: Recordar "Curiosidade do dia"; "Big Data" e "A libertação")
"So I'd be very surprised if in ten years we don't see hundreds of universities in bankruptcyDepois, acerca da investigação nas universidades:
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Is this something you lament?It makes me sad because these institutions have a lot of meaning for a lot of people. But on the other side, we should celebrate. People will be so much better served. Because learning becomes a process that means they can learn for their lifetime and get skills for new jobs and it will be customised to their needs. It is hard to argue when you think about the customer."
"We are awash in content that needs to be taught, yet the vast majority of colleges give a large portion of their faculties’ salaries to fund research.
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The problem is the research that most of them generate isn't useful to anyone except other academics. In business there are five ‘A’ journals in which you have to publish to get promoted to tenure. In one of those five the average article is read by 12 people. If only one in every five research universities stopped doing research, society wouldn't be impaired in the least.
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Given your research on innovation, I am surprised to hear you say that. Surely innovation can come from unlikely places, including esoteric research?
I don't think you are right. Almost always great new ideas don't emerge from within a single person or function, but at the intersection of functions or people that have never met before. And most universities are organised so you don't have those intersections. They are siloed. Universities think people come up with great ideas by closing the door. The academic tenure process, where you have to publish to journals which are very narrow, stands in the way of great research."
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Trechos retirados de "Clayton Christensen: Still disruptive"
Um mundo co-...
A propósito deste simpático postal "querer fiar" onde se pode ler:
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Depois de ver as imagens e ler o texto de Rosa Pomar, recordei "Arquitecto de paisagens competitivas (parte I)".
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A figura:
ilustra bem a evolução retratada naquelas imagens do "querer fiar".
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Estamos no tempo da interacção, da co-produção, da co-criação, do co-design, do co...
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O workshop é um momento de interacção e de actuação do 'co'
Este é o futuro de cada vez mais actividades humanas, num mundo de cada vez mais tecnologia as pessoas precisam de interacção e de sentirem que podem criar algo com as suas próprias mãos.
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O interessante nestes workshops da retrosaria, e tão bem retratado na primeira figura ao nível da co-produção, é o jogo de ping-pong entre a organizadora do workshop e as participantes. Uma tem o know-how, tem a experiência, os outros têm a paixão e têm os seus sonhos, e vão criar algo único que não é repetível, cada caso é um caso, cada participante é único. No final, a bicicleta construída ou o novelo de lã fiado, são únicos: "passou pelas minhas mãos", "passou pela minha pela mente" ... tão longe do vómito industrial.
"O que leva seis mulheres urbanas a virem à Retrosaria num Sábado de manhã para aprender a ir do velo de ovelha a um novelinho de lã? É um sinal dos tempos, de Mongo como se diz aqui, da makers revolution como se diz por aí? É mesmo uma maneira nova de olhar para as coisas que se afirma devagarinho."Sim, é isso mesmo, Mongo a funcionar, Mongo a entranhar-se.
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Depois de ver as imagens e ler o texto de Rosa Pomar, recordei "Arquitecto de paisagens competitivas (parte I)".
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A figura:
ilustra bem a evolução retratada naquelas imagens do "querer fiar".
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Estamos no tempo da interacção, da co-produção, da co-criação, do co-design, do co...
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O workshop é um momento de interacção e de actuação do 'co'
Este é o futuro de cada vez mais actividades humanas, num mundo de cada vez mais tecnologia as pessoas precisam de interacção e de sentirem que podem criar algo com as suas próprias mãos.
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O interessante nestes workshops da retrosaria, e tão bem retratado na primeira figura ao nível da co-produção, é o jogo de ping-pong entre a organizadora do workshop e as participantes. Uma tem o know-how, tem a experiência, os outros têm a paixão e têm os seus sonhos, e vão criar algo único que não é repetível, cada caso é um caso, cada participante é único. No final, a bicicleta construída ou o novelo de lã fiado, são únicos: "passou pelas minhas mãos", "passou pela minha pela mente" ... tão longe do vómito industrial.
LOL "se os salários alemães subirem os produtos da Europa do Sul ficam mais competitivos"
Numa base per capita a Alemanha produz:
- duas vezes mais patentes que a França;
- quatro vezes mais patentes que a Itália;
- cinco vezes mais patentes que o Reino Unido.
"E se olharmos para os países problemáticos da Europa":
- A Alemanha produz cerca de 12 500 patentes por ano;
- A Grécia produz cerca de 60 patentes por ano;
- Portugal produz cerca de 29 patentes por ano;
- A Espanha (um país de 47 milhões de habitantes) produz cerca de 390 patentes por ano
Segundo Hermann Simon, existem mid-sized companies in Germany que produzem mais patentes por ano que a Espanha.
E, depois, dizem que a Alemanha é mais competitiva porque os alemães ganham pouco. Ou, que se os salários alemães subirem os produtos da Europa do Sul ficam mais competitivos... pois.
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Não que eu seja um grande apologista das patentes, esse não é o ponto aqui. Competir em Mongo não é pelo preço/custo.
NOTA: Muitas indústrias tradicionais onde os países da Europa do Sul até brilham não permitem grandes patentes. Não se pode patentear um tecido ou uma peça de roupa.
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Não que eu seja um grande apologista das patentes, esse não é o ponto aqui. Competir em Mongo não é pelo preço/custo.
NOTA: Muitas indústrias tradicionais onde os países da Europa do Sul até brilham não permitem grandes patentes. Não se pode patentear um tecido ou uma peça de roupa.
Informação retirada daqui.
domingo, junho 16, 2013
Curiosidade do dia
Via @HelderAMF cheguei a este ensaio "Defending the One Percent" de N. Gregory Mankiw onde encontrei este trecho:
"Joseph Stiglitz’s (2012) book, The Price of Inequality, spends many pages trying to convince the reader that such rent-seeking is a primary driving force behind the growing incomes of the rich. This essay is not the place for a book review, but I can report that I was not convinced. Stiglitz’s narrative relies more on exhortation and anecdote than on systematic evidence. There is no good reason to believe that rent-seeking by the rich is more pervasive today than it was in the 1970s, when the income share of the top 1 percent was much lower than it is today.Em sintonia com as minhas reflexões:
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I am more persuaded by the thesis advanced by Claudia Goldin and Lawrence Katz (2008) in their book The Race between Education and Technology. Goldin and Katz argue that skill-biased technological change continually increases the demand for skilled labor. By itself, this force tends to increase the earnings gap between skilled and unskilled workers, thereby increasing inequality. Society can offset the effect of this demand shift by increasing the supply of skilled labor at an even faster pace, as it did in the 1950s and 1960s. In this case, the earnings gap need not rise and, indeed, can even decline, as in fact occurred. But when the pace of educational advance slows down, as it did in the 1970s, the increasing demand for skilled labor will naturally cause inequality to rise. The story of rising inequality, therefore, is not primarily about politics and rent-seeking but rather about supply and demand.
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To be sure, Goldin and Katz focus their work on the broad changes in inequality, not on the incomes of the top 1 percent in particular. But it is natural to suspect that similar forces are at work."
- "Relações de causa-efeito politicamente correctas mas que não existem"
- "Foi você que pediu mais crescimento à moda antiga?"
BTW, daqui:
"Há números que ajudam a compreender o percurso da indústria portuguesa de calçado, a investir, em média, 16% do seu valor acrescentado bruto por ano, quase o dobro dos concorrentes Italianos.
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Sob o lema "A indústria mais sexy da Europa", os sapatos made in Portugal acompanharam a recuperação das exportações com a qualificação dos seus recursos humanos: a percentagem de trabalhadores qualificados subiu de 28% para 48% e o valor acrescentado bruto por trabalhador cresceu 34% em 10 anos."
Um julgamento impiedoso
"The narrative has generally been that Johnson was a brilliant strategist brought in to entirely overhaul the strategy of JCP and make it shine like the Apple Stores. But that focus on broad strategy did not work and Ullman was brought in to refocus on the basics — on execution. (Moi ici: Como se fosse possível ter sucesso com uma execução sem estratégia. Duh!)Um julgamento impiedoso:
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The narrative is unsurprising given that the overwhelming view of strategy is that anything that involves big shifts accompanied by a lot of hot air must, by definition, be "strategic." Johnson certainly provided big shifts and hot air aplenty. However, as I have argued elsewhere, strategy is, in fact, a coherent set of choices about where-to-play (WTP) and how-to-win (HTW) and, if that WTP&HTW is significantly different than the current one, a credible path for getting from the present to the targeted state. (Moi ici: Clientes-alvo & proposta de valor; mosaico de actividades estratégicas e iniciativas estratégicas)
"Under Johnson, JCP had nothing even vaguely resembling a worthwhile strategy and its path to get to where it wished was comically disastrous. JCP had a plan for betterment and not winning — one of the most common mistakes in "strategy."Trechos retirados de "Memo to JC Penney: Execution Is Not Strategy"
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But did JCP identify a set of shoppers with whom it could win (Moi ici: Como não nos cansamos de escrever aqui e de dizer nas empresas - Quem são os clientes-alvo? Por que é que são os alvos? O que procuram e valorizam?) — for whom JCP was their best alternative, to which they would look loyally for their shopping needs for some set of goods? Hardly.
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And the path to this futile betterment was one of the most comical that I have seen in a long time.
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JCP doesn't need someone who can "execute" successfully, get back to basics, or any such thing. Just as it needed two, five or ten years ago, JCP needs a strategy. It needs to decide where it is going to play — with what set of shoppers, in what range of merchandise, through what physical and digital spaces. And it needs to decide how is it going to provide a superior value proposition to competitive alternatives in that chosen space. This is a tough task. The department store business is a brutal one. This is not a business in which half-witted strategies can be profitable.
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(Moi ici: Este último parágrafo aplica-se a tantas empresas, infelizmente) But if JCP doesn't figure out an answer to these questions, it will revert entirely to the retailing drug — the "low-price strategy." This is actually a non-strategy. There is a real strategy called "low-cost," which can facilitate more attractive prices than competitors. But low prices unaccompanied by low costs is an approach to liquidation — which is where JCP will be if it doesn't start to think intelligently about strategy."
Locus de controlo
Sábias palavras estas:
Trechos retirados de "Why Successful Companies Stop Growing"
"periodic slowdowns are inevitable, even if the company is fundamentally solid. That doesn't mean that CEOs (old or new), and other managers, can't do anything to slow the decline or reverse it more quickly. Taking action, however, requires an understanding of the three forces that always drag high-flying companies back to earth.
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The first is the law of large numbers.
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A company's growth is also inhibited by market maturity.
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The third reason that growth slows down is psychological self-protection.
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Taken together, these natural forces almost always damp down growth, which is why we shouldn't be surprised when successful companies hit periodic speed bumps. The challenge of course is what to do about it. Here are two suggestions that managers at all levels can consider:
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Regularly re-examine your business model. In the face of the forces described above, most business models eventually get stale and need to be either abandoned or refreshed. (Moi ici: Por isto é que este tipo de mensagem é tóxica, afasta as empresas desta reflexão sobre o ajuste entre a oferta e o mercado. O locus de controlo tem de estar no interior... e volto a Gonzales e à sua mensagem em "Deep Survival") So periodically take a look at what you do, and how you do it — and ask yourself if it still makes sense. Could someone else provide this product or service differently? Do our customers have other choices or have their needs changed? In other words don't limit your innovation and research to the development of new products and services, but also focus on the possibility of new business models.
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Think about getting smaller in order to get bigger. A second way to cope is to periodically do some pruning. Like trees that get too spindly, organizations also grow unnecessary branches that reduce the health of the overall enterprise. (Moi ici: Sempre que vejo um SUV da Volvo, ou um Polo da BMW penso em des-foco) These need to be cut back in order to allow new shoots to have the resources to flourish. To do so, ask yourself whether some of your products or services may not be producing sufficient returns; or whether you would be better off without some of your customers. These are tough questions that often provoke strong emotional responses. But taking action on them can liberate you and your resources to focus on new opportunities and will lead to more growth in the long term."
Trechos retirados de "Why Successful Companies Stop Growing"
A coragem de ser a ovelha negra
Isto podia ter sido escrito por este blogue, sem tirar nem pôr:
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Ter a coragem de ser contrarian, de não ir com a corrente.
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Uma receita para actuação:
Recordar "Satisficers (parte II)"
"Disruptive strategies begin with the courage to zag where others zig. If your competitors are all starting to turn left, you look right. It is actually not that hard to do. It takes no brilliant foresight. It does not require seeing what others don’t. It simply requires reading the herd. When your competitors all start running in one direction, you just need to ask, “What if I ran in a different direction?”Escolher o caminho menos percorrido.
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Ter a coragem de ser contrarian, de não ir com a corrente.
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Uma receita para actuação:
"Seeing opportunities like this is not difficult to do. You just need to:Trechos retirados de "The Real Value of Zagging, While Others Zig"
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1.Look for where you competitors have stopped thinking. (Moi ici: A capacidade para sair da espiral medonha que nos aprisiona o pensamento, empurrando-o para um canto cada vez mais escuro e apertado. Ao escrever isto, ao pensar na espiral, recordei a escalada da corrida aos armamentos durante a Guerra Fria. E fui buscar o meu exemplar de "The Fifth Discipline". E, para meu conforto... o capítulo com a imagem da escalada da corrida aos armamentos intitula-se "A Shift of Mind - Seeing the World Anew") Where are they starting to copy each other? What need or attribute have they come to assume is what matters most?
2.What alternative attribute or need could you pursue instead?
3.“Do your homework to eliminate the fear,” Jason advices. Do research to confirm that this alternative attribute matters to enough consumers that you can build a business around it.
4.Finally, grow rapidly while your competitors are looking the other way. (Moi ici: A vantagem de David naquele momento em que Golias vivia o conforto da confiança no seu poder "E sucedeu que, levantando-se o filisteu, e indo encontrar-se com David, apressou-se David, e correu ao combate, a encontrar-se com o filisteu.")"
Recordar "Satisficers (parte II)"
sábado, junho 15, 2013
Curiosidade do dia
Olhando para os dados do desemprego a nível regional:
Talvez tenhamos, no próximo mês, a confirmação de que o desemprego homólogo na região do Algarve vai passar a ser negativo. Ou seja, provavelmente, no final de Junho de 2013 haverá menos desempregados no Algarve do que no final de Junho de 2012.
Talvez tenhamos, no próximo mês, a confirmação de que o desemprego homólogo na região do Algarve vai passar a ser negativo. Ou seja, provavelmente, no final de Junho de 2013 haverá menos desempregados no Algarve do que no final de Junho de 2012.
Acerca do desemprego em Portugal (parte III)
Quando escrevi o "Tento não ser hipócrita" ainda não tinha tido acesso aos últimos números do IEFP.
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Parte I e parte II
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Evolução do número de desempregados inscritos nos Centros de Emprego entre Janeiro de 2011 e Maio de 2013:
Evolução homóloga do desemprego e evolução mensal do desemprego entre Janeiro de 2011 e Maio de 2013:
A figura que se segue tira um retrato da evolução homóloga do desemprego em Maio de 2013 e mostra onde está a ser criado emprego líquido (barras negativas):
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Parte I e parte II
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Evolução do número de desempregados inscritos nos Centros de Emprego entre Janeiro de 2011 e Maio de 2013:
Evolução homóloga do desemprego e evolução mensal do desemprego entre Janeiro de 2011 e Maio de 2013:
A figura que se segue tira um retrato da evolução homóloga do desemprego em Maio de 2013 e mostra onde está a ser criado emprego líquido (barras negativas):
Isto é tão bom!!!
"In 1993, Don Peppers and Martha Rogers wrote “The One To One Future,” a revolutionary book about the idea of one-to-one marketing and its impact on the future of marketing.Trechos retirados de "Best B2B Marketing Ideas from 1993"
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If you haven’t gotten a chance to read this book, here are a few notable quotes:
“A mass marketer tries to differentiate their products, while a 1:1 marketer seeks to differentiate their customers” (Moi ici: Profundo!!! Começar pelos clientes-alvo e apostar tudo na diferenciação via interacção, via co-design, via-co-produção, via co-criação, via co-... é o regresso em força do alfaiate e da modista (e aqui também))
“It is information about individual consumers that will keep a marketer functioning in the 1:1 future. (Moi ici: Clientes individuais... olhar na menina dos olhos, ter dupla precaução relativamente às estatísticas e seus fantasmas) Without individual information, as opposed to market or segment information, 1:1 marketing would not be possible.
Peppers and Rogers wrote about the need to track people, and talk to people on a 1:1 basis before the technology ever existed. Despite what some people might claim, marketing automation didn’t exist until 1999. Keep in mind, this quote from Peppers and Rogers was published in 1993:
“When individual consumer information is added to the equation as an asset, the competitive battleground shifts. Using individualized information, you can achieve economies of scope, which can make your competitors’ economies of scale relatively less decisive."" (Moi ici: Mais uma vez - PROFUNDO!!!! e tão, tão actual)
Tento não ser hipócrita
As cenas em que me vejo metido...
- Não nutro particular admiração pelo actual presidente da república mas custa-me acusarem-no de ser o causador da desgraça na agricultura. O meu pai licenciou-se na área da Geografia já eu frequentava o ciclo preparatório e o 7º e 8º ano. Como ele trabalhava não ia às aulas, assim, às vezes, à noite, eu ditava-lhe os apontamentos das aulas dos colegas, para ele passar. Tantas vezes falámos sobre a diferença entre a percentagem da população portuguesa na agricultura e nos outros países europeus e isto ainda antes dos anos 80 do século passado. Basta ir ao Pordata para constatar que no ano anterior à adesão à CEE Portugal tinha mais de 10% da população na agricultura. Imaginem o desgraçado do primeiro-ministro da Roménia que tiver de fazer a transição na agricultura romena... (2008, 2008, 2011)
- Julgo que o ministro Vítor Gaspar exagerou no peso da chuva como justificação para a queda do investimento. No entanto, quando trabalhei com empresas de obras públicas recordo bem como Janeiro e Fevereiro eram meses de baixa produção por causa do mau tempo. No entanto, algures nas publicações do INE, nos anos do anterior governo, a mesma justificação do clima foi utilizada para justificar baixos níveis de produção no sector da construção e obras públicas. Isto tudo é também um sintoma do nosso atraso, parece que investimento público é sinónimo de obra pública...
- Agora os jornais começam a dar ênfase à queda nos números do emprego... porque será? Se seguirem os números do IEFP, podem verificar que os números do desemprego caiem à cerca de 4 meses. Como é que os números do desemprego caiem acerca de 4 meses e o emprego baixa? Será que os números do desemprego baixam porque há a emigração crescente? Será que os números do desemprego baixam porque muitos desistem de procurar emprego? Será que os números do desemprego baixam porque há cada vez mais programas que, à la sueca, ajudam a pôr cosmética nos números do desemprego? Sim!!! Tudo isso é verdade! Mas acham que a destruição de emprego a este nível "Portugal. Desapareceram 1100 empregos por dia até Março" é compatível com a baixa do desemprego? Sei que trabalho sobretudo com PMEs e na zona Norte e deparo com sinais de recuperação todos os dias, será que a minha amostra está viciada? Como é que se podem estar a perder 1100 empregos por dia? Até que na minha mente começou a germinar uma hipótese de conciliação entre o que vejo, o abaixamento do número de desempregados e a queda do emprego... Fui ao documento original do Eurostat e confirmei na última página... lá está um quadro com este título "Administration and other public services". Ou seja, a contagem dos empregos criados ou destruídos também inclui os empregos na função pública. A seguir juntei isto "Quarenta e oito mil funcionários públicos entregaram o seu pedido de passagem à reforma o ano passado. O número consta do Relatório da Caixa Geral de Aposentações (CGA) de 2012, a que a Renascença teve a acesso, e representa um acréscimo de 50% nos pedidos em relação a 2011." Isto foi em 2012, em 2013 julgo que o ritmo de pedidos e passagem à reforma na função pública voltou a crescer. Estas pessoas vão para a reforma e não são substituídas. Que percentagem correspondem de entre aqueles 1100 empregos por dia?
Isto não é uma defesa do governo, isto é uma tentativa de perceber melhor a realidade e não ser hipócrita. E agradeço, sinceramente, outras explicações para o ponto 3.
sexta-feira, junho 14, 2013
Curiosidade do dia
"A new Gallup poll finds that 52% of all full-time workers in America are not involved in, enthusiastic about or committed to their work. Another 18% are “actively disengaged,” meaning they’ve gone beyond just checking out mentally and could even be undermining colleagues’ accomplishments.Trecho retirado de "The State of the American Workplace Is…Meh"
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That leaves just 30% of American workers who feel excited about their jobs.
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But one of the biggest predictors for a passionate workforce is company and team size, Gallup found: Workers at firms with 10 or fewer employees, or those on teams with five to nine employees, reported higher engagement levels than those in larger groups.
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Gallup estimates that actively unhappy workers cost the U.S. $450 billion to $550 billion a year, due to high absenteeism and turnover, quality-control issues and lost productivity."
OMG
Sim a burocracia é um cancro!
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Sim a burocracia é um custo muito elevado para as PMEs!
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Sim a burocracia é um saco às costas de quem de tem de fazer provas de sprint!
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Mas daí chegar a afirmações destas "Eliminar a burocracia é a única via para aumentar a produtividade ".
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Reparem "é a única via"!!!!!!!!!
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Isto só desqualifica quem profere estas afirmações... e é triste que este lixo tóxico ocupe a largura de banda e não deixe outras informações circularem...
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Com que então a única via para aumentar a produtividade passa pela eliminação da burocracia... reparem, as empresas nem têm de fazer nada. O problema e a solução está fora das empresas, estas não precisam de repensar clientes-alvo; estratégias; modelos de negócio; produtos e serviços; organização e métodos de trabalho; relações pessoais; ... basta lá fora a burocracia ser eliminada.
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Não precisam de se mexer internamente, basta fazer pressão e lobby junto do poder e de quem o influencia para conseguir a boleia...
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Como será que interpretam a distribuição de produtividade intra-sectorial?
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Enfim...
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Sim a burocracia é um custo muito elevado para as PMEs!
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Sim a burocracia é um saco às costas de quem de tem de fazer provas de sprint!
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Mas daí chegar a afirmações destas "Eliminar a burocracia é a única via para aumentar a produtividade ".
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Reparem "é a única via"!!!!!!!!!
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Isto só desqualifica quem profere estas afirmações... e é triste que este lixo tóxico ocupe a largura de banda e não deixe outras informações circularem...
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Com que então a única via para aumentar a produtividade passa pela eliminação da burocracia... reparem, as empresas nem têm de fazer nada. O problema e a solução está fora das empresas, estas não precisam de repensar clientes-alvo; estratégias; modelos de negócio; produtos e serviços; organização e métodos de trabalho; relações pessoais; ... basta lá fora a burocracia ser eliminada.
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Não precisam de se mexer internamente, basta fazer pressão e lobby junto do poder e de quem o influencia para conseguir a boleia...
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Como será que interpretam a distribuição de produtividade intra-sectorial?
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Enfim...
A lição dos nabateus
A propósito do que fazer com os resultados da construção da curva de Stobachoff da sua empresa:
O que fazer com os clientes não rentáveis?
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Cuidado com os esforços para rentabilizar esses clientes.
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E, relativamente ao clientes mais rentáveis, para reflexão "Maximum Profit Per Customer And The 80/20 Rule"
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Em vez de maximizar, talvez pensar em "satisficing"... outra vez a lição dos nabateus.
A conversa da treta na agricultura...
"E que se mantém uma elevada dependência externa em cereais e oleaginosas, representando as importações destas commodities 42,4% do valor global das importações de bens agrícolas. Em simultâneo, a dependência externa destes produtos tem-se agravado, com as importações a aumentarem em média 10,3% ao ano para os cereais e 12% para as oleaginosas."Enfim...
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A conversa da treta na agricultura...
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Podemos ter vantagem competitiva na produção de cereais e oleaginosas?
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Podemos ter vantagem competitiva noutras produções, com base no clima e terreno?
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O próprio texto diz tudo ao referir "commodities". Acaso um país pequeno pode competir na produção em que o negócio é preço/custo mais baixo?
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O que a nova gente que está a entrar na agricultura está a fazer é a não entrar no filme, em vez de um embate directo no mundo das quantidades, das commodities, apostar na diferença, apostar no valor acrescentado. Não tentam salvar o país e os seus desígnios estatísticos, tentam o sucesso dos seus projectos.
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Trecho retirado "Agricultura. Exportações só cobrem 48,4% das importações"
Isto é Mongo, isto é o Estranhistão, isto é o futuro, isto é o século XXI e isto é belo!
Ainda esta semana fui à prateleira do óleo (?) e fiquei parado a apreciar as prateleiras... o que já vi acontecer com o vinho, com o azeite, com o vinagre, com ... estava ali à minha frente com o sal.
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Várias marcas, vários tipos de sal, vários tipos, embalagens, cores, tamanhos e quantidades de sal, sal iodado, flor de sal e sei lá que mais.
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Em qualquer sector é possível apostar genuinamente no caminho menos percorrido, apostar em fazer diferente.
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Lembrei-me disto por causa de "Even Cement Can Be Special":
Os arquitectos são prescritores (ver sobretudo a parte II), influenciam ou determinam a escolha do cimento utilizado. Logo, quem aposta em desenhar um ecossistema da procura começa a trabalhar noutro campeonato, noutra liga:
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Isto é Mongo, isto é o Estranhistão, isto é o futuro, isto é o século XXI.
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Metropolis fica lá para trás enterrada, tal como Magnitogorsk!
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Várias marcas, vários tipos de sal, vários tipos, embalagens, cores, tamanhos e quantidades de sal, sal iodado, flor de sal e sei lá que mais.
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Em qualquer sector é possível apostar genuinamente no caminho menos percorrido, apostar em fazer diferente.
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Lembrei-me disto por causa de "Even Cement Can Be Special":
"even commodities have customers. And where there are customers there can be differentiation. And where there is differentiation, there can be innovation. (Moi ici: Muitas empresas nunca conseguem abandonar o buraco negro da commoditização porque nunca pensam a sério nos clientes, começam e acabam o pensamento competitivo em torno do produto... esquecem que os clientes não são todos iguais e que diferentes clientes procuram e valorizam coisas diferentes)Os arquitectos compram cimento? Não!
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Lets look at a company in an industry whose product is almost synonymous with the word commodity: cement."
Os arquitectos são prescritores (ver sobretudo a parte II), influenciam ou determinam a escolha do cimento utilizado. Logo, quem aposta em desenhar um ecossistema da procura começa a trabalhar noutro campeonato, noutra liga:
"Taking a lead from the fashion industry where celebrities like Giorgio Armani are influential trend-setters, Italcementi targets "archistars", rock-star architects whose ideas influence the behaviors and choices of the mass of architects."Em vez de pensar em massa, pensar caso a caso, pensar em desafio a desafio, pensar no job-to-be-done:
"design for this symbolic structure called for the use of extraordinary concrete, offering not only durability, but also a long-lasting brilliant white color. In order to satisfy this need, the Italcementi perfected TX Active, a photocatalytic white cement with self-cleaning properties based a technology that had been investigated years before but never before developed."Os atributos deste produto, embora extraordinários, não foram o ponto de partida. O ponto de partida foram os resultados pretendidos... como eu gosto de ir ao futuro mentalmente, para, depois, ser puxado para ele, em vez de andar à deriva a empurrar.
"Through the co-innovation process, architects get an essential raw material tailored to the needs of their projects. From Italcementi's perspective, the payoff is reduced risk. First, the work is associated with an actual revenue-generating project, which offsets development costs. Second, the product gets introduced with all the splash and hoopla associated with landmark project, increasing public awareness. Finally, the association of the product with an archistar increases the likelihood that other architects will incorporate the product into future mainstream, commercial projects down the line."Pois... "“Commodities only exist in the minds of the inept""
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Isto é Mongo, isto é o Estranhistão, isto é o futuro, isto é o século XXI.
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Metropolis fica lá para trás enterrada, tal como Magnitogorsk!
Marcadores:
cadeia da procura,
commodities,
customer jobs-to-be-done,
de-commoditize,
diferenciação,
ecossistema,
estranhistão,
magnitograd,
mongo,
prescritores
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