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domingo, abril 10, 2016

Algum media tradicional em Portugal? (parte II)

Parte I.
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Via Twitter:



Algum media tradicional teria coragem de abordar este tema, a "expropriação dos aforradores"?

quarta-feira, outubro 02, 2013

Congelado?

A propósito de "Poupar sem ser por medo".
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Até parece que o dinheiro poupado fica congelado numa conta bancária...

quinta-feira, junho 20, 2013

Sintomas da mudança em curso

A caminho de um país mais saudável "Portugueses nunca pouparam tanto":
"o valor registado em maio significa que a poupança das famílias portuguesas já representa mais de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) português."

quinta-feira, novembro 17, 2011

Treta cainesiana perigosa

Este título é parvoíce cainesiana "As New Graduates Return to Nest, Economy Also Feels the Pain"
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"In other words, Ms. Romanelli, 22, saved a lot of money. But she deprived the economy of a lot of potential activity, too."
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"By not paying rent, of course, he has deprived a local landlord and a host of other local companies of some income, as well as whatever businesses those purveyors might have patronized further down the line. It’s a phenomenon that John Maynard Keynes referred to as the “paradox of thrift”: Saving is good for the individual, but en masse can hurt the economy by reducing demand."
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Treta cainesiana!!!!
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É gente desta que vai criar o consumo saudável do futuro, consumo baseado em poupança e não em dívida.
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Estes cainesianos são gente perigosa.... desdizem tudo o que a minha avó nascida em 1902 me ensinou quando eu era criança e recebia 50 centavos na Páscoa ou no Natal.

sábado, setembro 03, 2011

Baltazar, Belchior e ...

Este tipo de artigos nos jornais portugueses "Famílias devem ter orçamento rigoroso e evitar desperdícios" tem o seu quê de cinismo.
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Uma família pode seguir todos estes conselhos e, mesmo assim, entrar pelo cano, basta um gangue liderado por um tal de Gaspar, sem aviso prévio, alterar as regras do jogo, como neste caso "Almada: assaltados junto a um ringue":
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"Três homens armados com uma pistola e uma caçadeira assaltaram, durante a madrugada, um grupo de..."
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quinta-feira, julho 01, 2010

Querem apostar?

"BTW, recordo as palavras de José Sócrates na última entrevista televisiva que deu. Disse qualquer coisa como "Poupança. Que horror! Dinheiro parado no banco" " (Recordar aqui)
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Progresso na mudança de modelo mental?
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Ou será apenas mais um degrau para confiscar parte do salário dos portugueses e convertê-lo, obrigatoriamente, em Certificados do Tesouro?
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Querem apostar?

quarta-feira, março 03, 2010

Para reflexão

Ainda recentemente ouvimos alguém numa entrevista na TV dizer que poupar é mau... o dinheiro fica parado nos bancos (sic)
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quinta-feira, fevereiro 05, 2009

Nas costas dos outros vemos as nossas

A capa do Jornal de Negócios de hoje tem uma caixa, com a foto do ministro das finanças, onde se lê: "Emissão de dívida pública de curto prazo imune ao corte do "rating" da República".
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O pormaior que me escapou numa primeira leitura foi aquele "curto prazo".
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Escreve o jornal na página 23:
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"A justificar o bom resultado estará o facto de, dada a elevada aversão ao risco no mercado, os investidores estarem a procurar mais títulos de dívida pública e, em especial, títulos de curto prazo (maturidade até um ano).
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O teste de fogo para a dívida pública portuguesa terá, contudo, lugar no primeiro leilão de títulos com maturidade de cinco ou dez anos (Obrigações do Tesouro), sobre os quais os investidores têm maiores reservas."
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O que me preocupa, sabendo que somos governados por gente que gasta mais do que pode (quer da situação, quer da oposição) é saber que a Espanha tem um risco inferior a Portugal e, no entanto:
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"And the centre is having problems, as we saw in the case of yesterday's €7bn 10 year treasury bond auction (Tuesday) which produced a Spanish yield differential jump at its highest level since the euro came into existence - 137 basis points above the equivalent German Bunds. More ominously, foreign investors were notably absent, leaving Spanish banks to soak up the debt. Which makes all that nonsense Spanish people have been seeing on their TV screens this week about how the banks are not lending enough to households and businesses seem even more ridiculous, since it is the needs of the government itself which is increasingly "crowding out" all the rest."
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Ainda: durante anos ouvi estórias da minha irmã, estórias carregadas de 'inveja', onde me contava como o dinheiro para o Ambiente em Espanha nunca faltava, nunca era rateado, enquanto que do lado de cá ...
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Pois bem:
"Another minor but revealing anecdote about all this came my way yesterday afternoon, when a friend of mine who works for the municapal authority in one of Barcelona's "sattelite towns" told me she had just had a frustrating day trying to buy a ticket for a trip to Brussels (you know, to sign something, and appear in the photo) for one of their civic dignitaries. Now the travel agents were quite happy to make the reservation, and prepare the ticket. What they were not willing to do was hand it over. As they said to her "I'm afraid you can only have it after you pay". She was bemused by all this - it isn't really her job to do this kind of thing - so she went to see the responsible parties in the accounts department (the flight is the day after tomorrow) and to her amazement they told her "right now this is impossible, tell them we can let them have the money within two weeks"
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Mês após mês... as afirmações peremptórias de Manuela Ferreira Leite, há mais de seis meses vão-se confirmando uma após outra. Por exemplo, o escândalo que foi quando disse "Não há dinheiro!"
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Vejamos Espanha:
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"So - with budget GDP growth estimates which consistently underestimate the size of the contraction, and tax revenue falling as unemployment payments rise (onde é que nós já vimos isto?) - little by little the money is drying up, and this isn't surprising, since Spain can't print its own euros, and so, given the difficulties of borrowing them externally, liquidity becomes very, very tight. Not desperately so yet, but tight. But it is obvious that if things carry on like this we will begin to see a gradual grinding to a halt of the public sector, and all those "functionarios" and pensioners who have so far been very carefully protected from the crisis will find themselves more exposed to the full force of the crunch."(Oopss!!! Isto não pode transpirar cá em Portugal, há três eleições à porta durante este ano)
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E que tal:
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"Of course, there is another way to go here, we could decide to reduce prices and salaries in the public sector (ie internal deflation as an alternative to devaluation), and bring the budget more back into line with Spain's ability to pay. This is what they seem to be doing in Ireland, although, even there, the prime minister allegedly threatened to call in the IMF if the public sector unions failed to agree on the spot to a five percent salary reduction."
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Este postal de Edward Hugh é preocupante e quiçá premonitório:
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"But the debate which is going on in Spain (Portugal acrescento eu) about the current crisis is still light years away from the country's rapidly evolving reality, so the question which keeps going round and round in my head is: just how long will it be before some crazy politician out there in one of Spain's minor autonomous communities starts proposing to issue regional IOUs/quasi money of the Argentinian type. If and when this does happen, then we will know that the end is well and truly begining (ie that the point of no return has been passed), and if you like we could treat such a hypothetical event as an early potential indicator of impending disaster."
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Ah, e BTW:
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"No serious politician can threaten the banks in this way and hope to maintain investor confidence. Maybe even more worrying is the fact that Zapatero has not already "corrected" him. This kind of statement is a declaration of weakness and not one of strength."
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Trechos retirados de The (Credit) Drought In Spain Falls Mainly On The Plane

domingo, novembro 09, 2008

Frugalidade e ilusionismo

Como escreve o José Silva no Norteamos sem um retorno à frugalidade tudo o que se faça não passará de pensos-rápidos.
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Como escreve Ricardo Arroja no Portugal Contemporâneo sem um retorno à poupança tudo o que se faça não passará de ilusionismo.
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"There are about six savers for every borrower in Britain, although you might not guess that from the way rate cuts are usually reported.
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The explanation is that borrowers make more noise than savers because they tend to be younger and more photogenic. Homebuyers struggling to meet mortgage payments are easier for TV and the tabloids to cover than pensioners fretting about their savings. Oh, and borrowers are wildly over-represented in news rooms for reasons that need not detain us here.
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That’s why rate cuts are usually reported as good news. But the reality of the mathematics cannot be eluded forever; no more than we can borrow our way out of debt. All the government can do is delay the day of reckoning and probably make a bad situation worse. That is what the stock market was warning us with its adverse reaction on Thursday. When the silent majority realise how much this week’s crowd-pleasing rate cut may cost them, it will prove the opposite of popular." ("Savers will pay a heavy price for the Bank of England’s desperation")

segunda-feira, outubro 27, 2008

O grande sifão

Hoje em dia por tudo e por nada fala-se da sustentabilidade das sociedades.
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Por causa do aquecimento global, por causa da poluição, por causa do buraco de ozono, todo o mundo fala da necessiadade de adoptar políticas sustentáveis.
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Só acho estranho é que ninguém penso o mesmo sobre o país... como é possível sustentar uma sociedade que vive permanentemente acima das suas capacidades?
E agora que o dinheiro emprestado pelos japoneses a taxas de juro islâmicas acabou... estão a ouvir o barulho dos iénes a serem sifonados de volta para Tóquio a toda a velocidade?
Há um risco muito grande do país acabar assim:
Mas não é só Portugal, são todos os países que destruíram a poupança.
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Tabela roubada aqui via aqui

domingo, outubro 19, 2008

If we are lucky

A entrevista de Cavaco Silva ao semanário Expresso levanta-me algumas perplexidades.
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Uma delas é esta:
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"A questão fundamental é evitar a rarefacção do crédito às empresas e famílias."
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Nem uma palavra sobre a necessidade das famílias pouparem!
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"O maior problema de Portugal neste domínio é o do endividamento externo, que está a ser alimentado todos os anos pelo desequilíbrio das nossas contas externas que é muito elevado."
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Convido quem passar por estes postal a ler este artigo do The New York Times de ontem "Life After the Bubble: How Japan Lost a Decade":
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"By contrast, America is now, as it was then, the world’s biggest debtor nation. Just to make the United States government run we need to borrow $2 billion a day from increasingly nervous lenders overseas, including the Japanese.
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For the moment, it is in the best interest of America’s creditors to keep the spigot open, but when and if that changes, watch out. Some estimates have the federal deficit weighing in at over $750 billion next year.
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That’s not the biggest ever as a percentage of total economic output, but it’s up there; and it’s not clear how that number is going to get smaller any time soon.
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What’s more, whereas America has a negative savings rate and its citizens are neck-deep in debt, the Japanese have remained fanatical savers, frugal to a fault.
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That’s why when people ask me now if we are turning Japanese, I no longer tell them: “No Way!” Now I tell them: “If we are lucky.” "
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Também para reflectir o postal de Pedro Arroja no obrigatório Portugal Contemporâneo "Deflação"

quarta-feira, março 12, 2008