segunda-feira, agosto 22, 2011
Sintomas ... Sildávia corporizando-se
"Câmara de Oliveira de Frades deixa de oferecer manuais"
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"Politécnico de Portalegre admite dispensar pessoal devido a situação financeira “difícil”"
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"Um em cada sete portugueses não consegue pagar dívidas"
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"Juntas de freguesia da Guarda ameaçadas com tribunal devido a pagamentos em falta"
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"Politécnico de Portalegre admite dispensar pessoal devido a situação financeira “difícil”"
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"Um em cada sete portugueses não consegue pagar dívidas"
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"Juntas de freguesia da Guarda ameaçadas com tribunal devido a pagamentos em falta"
Tempo perdido
Em 2001... reparem bem, em 2001!
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Em 2001 Kaj Storbacka e Jarmo Lehtinen publicaram o livro "Customer Relationship Management". Do capítulo 1 retiro estes trechos:
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"Managing by customer satisfaction can become a problem when it prevents a company from developing its own competence. This can easily happen if surveys indicate that customers are satisfied; there is no external pressure to develop competence. (Moi ici: Como referi aqui falando do auto-incensamento)
…
As a final result of a superficial customer focus, companies adapt excessively to the needs expressed by customers, and before long are functioning at the mercy of their customers. (Moi ici: Quando todos os clientes são tratados como clientes-alvo, quando não se fazem opções... quando não se diz não... os fornecedores transformam-se em baratas tontas sem orientação, sem independência, sem estratégia)
What does operating at the mercy of customers mean? It means that the provider is customer driven. The provider is driven into different situations based on the wishes or presumed wishes of customers. The direction of the provider is thus determined by the customers rather than by a clear will of its own.
In relationship management, on the other hand, the provider is relationship driven
…
Since the introduction of mass production, a plethora of services and products have emerged in western economies. Rather than questioning their existence, companies now ask where these services and products can be placed and how customers can be found for them. This means that problems do not reside in production efficiency, (Moi ici: E 10 anos depois continuamos a cair no erro de pensar que é tudo uma questão de eficiência) but rather in how operations can be run in a relationship-driven way. There is an abundance of services and products, but a dramatic shortage of good customers. (Moi ici: Vivemos num mundo de abundância. Só há escassez de clientes e empregos)
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On the other hand, if the process is reversed and products are identified for good customers, rather than good customers found for new products, a win-win situation can be created." (Moi ici: Primeiro, o que é um bom cliente? Segundo, Quem são os bons clientes? Terceiro, não, não é o produto. Terceiro, que experiências procuram e valorizam esses clientes-alvo? Em que práticas se envolvem? Quarto, que proposta de valor pode ser oferecida? Quinto, que produto-serviço pode ser servir de plataforma para materializar a proposta de valor?)
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10 anos passaram e tanto tempo, e recursos se continua a perder por isto não chegar ao mainstream.
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Em 2001 Kaj Storbacka e Jarmo Lehtinen publicaram o livro "Customer Relationship Management". Do capítulo 1 retiro estes trechos:
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"Managing by customer satisfaction can become a problem when it prevents a company from developing its own competence. This can easily happen if surveys indicate that customers are satisfied; there is no external pressure to develop competence. (Moi ici: Como referi aqui falando do auto-incensamento)
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As a final result of a superficial customer focus, companies adapt excessively to the needs expressed by customers, and before long are functioning at the mercy of their customers. (Moi ici: Quando todos os clientes são tratados como clientes-alvo, quando não se fazem opções... quando não se diz não... os fornecedores transformam-se em baratas tontas sem orientação, sem independência, sem estratégia)
What does operating at the mercy of customers mean? It means that the provider is customer driven. The provider is driven into different situations based on the wishes or presumed wishes of customers. The direction of the provider is thus determined by the customers rather than by a clear will of its own.
In relationship management, on the other hand, the provider is relationship driven
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Since the introduction of mass production, a plethora of services and products have emerged in western economies. Rather than questioning their existence, companies now ask where these services and products can be placed and how customers can be found for them. This means that problems do not reside in production efficiency, (Moi ici: E 10 anos depois continuamos a cair no erro de pensar que é tudo uma questão de eficiência) but rather in how operations can be run in a relationship-driven way. There is an abundance of services and products, but a dramatic shortage of good customers. (Moi ici: Vivemos num mundo de abundância. Só há escassez de clientes e empregos)
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On the other hand, if the process is reversed and products are identified for good customers, rather than good customers found for new products, a win-win situation can be created." (Moi ici: Primeiro, o que é um bom cliente? Segundo, Quem são os bons clientes? Terceiro, não, não é o produto. Terceiro, que experiências procuram e valorizam esses clientes-alvo? Em que práticas se envolvem? Quarto, que proposta de valor pode ser oferecida? Quinto, que produto-serviço pode ser servir de plataforma para materializar a proposta de valor?)
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10 anos passaram e tanto tempo, e recursos se continua a perder por isto não chegar ao mainstream.
Como se chega a Mongo
Ontem, num tweet, Irene Ng perguntou:
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"is competition changing structure, conduct and performance of firms towards a closer alignment of economic value and use value?"
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Cada vez mais o foco deixa de ser a visão clássica marxiana de que o valor é algo criado e acrescentado pelo fornecedor a um produto ou serviço, e passa a ser a visão de que o valor emerge da experiência do cliente durante o uso do produto ou serviço.
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Assim, se o valor está na experiência percepcionada pelo cliente, o valor não é constante, é completamente subjectivo e dependente da experiência de vida dos clientes, como tão bem escreveu Holbrook.
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Se o valor é subjectivo e se as empresas procuram seduzir os clientes apresentando propostas de valor, uma espécie de promessa sobre o que o cliente poderá percepcionar durante o uso, então, cada vez mais, a concorrência fará com que as empresas procurem detalhar, aperfeiçoar as propostas de valor. Aperfeiçoar cada vez mais uma proposta de valor implica apontar de forma mais precisa num conjunto de práticas seguidas por um certo tipo de clientes em detrimento de outras práticas seguidas por outros clientes, com o tempo o tipo de clientes vai sendo cada vez mais pequeno, as práticas e experiências mais limitadas... e chegamos a Mongo!
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Se uma empresa aposta num modelo de negócio para desenvolver uma relação com um certo tipo de clientes-alvo, vão ficar cada vez mais hiatos à espera de outros modelos de negócio assentes noutras propostas de valor para desenvolver relações com os outros clientes-alvo
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"is competition changing structure, conduct and performance of firms towards a closer alignment of economic value and use value?"
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Cada vez mais o foco deixa de ser a visão clássica marxiana de que o valor é algo criado e acrescentado pelo fornecedor a um produto ou serviço, e passa a ser a visão de que o valor emerge da experiência do cliente durante o uso do produto ou serviço.
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Assim, se o valor está na experiência percepcionada pelo cliente, o valor não é constante, é completamente subjectivo e dependente da experiência de vida dos clientes, como tão bem escreveu Holbrook.
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Se o valor é subjectivo e se as empresas procuram seduzir os clientes apresentando propostas de valor, uma espécie de promessa sobre o que o cliente poderá percepcionar durante o uso, então, cada vez mais, a concorrência fará com que as empresas procurem detalhar, aperfeiçoar as propostas de valor. Aperfeiçoar cada vez mais uma proposta de valor implica apontar de forma mais precisa num conjunto de práticas seguidas por um certo tipo de clientes em detrimento de outras práticas seguidas por outros clientes, com o tempo o tipo de clientes vai sendo cada vez mais pequeno, as práticas e experiências mais limitadas... e chegamos a Mongo!
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Se uma empresa aposta num modelo de negócio para desenvolver uma relação com um certo tipo de clientes-alvo, vão ficar cada vez mais hiatos à espera de outros modelos de negócio assentes noutras propostas de valor para desenvolver relações com os outros clientes-alvo
domingo, agosto 21, 2011
Um Manifesto por Mongo!
Um excelente resumo sobre a evolução que estou a fazer, vantagens e desvantagens de um auto-didacta que conjuga o que aprende com outros com o que aprende da sua experiência profissional.
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"A Manifesto for Social Business" de Graham Hill (via Wim Rampen).
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O manifesto começa com uma crença. A minha crença em Mongo!
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"I would almost go as far to say that we are fast approaching a period of ‘Business Enlightenment', based not so much on the linear thinking that drove the Enlightenment in the 18th Century, as on networked, emergent thinking which is driving so much new thinking in the 21st."
...
Os temas do Manifesto são:
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"No1. From Individual Customers… to Networks of Customers" (Moi ici: Por isso, penso em cadeia da procura, por isso penso em influenciadores e nos clientes dos clientes)
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"No2. From Customer Needs, Wants & Expectations… to Customer Jobs-to-be-Done" (Moi ici: Por isso, penso na experiência procurada e valorizada. Por isso, apreciei a abordagem das práticas... os clientes seguem práticas pensadas e racionais mas também seguem práticas por tradição)
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"No3. From Company Value-in-Exchange… to Customer Value-in-Use" (Moi ici: O valor não está incorporado nos produtos e serviços mas emerge na vida dos clientes durante o uso)
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"No4. From Delivering Value to Customers... to Co-Creating Value with Customers" (Moi ici: As empresas não podem entregar valor porque não o criam. No entanto, as empresas podem apostar na co-criação de valor com os seus clientes, tal como o empregado do restaurante que diz "I am not an order taker, I am an experience maker")
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"No5. From Marketing, Sales & Service Touchpoints… to the End-to-End Customer Experience" (Moi ici: Todos numa empresa são, como escreve Gronroos, part-time marketers)
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"No6. From One-Size-Fits-All Products… to a Long-Tail of Mass-Customised Solutions" (Moi ici: Mongo triunfará!!!)
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"No7. From Competing on Products, Price or Service… to Competing over Multi-sided Platforms" (Moi ici: O negócio não é um produto, é um modelo de negócio!!!)
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"No8. From Company Push… to Sensing and Responding in Real-Time to Customers" (Moi ici: Trabalhar na cadeia da procura e não pôr toda a atenção na cadeia de fornecimento. Olhar os clientes reais, olhos nos olhos e não confiar demasiado em fantasmas estatísticos)
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"No9. From Technology, Processes & Culture… to Complementary Capabilities and Micro-Foundations"
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"No10. From Made by Companies for Customers... to Made By Customers for Each Other"
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"No11. From On-premise Applications… to On-demand Solutions from the Cloud"
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"No12. From Stand-alone Companies… to an Ecosystem of Networked Partners" (Moi ici: Um ecossistema mais do que relações diádicas)
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"No13. From Hierarchical Command & Control… to Collaborative Hybrid Organisations" (Moi ici: Como os políticos e académicos estão longe da nova realidade em permanente reconstrução. A eficiência não é tudo, a eficácia é muito mais importante!!!)
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"No14. From Customer Strategy… to a Portfolio of Emergent Customer Options"
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"No15. From Customer Lifetime Value… to Customer Network Value"
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"A Manifesto for Social Business" de Graham Hill (via Wim Rampen).
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O manifesto começa com uma crença. A minha crença em Mongo!
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"I would almost go as far to say that we are fast approaching a period of ‘Business Enlightenment', based not so much on the linear thinking that drove the Enlightenment in the 18th Century, as on networked, emergent thinking which is driving so much new thinking in the 21st."
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Os temas do Manifesto são:
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"No1. From Individual Customers… to Networks of Customers" (Moi ici: Por isso, penso em cadeia da procura, por isso penso em influenciadores e nos clientes dos clientes)
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"No2. From Customer Needs, Wants & Expectations… to Customer Jobs-to-be-Done" (Moi ici: Por isso, penso na experiência procurada e valorizada. Por isso, apreciei a abordagem das práticas... os clientes seguem práticas pensadas e racionais mas também seguem práticas por tradição)
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"No3. From Company Value-in-Exchange… to Customer Value-in-Use" (Moi ici: O valor não está incorporado nos produtos e serviços mas emerge na vida dos clientes durante o uso)
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"No4. From Delivering Value to Customers... to Co-Creating Value with Customers" (Moi ici: As empresas não podem entregar valor porque não o criam. No entanto, as empresas podem apostar na co-criação de valor com os seus clientes, tal como o empregado do restaurante que diz "I am not an order taker, I am an experience maker")
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"No5. From Marketing, Sales & Service Touchpoints… to the End-to-End Customer Experience" (Moi ici: Todos numa empresa são, como escreve Gronroos, part-time marketers)
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"No6. From One-Size-Fits-All Products… to a Long-Tail of Mass-Customised Solutions" (Moi ici: Mongo triunfará!!!)
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"No7. From Competing on Products, Price or Service… to Competing over Multi-sided Platforms" (Moi ici: O negócio não é um produto, é um modelo de negócio!!!)
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"No8. From Company Push… to Sensing and Responding in Real-Time to Customers" (Moi ici: Trabalhar na cadeia da procura e não pôr toda a atenção na cadeia de fornecimento. Olhar os clientes reais, olhos nos olhos e não confiar demasiado em fantasmas estatísticos)
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"No9. From Technology, Processes & Culture… to Complementary Capabilities and Micro-Foundations"
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"No10. From Made by Companies for Customers... to Made By Customers for Each Other"
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"No11. From On-premise Applications… to On-demand Solutions from the Cloud"
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"No12. From Stand-alone Companies… to an Ecosystem of Networked Partners" (Moi ici: Um ecossistema mais do que relações diádicas)
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"No13. From Hierarchical Command & Control… to Collaborative Hybrid Organisations" (Moi ici: Como os políticos e académicos estão longe da nova realidade em permanente reconstrução. A eficiência não é tudo, a eficácia é muito mais importante!!!)
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"No14. From Customer Strategy… to a Portfolio of Emergent Customer Options"
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"No15. From Customer Lifetime Value… to Customer Network Value"
Cada vez mais claro e nítido o nosso destino
Vamos a caminho da Sildávia!!!
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A Qimonda do CDS. O apoio à produção de produtos básicos e indiferenciados, commodities, onde a escala, onde a extensão é o factor competitivo-chave... onde nunca seremos competitivos.
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"Ministra preocupada com quebra de produção nacional de cereais" ("Assunção Cristas destacou ainda que a situação “obviamente é preocupante e o governo está totalmente empenhado em aumentar a produção”.
“Aumentar a produção passa por muitos produtos mas também pelos cereais e obviamente que não são boas notícias." ... Durante a cerimónia, Assunção Cristas destacou a importância da agricultura para o atual executivo, defendendo que “um euro gasto na agricultura é uma despesa que traz retorno”) (Moi ici: Cá está a Qimonda... o retorno pode ser negativo (euros), ou pode ser positivo (votos). Nunca sairemos da cepa torta enquanto os impostos continuarem a ser canalizados para alimentar egos de políticos e os famosos "interesses de alguns travestidos de interesse nacional")
"Agricultores põem negociação dos fundos comunitários como prioridade" (Moi ici: As piranhas já sentiram o sabor do sangue fresco na água...)
"Ministra da Agricultura promete soluções para o sector" ("A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, promete soluções para aumentar a produção nacional e melhorar a distribuição agrícola. (Moi ici: O mundo esperava por este Messias para resolver os problemas da agricultura portuguesa))
"Ministra preocupada com quebra de produção nacional de cereais"
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O Oeste é o oposto do Este. No entanto, se caminharmos sempre, sempre em direcção a Oeste... chegaremos ao Este: "Jerónimo de Sousa pede ao Governo para apoiar produtores de cereais"
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A Qimonda do CDS. O apoio à produção de produtos básicos e indiferenciados, commodities, onde a escala, onde a extensão é o factor competitivo-chave... onde nunca seremos competitivos.
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"Ministra preocupada com quebra de produção nacional de cereais" ("Assunção Cristas destacou ainda que a situação “obviamente é preocupante e o governo está totalmente empenhado em aumentar a produção”.
“Aumentar a produção passa por muitos produtos mas também pelos cereais e obviamente que não são boas notícias." ... Durante a cerimónia, Assunção Cristas destacou a importância da agricultura para o atual executivo, defendendo que “um euro gasto na agricultura é uma despesa que traz retorno”) (Moi ici: Cá está a Qimonda... o retorno pode ser negativo (euros), ou pode ser positivo (votos). Nunca sairemos da cepa torta enquanto os impostos continuarem a ser canalizados para alimentar egos de políticos e os famosos "interesses de alguns travestidos de interesse nacional")
"Agricultores põem negociação dos fundos comunitários como prioridade" (Moi ici: As piranhas já sentiram o sabor do sangue fresco na água...)
"Ministra da Agricultura promete soluções para o sector" ("A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, promete soluções para aumentar a produção nacional e melhorar a distribuição agrícola. (Moi ici: O mundo esperava por este Messias para resolver os problemas da agricultura portuguesa))
"Ministra preocupada com quebra de produção nacional de cereais"
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O Oeste é o oposto do Este. No entanto, se caminharmos sempre, sempre em direcção a Oeste... chegaremos ao Este: "Jerónimo de Sousa pede ao Governo para apoiar produtores de cereais"
sábado, agosto 20, 2011
Acerca da segmentação de clientes
Uma reflexão interessante sobre aquilo a que na minha linguagem chamo: o desenho das experiências procuradas e valorizadas pelos clientes-alvo.
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Holttinen explica, de uma forma muito mais conseguida do que tenho tentado aqui, o que entender por clientes-alvo, como fazer a sua segmentação.
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Os clientes-alvo não são uma classificação que resulta de rendimentos, ou de localização geográfica, ou de distribuição etária. Os clientes-alvo são um grupo que procura e valoriza um conjunto homogéneo de experiências (práticas na linguagem de Holttinen).
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"Individual consumers, having different histories, different knowledge of the circumstances and different mental states, possess their own versions that organize their activities in a practice.
...
“people buy products not only for what they can do, but also what they mean”. Consumer Culture Theory addresses this symbolic value of offerings: consumers choose to use offerings whose meanings support their identity projects. In other words, offerings are personal manifestos of one’s identity and goals in life.
...
As consumers are preconfigured by the teleoaffective structures of practices (including their own versions), the ends that consumers pursue, value creation which they expect and costs that they tolerate, all depend on specific practices and moments in their life. Therefore, there is no universal value creation formula, including benefits sought and resources used.
...
I define a value-creating practice as a context-laden arena for value creation, integrating a specific socio-cultural context, time and place; mental states and bodily activities of consumers; teleoaffective structures; operant and operand resources and their use.
...
Proposal: segmentation of value-creating practices. In the presence of fragmented consumers, consumer market segmentation does not provide with a valid description of value creation because it assumes consumers to be consistent in consumption behavior and thus proposes that they belong to one consumer market segment only. However, segmentation is still a relevant concept, due to the heterogeneity of the consumer market. In this paper, the heterogeneity emerges as different consumers, having their own versions of teleoaffective structures and different resources, participate in the same practices in their own ways. The rationale behind market segmentation is that customers “are looking for more precise satisfaction of their varying wants”, according to Wendell R. Smith, the introducer of the concept of
market segmentation. Therefore, adjusting the marketing mix for targeted consumer segments leads to a better use of marketing resources and higher return on investment. What type of segmentation approach would help firms to develop superior value propositions for heterogeneous and fragmented consumers?
...
Segmentation of value-creating practices provides a valid description of value-creation among heterogeneous and fragmented consumers. By identifying different practice segments and describing how value is created in them, it guides firms in developing superior value propositions for consumers participating in different practice segments.
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Trechos retirados de "Practices as units of value creation: theoretical underpinnings and implications" de Heli Holttinen.
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A proposta de Holttinen casa bem com a ideia de "job to be done" de Christensen
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Holttinen explica, de uma forma muito mais conseguida do que tenho tentado aqui, o que entender por clientes-alvo, como fazer a sua segmentação.
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Os clientes-alvo não são uma classificação que resulta de rendimentos, ou de localização geográfica, ou de distribuição etária. Os clientes-alvo são um grupo que procura e valoriza um conjunto homogéneo de experiências (práticas na linguagem de Holttinen).
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"Individual consumers, having different histories, different knowledge of the circumstances and different mental states, possess their own versions that organize their activities in a practice.
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“people buy products not only for what they can do, but also what they mean”. Consumer Culture Theory addresses this symbolic value of offerings: consumers choose to use offerings whose meanings support their identity projects. In other words, offerings are personal manifestos of one’s identity and goals in life.
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As consumers are preconfigured by the teleoaffective structures of practices (including their own versions), the ends that consumers pursue, value creation which they expect and costs that they tolerate, all depend on specific practices and moments in their life. Therefore, there is no universal value creation formula, including benefits sought and resources used.
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I define a value-creating practice as a context-laden arena for value creation, integrating a specific socio-cultural context, time and place; mental states and bodily activities of consumers; teleoaffective structures; operant and operand resources and their use.
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Proposal: segmentation of value-creating practices. In the presence of fragmented consumers, consumer market segmentation does not provide with a valid description of value creation because it assumes consumers to be consistent in consumption behavior and thus proposes that they belong to one consumer market segment only. However, segmentation is still a relevant concept, due to the heterogeneity of the consumer market. In this paper, the heterogeneity emerges as different consumers, having their own versions of teleoaffective structures and different resources, participate in the same practices in their own ways. The rationale behind market segmentation is that customers “are looking for more precise satisfaction of their varying wants”, according to Wendell R. Smith, the introducer of the concept of
market segmentation. Therefore, adjusting the marketing mix for targeted consumer segments leads to a better use of marketing resources and higher return on investment. What type of segmentation approach would help firms to develop superior value propositions for heterogeneous and fragmented consumers?
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Segmentation of value-creating practices provides a valid description of value-creation among heterogeneous and fragmented consumers. By identifying different practice segments and describing how value is created in them, it guides firms in developing superior value propositions for consumers participating in different practice segments.
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Trechos retirados de "Practices as units of value creation: theoretical underpinnings and implications" de Heli Holttinen.
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A proposta de Holttinen casa bem com a ideia de "job to be done" de Christensen
sexta-feira, agosto 19, 2011
Uma vez funcionário público... mesmo presidente da republica, continua-se funcionário público
Ao ler esta justificação do funcionário público Cavaco Silva, com mentalidade de funcionário público:
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"“Constitucionalizar uma variável endógena como o défice orçamental – isto é, uma variável não directamente controlada pelas autoridades – é teoricamente muito estranho. (Moi ici: E como é com as empresas privadas? Quando os gestores se atravessam com objectivos de vendas, de lucros, de rentabilidade... será que controlam os clientes e os fornecedores? Será que controlam a macro-economia?) Reflecte uma enorme desconfiança dos decisores políticos em relação à sua própria capacidade de conduzir políticas orçamentais correctas”, contesta." (Moi ici: LOL, há todos os motivos históricos para sentir essa desconfiança)
.
O funcionário público típico é incapaz de pensar em termos de resultados, porque sente que não os pode controlar, por isso, concentra-se nas actividades. Assim, confunde actividades com objectivos (ver por exemplo, os relatórios anuais de actividades. As actividades são controláveis, pode-se pedir contas e pode-se comprometer com a sua realização. No entanto, esquecem-se que as actividades não são fins em si mesmos, são instrumentos para que chegar a resultados.)
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Exemplos clássicos neste blogue são os planos de combate à SIDA, ou de combate à violência doméstica, carregados de actividades mas sem um único compromisso quanto a um resultado.
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Recordar os monumentos à treta:
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"
" (Apreciar no comentário a citação de Irene Ng no seu blogue sobre o mesmo tópico)
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"
"
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"
"
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"
"
Trecho retirado de "Cavaco Silva considera “teoricamente muito estranho” travão constitucional ao défice"
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"“Constitucionalizar uma variável endógena como o défice orçamental – isto é, uma variável não directamente controlada pelas autoridades – é teoricamente muito estranho. (Moi ici: E como é com as empresas privadas? Quando os gestores se atravessam com objectivos de vendas, de lucros, de rentabilidade... será que controlam os clientes e os fornecedores? Será que controlam a macro-economia?) Reflecte uma enorme desconfiança dos decisores políticos em relação à sua própria capacidade de conduzir políticas orçamentais correctas”, contesta." (Moi ici: LOL, há todos os motivos históricos para sentir essa desconfiança)
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O funcionário público típico é incapaz de pensar em termos de resultados, porque sente que não os pode controlar, por isso, concentra-se nas actividades. Assim, confunde actividades com objectivos (ver por exemplo, os relatórios anuais de actividades. As actividades são controláveis, pode-se pedir contas e pode-se comprometer com a sua realização. No entanto, esquecem-se que as actividades não são fins em si mesmos, são instrumentos para que chegar a resultados.)
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Exemplos clássicos neste blogue são os planos de combate à SIDA, ou de combate à violência doméstica, carregados de actividades mas sem um único compromisso quanto a um resultado.
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Recordar os monumentos à treta:
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" (Apreciar no comentário a citação de Irene Ng no seu blogue sobre o mesmo tópico)
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Trecho retirado de "Cavaco Silva considera “teoricamente muito estranho” travão constitucional ao défice"
Há muito que fugiram da guerra do jogo do gato e do rato
Marshall Auerback neste artigo "Marshall Auerback: Are We Approaching the Endgame for the Euro?" expõe o típico raciocínio americano, que também é o raciocínio dos que querem que Portugal imprima bentos. Resumi o final do artigo nesta figura (Euro-hanseático, EH, é o nome que dei à nova moeda da Alemanha, da Holanda e de outros paíse que seguirem a Alemanha) :
Qual é o problema que vejo neste raciocínio?
Há anos li um livro chamado "How we compete - what companies around the worl are doing to make it in today's global economy" escrito por Suzanne Berger e o MIT Industrial Performance Center.
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O livro começava por contar a história de uma empresa têxtil americana, de fatos para homem, que depois de décadas de sucesso, com prémios sucessivos, mudou-se para o México primeiro, e depois para a Mongólia, em busca da vantagem competitiva baseada numa redução de custos gerada por uma mão de obra muito mais barata.
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Nem a Mongólia a salvou, a empresa, tão obcecada com a redução de custos como a sua salvação, nunca percebeu que o que mudou tinha sido o perfil dos seus clientes-alvo. Os seus clientes-alvo tinham desaparecido e a empresa nunca o percebeu, acabando por fechar, apesar dos custos laborais super-competitivos.
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O raciocínio americano é um raciocínio em que há capital suficiente, e há uma impaciência gritante dos accionistas, que rapidamente se tranforma na transferência completa de indústrias para o exterior.
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Na Alemanha, as "mitteltstand" não estão cotadas na bolsa, não têm administrações que dependam do volume de vendas do próximo trimestre, podem ter paciência.
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As empresas que estão na bolsa, como a Wolkswagen, e que competem pelo preço, essas sim, essas têm tudo a mudar a sua produção para os países que não tiverem como moeda o novo EH.
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Voltando ao problema com o raciocínio de Marshall Auerback, basta fazer o paralelismo com o que está a acontecer agora com as exportações suiças. O franço-suiço está a valorizar face ao euro desde há muito tempo e, no entanto:
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"An appreciation of nearly 30 percent in the franc against the euro since Lehman has provoked howls from some firms -- particularly in metals and machinery and tourism. Some have threatened to move production abroad, and the central bank has cautioned that not all the currency pain has yet been felt.
But exports in the first quarter of 2011 climbed just over 12 percent from a year earlier, and in 2010 Switzerland posted the second-largest trade surplus in its history. A survey this April found most Swiss businesses don't expect much of a hit from the franc's strength, and would rather the central bank did nothing about it.
"If you look at history, Switzerland has always been able to withstand a stronger franc -- by making radical changes, improving productivity, and going for specialisation," Nestle Chairman Peter Brabeck told the SonntagsZeitung last month. "
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O meu ponto é que as empresas alemãs que não competem pelo preço, há muito que aprenderam a viver com uma moeda forte, há muito que fugiram da guerra do jogo do gato e do rato.
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Concordo muito, mas mesmo muito, com a opinião de Marshall Auerback sobre a França...
Qual é o problema que vejo neste raciocínio?
Há anos li um livro chamado "How we compete - what companies around the worl are doing to make it in today's global economy" escrito por Suzanne Berger e o MIT Industrial Performance Center.
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O livro começava por contar a história de uma empresa têxtil americana, de fatos para homem, que depois de décadas de sucesso, com prémios sucessivos, mudou-se para o México primeiro, e depois para a Mongólia, em busca da vantagem competitiva baseada numa redução de custos gerada por uma mão de obra muito mais barata.
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Nem a Mongólia a salvou, a empresa, tão obcecada com a redução de custos como a sua salvação, nunca percebeu que o que mudou tinha sido o perfil dos seus clientes-alvo. Os seus clientes-alvo tinham desaparecido e a empresa nunca o percebeu, acabando por fechar, apesar dos custos laborais super-competitivos.
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O raciocínio americano é um raciocínio em que há capital suficiente, e há uma impaciência gritante dos accionistas, que rapidamente se tranforma na transferência completa de indústrias para o exterior.
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Na Alemanha, as "mitteltstand" não estão cotadas na bolsa, não têm administrações que dependam do volume de vendas do próximo trimestre, podem ter paciência.
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As empresas que estão na bolsa, como a Wolkswagen, e que competem pelo preço, essas sim, essas têm tudo a mudar a sua produção para os países que não tiverem como moeda o novo EH.
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Voltando ao problema com o raciocínio de Marshall Auerback, basta fazer o paralelismo com o que está a acontecer agora com as exportações suiças. O franço-suiço está a valorizar face ao euro desde há muito tempo e, no entanto:
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"An appreciation of nearly 30 percent in the franc against the euro since Lehman has provoked howls from some firms -- particularly in metals and machinery and tourism. Some have threatened to move production abroad, and the central bank has cautioned that not all the currency pain has yet been felt.
But exports in the first quarter of 2011 climbed just over 12 percent from a year earlier, and in 2010 Switzerland posted the second-largest trade surplus in its history. A survey this April found most Swiss businesses don't expect much of a hit from the franc's strength, and would rather the central bank did nothing about it.
"If you look at history, Switzerland has always been able to withstand a stronger franc -- by making radical changes, improving productivity, and going for specialisation," Nestle Chairman Peter Brabeck told the SonntagsZeitung last month. "
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O meu ponto é que as empresas alemãs que não competem pelo preço, há muito que aprenderam a viver com uma moeda forte, há muito que fugiram da guerra do jogo do gato e do rato.
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Concordo muito, mas mesmo muito, com a opinião de Marshall Auerback sobre a França...
quinta-feira, agosto 18, 2011
Vantagem competitiva, Skinner e esquizofrenia
Mão amiga fez-me chegar cópia do artigo "A colar um pouco por todo o mundo", publicado no Caderno de Economia do Expresso no passado Sábado, sobre a Colquímica.
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O artigo, na linha de um publicado em Maio passado no Público e que referimos neste postal, chama a atenção para as vantagens competitivas de uma PME portuguesa (ainda hoje de manhã registei estas regras de polegar):
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"Num negócio dominado por multinacionais (Moi ici: Muito provavelmente grandes, pesadas, burocráticas, senhoras do seu nariz, amantes da escala, temíveis nos preços baixos), a empresa portuguesa, fundada em 1953, usa "a flexibilidade e a disponibilidade para trabalhar directamente com os clientes na resolução dos problemas e desenvolvimento de soluções à medida" como uma vantagem competitiva." (Moi ici: Em linha com o que andamos a ler, reflectir e a descobrir sobre a co-criação, sobre a co-produção, sobre a servitização...)
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O que este artigo acrescenta de novo ao que era referido no artigo do Público é este pormaior, tão em linha com o que defendemos neste blogue:
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"A produção deste ano deve andar nas 25 mil toneladas, mas temos algumas linhas no limite, estamos em laboração contínua e queremos estar preparados para o futuro", defende o gestor, que já tem duas fábricas em Valongo, "uma para produções de grande consumo e outra para especialidades". (Moi ici: Em linha perfeita com o que aqui defendemos e com as ideias de Skinner, por exemplo. A disciplina interna, o mosaico de operações optimizado para grande consumo é contrário à filosofia e organização para o mosaico de operações optimizado para especialidades. Tantas empresas desprezam esta regra... mesmo sem dinheiro para duas unidades distintas fisicamente têm o PWP de Skinner)
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Já agora, num registo completamente diferente. Percebem a esquizofrenia da minha vida, ao ouvir, ler e ver os media sobre economia é só desgraças (claro a visão lisboeta da economia que vive do e para o Estado), ao trabalhar durante o dia só vejo raios de sol e confiança no futuro:
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"... a Colquímica está animada com o crescimento de 28% nas vendas em 2010, para €42 milhões, e a previsão de um salto de mais de 45% este ano." (Moi ici: Vejam bem, o discurso da economia rentista, o discurso de quem vive do e para o, e dependente de um Estado falido, sem rumo, incapaz de se reformar, gordo, pesado, provinciano... e a realidade de tantas e tantas PMEs que não precisam de viajar nas comitivas do Estado, nem de frequentar os corredores e carpetes do poder... como dizia alguém uma vez e registei aqui no blogue, são reféns dos seus clientes)
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O artigo, na linha de um publicado em Maio passado no Público e que referimos neste postal, chama a atenção para as vantagens competitivas de uma PME portuguesa (ainda hoje de manhã registei estas regras de polegar):
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"Num negócio dominado por multinacionais (Moi ici: Muito provavelmente grandes, pesadas, burocráticas, senhoras do seu nariz, amantes da escala, temíveis nos preços baixos), a empresa portuguesa, fundada em 1953, usa "a flexibilidade e a disponibilidade para trabalhar directamente com os clientes na resolução dos problemas e desenvolvimento de soluções à medida" como uma vantagem competitiva." (Moi ici: Em linha com o que andamos a ler, reflectir e a descobrir sobre a co-criação, sobre a co-produção, sobre a servitização...)
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O que este artigo acrescenta de novo ao que era referido no artigo do Público é este pormaior, tão em linha com o que defendemos neste blogue:
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"A produção deste ano deve andar nas 25 mil toneladas, mas temos algumas linhas no limite, estamos em laboração contínua e queremos estar preparados para o futuro", defende o gestor, que já tem duas fábricas em Valongo, "uma para produções de grande consumo e outra para especialidades". (Moi ici: Em linha perfeita com o que aqui defendemos e com as ideias de Skinner, por exemplo. A disciplina interna, o mosaico de operações optimizado para grande consumo é contrário à filosofia e organização para o mosaico de operações optimizado para especialidades. Tantas empresas desprezam esta regra... mesmo sem dinheiro para duas unidades distintas fisicamente têm o PWP de Skinner)
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Já agora, num registo completamente diferente. Percebem a esquizofrenia da minha vida, ao ouvir, ler e ver os media sobre economia é só desgraças (claro a visão lisboeta da economia que vive do e para o Estado), ao trabalhar durante o dia só vejo raios de sol e confiança no futuro:
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"... a Colquímica está animada com o crescimento de 28% nas vendas em 2010, para €42 milhões, e a previsão de um salto de mais de 45% este ano." (Moi ici: Vejam bem, o discurso da economia rentista, o discurso de quem vive do e para o, e dependente de um Estado falido, sem rumo, incapaz de se reformar, gordo, pesado, provinciano... e a realidade de tantas e tantas PMEs que não precisam de viajar nas comitivas do Estado, nem de frequentar os corredores e carpetes do poder... como dizia alguém uma vez e registei aqui no blogue, são reféns dos seus clientes)
Exportar sapatos, mobiliário, vinho, têxteis-lar, vestuário, ... por tgv
O que é que defendo aqui no blogue acerca das exportações portuguesas?
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Regras de polegar: Não podemos ser bons a produzir o que é vendido em grande escala (muita quantidade); o que pode ser produzido com grande antecedência; o que é vendido ao preço mais baixo do mercado.
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Podemos ser bons a produzir inovação, a produzir proximidade, rapidez, flexibilidade, ...
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O João Miranda aponta bem o tipo de bens que funcionam com o uso do comboio em "O TGV do Álvaro"
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O ministro da Economia não conhece bem as PMEs exportadoras do Norte, até porque estabeleceu que às sextas-feiras quer visitar empresas.
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É claro que eu não sou ministro mas a mim, a maior parte das PMEs exportadoras que conheço nunca me querem por perto à sexta-feira. A sexta-feira é o dia do pressing final para conseguir acabar a produção que vai encher o camião que ficou de sair ao final do dia para a França ou Alemanha. Na terça ou quarta-feira seguinte os produtos estão a chegar às mãos dos clientes...
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Pensem bem...
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Acham que a mentalidade dos caminhos de ferro casa com esta urgência? Casa com estes picos? Casa com esta flexibilidade?
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Regras de polegar: Não podemos ser bons a produzir o que é vendido em grande escala (muita quantidade); o que pode ser produzido com grande antecedência; o que é vendido ao preço mais baixo do mercado.
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Podemos ser bons a produzir inovação, a produzir proximidade, rapidez, flexibilidade, ...
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O João Miranda aponta bem o tipo de bens que funcionam com o uso do comboio em "O TGV do Álvaro"
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O ministro da Economia não conhece bem as PMEs exportadoras do Norte, até porque estabeleceu que às sextas-feiras quer visitar empresas.
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É claro que eu não sou ministro mas a mim, a maior parte das PMEs exportadoras que conheço nunca me querem por perto à sexta-feira. A sexta-feira é o dia do pressing final para conseguir acabar a produção que vai encher o camião que ficou de sair ao final do dia para a França ou Alemanha. Na terça ou quarta-feira seguinte os produtos estão a chegar às mãos dos clientes...
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Pensem bem...
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Acham que a mentalidade dos caminhos de ferro casa com esta urgência? Casa com estes picos? Casa com esta flexibilidade?
The basic principles of good strategy
"Spurious frameworks and torrents of data often obscure the basic principles of good strategy. To beat the market, companies must exploit imperfections that stop (or at least slow) its workings. (Moi ici: Batota é, aumentar as imperfeições do mercado, é dificultar a competição perfeita) Such competitive advantages are scarce and fleeting because markets drive a reversion to mean performance as middling companies emulate the best and the worst exit or undergo significant reform. Good strategies therefore emphasize difference—versus direct competitors, potential substitutes, and potential entrants—not industry-wide best practices."
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Trechos retirados de "Why best practice isn’t the best strategy"
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Trechos retirados de "Why best practice isn’t the best strategy"
quarta-feira, agosto 17, 2011
Os portugueses tentam há muito erguer uma economia capitalista contra a vontade - e perante o boicote - das suas elites
"Embora alguns ainda não se tenham dado conta, e muitos não gostem do termo, os portugueses tentam há muito erguer uma economia capitalista contra a vontade - e perante o boicote - das suas elites. Ora, numa economia capitalista ou que o pretende ser, a resolução dos problemas de crescimento está na aceleração da acumulação de capital. É esta que permite o aumento do emprego e a melhoria dos salários."
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Uma economia capitalista não precisa dos favores do poder, está-se marimbando para os incumbentes preguiçosos. Por isso, é que as so-called, elites têm medo dessa economia, têm medo de perderem as protecções e mordomias.
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Trecho retirado de "O capital do imposto extraordinário"
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Os empresários das PMEs do Norte, que fazem by-pass ao país, são uma espécie de dhimmis deste país de incumbentes.
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Uma economia capitalista não precisa dos favores do poder, está-se marimbando para os incumbentes preguiçosos. Por isso, é que as so-called, elites têm medo dessa economia, têm medo de perderem as protecções e mordomias.
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Trecho retirado de "O capital do imposto extraordinário"
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Os empresários das PMEs do Norte, que fazem by-pass ao país, são uma espécie de dhimmis deste país de incumbentes.
Já fizeram a vossa curva de Stobachoff?
Na sequência dos textos de Byrnes sobre os clientes que não são rentáveis, eis um artigo que vou procurar ler na íntegra "Are Many of Your Customers Unprofitable?":
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"What Kumar and Shah found about customer profitability should give many executives pause — even if their companies aren’t publicly traded:
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“In both TechInc and FashInc, we found an extremely skewed distribution of customer profitability — which was consistent with our expectations…. The average CLV [customer lifetime value] of one of TechInc’s High CLV customers was about 25 times as much as that of one of the company’s Medium to Low CLV customers. Interestingly, at both companies, the top 20% of customers contributed more than 90% of the company’s profits, because each company also had a sizable proportion of customers on which it lost money.
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The skewed customer profitability distribution meant the companies should apply different marketing strategies to customers in the High CLV segment than to those in Medium to Low or Negative CLV segments.”
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If, at both of the companies the researchers studied, one-fifth of customers accounted for more than 90% of the company’s profits, what does that imply about the remaining four-fifths of the companies’ customers?
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And is your company any different? Could a small fraction of customers be the source of most of your company’s profits? Conversely, do you know which of your customers are unprofitable for your organization – and how many of them there are?" (Moi ici: Esta bateria de questões devia ser levada a sério, muito a sério pelas empresas... já fizeram a vossa curva de Stobachoff?)
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"What Kumar and Shah found about customer profitability should give many executives pause — even if their companies aren’t publicly traded:
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“In both TechInc and FashInc, we found an extremely skewed distribution of customer profitability — which was consistent with our expectations…. The average CLV [customer lifetime value] of one of TechInc’s High CLV customers was about 25 times as much as that of one of the company’s Medium to Low CLV customers. Interestingly, at both companies, the top 20% of customers contributed more than 90% of the company’s profits, because each company also had a sizable proportion of customers on which it lost money.
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The skewed customer profitability distribution meant the companies should apply different marketing strategies to customers in the High CLV segment than to those in Medium to Low or Negative CLV segments.”
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If, at both of the companies the researchers studied, one-fifth of customers accounted for more than 90% of the company’s profits, what does that imply about the remaining four-fifths of the companies’ customers?
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And is your company any different? Could a small fraction of customers be the source of most of your company’s profits? Conversely, do you know which of your customers are unprofitable for your organization – and how many of them there are?" (Moi ici: Esta bateria de questões devia ser levada a sério, muito a sério pelas empresas... já fizeram a vossa curva de Stobachoff?)
Apreciem a influência do aumento da produtividade assente na alteração do que se produz
Nesta tese de mestrado "ORIENTAÇÃO PARA O MERCADO E A PROJECÇÃO DO DESEMPENHO EMPRESARIAL - casos de aplicação em PME" chamo a atenção para os casos descrito no capítulo 5 da tese.
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Sublinho sobretudo o caso da Vamaltex e as tabelas das figuras 5.6.1 e 5.6.2 (páginas 110 e 111 respectivamente). Apreciem a influência esperada no aumento da produtividade, resultante da alteração da tipologia dos produtos a produzir, ou como referi ao citar Gronroos, apreciem a influência do aumento da produtividade assente na alteração da qualidade do que se produz e não em correr mais depressa, ou seja, aumentando a eficiência.
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Por isso é que digo que a maior parte das pessoas que fala e escreve sobre o aumento da produtividade nunca fez contas para uma empresa em concreto.
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Sublinho sobretudo o caso da Vamaltex e as tabelas das figuras 5.6.1 e 5.6.2 (páginas 110 e 111 respectivamente). Apreciem a influência esperada no aumento da produtividade, resultante da alteração da tipologia dos produtos a produzir, ou como referi ao citar Gronroos, apreciem a influência do aumento da produtividade assente na alteração da qualidade do que se produz e não em correr mais depressa, ou seja, aumentando a eficiência.
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Por isso é que digo que a maior parte das pessoas que fala e escreve sobre o aumento da produtividade nunca fez contas para uma empresa em concreto.
Cuidado com a morte do mercado interno
Conjugar este texto "Exportações e consumo público adiam o pior", de onde sublinho a ênfase de políticos e comentadores nas exportações, a par da machadado no consumo interno, visto como um pecado capital a eliminar, com este texto "The Consumption Economy Is Dying—Let it Die".
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No texto que se segue basta trocar U.S. por: Espanha, França, Alemanha, Itália, ou Inglaterra para ter uma ideia do que pode acontecer um dia:
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"But the big problem with consumer spending is that if you buy a product made outside the U.S., it doesn't encourage domestic investment. And that's what we really need. In the past, a dollar spent on a shirt would start a virtuous circle, as the clothing factory expanded, adding more workers and buying new sewing machines. That investment in new machines, in turn, would create more business for the sewing machine company, who would then hire more workers who would need new shirts.
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Today, the cycle is happening overseas. We have a genuine investment shortfall in the U.S., where both business and government are way below historical norms for spending on equipment, buildings, software, and infrastructure."
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Agora, ler este títulos:
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No texto que se segue basta trocar U.S. por: Espanha, França, Alemanha, Itália, ou Inglaterra para ter uma ideia do que pode acontecer um dia:
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"But the big problem with consumer spending is that if you buy a product made outside the U.S., it doesn't encourage domestic investment. And that's what we really need. In the past, a dollar spent on a shirt would start a virtuous circle, as the clothing factory expanded, adding more workers and buying new sewing machines. That investment in new machines, in turn, would create more business for the sewing machine company, who would then hire more workers who would need new shirts.
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Today, the cycle is happening overseas. We have a genuine investment shortfall in the U.S., where both business and government are way below historical norms for spending on equipment, buildings, software, and infrastructure."
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Agora, ler este títulos:
- "Agravamento fiscal no sector agro-alimentar pode destruir 40 mil empregos"
- "Subida do IVA ameaça 120 mil empregos"
O que pensar?
Impaciente com os lucros e paciente com o volume
Na senda do que aconselha Steve Blank, iterar (pivotar) até encontrar a fórmula lucrativa e só então escalar:
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"Clayton Christensen would agree with the intuition that Groupon displays but ignores: businesses should become profitable before they become big. The best way to manage a fledgling business is for managers to be impatient for profit but patient for growth. (Moi ici: Um velho marcador nosso conhecido e aplaudido) Such a strategy limits an early venture's funding in order to force the business to develop a profitable business model and then invests heavily in growth once such a model is identified (Moi ici: Recordar Blank aqui e aqui) — Christensen terms such investments "good money" for incubating growth businesses and extols the strategy for three reasons.
Groupon's fundamental problem is that it has not yet discovered a viable business model. The company asserts that it will be profitable once it reaches scale but there is little reason to believe this.
...
The story would be much different if Groupon did not have nearly unlimited access to funding so early in its corporate life. A successful financing strategy would have provided Groupon with incremental investments to enable the development of a profitable business model around a product that had obvious appeal to customers and merchants.(Moi ici: Como referimos aqui, a maior partes das vezes não é a pobreza que mata uma start-up, é o excesso de dinheiro) In such a world, Groupon would have stuck to its home market of Chicago until it developed a business model that was profitable at scale in one market. Armed with a viable profit formula, Groupon could have scaled aggressively — confident that much larger profits awaited it."
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Trecho retirado de "Groupon Doomed by Too Much of a Good Thing"
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"Clayton Christensen would agree with the intuition that Groupon displays but ignores: businesses should become profitable before they become big. The best way to manage a fledgling business is for managers to be impatient for profit but patient for growth. (Moi ici: Um velho marcador nosso conhecido e aplaudido) Such a strategy limits an early venture's funding in order to force the business to develop a profitable business model and then invests heavily in growth once such a model is identified (Moi ici: Recordar Blank aqui e aqui) — Christensen terms such investments "good money" for incubating growth businesses and extols the strategy for three reasons.
- First, when a business is impatient for profit, managers are forced to validate their assumptions and demonstrate that customers are fundamentally willing to pay an acceptable price for the company's offering.
- Secondly, expecting a business to be profitable quickly forces it to keep its fixed costs low. Because a business's cost structure determines which customers it finds profitable, keeping these fixed costs low preserves strategic options for the company when it is choosing which customers to target.
- Finally, reaching profitability quickly ensures that when outside financing dries up, the venture can succeed on its own.
Groupon's fundamental problem is that it has not yet discovered a viable business model. The company asserts that it will be profitable once it reaches scale but there is little reason to believe this.
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The story would be much different if Groupon did not have nearly unlimited access to funding so early in its corporate life. A successful financing strategy would have provided Groupon with incremental investments to enable the development of a profitable business model around a product that had obvious appeal to customers and merchants.(Moi ici: Como referimos aqui, a maior partes das vezes não é a pobreza que mata uma start-up, é o excesso de dinheiro) In such a world, Groupon would have stuck to its home market of Chicago until it developed a business model that was profitable at scale in one market. Armed with a viable profit formula, Groupon could have scaled aggressively — confident that much larger profits awaited it."
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Trecho retirado de "Groupon Doomed by Too Much of a Good Thing"
terça-feira, agosto 16, 2011
Portugal a Florida da Europa?
Convém não esquecer estes pormaiores:
Mapa retirado de "Tax Rates and Migration".
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"we find that higher state income-tax rates cause a net out-migration not only of higher-income residents, but of residents in general."
...
"a one percentage point increase in the property-tax differential between two states has almost three times the effect on migration as does a one percentage point increase in the difference in high-income tax rates. All of these data suggest a recipe for population depletion. States lose households to more tax-friendly states by (1) lowering the “high-income” threshold so as to capture more households, (2) increasing high-income tax rates, and (3) increasing property-tax rates."
Mapa retirado de "Tax Rates and Migration".
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"we find that higher state income-tax rates cause a net out-migration not only of higher-income residents, but of residents in general."
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"a one percentage point increase in the property-tax differential between two states has almost three times the effect on migration as does a one percentage point increase in the difference in high-income tax rates. All of these data suggest a recipe for population depletion. States lose households to more tax-friendly states by (1) lowering the “high-income” threshold so as to capture more households, (2) increasing high-income tax rates, and (3) increasing property-tax rates."
Uma oportunidade
Quando oiço os políticos falarem sobre a flexibilidade laboral abano a cabeça e penso sempre que se esquecem do nosso maior potencial trunfo acerca da flexibilidade: a nossa localização.
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A proximidade é muito importante (basta ler "World 3.0 de Pankaj Ghemawat “a 1 percent increase in the geographic distance between two locations leads to about a 1 percent decrease in trade between them,”) pode dar uma ajuda importante, mas a batota também é fundamental.
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O que está a acontecer com os mercados das nossas exportações? Travagem às 4 rodas! (França estagnou no último trimestre, a Itália cresceu 0,2%, a Espanha cresceu 0,2% e a Alemanha cresceu 0,1%, sim, quase estagnou - estão a ver o futuro das exportações de pópós montados em Portugal? Nós também não!). O que vai acontecer com o nosso mercado interno? Aqui vai um cheirinho: "Economia portuguesa recua 0,9% no segundo trimestre" (Ainda este governo não tinha começado com as políticas socialistas de saque fiscal que ainda vão no adro)
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"Sales forecasts based on historical patterns in time series have become less accurate and hence less useful in the past year in many industries. ... forecasting is integral to setting price, maximising revenue and managing operations.
...
forecast accuracy is very important and the underlying issues of changing consumer attitudes, and the implications for customer segmentation and forecasting of buying behaviour, are not just relevant to Revenue Management. They are also fundamental to sales, marketing, brand management, customer loyalty, product design and beyond.
...
In a recent blog on forecasting of consumer default on loans, the Chief Financial Architect of SAS advised that ‘ … the historical data you collected before the recession can no longer be applied to forecast consumer behaviour during the recession or after’. At the opposite extreme, companies can simply continue to tune the current systems, hope that market stability will return soon and consumer behaviour will revert to type. In reality, the best option is likely to be somewhere between these extremes, implementing a system that takes appropriate account of historical data, identifying which data are useful and which are now defunct. In particular, a revenue manager wishes to identify what aspects of buying behaviour and current models remain stable and what has changed and become volatile.
...
Forecasts are never going to be completely accurate and there is an argument for moving the focus away from being smarter with existing data towards making the business less dependent on sales forecasts. For example, taking a close look at increasing flexibility in the supply chain or operations, or re-examining the strategy for setting prices."
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A proximidade é fundamental para aumentar a flexibilidade da cadeia de fornecimento...
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O que é que uma PME portuguesa pode fazer para se tornar mais sedutora e substituir as importações asiáticas? O que pode fazer para reduzir o tempo para apresentar amostras? Para reduzir o tempo para fazer reposições? Para fazer 3 ou 4 colecções por época?
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Era bom que se queimassem pestanas a procurar soluções e alternativas e se desconfiasse mais das ajudas do Estado.
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Trechos retirados de "Consumer behaviour and sales forecast accuracy: What's going on and how should revenue managers respond?" de Christine S M Currie e Ian T Rowleya, e publicado por ournal of Revenue and Pricing Management (2010) 9, 374–376.
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Há quem esteja atento:
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"Marcas regressam a Portugal"
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"A mais valia da proximidade"
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BTW, a propósito de "“Aumentar Exportações. Exportar Valor. Ganhar Mundo” é o tema do XIII Fórum da Indústria Têxtil" duas notas:
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NOTA 1: As empresas não exportam valor, as empresas apenas podem apresentar propostas de valor. O valor emerge da experienciação que o cliente sente durante o uso. Cada experiência é única, logo, não as empresas não criam valor, os clientes é que criam uma "distribuição de valor experienciado" porque cada um tem uma experiência diferente à qual atribui um valor diferente.
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NOTA 2: "O Fórum da Indústria Têxtil conta ainda com a intervenção do orador convidado António Nogueira Leite sobre o tema “Crise e Recuperação Económica. Opções para Portugal" Qual é a economia em que se move Nogueira Leite? As receitas que se aplicam às empresas que Nogueira Leite conhece, a experiência de vida que Nogueira Leite tem, têm alguma relação com o universo competitivo em que se movem as empresas têxteis portuguesas? Não tinham ninguém mais adequado para fazer a intervenção?
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NOTA 3: Nada me move contra Nogueira Leite pessoa.
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A proximidade é muito importante (basta ler "World 3.0 de Pankaj Ghemawat “a 1 percent increase in the geographic distance between two locations leads to about a 1 percent decrease in trade between them,”) pode dar uma ajuda importante, mas a batota também é fundamental.
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O que está a acontecer com os mercados das nossas exportações? Travagem às 4 rodas! (França estagnou no último trimestre, a Itália cresceu 0,2%, a Espanha cresceu 0,2% e a Alemanha cresceu 0,1%, sim, quase estagnou - estão a ver o futuro das exportações de pópós montados em Portugal? Nós também não!). O que vai acontecer com o nosso mercado interno? Aqui vai um cheirinho: "Economia portuguesa recua 0,9% no segundo trimestre" (Ainda este governo não tinha começado com as políticas socialistas de saque fiscal que ainda vão no adro)
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"Sales forecasts based on historical patterns in time series have become less accurate and hence less useful in the past year in many industries. ... forecasting is integral to setting price, maximising revenue and managing operations.
...
forecast accuracy is very important and the underlying issues of changing consumer attitudes, and the implications for customer segmentation and forecasting of buying behaviour, are not just relevant to Revenue Management. They are also fundamental to sales, marketing, brand management, customer loyalty, product design and beyond.
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In a recent blog on forecasting of consumer default on loans, the Chief Financial Architect of SAS advised that ‘ … the historical data you collected before the recession can no longer be applied to forecast consumer behaviour during the recession or after’. At the opposite extreme, companies can simply continue to tune the current systems, hope that market stability will return soon and consumer behaviour will revert to type. In reality, the best option is likely to be somewhere between these extremes, implementing a system that takes appropriate account of historical data, identifying which data are useful and which are now defunct. In particular, a revenue manager wishes to identify what aspects of buying behaviour and current models remain stable and what has changed and become volatile.
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Forecasts are never going to be completely accurate and there is an argument for moving the focus away from being smarter with existing data towards making the business less dependent on sales forecasts. For example, taking a close look at increasing flexibility in the supply chain or operations, or re-examining the strategy for setting prices."
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A proximidade é fundamental para aumentar a flexibilidade da cadeia de fornecimento...
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O que é que uma PME portuguesa pode fazer para se tornar mais sedutora e substituir as importações asiáticas? O que pode fazer para reduzir o tempo para apresentar amostras? Para reduzir o tempo para fazer reposições? Para fazer 3 ou 4 colecções por época?
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Era bom que se queimassem pestanas a procurar soluções e alternativas e se desconfiasse mais das ajudas do Estado.
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Trechos retirados de "Consumer behaviour and sales forecast accuracy: What's going on and how should revenue managers respond?" de Christine S M Currie e Ian T Rowleya, e publicado por ournal of Revenue and Pricing Management (2010) 9, 374–376.
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Há quem esteja atento:
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"Marcas regressam a Portugal"
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"A mais valia da proximidade"
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BTW, a propósito de "“Aumentar Exportações. Exportar Valor. Ganhar Mundo” é o tema do XIII Fórum da Indústria Têxtil" duas notas:
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NOTA 1: As empresas não exportam valor, as empresas apenas podem apresentar propostas de valor. O valor emerge da experienciação que o cliente sente durante o uso. Cada experiência é única, logo, não as empresas não criam valor, os clientes é que criam uma "distribuição de valor experienciado" porque cada um tem uma experiência diferente à qual atribui um valor diferente.
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NOTA 2: "O Fórum da Indústria Têxtil conta ainda com a intervenção do orador convidado António Nogueira Leite sobre o tema “Crise e Recuperação Económica. Opções para Portugal" Qual é a economia em que se move Nogueira Leite? As receitas que se aplicam às empresas que Nogueira Leite conhece, a experiência de vida que Nogueira Leite tem, têm alguma relação com o universo competitivo em que se movem as empresas têxteis portuguesas? Não tinham ninguém mais adequado para fazer a intervenção?
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NOTA 3: Nada me move contra Nogueira Leite pessoa.
Paixão só não chega, é preciso uma estratégia
Este artigo "Cool Alone Won't Save Your Company" apesar de abordar uma das empresas maiores do mundo, a General Motors, aplica-se bem a muitas PMEs portuguesas.
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A maior parte das PMEs portuguesas que conheço são locais onde transpira paixão, vulgares muggles são incapazes de perceber a magia que elas encerram, a magia que conseguem criar ao desenvolver paixão, relações amorosas com produtos, clientes e fornecedores.
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Como alguém escreveu e nunca mais esqueci:
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"A paixão numa empresa é inversamente proporcional à sua dimensão"
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Pois bem, Roger Martin chama a atenção para um pormaior importante e que muitas vezes está ausente dessas PMEs... a estratégia também conta:
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"the car guys indeed need to be given license to hone in laser-like on customer delight. But the strategists have to help them figure out which customers need most to be delighted."
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A maior parte das PMEs portuguesas que conheço são locais onde transpira paixão, vulgares muggles são incapazes de perceber a magia que elas encerram, a magia que conseguem criar ao desenvolver paixão, relações amorosas com produtos, clientes e fornecedores.
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Como alguém escreveu e nunca mais esqueci:
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"A paixão numa empresa é inversamente proporcional à sua dimensão"
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Pois bem, Roger Martin chama a atenção para um pormaior importante e que muitas vezes está ausente dessas PMEs... a estratégia também conta:
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"the car guys indeed need to be given license to hone in laser-like on customer delight. But the strategists have to help them figure out which customers need most to be delighted."
Um exemplo de servitization
Já pensaram em juntar podologistas e sapateiros, para criar calçado específico?
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Pois neste artigo descubro uma empresa têxtil que fez mais, a NG Wear de Barcelos, que juntou o CITEVE e o Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa para criar vestuário anti-mosquito.
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"Empresa portuguesa cria roupa repelente"
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"A t-shirt que repele insectos"
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Um exemplo simples de servitization: a fusão do produto com o serviço... espero que percebam que tem de ser trabalhado comercialmente como um serviço.
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Pois neste artigo descubro uma empresa têxtil que fez mais, a NG Wear de Barcelos, que juntou o CITEVE e o Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa para criar vestuário anti-mosquito.
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"Empresa portuguesa cria roupa repelente"
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"A t-shirt que repele insectos"
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Um exemplo simples de servitization: a fusão do produto com o serviço... espero que percebam que tem de ser trabalhado comercialmente como um serviço.
segunda-feira, agosto 15, 2011
Tabela de preços... em vias de se tornar obsoleta?
No último postal, "Balanced Centricity", faço referência a este artigo "Exploring co-creation networks: Creating balanced centricity within a public transport service system" de Elina Jaakkola e Matthew Alexander, apresentado no Naples Forum on Services 2011.
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Volto ao artigo por causa de um trecho que me deixou a matutar:
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"The concept of value is increasingly considered subjective and context-dependent, and hence relative to an individual customer’s situation. The benefits and sacrifices are not fixed at the time of purchase, but are actualized during the consumption or usage of the good or service. Therefore products and services are not an end result of a value chain, but they serve as input to customer’s own value creating processes. In other words, goods and services do not have value as such, but their value is determined in the user’s context."
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E adicionando a este trecho o artigo de Irene Ng que referi aqui e que vai mais fundo...
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O preço pode ser visto como algo de muito diferente do habitual. Se o valor experienciado é subjectivo, então, o preço também pode ser definido em função da perspectiva do potencial de valor que o cliente vai fazer emergir da relação... deixa de fazer sentido uma tabela de preços.
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E volto a recordar o anúncio da TV nos anos 90, em vez de começar por... é isto que vendemos, é isto que fazemos, é isto que temos, a pergunta certa é:
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Onde quer chegar? O que quer atingir? Tentar perceber qual a experiência procurada e desejada.
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Na minha experiência como consultor às vezes acontece que estou mais entusiasmado com o projecto do que o cliente, porque imagino o potencial que o cliente pode criar com o projecto... mas a empresa não é minha... se calhar o cliente só quer mesmo os mínimos olímpicos e não quer mais do que isso. Falha minha que não consegui esclarecer o que o cliente quer mesmo e, acabei por assumir como do cliente a visão do futuro potencial que percepciono como possível...
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Não devemos substituir o cliente, ele é que dita o que é valor...
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No entanto, Henry Ford dizia que se seguisse a opinião dos clientes ainda estaria a fabricar carroças para serem puxadas por cavalos... dê as voltas que dê a bola vem sempre parar às mãos do consultor, se os Ford T não fossem percepcionados como uma opção superior bem que os clientes recusariam e exigiriam as carroças de volta
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Volto ao artigo por causa de um trecho que me deixou a matutar:
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"The concept of value is increasingly considered subjective and context-dependent, and hence relative to an individual customer’s situation. The benefits and sacrifices are not fixed at the time of purchase, but are actualized during the consumption or usage of the good or service. Therefore products and services are not an end result of a value chain, but they serve as input to customer’s own value creating processes. In other words, goods and services do not have value as such, but their value is determined in the user’s context."
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E adicionando a este trecho o artigo de Irene Ng que referi aqui e que vai mais fundo...
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O preço pode ser visto como algo de muito diferente do habitual. Se o valor experienciado é subjectivo, então, o preço também pode ser definido em função da perspectiva do potencial de valor que o cliente vai fazer emergir da relação... deixa de fazer sentido uma tabela de preços.
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E volto a recordar o anúncio da TV nos anos 90, em vez de começar por... é isto que vendemos, é isto que fazemos, é isto que temos, a pergunta certa é:
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Onde quer chegar? O que quer atingir? Tentar perceber qual a experiência procurada e desejada.
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Na minha experiência como consultor às vezes acontece que estou mais entusiasmado com o projecto do que o cliente, porque imagino o potencial que o cliente pode criar com o projecto... mas a empresa não é minha... se calhar o cliente só quer mesmo os mínimos olímpicos e não quer mais do que isso. Falha minha que não consegui esclarecer o que o cliente quer mesmo e, acabei por assumir como do cliente a visão do futuro potencial que percepciono como possível...
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Não devemos substituir o cliente, ele é que dita o que é valor...
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No entanto, Henry Ford dizia que se seguisse a opinião dos clientes ainda estaria a fabricar carroças para serem puxadas por cavalos... dê as voltas que dê a bola vem sempre parar às mãos do consultor, se os Ford T não fossem percepcionados como uma opção superior bem que os clientes recusariam e exigiriam as carroças de volta
Balanced centricity
"Exploring co-creation networks: Creating balanced centricity within a public transport service system" de Elina Jaakkola e Matthew Alexander, apresentado no Naples Forum on Services 2011.
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E queixava-me eu de que algo faltava "Dores de crescimento":
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"Although literature on industrial networks acknowledges that interactions between single counterparts are inevitably connected with their other interactions across the network, few studies examine networks that consist of different types of resource-integrating actors. Therefore, the study of value creation within service systems comprising of relationships between a range of actors (both business and consumer) represents an interesting research gap in the literature."
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Em 2007 facilitei a criação de um balanced scorecard para uma organização pública. Começámos o trabalho pela identificação dos intervenientes na tradicional perspectiva dos clientes (designação demasiado simplista para quem descobre uma coisa chamada "balanced centricty")
É por causa da "balanced centricity" que penso em cadeia da procura e, é a minha experiência pessoal que ás vezes me faz o usar a palavra "armadilhar"... ontem concluí que se calhar, muitos dos comentários das empresas portuguesas que se queixam de barreiras técnicas e outros subterfúgios, para justificar a dificuldade em entrar em certos mercados de exportação, mais não são do que a consequência da incapacidade de competir contra uma rede estabelecida.
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Uma empresa aparece com um produto, para tentar convencer um potencial comprador e esquece-se da rede em que esse potencial comprador está envolvido. E esquece-se de que, cada vez mais, um produto é só um pretexto para algo mais vasto, uma gama de serviços que geram experiências. Ou seja:
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"Analyzing dyadic exchanges does not give a sufficiently wide view of value creation, as all exchanges are influenced by a network of actors. A more abstract designation “actor-to-actor” is suggested by Vargo and Lusch (2011) to emphasize the complex and dynamic system of actors that co-create value, and at the same time, jointly provide the context through which value gains its individual and collective assessment.
...
SDL suggests that actors form a value network where resources are integrated and applied through interaction to provide service-for-service. Such a value network, or service eco-system, is “a spontaneously sensing and responding spatial and temporal structure of largely loosely coupled value proposing social and economic actors interacting through institutions and technology, to co-produce offerings, exchange service offerings, and to co-create value”. Service systems are connected through the proposition, acceptance and evaluation of value. Through value propositions - “reciprocal promises of value, operating to and from suppliers and customers seeking an equitable exchange” - partners, suppliers, shareholders, and other stakeholders offer access to their resources, but they also expect reciprocation. Exchange is motivated by application of resources for the benefit of another party with the anticipation of reciprocity.
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Each actor has specific capabilities, rooted in their available resources and the way they can be combined with others, that would attract other actors facing similar problems."
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A minha experiência de procurar conhecer o ecossistema em que as empresas operam, mesmo quando elas não têm consciência dele, fez-me achar tão familiar estes quadros retirados do artigo:
Quem são os actores na cadeia da procura? Qual o enredo que os motiva a participar na rede? Qual o guião que os vai juntar?
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Fascinante, é mesmo arte, caro @andrecruzzz é mesmo uma tela em branco à espera do artista com unhas, pincéis e tintas para a transformar em algo de harmonioso, convidativo, sedutor e belo.
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E queixava-me eu de que algo faltava "Dores de crescimento":
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"Although literature on industrial networks acknowledges that interactions between single counterparts are inevitably connected with their other interactions across the network, few studies examine networks that consist of different types of resource-integrating actors. Therefore, the study of value creation within service systems comprising of relationships between a range of actors (both business and consumer) represents an interesting research gap in the literature."
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Em 2007 facilitei a criação de um balanced scorecard para uma organização pública. Começámos o trabalho pela identificação dos intervenientes na tradicional perspectiva dos clientes (designação demasiado simplista para quem descobre uma coisa chamada "balanced centricty")
É por causa da "balanced centricity" que penso em cadeia da procura e, é a minha experiência pessoal que ás vezes me faz o usar a palavra "armadilhar"... ontem concluí que se calhar, muitos dos comentários das empresas portuguesas que se queixam de barreiras técnicas e outros subterfúgios, para justificar a dificuldade em entrar em certos mercados de exportação, mais não são do que a consequência da incapacidade de competir contra uma rede estabelecida.
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Uma empresa aparece com um produto, para tentar convencer um potencial comprador e esquece-se da rede em que esse potencial comprador está envolvido. E esquece-se de que, cada vez mais, um produto é só um pretexto para algo mais vasto, uma gama de serviços que geram experiências. Ou seja:
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"Analyzing dyadic exchanges does not give a sufficiently wide view of value creation, as all exchanges are influenced by a network of actors. A more abstract designation “actor-to-actor” is suggested by Vargo and Lusch (2011) to emphasize the complex and dynamic system of actors that co-create value, and at the same time, jointly provide the context through which value gains its individual and collective assessment.
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SDL suggests that actors form a value network where resources are integrated and applied through interaction to provide service-for-service. Such a value network, or service eco-system, is “a spontaneously sensing and responding spatial and temporal structure of largely loosely coupled value proposing social and economic actors interacting through institutions and technology, to co-produce offerings, exchange service offerings, and to co-create value”. Service systems are connected through the proposition, acceptance and evaluation of value. Through value propositions - “reciprocal promises of value, operating to and from suppliers and customers seeking an equitable exchange” - partners, suppliers, shareholders, and other stakeholders offer access to their resources, but they also expect reciprocation. Exchange is motivated by application of resources for the benefit of another party with the anticipation of reciprocity.
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Each actor has specific capabilities, rooted in their available resources and the way they can be combined with others, that would attract other actors facing similar problems."
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A minha experiência de procurar conhecer o ecossistema em que as empresas operam, mesmo quando elas não têm consciência dele, fez-me achar tão familiar estes quadros retirados do artigo:
Quem são os actores na cadeia da procura? Qual o enredo que os motiva a participar na rede? Qual o guião que os vai juntar?
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Fascinante, é mesmo arte, caro @andrecruzzz é mesmo uma tela em branco à espera do artista com unhas, pincéis e tintas para a transformar em algo de harmonioso, convidativo, sedutor e belo.
Em vez de esmolar...
Ontem vi uma reportagem na TVI onde se descrevia o que está a acontecer no sector do retalho e se vaticinava qual poderá ser o seu futuro próximo.
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Claro que uma das soluções avançadas pelos entrevistados era o clássico apoio do Estado... Jogadores de bilhar amador! Não percebem que é essa mentalidade de tudo pedir e tudo esperar do Estado que o legitimou no seu absurdo crescimento nos últimos 30 anos?
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Quanto mais o Estado distribui em apoios mais o Estado tem de crescer para administrar essa tarefa, mais o Estado tem de saquear em impostos, mais o Estado rouba dinheiro à economia natural e, por isso, mais falências acontecem.
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Em vez de pedirem apoios ao Estado lembrem-se deste conselho e da história das sapatilhas e do urso e apreciem este artigo "VALIDATING A RETAIL SERVICE QUALITY INSTRUMENT IN APPAREL SPECIALTY STORES".
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Em vez de esmolar por um apoio pedo-mafioso, por que não olhar para dentro e procurar fazer diferente. De certeza que pode melhorar algo:
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Claro que uma das soluções avançadas pelos entrevistados era o clássico apoio do Estado... Jogadores de bilhar amador! Não percebem que é essa mentalidade de tudo pedir e tudo esperar do Estado que o legitimou no seu absurdo crescimento nos últimos 30 anos?
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Quanto mais o Estado distribui em apoios mais o Estado tem de crescer para administrar essa tarefa, mais o Estado tem de saquear em impostos, mais o Estado rouba dinheiro à economia natural e, por isso, mais falências acontecem.
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Em vez de pedirem apoios ao Estado lembrem-se deste conselho e da história das sapatilhas e do urso e apreciem este artigo "VALIDATING A RETAIL SERVICE QUALITY INSTRUMENT IN APPAREL SPECIALTY STORES".
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Em vez de esmolar por um apoio pedo-mafioso, por que não olhar para dentro e procurar fazer diferente. De certeza que pode melhorar algo:
- "Physical aspects – includes functional elements like layout, comfort and privacy and also aesthetic elements such as the architecture, colour, materials and style of the store.
- Reliability – a combination of keeping promises and performing services right.
- Personal interaction – the service personnel being courteous, helpful, inspiring confidence and trust in customers.
- Problem-solving – the handling of returns and exchanges as well as complaints.
- Policy – a set of strategies, procedures and guiding principles which the store operates under such as high quality merchandise, convenient operating hours, availability of parking spaces and payment options."
domingo, agosto 14, 2011
Fantástico mesmo...
Fantástica a diferença entre um ministro português e um ministro alemão... palavras para quê?
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Ministro português: "Acham que a função de um Governo é estar a antecipar uma evolução negativa para a qual não tem ainda nenhum dado que o confirme? Se o estivesse a fazer, seria um profundo erro."
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Ministro alemão: ""Aber", so Schäuble, "wir wären eine komische Regierung, wenn wir uns nicht immer auf alle Eventualitäten - egal, wie unwahrscheinlich sie sein mögen - vorbereiten würden."" (Minha tradução: "Mas", disse Schäuble, "nós seríamos um governo estranho se não estivéssemos sempre preparados para todas as eventualidades. Não importa o quão improvável eles possam ser.")
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Ministro português: "Acham que a função de um Governo é estar a antecipar uma evolução negativa para a qual não tem ainda nenhum dado que o confirme? Se o estivesse a fazer, seria um profundo erro."
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Ministro alemão: ""Aber", so Schäuble, "wir wären eine komische Regierung, wenn wir uns nicht immer auf alle Eventualitäten - egal, wie unwahrscheinlich sie sein mögen - vorbereiten würden."" (Minha tradução: "Mas", disse Schäuble, "nós seríamos um governo estranho se não estivéssemos sempre preparados para todas as eventualidades. Não importa o quão improvável eles possam ser.")
10 a 40 anos
Recentemente Evert Gummesson fez uma apresentação no Naples Forum on Service com o título:
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"How do service research results reach textbooks and classrooms: Now it takes 10-40 years!"
...
"Among my concerns are that service research is inadequately covered in textbooks on management and marketing but even worse that textbooks on service management, service marketing and the like present obsolete knowledge."
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Depois admiram-se que me queixe que a academia está encalhada com modelos obsoletos que tentam descrever e influenciar uma economia que já não existe?
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10 a 40 anos... o tempo que uma geração colada às cátedras consegue ir moldando sucessivas gerações de alunos até que a morte faz a limpeza e permite a renovação?
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"How do service research results reach textbooks and classrooms: Now it takes 10-40 years!"
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"Among my concerns are that service research is inadequately covered in textbooks on management and marketing but even worse that textbooks on service management, service marketing and the like present obsolete knowledge."
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Depois admiram-se que me queixe que a academia está encalhada com modelos obsoletos que tentam descrever e influenciar uma economia que já não existe?
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10 a 40 anos... o tempo que uma geração colada às cátedras consegue ir moldando sucessivas gerações de alunos até que a morte faz a limpeza e permite a renovação?
Bons conselhos para uma empresa
"Relying On Customer Trust To Help You Weather A Tough Economy":
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"In tough times, buyers want to economize every bit as much as sellers do, so customers cut back, simplify, and search for reliability. Discount stores benefit as consumers look for bargains, but customer-oriented sellers also benefit, as customers seek out businesses they can trust."
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"Think about it. Even in the worst economy imaginable--even if unemployment were 20% instead of just 9% -- there would still be some customers happy to buy your product. If you have the tools and systems to know which customers those are -- if you have the right customer insight -- you can almost certainly outrun your competitors. Customer insight is always helpful, but in a recession it can make the difference between success and failure. Retaining good customers is simply a more cost-efficient way to compete in a more cost-sensitive environment.
So when the economy tanks, rather than simply assuming the fetal position and hoping for the best, take some time out first to bolster your customer-oriented services and do a better job of earning your customers’ trust. Here are four places to start:
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"In tough times, buyers want to economize every bit as much as sellers do, so customers cut back, simplify, and search for reliability. Discount stores benefit as consumers look for bargains, but customer-oriented sellers also benefit, as customers seek out businesses they can trust."
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"Think about it. Even in the worst economy imaginable--even if unemployment were 20% instead of just 9% -- there would still be some customers happy to buy your product. If you have the tools and systems to know which customers those are -- if you have the right customer insight -- you can almost certainly outrun your competitors. Customer insight is always helpful, but in a recession it can make the difference between success and failure. Retaining good customers is simply a more cost-efficient way to compete in a more cost-sensitive environment.
So when the economy tanks, rather than simply assuming the fetal position and hoping for the best, take some time out first to bolster your customer-oriented services and do a better job of earning your customers’ trust. Here are four places to start:
- Identify the most valuable 20% or 30% of your customers and reach out to them with unsolicited benefits and personalized offers. Consider prioritized service, facilitated deliveries, customized invoicing cycles, more helpful information, and so forth.
- If you have to cut costs, then economize first by reducing or better automating the service provided to low-value customers. (Moi ici: Gronroos escreve muito e bem sobre a eficiência interna e a eficiência externa)
- Strengthen your customer interaction processes. Reinforce your phone and email communications resources and set up better listening posts in social media as well. Create priority channels for your best customers to reach you.
- And when you look for ways to streamline your business and run more efficiently, think about focusing on the particular types of customers whose needs you meet best."
Afinal uma série de sugestões que já costumamos dar aqui no blogue. Quem são os clientes-alvo? Como desenvolver a relação e melhorar a experienciação que eles sentem durante o uso?
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Por fim, gosto do realismo da frase final:
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"Economic cycles are inevitable. You can blame the Tea Party or the Orator in Chief, hedge fund plutocrats or the ratings agencies, but the simple fact is that downs are as inevitable as ups are, and it doesn’t take anyone to “cause” them. The right economic policies may help soften the blow of a downturn, but simulation studies have shown that any competitive economic system will oscillate, even with no outside perturbation at all. It’s just what economies do."
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E não deixar escapar a história dos caçadores e do urso no início do artigo... uma empresa não precisa de vencer a macro-economia, só precisa de ter mais sucesso na sua micro-economia.
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E não deixar escapar a história dos caçadores e do urso no início do artigo... uma empresa não precisa de vencer a macro-economia, só precisa de ter mais sucesso na sua micro-economia.
Havemos de chegar às grainhas
Neste postal "Oportunidades de negócio" falei das grainhas e do resveratrol.
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Parece que antes das grainhas são as folhas secas "Herdade do Freixo exporta videira seca para a Alemanha".
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BTW, acham que a empresa alemã que produz medicamentos com princípios activos retirados das folhas de videira seca compete no campeonato dos custos e das TSUs?
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NOTA 1: Nem sabem qual é o princípio activo...
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NOTA 2: Ainda se vai descobrir que as folhas secas são um resíduo agrícola e que só podem ser vendidas a um operador licenciado... LOL
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Parece que antes das grainhas são as folhas secas "Herdade do Freixo exporta videira seca para a Alemanha".
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BTW, acham que a empresa alemã que produz medicamentos com princípios activos retirados das folhas de videira seca compete no campeonato dos custos e das TSUs?
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NOTA 1: Nem sabem qual é o princípio activo...
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NOTA 2: Ainda se vai descobrir que as folhas secas são um resíduo agrícola e que só podem ser vendidas a um operador licenciado... LOL
sábado, agosto 13, 2011
The future of pricing and revenue models
Excelente artigo de Irene Ng "The future of pricing and revenue models", publicado por Journal of Revenue and Pricing Management (2010) 9, 276–281.
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Primeiro o acentuar da importância do valor que emerge da experienciação do valor durante o uso:
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"Value co-creation is the idea that firms do not really provide value, but merely value propositions, and it is the customer that determines value and co-creates it with the firm at a given time and context best for the customer to achieve the outcomes they want. As Ballantyne and Varey (2006) puts it, a ‘customer’s value-in-use begins with the enactment of value propositions’ (p. 337). Hence, a firm’s product offerings, be they goods or activities, are merely value unrealized, that is, a ‘store of potential value’ (p. 344), until the customer realizes it through co-creation and gains the benefit."
...
Depois, por outras palavras, o sublinhar da importância dos clientes para a definição do preço... Por exemplo, no caso do B2B, como querer ter bons preços e boas margens se a grande distribuição não está para aí virada?
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"Value co-creation therefore implies customer resources to realize the value to become central towards achieving end benefits (outcomes, see below). This further implies that the price charged by the firm to the customer has to trade-off against the customer’s abilities to realize the value."
...
Depois, uma referência ao pensamento sistémico para concluir:
.
"the world in which we are currently operating is becoming more complex, where components cannot
be analyzed on their own but within their ‘whole’, as the interactions between components are key to achieving system level outcomes.
...
The future therefore resides in a service system of resources proposed, consumed and value co-created by a web of stakeholders, including customers themselves, all of whom have something to gain and something to give to the system."
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Nestes tempos de crise, soa excepcionalmente oportuno esta secção incluída no artigo:
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"FROM OWNERSHIP AND PRODUCTION TO OUTCOMES, ACCESS RIGHTS AND SYSTEM CAPACITY"
.
Conseguem imaginar a explosão de modelos de negócio baseados no aluguer, na partilha em vez da posse? Por exemplo, o quanto eu gostava de poder alugar material caro para tratar do meu jardim. É caro porque é um desperdício dar 150 euros por algo que só usaremos uma ou duas vezes por ano e que teremos dificuldade em guardar em condições que minimizem a deterioração. E se num condomínio se partilham espaços, por que não electrodomésticos?
...
"Consequently, future pricing models would surround the payment for the right to access such resources which include firm and customer resources"
...
Depois, a referência aos clientes-alvo. Embora eu use o termo perfil, até brinco com a analogia com os profilers do FBI, vou passar a usar o termo "contextualização". Embora às vezes use o termo segmentação, tenho medo da visão fechada que pode induzir. O que interessa é o comportamento não a aplicação cega de um conjunto de crivos para identificar clientes-alvo.
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"FROM PROFILING TO CONTEXTING
The convergence of technological platforms described previously has resulted in a greater focus on context rather than merely profiling customers. Segmentation of customers for price discrimination is still widely practiced but such segmentation tends to discriminate on customer types, rather than use-types. Technology convergence allows customers to play multiple roles and take on diverse tasks leading to inaccurate profiling.
...
Future pricing models will be more concerned with not just who the customers are but how they derive their value in-use, that is, when, where and how customers are consuming the goods and activities.
...
The move towards context would also be hastened by a liberated workforce that is able to work at different times and places according to where it is most suited. (Moi ici: Um cheirinho de Mongo)
.
Por fim a conclusão que aponta para o advento de Mongo:
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"Pricing and revenue models are powerful mechanisms as they can stimulate change just as much as they can also impede innovation. Behaviors, attitudes and lives change according to the way the world pays for goods and activities. With imagination and creativity, the possibilities to develop innovative pricing mechanisms would be limitless. Yet we must shed the baggage of the industrial era of pricing as a commodity (goods or activity) exchange mechanism. (Moi ici: Um grande desafio... uma grande oportunidade) The future of pricing and revenue management lies in the management of revenue derived from paying for resource rights, in the contexts appropriate to customers, as they become a stakeholder among other stakeholders co-creating value in a complex service system."
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Primeiro o acentuar da importância do valor que emerge da experienciação do valor durante o uso:
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"Value co-creation is the idea that firms do not really provide value, but merely value propositions, and it is the customer that determines value and co-creates it with the firm at a given time and context best for the customer to achieve the outcomes they want. As Ballantyne and Varey (2006) puts it, a ‘customer’s value-in-use begins with the enactment of value propositions’ (p. 337). Hence, a firm’s product offerings, be they goods or activities, are merely value unrealized, that is, a ‘store of potential value’ (p. 344), until the customer realizes it through co-creation and gains the benefit."
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Depois, por outras palavras, o sublinhar da importância dos clientes para a definição do preço... Por exemplo, no caso do B2B, como querer ter bons preços e boas margens se a grande distribuição não está para aí virada?
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"Value co-creation therefore implies customer resources to realize the value to become central towards achieving end benefits (outcomes, see below). This further implies that the price charged by the firm to the customer has to trade-off against the customer’s abilities to realize the value."
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Depois, uma referência ao pensamento sistémico para concluir:
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"the world in which we are currently operating is becoming more complex, where components cannot
be analyzed on their own but within their ‘whole’, as the interactions between components are key to achieving system level outcomes.
...
The future therefore resides in a service system of resources proposed, consumed and value co-created by a web of stakeholders, including customers themselves, all of whom have something to gain and something to give to the system."
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Nestes tempos de crise, soa excepcionalmente oportuno esta secção incluída no artigo:
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"FROM OWNERSHIP AND PRODUCTION TO OUTCOMES, ACCESS RIGHTS AND SYSTEM CAPACITY"
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Conseguem imaginar a explosão de modelos de negócio baseados no aluguer, na partilha em vez da posse? Por exemplo, o quanto eu gostava de poder alugar material caro para tratar do meu jardim. É caro porque é um desperdício dar 150 euros por algo que só usaremos uma ou duas vezes por ano e que teremos dificuldade em guardar em condições que minimizem a deterioração. E se num condomínio se partilham espaços, por que não electrodomésticos?
...
"Consequently, future pricing models would surround the payment for the right to access such resources which include firm and customer resources"
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Depois, a referência aos clientes-alvo. Embora eu use o termo perfil, até brinco com a analogia com os profilers do FBI, vou passar a usar o termo "contextualização". Embora às vezes use o termo segmentação, tenho medo da visão fechada que pode induzir. O que interessa é o comportamento não a aplicação cega de um conjunto de crivos para identificar clientes-alvo.
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"FROM PROFILING TO CONTEXTING
The convergence of technological platforms described previously has resulted in a greater focus on context rather than merely profiling customers. Segmentation of customers for price discrimination is still widely practiced but such segmentation tends to discriminate on customer types, rather than use-types. Technology convergence allows customers to play multiple roles and take on diverse tasks leading to inaccurate profiling.
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Future pricing models will be more concerned with not just who the customers are but how they derive their value in-use, that is, when, where and how customers are consuming the goods and activities.
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The move towards context would also be hastened by a liberated workforce that is able to work at different times and places according to where it is most suited. (Moi ici: Um cheirinho de Mongo)
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Por fim a conclusão que aponta para o advento de Mongo:
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"Pricing and revenue models are powerful mechanisms as they can stimulate change just as much as they can also impede innovation. Behaviors, attitudes and lives change according to the way the world pays for goods and activities. With imagination and creativity, the possibilities to develop innovative pricing mechanisms would be limitless. Yet we must shed the baggage of the industrial era of pricing as a commodity (goods or activity) exchange mechanism. (Moi ici: Um grande desafio... uma grande oportunidade) The future of pricing and revenue management lies in the management of revenue derived from paying for resource rights, in the contexts appropriate to customers, as they become a stakeholder among other stakeholders co-creating value in a complex service system."
sexta-feira, agosto 12, 2011
Mais sintomas da sildavização do país
Com o progressivo desmantelamento e criminalização do mercado interno vamos assistir a um aumento da frequência de notícias destas:
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"Sara Lee está a negociar venda da Bimbo de Portugal e Espanha"
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"Sara Lee está a negociar venda da Bimbo de Portugal e Espanha"
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Outro péssimo começo
"Para Vítor Poças, novo presidente da AIMMP"
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"Fileira da madeira quer que o Governo trave as importações"
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Não subam na escala de valor que eu não quero.
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Continuem a achar que a solução está na protecção pedo-mafiosa do papá-Estado e depois queixem-se.
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""Não podemos admitir que o Estado, autarquias locais e outras entidades de direito público continuem a aceitar que os seus projectos e cadernos de encargos efectuados para efeitos de lançamento de concursos públicos de aquisição contenham, sem qualquer espécie de discussão ou triagem, referências a produtos e serviços importados num posicionamento de total porta aberta às importações quando poderiam ser substituídos por produtos de origem e fabricação nacional, por vezes de melhor qualidade e preço", aponta."
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"Fileira da madeira quer que o Governo trave as importações"
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Não subam na escala de valor que eu não quero.
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Continuem a achar que a solução está na protecção pedo-mafiosa do papá-Estado e depois queixem-se.
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""Não podemos admitir que o Estado, autarquias locais e outras entidades de direito público continuem a aceitar que os seus projectos e cadernos de encargos efectuados para efeitos de lançamento de concursos públicos de aquisição contenham, sem qualquer espécie de discussão ou triagem, referências a produtos e serviços importados num posicionamento de total porta aberta às importações quando poderiam ser substituídos por produtos de origem e fabricação nacional, por vezes de melhor qualidade e preço", aponta."
Apesar do euro alemão, dos salários e da TSU
"Exportações no sector têxtil subiram 13 por cento":
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"Se as exportações portuguesas de produtos têxtil e vestiário mantiverem o ritmo de crescimento do primeiro semestre, de 13 por cento, o sector deverá fechar o ano com um valor de exportação superior a quatro mil milhões de euros, um número que não se repetiu desde 2008." (Moi ici: Claro que há que descontar a influência do aumento das matérias primas como o algodão)
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"Indústria cerâmica exporta metade da sua produção":
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"A indústria da cerâmica revela já um grau de internacionalização 2,5 vezes superior ao da média da indústria nacional e apresenta, segundo dados da associação empresarial do sector, a APICER, indicadores que exprimem a sua relevância na economia nacional.
A indústria cerâmica exporta 50% da sua produção, sendo que quase 40% das empresas são exportadoras.
O saldo da balança comercial é positivo da ordem dos 400 milhões de euros em 2010, com uma taxa de cobertura das importações pelas exportações de 395%, tendo sido em 2010 o sétimo sector - num conjunto de 99 sectores exportadores - que mais contribuiu positivamente para o saldo da balança comercial.
Segundo o indicador da vantagem comparativa revelada o grau de especialização da industria cerâmica portuguesa é 3,6 vezes superior à especialização que a cerâmica apresenta a nível mundial. Os principais mercados de destino são: França (26,6%), Espanha (18,3%), Alemanha (8,2%), Reino Unido(6,3%) EUA (5,1%).
No contexto da União Europeia, e segundo dados relativos a 2009, Portugal foi o primeiro produtor de cerâmica de mesa e louça sanitária; o quarto produtor de pavimentos e revestimentos, e o sexto produtor de telhas cerâmicas.
Também no seio da UE Portugal foi - dados de 2009 - o terceiro maior exportador de louça sanitária, o quarto maior exportador de cerâmica utilitária e decorativa e o quarto maior exportador de pavimentos e revestimentos" (Moi ici: Num mercado super-competitivo como o da construção não creio que seja pelo preço que se exporta, como recordo com o exemplo da Dominó. Afinal, não temos custos inferiores à Turquia, ao Brasil e à China)
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"Exportação de calçado aumenta 19,5% em cinco meses":
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"Feitas as contas, e debruçando a análise nos primeiros cinco meses do ano, o calçado luso chegou a 130 países dos cinco continentes e cresceu em praticamente todos os destinos, com especial incidência na União Europeia. Aqui, as exportações registaram aumentos de 8,2% em França, 17,5% na Alemanha, 22,2% na Holanda e 34,9% em Espanha e atingiram os 76,8% em Itália.
Fora do mercado europeu, destaca-se pela negativa o mercado Angolano, que desceu 27,3%. Por seu turno, na Rússia, EUA, Japão e Canadá a percentagem aumentou significativamente." (Moi ici: Tudo países em que o preço mais baixo não me parece que seja o padrão de consumo)
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"Empresa de Paredes abre lojas de móveis em Paris e Madrid":
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"Na era do "produto personalizado", "feito à sua medida", a Decorpaços, empresa de móveis de Paredes, através da marca "Interdesign", aplicou a receita ao mobiliário." (Moi ici: Será que uma empresa de Paredes pode competir com a IKEA no pronto-móvel? Claro que não. Solução? Fugir desse campeonato... Mongo rules!!! Variedade e personalização!!!)
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Apesar da desvalorização do dólar "Défice comercial dos EUA no valor mais alto em quase três anos":
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"Pelo segundo mês consecutivo, as exportações norte-americanas estiveram em queda. Em Junho, recuaram 2,3 por cento, para 170,9 mil milhões de dólares (120,2 mil milhões de euros), ao mesmo tempo que as importações caíram 0,8 por cento, para 223,9 mil milhões de dólares (157,6 mil milhões de euros)." (Moi ici: O que só mostra como quem só conhece o preço como variável que influencia a compra e venda está muito longe de perceber o mundo actual)
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""Segundo vários indicadores estatísticos (INE, Eurostat, CCDRN), o calçado nacional é o segundo mais caro a nível europeu em termos de produção", referiu Inácio Ribeiro explicando que "um par de sapatos sai em média de uma fábrica em Itália a 25 euros", e que "em Portugal ronda já os 23 euros".
Desta feita, o presidente do município garantiu que "Felgueiras coloca-se assim no topo de preço/custo de produção" e que, de futuro, o objectivo passa por "levar a Descalço para fora dos limites do concelho, nomeadamente a Lisboa", finaliza." Trecho retirado daqui.
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Lembrem-se... há 2 tipos de empresas. As que descem os preços e as que sobem os preços. E a maioria esmagadora das empresas portuguesas só pode competir com vantagem é no mercado onde os preços sobem.
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"Se as exportações portuguesas de produtos têxtil e vestiário mantiverem o ritmo de crescimento do primeiro semestre, de 13 por cento, o sector deverá fechar o ano com um valor de exportação superior a quatro mil milhões de euros, um número que não se repetiu desde 2008." (Moi ici: Claro que há que descontar a influência do aumento das matérias primas como o algodão)
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"Indústria cerâmica exporta metade da sua produção":
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"A indústria da cerâmica revela já um grau de internacionalização 2,5 vezes superior ao da média da indústria nacional e apresenta, segundo dados da associação empresarial do sector, a APICER, indicadores que exprimem a sua relevância na economia nacional.
A indústria cerâmica exporta 50% da sua produção, sendo que quase 40% das empresas são exportadoras.
O saldo da balança comercial é positivo da ordem dos 400 milhões de euros em 2010, com uma taxa de cobertura das importações pelas exportações de 395%, tendo sido em 2010 o sétimo sector - num conjunto de 99 sectores exportadores - que mais contribuiu positivamente para o saldo da balança comercial.
Segundo o indicador da vantagem comparativa revelada o grau de especialização da industria cerâmica portuguesa é 3,6 vezes superior à especialização que a cerâmica apresenta a nível mundial. Os principais mercados de destino são: França (26,6%), Espanha (18,3%), Alemanha (8,2%), Reino Unido(6,3%) EUA (5,1%).
No contexto da União Europeia, e segundo dados relativos a 2009, Portugal foi o primeiro produtor de cerâmica de mesa e louça sanitária; o quarto produtor de pavimentos e revestimentos, e o sexto produtor de telhas cerâmicas.
Também no seio da UE Portugal foi - dados de 2009 - o terceiro maior exportador de louça sanitária, o quarto maior exportador de cerâmica utilitária e decorativa e o quarto maior exportador de pavimentos e revestimentos" (Moi ici: Num mercado super-competitivo como o da construção não creio que seja pelo preço que se exporta, como recordo com o exemplo da Dominó. Afinal, não temos custos inferiores à Turquia, ao Brasil e à China)
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"Exportação de calçado aumenta 19,5% em cinco meses":
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"Feitas as contas, e debruçando a análise nos primeiros cinco meses do ano, o calçado luso chegou a 130 países dos cinco continentes e cresceu em praticamente todos os destinos, com especial incidência na União Europeia. Aqui, as exportações registaram aumentos de 8,2% em França, 17,5% na Alemanha, 22,2% na Holanda e 34,9% em Espanha e atingiram os 76,8% em Itália.
Fora do mercado europeu, destaca-se pela negativa o mercado Angolano, que desceu 27,3%. Por seu turno, na Rússia, EUA, Japão e Canadá a percentagem aumentou significativamente." (Moi ici: Tudo países em que o preço mais baixo não me parece que seja o padrão de consumo)
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"Empresa de Paredes abre lojas de móveis em Paris e Madrid":
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"Na era do "produto personalizado", "feito à sua medida", a Decorpaços, empresa de móveis de Paredes, através da marca "Interdesign", aplicou a receita ao mobiliário." (Moi ici: Será que uma empresa de Paredes pode competir com a IKEA no pronto-móvel? Claro que não. Solução? Fugir desse campeonato... Mongo rules!!! Variedade e personalização!!!)
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Apesar da desvalorização do dólar "Défice comercial dos EUA no valor mais alto em quase três anos":
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"Pelo segundo mês consecutivo, as exportações norte-americanas estiveram em queda. Em Junho, recuaram 2,3 por cento, para 170,9 mil milhões de dólares (120,2 mil milhões de euros), ao mesmo tempo que as importações caíram 0,8 por cento, para 223,9 mil milhões de dólares (157,6 mil milhões de euros)." (Moi ici: O que só mostra como quem só conhece o preço como variável que influencia a compra e venda está muito longe de perceber o mundo actual)
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""Segundo vários indicadores estatísticos (INE, Eurostat, CCDRN), o calçado nacional é o segundo mais caro a nível europeu em termos de produção", referiu Inácio Ribeiro explicando que "um par de sapatos sai em média de uma fábrica em Itália a 25 euros", e que "em Portugal ronda já os 23 euros".
Desta feita, o presidente do município garantiu que "Felgueiras coloca-se assim no topo de preço/custo de produção" e que, de futuro, o objectivo passa por "levar a Descalço para fora dos limites do concelho, nomeadamente a Lisboa", finaliza." Trecho retirado daqui.
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Lembrem-se... há 2 tipos de empresas. As que descem os preços e as que sobem os preços. E a maioria esmagadora das empresas portuguesas só pode competir com vantagem é no mercado onde os preços sobem.
I love this game
Adoro a perspectiva de caminharmos para Mongo.
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E quase todos os dias encontro esse futuro já por cá, embora mal distribuído, como reza o ditado.
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"Why local skateboard shops are a better option than chain stores for new skateboarders"
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A pequena loja servida por amantes fanáticos da causa pode proporcionar uma experiência total, uma experiência integral de imersão numa tribo especial.
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"Skate shops that are run by people who have skated their whole lives tend to support the local skateboarders. Skate shop owners and employees are better equipped to help the novice skater. They have the experience and know-how, as well as the interest to explain the products that they sell.
Local shops create a environment where teenagers can hang out and watch the newest skate video, or read the newest magazine. These shops often also sponsor or organize local contests, demonstrations, and events that get teenagers motivated to skateboard. These contests are also where teenagers have the opportunity to meet new friends."
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Ler este artigo depois de andar há cerca de 1 mês a ler Gummesson, Storbacka e Gronroos sobre a co-criação, sobre a arte de conceber e desenhar momentos de verdade, sobre o desenvolvimento da lógica do serviço, é ouro sobre azul.
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E quase todos os dias encontro esse futuro já por cá, embora mal distribuído, como reza o ditado.
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"Why local skateboard shops are a better option than chain stores for new skateboarders"
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A pequena loja servida por amantes fanáticos da causa pode proporcionar uma experiência total, uma experiência integral de imersão numa tribo especial.
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"Skate shops that are run by people who have skated their whole lives tend to support the local skateboarders. Skate shop owners and employees are better equipped to help the novice skater. They have the experience and know-how, as well as the interest to explain the products that they sell.
Local shops create a environment where teenagers can hang out and watch the newest skate video, or read the newest magazine. These shops often also sponsor or organize local contests, demonstrations, and events that get teenagers motivated to skateboard. These contests are also where teenagers have the opportunity to meet new friends."
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Ler este artigo depois de andar há cerca de 1 mês a ler Gummesson, Storbacka e Gronroos sobre a co-criação, sobre a arte de conceber e desenhar momentos de verdade, sobre o desenvolvimento da lógica do serviço, é ouro sobre azul.
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quinta-feira, agosto 11, 2011
A minha receita
O penúltimo capítulo de "Service Management and Marketing" de Christian Gronroos ("16 - Transforming a Manufacturing Firm into a Business Service") indica o caminho para o futuro das empresas produtoras de bens transaccionáveis.
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"The traditional supplier-customer dyad has long been challenged by forces in the marketplace. To be able to support their customers, suppliers have had to move into networks with other suppliers and the customer's customer becomes a part in the chain that a supplier has to consider. Changes in the business environment relating to business-to-business markets have possible dramatic consequences for firms. A competitive advantage cannot be achieved and maintained with traditional means. A supplier who, in a competitive market, only offers the core solution to its customers, in the form of a physical product from small-scale products to large investments such as a paper-machine, will soon find that the pressure on price gradually grows from what it already used to be. The reason for this is quite obvious. As customers do not perceive any other support to their processes by a supplier than what the product offers, and as there is an abundance of competing offerings on the market, it is only natural for a buyer to look at price as a major and often even the major purchasing criterion."
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E podemos competir pelos preços mais baixos?
Hummm! Não me parece!
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A minha receita é outra. Trabalhar para enriquecer a oferta, trabalhar para aumentar os preços:
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"The traditional supplier-customer dyad has long been challenged by forces in the marketplace. To be able to support their customers, suppliers have had to move into networks with other suppliers and the customer's customer becomes a part in the chain that a supplier has to consider. Changes in the business environment relating to business-to-business markets have possible dramatic consequences for firms. A competitive advantage cannot be achieved and maintained with traditional means. A supplier who, in a competitive market, only offers the core solution to its customers, in the form of a physical product from small-scale products to large investments such as a paper-machine, will soon find that the pressure on price gradually grows from what it already used to be. The reason for this is quite obvious. As customers do not perceive any other support to their processes by a supplier than what the product offers, and as there is an abundance of competing offerings on the market, it is only natural for a buyer to look at price as a major and often even the major purchasing criterion."
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E podemos competir pelos preços mais baixos?
Hummm! Não me parece!
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A minha receita é outra. Trabalhar para enriquecer a oferta, trabalhar para aumentar os preços:
Vivemos no Mundo 3.0, não num Mundo 2.0, portanto, cuidado com as receitas
Para os políticos e académicos da macro-economia, os muggles, a solução para aumentar as exportações passa pela redução dos preços.
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Quem acompanha este blogue sabe que essa ideia é simplista e errada. É a ideia de quem ainda está no Mundo 2.0
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Mas podem pensar que são manias minhas...
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OK! Leiam então a proposta de Pankaj Ghemawat em "World 3.0"
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Aconselho a leitura dos capítulos 13 e 14:
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"business leaders (Moi ici: Os CEOs das multinacionais com um grande poder financeiro e talhadas para as economias de escala, que competem pelos custos e pela uniformização da oferta) tend to be among the most ardent supporters of World 2.0 because of the seemingly limitless opportunities for profit that it promises. But when World 2.0's exaggerations run up against the reality of semiglobalization, the results disappoint.
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Companies that fail to respect the law of distance suffer performance penalities, and inflict collateral damage on society at large. Companies with a greater appreciation for differences can performa better both from a private and a public perspective.
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My fundamental prescription for business is, therefore, to think different. Not just differently - but tnhink different, in the sense of becoming more sensitive to and genuinely welcoming of local differences. For most companies, thinking different entails nothing less than a fundamental restructuring of a firm's global strategy. Corporate approaches to dealing with globalization often presume that the world will continue to become much more integrated and that companies just need to keep up with rising levels of globalization. But that kind of World 2.0 leads to blunders rooted in underappreciation of differences and, at the extreme, even in a lack of respect for individual countries' sovereignty. Shifting to a World 3.0 mind-set can help managers avoid such costly mistakes"
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Quem acompanha este blogue sabe que essa ideia é simplista e errada. É a ideia de quem ainda está no Mundo 2.0
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Mas podem pensar que são manias minhas...
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OK! Leiam então a proposta de Pankaj Ghemawat em "World 3.0"
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Aconselho a leitura dos capítulos 13 e 14:
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"business leaders (Moi ici: Os CEOs das multinacionais com um grande poder financeiro e talhadas para as economias de escala, que competem pelos custos e pela uniformização da oferta) tend to be among the most ardent supporters of World 2.0 because of the seemingly limitless opportunities for profit that it promises. But when World 2.0's exaggerations run up against the reality of semiglobalization, the results disappoint.
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Companies that fail to respect the law of distance suffer performance penalities, and inflict collateral damage on society at large. Companies with a greater appreciation for differences can performa better both from a private and a public perspective.
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My fundamental prescription for business is, therefore, to think different. Not just differently - but tnhink different, in the sense of becoming more sensitive to and genuinely welcoming of local differences. For most companies, thinking different entails nothing less than a fundamental restructuring of a firm's global strategy. Corporate approaches to dealing with globalization often presume that the world will continue to become much more integrated and that companies just need to keep up with rising levels of globalization. But that kind of World 2.0 leads to blunders rooted in underappreciation of differences and, at the extreme, even in a lack of respect for individual countries' sovereignty. Shifting to a World 3.0 mind-set can help managers avoid such costly mistakes"
There are no bad customers, only bad strategies
Ontem chamei a atenção para um texto recente de Jonathan Byrnes sobre a rentabilidade dos clientes.
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Ontem ainda, durante a tarde, debaixo da saborosa sombra de um Quercus robur, li mais um capítulo de "Service Mangement and Marketing" de Christian Gronroos (O VI - Return on Service and Relationships). O capítulo termina com uma citação de Kaj Storbacka acerca dos clientes não-rentáveis:
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"It is essential to maintain a positive attitude towards unprofitable customers. Unprofitable customers are not bad customers. Customers are unprofitable because the company's strategies make unprofitable customer behaviour possible. There are no bad customers, only bad strategies. Customer profitability is always a function of customer purchasing behaviour, and behaviour can be influenced in many ways. By changing strategies you can encourage customer behaviour, which in turn can have a positive impact on customer profitability.
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Many companies dealing with customer profitability issues have drawn too simplistic conclusions from the results of the analyses. As a result, personnel often end up thinking that unprofitable customers are bad customers. This has direct consequences on how customers are handled, which further aggravates profitability problems. It is therefore important for companies to view unprofitable customers in a positive light. Unprofitable customers often represent the greatest profitability potential of a company."
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Um bom conselho. Contudo, há que equacionar os constrangimentos do mosaico de actividades escolhido e não tentar servir tudo a todos, há que fazer opções.
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Ontem ainda, durante a tarde, debaixo da saborosa sombra de um Quercus robur, li mais um capítulo de "Service Mangement and Marketing" de Christian Gronroos (O VI - Return on Service and Relationships). O capítulo termina com uma citação de Kaj Storbacka acerca dos clientes não-rentáveis:
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"It is essential to maintain a positive attitude towards unprofitable customers. Unprofitable customers are not bad customers. Customers are unprofitable because the company's strategies make unprofitable customer behaviour possible. There are no bad customers, only bad strategies. Customer profitability is always a function of customer purchasing behaviour, and behaviour can be influenced in many ways. By changing strategies you can encourage customer behaviour, which in turn can have a positive impact on customer profitability.
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Many companies dealing with customer profitability issues have drawn too simplistic conclusions from the results of the analyses. As a result, personnel often end up thinking that unprofitable customers are bad customers. This has direct consequences on how customers are handled, which further aggravates profitability problems. It is therefore important for companies to view unprofitable customers in a positive light. Unprofitable customers often represent the greatest profitability potential of a company."
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Um bom conselho. Contudo, há que equacionar os constrangimentos do mosaico de actividades escolhido e não tentar servir tudo a todos, há que fazer opções.
Apesar do euro alemão, dos salários e da TSU
Talvez o ministro da Economia e o Governo pudessem aprender alguma coisa com esta gente "Calçado português cresceu 19,5% nas exportações".
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Apesar do euro alemão, apesar dos salários altos quando comparados com os asiáticos, apesar da TSU:
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"o melhor desempenho no mercado externo dos últimos 17 anos. (Moi ici: Quer dizer que já anularam a saída das multinacionais como a Ecco, a Clarks, e tantas outras) As vendas de calçado no exterior cresceram 19,5 por cento na primeira metade do ano, colocando o valor das exportações deste sector em 717 milhões de euros."
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"Cerca de 95 por cento do calçado fabricado em Portugal segue para o mercado externo, que mantém no centro da Europa a maior fatia das vendas. Mais de metade do volume resulta de vendas em França (193 milhões de euros), Alemanha (136 milhões) e Holanda (101 milhões).
Aqui, as taxas de crescimento variaram entre os 8,9 por cento e os 22 por cento. Mas houve mercados fora da União Europeia com uma escalada percentual das exportações em muito superior à média do sector. No mercado russo, as vendas cresceram 88 por cento (para 6,7 milhões de euros) e, no canadiano, 85 por cento (para cinco milhões)."
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E não esquecer que os preços do calçado português continuam a subir e são cerca de 7 vezes superiores ao preço do calçado chinês que entra na Europa.
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Os políticos e académicos podiam visitar algumas destas empresas para perceber como o fazem... talvez descobrissem que realmente existe magia e que a economia é muito mais do que reduzir custos. A economia é cada vez mais aumentar a o valor experienciado pelo cliente durante o uso.
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NOTA: Continuo a acreditar que a descida da TSU, a acontecer, será sobretudo um bálsamo para minorar a borrasca em que estão metidos os empresários que operam ou trabalham sobretudo à custa do mercado interno.
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Apesar do euro alemão, apesar dos salários altos quando comparados com os asiáticos, apesar da TSU:
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"o melhor desempenho no mercado externo dos últimos 17 anos. (Moi ici: Quer dizer que já anularam a saída das multinacionais como a Ecco, a Clarks, e tantas outras) As vendas de calçado no exterior cresceram 19,5 por cento na primeira metade do ano, colocando o valor das exportações deste sector em 717 milhões de euros."
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"Cerca de 95 por cento do calçado fabricado em Portugal segue para o mercado externo, que mantém no centro da Europa a maior fatia das vendas. Mais de metade do volume resulta de vendas em França (193 milhões de euros), Alemanha (136 milhões) e Holanda (101 milhões).
Aqui, as taxas de crescimento variaram entre os 8,9 por cento e os 22 por cento. Mas houve mercados fora da União Europeia com uma escalada percentual das exportações em muito superior à média do sector. No mercado russo, as vendas cresceram 88 por cento (para 6,7 milhões de euros) e, no canadiano, 85 por cento (para cinco milhões)."
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E não esquecer que os preços do calçado português continuam a subir e são cerca de 7 vezes superiores ao preço do calçado chinês que entra na Europa.
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Os políticos e académicos podiam visitar algumas destas empresas para perceber como o fazem... talvez descobrissem que realmente existe magia e que a economia é muito mais do que reduzir custos. A economia é cada vez mais aumentar a o valor experienciado pelo cliente durante o uso.
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NOTA: Continuo a acreditar que a descida da TSU, a acontecer, será sobretudo um bálsamo para minorar a borrasca em que estão metidos os empresários que operam ou trabalham sobretudo à custa do mercado interno.
quarta-feira, agosto 10, 2011
Há qualquer coisa na narrativa em vigor que eu não consigo engolir
"Nos últimos anos, a fraca competitividade da economia portuguesa traduziu-se no elevado desequilíbrio externo que se regista atualmente. (Moi ici: O que querem dizer com fraca competitividade? As exportações continuam a crescer a bom ritmo. A economia de bens não-transaccionáveis continua a encolher. E estamos a exportar por causa dos nossos baixos custos? LOL só contaram para muggle macro-economista que não conhece a economia real das empresas. Até parece que o calçado exporta por causa dos seus baixos preços face à China) A desvalorização fiscal tem por objetivo contribuir para a correção deste desequilíbrio.
A desvalorização fiscal, isto é, a redução das contribuições sociais da entidade patronal combinada com um aumento de impostos indiretos ou redução de despesa pública que seja neutral em termos orçamentais, pode ser vista, em várias dimensões qualitativas, como semelhante a uma desvalorização cambial. Embora os canais de transmissão sejam diferentes, o efeito em termos de melhoria da correção do desequilíbrio externo, vai no mesmo sentido.
No caso da desvalorização fiscal, o aumento das exportações é justificado pelo efeito que a redução dos custos de produção tem no preço final e, por essa via, no aumento da competitividade externa." (Trecho retirado do Sumário Executivo do "Desvalorização Fiscal Relatório"
.
A libra desvalorizou-se ao longo deste ano como se pode ver no gráfico retirado daqui:
Apesar disso:
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"U.K. manufacturing unexpectedly fell in June and the trade gap widened"
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Na Alemanha: "German June Exports Drop, Adding to Signs of Economic Slowdown"
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Entretanto por cá:
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"No 2º trimestre de 2011, as saídas de bens registaram um aumento de 17,4% e as entradas de 1,9% face ao período homólogo do ano anterior. A taxa de cobertura foi de 71,6%, o que corresponde a uma melhoria de 9,4 p.p. face à taxa registada no período homólogo do ano anterior.
Em termos das variações homólogas, no mês de Junho de 2011, tal como nos meses anteriores, as saídas registaram um aumento de 14%, devido sobretudo ao aumento verificado no Comércio Intracomunitário. Enquanto as entradas, ao contrário da tendência dos meses anteriores, apresentaram um decréscimo de 17,3% face ao valor registado em Junho de 2010, em resultado das quebras registadas tanto no Comércio Intracomunitário como no Comércio Extracomunitário, embora com maior intensidade nas importações de bens originários dos países extracomunitários."
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Estes governos socialistas que temos tido vão levar o IVA até aos 25%, vão quasi-criminalizar o consumo interno para salvarem a economia do país à custa das exportações (o sector de bens transaccionáveis que inclui actividade exportadora e interna, representa só cerca de 30% da economia), uma espécie de raciocínio de cuco, encavalitar 70% da economia em 30%...
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O mais certo é que tudo isto se desmorone quando a recessão voltar ao mercado de destino das exportações.
A desvalorização fiscal, isto é, a redução das contribuições sociais da entidade patronal combinada com um aumento de impostos indiretos ou redução de despesa pública que seja neutral em termos orçamentais, pode ser vista, em várias dimensões qualitativas, como semelhante a uma desvalorização cambial. Embora os canais de transmissão sejam diferentes, o efeito em termos de melhoria da correção do desequilíbrio externo, vai no mesmo sentido.
No caso da desvalorização fiscal, o aumento das exportações é justificado pelo efeito que a redução dos custos de produção tem no preço final e, por essa via, no aumento da competitividade externa." (Trecho retirado do Sumário Executivo do "Desvalorização Fiscal Relatório"
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A libra desvalorizou-se ao longo deste ano como se pode ver no gráfico retirado daqui:
Apesar disso:
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"U.K. manufacturing unexpectedly fell in June and the trade gap widened"
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Na Alemanha: "German June Exports Drop, Adding to Signs of Economic Slowdown"
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Entretanto por cá:
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"No 2º trimestre de 2011, as saídas de bens registaram um aumento de 17,4% e as entradas de 1,9% face ao período homólogo do ano anterior. A taxa de cobertura foi de 71,6%, o que corresponde a uma melhoria de 9,4 p.p. face à taxa registada no período homólogo do ano anterior.
Em termos das variações homólogas, no mês de Junho de 2011, tal como nos meses anteriores, as saídas registaram um aumento de 14%, devido sobretudo ao aumento verificado no Comércio Intracomunitário. Enquanto as entradas, ao contrário da tendência dos meses anteriores, apresentaram um decréscimo de 17,3% face ao valor registado em Junho de 2010, em resultado das quebras registadas tanto no Comércio Intracomunitário como no Comércio Extracomunitário, embora com maior intensidade nas importações de bens originários dos países extracomunitários."
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Estes governos socialistas que temos tido vão levar o IVA até aos 25%, vão quasi-criminalizar o consumo interno para salvarem a economia do país à custa das exportações (o sector de bens transaccionáveis que inclui actividade exportadora e interna, representa só cerca de 30% da economia), uma espécie de raciocínio de cuco, encavalitar 70% da economia em 30%...
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O mais certo é que tudo isto se desmorone quando a recessão voltar ao mercado de destino das exportações.
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