quinta-feira, agosto 11, 2011

Apesar do euro alemão, dos salários e da TSU

Talvez o ministro da Economia e o Governo pudessem aprender alguma coisa com esta gente "Calçado português cresceu 19,5% nas exportações".
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Apesar do euro alemão, apesar dos salários altos quando comparados com os asiáticos, apesar da TSU:
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"o melhor desempenho no mercado externo dos últimos 17 anos. (Moi ici: Quer dizer que já anularam a saída das multinacionais como a Ecco, a Clarks, e tantas outras) As vendas de calçado no exterior cresceram 19,5 por cento na primeira metade do ano, colocando o valor das exportações deste sector em 717 milhões de euros."
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"Cerca de 95 por cento do calçado fabricado em Portugal segue para o mercado externo, que mantém no centro da Europa a maior fatia das vendas. Mais de metade do volume resulta de vendas em França (193 milhões de euros), Alemanha (136 milhões) e Holanda (101 milhões).

Aqui, as taxas de crescimento variaram entre os 8,9 por cento e os 22 por cento. Mas houve mercados fora da União Europeia com uma escalada percentual das exportações em muito superior à média do sector. No mercado russo, as vendas cresceram 88 por cento (para 6,7 milhões de euros) e, no canadiano, 85 por cento (para cinco milhões)."
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E não esquecer que os preços do calçado português continuam a subir e são cerca de 7 vezes superiores ao preço do calçado chinês que entra na Europa.
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Os políticos e académicos podiam visitar algumas destas empresas para perceber como o fazem... talvez descobrissem que realmente existe magia e que a economia é muito mais do que reduzir custos. A economia é cada vez mais aumentar a o valor experienciado pelo cliente durante o uso.
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NOTA: Continuo a acreditar que a descida da TSU, a acontecer, será sobretudo um bálsamo para minorar a borrasca em que estão metidos os empresários que operam ou trabalham sobretudo à custa do mercado interno.

1 comentário:

CCz disse...

Slower exports helped expand the country's foreign trade deficit to $53.1 billion, the widest shortfall in more than two and a half years, despite easing oil prices and government efforts to close the gap, the Commerce Department said.

The trade gap was much bigger than expected by most analysts, who penciled in an average estimate of $48.0 billion, on a seasonally adjusted basis.

"It appears that one of the last fully functioning engines of growth may be faltering," said Gregory Daco, at IHS Global Insight.

"Even a historically low dollar could not drive excess foreign demand," said Jeffrey Rosen, an economist at Briefing.com.

"With fiscal austerity taking hold across Europe and growth in Asia slowing -- specifically in China -- room for export growth is suddenly shrinking" and those conditions appear likely to persist for some months, he added.

For the second month in a row, the US trade deficit was the biggest since the $59.5 billion gap in October 2008. The department revised the May number higher to $50.8 billion.