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quarta-feira, janeiro 24, 2024

Se soubesse algo acerca do futuro da economia ...

Só na cidade de Baltimore nos Estados Unidos, antes de 1920, existiam 19 fabricantes de automóveis.

Quando pergunto ao ChatGPT se conhece algum fabricante de automóveis nascido em Baltimore:

"There is no major automotive brand that originated in Baltimore, Maryland. Baltimore has been more prominently known for its history in shipping, rail transport, and as a hub for various manufacturing industries. The automotive industry in the United States has been primarily centered in cities like Detroit, Michigan, which is famously known as the birthplace of several major American automotive brands."

Pena nenhum ter tido o apoio de um governante esclarecido:

"Se, nas eleições legislativas de 10 de março, o povo der a Pedro Nuno Santos o poder para governar o País, o novo secretário-geral do PS tem um plano para mudar a especialização da economia portuguesa,

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O líder socialista quer elevar o nível de sofisticação da economia, que assim poderá pagar melhores ordenados, através da aposta do Estado em setores estratégicos que poderão passar pelo digital, as tecnologias de informação, a inteligência artificial, a cibersegurança, as ciências da vida e a biotecnologia, o lítio associado à indústria do automóvel elétrico e as energias renováveis, segundo os economistas, consultados pelo ECO, 

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"o Estado tem a obrigação de fazer escolhas quanto aos setores e tecnologias a apoiar"

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O ex-ministro das Infraestruturas e eventual futuro primeiro-ministro defende, por isso, que é necessário um "designio nacional para a próxima década", que passa por "selecionar um número mais limitado de áreas estratégicas onde concentrar os apoios durante uma década;"

Recordo 2012 e César das Neves em Acerca da Totoestratégia:

"Por isso, César das Neves disse na última segunda-feira na TVI, que se o ministro da Economia soubesse algo acerca do futuro da economia, despedia-se e apostava nessa previsão para enriquecer. Ninguém pode ter a garantia de nada."

Um privado aposta com o seu dinheiro, um ministro aposta com dinheiro dos impostados. 

Melhor seria se os governos deixassem as empresas morrer e não escolhessem amigos, perdão, vencedores.


Trechos retirados de "Do digital à indústria automóvel. Quais os setores estratégicos para a economia?" 

domingo, junho 26, 2022

Formas de ver o mundo que se excluem

"continuam centrados na ideia de que o aumento dos gastos é a solução para todos os problemas“, critica a ex-presidente do Conselho das Finanças Públicas, assinalando que “custo de oportunidade dos diferentes gastos é ignorado, implicitamente considerado nulo”. Em suma, em Portugal “os recursos continuam a ser tidos por infinitos”.
Isso também é visível, segundo a ex-quadro do Banco de Portugal, na falta de estudos sobre os “os resultados reais desses gastos”, cuja avaliação “raramente está disponível”.
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Quando os problemas continuam, apenas se apela a ‘mais recursos’, a mais impostos, mais dívida e, mais recentemente – pressão europeia oblige – a cortes contraproducentes em áreas que escapam ao escrutínio até os resultados se tornarem ostensivos. Ou até à próxima crise“, finaliza Teodora Cardoso."

Entretanto, na semana passada, durante a leitura de "A New Way to Think" de Roger Martin sublinhei o que ele escreveu sobre os custos e os proveitos das empresas:

"Costs lend themselves wonderfully to planning, because by and large they are under the control of the company. For the vast majority of costs, the company plays the role of customer. It decides how many good or service, and so even severance or shutdown costs can be under its control.

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The bottom line, therefore, is that the predictability of costs is fundamentally different from the predictability of revenue. Planning can't and won't make revenue magically appear, and the effort you spend creating revenue plans is a distraction from the strategist's much harder job: finding ways to acquire and keep customers."

 Duas formas de ver o mundo que se excluem.

Trechos retirados de "Em Portugal, "aumento dos gastos ea solução para todos os problemas", critica Teodora Cardoso

sábado, maio 28, 2022

Pensamento mágico

Li há dias no JN, "Empresas não usaram apoios para contratar":

"As empresas portuguesas não utilizaram os incentivos disponibilizados, através de fundos comunitários, para a contratação de profissionais altamente qualificados, disse, ontem, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, no âmbito do debate "O futuro da Europa e os Jovens Sustentabilidade, ação climática, transformação digital e emprego", que teve lugar na Faculdade de Economia do Porto.

"No início do Portugal 2020, os avisos [dos concursos] ficavam desertos. As empresas não concorriam para ter 50% de apoio, durante três anos, para contratar, por exemplo, um doutorado, em que o valor de referência eram 3400 euros. Ou um licenciado, em que o valor de referência era muito acima dos 2000 euros. E porquê? Porque achavam que eram valores muito elevados. Portanto, temos um problema de cultura nas empresas, e temos de enfrentá-lo", afirmou a governante"

Ponham-se no lugar de uma empresa ... por que há-de fazer sentido contratar um doutorado?

Isto faz-me lembrar as discussões que tenho nas empresas por causas dos planos de formação criados para auditor ver. Por que é que uma empresa racional há-de dar formação aos seus trabalhadores? A formação é uma ferramenta para ajudar a atingir um objectivo. Se não há objectivo qual o propósito da formação?

Ponham-se no lugar de uma empresa ... por que há-de fazer sentido contratar um doutorado?

Isto é uma espécie de pensamento mágico ao estilo do "If you build they will come" tipíco dos governos.

Poderá fazer sentido contratar um doutorado como uma ferramenta para executar uma estratégia de subida na escala de valor. Se não há necessidade de subida na escala de valor, por que há-de fazer sentido contratar um doutorado?

Isto é ao nível da brincadeira das garagens de 2010: "mas se Fátima Campos Ferreira descobre... vamos ter um Prós & Prós a fazer lobby para que o governo lance uns estímulos a fundo perdido para a construção de garagens"

quarta-feira, julho 29, 2020

Conseguem imaginar ...

Uma surpresa!

Conseguem imaginar em Portugal um jornal mainstream, até um jornal económico, capaz de ter um artigo deste tipo, "Wanted: brave minister to deal with runaway public sector pensions"?

Conseguem imaginar em Portugal um jornal mainstream, até um jornal económico, capaz de ter um artigo preocupado com os contribuintes líquidos portugueses?
"Every WGA [whole government accounts] release is a reminder of how expensive they are, how the young are having to mortgage their futures to pay for benefits most will never enjoy, and how reform is vital. The latest update, for 2018-19, has some startling revelations. For the first time, the payroll cost of the 5.3 million public sector workers is the largest single government expense. At £256 billion it is bigger than the £230 billion social security bill for state pensions and welfare. Two fifths of that, £96 billion, is the cost of servicing the 5.3 million pensions.
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[Moi ici: Depois vem um trecho completamente alien para a cultura portuguesa] There is no pot of money to cover the cost; taxpayers will simply have to pick up the bill. What makes the schemes so expensive is that they tie pensions to salaries. [Moi ici: Em Portugal ainda é pior, todos os anos são dadas benesses a pensionistas e reformados que não descontaram para as ter]
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An employer may pay 10 per cent of an employee’s salary towards their pension but, the WGA reveals, the promises to public sector workers are equivalent to 40 per cent of their wage. For a worker on £30,000, that’s an extra £9,000 a year. An unrecognised wage top-up for the public sector worker. All covered by future taxpayers."

quinta-feira, abril 27, 2017

"nature evolves away from constraints, not toward goals" (outra vez)

"nature evolves away from constraints, not toward goals"
Foi uma frase que captei em 2007.

E foi dela que me lembrei assim que o Paulo Vaz me chamou a atenção para este artigo "I Have Seen The Future, And The Future Is a Free Market".

Por um lado a ideia de que a economia é uma espécie de ser vivo em permanente mutação:
"The “economy” is not some granite block that remains unchanged for decades and decades. Like any other thing, manifestations of it arise and then pass away. But they do not disappear. They become something else. It’s like people think the Earth came into being, it’s a done deal, and everything here is permanent and remains the same for thousands of years. No. Things come into being here, pass away, and become something else."
Por outro lado a ideia de Mongo relacionada com as empresas grandes:
"as Nature shows, the bigger will always fall to be replaced by the smaller. Thus, the big retailers will go out of business. Of course! The malls will fall into ruins. Of course! And why? Because people can shop online, yes, that’s one reason. But another is because there are literally tons upon tons of consumer goods, clothes, and various other things in perfectly good condition out there to be had for a penny on the dollar of original purchase price."
E ainda:
"None of this means the economy is getting ready to pop another Great Depression on us. It means the economy is changing as all things must. There is no such thing as any human creation being a permanent structure.
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The little restaurants of the shopping mall food courts discovered they could do better business as “food trucks” and not bother with paying rent or having furniture. The smaller shops of the malls found they could move into lower rent strip malls. Chain retailers flooded the markets with thousands of tons of consumer goods that thrift stores sell used and, therefore, no one needs to go get this stuff from the chain retailers anymore. In a word, what is happening is a free market is coming into existence right under everyone’s noses and few see it.
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How so? Because those food trucks have found a way to beat the government out of property tax or the malls out of rent. The second-hand shops have found a way to sell goods without buying them from major corporations. What’s more, ethnic populations often import goods direct from their own countries, often from their own families, and sell them in their own independent shops and offer new goods at a fraction of the price of what the mall would ask.
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The big retailers and malls need to understand that their time has passed. The free market is coming into existence as we speak.
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So, no, the economy is not tanking. It is changing.
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The free market scares the government because it carves huge chunks out of government revenue garnered through taxes. [Moi ici: Algo que escrevemos aqui há anos] Food trucks alone represent huge losses in property taxes they can’t levy against a moving vehicle that parks where it pleases and vends food. The free market scares Wall Street because they’re locked out of it. Thrift stores move into abandoned or vacant buildings paying cheap rents to landlords just grateful someone moved in after Big Retailer, Inc. went belly up. And they sell all the tons of goods the big retailers flooded America with for decades.
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This free market changes faster than the government can adapt and come up with new taxes to go after them. [Moi ici: Daí aquela frase lá de cima "nature evolves away from constraints, not toward goals"] I have seen de facto swap meets pop up in vacant lots and just garner passers-by as customers. They sell out of vans and pickup truck beds and communicate locations on Facebook and through text messages to their customers. They move around from abandoned storefront parking lots to empty lots where buildings once stood. Food trucks passing by see them and pull in and set up. Sometimes it’s all coordinated between them. And the cops don’t care. The presence of people like that deters crime."
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The free market does not mean Wall Street gets to continue to exist and run it. In fact, Wall Street is passing away as we speak.
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I have seen the future and the future is the true free market. It is being created by people. Not the government, not some political party, not corporations, and not Wall Street. All of them are headed for the same destination as the dinosaurs: Museums."

terça-feira, agosto 18, 2015

Quantas barbaridades deste tipo?

A vida mostrou-me muito cedo como quem está longe pode ver melhor do quem está perto. No final de 1974 a minha mãe, na então Metrópole, avisava por telefone os seus pais e irmãos para que preparassem quanto antes o regresso de Angola. Não o fizeram, ela era uma exagerada que não estava a ver bem a coisa, que tudo se iria resolver pelo melhor. Foi o que se viu.
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Essa experiência passada pôs-me a pensar depois de ler "How olive oil explains Greece’s problems". É fácil pensar na Grécia como um festival destes horrores económicos auto-infligidos:
"First, they couldn't find anyone in Greece to make a bottle -- they had to have the bottle made in Italy. They had difficulty getting loans to pay for the bottles, and then they were hit with the taxes. Due to Greece's economic issues, the government asked businesses to estimate and pay the taxes they would owe in 2016 ahead of time -- in 2015."
 Quantas barbaridades deste tipo, de parasita estúpido, continuam a praticar-se no nosso país e tomamos como normais, ou como fazendo parte do que é normal no nosso mundo?
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Quantas destas instituições extractivas continuam a proliferar na nossa sociedade mas tomamos como algo natural?

sexta-feira, maio 22, 2015

O saque normando

Hoje olhamos para os anos 20 do século XX e vemos como o fascismo, o nazismo e o comunismo foram ímanes capazes de atraírem milhões e horrorizamos-nos com isso.
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Espero que daqui a 100 anos, quando olharem para trás, para o passado, para estes dias, os nossos descendentes se horrorizem com estes ataques ao livre empreendimento em nome do saque normando, "Vender artesanato ou produtos agrícolas sem licença vai dar multa que pode chegar aos 25.000 euros

terça-feira, abril 21, 2015

Curiosidade do dia

Li "É para “pensar à grande” que o PS quer o investimento público" e tentei concentrar-me na única coisa boa, a quarta bancarrota e a nova vinda da troika.
"João Jesus Caetano foi buscar a exploração dos “recursos do mar” como o “desígnio” em que o país podia apostar. [Moi ici: Quer dizer, os empresários não investem, e uns cromos de gabinete estão dispostos a torrar dinheiro a impostar a contribuintes futuros... fazem-me lembrar Cravinho a defender as SCUTS... ainda não se retratou]
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Mas a recuperação feita pelo sector têxtil e do calçado, através da ligação às universidades e centros de investigação, era a prova, para o economista da Universidade do Minho, de que esse era o caminho. [Moi ici: Isto é tão LOL!!! Agora os emplastros das universidades vêm, qual Mira Amaral, colar-se ao sucesso dos empresários "ignorantes"]
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 “O erro não está no investimento público feito em ciência e em educação. O erro está na insuficiência do nosso tecido empresarial em aproveitar” [Moi ici: Podem sempre nacionalizar as empresas e fuzilar os empresários. Esta gente não se enxerga?]

sábado, maio 10, 2014

A propósito da quebra da produtividade

Interessante, perante este artigo "Productivity Just Went Down. Blame Weather—and 'Capital'" onde se pode ler:
"American workers produced less per hour on the job in the first quarter of 2014, continuing a trend of subpar productivity growth."
A explicação avançada é:
"“Persistently depressed levels of business investment … have led to an unprecedented period of stagnation in the level of capital per worker,”
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“Persistently depressed levels of business investment … have led to an unprecedented period of stagnation in the level of capital per worker,” Morgan Stanley economist Ted Wieseman said in a note to clients today. “We are likely in an unprecedented fifth year of no growth in capital per worker,” Wieseman wrote. He added: “Hollowing out of the capital stock from years of persistent underinvestment is damaging potential GDP growth.”" 
 Hmmm ... e o que faz a impostagem normanda sobre as empresas?

sábado, maio 03, 2014

Entretanto, no recreio...

Enquanto o país que trabalha vai fazendo pela vida, os políticos, no seu recreio, vão-se divertindo a fazer o que mais gostam, soprar ilusões para os papalvos
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Esta, "Política de sacrifícios só acaba com derrota da direita, diz Assis", é um mimo... só faltam estes cartazes eleitorais serem afixados:

quinta-feira, outubro 31, 2013

Apesar de ...

"Empresas já recuperaram quotas de mercado perdidas em 2005 e 2006
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“Houve ganhos de quotas de mercado nos últimos anos, de três, quatro pontos por ano, o que é muito significativo”, acrescentou. “As quotas que fomos perdendo até 2005 e 2006 encontram-se totalmente recuperadas. A posição [de Portugal] nos mercados externos é mais forte que em 1999”, afirmou ainda."
Apesar do euro!!!
Apesar da TSU!!!
Apesar da legislação laboral!!!
Apesar dos governos!!!
Apesar do saque dos impostos!!!
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O que é que a tríade há-de fazer para justificar este desempenho?


Trecho retirado de "Vice-governador do BdP: “Estamos em melhores condições para termos crescimento económico sustentado”"

segunda-feira, janeiro 28, 2013

Gente que quer pagar mais impostos

"Teodora Cardoso considera que não é necessariamente imperativo que se reduza o peso do Estado na economia, desde que se adeque o nível de impostos para que consigam financiar este esforço."
A claque dos "receptadores" líquidos do OE.

Trecho retirado de "Propostas do FMI para cortar despesa ainda são superficiais"

sábado, outubro 13, 2012

Não atravessarão o Jordão

"A Estratégia Nacional para o Mar, delineada e aprovada em 2006, pelo Governo de José Sócrates e que se estenderia até 2016, está, neste momento, "aquém das expetativas", lamenta José Ribau Esteves.
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Em declarações à "Vida Económica", o presidente da Oceano XXI - Associação para o Conhecimento e Economia do Mar diz esperar que o atual Governo, "que está a trabalhar na fase final da revisão dessa política, o faça bem e depressa". Porque, acrescenta, "havendo episódios positivos na execução dessa política, talvez finalmente consigamos dar um salto qualitativo à importância deste setor para a economia nacional".
Para isso, Ribau Esteves defende ser necessário fazer um "grande investimento" na primeira fase de investigação "para depois passarmos à investigação e ao desenvolvimento", nomeadamente nas áreas da biotecnologia e "em tudo aquilo que está no mar profundo". "Precisamos de conservar e criar novo emprego o mais rapidamente possível e temos ao mesmo tempo que estar a investir em áreas que daqui a 5, 10 ou 20 anos dar-nos-ão emprego e geração de riqueza".
Todavia, tão ou mais importante do que o investimento é a promoção da cultura do mar. Por isso, o responsável associativo afirma: "Por tudo isto, acredito que o mar vai ter um lugar mais importante na nossa economia num futuro próximo".
Tenho medo destes "connaisseurs"... grandes desígnios nacionais, saltos qualitativos, sectores importantes, grandes investimentos, daqui a 10 ou 20 anos...
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Enquanto não nos livrarmos desta cultura nunca sairemos da cepa torta, é um outro Paulo Campos... vai ser a lei da vida, lentamente, a realizar essa tarefa. Talvez daqui a 2 ou 3 gerações esta casta tenha sido retirada e substituída por uma muito menos intervencionista e, que não gastando o dinheiro das pessoas, permita que sejam elas a investirem e a assumirem o risco. Sectores de ponta não são desenvolvidos por funcionários, são explorados por líderes.
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Agora percebo o castigo de Deus ... esta gente não vai atravessar o Jordão (Dt 3, 27)... e eu também não... vai ser preciso uma purga geracional. Resta-me tentar influenciar a geração seguinte.

Trecho retirado de "Estratégia Nacional para o Mar está aquém das expetativas"

quarta-feira, outubro 26, 2011

A tristeza de uma economia socialista

"Três quartos das empresas terão aumento de impostos de quase 90%"
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Vampiragem socialista normanda anda à solta...
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O vortex da drenagem lisboeta aproxima-se do comportamento de quem se está a afogar e tenta agarrar-se a tudo o que pode... há o perigo de levar tudo com ele para o fundo

segunda-feira, outubro 10, 2011

terça-feira, agosto 16, 2011

Portugal a Florida da Europa?

Convém não esquecer estes pormaiores:

Mapa retirado de "Tax Rates and Migration".
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"we find that higher state income-tax rates cause a net out-migration not only of higher-income residents, but of residents in general."
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"a one percentage point increase in the property-tax differential between two states has almost three times the effect on migration as does a one percentage point increase in the difference in high-income tax rates. All of these data suggest a recipe for population depletion. States lose households to more tax-friendly states by (1) lowering the “high-income” threshold so as to capture more households, (2) increasing high-income tax rates, and (3) increasing property-tax rates."