quinta-feira, abril 22, 2010
Qual a diferença entre o tratamento sintomático e o ataque às causas-raiz? (parte VII)
Para reflexão
quarta-feira, abril 21, 2010
Qual a diferença entre o tratamento sintomático e o ataque às causas-raiz? (parte VI)
He goes on to note that since nothing the EU or IMF is doing actually addresses these issues, there's really very little hope that the problem is being solved."
Não era suposto que se soubesse lá fora!!! ou pela enésima vez "Abençoada Grécia!"
.
Será que esta frase passa pela boca, ou este pensamento passa pela mente de quem, no recato do seu lar, no silêncio da sua casa, pratica um crime público que esperava que ficasse pelas quatro paredes, mas que depois vem a cair na praça pública para vergonha e embaraço do criminoso?
.
Não consigo deixar de associar esta situação à situação em que se encontra o ministro das Finanças de um Governo que, para ganhar eleições (ou por ignorância pura e simples, e não sei o que é pior), só revelou/descobriu o salto do valor do défice de 5 virgula tal % para 8 e, depois, ainda, para 9 virgula tal % já em cima do final do ano. (ver no link abaixo qual era a previsão inicial)
.
Não era suposto que este salto se soubesse lá fora, ou tivesse tanta importância lá fora.
.
Mais, arrisco dizer que as eleições foram preparadas, ganhas e até mais de um mês depois, com um cenário que não previa esta convulsão toda... é quase como o empresário que depois de ter dado o OK para investir uma pipa de massa, e o dinheiro já ter saído da sua mão, descobre que afinal o plano de negócio estava errada porque alguém trocou bilhões americanos por bilhões europeus.
.
BTW, recordo isto "Quando se afirma algo, pode estar a afirmar-se exactamente o contrário"... quando um PR cai na esparrela de falar sobre isto "Cavaco garante que Portugal está longe da bancarrota".
Balanço de ontem à tarde
.
É impressionante a "fome" que existe por subcontratados capazes de super-flexibilidade.
.
Basta imaginar a empresa estruturada que às 16h de uma sexta-feira descobre que precisava de ter "algo" feito às 8h da manhã da segunda-feira seguinte... como vai ser possível?
.
E mais, o preço nem é o factor principal para ganhar a encomenda.
terça-feira, abril 20, 2010
Informação, só informação
Interrogações sobre o turismo do Algarve (parte II)
- Em 2005 existiam 10 hotéis de 5 estrelas no Algarve, em 2009 previa-se existirem 21;
segunda-feira, abril 19, 2010
Para reflexão
Interrogações sobre o turismo do Algarve
- Qual a evolução da facturação com os turistas estrangeiros no mesmo período?
- Qual a evolução do consumo unitário do turista estrangeiro no mesmo período?
- Será que o indicador nº de dormidas ou taxa de ocupação é o mais adequado para medir o desempenho no paradigma para onde o Algarve se deslocou (terá deslocado)?
Eficácia, eficiência, processos e proposta de valor
domingo, abril 18, 2010
Para reflexão
.
"Iceland volcano: Test flights carried out by KLM and Lufthansa"
Cainesianismo tonto de jogador de bilhar amador.
.
It doesn’t have to be this way, she argued, essentially making the case for more government stimulus to help the economy. “We have the tools and the knowledge to counteract a shortfall in aggregate demand."
Small is better
Um dos livros que herdei do meu pai foi um intitulado "Small is beautiful".
Gosto de trabalhar com PMEs porque têm uma cara, têm um rosto, têm um nome.
Uma das consequências de trabalhar com PMEs, porque são pequenas, é que raramente a proposta de valor onde podem ser competitivas de forma sustentada assenta no preço. Assim, muitas vezes tenho de desenvolver uma guerra de guerrilha contra o modelo mental da gerência que instintivamente resvala para uma disciplina de valor que só faz sentido para a proposta de valor associada ao preço mais baixo.
Quando uma PME, em vez de se concentrar na produção sistemática da sua proposta de valor para os clientes-alvo, se perde a cortar recursos naquilo que suporta a sua capacidade para fazer a diferença... está tudo estragado.
Na área da saúde, assistimos ao encerramento das pequenas unidades para se proceder à concentração em unidades centrais. O argumento é de que não há dinheiro... bem, o argumento oficial é mais técnico, brandem-se umas estatísticas para justificar níveis de proficiência e risco.
Quem sou eu para defender o desperdício! E o que é o desperdício? É fácil, nas poucas vezes que entro em contacto com o mundo da Saúde, encontrar desperdícios... é fácil mas... reconheço-os quando os vejo, não me peçam para os definir.
Neste blogue ilustro, entre outras coisas, uma revolta contra os deboches despesistas assentes em endividamentos sucessivos só para melhorar as estatísticas de hoje, evitar ir à raiz dos problemas e… tramar as gerações seguintes, por isso não me interpretem mal no que se segue.
Se o SNS fosse uma empresa, qual deveria ser a sua proposta de valor?
O preço mais baixo? A inovação?
Julgo que, como aprendi com Covey, sempre que estão metidas pessoas a eficiência nunca é a resposta. A resposta tem de passar pela eficácia, tem de passar pela relação, tem de passar pela proximidade.
Os burocratas já decidiram: concentração significa eficiência significa redução de custos.
Não se admirem se dentro de uns anos, corte após corte, desfiguração após desfiguração, (todas perfeitamente justificadas e suportadas em estatísticas e pareceres) as pessoas olharem para o SNS e profiram a mesma frase assassina que o Director Geral de Saúde há anos: “Se desaparecer, ninguém vai notar a diferença”.
Não sei qual é a solução, este é mais uma das tais wicked messes em que mais importante que uma solução é a equação do problema e de todas as suas cambiantes.
Como conciliar poupança com proximidade e relação?
Estas linhas foram geradas pela leitura deste artigo “The Power of Compassion”
sábado, abril 17, 2010
Traduções
Resposta - parte III de III
- A. Planear recolha de legumes;
- B. Recolher legumes;
- C. Entregar legumes;
Branding a store is missing
sexta-feira, abril 16, 2010
Porta-a-Porta
Resposta - parte II de III
Continuado daqui.
De onde vêm os resultados financeiros?
Dos bolsos dos clientes!!!
Quando olhamos para a perspectiva clientes observamos objectivos estratégicos que são também resultados, consequências que se encontram no exterior da empresa ou decorrentes de acções realizadas pelos clientes.

Qual o sentido de relacionar estes objectivos com processos se eles são realizados no exterior por entidades externas?
A quantidade de novos distribuidores é resultado de um esforço comercial interno, mas é isso mesmo, um resultado. Não é um indicador sobre o qual se possa agir directamente.
O problema, caro Pedro, é que não há, não existe (nem eu defendo que exista) nenhuma norma, nenhuma especificação que defina sem margem para dúvidas o que é um mapa da estratégia eficaz.
Assim, várias abordagens são seguidas, várias abordagens são possíveis, esta é a minha.
Por exemplo, se ler o artigo “The Balance on the Balanced Scorecard – a critical analysis of some of its assumptions” de Hanne Norreklit (Management Accounting Research, 11, pp. 65-88.), pode identificar várias críticas certeiras ao uso do Balanced Scorecard… pero todavia, chama-se balanced scorecard a muita coisa. Imagine que uma empresa não identifica os seus clientes-alvo… os seus clientes podem estar muito satisfeitos e, a empresa a perder dinheiro.
Para mim, um BSC não é só balanceado porque equilibra indicadores financeiros com indicadores não financeiros, é também balanceado porque equilibra indicadores de resultados, ou seja, de consequências, com indicadores que induzem resultados, ou seja, indicadores que permitem, ainda, actuação directa e tempo para agir antes do “veredicto final”, antes das consequências (2 perspectivas de topo) estarem definitivamente comprometidas.
Assim, nas perspectivas que compõem o topo do mapa da estratégia coloco indicadores que medem resultados, que medem consequências e que, por isso, não estão relacionados com processos e particular.
Falta relacionar processos e a perspectiva que eu apelido de “Recursos & Infra-estruturas”
Continua.
quinta-feira, abril 15, 2010
Resposta - parte I de III
“Surgiu-me uma dúvida: Quando você faz a intersecção entre processos e objetivos estratégicos, consideras apenas os objetivos ligados à perspectiva dos processos internos. Você entende que os objetivos das demais (3) perspectivas não tem vinculo algum com processos?? Ou há uma forma de entendimento.”
Caro Pedro,
Que indicadores colocamos num balanced scorecard?
Não colocamos os mesmos indicadores que aparecem num relatório de contas. Um balanced scorecard não serve para medir a saúde financeira de uma empresa, serve para monitorizar a execução, a implementação de uma estratégia e, para validar, ou não, uma hipótese estratégica… direi mais: uma fé estratégica.
Qual a lógica subjacente à organização das perspectivas num mapa da estratégia?
Numa organização com fins lucrativos, no topo do mapa da estratégia colocamos a perspectiva financeira. Os resultados financeiros são o critério último para avaliar da validade de uma estratégia. Não são quaisquer indicadores financeiros, são os que permitem decidir se a estratégia escolhida está a produzir as consequências financeiras desejadas.
Falamos em resultados financeiros, falamos em consequências financeiras. Estes resultados são fruto do trabalho de toda a organização, tudo converge, a longo prazo, para eles. Logo, não faz sentido estar a associar estes objectivos estratégicos a processos. Uma empresa não-financeira não ganha dinheiro a gerir bem o dinheiro, quando muito poupa dinheiro. Mas, poupar não é o mesmo que ganhar (ver aqui).
.
No entanto, se for um BSC para um departamento financeiro de uma empresa aí é outra coisa.
Continua.
Para reflexão (Abençoada Grécia)
Portugal spent too much over the last several years, building its debt up to 78 percent of G.D.P. at the end of 2009 (compared with Greece’s 114 percent of G.D.P. and Argentina’s 62 percent of G.D.P. at default). The debt has been largely financed by foreigners, and as with Greece, the country has not paid interest outright, but instead refinances its interest payments each year by issuing new debt. By 2012 Portugal’s debt-to-G.D.P. ratio should reach 108 percent of G.D.P. if the country meets its planned budget deficit targets. At some point financial markets will simply refuse to finance this Ponzi game."
There seems to be no logic in the system, but perhaps there is a logical outcome."
quarta-feira, abril 14, 2010
terça-feira, abril 13, 2010
Auditorias internas que acrescentam valor (parte VII)
Para reflexão
Agricultura com futuro
segunda-feira, abril 12, 2010
Concorrência - pode fazer maravilhas
Pelo contrário, o sector têxtil esteve durante anos protegido pela fixação de quotas reduzidas à China, iniciando-se a liberalização total das exportações apenas em 2005."
Para reflexão
...
Yet the Greeks are being singled out for punishment under the rescue terms. Mr Johnson says they will have to transfer 8pc to 9pc of GDP each year to foreign creditors from 2012 onwards.
.
This crisis stems from the original sin of EMU and the collective self-deception that lured debtors and creditors alike into excess. To lecture Greece gets us nowhere. Default will happen one way or another. So will contagion. ")
God Alone knows what will happen once the Eurozone is wrecked.
We are currently watching this wreckage—we just don’t realize it. Greece is not an aberration—it’s not even the canary in the coal mine: It’s the beginning. The GR-€ is wreaking havoc on all the other countries of the Eurozone, starting of course with the weakest, Greece. But it won’t end there—far from it. The GR-€ will take out, in no particular order, Portugal, Italy, Spain, until it eventually hits France.
Reuters is reporting that a “senior [Greek] official” said that, over the next three years, Greece will need an additional €40 billion—this is, on top of the €30 billion that were pledged today by Europe and additional €10 by the IMF.
In other words, THIS YEAR’S bailout for Greece is €40 billion, while 2011 and 2012, they’ll need an ADDITIONAL €40 billion.
.
"Greece Saved For Now - Is Portugal Next?" ("The Portuguese therefore are not at all out of the woods. If they do not start making serious moves towards cutting their deficit, they are next for a test. (Moi ici: Pois, depois digam que a culpa é de Miguel Frasquilho)
.
Surely the eurozone will bail Portugal out also - but where would it stop after that? The stronger Europeans, by coming to Greece's rescue at this time with little conditionality, are effectively showing all the weaker nations that they too can get a package.")
domingo, abril 11, 2010
Para reflexão
.
China is “on a treadmill to hell,” said Chanos, who said in January the nation is Dubai times a thousand. “They can’t afford to get off this heroin of property development. It is the only thing keeping the economic growth numbers growing.”")
2º Qual é a proposta de valor?
Agora, para cada atributo, para cada experiência, como é que os vamos produzir, proporcionar de forma sistemática? E ainda, como é que vamos comunicar que trabalhamos para os proporcionar? Ou seja qual é a disciplina interna que vamos seguir e respeitar para oferecer a proposta de valor?sábado, abril 10, 2010
De onde sairá a autoridade?

Para reflexão
"Agarrem-me senão eu mato-me!".
sexta-feira, abril 09, 2010
Estava escrito nas estrelas
Para reflexão
1º Quem são os clientes-alvo?
- valorizam a frescura dos legumes;
- valorizam o factor entrega à porta por falta de tempo;
- valorizam a confiança na origem dos legumes;
- valorizam a diversidade de legumes;
- vivem em grandes centros urbanos;
- têm uma vida ocupada;
- dominam o acesso à internet.
- valorizam a frescura dos legumes;
- valorizam a proximidade;
- têm mobilidade reduzida;
- têm restrições físicas;
- têm pouca autonomia;
- vivem em centros urbanos;
- têm receio pela sua segurança;
- têm uma reforma interessante;
- (não?) dominam o acesso à internet.
quinta-feira, abril 08, 2010
Como nos comparamos com a concorrência?
In all important competencies the competition was stronger. Manufacturing flexibility and financing were the only advantages, both of lesser importance."
Gostava de perceber esta mensagem
quarta-feira, abril 07, 2010
Resposta
Para reflexão
O tempo de feedback associado a um plano (parte II)
They are common causes of oscillations. If you’re trying to adjust a stock (your store inventory) to meet your goal, but you receive only delayed information about what the state of the stock is, you will overshoot and undershoot your goal. The same is true if your information is timely, but your response isn’t.
…
A system just can’t respond to short-term changes when it has long-term delays. That’s why a massive central-planning system, such as the Soviet Union or General Motors, necessarily functions poorly.
...
A delay in a feedback process is critical relative to rates of change in the stocks that the feedback loop is trying to control. Delays that are too short cause overreaction, “chasing your tail,” oscillations amplified by the jumpiness of the response. Delays that are too long cause damped, sustained, or exploding oscillations, depending on how much too long. Overlong delays in a system with a threshold, a danger point, a range past which irreversible damage can occur, cause overshoot and collapse."
terça-feira, abril 06, 2010
Campeões nacionais versus campeões escondidos
- grandes;
- apoiados pelos políticos;
- conhecidos dos media;
- têm muitos empregos;
- têm apoios e subsídios negados ao comum dos mortais;
- têm impostos que o comum dos mortais nem pode sonhar;
- têm muito buzz associado;
- o deleito dos pregadores e governantes socialistas de todos os partidos.
O tempo de feedback associado a um plano (plano I)
.
Plans, in short, can do just the opposite of what is intended, creating mindlessness instead of mindful anticipation of the unexpected.
…
Strong expectations influence what people see, what they choose to take for granted, what they choose to ignore, and the length of time it takes to recognize small problems that are growing. When people impose their expectations on ambiguous stimuli, they typically fill in the gaps, read between the lines, and complete the picture as best they can. Typically, this means that they complete the picture in ways that confirm what they expected to see. Slight deviations from the normal course of events are smoothed over and quickly lose their salience. It is only after a space shuttle explodes or illicit trading is exposed or vehicle tires come apart that people see a clear and ominous pattern in the weak signals they had previously dismissed.
By design, then, plans influence perception and reduce the number of things people notice. This occurs because people encode the world largely into the categories activated by the plan. Anything that is deemed “irrelevant” to the plan gets only cursory attention. And yet it is these very irrelevancies that are the seedbed of the unexpected events that make for unreliable functioning.
...
… that plans presume that consistent high quality outcomes will be produced time after time if people repeat patterns of activity that have worked in the past. The problem with this logic is that routines can’t handle novel events."
Para reflexão
segunda-feira, abril 05, 2010
Qual o propósito do artigo?
O sector concentra-se principalmente nas regiões da Beira Alta e Ribatejo, totalizando estas mesmas 83% da produção nacional, o que corresponde a 39% do total das explorações de Portugal e "é fortemente exportador", conclui o dirigente."



