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sábado, dezembro 13, 2014

Acerca de Keynes (parte I)

"John Maynard Keynes (1883–1946) was the British economist whose name was much bandied about as the theorist behind the recent US and Eurozone “bailouts.” He remarked practical business people are often unwitting intellectual slaves to dead economists. This applies whenever managers think strategic decisions can be rigorously data-driven. Perhaps there was a time when strategy theorists really believed in the relevance of rational decision-making. I urge readers away from the idea of strategizing as a dehumanized numbers-driven quasi-science and towards a practical economic humanism, an urgent task for many reasons, professional, social, and political. Real people have limited capabilities, as Simon’s notion of “bounded rationality” captured. Numbers-driven thinkers have gotten us into a fair amount of trouble of late but social reform is not my objective.
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I see strategizing as the practice of synthesizing as many of the available facts as possible, together with personal judgments when facts are not available. It is not an implementation of scientific theory and rigorous analysis. It is an active creative process, pushed forward by the application of personal judgment, not by sitting back and presuming the facts or theory can drive a solution. The academic tendency is to write personal judgment out of the story and claim theorizing as a superior mode of thought, to presume theory lords it over practice, that a theory of strategy would be more real or valuable than effective strategic practice.
...
Academics sometimes patronize managers because they understand things in ways that managers do not. But managers know a great deal about what they are doing even though they seldom write about it in great depth. Academics tend to write more but understand less."
Trechos retirados de "Business Strategy - Managing Uncertainty, Opportunity, and Enterprise" de  J.-C. Spender.

sábado, novembro 08, 2014

"não é a produção que cria o consumo" (parte II)

Parte I.
"Rather than create a product in the hope that it will appeal to consumers, manufacturers using mass customization make a product they know a customer wants, because that customer has ordered it in the size and color the customer prefers.
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Instead of pushing what you have, the consumer pulls what he wants,” Mr. Pine says. Mass customization turns a good into a service. Goods are standardized but services are customized - delivered when, where and how a customer wants."
É este o choque de mentalidades, entre os que tinham vinte anos (recordar Napoleão) no tempo em que Chamberlin e Robinson combatiam a diferenciação que a marca traz ao mercado, criando a concorrência imperfeita sem um monopólio formal, e o mundo de hoje, a entranhar-se em Mongo.
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A concorrência imperfeita de Mongo não joga com a ideia de que é "a produção que gera o seu próprio consumo"
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Trecho retirado de "3D Brings Mass Customization Closer".

sexta-feira, novembro 07, 2014

"não é a produção que cria o consumo"

O tema neste blogue é recorrente:
  • Mongo e a arte, e a co-criação versus o vómito industrial;
  • o ganhar dinheiro como consequência versus o ganhar dinheiro como o objectivo;
  • a visão outside-in versus a postura inside-out;
  • a visão bottom-up versus a postura top-down.
Qualquer negócio tem de pensar em quem são os seus clientes-alvo e, o que é que tem de fazer para os seduzir, satisfazer e fidelizar.
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Carlos Albuquerque no JdN em "A teoria antes da prática", explica como os keynesianos olham para o desafio das empresas:
"Continuamos a receber os argumentos de origem keynesiana sobre a crise. O problema da falta de consumo. A perversidade do aumento da poupança. A necessidade de estimular a procura. A solução no investimento público. E no tão falado multiplicador que fará milagres com as despesas públicas. Dizem, mesmo que se conteste a sua realidade e sustentabilidade. E mesmo que possa nem se saber bem como financiar tudo isto.
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A contestação a esta argumentação é muito relevante. E encontra-se especialmente nas correntes não intervencionistas. Que incentivam a poupança como elemento fundamental do investimento. Consideram que as crises resultam de políticas que favorecem os maus investimentos. Entendem os défices do Estado como formas de transferência intergeracional de riqueza. Contestam a dimensão do Estado por a entenderem como a fonte de criação de assimetrias de distribuição de riqueza. E relevam que não é a produção que cria o consumo, mas sim a satisfação das necessidades dos consumidores que origina a produção."
Acreditar que é a produção que cria o consumo é voltar ao tempo em que a oferta era inferior à procura, é voltar ao tempo do auge da produção em massa...
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ACORDEM!!!
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Estamos em Mongo!!!

domingo, junho 29, 2014

quarta-feira, junho 18, 2014

As PMEs anónimas e os outros

Este título "Alemães da Enercon pedem ao Governo português mais espaço para crescer":
"A alemã Enercon, que tem em Viana do Castelo um "cluster" eólico com mais de 1.600 trabalhadores, quer que o Governo português estude soluções para ampliar a capacidade que as suas fábricas têm de continuar a vender torres eólicas para o mercado interno português, de forma a não ficar totalmente dependente das exportações."
Ou seja, uma nova versão das auto-estradas para dar trabalho às construtoras. Assar sardinhas com o lume dos fósforos... a lata desta gente... Gente com o direito adquirido a ter queijo todos os dias.
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Outro título "Sete investimentos de 391 milhões criam 406 novos empregos":
"Paulo Portas anunciou esta terça-feira sete novos projectos de investimento, que totalizam 391,2 milhões de euros e garantem um total de 1.784 postos de trabalho (sendo 406 novos)."
Basta fazer as contas. 391,2 milhões de euros a dividir por 406 novos empregos dá ... cerca de 963 mil euros por posto de trabalho criado... quanto desse dinheiro virá da impostagem aos contribuintes?
"O momento foi ainda aproveitado para fazer um balanço dos três anos de Governo PSD/CDS no que ao investimento diz respeito. O valor captado neste período foi de 1.607 milhões de euros, que receberam incentivos fiscais no valor de 158 milhões, ou seja, cerca de 10% do total.
No último triénio foram criados 2.351 postos de trabalho no âmbito destes projectos. Os investidores estrangeiros tiveram maior preponderância, representando 56% do valor dos investimentos."
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Comparar estas tretas com o desempenho das PMEs anónimas que fazem pela vida sem as benesses do poder...
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Como se pode ler aqui:
"As exportações geram o desenvolvimento virtuoso do consumo e da economia. Em mercados onde o que conta é a capacidade de inovar. De competir. De lutar de forma aberta. Onde Keynes não está. Mas onde estão os empreendedores. Empresários e trabalhadores. Indivíduos. Com visão. E com futuro. E ganha o país."

sexta-feira, fevereiro 07, 2014

"a means to solving a problem"

Actualmente, durante o jogging, ando a ouvir "The Red Queen: Sex and the Evolution of Human Nature" de Matt Ridley. Este trecho fixou a minha atenção:
"It seems to treat evolution as some kind of imperative, as if evolving were what species exist to do - as if evolving were a goal imposed on existence.'
This is, of course, nonsense. Evolution is something that happens to organisms. It is a directionless process that sometimes makes an animal's descendants more complicated, sometimes simpler, and sometimes changes them not at all: We are so steeped in notions of progress and self-improvement that we find it strangely hard to accept this. But nobody has told the coelacanth, a fish that lives off Madagascar and looks exactly like its ancestors of 300 million years ago, that it has broken some law by not " evolving.
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Indeed, the coelacanth, far from being a flop, is rather a success: It has stayed the same—a design that persists without innovation, like a Volkswagen beetle. Evolving is not a goal but a means to solving a problem."
Aplicando esta pensamento à economia temos aquela frase de Nassim Taleb:
"Stress is information
 Se a cada recessão temos a intervenção keynesiana do Estado, para torrar uns milhões de euros a apoiar provisoriamente umas empresas, ou sectores escolhidos, os problemas para essas empresas são abafados, escondidos, temporariamente ... corta-se a motivação para a evolução.
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Fazendo o paralelismo com Kotter, a mudança não ocorre por causa de relatórios e razões muito racionais, a mudança ocorre por causa de se estar com uma espada contra a parede, ocorre por causa de uma "burning platfform", por causa do barco de madeira estar a arder em pleno oceano:



quarta-feira, fevereiro 05, 2014

O que os keynesianos esquecem

Esta manhã troquei a ordem, assim, ouvi o noticiário da TSF às 8 da manhã. De repente, sou surpreendido com esta reportagem, "Carpintaria de Famalicão produziu nova loja do Barcelona em Camp Nou".
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Gostei, sobretudo de:
"«Mesmo durante a crise tivemos sempre muito trabalho porque nunca cedemos ao facilitismo de baixar a qualidade para fabricar barato."
O que os keynesianos esquecem é que o stress gerado por uma recessão é informação que motiva os agentes a procurarem alternativas:
"Desde que foi fundada, a CSJ ultrapassou a crise no setor da construção civil, virou-se para o mobiliário personalizado e à boleia do "boom" dos centros comerciais nos anos 90 apostou na decoração de lojas"
Com apoios e subsídios dificilmente haveria necessidade de mudar, de subir na escala de valor, de diversificar, de tentar algo novo.

quinta-feira, julho 11, 2013

Conversa da treta

Assim que o ministro Álvaro se for embora, quer seja substituído por um do PSD, ou do CDS ou do PS, vão-se abrir as comportas para, novamente, recomeçar a torrefacção de rendimento futuro dos saxões contribuintes, para animar os incumbentes rentistas.
"Para Melo Pires,[director-geral da Autoeuropa] a reanimação do mercado interno deveria passar pela aposta na reabilitação urbana de Porto e Lisboa, que na óptica do gestor daria o "click" rápido de crescimento que a economia interna necessita."
Sim, sim, ia mesmo compensar os 5 mil milhões de euros de crédito fácil que alimentava a compra de casas e automóveis.
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BTW, qual a taxa de venda da habitação urbana recuperada no centro histórico do Porto? Quais são os preços praticados?
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Trecho retirado de "Ricardo Salgado identifica uma nova dinâmica empresarial"

sexta-feira, maio 03, 2013

A bosta académica!


O final de Abril trouxe-me o aroma da erva cortada nos campos que irão dar lugar à sementeira de milho daqui a poucas semanas.
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O início de Maio traz-me o característico e mágico aroma a bosta que me dá esperança no futuro:
"Abençoado cheiro a bosta"

(Imagem de ontem, por volta das 19h30)
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Contudo, o mês de Maio, este ano, trouxe-me outra bosta: a bosta académica! 
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Ontem, por volta das 14h, à porta de uma empresa, para fazer horas até à entrada, peguei no JdN.
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Como é meu costume, comecei a leitura do fim para o princípio. Então, na antepenúltima página encontro um artigo digno dos Gatos Fedorentos ou do Inimigo Público: "Regime de despesa privada obrigatória é a solução" onde sublinhei esta pérola:
"Proponho que o Estado imponha temporariamente um regime de despesa privada obrigatória. Nesse regime os titulares de depósitos bancários dispõem, no máximo, de seis meses para gastar uma fracção do saldo na compra de bens e serviços em território nacional. Findo esse prazo, do montante ainda por gastar é transferida para o Tesouro a parte que corresponde à taxa média actual de IVA e de impostos específicos. Na prática, não há qualquer transferência porque não haverá nenhum montante por gastar ao fim de seis meses. Esta é uma solução equilibrada, dado que quanto maior é o saldo, maior é a responsabilidade e a capacidade de relançar a economia."
Lê-se isto e pensa-se logo nas diatribes de Nassim Taleb contra os académicos.
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É tão fácil a estes aprendizes de feiticeiro lançarem estas parvoíces...

sexta-feira, abril 26, 2013

Acerca da estimulogia keinesiana

Acerca dos apoios e subsídios, acerca dos estímulos à oferta, acerca dos campeões nacionais, estas ideias de Nassim Taleb em "Antifragile":
"In a system, the sacrifices of some units - fragile units, that is, or people - are often necessary for the well-being of other units or the whole. The fragility of every startup is necessary for the economy to be antifragile, and that’s what makes, among other things, entrepreneurship work: the fragility of individual entrepreneurs and their necessarily high failure rate.
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Restaurants are fragile; they compete with each other, but the collective of local restaurants is antifragile for that very reason. Had restaurants been individually robust, hence immortal, the overall business would be either stagnant or weak, and would deliver nothing better than cafeteria food - and I mean Soviet-style cafeteria food. Further, it would be marred with systemic shortages, with, once in a while, a complete crisis and government bailout. All that quality, stability, and reliability are owed to the fragility of the restaurant itself. So some parts on the inside of a system may be required to be fragile in order to make the system antifragile as a result.
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In fact, the most interesting aspect of evolution is that it only works because of its antifragility; it is in love with stressors, randomness, uncertainty, and disorder - while individual organisms are relatively fragile, the gene pool takes advantage of shocks to enhance its fitness. So from this we can see that there is a tension between nature and individual organisms.
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If nature ran the economy, it would not continuously bail out its living members to make them live forever.
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Organisms Are Populations and Populations Are Organisms"

terça-feira, abril 02, 2013

Bom senso!

"Less than 5 percent of the $800 billion Obama stimulus went to the truly needy for food stamps, earned-income tax credits and other forms of poverty relief. The preponderant share ended up in money dumps to state and local governments, pork-barrel infrastructure projects, business tax loopholes and indiscriminate middle-class tax cuts. The Democratic Keynesians, as intellectually bankrupt as their Republican counterparts (though less hypocritical), had no solution beyond handing out borrowed money to consumers, hoping they would buy a lawn mower, a flat-screen TV or, at least, dinner at Red Lobster.
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 These policies have brought America to an end-stage metastasis. The way out would be so radical it can’t happen. It would necessitate a sweeping divorce of the state and the market economy. It would require a renunciation of crony capitalism and its first cousin: Keynesian economics in all its forms. The state would need to get out of the business of imperial hubris, economic uplift and social insurance and shift its focus to managing and financing an effective, affordable, means-tested safety net.
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All this would require drastic deflation of the realm of politics and the abolition of incumbency itself, because the machinery of the state and the machinery of re-election have become conterminous.
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The United States is broke — fiscally, morally, intellectually — and the Fed has incited a global currency war (Japan just signed up, the Brazilians and Chinese are angry, and the German-dominated euro zone is crumbling) that will soon overwhelm it. When the latest bubble pops, there will be nothing to stop the collapse. If this sounds like advice to get out of the markets and hide out in cash, it is."
Trechos retirados de "State-Wrecked: The Corruption of Capitalism in America"

segunda-feira, julho 02, 2012

Assar sardinhas só com a chama dos fósforos (parte II)

Como anónimo engenheiro de província uso umas metáforas e analogias, por exemplo:

Outros, usam muitas equações e modelos.
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No entanto, chegam à mesma conclusão:
"the effect of government spending on output lasts only as long as the government spending"

domingo, janeiro 29, 2012

Os clones de Paulo Campos

"É notório, nas conversas com as personalidades do cavaquismo, o crescendo de preocupação sobre o que vêem como a "desestruturação da economia", pela ausência de investimento."
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Esta frase é o retrato do paradigma que nos trouxe à beira do abismo, 30 anos de cainesianismo não resultaram na Madeira, não resultaram nos Açores e não resultaram por cá.
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30 anos a assar sardinhas com a chama de fósforos é o que estes encalhados entendem por economia estruturada.
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Estes cavaquistas pertencem, sem dúvida, ao mesmo clube de vultos como Paulo Campos, um grande estruturador de economias.
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segunda-feira, dezembro 12, 2011

PÁRA DE CAVAR!!!

Há bocado liguei o rádio e, por acidente, aterrei no Forum da TSF, bastou-me ouvir um interveniente para, rapidamente, me recordar do motivo porque não oiço tal programa há mais meses do que consigo, ou quero, recordar.
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Um representante de uma associação de comerciantes do distrito do Porto, qual galambista encartado, acaba de dizer:
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"É preferível vender com prejuízo do que não vender"
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O cainesianismo burro já contaminou estas cabeças...
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2012 vai ser melhor que 2011 para o comércio?
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2013 vai ser melhor que 2012 para o comércio?
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Estamos a viver uma perturbação conjuntural ou uma mudança estrutural?
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Acham mesmo que faz sentido enterrarem-se cada vez mais? Como vão estar no final de 2012? Como vão estar no final de 2013?
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Aprendam com a Pirelli.
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Quando descobrires que estás num buraco, segue a regra número 1.
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PÁRA DE CAVAR!!!


segunda-feira, novembro 28, 2011

Poor England

É por causa disto que a Inglaterra se está a enterrar... em vez das empresas fuçarem em busca de alternativas que permitam seduzir clientes-alvo... cainesianismo, pedir ajuda ao papá-Estado para ajudar a combater os maus:
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""While we still support the Government's deficit control package, we believe that it's possible to come up with a Plan A Plus, which will allow for infrastructure plans and projects to help domestic manufacturing and demand." (Moi ici: Enterrar dinheiro na defesa da economia do passado, em vez de deixar a evolução fazer o seu trabalho)
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Trecho retirado de "Manufacturers demand action as slump in orders threatens jobs"

quinta-feira, novembro 17, 2011

Treta cainesiana perigosa

Este título é parvoíce cainesiana "As New Graduates Return to Nest, Economy Also Feels the Pain"
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"In other words, Ms. Romanelli, 22, saved a lot of money. But she deprived the economy of a lot of potential activity, too."
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"By not paying rent, of course, he has deprived a local landlord and a host of other local companies of some income, as well as whatever businesses those purveyors might have patronized further down the line. It’s a phenomenon that John Maynard Keynes referred to as the “paradox of thrift”: Saving is good for the individual, but en masse can hurt the economy by reducing demand."
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Treta cainesiana!!!!
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É gente desta que vai criar o consumo saudável do futuro, consumo baseado em poupança e não em dívida.
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Estes cainesianos são gente perigosa.... desdizem tudo o que a minha avó nascida em 1902 me ensinou quando eu era criança e recebia 50 centavos na Páscoa ou no Natal.

segunda-feira, novembro 14, 2011

#krugmanstimulus aposto

Olhar para este gráfico:

Não é propriamente muito abonatório sobre o valor do indicador  "PIB per capita".
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Não conheço o suficiente sobre a economia grega para poder fazer afirmações peremptórias. No entanto, desconfio que durante o período 2001-2010 a Grécia terá sido um modelo de #krugmanstimulus atrás de #krugmanstimulus.

domingo, novembro 06, 2011

Outra história portuguesa longe da corte lisboeta ou, OMG!!! E vão viver de quê? (parte V)

Parte IV.
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A conversa da treta dos macroeconomistas cainesianos:
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"Armchair economists like to assume that human action is predictable and calculable.  But action, based solely on individual preference, isn't measurable with econometric formulae.     
Increased production financed through accumulated savings drives sustainable growth.  This goes hand in hand with entrepreneurial seeking of unmet demand, not aggregate demand in general.  Steve Jobs didn't create the iPod because consumers were spending at Walmart.  He speculated that there was a demand for a portable device that could store a massive amount of music, designed the product, determined the marginally profitable price it could be sold at, and decided whether or not to risk his capital and make the whole thing happen.  He could have been wrong, but thankfully for all of us, he wasn't.
Keynesian focus on aggregate demand misses the big picture.  Taken to its extreme conclusion, overconsumption can ultimately lead to higher prices as supply diminishes and production can't keep up.  Inflation only exacerbates the situation as wages and prices eventually adjust after distorting the structure of production.
Meanwhile, the real barriers holding back economic growth are unacknowledged by government apologists acting as economists.
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Aggregate demand is the last vestige of economists who believe that prosperity is but a simple math formula away. Those who hold it truly believe that government spending on anything creates wealth. (Moi ici: Por isso, quando um governo atira dinheiro para cima de um problema, ou de um projecto sem retorno positivo, eufemisticamente chama-se a isso investimento... assar sardinhas com o lume de fósforos, acabam os fósforos acaba a chama)
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Quem olha para a economia como um bloco homogéneo, escreve estes títulos "Contratar pessoal em 2012 vai ser quase missão impossível" e, entretanto:
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"Actualmente, a Porcel exporta para mais de 30 países, maioritariamente para os EUA, Médio Oriente, América Latina e Escandinávia. E o objectivo é "estar cada vez em mais mercados". Para isso contribui o serviço de personalização de peças, concebidas por designers nacionais e estrangeiros(Moi ici: Divergência, divergência, divergência, se calhar, afirmar que a Porcel está no sector da cerâmica de porcelana é já tão enganador, quanto dizer que a Asics está no sector do calçado. É uma empresa no sector das experiências, dos sentimentos. Fugir da massificação, da série... recordam-se de Hilary Austen? A caminho da arte!!!)
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Começou com 15 trabalhadores. Hoje são mais de 80. E, contrariando a tendência actual, a fábrica até está a admitir colaboradores. Não há uma fórmula mágica(Moi ici: Se os cainesianos percebessem isso... se percebessem como o seu mundo é redutor e pobre, se vislumbrassem o quão rico em diversidade e nichos é a vida em Mongo"Mas há um conjunto de receitas que se vai aperfeiçoando à medida que a Porcel vai evoluindo", (Moi ici: É a única forma, tentativa e erro, tentativa e erro, iterar, iterar, iterar sempreafirma Ana Luísa Roque, especificando algumas: "produtos de qualidade, inovação, design, flexibilidade, rigor e formação dos trabalhadores."

A Porcel oferece todo o tipo de produtos, especialmente para os segmentos médio- -alto e alto, uns com decorações mais simples, sem ou com pouco ouro, e outros com decorações mais complexas."
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"Para combater a actual crise, a Porcel aposta em feiras e mostras internacionais, (Moi ici: Já aqui escrevi acerca da presença em feiras e eventos do género) isoladamente ou associada aos seus parceiros não formais, que nas suas exposições incluem produtos da fábrica."
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quarta-feira, outubro 05, 2011

TGV, Beja, a loucura ainda foi maior do outro lado

A nossa sorte foi a crise internacional ter abortado os planos do governo para Portugal.
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Sem ela, continuaríamos com o embalo que queria desfazer uma serra para atapetar um lago de Inverno e construir um aeroporto servido por um TGV para fazer as vezes de metro (Jorge Coelho dixit em tempos).
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Com ela, 5 linhas de TGV e um novo aeroporto não avançaram.
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Apesar dela, o aeroporto de Beja avançou.
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Em Espanha, onde o cainesianismo era mais antigo e os cofres do país mais recheados não construiram um aeromoscas...
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"But of the 48 regional commercial airports built in the debt-ridden country in less than 20 years, only 11 make a profit."
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"Spain's white elephants – how country's airports lie empty"
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E isto não é crime?

terça-feira, agosto 23, 2011

É quase caricato

Num mundo aberto aplicar cainesianismo dá nisto:
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"Asian Stocks Climb as Exporters Rise on Speculation Fed to Boost Stimulus"
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Como quando o governo português dava estímulos para promover a importação de automóveis fabricados em França, Alemanha e Itália entre outros.
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"exporters climbed on speculation that the Federal Reserve will announce additional measures to shore up the recovery in the U.S.
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Exporters rose on speculation a stimulus plan could boost shipments to the U.S., the biggest market for Asian products."