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domingo, abril 17, 2011

Mudanças de modelo mental

"78% do crédito é para não transaccionáveis"
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"Mas pide a los empresarios que tomen el relevo de una administración exhausta" este artigo é revelador de uma mudança de modelo mental que ainda não chegou ao nosso país... quando o presidente da Generalitat de Barcelona avisa os empresários que a administração pública não tem dinheiro e que são os empresários a ter de arregaçar as mangas.

quinta-feira, abril 01, 2010

Gerações foram educadas, moldadas e conformadas pela teoria marxiana

Daniel Amaral no DE de hoje:
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"Restam-nos as exportações. Que só podem crescer por duas vias: ou pelo aumento da procura externa ou pela redução dos custos internos. Formas de reduzir os custos: menos impostos do Estado, ganhos de eficiência das empresas, cortes nos salários dos trabalhadores. Querem fazer o favor de escolher? Lamento a conclusão implícita: o Governo foi realista nas projecções que fez - malgrado o fraco crescimento, não há espaço para crescer mais. É trágico mas é assim."
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Quantos anos tem Daniel Amaral?
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Como era o mundo quando Daniel Amaral estudou e se formou na Universidade?
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O que estava na moda quando Daniel Amaral estudou e se formou na Universidade?
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No mundo actual onde vivemos temos esta realidade que uso como exemplo:
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Qual o preço médio de um par de sapatos exportado de Portugal? 20 euros!
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Qual o preço médio de um par de sapatos importado da Ásia para a Europa? 3 euros!
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Perante estes factos, no modelo mental, no paradigma em que Daniel Amaral foi enformado e moldado, qual o destino do calçado português?
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O mesmo que Daniel Bessa previu há cinco anos: um colossal problema, o declínio e a extinção do sector do calçado em Portugal.
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Qual foi a realidade?
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Um sector que em 2009 exportou mais de 96% da sua produção.
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Esta realidade não é explicada pelo modelo mental de Daniel Amaral...
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Daniel Amaral e várias gerações foram educadas, moldadas e conformadas pela teoria marxiana que relaciona trabalho e valor de uma forma que implica que o preço é, sobretudo, baseado numa regra de polegar: o preço é definido tendo em conta os preços da concorrência ou os overheads e um retorno arbitrário. O valor neste mundo é definido pela quantidade de trabalho incorporado...
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A realidade que vivemos hoje já não é a mesma do tempo de Marx, hoje a oferta é várias vezes superior à procura em quase todos os sectores de produção...
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Para Daniel Amaral a única forma de conquistar mercado é... reduzir os custos... é apostar no denominador... nunca leu Rosiello, não descobriu ainda que a resposta austríaca para o valor está na mente do comprador e na capacidade de o seduzir, não porque se oferece o artigo mais barato mas um artigo diferente...
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Será que Daniel Amaral só usa esferográficas? Só usa canetas BIC?

Trecho retirado do artigo "Passos fatais"

quarta-feira, março 31, 2010

Agarrados a paradigmas ultrapassados

A propósito deBanco de Portugal projecta crescimento mais baixo este ano e no próximo

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Se não gostamos dos resultados, se não gostamos do comportamento, temos de mudar, temos de transformar as estruturas sistémicas.

“So, how do we change the structure of systems to produce more of what we want and less of that which is undesirable?”

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“This idea of leverage points is not unique to systems analysis—it’s embedded in legend: the silver bullet; the trimtab; the miracle cure; the secret passage; the magic password; the single hero who turns the tide of history; the nearly effortless way to cut through or leap over huge obstacles.

We not only want to believe that there are leverage points, we want to know where they are and how to get our hands on them. Leverage points are points of power.”

“Paradigms are the sources of systems. From them, from shared social agreements about the nature of reality, come system goals and information flows, feedbacks, stocks, flows, and everything else about systems.”

Como não se vai ao fundo da questão… como só se fazem remendos, estica-se o paradigma até à última: “Fórum para a Competitividade sugere aumento do IVA” mesmo quando já está podre e obsoleto.

“There is yet one leverage point that is even higher than changing a paradigm. That is to keep oneself unattached in the arena of paradigms, to stay flexible, to realize that no paradigm is “true,” that every one, including the one that sweetly shapes your own worldview, is a tremendously limited understanding of an immense and amazing universe that is far beyond human comprehension. It is to “get” at a gut level the paradigm that there are paradigms, and to see that that itself is a paradigm, and to regard that whole realization as devastatingly funny. It is to let go into not-knowing, into what the Buddhists call enlightenment.

People who cling to paradigms (which means just about all of us) take one look at the spacious possibility that everything they think is guaranteed to be nonsense and pedal rapidly in the opposite direction. Surely there is no power, no control, no understanding, not even a reason for being, much less acting, embodied in the notion that there is no certainty in any worldview. But, in fact, everyone who has managed to entertain that idea, for a moment or for a lifetime, has found it to be the basis for radical empowerment. If no paradigm is right, you can choose whatever one will help to achieve your purpose. If you have no idea where to get a purpose, you can listen to the universe.”

quinta-feira, agosto 20, 2009

Em busca de um novo paradigma de operação (parte V)

Nestes tempos, descritos na parte I, tempos ricos em incerteza, tempos que exigem flexibilidade, rapidez e capacidade de resposta é cada vez mais urgente equacionar programas de produção assentes no puxar (pull) do que empurrar (push).
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"From push programs to pull platforms. In a world driven by efficient exploitation of relatively fixed knowledge stocks, scalable push programs became the best way to extract value from these stocks. Accurately forecast demand and make sure the right resources are in the right place at the right time to produce and deliver against the demand. If new knowledge creation through effective participation in a growing range of knowledge flows is the goal, push programs become an obstacle by enforcing routines and predictability. Scalable pull platforms become essential to ensure that participants distributed across a broad and diverse range of institutions can effectively access and attract resources when relevant to support their performance improvement initiatives."
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"In a down economy, opt for demand-pull strategies that lead to inventory reductions" onde se pode ler:
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"Yet some companies are making gains using demand-pull strategies to reduce finished goods inventory. While inventory turns in durable goods have lengthened over the last two to three years,"
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"Pull Economies" onde se pode ler:
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"Briefly put, a “push economy" – the familiar industry model of mass production – is based on anticipating consumer demand and then making sure that needed resources are brought together at the right place, at the right time, for the right people. A company in the “push" model forecasts demand, specifies in advance the necessary inputs, regiments production procedures, and then pushes the final product into the marketplace and the culture, using standardized distribution channels and marketing." e "The benefits of pull systems should by now be clear: enhanced innovation, increased opportunity for collaboration, closer relationships with customers and suppliers, more rapid feedback, richer reflection on the results of distributed experimentation, and greater scalability, for example. In our view, however, the essential reason to begin implementing pull systems is the fact that they help companies to secure deeper sources of competitive advantage at a time when the traditional sources are disappearing. Although a comprehensive exploration of the way big corporations can assemble pull systems is beyond the scope of this article, several areas of focus are worth highlighting."
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Por isso, convido as empresas industriais a estudarem os sistemas de produção pull.
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A última empresa industrial que auditei fez esta transição nos últimos três anos e tem atingido resultados impressivos. Por exemplo, o tempo médio de resposta a uma encomenda baixou para cerca de metade, a taxa de encomendas entregues no prazo combinado está quase nos 100%.

Em busca de um novo paradigma de operação (parte IV)

Ontem, ao final da tarde fiz um percurso de cerca de 25 km de bicicleta. Como já por lá tinha passado várias vezes, levei a máquina fotográfica para ilustrar uma situação que me intriga.
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Num dos parques industriais de Estarreja, o mais recente, existe uma fábrica de tubos plásticos que tem menos de um ano e que continua sem identificação. Bom, ao aproximar-mo-nos de um dos lados da fábrica deparamos com este cenário:Parque repleto de produto acabado (apetece perguntar, tratando-se de uma tubagem que tem por destino final estar enterrada, será que na receita é adicionado alguma ingrediente anti-UV para os proteger dos meses de stock ao ar livre?).
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Do outro lado da fábrica o mesmo cenário:É claro que quem está no negócio dos materiais de construção quase sempre compete pelo preço mais baixo. Assim, há que ter os custos fixos unitários os mais espremidos possíveis, daí ter as máquinas a trabalhar 24h por dia (mais as noites, :) ) a vomitar o máximo de produto seja o padrão.
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Mas nas actuais circunstâncias será essa a melhor opção? Qual o custo de todo aquele produto acabado esperando pelo dia da venda? Quanto produto se vai deteriorar e perder?

terça-feira, junho 02, 2009

Para reflexão

O nosso paradigma do mundo a mudar, a mudar, a mudar... quase à mesma velocidade a que a lingua francesa perde influência no mundo.
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"Western economies poised to account for less than 50pc of world GDP"
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"The Centre for Economics and Business Research (CEBR) is forecasting that because of the downturn and China's economic resilience, the combined contribution from the US, Canada and Europe to world GDP will be 49.4pc in 2009, down from 52pc in 2008.
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CEBR said prior to the financial crisis Western world GDP was not expected to fall below 50pc until 2015. The West's contribution to global GDP has been steadily falling since 2004, when it was about 60pc, but the recession has accelerated that process, CEBR said."
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