quinta-feira, abril 22, 2010
Qual a diferença entre o tratamento sintomático e o ataque às causas-raiz? (parte VII)
Terminei recentemente a leitura de um pequeno livro "Picos e Vales", uma fábula do mesmo autor de "Quem Mexeu no Meu Queijo?", Spencer Johnson.
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O livro é uma lição sobre como desenvolver e ampliar o locus de controlo interno do leitor, convenhamos que é algo que cada vez mais está em falta neste país - gente com o seu locus de controlo no interior.
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Quando tanto se fala em negação da realidade, a primeira regra, de um sumário delas que o livro reúne, sobre como utilizar os picos e os vales no trabalho e na vida é:
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"Faça-se Amigo da Realidade
Quer esteja temporariamente no alto de um Pico ou em baixo num Vale, pergunte a si mesmo: Qual é a verdade desta situação?"
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"Que quer dizer ver a verdade! Não aquilo que eu desejo, ou receio que aconteça, mas o que é realmente verdadeiro nos meus períodos bons e maus."
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Quando nos ficamos pelo tratamento sintomático, quando não vamos às causas-raiz, voluntariamente ou não, não descobrimos a verdade das situações. Se não descobrimos a verdade das situações, e se as situações são eventos que decorrem de comportamentos que, por sua vez, decorrem de estruturas sistémicas... sem conhecer a verdade das situações nunca descobrimos quais as estruturas sistémicas que estão a actuar no sistema, ou seja, estamos condenados a obter sempre os mesmos resultados indesejados.
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Isto tanto se aplica ao PEC, como à erosão das vendas da empresa, como aos nossos vales pessoais.
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ADENDA 1 - O que disse hoje Camilo Lourenço no RCP (Não vai à raiz...) BTW, ele chama-lhe lastro, eu chamo-lhe cuco.
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ADENDA 2 - Que formidável estado de negação grassa na Grécia... quase como as crianças que fazem birra na feira porque o papá, ou a mamã, não tinha dinheiro para lhes comprar o boneco, ou o gelado, ou ... BTW, a Avoila e o Picanço estarão por lá a tirar notas e apontamentos?
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