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terça-feira, agosto 10, 2010

Um cadáver adiado

A propósito de "Investidor José Morgado Henriques quer "solução" para recuperar Papelaria Fernandes" a Papelaria Fernandes é um cadáver adiado!
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Ainda no Domingo entrei numa loja num centro comercial e saí de lá triste pela marca, pelo espaço e pelos trabalhadores... sem vida, sem nada que atraia as pessoas a comprar... restos e mais restos.
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Apetece perguntar:
  • quem são os vossos clientes-alvo?
  • o que podem oferecer que os atraia e que eles não consigam encontrar noutros espaços?
  • qual a vossa proposta de valor?
  • querem trabalhar com que fornecedores?
  • podem competir com a secção de economato do Continente que está no mesmo edifício?
  • como podem fazer a diferença?

sábado, abril 17, 2010

Branding a store is missing

A propósito de "Fisco trava plano de recuperação da Papelaria Fernandes"
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Coloquem-se a 20 metros da porta da Papelaria Fernandes no Centro Comercial Dolce Vita junto ao Estádio do Dragão e olhem para a loja...
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Depois, virem a cabeça ligeiramente para a direita e olhem para a loja de jogos ao lado...
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Qual a diferença?
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A luz!!!
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A loja da Papelaria Fernandes parece estar a meia-luz, parece estar às escuras.
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Quem é que quer entrar numa loja às escuras?
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Bom, os técnicos dizem que numa loja que vende "o preço-mais-baixo" a luz deve ser forte e branca...
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Agora entremos na loja... uma loja num centro comercial deve pagar uma renda interessante, ... que tipo de loja é, ou pretende ser, a Papelaria Fernandes? Qual a sua personalidade? Quem são os seus clientes-alvo?
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Quer ser uma loja que apela à emoção na compra ou à funcionalidade na compra? ... 90% das vezes em que passo ao lado duma Papelaria Fernandes entro e, interiormente digo para mim mesmo: "Surpreendam-me! Façam com que eu descubra algo que valha a pena!" Como em 97% das vezes só encontro artigos repetidos, artigos que posso comprar na Staples ou na Olmar mais baratos, acabo por sair rapidamente sem comprar.
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Quer ser uma loja de preço-premium, ou tem de ser uma loja de preço-baixo?
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E os artigos... expor novidades ou monos?
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E depois desta indefinição toda ainda existem umas prateleiras fechadas com umas canetas topo de gama... qual a rentabilidade dessas prateleiras? O Aranha, há dias, chamou-me a atenção para o The Joshua Bell Experiment como se escreve num dos comentários "You don’t advertise Rolex watches in subways and busses." (artigo original aqui)
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Quanto mais tempo durar este calvário para a marca, menos valor ela terá numa eventual venda futura.