"an ecosystem reflects much more than a network, and it differs fundamentally from a market.
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the focus of innovative organizations is likely to shift in the near future from organization-centricity to one that is ecosystem-centric. An ecosystem can be thought of as a complex web of interdependent enterprises and relationships that creates and allocates business value.
Ecosystems comprise entities that operate out of orchestrated, mutual shared-interestA set of individuals or organizations who formally or informally operate together to produce something of greater value for the mutual benefit of the ecosystem as a whole...In a business context, an ecosystem is a complex web of interdependent enterprises and relationships aimed at creating and allocating business value. There is something mutual and multiplicative about business ecosystems — the whole is greater than the sum of the individual parts....Ecosystems comprise entities that operate out of mutual self-interest. They are made of sets of individuals who formally or informally operate together to produce something of greater value for the mutual benefit of the organization and the ecosystem as a whole. Ecosystems exist because participants can deliver more value within the ecosystem acting together.Mutuality reflects an enhanced level of coordination with formally or informally shared ideals, standards, or goals....Orchestration [Moi ici: Curioso usarem este termo, o mesmo que escolhi há uma série de anos, para designar o trabalho de quem desenha, ou toma consciência do ecossistema e começa a multiplicar o seu efeito fazendo batota] refers to the coordination, arrangement and management of complex environments. In the context of an ecosystem, orchestration refers to the formal or informal coordination of interactions or collaborations among participants within the ecosystem. Orchestration may be informal, through cultural mores and imperatives, or it may be formal through explicit rules or the presence of an actual orchestrator — an explicit entity that facilitates orchestration processes....By their nature and sustained existence, ecosystems can produce more value as a whole than the sum of the individual participants acting independently....To create value, organizations need to identify opportunities, develop competencies and leverage synergies. In identifying opportunities, organizations must understand how value is created in the ecosystem. They will need to identify and exploit pockets of potential value creation. And they must maintain flexibility in the role they adopt within the ecosystem, as well as the type of interactions they have with other ecosystem participants....Orchestration reflects the extent of an organization’s influence over others within an ecosystem, the formality of ecosystem interactions and the degree of enforceability and compliance."
segunda-feira, setembro 08, 2014
Acerca dos ecossistemas
Quem acompanhar este blogue sabe o quanto aprecio e uso o conceito de ecossistema da procura, um conceito que descobri no trabalho prático do terreno em Agosto de 2004 com resultados impressionantes.
Um conceito que pode resultar na capacidade de mudar um mercado, mudar um sector, mudar as regras de concorrência em favor de quem não tendo mais dinheiro tem algo mais e, pode orquestrar uma relação simbiótica entre vários participantes.
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Acredito que falham completamente quando tentam explicar porque é que os ecossistemas estão na moda. No entanto, sublinhei uma série de notas desta brochura "The new age of ecosystems" que fazem sentido:A nova China dos Estados Unidos
Sintomas de uma doença já mencionada aqui no blogue várias vezes:
- "The United States Leads in Low-Wage Work and the Lowest Wages for Low-Wage Workers"
- "Friends mourn New Jersey woman who died napping in between one of three jobs"
Recordar "EUA um país de mão-de-obra barata"
domingo, setembro 07, 2014
Quanta da estagnação que a macroeconomia detecta...
Um título, com uma associação esquisita, "How Fujifilm Came to the Ebola Fight", despertou-me a curiosidade para a leitura.
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O lead confirma e acicata ainda mais a curiosidade:
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Comecei logo a pensar numa outra opção que a Fujifilm poderia ter seguido, a de pedir ao governo que a apoiasse, criando procura artificial de filmes... por exemplo, impedindo o uso de máquinas fotográficas digitais.
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Depois, lembrei-me desta imagem de 1991:
E deste texto. O texto até pode ser usado no debate sobre a deflação... pelo preço de um smartphone hoje, compramos algo que nos presta os mesmos serviços que todos os artigos da imagem e que hoje custariam mais de 5000 dólares.
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E as fábricas que produziam todos estes items? Conseguiram mudar de vida?
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Quanta da estagnação que a macroeconomia detecta resulta do que a dança da paisagem competitiva enrugada provoca:
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O lead confirma e acicata ainda mais a curiosidade:
"Last Tuesday, Fujifilm announced the release of the X30, the latest in a line of high-end digital cameras, ... The Japanese company enjoyed a boost in its stock during the week, though the new camera might not have been the reason for the jump. The product release immediately followed another announcement, this one by the Japanese government, regarding an anti-influenza drug developed by Toyama Chemical, an obscure pharmaceutical company that Fujifilm had quietly acquired five years ago. Japan said that Fujifilm was offering up the drug, Favipiravir, as a potential stopgap in the fight against an outbreak of Ebola that has, according to the World Health Organization, killed nineteen hundred people in West Africa, and that Médecins Sans Frontières just called for a global military and civilian response to stop."A Fujifilm no sector farmacêutico, porquê?
"The reason a company known for developing film began developing pharmaceuticals is simple: that’s where the money is. Unlike its former rival Kodak, which filed for chapter-eleven bankruptcy in 2012, Fujifilm was nimble in reshaping its business to suit the age of the digital camera, allowing it to weather a decade, the aughts, in which its film business went from producing two-thirds of the company’s profits to virtually none of them."E a minha mente começa logo a derivar para os que se queixam da falta de procura como a razão de todos os males económicos do mundo.
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Comecei logo a pensar numa outra opção que a Fujifilm poderia ter seguido, a de pedir ao governo que a apoiasse, criando procura artificial de filmes... por exemplo, impedindo o uso de máquinas fotográficas digitais.
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Depois, lembrei-me desta imagem de 1991:
E deste texto. O texto até pode ser usado no debate sobre a deflação... pelo preço de um smartphone hoje, compramos algo que nos presta os mesmos serviços que todos os artigos da imagem e que hoje custariam mais de 5000 dólares.
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E as fábricas que produziam todos estes items? Conseguiram mudar de vida?
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Quanta da estagnação que a macroeconomia detecta resulta do que a dança da paisagem competitiva enrugada provoca:
- falência de modelos de negócios?
- obsolescência acelerada de produtos?
- deslocalização prolongada?
"Nós fazemos as contas ao contrário"
"“Temos uma fábrica antiga, disfuncional, com máquinas velhas, num mercado megacompetitivo dominado por multinacionais, como a Caran d’Ache, a Staedtler, ou a Faber-Castell, cujo produto final é mais barato do que o preço que nós pagamos por madeira."
Durante a primeira década do século XXI trabalhei em muitos projectos com este cenário. Empresas incapazes de competir de igual para igual com os Golias do vómito industrial. Alternativa? Mudar de mercado, escolher nichos de valor acrescentado, fugir para o terreno onde Golias não quer ou não pode estar.
"Se à fábrica, que “devia ter sido arrasada”, e às máquinas antigas “de suposta baixa produtividade e que afinal são altamente versáteis”, se juntarem residências de artistas em zonas do complexo fabril e o “conhecimento que existe aqui há um século”, de trabalhadores com décadas de experiência — “como se faz um lápis ou uma mina? Quais as matérias-primas e os comportamentos dessas matérias?”, diz Vieira — “se cruzarmos esses conhecimentos com tudo aquilo que é conhecimento artístico e turismo industrial”, a Viarco percebeu que podia criar produtos que ainda não existiam, fazer diferente das multinacionais, e, assim, acrescentar valor."O trecho que se segue é tão familiar... quase diria que foi retirado deste blogue, a incapacidade dos crentes na folha de Excel, verdadeiros Muggles, Muggles mesmo, de vislumbrar a magia do valor dos intangíveis:
"“Isto é um delírio”, diz José Vieira. “Quando falamos com doutores que querem números e vivem números e vomitam números, isto [a Viarco] faz-lhes muita confusão: do ponto de vista de negócio faz sentido, do ponto de vista das regras do mercado não faz sentido nenhum. Isto ‘tem de’ ser altamente produtivo: mas se isto for altamente produtivo, deixa de ser altamente versátil. Se pensar apenas numa lógica da rentabilidade, há muitos projectos que vão morrer à nascença. A pergunta é sempre: quantos vão vender? Eles estão habituados a fazer contas: isto vai custar tanto a produzir. Nós fazemos as contas ao contrário: desenvolvemos uma ideia, produzimos um protótipo, pegamos no produto e chamamos os artistas para o experimentar. Acham que vale a pena? Quando pagavam por isto? Depois do IVA, do preço do retalhista, do distribuidor que vai querer 40 ou 50%, quanto fica para a empresa?[Moi ici: O trecho que se segue é simplesmente delicioso] E as margens passam de ser aquela coisa manhosa, pequenita, de corta-unhas, para coisas muito mais interessantes: porque é aí que entra o lápis como ferramenta, entra o design, entra a relação do artista com o produto e entram as questões emotivas. São coisas que não podemos contabilizar — quanto custa produzir isto com esta margem de lucro — porque são coisas que não podemos meter numa folha de Excel.”Trechos retirados de "O segredo de um negócio de família é ser cem por cento profissional"
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O título foi tão mal escolhido... eu realçaria a paixão, a capacidade para ver para além da folha de cálculo, a agilidade. Falar em profissionais remete-me para agentes com a mentalidade de Spock... prisioneiros das folhas de cálculo, muito cumpridores das regras, mesmo quando o barco está a ir ao fundo continuam a tocar a música.
Produtividade socialista
"In 1999, when Chávez took office, PDVSA had 51,000 employees and produced 63 barrels of crude a day per employee. Fifteen years later, PDVSA had 140,000 employees, and produced 20 barrels of crude a day per employee, according to an Aug. 14 report by the France Press news agency."
Trecho retirado de "Venezuela Set To Import Oil"
sábado, setembro 06, 2014
Curiosidade do dia
"Don’t draw up your task list in the morning – do it the evening before, when you will have a more distant perspective.Trechos retirados de "Here today, gone tomorrow"
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Hyperbolic discounting poses some obvious and well-understood problems for those of us going on a diet or saving for a pension.
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One possibility is to schedule tasks ahead of time in the calendar. The big presentation, the Japanese revision, the washing-up, all of it gets a diary slot. There’s promise in this approach. It still requires willpower but putting long-term priorities firmly in the calendar helps deal with the hyperbolic discounting problem."
"On Experiences as Economic Offerings" (parte II)
Parte I.
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Mais um trecho acerca da batota, do desenho deliberado da experiência que queremos que os clientes vivenciem:
Trecho retirado de "On Experiences as Economic Offerings" de Susanne H. G. Poulsson.
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Mais um trecho acerca da batota, do desenho deliberado da experiência que queremos que os clientes vivenciem:
"Experience offerings arrange for particular items and activities to be
displayed and unfolded at given times and in a given order. The content needs to be staged and structured to have direction and to make the most of the time and the activities that take place. Events should not unfold at random, but rather in a structured manner as to optimize the experience. Experiential value – although it can occasionally be created by random, or by the subject’s purely internal efforts, should in a commercial context rather be a well thought out endeavor: A deliberate effort by an organization to optimize stimuli – objects, activities, facilities – to provide an experience for a consumer. Someone needs to have thought through and asked, “what is a good way to do this?” What makes this content and activity fun and interesting? It involves the “what content to present?” and “how to present it?” questions. The principles of dramaturgy may be used to structure stimuli, content and activities to optimize the coming about of a worthwhile experience.
A dramatic structure can be used to intensify and enrich an experience offering. It can give direction and order to events taking place, by constructing them into a meaningful sequence.
It can be used as a way of giving a good introduction – to build in suspense and dramatic turns into an activity as it plays out, to give characters and roles to play for employees and guests, to arrange for conflict, challenges to overcome and clear goals to reach. Done skillfully this can very well build a strong frame and backbone for the offering, developing a suitable rhythm and escalation to increase the offering’s overall value."
Trecho retirado de "On Experiences as Economic Offerings" de Susanne H. G. Poulsson.
Eficiência vs inovação (parte II)
Recordando "Eficiência vs inovação", e bem na linha do que aqui escrevemos ao longo dos anos sobre a incompatibilidade da eficiência pura e dura com a inovação e a customização, este texto "How to learn when you’re playing at scale", aliás o tema será objecto de tratamento em peça futura da série "Acerca do caminho para Mongo":
"I believe we are seeing a shift away from traditional scalable efficiency as the predominant rationale for business. [Moi ici: É bom encontrar boa companhia quando a viagem é longa e tem muita gente que nos tenta demover] Technological advances have, in many cases, reduced the need for scale, and they are driving rapid and accelerating change; only organizations that are constantly learning will be able to keep up. Yet, the scalable efficiency model as it has traditionally been pursued - granular demand forecasting, rigid processes, and standardization to ensure predictability and minimize variances - is not only increasingly difficult; it is fundamentally incompatible with learning. Learning requires experimentation, and organizations that learn how to experiment faster will have an advantage."
"coisas boas que estão a acontecer de forma anónima"
Porque não percebi a frase:
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É impressionante descobrir as coisas boas que estão a acontecer de forma anónima:
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O meu erro lá em cima, é que eu lia isto:
"Entre 2004 e 2012, Portugal perdeu 43% do emprego industrial no setor da joalharia. Em contrapartida, a produção de relojoaria aumentou o emprego em 176% e o volume de negócios em 233%."Fui à procura da fonte. Encontrei-a neste estudo "Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria no Contexto Nacional e Internacional".
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É impressionante descobrir as coisas boas que estão a acontecer de forma anónima:
"as atividades ligadas à fabricação de relojoaria afirmam-se claramente como emergentes, registando um crescimento absolutamente extraordinário em anos recentes. Com efeito, entre 2004 e 2012, o volume de negócios na indústria de produção de relógios e suas partes observou um crescimento de 233%, ao passo que o VAB trilhou um aumento de 324% e o emprego de 176%Em 2008, 20% da produção de joalharia era exportada. Hoje, essa percentagem chega aos 60%.
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Esta interessante dinâmica na fabricação de relojoaria em Portugal decorre, em grande medida, de investimento direto estrangeiro feito em Portugal por multinacionais de origem suíça, francesa e alemã especializadas na produção de relógios ou suas partes, do aumento do nível de atividade de empresas existentes
a produzir peças em subcontratação e a trabalhar em processos de assemblagem de caixas de relógio e, ainda, de fenómenos recentes de empreendedorismo."
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O meu erro lá em cima, é que eu lia isto:
"Entre 2004 e 2012, Portugal perdeu 43% do emprego industrial no setor da joalharia. Em contrapartida, a produção derelojoariajoalharia aumentou o emprego em 176% e o volume de negócios em 233%."
sexta-feira, setembro 05, 2014
A felicidade é sempre uma medida relativa (parte II)
"A taxa de suicídio em Portugal baixou 7% entre 2000 e 2012, encontrando-se atualmente dentro da média europeia, segundo um relatório da Organização Mundial da Saúde divulgado esta quinta-feira.Recordar "A felicidade é sempre uma medida relativa"
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Aliás, em Portugal, a morte por suicídio em pessoas em idade ativa, até aos 64 anos, não cresceu nem acompanhou o ritmo da subida do desemprego, lembra Ricardo Gusmão.
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O investigador do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto admite que a crise não teve o impacto esperado no aumento do suicídio nos anos subsequentes, colocando a hipótese de em Portugal e Espanha haver um suporte social informal que "protege" as pessoas dos efeitos da crise."
"prefiro a brutal honestidade da recessão"
Diz o vice-primeiro ministro:
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BTW, recordo um tweet de Nassim Taleb de Agosto passado:
"Eu prefiro crescer a estagnar e prefiro crescer a estar em recessão"Eu, não sou tão taxativo. Por exemplo, prefiro recessão a défice. Por exemplo, prefiro a brutal honestidade da recessão, que obriga os actores a repensarem-se, a um crescimento empolado, artificial e sustentado em torrefacção de riqueza impostada aos contribuintes, actuais ou futuros.
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BTW, recordo um tweet de Nassim Taleb de Agosto passado:
"Economists fail to get w/ GDP growth that anything that grows without an "S" curve (slowing down phase) blows up."
Não é bem o que eu esperava
Acerca de Mongo e do que costumamos escrever aqui no blogue sobre a evolução dos independentes e free-agents, a informação deste artigo "Breaking Down the Freelance Economy":
"This doesn’t really support the claims we’ve been hearing for almost two decades now that the U.S. is becoming a nation of free agents, freelancers, or supertemps. It doesn’t entirely contradict them either, though."
O cliente não tem sempre razão
Algo que pregamos aqui no blogue há anos:
"Don’t be afraid to cut ties with customers or clients who repeatedly make unrealistic demands or who consistently cause stress or friction. Rather than continually sacrificing your time, dignity and emotional health, focus your efforts on actively pursuing new customers or clients who respect your time and boundaries.Trecho retirado de "No, The Customer Is Not Always Right"
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Look at the bigger picture when dealing with consistently unreasonable customers or clients. Look at what’s really important, and ask yourself if repeatedly attempting to please an unpleaseable customer is really the best business decision."
"Survivors don’t expect or even hope to be rescued" (parte II)
Parte I.
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Acerca dos que usam a terminologia da década perdida:
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Acerca dos que usam a terminologia da década perdida:
"I came to Japan in February, for the first time in a number of years, to visit a country I enjoy but also to find out about those “lost years”—ten, and now twenty.Trecho retirado de "The Lost Years? Or Finding Japan?"
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What lost? Why lost? Where Are These Lost Years? If, as a returning visitor to Japan, you expect to see some evident manifestation of these lost years, you may be surprised. During two weeks in Tokyo, Kamakura, Kyoto, and the Oki Islands, what I saw was a clean, stable, wealthy country. The cars are recent, the stores are lovely, the restaurants remain wonderful, the people are as pleasant and accommodating as ever. Most strikingly, coming from what North America has become, everything works in Japan - everything I encountered just works marvellously well. No evident lost years here."
Oh, wait!!!
Primeiro, a catástrofe:
Primeiro Trecho retirado de "APED "Está a acontecer na economia um fenómeno de deflação""
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Segundo trecho retirado de "APED Portugueses consumiram mais nos primeiros seis meses do ano"
""Detetámos que o que está a acontecer na economia portuguesa é um fenómeno de deflação, que se sente essencialmente ao nível dos produtos alimentares e que tem levado a uma estabilização do crescimento do volume de vendas e negócios" das empresas, disse a responsável em declarações à agência Lusa a propósito da apresentação do barómetro de vendas da APED relativo ao primeiro semestre."Depois:
"A economia portuguesa dá mostras de sinais positivos depois de vários anos em crise. De acordo com o barómetro de vendas realizado pela Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, nos primeiros seis meses do ano os consumidores lusos estiveram mais ativos.
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Neste âmbito, verificou-se um aumento nas vendas de 0,4%, face ao mesmo período do ano anterior, sendo que, em termos de valores estes cresceram dos 8,438 mil milhões registados em 2013, para os 8,475 mil milhões de euros, em 2014.
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"É a confirmação de que o consumo cresceu em Portugal. Ainda que ligeiro, é importante evidenciar este consumo."
Primeiro Trecho retirado de "APED "Está a acontecer na economia um fenómeno de deflação""
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Segundo trecho retirado de "APED Portugueses consumiram mais nos primeiros seis meses do ano"
quinta-feira, setembro 04, 2014
Curiosidade do dia
Esta manhã, cheguei mais cedo a S. João da Madeira para, antes de uma reunião numa empresa na zona industrial, dar uma caminhada pelo parque ali ao lado. Foi então, que apanhei isto:
Estratégia é também, o que é que não vamos fazer
A propósito de "Ert Têxtil aposta na inovação para o sector automóvel", algumas notas.
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Preocupação em subir na cadeia de valor:
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Estratégia é também, o que é que não vamos fazer.
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Preocupação em subir na cadeia de valor:
""Estamos muito cá em baixo na cadeia de fornecimento. Queremos chegar às marcas, ter um diálogo muito próximo com elas, e, portanto, temos que arranjar forma de lhes mostrar algo verdadeiramente inovador."Aposta no "é meter código nisso":
"De introduzir um conteúdo tecnológico, por exemplo, através da integração de sistemas electrónicos flexíveis nos materiais "."Eventual problema:
"A indústria automóvel representa 85% da facturação ... A estratégia passa também por crescer noutras áreas. Aliás, a Ert começou pelo calçado quando foi criada, em 1992, por João Brandão. "Estamos a apostar em áreas distintas. Trabalhamos com os têxteis-lar, produtos de utilidade doméstica, confecção, vestuário, calçado, arquitectura, desporto e puericultura. Estas áreas representam cerca de 15% do negócio, mas temos novos projectos."Estratégia não é só o que é que vamos fazer.
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Estratégia é também, o que é que não vamos fazer.
Quintas-feiras e quando não há independência e liberdade (parte III)
Parte I e parte II.
Mas nem tudo está perdido, sintomas que dão esperança através de Mongo:
Mas nem tudo está perdido, sintomas que dão esperança através de Mongo:
"In the popular resort town of Cannes, Fromagerie Céneri is one of only two cheesemongers left. The owner, Hervé Céneri, stocks 98% raw milk cheese. “Here in Cannes, I have spotted a trend back towards proper cheese. I believe there is a growing recognition that our heritage is in grave danger and people are now coming back. Our great tradition, despite a concerted attempt to destroy it, is still out there. When people like Sébastien Paire, with his 100 sheep in the hills above Nice, continue to make fabulous cheese, there is always hope.”"A tecnologia, desde que os Quintas-feiras, objectivamente ao serviço dos lobbyes, não interfiram, pode salvar a tradição. Ver "How the Internet Saved Handmade Goods":
"Some old technologies, after being rendered obsolete by better and cheaper alternatives (indeed even after whole industries based on them have been decimated), manage to “re-emerge” to the point that they sustain healthy businesses.
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Consider the re-emergence of artisanal goods. No doubt you are aware of the explosion of the market – some call it a movement – in handcrafted products.
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Who are these makers if not the revivers of dying or, in some cases, long extinct technologies? Yet it’s thanks to new digital tools such as Etsy, an Internet marketplace selling hand-made goods from around the world; and Kickstarter, the “crowdfunding” site that mediates donation-based funding for a range of products and services, that these artisans can now find and serve their tiny, global markets of customers. These are segments that would have been impossible for individual artisans to organize in a cost-effective way before the rise of the Internet and electronic communication tools that cut out expensive middlemen and asset-heavy enterprises.
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The point is not that most consumers will ever care enough to choose soap that is made with goat’s milk, or lard, or without any animal product. On the contrary, the point is that it isn’t necessary for most consumers to do so. With handmade soap selling for $4-6 a bar, while mass-produced soap retails for about $1, sellers can do fine with small, loyal customer bases."
Reflexões estratégicas
"Strategic conversations are not just a typical meeting with a fancy name, they are intentionally designed for exploration and discovery of new possibilities, not just updates on existing projects.
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Below are a few examples to draw on for designing strategic conversations for your team.
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1. Act like your competition.
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2. Make a clear distinction between the present state and future options.
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When it comes to our long-term benefit, we’re often better served to take a deep breath and force ourselves to separate the here and now from a longer view of success. Where do we want to be three years from now? Even one year from now? Can everyone on the team describe a concrete picture of what success looks like? And do we have the understanding of what it might take to get from here to there?
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3. Turn the meeting into a game or simulation.
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War-gaming, role-playing, and scavenger hunts can also effectively amp up the heat when you need to make some big choices."
Trechos retirados de "Strategic Conversations: How Toyota Solves Big Problems"
A culpa é sempre dos outros
Há dias no Twitter, a 31 de Agosto, escrevi este tweet:
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Voltaremos a este relatório.
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BTW, hoje num jornal, outro exemplo de ser português, de ser tuga refinado "Socialistas querem saber se troika tem culpa do que aconteceu no BES". Com esta gente a culpa é sempre da caneta, nunca de quem escreve.
"Tão português este Guido Mantega link1 … a culpa é dos outros, por isso é q link2"Entretanto, neste relatório "The Shifting Economics of Global Manufacturing" da BCG, encontro isto:
"In some cases, the shifts in relative costs are startling. Who would have thought a decade ago that Brazil would now be one of the highest-cost countries for manufacturing - or that Mexico could be cheaper than China?"E, num país onde as empresas estão protegidas da concorrência estrangeira... qual o incentivo para subir na escala de valor para exportar?
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Voltaremos a este relatório.
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BTW, hoje num jornal, outro exemplo de ser português, de ser tuga refinado "Socialistas querem saber se troika tem culpa do que aconteceu no BES". Com esta gente a culpa é sempre da caneta, nunca de quem escreve.
quarta-feira, setembro 03, 2014
Gente de parabéns
"Os vinhos do Tejo atingiram nos primeiros seis meses do ano o número recorde de 189 medalhas em concursos nacionais e internacionais, contra as 142 de 2013, no mesmo período."
"Portugal está a exportar menos vinho mas de maior qualidade e mais caro. As exportado caíram 13% entre janeiro a abril, totalizando 289,5 milhões de litros, mas o valor das vendas ao exterior cresceu 1%, ascendendo a 722,7 milhões de euros, segundo dados Eurostat, que apontam para um aumento de 16% no preço médio do litro (2,50 euros)."
"As exportações de vinho verde cresceram 14,2% no primeiro semestre de 2014 face a igual período de 2013, disse esta terça feira à agência Lusa o presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV).
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Dados oficiais indicam que os alemães compraram 6,9 milhões de euros de vinho verde, quase mais 40 por cento do que no mesmo período de 2013.
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O presidente da CVRVV realçou ainda que “as exportações estão a aumentar, mantendo-se os preços, o que é saudável”. “Mas precisamos de dar um novo passo, que é a valorização do produto”, acrescentou."
1º trecho retirado de "Tejo vai produzir 50 milhões de litros de vinho em 2014"
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2º trecho retirado de "Portugal exporta menos vinho mas a preços mais caros"
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3º trecho retirado de "Exportações de vinho verde subiram 14,2%, Alemanha lidera compras"
Crescer em tempos de recessão (parte II)
Parte I.
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Outro ponto interessante a sublinhar em "Strategies for Superior Performance under Adverse Conditions: A focus on Small and Medium Sized High-Growth Firms" é:
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Outro ponto interessante a sublinhar em "Strategies for Superior Performance under Adverse Conditions: A focus on Small and Medium Sized High-Growth Firms" é:
"[Moi ici: Em tempos de recessão] we found that firms make an intentional search for high-margin products, while avoiding aggressive price competition and maintaining tight control of costs. We demonstrate that an adverse environment does not necessarily inhibit firm growth and that individual firm specific strategies can be invoked to overcome volatile market conditions.É claro que este estudo é para PMEs a actuar num habitat específico, o Reino Unido, talvez nem tudo seja transponível para a nossa realidade. Contudo, apraz-me sublinhar esta prática que também vejo nas PMEs portuguesas bem sucedidas:
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most high growers further pursue a product-/service-customization strategy. Their owners admitted that such a strategy enables them to maintain close contact with their customers and to first address new market trends. Indeed, as smaller firms are closer to the customer, they can attain a better understanding of their needs, adapt their products/services accordingly, and achieve the quality required. Therefore, by offering highly innovative and at the same time customised and unique solutions, smaller firms can “successfully compete with well established incumbents…. avoid price competition… create new demand and, thus, facilitate firm growth”.
None of our firms are cost leaders. This is as such not surprising and well documented in the literature, as small firms lack the scale to exploit economies. Nonetheless, they all stressed the importance of a low-cost strategy; they provided evidence of cost control systems, and all avoided price wars with their competitors. They preferred building up a reputation for providing better quality rather than better prices. These findings accord with previous empirical studies supporting the importance of low-cost strategies, irrespective of the core strategies employed. Thus, we confirm and enrich the literature by showing that innovative and highly tailored strategies are pertinent for the success of a small firm in adverse conditions, conditional upon being accompanied by low-cost tactics."
- contacto próximo com os clientes;
- aposta na diferenciação/customização;
- controlo de custos, apesar de não seguirem uma estratégia low-cost
"On Experiences as Economic Offerings" (parte I)
Muito haverá a escrever sobre esta tese "On Experiences as Economic Offerings" de Susanne H. G. Poulsson. Contudo, começo hoje por um pormenor que é um clássico deste blogue, a batota!!!
"every product has a connected consumption event – meaning that the consumer will experience or feel something when they use/consume the product. This consumption event, and the experience had during it, may be hardly noticeable, (as when using a printer) or highly noticeable and significant for the product’s overall value, (as in the case of the thrills had during a bungee jump). In experience offerings the consumption event is of utter importance because experiential offerings’ value rests with the richness and intensity of the consumption event.E acha que isto não se aplica aos produtos que a sua empresa produz? Em "Value creation processes and value outcomes in marketing theory: Strangers or siblings?", referido aqui, pode ler-se:
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Csikszentmihalyi’s take on flow is that: “While such events may happen spontaneously, it is much more likely that flow will result from a structured activity”. Furthermore, he states that: “Activities that provide enjoyment are often those that have been designed for this very purpose. Games, sports, and artistic and literary forms were developed over the centuries for the specific purpose of enriching life with enjoyable experiences.“
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The creation of experiential value in a commercial setting is not about a random meeting in the woods. It’s a transaction where the provider needs to be prepared to provide the right elements so that the consumer can step inside, react and act. The more thoroughly and thoughtfully designed and prepared the experience offering is, the more the consumer will be made to feel that events unfold effortlessly.
Within these settings, what strings can the experience provider pull? What are the elements consumers appear to find essential for gaining value and meaning out of an experience offering? What stimulates and tickles these consumers’ brains as well as their bodies? What are the “pleasure buttons”? What can the provider do to stage and design an offering that has a high probability of triggering experiential value in the consumer? What are the vital dimensions that matter and are the most fundamental when we look across and beyond each particular context to identify the triggers that are involved in co-creating experiential value?"
"adding hedonic aspects to utilitarian base products was more effective than adding utilitarian aspects to hedonically oriented products and suggested that the hedonic image of a product may be diluted because of utilitarian additions."
"value creation processes and value outcomes" (parte II)
Parte I.
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Um alerta para as diferentes formas de abordar os "value outcomes":
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Um alerta para as diferentes formas de abordar os "value outcomes":
"Value outcomesThe value outcome logics concern how an actor determines the value outcome. Three of the four categories of value outcome determination logics, that is, value as means–ends, value as benefits/sacrifices, and value as experience outcomes, are consistent with the previously conducted reviews on customer value literature. The fourth category, value outcome as phenomenological, was identified from the S-D logic literature.
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Value as means–ends. The first approach, value in accordance with mean–end theories inspects product evaluations as chains from the object characteristics to use consequences. According to this view, value can be appreciated at different levels of abstraction, with product attributes at the lowest, attribute performances at the middle, and goals and purposes at the highest level.
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Value as benefits/sacrifices. This research stream views value as a cognitive judgment of utility made by a customer based on inputs (benefits) and outputs (sacrifices). In its simplest form, it is a ratio between service quality (benefit) and costs (sacrifice) or even an assessment of a product being a good buy. The benefits may include several quality dimensions but also relationships, time-to-market, know-how, and social benefits. Sacrifices range from monetary to non-monetary.
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Value as experience outcomes. Value as experience outcomes aims to supplement and enrich the view of customers as logical decision makers by seeing humans as emotional sensation-seekers
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value as an ‘interactive, relativistic preference experience’, meaning that value is an experience based on interaction between a subject and an object as well as relative. The relativism refers to three aspects of value: value is comparative (varying between objects for a certain person), personal assessment (what is valuable for one person need not be that to another), and situational, that is, context specific. Thus, the value of an object is dependent on the context in which the judgment occurs.
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S-D Logic‘value is always co-created with and determined by the customer (value-in-use)’.
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value is created when the customer’s ‘wellbeing has somehow been improved’ and exemplify this with a customer feeling relieved because the service has fulfilled its value proposition and has been integrated in the customer’s life. Overall, the emphasis is on value-in-use and it seems close to value as experiential."
terça-feira, setembro 02, 2014
Curiosidade do dia
De "To Kill a Mockingbird" de Harper Lee:
“Real courage is when you know you're licked before you begin, but you begin anyway and see it through no matter what.”De "10 Strange ‘Lord Of The Rings’ Facts That The Films Leave Out":
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“Simply because we were licked a hundred years before we started is no reason for us not to try to win.”
"Human existence, argued Tolkien, gets value and meaning from our struggle against “monsters.” We are like Beowulf in that the struggle against evil need not fully succeed to be worthwhile."
O mais difícil...
Quando pensava no tema, era para me comparar com os jogadores de futebol, eu era mais novo do que eles. Os anos passaram e reparei que uns jogadores começavam a ser mais novos do que eu. Hoje, tomo nota que a maior parte dos treinadores já é mais nova do que eu.
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Envelhecer não tem sido difícil em termos físicos... com mais de 50 anos ainda não tenho cabelos brancos (ok, tenho sobrancelhas brancas), faço cerca de 20 km por dia, posso correr uma meia maratona sem parar. O mais difícil, é ver partir os que me conheceram como o Carlitos, os que me marcaram e contribuíram para que eu seja a pessoa que vou sendo, os que celebraram os meus aniversários de criança, os que me desafiaram a pôr a render alguns talentos, durante a minha adolescência...
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Nem de propósito esta reflexão "When Did We Get So Old?"
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Envelhecer não tem sido difícil em termos físicos... com mais de 50 anos ainda não tenho cabelos brancos (ok, tenho sobrancelhas brancas), faço cerca de 20 km por dia, posso correr uma meia maratona sem parar. O mais difícil, é ver partir os que me conheceram como o Carlitos, os que me marcaram e contribuíram para que eu seja a pessoa que vou sendo, os que celebraram os meus aniversários de criança, os que me desafiaram a pôr a render alguns talentos, durante a minha adolescência...
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Nem de propósito esta reflexão "When Did We Get So Old?"
"value creation processes and value outcomes" (parte I)
Um outro artigo que me parece muito interessante e a merecer vários sublinhados é "Value creation processes and value outcomes in marketing theory: Strangers or siblings?".
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Por vezes há temas que dançam na nossa mente e que nunca chegam a merecer uma reflexão mais adequada, porque continuam no ar, a dançar e, nunca são concretizados no papel. Este artigo tem o condão de tornar a reflexão inevitável, porque coloca o tema de forma bem explícita:
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Duas coisas distintas:
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Por exemplo, um médico que prescreve um medicamento a um paciente e que o compra a uma farmácia que, por sua vez, o compra a uma empresa farmacêutica.
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Quem é o cliente da empresa farmacêutica? É a farmácia, é ela que paga!
Quem é que determina o "value outcome"? A tal assimetria? É o médico!
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Por vezes há temas que dançam na nossa mente e que nunca chegam a merecer uma reflexão mais adequada, porque continuam no ar, a dançar e, nunca são concretizados no papel. Este artigo tem o condão de tornar a reflexão inevitável, porque coloca o tema de forma bem explícita:
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Duas coisas distintas:
"value creation processes and value outcomesLido, isto faz sentido. Contudo, quando penso em exemplos concretos... não chega. Podemos começar por identificar os clientes-alvo e determinar quais são os "value outcomes" procurados e desejados. No entanto, por vezes, o pivô do ecossistema da procura não são os clientes, é outro elemento que participa nos processos de co-criação.
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value is co-created by firms and customers, and that beneficiaries determine the value [outcomes]
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During categorization, it became clear that there are two main, high-level literature streams: value creation processes and value outcome determination. Value creation processes study activities, resources, and interactions that result in value creation, whilst value outcome determination explores how customers make value assessments and what the value outcomes are.
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The actors engaged in value creation processes versus determination of outcomes differ. In co-creation processes, several parties are involved in the activities through the integration of resources. ... Outcome determination, on the other hand, is proposed to be done by a single actor, as outcomes are ‘uniquely determined’. This asymmetry is important, as it means that the perspective shifts between multiple and one: in co-creation processes, the perspective is that of a network, whereas in outcome determination, it is that of an individual."
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Por exemplo, um médico que prescreve um medicamento a um paciente e que o compra a uma farmácia que, por sua vez, o compra a uma empresa farmacêutica.
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Quem é o cliente da empresa farmacêutica? É a farmácia, é ela que paga!
Quem é que determina o "value outcome"? A tal assimetria? É o médico!
Crescer em tempos de recessão
Um artigo, "Strategies for Superior Performance under Adverse Conditions: A focus on Small and Medium Sized High-Growth Firms", a merecer 2 ou 3 apontamentos.
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O primeiro está relacionado com as "self-fulfilling prophecies":
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O primeiro está relacionado com as "self-fulfilling prophecies":
"Pessimistic prophecies are self-fulfilling."E também:
"lucky people tend to expect to be lucky, creating a series of self-fulfilling prophecies because they go into the world anticipating a positive outcome."E ainda:
"The secret of leading with a bad map is to create a self-fulfilling prophecy. Having predicted that the group will find its way out, the leader creates the combination of optimism and action that allows people to turn their confusion into meaning and find their way home.”Tudo a propósito do último parágrafo do artigo:
"Finally, a rather unexpected outcome of this study relates to the role of the managers when strategizing against adverse conditions. It seems that the way a manager views the adverse environment can significantly alleviate any negative effect associated with it. Indeed, most of the managers we interviewed – while acknowledging the drawbacks of operating in a declining industry – claimed not to be intimidated by it. Unsurprising for entrepreneurs, they chose to view such an environment as a challenge and a source of numerous unexploited opportunities. They denied the conventional wisdom that in declining environments one should retrench and downsize, and embraced competitiveness, proactiveness, and aggressive sales tactics."
Acerca do caminho para Mongo (parte III)
Parte I e parte II.
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O primeiro capítulo do relatório "The hero’s journey through the landscape of the future", intitula-se "Pressures on companies".
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O esquema que se segue ilustra essa pressão:
O ADN das empresas grandes condiciona-as a tratar os clientes, por concepção, por omissão, como plankton, como miudagem, como fantasmas estatísticos. Por isso, só consideram abordagens rapidamente escaláveis, baseadas na eficiência pura e dura.
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Continua.
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O primeiro capítulo do relatório "The hero’s journey through the landscape of the future", intitula-se "Pressures on companies".
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O esquema que se segue ilustra essa pressão:
O ADN das empresas grandes condiciona-as a tratar os clientes, por concepção, por omissão, como plankton, como miudagem, como fantasmas estatísticos. Por isso, só consideram abordagens rapidamente escaláveis, baseadas na eficiência pura e dura.
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Continua.
segunda-feira, setembro 01, 2014
"Survivors don’t expect or even hope to be rescued"
Parte da razão porque algumas pessoas e, ás vezes, sectores inteiros não evoluem e estagnam, é porque assumem esta postura:
Laurence Gonzales escreveu acerca dos sobreviventes de desastres longe da civilização:
"Do whatever is necessary (be determined; have the will and the skill). Survivors have meta-knowledge: They know their abilities and do not over-or underestimate them. They believe that anything is possibly and act accordingly. Play leads to invention, which leads to trying something that might have seemed impossible. … Survivors don’t expect or even hope to be rescued. They are coldly rational about using the world, obtaining what they need, doing what they have to do."Os sobreviventes não ficam à espera de serem encontrados, adaptam-se e, quase sempre, quando são encontrados, já não estavam, já não se sentiam perdidos:
- "Acharam-se a si próprios"
- "Qual deve ser o papel de uma associação patronal?"
- "Acerca das desvantagens"
Os que não ficam presos ao passado, os que não se consideram perdidos à espera de serem encontrados, fazem-se ao caminho e co-criam oportunidades ao interagir com a realidade. Já não esperam voltar ao que existia porque muitas vezes isso é impossível, a família desapareceu, o evento transformou-nos, a paisagem conhecida e familiar desapareceu.
Porque não somos plankton... (parte IV)
Parte I, parte II e parte III.
Lembram-se do conglomerado Espírito Santo?
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Trechos retirados de "The New Supercompetitors"
Lembram-se do conglomerado Espírito Santo?
"Since the mid-1990s, the source of competitive advantage has been shifting. Leading companies used to be diverse conglomerates that based their competitive strategy on assets, positions, and economies of scale. Today’s market leaders, by contrast, are more focused enterprises. They do not follow the traditional portfolio strategies of seeking short-term profitability or growth wherever they can find it. Rather, they recognize that value is created by their distinctive capabilities: what they can do consistently well. Their strategic approach, which is based on a single powerful value proposition backed up by a few mutually reinforcing capabilities, gives them a continuing advantage over their rivals. As they consolidate their efforts around this approach, they fundamentally reshape their industries."É natural que as consultoras grandes escrevam para os seus clientes-alvo, as empresas grandes. Por isso, o artigo está escrito para essa audiência. No entanto, mesmo para PMEs a caminho de Mongo, pode ser interessante ler o artigo:
"Supercompetitors [Moi ici: É a designação que os autores dão a estas empresas grandes e focadas, um pouco o que a P&G começou a fazer há mais de uma década e continua a fazê-lo ainda hoje] are emerging today because, in industry after industry, their few distinctive capabilities are both scalable and relevant, while other forms of competitive advantage, like sheer size, have decreased in importance.Interessante como a P&G anda há 15 anos neste esforço de desinvestimento e ainda não deu sinais de parar.
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The uncertainty and hypercompetitive nature of today’s business world, thanks to outside forces such as technological change, globalization, and the ease of reverse-engineering many products and services, has shifted advantage to companies with distinctive capabilities. Since competitive advantage is increasingly short-lived, winning companies cannot rely on scale—the leverage that comes from being bigger than other companies. Nor can they rely on one or two assets, products, or services. They need a steady stream of offerings that only capabilities can deliver. Capabilities like these are not easy to build. [Moi ici: Mas não impossível para PMEs onde haja paixão e hábito de trabalhar sem rede, testando coisas novas e "always pushing the envelope"]"
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Trechos retirados de "The New Supercompetitors"
Quintas-feiras e quando não há independência e liberdade (parte II)
Parte I.
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França!
Terra da política agrícola comum, com todas resmas e paletes de apoios e subsídios.
Terra habituada ao papel do Estado central como orientador bem intencionado de tudo um pouco.
E terra de origem de grandes marcas da distribuição grande, sempre focadas na eficiência e nos custos baixos.
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Paraíso para a actuação de Quintas-feiras.
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Depois, temos coisas como esta "French Cheesemakers Crippled by EU Health Measures":
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França!
Terra da política agrícola comum, com todas resmas e paletes de apoios e subsídios.
Terra habituada ao papel do Estado central como orientador bem intencionado de tudo um pouco.
E terra de origem de grandes marcas da distribuição grande, sempre focadas na eficiência e nos custos baixos.
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Paraíso para a actuação de Quintas-feiras.
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Depois, temos coisas como esta "French Cheesemakers Crippled by EU Health Measures":
"90% of the producers have either gone to the wall or are in the hands of the dairy giants. This is thanks to a mixture of draconian health measures in Brussels, designed to come down hard on raw milk products, and hostile buyouts by those who want to corner the market.
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Unpasteurised milk, which gives a unique earth-and-fruit flavour, has been gradually marginalised on false public health pretexts after intense lobbying by the food processing industry, to the detriment of the consumer but the incalculable advantage of those producing cheese made with pasteurised milk.[Moi ici: Será ingenuidade minha pensar que são Quintas-feiras ingénuos manipulados pelos Golias?]
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The cheese war is particularly savage in Camembert, an area where there are now only five authentic local producers left. It has fallen victim to a culture that favours a production line that can churn out 250,000 Camembert cheeses a day.[Moi ici: Vómito industrial]
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“The big industrial producers will not tolerate the existence of other modes of production. They are determined to impose a bland homogeneity upon the consumer – cheese shaped objects with a mediocre taste and of poor quality because the pasteurisation process kills the product,”
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Around 95% of French cheese is sold in supermarkets and even here the specialist counters are fast-disappearing in favour of aisles featuring brands of spreadable, chemical and artificially flavoured products."
Sintoma
Mais um sintoma da mudança em curso e da desorientação que reina, naturalmente, em algumas cabeças:
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Espero que, no entretanto, reflictam sobre o papel, sobre a missão, sobre o JTBD que podem continuar, ou passar, a desempenhar num mundo digitalizado. Em que situações um expositor se pode encontrar, em que a participação nesta feira em particular, seja a solução, seja a resposta, para algo que pretende atingir?
Trecho retirado de "Bread&Butter cancela la edición de enero en Barcelona por la falta de apoyo de las marcas"
"Bread&Butter da marcha atrás. El salón alemán de moda urbana cancela la edición de enero en Barcelona. El presidente del certamen, Karl Heiz Müller, ha asegurado que el regreso del salón a España no ha contado con el apoyo de las marcas."Em tempos de mudança, ninguém deve ter vergonha de passar por desorientado e fazer umas experiências (atirar o barro à parede, a ver se cola).
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Espero que, no entretanto, reflictam sobre o papel, sobre a missão, sobre o JTBD que podem continuar, ou passar, a desempenhar num mundo digitalizado. Em que situações um expositor se pode encontrar, em que a participação nesta feira em particular, seja a solução, seja a resposta, para algo que pretende atingir?
Trecho retirado de "Bread&Butter cancela la edición de enero en Barcelona por la falta de apoyo de las marcas"
domingo, agosto 31, 2014
“The main strength of Hermès is the love of craftsmanship”
"At Hermès any lasting premium derives from mystique. After all, selling a commodity ultimately boils down to one thing: price. But selling beautiful objects that people don’t inherently need? That requires a more complicated formula that Hermès has mastered:Trechos retirados de "Inside Hermès: Luxury's Secret Empire"
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Hermès doesn’t have a marketing department.
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Why should it? McKinsey doesn’t have a consulting department nor does Microsoft have a software department. Marketing is Hermès’ core business.
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To instill this ethos in the company, all new employees are steeped in Hermès’ desire-creating culture through three-day sessions called “Inside the Orange Box” (so named for the signature packaging) that trace the company back to Thierry Hermès and give a history of each of the product categories (or “métiers,” in Hermès-speak, which is French for a trade). Thus every Hermès employee can wax philosophical about the Kelly bag, the trapezoidal saddle bag from the 1890s that Axel Dumas’ grandfather transformed into a women’s handbag and that Grace Kelly made iconic."
Paz à sua alma!
Soube, há menos de uma hora, da morte de um verdadeiro Pescador de Almas que me era muito querido.
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Paz à sua alma!
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Paz à sua alma!
Quintas-feiras e quando não há independência e liberdade (parte I)
Há dias, neste postal "Dedicado aos caçadores de unicórnios (parte V)", usei a metáfora dos Quintas-feiras:
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Imaginem que têm recursos para colocar no mercado um vómito industrial a um preço muito baixo; contudo, receiam que os consumidores não comprem essa opção porque, tendo escolha, acham outras opções, apesar de mais caras, melhores. O que fazer?
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Resposta elementar: criar barreiras que tanto impeçam a entrada dessas opções, como expulsem do mercado as opções já existentes.
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Que motivos terão de ser invocados?
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Têm de ser motivos insuspeitos e em nome de um bem comum... por exemplo a saúde pública.
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Quem é que vai estar contra a saúde pública?
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Por exemplo, há milhares de anos que o queijo é envelhecido em madeira. Este ano, com a desculpa da saúde pública: "Game Changer: FDA Rules No Wooden Boards in Cheese Aging".
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Contudo, em alguns países, a liberdade e a independência ainda são suficientemente fortes para "Cheesemakers rush to defend wooden-board aging in wake of FDA statement" e alcançar este resultado: "FDA issues new statement on wood-aged cheese".
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Isto só funciona quando existem aqueles dois ingredientes, independência e liberdade. O @helderAMF contou-me uma vez uma história que passei a usar com frequência:
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Continua.
"O que os caçadores de unicórnios na Europa criaram, muitos deles autênticos Quintas-feiras, nas mãos das extractivas elites económico-políticas sem o saberem, foi uma paisagem competitiva adequada a um sistema ecológico maduro, pesado, burocrático... que já não funciona."Quintas-feiras são actores que, julgando fazerem o bem, distorcem o mercado em nome de quem realmente manipula o poder e não pode aparecer às claras.
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Imaginem que têm recursos para colocar no mercado um vómito industrial a um preço muito baixo; contudo, receiam que os consumidores não comprem essa opção porque, tendo escolha, acham outras opções, apesar de mais caras, melhores. O que fazer?
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Resposta elementar: criar barreiras que tanto impeçam a entrada dessas opções, como expulsem do mercado as opções já existentes.
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Que motivos terão de ser invocados?
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Têm de ser motivos insuspeitos e em nome de um bem comum... por exemplo a saúde pública.
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Quem é que vai estar contra a saúde pública?
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Por exemplo, há milhares de anos que o queijo é envelhecido em madeira. Este ano, com a desculpa da saúde pública: "Game Changer: FDA Rules No Wooden Boards in Cheese Aging".
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Contudo, em alguns países, a liberdade e a independência ainda são suficientemente fortes para "Cheesemakers rush to defend wooden-board aging in wake of FDA statement" e alcançar este resultado: "FDA issues new statement on wood-aged cheese".
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Isto só funciona quando existem aqueles dois ingredientes, independência e liberdade. O @helderAMF contou-me uma vez uma história que passei a usar com frequência:
Poucos anos depois do 25 de Abril, talvez durante a década de Cavaco no governo, (tenho de perguntar ao @helderAMF) uns senhores de Lisboa, de um qualquer instituto de defesa do património, foram à terra dos seus avós, em Trás-os-Montes, para retirar da igreijinha, umas estátuas muito antigas para as preservarem e guardarem em Lisboa, naturalmente (em algum museu gerido por ateus, acrescento eu). Escusado será dizer que as forças vivas da aldeia, foram buscar as caçadeiras e expulsaram os senhores e ficaram com as suas estátuas.Esses, sublinha o @helderAMF, com mágoa e assombro, foram as últimas pessoas independentes que conheceu. Hoje, os que lá estão não mexeriam uma palha com medo que lhes tirassem as pensões como represália.
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Continua.
O efeito Shark Tank tem algo a ver com... (parte II)
Parte I.
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Acerca das histórias que as empresas contam aos clientes, ou não. Para reflexão:
Trechos retirados de "The key to storytelling is not your perfection but your humanity"
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Acerca das histórias que as empresas contam aos clientes, ou não. Para reflexão:
"A great story is never just about you or something that happened to you, no matter how seemingly interesting the characters or events may be. A great story, no matter the subject, is always really about them (the audience) with a universal appeal.
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"Nobody wants to hear about your triumphs. We want to hear about what a fool you are, because that’s what we are." Most people, however, do not want to talk about their failures or their struggles with their weaknesses. But your honestly and willingness to be vulnerable is what draws your audience in.
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"Nobody wants to hear about your triumphs. We want to hear about what a fool you are, because that’s what we are." Most people, however, do not want to talk about their failures or their struggles with their weaknesses. But your honestly and willingness to be vulnerable is what draws your audience in.
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No struggle, no story. No obstacles to reach your goal? Who wants to hear about that? Where is the lesson in that?"
Trechos retirados de "The key to storytelling is not your perfection but your humanity"
sábado, agosto 30, 2014
Curiosidade do dia
Agora, ao final da tarde, acabei uma pequena sessão de jogging de 6 km. Durante a mesma, reparei numa pequena ave morta no chão.
Instintivamente, ao olhar para aquela cauda, o meu sistema 1 gritou:
- Uma carriça!!!
Atrasado, depois, o meu sistema 2, foi buscar uma brincadeira do meu tempo de birdwatcher:
- Uma troglodita!!!
Nome cientifico da carriça: Troglodytes troglodytes
Como é que tantos anos depois, há certas aves, que não se vêem todos os dias, e que nunca esquecemos?
BTW, aquele circulo branco é uma casca seca de tremoço.
Dedicado aos caçadores de unicórnios (parte VI)
Parte I, parte II, parte III, parte IV e parte V.
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Em linha com a parte V, este artigo "Which Strategy When?":
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Em linha com a parte V, este artigo "Which Strategy When?":
"Most managers recognize that not all strategies work equally well in every setting.
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strategies of position, strategies of leverage and strategies of opportunity. What’s right for a company depends on its circumstances, its available resources and how management combines those resources together.
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Choosing a Strategy When does it make sense to choose one strategy over another? How do executives decide whether to build their strategies around position, leverage or opportunity? We will examine each f ramework separately.
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The Position Strategy When industries are stable, a strong case can often be made for a position strategy.
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Like any strategy, position strategy has an Achilles heel: change. When industries change, moving a fortress locked into a strategic position is tough.
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The Leverage Strategy In markets where change is moderate, leverage strategies often beat position strategies.
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So while position strategies are based on the fortress analogy, leverage strategies are more like chess, where competitive advantage comes from both having valuable pieces and making smart moves with them.
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A primary challenge of creating competitive advantage with a leverage strategy is updating the resource portfolio as industries change.
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The Opportunity Strategy In contrast to stable industries, dynamic industries are characterized by superabundant flows of fast-moving but often unpredictable opportunities.
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In contrast to the fortress and chess views of strategy, pursuing an opportunity strategy is like surfing.
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For companies pursuing opportunity strategies, competitive advantage comes from capturing attractive but fleeting opportunities sooner, faster and better than competitors."
Acerca da explosão Câmbrica
Fala-se muito de estarmos a viver uma espécie de "explosão do Câmbrico" a nível da inovação.
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Se é verdade, se estamos a viver um período em que o “Software is eating the world,”, em que “Anyone who writes code can become an entrepreneur—anywhere in the world,” ... por causa de Gause e do princípio da competição exclusiva:
Quando duas espécies diferentes ocupam um mesmo ecossistema e consomem recursos muito semelhantes, uma delas acabará por prevalecer face à outra por estar mais adaptada.Então, estaremos a assistir, às claras ou de forma escondida, a uma violenta destruição criativa.
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Muitas vezes, ao circular na zona de S. João da Madeira e Oliveira de Azeméis, recordo as viagens da minha infância entre o Porto e a terra dos meus avós na zona de Coimbra, cafés e tascas que serviam quem circulava na principal estrada do pais, ou já desapareceram, ou adaptaram-se a servir uma outra clientela, quer em número, quer em requisitos e horários. Agora, imaginem os políticos dessas terras, por interesse eleitoral ou por genuína empatia com esses empresários, a enveredarem pelo uso de dinheiro das autarquias no apoio a esses cafés e tascas. Fará sentido?
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Voltando à explosão Câmbrica lá de cima, quanto da recessão e lento crescimento a que assistimos em tantos países está relacionada com esta transição? Quando aqui escrevemos sobre o "é meter código nisso", quantos honestos incumbentes estamos a condenar a uma inevitável e desejável morte empresarial, para dar espaço a um melhor serviço aos clientes e a níveis de produtividade mais elevados?
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Fará sentido ligá-los à máquina e mantê-los vivos sem autonomia?
Oferecer experiências, batoteiros ao ataque
Ando a ler esta tese "On Experiences as Economic Offerings".
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A ideia inicial era ler a tese em modo rápido e focar a atenção num ponto ou outro. Contudo, rapidamente fui conquistado e optei por uma leitura lenta. Estes trechos remetem para uns números curiosos:
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A ideia inicial era ler a tese em modo rápido e focar a atenção num ponto ou outro. Contudo, rapidamente fui conquistado e optei por uma leitura lenta. Estes trechos remetem para uns números curiosos:
"The rise of affluence is one important factor for the ongoing transformation towards an increasingly more experientially oriented economy.Conciliar isto com, encontrado em poucos minutos no Twitter, sem procurar:
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This rise of affluence combined with social and cultural changes has influenced what type of products, economic offerings, are being produced and consumed.
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Recently there has been a growing understanding of the economy as becoming increasingly dematerialized. In western economies 2/3 of the economy is made up of intangible products.
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The other major shift, then, is the move towards experientially orientated consumption. Due to the widespread growth in prosperity combined with falling prices on such necessities as food and clothing, consumers have increasingly been able to afford to change their priorities on what they buy. Experiential consumption is a result of a new market arising due to the large number of consumers who now are able and willing to put money on the table when wanting to have fun and feel good.
...
Spending on luxuries and experiential consumption is currently calculated to constitute about 40% of the economy. It is expected to continue its strong growth and should reach the 50% mark by the year 2020.
...
From 1958 to 2007 the average yearly spending for a Norwegian household increased threefold. The spending for such necessities as food and clothing has fallen sharply. An average household is today spending 11% on food compared to 40% in 1958. Likewise, 5% is used on clothes and shoes, and that is less than half of what was spent on such items in 1958."
- "The Sports-Related Jobs With The Strongest Growth"
- "Hermès eleva un 8% sus ventas en el primer semestre por el buen ritmo de EEUU y China"
Estou a escrever isto (ontem) em frente a um espaço em Braga que pelos vistos, cobrando 250€ por cabeça, teve o mês de Agosto cheio a proporcionar férias criativas a crianças de férias com pais presos ao trabalho.
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Por outro lado, isto só me leva a crer que o que está por trás de coisas como esta:
É falta de aposta na batota ou, na linguagem de Poulsson, a autora da tese, falhas de execução:
- na comunicação das Promessas;
- no esclarecimento das Premissas;
- no desenho e execução do Processo; e
- no desenho e execução dos Gatilhos.
sexta-feira, agosto 29, 2014
Acerca da proposta de valor
A propósito de "A proposta de valor são os sapatos de correr?" mão amiga remeteu-me para uma excelente reflexão de Tom Graves, "What is a value-proposition?"
Paciência têm, e retorno?
"Os Estados Unidos da América, o maior importador e consumidor de vinho do mundo, é hoje o principal mercado externo da Quintas de Melgaço, empresa vinícola especializada na produção de alvarinho. A empresa iniciou há mais de dez anos as exportações para este mercado, mas só em 2011 é que reforçou a sua ligação comercial aos EUA.Ao ler o artigo "Estados Unidos sustentam exportações da Quinta de Melgaço" sublinhei logo esta paciência para trabalhar um mercado. Não sei se é o melhor investimento, não sei qual é o retorno do investimento, dada a capacidade limitada da produção e o custo da oportunidade perdida com outros mercados.
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"Tem sido efectuado um trabalho mais profundo, com uma participação activa no mercado, com presença em feiras e nos certames de vinho mais importantes, o que permitiu estabelecer contactos comerciais que agora estão a dar frutos, revelando-se hoje como o principal mercado de exportação", avança Pedro Soares, administrador da empresa.
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França, Inglaterra, Brasil e Alemanha são os outros principais mercados externos dos vinhos da Quintas de Melgaço. Neste momento, a internacionalização já absorve um investimento de 400 mil euros, diz o administrador. Mas os esforços parecem estar a compensar. No ano passado, a Quintas de Melgaço registou um crescimento de 42,6% nas exportações, totalizando um volume de negócios de 300 mil euros. Este aumento exponencial "deve-se a um trabalho persistente de contínuo investimento nas marcas e nos mercados e a uma visão de longo prazo", justifica."
“Tell me something good that happened today.”
Primeiro, ler este trecho:
"When I was growing up, my mom had a ritual. Every night at dinner, despite the real challenges we were facing as a family, she would look around the table at her six kids and say, “Tell me something good that happened today.” As simple as those words are, they changed the energy in the room. Instead of harping on the dysfunction in our home, we were connecting and laughing and acting like a family. Wow Mom, how’d you do that?"Lembrei-me logo de:
BTW, recordar Seligman:
"Pessimistic prophecies are self-fulfilling."
Trecho retirado de "Focus on What Works and You Start Solving Problems"
E voltamos à batota...
"The big shift, you see, is that while stores are ceasing to be vital for the distribution of products they are becoming more profoundly crucial for the distribution of experiences. The store allows the consumer to engage the brand, its products and its culture in a visceral and emotional way that simply cannot be replicated online. Therefore, as more and more sales are attributed to mobile, social and online channels, the store’s strategic importance has to shift to delivering more powerful, galvanizing experiences that forge love and loyalty. In short, the store is becoming a media experience! And if executed properly, I would argue that the physical store experience is most powerful form of media a brand has at its disposal.Trechos retirados de "The Future Of Retail: Experiences Per Square Foot"
...
Don’t Down-size the Store. Right-size the Experience.
...
In short, the era of the store as the primary distribution channel is rapidly coming to an end. The era of the store as media is upon us."
Recordar "Acerca da batota".
Bem vindo ao Estranhistão
"There is no more everyone. Instead, there are many pockets of someones."Em linha com aquela tendência da fragmentação.
Trecho retirado de "The end of everyone"
quinta-feira, agosto 28, 2014
Para reflexão
Combinando:
- "Helsinki's ambitious plan to make car ownership pointless in 10 years";
- "The changing nature of mobility"
E, já agora, pensando na demografia europeia que virá:
- "Autoeuropa inicia na segunda-feira seis dias de paragem de produção";
- "Labor shortages, high costs doom small, midsize firms"
É natural que os periféricos sejam enganados para pagar a peso de ouro a oportunidade de localizarem a produção de produtos no final do ciclo de vida... remember Gaulois?
Sugestão de investimento
Lembram-se dos governos que sabiam o que era o melhor para a economia? Que sabiam que existiam uns sectores que representavam o passado, porque eram tradicionais, e outros que representavam o futuro, porque eram cools, Lembram-se da Qimonda? Lembram-se de Daniel Bessa? Lembram-se de André Macedo? Lembram-se do que Mira Amaral fez com o relatório Porter?
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"Espanha, Espanha e Espanha!" teria sido uma desgraça ainda maior se tivesse sido levada à letra pelos empresários.
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Ainda hoje li que o calçado no primeiro semestre de 2014, depois de 2013 ter sido o melhor ano de sempre, cresceu mais 12%, li que a exportação de vinho está a correr bem e a de têxteis e mobiliário também.
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Escrevo tudo isto por causa de uma afirmação dePaulo Fonseca António José Seguro:
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Deixa-me também com medo, quais serão os sectores a beneficiar, a ajudar, e quanto custarão aos contribuintes?
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Se tivesse de investir, com base no histórico das previsões dos socialistas de todos os partidos, que têm estado nos sucessivos governos, optaria pelos sectores quePaulo Fonseca António José Seguro quer prejudicar.
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"Espanha, Espanha e Espanha!" teria sido uma desgraça ainda maior se tivesse sido levada à letra pelos empresários.
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Ainda hoje li que o calçado no primeiro semestre de 2014, depois de 2013 ter sido o melhor ano de sempre, cresceu mais 12%, li que a exportação de vinho está a correr bem e a de têxteis e mobiliário também.
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Escrevo tudo isto por causa de uma afirmação de
"O socialista promete, porém, não voltar a aumentar os impostos. "Não vou aumentar nem o IRS nem o IVA e o IRC será mantido na próxima legislatura de acordo com a reforma que foi feita", garantiu Seguro na entrevista ao "Diário Económico", admitindo "alterações na taxa do IVA, de modo a introduzir maior justiça ou maior coerência com a estratégia económica". A ideia é "valorizar alguns sectores em detrimento de outros", explicou."Isto deixa-me com uma curiosidade, quais serão os sectores a prejudicar, a perseguir, a destruir?
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Deixa-me também com medo, quais serão os sectores a beneficiar, a ajudar, e quanto custarão aos contribuintes?
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Se tivesse de investir, com base no histórico das previsões dos socialistas de todos os partidos, que têm estado nos sucessivos governos, optaria pelos sectores que
Acerca do caminho para Mongo (parte II)
Parte I.
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Continua.
"Though it manifests differently in different parts of the economy, fragmentation refers to an increase in the number of smaller entities addressing a diverse range of business and consumer needs. In fragmenting parts of the economy, each entity has a small addressable market, often focused on a niche; minimal investment or backing is needed to enter the market. These small entities proliferate rapidly, and no one controls enough market share to influence the industry. Crucially, this fragmentation is not cyclical or transitory; in these parts of the economy, where businesses compete on specialization, personalization, and customization, “diseconomies of scale” mean that growing larger creates a performance disadvantage. At the same time, certain roles in the economy are increasingly dominated by fewer, but larger, entities. In concentrating parts of the economy, an entity cannot profitably compete without having scale or scope, and their value to fragmented players is predicated on their being leaders in the market.Tudo, mas tudo coisas que temos escrito ao longo dos anos aqui no blogue e que contribuem para a caracterização e descrição de Mongo!!!
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Unfortunately, many large companies today don’t yet recognize or understand the
impact of fragmentation in their industries."
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Continua.
Acerca da estratégia
Hoje, durante uma reflexão estratégica, não me vou esquecer destas palavras:
Trechos retirados de "You Can’t Do Strategy Without Input from Sales"
"In any business, value is created or destroyed in the market with customers, not in planning sessions or training seminars. Without credible sales input, any strategy runs the risk of dealing with yesterday’s market realities, not today’s. Conversely, daily selling efforts—successful or unsuccessful, smart or stupid—constrain and redirect strategies in often unintended ways. Selling in your firm can’t generate sustained returns if it’s not linked to your strategy."BTW, mais uma fonte para corroborar as consequências da falta de alinhamento entre estratégia e execução:
"Selling is, by far, the most expensive part of implementation for most firms. Yet, relatively few strategies - some studies indicate less than 10% - carry through to successful execution and, on average, companies deliver only 50-60% of the financial performance that their strategies and sales forecasts promise. That’s a lot of wasted effort and money. Similarly, a recent survey of more than 1,800 executives across industries found that their biggest challenges are ensuring that day-to-day decisions are in line with strategy and allocating resources in a way that supports strategy."
Trechos retirados de "You Can’t Do Strategy Without Input from Sales"
quarta-feira, agosto 27, 2014
Curiosidade do dia
Segunda-feira à noite, durante uma caminhada tive a oportunidade de ver algo que não via há anos:
Conseguem ver aquele pixel claro no meio da noite? (No canto superior direito de um hipotético quadrante inferior esquerdo da foto)
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Há anos que não via a luz de um pirilampo!!!
Conseguem ver aquele pixel claro no meio da noite? (No canto superior direito de um hipotético quadrante inferior esquerdo da foto)
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Há anos que não via a luz de um pirilampo!!!
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