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Por vezes há temas que dançam na nossa mente e que nunca chegam a merecer uma reflexão mais adequada, porque continuam no ar, a dançar e, nunca são concretizados no papel. Este artigo tem o condão de tornar a reflexão inevitável, porque coloca o tema de forma bem explícita:
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Duas coisas distintas:
"value creation processes and value outcomesLido, isto faz sentido. Contudo, quando penso em exemplos concretos... não chega. Podemos começar por identificar os clientes-alvo e determinar quais são os "value outcomes" procurados e desejados. No entanto, por vezes, o pivô do ecossistema da procura não são os clientes, é outro elemento que participa nos processos de co-criação.
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value is co-created by firms and customers, and that beneficiaries determine the value [outcomes]
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During categorization, it became clear that there are two main, high-level literature streams: value creation processes and value outcome determination. Value creation processes study activities, resources, and interactions that result in value creation, whilst value outcome determination explores how customers make value assessments and what the value outcomes are.
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The actors engaged in value creation processes versus determination of outcomes differ. In co-creation processes, several parties are involved in the activities through the integration of resources. ... Outcome determination, on the other hand, is proposed to be done by a single actor, as outcomes are ‘uniquely determined’. This asymmetry is important, as it means that the perspective shifts between multiple and one: in co-creation processes, the perspective is that of a network, whereas in outcome determination, it is that of an individual."
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Por exemplo, um médico que prescreve um medicamento a um paciente e que o compra a uma farmácia que, por sua vez, o compra a uma empresa farmacêutica.
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Quem é o cliente da empresa farmacêutica? É a farmácia, é ela que paga!
Quem é que determina o "value outcome"? A tal assimetria? É o médico!
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