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segunda-feira, outubro 19, 2015

Curiosidade do dia

Oh, wait... deflação não é sinónimo de desgraça como defende o mainstream!
"Country shows falling consumer prices can go hand in hand with steady growth, low unemployment
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It’s as close to an economic consensus as you can get: Deflation is bad for an economy, and central bankers should avoid it at all costs.
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Then there’s Switzerland, whose steady growth and rock-bottom unemployment is chipping away at that wisdom.
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At a time of lively global debate about low inflation and its ill effects, tiny Switzerland—with an economy 4% the size of the U.S.—offers a fascinating counterpoint, with some even pointing to what they call “good deflation.”
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Consumer prices in Switzerland have fallen on an annual basis for most of the past four years
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And yet evidence of deflation’s pernicious side effects—recession, weak employment, rising debt burdens—is pretty much nonexistent in Switzerland. Its economy is expected to expand this year and next, albeit slowly, in the 1% to 1.5% range. Unemployment was just 3.4% in September. Government debt is low.
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“Usually people associate deflation with depression,” said Charles Wyplosz, a professor at the Graduate Institute in Geneva. “In the Swiss case, the economy is doing OK.”
Trechos retirados de "Switzerland Offers Counterpoint on Deflation’s Ills"
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Por cá também vi mais efeitos positivos do que negativos com a deflação do ano passado.

quinta-feira, junho 04, 2015

O impacte da China nos preços mundiais

Dois artigos super-interessantes e bem reveladores das redes de relações de causa-efeito que não estão à vista de todos mas que afectam a nossa vida a nível global.


Este ritmo de consumo:
Não podia continuar!
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Enquanto durou, foi transmitindo sinais a muitos actores presentes no mercado, que resolveram investir para dar resposta a novos níveis de procura no futuro.
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Só que o futuro só é uma continuação do passado até deixar de ser.
"A dozen years ago, low-cost workers from the countryside poured in to China’s factories, helping bring down the cost of everything from T-shirts to tricycles.
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Then the country’s booming demand for commodities such as oil and cotton helped to reverse that downward inflation trend, as natural-resource prices surged. Now, China’s excess manufacturing capacity and slowing growth rate are changing the equation again, putting renewed downward pressure on prices.
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Milk producers in New Zealand, coal miners in Australia and sugar growers in Brazil have been forced to cut their prices after finding they had overestimated commodity demand from China. At the same time, Chinese manufacturers, stung by their country’s economic slowdown and excess capacity, are flooding export markets with finished goods such as tires, steel and solar panels.
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Global deflationary pressures emanating from China are symptomatic of wider demand issues gripping economies from South America and Europe to much of Asia.
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Last year, China exported 94 million metric tons of steel, more than the total output of the U.S., India and South Korea, the world’s third, fourth and fifth largest producers.
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The price of a common steel product called hot-rolled coil has dropped by 44% since March 2012,
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In 2013, Chinese authorities named 19 sectors plagued by overcapacity in the country, including cement, aluminum, copper, chemical fiber and paper. “This has happened again and again in markets, but this was on a super scale,” said Daniel Yergin, vice chairman of the Colorado market-research firm IHS Inc. “People invest, but they don’t see what everybody else is doing at the same time.”
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Rubber trees take about seven years to mature. Planters had to decide in 2007—when China’s gross domestic product expanded by 14.2%—how many trees to plant to meet demand in 2014. When it was time to harvest, the Chinese economic growth rate had fallen by about half.
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A tremendous amount of capacity came on line [in China] before people realized it wasn’t sustainable,” Mr. Grant said. “By then, it was too late.”"
Ah, e já agora, antes que comecem a dizer que o preço do leite deriva do fim das quotas leiteiras, convinha ler:
"New Zealand’s milk industry shows how commodity-producing countries across the world are struggling after having overestimated demand from China’s fast-growing economy.
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As with sugar producers in Brazil, rubber farmers in Thailand and iron ore miners in Australia, New Zealand’s milk producers are coming to grips with the reality that Chinese demand didn’t materialize as expected when capacity was put in place many months back.
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World markets are oversupplied with dairy commodities after farmers globally increased production in response to the very good milk prices paid 12 to 18  months ago,”
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“The value of whole milk powder we sent to China in April 2015 was a fifth of the April 2014 value,” said Statistics New Zealand’s international statistics manager, Jason Attewell. “Volumes were a third of what they were in April 2014, and lower prices made up the rest of the fall in value.” Whole milk powder prices have tumbled to $2,390 per metric ton at the latest auction on GlobalDairyTrade, an internet platform, from $5,000 in early 2014.
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It isn’t just New Zealand feeling a fallout. U.S. consumer milk prices have dropped in six of the past seven months. They are down 7% since September."
Há também aqui qualquer coisa sobre a dimensão das empresas relacionada com a rapidez da circulação da informação e o risco das bolhas.

terça-feira, abril 21, 2015

Mais um exemplo de tendências que vão enganar os macroeconomistas

Esta figura, que apareceu ontem na minha linha temporal do Twitter:
É um exemplo que ajuda, em parte, a explicar esta história da deflação. A evolução tecnológica permitiu incorporar num único aparelho, o smartphone, algo que anteriormente existia espalhado por variadíssimos produtos independentes. Recordar "Quanta da estagnação que a macroeconomia detecta..."
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Entretanto, ao ler o primeiro capítulo do relatório "Business ecosystems come of age" da Deloitte University Press, encontro mais um exemplo de tendências que vão enganar os macroeconomistas:
Novas formas das pessoas realizarem o trabalho que precisam, de satisfazerem as necessidades que têm, consumindo menos, exigindo menos produção, exigindo menos consumo de recursos, impactando menos o planeta.



segunda-feira, fevereiro 09, 2015

A deflação também passa por aqui

Hoje, ao almoço esta imagem com alguns meses veio-me à cabeça:
Qual o impacte de um consumo deste calibre, e com esta concentração temporal, nos preços das commodities?
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O desacelerar desta orgia deve estar na origem de:



E de:



E da quebra das importações chinesas em quase 20%

A deflação  também há-de passar por aqui

quinta-feira, janeiro 22, 2015

Oh, wait!

"O consumo de gasóleo cresceu 9,7% no último mês do ano, face a dezembro de 2013. ... Até a gasolina 95 registou um aumento de vendas que foi de 3,8% face a dezembro do ano anterior.
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As vendas dos dois principais combustíveis rodoviários subiram 8,5% no último mês do ano, o que representa uma evolução inédita nos últimos seis anos em que o mercado tem estado em recessão."
Há algo esquisito nesta notícia!!!
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Então, os preços caem abruptamente e o consumo aumenta!?!?!?
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Então os economistas não nos vendem a ideia de que em deflação o consumo cai? Narrativa da treta!!!
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Oh, wait! Afinal não é só aqui e não é só no combustível.
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Trecho retirado de "Consumo de combustíveis dispara em dezembro com baixa do preço do petróleo"

terça-feira, dezembro 02, 2014

Deflação é...

Deflação é estar esta tarde no escritório a tentar concluir um relatório e receber um telefonema da operadora de telemóvel a propor uma redução do tarifário mensal em cerca de um terço.
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E querem-me convencer que a deflação é má para os consumidores...

domingo, setembro 07, 2014

Quanta da estagnação que a macroeconomia detecta...

Um título, com uma associação esquisita, "How Fujifilm Came to the Ebola Fight", despertou-me a curiosidade para a leitura.
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O lead confirma e acicata ainda mais a curiosidade:
"Last Tuesday, Fujifilm announced the release of the X30, the latest in a line of high-end digital cameras, ... The Japanese company enjoyed a boost in its stock during the week, though the new camera might not have been the reason for the jump. The product release immediately followed another announcement, this one by the Japanese government, regarding an anti-influenza drug developed by Toyama Chemical, an obscure pharmaceutical company that Fujifilm had quietly acquired five years ago. Japan said that Fujifilm was offering up the drug, Favipiravir, as a potential stopgap in the fight against an outbreak of Ebola that has, according to the World Health Organization, killed nineteen hundred people in West Africa, and that Médecins Sans Frontières just called for a global military and civilian response to stop."
A Fujifilm no sector farmacêutico, porquê?
"The reason a company known for developing film began developing pharmaceuticals is simple: that’s where the money is. Unlike its former rival Kodak, which filed for chapter-eleven bankruptcy in 2012, Fujifilm was nimble in reshaping its business to suit the age of the digital camera, allowing it to weather a decade, the aughts, in which its film business went from producing two-thirds of the company’s profits to virtually none of them."
E a minha mente começa logo a derivar para os que se queixam da falta de procura como a razão de todos os males económicos do mundo.
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Comecei logo a pensar numa outra opção que a Fujifilm poderia ter seguido, a de pedir ao governo que a apoiasse, criando procura artificial de filmes... por exemplo, impedindo o uso de máquinas fotográficas digitais.
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Depois, lembrei-me desta imagem de 1991:
E deste texto. O texto até pode ser usado no debate sobre a deflação... pelo preço de um smartphone hoje, compramos algo que nos presta os mesmos serviços que todos os artigos da imagem e que hoje custariam mais de 5000 dólares.
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E as fábricas que produziam todos estes items? Conseguiram mudar de vida?
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Quanta da estagnação que a macroeconomia detecta resulta do que a dança da paisagem competitiva enrugada provoca:
  • falência de modelos de negócios?
  • obsolescência acelerada de produtos?
  • deslocalização prolongada?

sexta-feira, setembro 05, 2014

Oh, wait!!!

Primeiro, a catástrofe:
""Detetámos que o que está a acontecer na economia portuguesa é um fenómeno de deflação, que se sente essencialmente ao nível dos produtos alimentares e que tem levado a uma estabilização do crescimento do volume de vendas e negócios" das empresas, disse a responsável em declarações à agência Lusa a propósito da apresentação do barómetro de vendas da APED relativo ao primeiro semestre."
Depois:
"A economia portuguesa dá mostras de sinais positivos depois de vários anos em crise. De acordo com o barómetro de vendas realizado pela Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, nos primeiros seis meses do ano os consumidores lusos estiveram mais ativos.
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Neste âmbito, verificou-se um aumento nas vendas de 0,4%, face ao mesmo período do ano anterior, sendo que, em termos de valores estes cresceram dos 8,438 mil milhões registados em 2013, para os 8,475 mil milhões de euros, em 2014.
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"É a confirmação de que o consumo cresceu em Portugal. Ainda que ligeiro, é importante evidenciar este consumo." 

Primeiro Trecho retirado de "APED "Está a acontecer na economia um fenómeno de deflação""
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Segundo trecho retirado de "APED Portugueses consumiram mais nos primeiros seis meses do ano"

quinta-feira, junho 03, 2010

A espiral de deflação dos salários até ao nível chinês?

Eu gosto de ler os textos de Edward Hugh, aprecio a sua prudência e o seu recurso aos números.
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Contudo, não creio que visite muitas empresas, e que mergulhe a sério nos sucessos e insucessos de empresas individuais.
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Por isso, como macro-economista, vê cada sector económico como uma realidade, um bloco homogéneo. Assim, a sua receita é a redução de salários nas empresas de bens transaccionáveis para favorecer as exportações. Ver:
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Basta recordar este postal recente "Clientes-alvo e Valor (parte III)" para perceber porque não vejo futuro nessa saída.
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Este postal "The Economic Consequences of Mr. Hugh" ajuda a reforçar o que penso sobre o assunto:
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"To be more rigorous about this intellectually, think of it as follows; Spaniards suffer the 20% wage cut, and all else remains equal. We have no reason to think all else does not remain equal. No doubt this reduces the Spanish trade deficit by some number. This implies that the eurozone exporters - Exportland - see their trade diminish by the same value. The Spanish trade account is balanced, but we are all, on balance, poorer. And it is possible that the eurozone exporters will redouble their efforts to cut prices and hold onto market share - they have no reason not to, and in fact it is their core national economic strategy to export at all costs.
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The only way this approach might not actually be deflationary at the eurozone level would be if it caused prices to fall sufficiently that they undercut Chinese prices; this is unlikely, and anyway would represent the export of European deflation to the poor." (Como já em 2006 equacionei, BTW é perigoso recuar no tempo neste blogue, encontramos muitas afirmações feitas no ano passado e que agora podem ser avaliadas, por exemplo:
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“É preciso aumentar os salários para que não haja um colapso do comércio”, defendeu hoje Manuel Alegre na curta intervenção com que abriu a sessão de lançamento do terceiro número da revista online “OPS!”, da Corrente de Opinião Socialista, uma tendência do PS.")
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"Surely, though, we need to cut, cut, and cut again to stay competitive with China? Well, this statement would be interesting if it wasn’t wildly counterfactual. At the current relative wage rates, it’s blindingly obvious that eurozone exporters are not succeeding in beating Chinese producers on price. They are doing so on their products. And, soon enough, the question will be absurd because the Chinese will themselves be looking over their shoulders - apparently, GDP per capita in Shanghai is comparable to that in Lisbon.
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The only future strategy is to have good products; after the bubble world of the 90s and 2000s, we’re back to the late 80s view that the future belonged to whoever had the best products and supply chains." (É recordar os factos de ontem "O choque chinês num país de moeda forte (parte II)")
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Alguns dos comentários são sintomáticos, por exemplo:
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"But what the South must do, if on the internal European market there is place only for one, in order to keep economies of scale competitive globally? (Moi ici: a teoria de que "there is no single best strategy" não faz parte do mainstream. O mainstream só vê a competição pelo preço/custo) And this one is usually some German Mittelstand, popped up with German protectionism - wage dumping, massive gifts of intellectual property to businesses, far beyound de minimis, low interest rates due to shear size of German economy."

quinta-feira, agosto 20, 2009

A economia mais competitiva da eurozona

É impressionante, o país da eurozona que melhor tem seguido a receita de Vítor Bento e todos aqueles que propõem como solução uma descida generalizada dos salários, para tornar a economia mais competitiva é ...
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... a ...
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Alemanha!
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No Público de hoje pode ler-se "Preços na produção com queda recorde":
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"Os preços no produtor na Alemanha caíram em Julho ao ritmo mais rápido dos últimos 60 anos, pressionados pela queda acentuada dos custos energéticos, anunciou ontem o departamento federal de estatísticas de Wiesbaden. Os preços baixaram 7,8 por cento em comparação com Julho de 2008, a maior queda desde que o departamento federal de estatísticas começou a calcular a série, em 1949. Face ao mês anterior, os preços caíram 4,6 por cento. Os economistas consultados pela Bloomberg estimavam uma queda homóloga de 6,5 por cento."
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Ou seja, a economia mais competitiva da eurozona ... está a ficar ainda mais competitiva.
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domingo, agosto 16, 2009

O rácio da Procura sobre a Oferta

Neste postal "Cenários: O que diz Roubini (parteI)" desenvolvi uma série de esquemas que acabaram por culminar no da figura que se segue:
Enquanto a Procura for muito menor do que a Oferta vamos ter: deflação; desemprego a subir; confiança a descer (os estímulos governamentais estão a ajudar a mantê-la); falências a subir.
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Ontem, Evans-Pritchard escreveu no Telegraph sobre o tema do rácio da Procura sobre a Oferta: "There's no quick fix to the global economy's excess capacity":
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"Excess plant will hang over us like an oppressive fog until cleared by liquidation, or incomes slowly catch up, or both. Until this occurs, we risk lurching from one false dawn to another, endlessly disappointed.

Justin Lin, the World Bank’s chief economist, warned last month that half-empty factories risk setting off a “deflationary spiral”. We are moving into a phase where the “real economy crisis” bites deeper – meaning mass lay-offs and drastic falls in investment as firms retrench. “Unless we deal with excess capacity, it will wreak havoc on all countries,” he said.

Mr Lin said capacity use had fallen to 72pc in Germany, 69pc in the US, 65pc in Japan, and near 50pc in some poorer countries. These are post-War lows. Fresh data from the Federal Reserve is actually worse. Capacity use in US manufacturing fell to 65.4pc in July"

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Este rácio é o busílis da questão na economia real...
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Será que isto vai de alguma forma ajudar?

sábado, agosto 01, 2009

Weird stuff

Como se realizam, como se suportam, ano após ano, aumentos salariais sustentáveis?
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Só conheço uma forma: aumentando a produtividade!
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Quando a inflação aumenta e a produtividade de uma empresa não sobe... subir os salários só para compensar a corrosão do poder de compra, enfraquece uma empresa.
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Quando estamos num cenário de deflação, para quem consegue manter o seu emprego, a simples manutenção do seu salário representa um aumento do poder de compra.
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O que pensar quando a um cenário provável de deflação para o próximo ano, se associam aumentos salariais de 2,3%?
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Ver no Público de hoje o artigo "Empresas esperam aumentar trabalhadores em 2,3 por cento em 2010"
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Deflação significa que para a mesma quantidade que vendem facturam menos... onde vão buscar dinheiro no imediato?
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Qual o aumento da produtividade que esperam ter, para suportar esses aumentos salariais sem pôr em causa a sustentabilidade das empresas no longo prazo?
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Se calhar nem relacionam produtividade e salários... é o mais certo... e depois Gary Hamel ainda se interroga se uma empresa pode morrer prematuramente!!!
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Acham isto normal?!

quinta-feira, junho 11, 2009

Dúvidas....

Como conjugar no futuro estes três factores?
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"El repunte del petróleo cobra nuevos bríos sobre los 72 dólares" a subida do petróleo pode, dentro de alguns(?) meses, desencadear uma subida da inflação.
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No entretanto, temos a inflação negativa "Los precios bajan ya en un tercio de la cesta de bienes y servicios" e o consumo de petróleo a cair como já não se via há muito tempo "El consumo de petróleo registra la mayor caída desde 1982"
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Será que a Ásia já fez o "decoupling" e está a seguir sozinha e a consumir, ou é a especulação a funcionar?
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Inclino-me mais para a segunda hipótese já que o consumo de electricidade na principal zona industrial chinesa caíu 10% face ao mesmo período do ano anterior.

sábado, abril 11, 2009

O peso da dívida

"aggregate demand is the sum of GDP plus the change in debt. Now that our economy is utterly debt-dependent, the debt-financed asset-price bubbles have burst, and debt de-leveraging has begun in earnest, the economy will tank and unemployment will explode as debt-financed spending evaporates."
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"With the debt contribution to demand now plummeting, unemployment will rise to levels that are unprecedented in the post WWII period–and they may even rival the Great Depression.
Attempts to inflate our way out of this via either government spending or quantitative easing will also fail.
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The sheer scale of private debt de-leveraging swamps the government’s pump priming, while there is so much debt relative to government created money that the latter will have to be increased by astronomical amounts–and given to those in debt, rather than to the banks–to counter the collapse in demand caused by private deleveraging."
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"even if governments maintained the scale of fiscal stimulus they are now imparting, there would still be the reality (for the USA, the UK and Australia, and some European nations) that, courtesy of the globalisation of production, they no longer have the productive capacity to employ those who are going to be thrown into unemployment via this debt-driven collapse"
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Trechos lúcidos de Steve Keen no seu blogue Who’d a thought it? Unemployment leaps 0.5% in a month

quarta-feira, janeiro 07, 2009

segunda-feira, dezembro 22, 2008

A tentação é grande

Basta olhar para o modelo acima, feito com base nas previsões de Roubini para perceber a tentação de quebrar estes ciclos atacando o rácio Procura sobre a Oferta.
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Se a Procura está em derrocada há uma caixa de Pandora que pode ser aberta ... trucidar (está na moda) parte da Oferta. Como? Apelando ao proteccionismo.
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Algumas reflexões sobre o tema "Protectionist dominoes are beginning to tumble across the world" por Ambrose Pritchard no Telegraph.
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O António Maria já há muito tempo que anteviu a cena ao falar de um novo Tratado de Tordesilhas para os tempos modernos.

sábado, dezembro 13, 2008

Para onde nos leva o deboche

O deboche leva-nos para os braços da deflação:
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"Deflation has become inevitable" no Naked Capitalism ...

"Now to my doubts about the proposed remedies, namely monster stimulus and monetary easing. First, as mentioned before, the analogy is to the US in the Depression, which we have said repeatedly before is questionable. The US in the 1920s was the world's biggest creditor, exporter, and manufacturer. Our position then is analogous to China's now. Indeed, Keynes in the 1930s urged America to take even more aggressive measures, and argued that it was not reasonable for the US to expect over-consuming, debt-burdened countries like the UK and France to take up the demand slack. So even though most economists are invoking Keynes, it isn't clear he's prescribe such aggressive stimulus for the US and UK now."
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(Pois em Maio deste ano "Os impostados que paguem a crise")
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... por causa deste postal "Deflation has become inevitable no London Banker.
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"The result of discouraging domestic and foreign creditors and investors must be inevitable deflation as debt levels become increasingly hard to finance and ultimately contract. Irresponsible central banks and governments can try to bail out the failed banks, businesses and municipalities at the centre of every popped bubble, but the bubble economies are ever more certain to deflate with each bailout. Each bailout further undermines the market discipline which is bedrock to a saver or investor’s decision to part with hard-earned cash by trusting it to the intermediation of the management of a bank or business."
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Ainda acerca da deflação "Humpty Dumpty On Inflation" no Mish's Global Economic Trend Analysis.
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"It's Not Disinflation
It's Not Stagflation
It's Not Inflation
It's Not Hyperinflation
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What's left looks like a duck, walks like a duck, flies like a duck, and squawks like a duck. And that duck is deflation no matter what Humpty Dumpty suggests."

terça-feira, dezembro 09, 2008

Deflação

"The further fall in UK producer prices in November provides more evidence that deflation is now becoming the greatest policy concern,"
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Retirado de "Producer prices tumble in November as inflation falls sharply"
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"Debt deflation is tightening its grip over the entire global system. Interest rates are creeping towards zero in Japan, America, and now across most of Europe"
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Retirado de "Deflation virus is moving the policy test beyond the 1930s extremes"