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domingo, novembro 01, 2020

O respeitinho excelentíssimo senhor phd doutor engenheiro arquitecto

 


Ao ler esta estória "Polémica no Politécnico por causa da palavra “colegas”" lembrei-me logo da estória dos acidentes de aviação na Korean Airlines relatados por Malcolm Gladwell no livro "Outliers".

"Gladwell did not return a request for comment, but in summarizing his ideas for Fortune magazine in November 2008, he said Korean Air's problem at the time was not old planes or poor crew training. "What they were struggling with was a cultural legacy, that Korean culture is hierarchical," he said.

"You are obliged to be deferential toward your elders and superiors in a way that would be unimaginable in the U.S." he added. That's dangerous when it comes to modern airplanes, said Gladwell, because such sophisticated machines are designed to be piloted by a crew that works together as a team of equals, remaining unafraid to point out mistakes or disagree with a captain.

To Gladwell, this may have explained why Korean Air Flight 801 crashed into a hill while on approach to an airport in Guam in 1997, killing 223 people. In addition to a series of misfortunes, including bad weather, an offline warning system, and outdated charts, the co-pilot was afraid to question the poor judgment of the pilot, wrote Gladwell—a fatal mistake.

Similarly, Gladwell assigned blame for the 1990 crash of Avianca Flight 52 in Long Island, New York, to human error caused by cultural differences. The plane ran out of fuel while circling JFK, leading to 73 fatalities. The pilots of the Colombian airline did not assert themselves enough with air traffic control when communicating that they were running out of fuel, wrote Gladwell.

Gladwell argued that in Colombia, as in Korea, cultural norms tended to dictate that people avoid directly questioning authority—in this case, the authority of controllers who had asked the Avianca plane to keep holding."

Trechos retirados de "Could Malcolm Gladwell's Theory of Cockpit Culture Apply to Asiana Crash?"

sexta-feira, setembro 05, 2014

A felicidade é sempre uma medida relativa (parte II)

"A taxa de suicídio em Portugal baixou 7% entre 2000 e 2012, encontrando-se atualmente dentro da média europeia, segundo um relatório da Organização Mundial da Saúde divulgado esta quinta-feira.
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Aliás, em Portugal, a morte por suicídio em pessoas em idade ativa, até aos 64 anos, não cresceu nem acompanhou o ritmo da subida do desemprego, lembra Ricardo Gusmão.
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O investigador do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto admite que a crise não teve o impacto esperado no aumento do suicídio nos anos subsequentes, colocando a hipótese de em Portugal e Espanha haver um suporte social informal que "protege" as pessoas dos efeitos da crise."
Recordar "A felicidade é sempre uma medida relativa"

sexta-feira, setembro 25, 2009

Golias estava invicto até ter encontrado o pequeno David (parte III)

Este artigo de Malcolm Gladwell é precioso!!!
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Longo mas muito interessante.
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"HOW DAVID BEATS GOLIATH - When underdogs break the rules; by Malcolm Gladwell"
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A técnica de Gladwell passa por apresentar quase em simultâneo várias histórias que suportam e ilustram a sua tese.
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Neste caso, uma equipa de basquetebol feminino com jogadoras baixas e sem grande qualidade técnica que ganhava sempre; a história de David e Golias; a campanha de Lawrence da Arábia contra os turcos; uma equipa de basquetebol masculino com jogadores dos bairros de Nova Iorque capaz de ganhar a grandes equipas com jogadores exímios; um programador que se entretinha a ganhar campeonatos de batalha naval.
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Que mensagem poderosa para todas as empresas!!!!!!
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SWOT, estratégia, mapas cognitivos diferentes.
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Mateus, 13,9

Continuado daqui.

segunda-feira, junho 30, 2008

A que salões de beleza temos de recorrer?

Há dias, no final de uma acção de formação sobre o Balanced Scorecard, abordou-se o tema do interesse, da predisposição das empresas portuguesas para a reflexão e transformação estratégica, perante um mundo em mudança acelerada.
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No regresso, terminei a leitura do livro "The Tipping Point" de Malcolm Gladwell, e foi nele que encontrei a seguinte história:
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“Not long ago, a nurse by the name of Georgia Sadler began a campaign to increase knowledge and awareness of diabetes and breast cancer in the black community of San Diego. She wanted to create a grass roots movement toward prevention and so she began setting up seminars in black churches around the city. The results, however, were disappointing. “There’d be maybe 200 people in the church, but we’d only get 20 or so to stay, and the people who were staying were people who already knew a lot about those diseases and just wanted to know more. It was very discouraging.””
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Sadler procurava uma forma de aumentar o impacte da campanha, fazer com que ela chegasse a muito mais mulheres e às mulheres que precisavam dessa informação.
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No final das missas as pessoas estavam com pressa, algumas tinham compromissos, outras tinham fome,… poucas tinham disponibilidade para a campanha. Sadler precisava de outra abordagem, uma abordagem que lhe permitisse chegar a um ambiente onde as mulheres estivessem descontraídas, receptivas a novas ideias, e tivessem tempo e disponibilidade para ouvir algo novo.
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Qual foi a solução? Transferir a campanha das igrejas para ... os salões de beleza. A chave, o truque residia em preparar, em treinar um grupo de cabeleireiras para apresentarem informação, não como numa sala de aula, mas de uma forma relaxada, “conversacional”, com muitos exemplos concretos, para estimular o interesse, a curiosidade das suas clientes.
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Sadler resolveu alimentar os salões de beleza com um ciclo constante de pequenas estórias, quase como “coscuvilhice, fofoca” e de deixas, de iniciadores de conversa, acerca do cancro da mama e diabetes.
Sadler estabeleceu, também, um plano de monitorização dos resultados para avaliar a eficácia do programa. E funcionou!!!
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Para o caso das nossas PME’s que operam no Mercado de bens transaccionáveis, quem poderá desempenhar o papel das cabeleireiras? Qual será o equivalente ao salão de beleza?
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Como é que se pode fazer chegar a mensagem de uma forma que desperte interesse e curiosidade para ver, para espiar, para aprender com os seus pares que estão a dar a volta, que estão a ser bem sucedidos?
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Ainda de referir que não são necessariamente precisos grandes investimentos, grandes campanhas, é preciso é escolher boas mensagens, bons exemplos e seleccionar os mensageiros adequados... quem serão?

quinta-feira, junho 26, 2008

Uma curiosidade

Todos os bébés adoram ver a publicidade na televisão, ainda este fim-de-semana tive essa experiência.
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Sempre interpretei essa preferência como algo relacionado com as cores e sons da publicidade.
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Nunca aconteceu admirarem-se com os miúdos por serem capazes de ver o mesmo programa na TV vezes e mais vezes?
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"If you think about the world of a preschooler, they are surrounded by stuff they don't understand - things are novel. So the driving force for a preschooler is not a serach for novelty, like it is with older kids, it's a serach for understanding and predictability, "... "For younger kids, repetition is really valuable. They demand it. When they see a show over and over again, they not only are understanding it better, which is a form of power, but just by predicting what is going to happen, I think they feel a sense of affirmation and seld-worth."
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Parece uma ideia interessante.

"The Tipping Point"

Trouxe comigo, para me fazer companhia até Sábado um livrinho de bolso "The Tipping Point - How Little Things Can Make a Big Difference" de Malcolm Gladwell.
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Um livro que se devora...
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Até que ponto é que as ideias deste autor sobre o efeito das epidemias pode ser aplicado para disseminar os conceitos que se defendem neste blogue?
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Quem podia funcionar como "Mavens", aqueles que põem em contacto, que contaminam um número razoável de empresas?
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