terça-feira, julho 23, 2013

Resistência popular

Havemos de chegar ao ponto em que os antifragilistas. para combater os embaixadores das desertificações
"nova legislação aprova "os interesses da fileira do eucalipto", desregulando todas as condicionantes que existiam para as plantações de rápido crescimento e burocratizando as plantações de carvalhos, sobreiros e outras espécies”"
Terão de recorrer à criação maciça na varanda, ou à importação de
 
Importante este ponto:
"uma vez que esta espécie apenas ataca eucaliptos, todos eles cultivados e introduzidos em Portugal, deveria ser considerada como uma praga agrícola ou praga florestal introduzida e não como uma espécie invasora. A definição de espécie invasora referida em cima é vaga quando fala em ecosistema não definindo este termo. Os eucaliptais, em rigor, são plantações e esta espécie ataca apenas uma cultura, também ela introduzida, não se conhecendo nenhum efeito negativo sobre quaisquer espécies ou habitats naturais.
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Achamos pois, que esta espécie não deveria estar incluída na lista de espécies invasoras."

Curiosidade do dia

"O "compromisso de salvação nacional" estava fadado ao fracasso por inconveniência dos partidos, mais até que dos seus líderes. É esta inércia militante que impressiona. Há uma espécie de anacronismo intelectual nos partidos, que falam de um país que não soa ao nosso mas ao deles, que falam de dívida como se não existisse e de dinheiro como se houvesse.»"
Trecho retirado do editorial de hoje do JdN

Recordar o caso da ferramenta

No caso da ferramenta, a culpa não é da ferramenta, a culpa é do que fazemos com ela.
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A culpa não é da caneta, é do que resolvemos escrever com ela.
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Assim, não sou tão radical quanto este artigo "Six Sigma Is Draining Employees’ Creativity"
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O Six Sigma não é para empresas que vivem da criatividade.
O Six Sigma é capaz de ser muito útil numa cozinha McDonald's.
Acham que a McDonald's quer criatividade nas suas cozinhas?
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Recordar "Não culpem a caneta quando a culpa é de quem escreve!"

Acerca de Mongo

"3D printing will explode in 2014, thanks to the expiration of key patents"
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"Catching Up to 3D Printing"
"Not only does digital production promise to transform the relationship of designers with the people who use their work, it will do the same to their rapport with manufacturers. Eventually, there could be a sophisticated 3D printing facility in every village and town, where local people can source customized products or repair existing ones, as their ancestors did at nearby blacksmith’s forges. Doubtless, tech savvy entrepreneurs are already planning to open them.
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In this scenario, designers will be less dependent on finding manufacturers that are willing to realize their ideas; they will be able to produce their own prototypes and to become increasingly entrepreneurial in selling their work directly to consumers. “Design Beyond Production,” an exhibition running through Aug. 18 at the Z33 design center in the Belgian city of Hasselt, is exploring that phenomenon."

Pessoas, não estatísticas

Este artigo "Beware the Cannibal In Your Product Line" permite várias linhas de reflexão, escolho apenas uma:
"2. Analyze individuals, not averages
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If you want to measure incremental volume with any accuracy, you need individual-based modelling techniques that take into account the individual spending patterns of each person who will buy the new product, rather than drawing general assumptions from average numbers. As a simple example, the impact of somebody who buys an existing product on a weekly basis and switches about half of their purchases to a new product is far greater than a shopper who buys an existing product only monthly, but ditches it entirely in favor of the new product. Effective individual-based modelling doubles the accuracy of incremental sales predictions when compared to aggregate calculations (see chart)."

Recordar o que já escrevemos aqui há anos sobre olhar os clientes na menina-dos-olhos, sobre evitar a miudagem. Cuidado com os fantasmas estatísticos. (Recordar isto e a Mónica e a Maria)

Cão morde homem

Come on!
"By now, most economists agree that the surge of Chinese imports into the U.S. has taken a toll on American workers.
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But a new study suggests that the brunt of the blow of competition from cheap Chinese imports is borne by low-income U.S. workers."
Como é que isto pode ser novidade?
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E como temos escrito tantas vezes aqui no blogue:
"The effect of China trade on U.S. manufacturing built momentum during the 1990s and accelerated around the time China joined the World Trade Organization in 2001, the economists said." 
Por isso é que tenho escrito aqui sobre a decapitação a dois tempos  das empresas de bens transaccionáveis a operar em Portugal.
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Como é que isto pode ser notícia?!?! É uma evidência.

Trechos retirados de "China Imports Punish Low-Wage U.S. Workers Longer"

segunda-feira, julho 22, 2013

Curiosidade do dia

"They each sported the obligatory hallmarks of business success: expensive Italian suits, carefully manicured hairstyles and company-issued smartphones resting on dark leather compendiums. You could almost smell the overhead. As the meeting progressed, it was clear that these Ivy-schooled individuals were slick, sharp, and well-structured.
...
As the percentage of U.S. adults involved in start-ups hit a record 13% in 2012, the White House proclaimed that "entrepreneurs are the engine of our economy". But the three-hundred-pound-diet-coke-drinking-pepperoni-pizza-eating-founder in the room is that, in the minds of most American adults, entrepreneurship remains the domain of misfits: an odd pursuit of unwashed nerds that were unwilling or unable to secure real jobs and build "respectable" careers."
Trechos retirados de "Praise Entrepreneurs, Not Cubicle Capitalists"

Uma outra logística

Como há muito tempo começámos a escrever neste blogue:
"Imagine global networks of additive manufacturing machines that are attuned to local markets and can be reconfigured in real time as demand patterns change. Such a network would take supply chain agility to new levels. Or distribution centers that store and supply product blueprints rather than physical products, located “in the cloud” or in server farms.
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Of course the world can be altered further if home-based 3D printing becomes the norm. In this world, every home is equipped with a printer capable of making most of the products it needs. Supply chains that support the flow of products and parts to consumers will vanish, to be replaced by supply chains of raw material."
Acredito que será mais a cadeia de fornecimento das fábricas para as prateleiras a desaparecer, porque a cadeia de fornecimento para a casa de cada um crescerá mais e mais (home delivery), à custa do transporte entre o designer-produtor e o cliente. Depois, numa segunda fase, maior avanço tecnológico, talvez o designer envie o projecto para ser produzido em casa do cliente.
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De qualquer forma, será um mundo novo, e o design vai ser um trunfo importante.
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Trecho retirado de "Does 3D Printing Doom the Supply Chain?"

Aumentar o "producer surplus", o caminho menos percorrido (parte VI)

Parte Iparte II, parte III, parte IV e parte V.

"Sometimes the right unscalable trick is to focus on a deliberately narrow market."

"What if the deliberately narrow market you define is the segment that has a compelling problem to address and is willing to pay for an offering that fills that need? Sure it won’t scale because you need to
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Find the segment and precisely define its needs (Moi ici: Quem são os clientes-alvo?)
Find the economic value add to that segment from a solution that fills the need
Find a way to target the customers in the segment as they do not stand up and identify themselves (Moi ici: Onde estão? Quais as prateleiras que frequentam? Quem os aconselha? Em que ecossistema estão envolvidos?)
Understand how these customers make buying decisions and adapt your methods to make it easy for them to hire your product (Moi ici: O que procuram e valorizam? Que experiências querem viver?)
Explain to them why your product is the best option over other alternatives (Moi ici: Qual é a proposta de valor que lhes há-de comunicar o valor que poderão experimentar se optarem por uma dada oferta?)
Prove to them the value from your product
Finally do the most unscalable thing – ask them to pay for the value you created
Does charging for the value you create comes to mind when you think of things that don’t scale?"
Uma forma de não derivar para a produção em massa, onde reina o eficientismo, passa por apostar na contribuição unitária crescente de cada unidade de produto.


Não temos emenda... apetece baixar os braços e desistir deste país.

"Introdução de contexto: encerramento de 2.700 empresas e despedimento de 23 mil trabalhadores, no ano passado, uma subida de 1,9% de vendas este semestre face ao período homólogo, sendo que 2012 foi o pior ano dos últimos 27 anos para o sector automóvel. E a produção nas fábricas portuguesas a regredir 13,1% até Junho.
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Todos estes dados levam a que PS, PSD, PP e PCP, após a petição da associação do sector em Abril, venham agora propor um conjunto de dez medidas ao Governo para ajudar a reanimar esta actividade económica"
Como podemos ter futuro com estes trambolhos nos partidos, habituados a viver do dinheiro dos contribuintes como se não houvesse amanhã? Como querem evitar um 2º resgate? Gostava de ver um modelo, com os fluxos do dinheiro bem descritos, que me mostrasse a rentabilidade do dinheiro dos contribuintes que vai ser torrado em mais uma brincadeira de "quem faz xixi até mais longe".
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É nestas alturas que apetece baixar os braços e desistir deste país.
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Rita Mcgrath em "The End of Competitive Advantage" dedica o capitulo VI ao tema "The Leadership and Mind-Set of Companies Facing Transient Advantages", enquanto o lia pensei tantas vezes nos políticos deste país, ainda embalados, ainda embebidos na cultura que nos trouxe até aqui. E nós, que os elegemos e toleramos, merecemos tudo o que nos vai acontecer.

Trecho retirado de "Partidos querem que o Governo crie linhas de crédito para o sector automóvel"

Outra vez a nossa receita

"The Anti-Kodak: How a U.S. Firm Innovates and Thrives"
"Milliken & Co. of Spartanburg, S.C., arguably should have been crushed by global competition, just like Kodak. Its roots are in the textile industry, a labor-intensive business that long ago decamped for lower wages abroad, leaving abandoned mills throughout the Southeast.
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And yet a visit to Milliken's vast campus finds the company thriving.
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"All of Milliken's traditional textile competitors are gone," says John Fly, a top executive who just wrapped up 45 years at the company. "They're out of business. And Milliken is having the best economic performance it's ever had. It's clear we did something different."
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What Milliken did was first try to hold back the flood of cheap imports—a strategy that chewed up management time and ultimately failed. But then it diversified rapidly out of traditional textiles and moved deeper into niche products that built off its knowledge of textiles and specialty chemicals. And it bore down on scientific research and manufacturing innovation."

domingo, julho 21, 2013

Detroit e Mongo

O século XX foi o século da produção em massa, foi o século da linha de montagem, foi o século da padronização.
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Assim, a falência de Detroit, "Há uma velha Detroit a morrer que a indústria automóvel já não segura", ganha um significado metafórico.
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A falência de Detroit representa o fim do século XX e da sua cultura de massificação!
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Mongo é o oposto da Detroit no seu apogeu

Isto é poderoso!!!

Via Paulo Peres (obrigado, parceiro de S. Paulo) cheguei a este artigo "Welcome to the ‘Sharing Economy’" que descreve o nascimento da Airbnb.
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A Airbnb é uma boa metáfora da economia de Mongo, a economia do "little guy", do micro-empreendedor, a economia com muitos modelos de negócio baseados na partilha e aluguer.
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O Paulo salientou a "confiança" associada a estes modelos de negócio e a esta partilha/aluguer.
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Como somos todos pessoas diferentes com percursos de vida diferentes, vivendo em países diferentes, saliento outros tópicos:
"On July 12, Chesky told me, “Tonight we have 140,000 people around the world staying in Airbnb rooms. Hilton has around 600,000 rooms. We will get up to 200,000 people per night by peak this summer.” Airbnb has 23,000 rooms and homes listed in New York City alone, and 24,000 in Paris. Worldwide, “we have listings in 34,000 cities and 192 countries,” added Chesky. “We are the largest short-term rental site of its kind in China today, and we have no office there.”"
 Os incumbentes têm de se sentir ameaçados com estes novos modelos de negócio!
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Quantos empregos tradicionais e mal pagos desaparecem por causa destes novos modelos de negócio?
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Há anos sublinhei aqui no blogue algumas "sovietices" que a hotelaria tem de gramar em Portugal (quase de certeza "sovietices" promovidas a lei pelos gigantes incumbentes para barrarem a entrada no mercado do "little guy", basta recordar:
""Em que deve assentar a nova Lei dos empreendimentos?
A actual é muito paternalista e determinista, com o Estado a definir tudo, incluindo, até, a dimensão que um quarto deve ter."
A Airbnb face a esta normalização à la Magnitogorsk propõe à la Mongo:
"We have dozens of yurts, caves, tepees with TVs in them, water towers, motor homes, private islands, glass houses, lighthouses, igloos with Wi-Fi; we have a home that Jim Morrison used to live in; we have treehouses — hundreds of treehouses — which are the most profitable listings on our Web site per square footage. The treehouse in Lincoln, Vt., is more valuable than the main house. We have treehouses in Vermont that have had six-month waiting lists. People plan their vacation now around treehouse availability!”
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In 2011, Prince Hans-Adam II offered his entire principality of Liechtenstein for rent on Airbnb ($70,000 a night), “complete with customized street signs and temporary currency,”"
O trecho que se segue é, talvez, o mais querido ao meu coração:
"Airbnb has also spawned its own ecosystem — ordinary people who will now come clean your home, coordinate key exchanges, cook dinner for you and your guests, photograph rooms for rent, and through the ride-sharing business Lyft, turn their cars into taxis to drive you around. “It used to be that corporations and brands had all the trust,” added Chesky, but now a total stranger, “can be trusted like a company and provide the services of a company. And once you unlock that idea, it is so much bigger than homes. ... There is a whole generation of people that don’t want everything mass produced. They want things that are unique and personal.”" 
Mongo é isto, o triunfo dos "little guys", dos micro-empreendedores, e o triunfo da autenticidade, do customizado. Morte a Metropolis que nos raptou para a produção em massa, viva Mongo onde o único e pessoal vivem e prosperam!!! E é aqui que o Paulo e eu nos encontramos, tudo motivado pela "trust".
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Agora reparem nisto:
"There’s more. In a world where, as I’ve argued, average is over — the skills required for any good job keep rising — a lot of people who might not be able to acquire those skills can still earn a good living now by building their own branded reputations, whether it is to rent their kids’ rooms, their cars or their power tools. “There are 80 million power drills in America that are used an average of 13 minutes,” says Chesky. “Does everyone really need their own drill?”" 
Qual o impacte deste último sublinhado?
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Serão necessárias menos lojas, menos vendedores, menos fábricas, menos operários, menos extracção de minérios, menos mineiros e menor pegada ambiental sem abaixamento do nível de vida!!!
"The sharing economy  — watch this space. This is powerful."
Espaço para uma private joke, alguns vão achar que se há muitos "little guys" a fazerem pela sua vida, sem chatearem ninguém, então, isso é sinal de que o IVA tem de ser aumentado.

Acerca do jornalismo

Se houvesse jornalismo a sério talvez pudéssemos perceber a realidade que se esconde por detrás deste texto "Sá da Costa. A livraria centenária despede-se dos leitores"
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Contudo, hoje em dia o jornalismo resume-se muito a ser um megafone do emissor e não a um "mediador" que se contrata para esgravatar abaixo da superfície e revelar o que não é óbvio.
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Primeiro leio:
""Não. Sou um dos funcionários que cá ficou para manter a livraria aberta nestes dois anos. Tem pouco significado dar a minha identificação. A questão não está nos nomes, está no país que temos. Se fosse um país culto ou houvesse essa pretensão não estaríamos nesta situação.""
E começo logo a pensar, como é que uma casa comercial pode aguentar-se quando tem este pensamento: "nós somos uma dádiva dos deuses, ajoelhem-se e paguem-nos a dízima"
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Mas esta é uma reacção simplista, quer a minha quer a do funcionário, porque depois leio:
"AGORA JÁ ERA: "Muita gente de dinheiro e da área da cultura sabia o que se estava a passar. Agora é tarde de mais. E pode citar-me se quiser." Estas palavras pertencem a Susana Pires. Está na livraria há 12 anos. "Nessa altura, esta era uma livraria generalista. Depois, tivemos de acorrer aos pequenos editores e passámos a vender livros de fotografia, de design, de poesia, de filosofia, de teoria da arte. E provou-se que se vende. Aliás, aguentaríamos a livraria se fosse só por isso. E aguentámos durante três anos, com tudo pago."
Este trecho já é mais interessante. O que é que aconselho a fazer, quando o mercado onde competimos é invadido por concorrentes low-cost com um modelo de negócio baseado no low-cost? Fugir do embate e trabalhar para nichos. Foi o que fizeram aqui. Interessante!!! "E aguentámos durante três anos, com tudo pago"
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Depois, vem um ponto interessante que não é desenvolvido:
"O que aconteceu aqui foi um problema de passagem de administração, que deu cabo da livraria.""
Afinal não foi a crise, nem o Gaspar, nem a nova lei das rendas.
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Por fim, uma coisa que me deixa a pensar:
"E O DIA SEGUE: O espanto que tinha a turista perante a movimentação e respectiva fauna que povoava a livraria parece ter sido partilhado por um terceiro funcionário que entretanto atraca no local." 
A livraria ainda tem três funcionários, e vai fechar?
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Terá reduzido o quadro de pessoal aquando da passagem de livraria generalista para livraria de nichos?

sábado, julho 20, 2013

A cauda longa de referências e a estratégia de uma marca (parte III)

Parte I e parte II.
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Quando uma empresa tem dentro de si própria uma cauda longa de produtos produzidos talvez seja sintoma da não existência de uma estratégia.
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Como produz uma vasta gama, acaba por não se definir, acaba por transmitir uma imagem mortiça, dispersa, sem força, sem vitalidade.
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Comecei a pensar nesta série depois de ler o link que o Miguel Pires teve a gentileza de me enviar "Product Strategy Means Saying No":
"If you’re building a product, you have to be great at saying No. Not ‘maybe’ or ‘later’. The only word is No.
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Building a great product isn’t about creating tonnes of tactically useful features which are tangentially related. It’s about delivering a cohesive product with well defined parameters.
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When your product gets traction, you’ll find yourself inundated with good ideas for features. These will come from your customers, your colleagues, and yourself. Because they’re good ideas, there’ll always be lots of reasons to say yes to them."
Segue-se, no texto, uma lista de argumentos que podemos ouvir com regularidade nas empresas, para justificar não só a existência de produtos cada vez mais complexos como gamas de produtos cada vez mais alargadas. Assim, no meio dessa complexidade e dessa variedade toda, a marca, a mensagem, perde força e identidade.

Da próxima vez que pensar que os empresários portugueses são os piores do mundo

Enquanto leio "The End of Competitive Advantage" de Rita McGrath (e o capítulo 4 está a ser bem elucidativo sobre como muitas vezes a mudança numa empresa não se faz simplesmente pelos motivos mais mesquinhos) encontro estes números:
"Consider the pharmaceutical industry, the focus of a recent global survey my colleagues and I conducted. We asked nearly 200 life sciences executives about long-term trends that posed fundamental threats to their businesses and how management was dealing with them. Despite the fact that all were able to foresee developments unfolding over the coming decade with the power to irreparably damage their companies, 76 percent of the European respondents and 81 percent of the American ones said their companies had made no significant changes to strategy to counter those threats. (Executives representing Asia-Pacific life sciences companies were more sanguine, with 56 percent indicating their firms had prepared for an industry shock).
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In the face of knowable threats, is your own company making more than a futile effort to cry Stop?"
Da próxima vez que pensar que os empresários portugueses são os piores do mundo, lembre-se destes números.
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Trechos retirados de "Four Suggestions as You Face Your Industry's Steamroller"

Cheira-me a tiro no pé

"“Derby” entre Sport TV e Benfica TV agita o mercado"
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Se é verdade, acho incrível (80 mil assinantes para a Benfica TV em tão pouco tempo).
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Agora o que me cheira a tiro no pé é a reacção da Sport TV.
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Quem assina a Benfica TV fá-lo por causa do preço mais baixo?
Quem são os clientes-alvo da Benfica TV?

São os benfiquistas que querem ver o seu clube na TV e que querem dar um golpe na Sport TV porque julgam que ela é anti-Benfica.
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Então, o que a Benfica TV lhes oferece é uma oferta disruptiva, o seu clube e algo mais por um preço competitivo...
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Qual a resposta da Sport TV... canibalizar a sua oferta, oferecendo uma modalidade low-cost!
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E isso vai impedir os clientes-alvo da Benfica TV de aderirem à Benfica TV? Julgo que não!
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São capazes é de ter clientes que não são o alvo da Benfica TV e que transitam do pacote normal para o pacote low-cost... recordar o Evangelho do Valor e as curvas de isolucro... por esse caminho a Sport TV repete o erro dos jornais, para compensar vai começar a infestar a redacção de estagiários.
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Eu, se liderasse a Sport TV faria o mesmo que faria se liderasse um jornal. Não tentava ir atrás dos defectores e assumia-os como perdidos ponto. Depois, aumentava um pouco o preço e melhorava a programação.

sexta-feira, julho 19, 2013

Curiosidade do dia

Hehehe
"All successful economies devote part of their current income to investment rather than consumption, so as to expand their future ability to consume. China, however, seems to invest only to expand its future ability to invest even more. America, admittedly on the high side, devotes 70 percent of its gross domestic product to consumption; for China, the number is only half that high, while almost half of G.D.P. is invested.
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How is that even possible? What keeps consumption so low, and how have the Chinese been able to invest so much without (until now) running into sharply diminishing returns? The answers are the subject of intense controversy. The story that makes the most sense to me, however, rests on an old insight by the economist W. Arthur Lewis, who argued that countries in the early stages of economic development typically have a small modern sector alongside a large traditional sector containing huge amounts of “surplus labor” — underemployed peasants making at best a marginal contribution to overall economic output."
Sim a China podia fazer isto porque tinha muitos camponeses que podia transformar em operários... e no Ocidente o que são os desempregados?

Trecho retirado de "Hitting China’s Wall"

Como previsto - Mongo

"For small businesses that make things and for entrepreneurs who dream of doing the same, the greatest challenge is almost always the cost of technology for turning an idea into a tangible product.
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Often, the chore of even creating a prototype is so daunting, great ideas are simply left on the table.
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That common obstacle is exactly why 3D printing technology is a potential game changer for small business. While manufacturing was once a big money, big business proposition, these new gadgets can put the power of prototyping and one-off manufacturing into the hands of the little guy. With one machine and a digital design, 3D printers can build a three-dimensional object of virtually anything right on the spot."

Podem-me chamar bruxo por escrever estas coisas muito antes de começarem a aparecer nos media tradicionais.

Imaginem o rombo que isto vai ser para o sistema de impostagem, para o conceito de emprego,... escrevo isto e penso logo no livro que ando a ler "The End of Competitive Advantage"... só com exemplos de empresas grandes, pudera, essas empresas são os clientes-alvo da autora.
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Trecho retirado de "3D Printing Could Be A Boon For Small Business"

Consequências da cauda longa de referências (parte II)

Parte I.
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Chris Anderson escreveu o livro "A Cauda Longa", recordo que foi com ele que comecei a usar a metáfora "Mongo".
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O que significa para uma PME trabalhar para a cauda longa?
Significa trabalhar para nichos e tirar partido da profundidade da relação com cada cliente, em vez de vender para a massa de clientes e tirar partida da escala.
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E o que acontece a quem trabalha para nichos mas não tem a cadeia de valor alinhada nesse propósito?
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Aprendi com Verónica Martinez:

Quem trabalha para nichos mas não tem a cadeia de valor alinhada nesse propósito vai ter problemas.
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Os fornecedores de matérias-primas e acessórios vão dar preferência aos clientes que lhes dão mais a ganhar. Por isso, as encomendas para as pequenas quantidades que vão para os produtos dos nichos são guardadas para o fim, são entregues muito mais tarde. Ao serem entregues mais tarde vão rebentar com todos os compromissos de entrega para os nichos.
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Muitas empresas que trabalham para nichos fazem-no em simultâneo com o trabalho para outros grupos mais volumosos. O interesse dos nichos são as margens superiores que geram; contudo, as empresas não querem abdicar das quantidades que o volume dá. Assim, elas próprias também não estão optimizadas, ora produzem lotes maiores, ora produzem lotes com quantidade 1.
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E não se definem porque em boa verdade não têm uma estratégia.
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São empresas que têm a cauda longa dentro de si.


Repensar os 4 P's

Gostei deste artigo "Rethinking the 4 P's" retirado da revista HBR de Janeiro deste ano.
"the 4 P’s model undercuts B2B marketers in three important ways: It leads their marketing and sales teams to stress product technology and quality even though these are no longer differentiators but are simply the cost of entry.
It underemphasizes the need to build a robust case for the superior value of their solutions. And it distracts them from leveraging their advantage as a trusted source of diagnostics, advice, and problem solving.
...
our model shifts the emphasis from products to solutions, place to access, price to value, and promotion to education—SAVE, for short."


Inovação em tempo de recessão

Este excelente artigo de Tim Kastelle "Why You Need to Innovate in Tough Times", levou-me a esta referência "Roaring Out of Recession" onde sublinhei:
"These postrecession winners aren’t the usual suspects. Firms that cut costs faster and deeper than rivals don’t necessarily flourish. They have the lowest probability—21%—of pulling ahead of the competition when times get better, according to our study. Businesses that boldly invest more than their rivals during a recession don’t always fare well either. They enjoy only a 26% chance of becoming leaders after a downturn. And companies that were growth leaders coming into a recession often can’t retain their momentum; about 85% are toppled during bad times.
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Just who are the postrecession winners? What strategies do they deploy? Can other corporations emulate them? According to our research, companies that master the delicate balance between cutting costs to survive today and investing to grow tomorrow do well after a recession. Within this group, a subset that deploys a specific combination of defensive and offensive moves has the highest probability—37%—of breaking away from the pack. These companies reduce costs selectively by focusing more on operational efficiency than their rivals do, even as they invest relatively comprehensively in the future by spending on marketing, R&D, and new assets. Their multipronged strategy, which we will discuss in the following pages, is the best antidote to a recession.
...
One combination has the greatest likelihood of producing postrecession winners: the one pursued by progressive enterprises. These companies’ defensive moves are selective. They cut costs mainly by improving operational efficiency rather than by slashing the number of employees relative to peers. However, their offensive moves are comprehensive. They develop new business opportunities by making significantly greater investments than their rivals do in R&D and marketing, and they invest in assets such as plants and machinery. Their postrecession growth in sales and earnings is the best among the groups in our study. It’s important to understand why the companies that use this combination do so well after a recession.
...
Few progressive business leaders have a master plan when they enter a recession. They encourage their organizations to discover what works and combine those findings in a portfolio of initiatives that improve efficiency along with market and asset development. This agility, even as leaders hold the course toward long-term growth and profitability, serves organizations well during a recession."

quinta-feira, julho 18, 2013

Curiosidade do dia

"O estado dos negócios no setor de calçado "melhorou, embora de forma moderada", no primeiro trimestre, com a produção a "estabilizar", a carteira de encomendas a alongar-se e algumas empresas a recrutar pessoal, divulgou hoje a associação setorial.
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De acordo com a análise trimestral de conjuntura à indústria de calçado da Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes e Artigos de Pele e Seus Sucedâneos (APICCAPS), de janeiro a março "os preços demonstraram tendência de ajustamento em alta, levando algumas empresas a recrutar pessoal".
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Segundo a associação, "ao contrário do que aconteceu no trimestre anterior, são agora as empresas com menor peso da coleção própria nas vendas a dar respostas mais favoráveis sobre a evolução da carteira".
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Para o próximo trimestre, e "apesar das perspetivas macroeconómicas pouco favoráveis, quer em Portugal, quer nos principais mercados europeus", as empresas nacionais de calçado "esperam a consolidação de um estado dos negócios favorável".
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"As previsões formuladas apontam para aumentos da produção e das encomendas e para a manutenção da tendência de aumento dos preços", adianta."
Trechos retirados de "Negócios no calçado com melhoria"

Já vi isto!

"In increasingly turbulent and complex times, we understandably fall prey to a dangerous temptation – both as institutions and individuals. We’re tempted to abandon long-term strategy and fall back on rapid adaptation as the only winning game – sense and respond quickly enough to events as they occur and everything will be OK.
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Don’t get me wrong, we all need to find ways to be more adaptable. But adaptation as a strategy is fraught with risk. While compelling in theory (who could be against adaptation?), adaptation in practice leads us to spread our resources way too thinly as we fall into a reactive mode, unable to prioritize or focus as we get bombarded with events occurring at a faster and faster rate. It leads us into a narrow incrementalism that often ends up at a dead-end. (Moi ici: O risco é esta adaptação permanente ser ela própria entendida como estratégia)
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So, what’s the option? The option is to focus more than ever on three core strategy questions that can help provide us with focus and stability even as the turbulence increases around us – and help us to prioritize where we need to respond and where we don’t.
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What’s my differentiation? .
Strategy at one level is about differentiation – meaningful differentiation in the eyes of the target constituencies we’re trying to reach and serve.
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The ultimate goal of differentiation is to avoid direct confrontation with our competitors. (Moi ici: Recordar "Conselhos para PMEs") In the words of SunTzu and The Art of War, if we have to engage the enemy in battle, then we’ve already lost. If there’s any uncertainty about why we are different, we won’t be able to focus effectively and we’ll be fighting an uphill battle to gain and sustain the attention of our audience."

Trechos retirados de "Strategy Made Simple - The 3 Core Strategy Questions"

Invenção é diferente de inovação

Passei anos a ver o jornalista Fernando Pessa a entrevistar "inventores" que se queixavam que tinham criado algo espectacular mas que não tinha interessados.
"In most companies, innovation is the responsibility of the technical side of the organization. The research and development staff is supposed to come up with the cool new technologies, and the rest of the company takes them to market.
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But that model doesn’t assure success, as the recent history of innovation shows. Betamax lost out to VHS. Macintosh, to a lesser degree, lost out to Windows. We still use color-TV standards from the 1940s, despite many initiatives to improve picture quality.
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Put simply, bad things can happen to good technology. And much of what can happen is due to the business model the company uses to commercialize the technology. This is the next wave in innovation: to innovate the business model that commercializes promising new ideas and technologies. Doing so is, for the most part, a simple process of trial and error. But at most companies it also requires the removal of some barriers to such innovation.
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What are those barriers? Perhaps the most basic is simply this: Companies get trapped by their own success. Once a company’s business model has proved effective, the tendency is to seek out additional opportunities that fit that model — and to play down any technologies that don’t fit that model.
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One problem is an organizational gap in most companies: Who is responsible for business-model innovation? It can’t be left to the chief technology officer and his or her staff alone; business-model innovation clearly requires leadership from the business side of the organization. Yet who within the company short of the CEO is responsible for the way the business creates value in its products and services and captures that value in the form of revenue from its customers?"
Relaciono isto com "O elemento realmente diferenciador" e com "Lc, 10, 24"
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Trechos retirados de "Why Bad Things Happen To Good Technology"

De-commoditize

O Paulo Peres há dias chamou-me a atenção para o livro "Beating the Commodity Trap: How to Maximize Your Competitive Position and Increase Your Pricing Power" de Richard Anthony D'Aveni.
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Folheei algumas páginas na internet e fixei esta tabela:
Para já, anotar os dilemas e desafios associados à armadilha da "Deterioração".
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Entretanto, encontrei logo aplicação ao ler este artigo "Serendipity and Samples Can Save Barnes & Noble":
"It’s a lovely picture, but bookstores don’t make money by giving you a place to read to your kid. They make money by getting you to buy their merchandise -- a business model that requires spending a lot on rent and inventory. A retail store is an expensive place to store books, especially if people are just going to flip through them and buy elsewhere.
So here’s an idea, for the publishing industry, Barnes & Noble or a tech-savvy retail entrepreneur: Instead of fighting showrooming, embrace it.
Separate the discovery and atmospheric value of bookstores from the book-warehousing function. Make them smaller, with the inventory limited to curated examination copies -- one copy per title. (Publishers should be willing to supply such copies free, just as they do for potential reviewers.) Charge for daily, monthly or annual memberships that entitle customers to hang out, browse the shelves, buy snacks and use the Wi-Fi. Give members an easy way to order books online, whether from a retail site or the publishers directly, without feeling guilty. And give the place a good name. How about Serendipity Books?"
E também "Should Barnes & Noble Turn into a Mini-Mall?"
"It is probably a long shot and B&N probably has a lot more locations than this approach could support. But it is a way of utilizing the book heritage to provide a shopping experience that no one, including Amazon, would be able to match.
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And if I were to do it, I would use the approach that Harrod's employs. Most people do not realize that while Harrod's looks like a store, it is actually a mini-mall with each merchandise area leased out to an independent seller — an extension of the model that department stores use with their cosmetics/skin care floor.
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I would turn each B&N into a mini-mall in which each individual category is run by a lessee who is expert in that particular category. B&N would act as the systems integrator, putting together a multi-category offering that attracts sufficient customers into the mini-mall. It would also use its book-buying experience and power to stock each lessee with the book inventory required for their category assortment."

Jogadores de bilhar amador

O jogador de bilhar amador, como eu, só pensa na jogada de agora, só tenta continuar a jogar, saber se a jogada que vai fazer agora o vai prejudicar no futuro, isso é secundário, o amanhã é numa outra era geológica.
"A Argentina vai oferecer incentivos às companhias energéticas que investirem mil milhões de dólares (762 milhões de euros) ou mais durante um período de cinco anos, no país, por forma a aumentar a produção petrolífera e reduzir a dependência das importações."
Tit for tat!
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Mas há sempre esperança, afinal essa parece ser a mensagem comum a todas as religiões, quebrar o "tit for tat",,, com um papa argentino!
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Trecho retirado de  "Argentina oferece incentivos a energéticas"

quarta-feira, julho 17, 2013

Curiosidade do dia

"Os novos dados, divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) no âmbito da Síntese Económica de Conjuntura, indicam que a recessão continuou a perder força em Maio, fruto de um reduções menos intensas do consumo privado (em particular do consumo corrente) e do investimento, que foram acompanhadas por uma aceleração das exportações.
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Para o conjunto do ano de 2013 – e pela primeira vez em longos meses, senão anos – as novas previsões do Banco de Portugal, ontem actualizadas, são menos negativas do que as anteriores e até menos sombrias do que as da troika e da OCDE. A instituição presidida por Carlos Costa antecipa agora que o PIB recue 2%, menos do que os -2,3% que eram previstos no Boletim de Primavera e pela troika, e menos do que a queda de 2,7% que a OCDE calculava ainda em Maio."

Trechos retirados de "Recessão continuou a perder força em Maio"

E descobrir uma micro-empresa tuga a trabalhar num componente que fará parte dos Porsche?

"This is madness!"

"Germany’s no-nonsense finance minister Wolfgang Schäuble will fly into austerity-strapped Athens on Thursday bearing words of encouragement for the Greek government in the wake of recent nationwide protests."
Imaginei logo um Schäuble de tom mais escuro, a gritar: "This is madness!"




"A Segurança Social é sustentável"

Um cenário do INE, publicado em 2004, estima que a população portuguesa em 2050 possa rondar as cerca de 7,5 milhões de almas.
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Quantos anos, em média, vive um português na reforma ou aposentação?
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Nesse cenário dos 7,5 milhões de habitantes, passaremos de 102 idosos por cada 100 jovens, para 398 idosos por cada 100 jovens.
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Fico com curiosidade, embora não ceda, de ver quais os malabarismos e artimanhas que Raquel Varela avança no seu livro "A Segurança Social é sustentável"

E se?

"European car sales still going in reverse"
"In the ongoing car crisis in Europe, auto sales in June plummeted to their lowest level since 1996. Major carmakers like BMW expect national car markets in the EU to continue shrinking for at least another year.
Registrations of new cars in the 28-member European Union totaled 1,134,042 in June - a fall of 5.6 percent compared with the same month last year, the European Automobile Manufacturers' Association (ACEA) said Tuesday.
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According to ACEA data, the United Kingdom was the only car market to expand last month as sales grew 13.4 percent. Other major EU markets contracted sharply with auto sales in France slipping most significantly at a rate of 8.4 percent, ahead of Italy, minus 5.5 percent and Germany, down 4.7 percent.
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Noting that June sales were the lowest for the month since 1996, ACEA attributed the ongoing sales crisis to high unemployment and a protracted recession in most EU countries."
E se esta queda não se dever em exclusivo ao elevado desemprego e à conjuntura económica recessiva?
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E se também estiver relacionada com a evolução demográfica europeia?
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E se também estiver relacionada com a evolução do estilo de vida e dos valores do europeu médio?
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E se também estiver relacionada com a evolução de novos modelos de negócio baseados na partilha e aluguer?
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Certezas? Não tenho; contudo, acho perigoso escolher uma resposta tão fácil.

Aumentar o "producer surplus", o caminho menos percorrido (parte V)

A propósito deste texto "Do Things That Don't Scale" lembrei-me logo de Christensen e de Don Peppers.
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Quem pensa em ter sucesso "doing things that scale" pensa em crescimento do volume, pensa em ganhar escala, pensar em drequência de produção, pensa em eficiência.
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Daí Christensen, como sublinhei em "Sobre a paranóia da eficiência e do eficientismo". E, sobretudo, daí Don Peppers em "Aumentar o "producer surplus", o caminho menos percorrido (parte IV)":
"Quando se compete pelo preço e se elege a redução de custos como o vector fundamental para o negócio, procura-se quantidade, volume, market share para maximizar o retorno do agregado daquele SKU. Quando se sobe na escala de valor e se trabalha do cliente para trás, para a oferta, para o produto, aposta-se no aumento do valor percepcionado pelo cliente, por cada cliente. Assim, aposta-se na maximização do valor criado com cada unidade de SKU e não pelo seu agregado. O negócio não é quantidade, não é market share!"
Ou, melhor ainda, e ainda com Don Peppers num texto que descobri muito recentemente e sublinhei em "Isto é tão bom" (Não consigo destacar nada em particular, é tudo tão bom!!!)
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Em vez de escalar, concentrar a atenção em cada cliente, como se não houvesse mais nenhum no mundo. O texto é sobre as startups mas startups são o ADN primordial de futuras empresas:
"The question to ask about an early stage startup is not "is this company taking over the world?" but "how big could this company get if the founders did the right things?" And the right things often seem both laborious and inconsequential at the time.
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And I know Brian Chesky and Joe Gebbia didn't feel like they were en route to the big time as they were taking "professional" photos of their first hosts' apartments. They were just trying to survive. But in retrospect that too was the optimal path to dominating a big market.
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Another reason founders don't focus enough on individual customers is that they worry it won't scale. But when founders of larval startups worry about this, I point out that in their current state they have nothing to lose. Maybe if they go out of their way to make existing users super happy, they'll one day have too many to do so much for. That would be a great problem to have. See if you can make it happen. And incidentally, when it does, you'll find that delighting customers scales better than you expected. Partly because you can usually find ways to make anything scale more than you would have predicted, and partly because delighting customers will by then have permeated your culture.
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What founders have a hard time grasping (and Steve himself might have had a hard time grasping) is what insanely great morphs into as you roll the time slider back to the first couple months of a startup's life. It's not the product that should be insanely great, but the experience of being your user. The product is just one component of that. For a big company it's necessarily the dominant one. But you can and should give users an insanely great experience with an early, incomplete, buggy product, if you make up the difference with attentiveness.
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Sometimes the right unscalable trick is to focus on a deliberately narrow market. It's like keeping a fire contained at first to get it really hot before adding more logs.
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Like paying excessive attention to early customers, fabricating things yourself turns out to be valuable for hardware startups. You can tweak the design faster when you're the factory, and you learn things you'd never have known otherwise. Eric Migicovsky of Pebble said one of things he learned was "how valuable it was to source good screws." Who knew?
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The need to do something unscalably laborious to get started is so nearly universal that it might be a good idea to stop thinking of startup ideas as scalars. Instead we should try thinking of them as pairs of what you're going to build, plus the unscalable thing(s) you're going to do initially to get the company going."

Parte Iparte II e parte III e parte IV. 

terça-feira, julho 16, 2013

Go Rui!!!


Um sintoma? (parte I)

Há cerca de 15 anos apoiava uma empresa na implementação do seu sistema de garantia da qualidade. Era uma empresa de produção de vestuário com marca própria, na gama média-alta, para o mercado nacional e, com produção sob o regime de private-label para exportação.
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Certa vez, ao ajudar na preparação dos elementos de entrada de uma das suas revisões do sistema, encontrei uns números que me deixaram a pensar:

  • cerca de 10 referências da marca própria representavam mais de 60% das vendas;
  • a empresa desenvolvia em cada época cerca de 250 referências.
Já não me recordo das justificações que me deram na altura para o esforço de desenvolver tantas referências por época.
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Hoje em dia, encontro cenários parecidos no mundo do calçado. Em cada época que passa as empresas desenvolvem cada vez mais modelos, a maioria pouco ou nada vende.
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O que acontece quando se inflaciona o número de modelos?
Sobrecarrega-se o sector da Modelação, sobrecarrega-se a Produção que vai ter de produzir esses modelos, sobrecarrega-se o sector das Compras que vai ter de aprovisionar uma grande variedade de materiais e componentes e, tudo isto custa dinheiro.
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Ainda esta manhã no Twitter apanhei alguém que afirmava, ou citava, em inglês, algo como:
"Queres ter uma boa ideia? Tem muitas ideias!"
Se tivermos muitas ideias, a probabilidade de aparecer uma boa ideia aumenta.
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A lógica parece ser, queres vender muito? Produz muitas referências, desenvolve muitos modelos, alguns hão-de ser best-sellers.
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Só que as "mais ideias" não colocam os mesmos problemas e desafios que os "mais modelos".
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Será que mais modelos, será que a explosão de referências é um sintoma de algo mais?
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Continua.
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Parte II - consequências da cauda longa de referências
Parte III - a cauda longa de referências e a estratégia de uma marca

Mais uma ferramenta para Mongo

"Forget 3D printing—3D subtraction is going to arrive in your garage first"
"A funny thing happened on the way to our supposedly 3D-printed future: A simpler, older, but no less revolutionary technology made its way into every automated factory on earth, and now it’s coming to a garage near you. If you haven’t heard of it, it’s mostly because it has a completely unbankable name—CNC routing (or CNC milling.) Also, unlike the usurper technology 3D printing, which has only lately become popular, CNC milling has been around since MIT pioneered the technology starting in the 1950s.
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CNC routing is basically the inverse of 3D printing. Instead of using a computer to control a basic armature and print head that deposits plastic or some other material in three dimensions, CNC routing uses a spinning drill bit to carve wood, metal or plastic. It’s the difference between making a sculpture out of clay and carving it from marble, only there’s a robot doing it instead of a human.
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And now CNC milling is becoming as accessible as 3D printing."

Apostar na formação

O livro de Rita McGrath, "The End of Competitive Advantage", expõe a ideia do fim da vantagem competitiva sustentada, todas as vantagens competitivas são transientes!
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Esta ideia, todas as vantagens competitivas são transientes, também explica esta evolução "Prepare for the New Permanent Temp".
"The most serious question going forward is not simply whether or how more full time jobs return, it's whether or how part-time and temporary workers become more valuable. Will employers invest in developing the knowledge, human capital and capabilities of their contingent workforces and independent contractors? Or is the new "permanent temporary" merely about a fair day's work for a fair day's pay?"
A formação de cada um é demasiado importante para ficar nas mãos de um empregador... recordar Janeiro de 2008 "O velho existencialismo..."
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Um dos problemas é que a escola prepara-nos para sermos vasos à espera de serem enchidos... ainda na semana passada ouvi um dirigente de uma associação de directores escolares (?) defender que deviam ser as escolas a escolher as opções dos seus alunos.

Arenas em vez de indústrias

Comecei a leitura de "The End of Competitive Advantage" de Rita McGrath de onde retirei estes trechos logo no início:
"One of the biggest changes we need to make in our assumptions is that within-industry competition is the most significant competitive threats. Companies define their most important competitors as other companies within the same industry, meaning those firms offering products that are a close substitute for one another.
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It isn't that industries have stopped being relevant; it's just that using industry as a level of analysis is often not fine-grained enough to determine what is really going on at the level at which decisions need to be made. A new level of analysis that reflects the connection between market segments, offer, and geographic locations at a granular level is needed. I call this an arena. Arenas are characterized by particular connections between customers and solutions, not by the conventional description of offerings that are near substitutes for one another.
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The driver of categorization will in all likelihood be the outcomes that particular customers seek ("jobs to be done") and the alternative ways those outcomes might be met. (Moi ici: A unidade de análise são os clientes-alvo, não a indústria onde se opera) This is vital, because the most substantial threats to a given advantage are likely to arise from a peripheral or nonobvious location.
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This further raises the issue that a firm may not have a single approach that holds for all the arenas in which it participates. Instead the approach may be adapted to the particular arena and competitors it is facing.
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The arena concept also suggests that conventional ideas about what creates a long-lived advantages will change. Product features, new technologies, and the "better mousetrap" sorts of sources of advantage are proving to be less durable than we once thought. Instead, companies are learning to leverage more ephemeral things such as deep customer relationships and the ability to design irreplaceable experiences across multiple arenas.(Moi ici: Cá está, o poder das relações, não a tecnologia!!! Recordar "O futuro também passa por aqui")
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The imagery of arena-based strategy is more that of orchestration than of plotting a compelling victory, and implementation on the ground by those actually confronting conditions within a specific arena becomes increasingly important." (Moi ici: "Orquestrar um enredo")

Desmitos... o nome de um blogue

Quando os dirigentes das associações patronais pedem mais crescimento, quando pedem mais despesa do Estado para fomentar procura, estão na verdade a pedir uma boleia paga pelos contribuintes.
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Incapazes de, ou ignorantes sobre como, conquistar o futuro, pedem que seja o Estado que faça esse trabalho.
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Nada de novo e nada exclusivo deste país, basta recordar "Mitos económicos":
"Many executives... Sensing a causal link between the progress of the overall economy and the 'micro' economy of their own firms, they blame the 'macro' economy for their problems and look to periods of economic expansion to fuel economic growth. 'When things go better,' they'll say, 'we'll do better.'"
Subitamente lembrei-me de um blogue... Desmitos.
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Desmitos vs Super Bock Economics.

segunda-feira, julho 15, 2013

Curiosidade do dia

"There are a lot of great technicians in advertising. And unfortunately they talk the best game. They know all the rules. They can tell you that people in an ad will get you greater readership. They can tell you that a sentence should be this short or that long. They can tell you that body copy should be broken up for easier reading. They can give you fact after fact after fact. They are the scientists of advertising. But there’s one little rub. Advertising is fundamentally persuasion and persuasion happens to be not a science, but an art.
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It’s that creative spark that I’m so jealous of for our agency and that I am so desperately fearful of losing. I don’t want academicians. I don’t want scientists. I don’t want people who do the right things. I want people who do inspiring things.
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But look beneath the technique and what did you find? A sameness, a mental weariness, a mediocrity of ideas. But they could defend every ad on the basis that it obeyed the rules of advertising. It was like worshiping a ritual instead of the God."

Trechos retirados de "Let us blaze new trails"

Não há nada a fazer (parte III)

Parte I e parte II.
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Recordo este trecho retirado da parte I:
"Há bocado vinha a subir a subir a Avenida da República de Gaia e ao passar junto a um hotel lembrei-me da afirmação do presidente da Associação da Hotelaria de Portugal que li no JdN de ontem:
"Para 2013 espera-se menos emprego, menos investimento, pior prestação em termos de resultados. Não há milagres"
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Se fosse presidente de uma associação, não alinharia no discurso côr-de-rosa dos amanhãs que cantam, no entanto, também não alinharia nos discursos niveladores negativos que não convidam à iniciativa para fazer diferente."
Entretanto, segundo o INE:
"A hotelaria registou 1,4 milhões de hóspedes em maio de 2013, +7,0% que em maio de 2012, e cerca de 4,0 milhões de dormidas (+11,8%). Este último acréscimo contou essencialmente com o contributo dos não residentes, cujo número de dormidas cresceu 15,5% face a maio 2012 (+2,6% em maio de 2012 por comparação com maio de 2011).
Os proveitos apresentaram igualmente uma evolução homóloga favorável (+8,9% para os proveitos totais e +12,2% para os de aposento), face aos resultados negativos registados no mês homólogo de 2012."

Preços e segmentação

Isto que se segue é precioso. Infelizmente pouca gente pensa assim!
O modelo do preço como o custo mais uma margem continua entranhado:
"The right place to start to set prices is to start with customers (Moi ici: Quem são os clientes-alvo?) and the reasons they buy the products. (Moi ici: Que experiências procuram e valorizam) Different customers – different reasons and you have customer segmentation. Another way to look at the reasons they buy a product as – “What jobs are different customers hiring a product for?”. That is customers have jobs to be done (needs to be filled) – they hire (which implies they can fire and switch to another) a product that best fills those needs.
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The needs could fall anywhere in the spectrum of perfectly utilitarian and perfectly emotional. But very few products get hired for purely utilitarian reasons and almost no product gets hired for purely emotional reasons. For the latter, the product should meet basic utilitarian threshold or given enough utilitarian reasons that will help rationalize the buying (hiring) decision."
Trecho retirado de "THE $100,000 PRODUCT’S CUSTOMER SEGMENTATION – PART 2"

Acerca do futuro do retalho

"Retail stores will become increasingly more like showrooms or “experience lounges” rather than points of sale, according to a co-produced study from Microsoft and Ogilvy & Mather.
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The research revealed that digitally-savvy shoppers are driving the retail space to become more than points of sale alone, but experiential showrooms.
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“As marketers we have the internet the wrong way around – we are looking at it from the wrong end of the telescope – always focusing on what we can do with new technology, but actually more it’s more valuable to view it as what does it say about human behaviour," he said."
Trechos retirados de "Cannes Lions: Retail stores will become “experience lounges” rather than points of sale, reveals Microsoft and O&M study"
"Online commerce has grown at different rates in different countries, but everywhere it is gaining fast (see chart 1). In Britain, Germany and France 90% of the rather modest growth in retail sales expected between now and 2016 will be online, predicts AXA Real Estate, a property-management company.
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When shoppers both know what they want and are willing to wait for it they will go online. And retail’s simple moneymaking ways of yesteryear—find a catchy concept, fuel growth by opening new shops and attracting more shoppers to existing ones, use your growing size to squeeze suppliers for better margins—have run out of steam. But that does not mean that there are no new options for bricks and mortar.
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Shopping is about entertainment as well as acquisition. It allows people to build desires as well as fulfil them—if it did not, no one would ever window-shop. It encompasses exploration and frivolity, not just necessity. It can be immersive, too. While computer screens can bewitch the eye, a good shop has four more senses to ensorcell.
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The future shopscape will be emptier, but more attractive. Shoppers can expect new rewards for simply showing up. Shopkick, a mobile-phone app, gives American shoppers points that earn them goodies like iTunes songs just for stepping across the threshold of a participating store. Inspired by Apple, shops promise “experience” and hope that sales will follow. Germany’s Kochhaus claims to be the first food store organised around recipes rather than grocery categories. The ingredients are strewn across tables, not stacked on shelves. Some shops will opt to sell nothing at all on the premises. Desigual, a Spanish fashion merchant, has shops in Barcelona and Paris that carry only samples. Shoppers are helped to assemble them into outfits that they then buy online."
 Trechos retirados de "The emporium strikes back"

Mongo - big change for brands and also for jobs

Ao longo dos últimos anos temos aqui referido várias vezes o fenómeno da economia da partilha e do aluguer.
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Aqui "Will the Sharing Economy Destroy Brands?":
"These services, which allow consumers to share their cars, homes, or possessions with one another, or to pay for a car only at the time they use it, are part of a new movement called “the sharing economy.” This move to an economy where consumers buy less and share more represents a big change for brands and also for jobs.
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A future in which car-sharing and ridesharing become the dominant forms of transportation has major implications for the automobile industry, for example, with its hundreds of thousands of manufacturing and sales jobs. Likewise, Airbnb and VRBO (vacation rental by owner) have big implications for the hospitality industry, another large employer."
Nada é eterno, a economia está sempre em evolução.
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Aquilo a que chamamos "emprego" vai ter de mudar. Afinal, aquilo a que chamamos "emprego" foi uma criação para a economia do século XX.

domingo, julho 14, 2013

Curiosidade do dia

"The Bottom Line: Owning up to our mistakes allows us to take responsibility for our lives. If we can’t accurately perceive who we are, how we behave (and how others behave towards us), and how our behavior affects others and our own lives, life will always feel like something that’s happening to us, rather than something we are in control of. Men with an internal locus of control  – those who believe they can shape life through their own decisions and actions — are more confident, more likely to seek learning and be leaders, more disciplined, and better able to deal with stress and challenges. Men with an external locus of control, on the other hand, believe the course of their life is determined by luck and other people, and see themselves as victims. They are prone to problems with both their physical and mental health, and often plagued by stress, anxiety, and depression. When they make mistakes, they are apt to think, “Why is this happening to me?"
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The more you see success not as a function of inherent traits, but of effort and work, the less threatening making mistakes becomes. We must, as Tavris and Aronson put it, “learn to see mistakes not as terrible personal failings to be denied or justified, but as inevitable aspects of life that help us grow, and grow up.”"

Trechos retirados de "Personal Responsibility 102: The Importance of Owning Up to Your Mistakes and How to Do It"

Ver também "Personal Responsibility 101: Why Is It So Hard to Own Up to Our Mistakes?"

Go Froome!!!


Conselhos para PMEs

Nota inicial: o mundo dos negócios não precisa de ser uma guerra, é uma guerra com inimigos, os concorrentes, quando todos seguem o mesmo caminho e querem ocupar a mesma posição na paisagem. Quando uma empresa decide apostar no caminho menos percorrido, já não tem de lutar num combate de vida ou morte com Golias, nesse caso David e Golias podem coexistir.
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Infelizmente, demasiadas PMEs continuam a não seguir estes conselhos e pensam que a via de Golias é a única via:
"1) Don’t do what your enemy is prepared for.
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From the beginning of organized warfare, frontal attacks against prepared defenses have usually failed, a fact written large in military history for all generals to see… great generals strike where they are least expected against opposition that is weak and disorganized.
...
3) Don’t focus on the fight. Focus on the end goal and you may not need to fight.
Realize that war is no one’s end goal. If you can break the enemy’s will or ability to fight, and you can win without conflict."
Aquele "Don't focus on the fight" fez-me logo lembrar de Hermann Simon e o segundo capítulo de "Manage for Profit not for Market Share" intitulado "Learn to Compete Peacefully".

Trechos retirados de "What three things can we learn about strategy from the greatest generals of history?"

O futuro também passa por aqui

"EBay Gets Into 3-D (Printing, That Is)"
"The app is pretty simple: Once you open it up, you see several items from 3-D printing companies MakerBot, Sculpteo, and Hot Pop Factory: mostly jewelry and iPhone cases, plus a few other items. You pick an item (I chose the Platonix necklace, available through Hot Pop Factory), and then modify a few features like the pattern, material, shape, or color. (Some items can’t actually be modified at all.) Available items are mostly made from plastic and metal. Users pay via eBay-owned payment service PayPal, and the purchase arrives within a week or two."
O futuro passa seguramente por esta via.
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Contudo, identifico dois pontos que podem ser fracos.
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Não há interacção, vou à prateleira digital e escolho as combinações et voilá!
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Bom! Melhor ainda será, para um outro grupo de clientes disposto a pagar mais, interagir com o produtor. Vou à prateleira digital e escolho as combinações, depois, o artesão, dá-me as suas achegas e juntos acabamos por acordar numa escolha melhor que a inicial.
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Ainda na sexta-feira passada tive uma reunião com uma designer para combinar uma intervenção numa empresa. Bastou a designer olhar para o logotipo da empresa para fazer 2/3 comentários mortais sobre o que o logotipo transmitia e o que a empresa faz e quer realçar.
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Sem esta interacção, o negócio da EBay não tem futuro, saco as instruções de impressão, vou (irei) à Staples e imprimo o artigo, ou imprimo-o na minha casa na minha impressora.
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Depois, ainda há o factor prazo de entrega...
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Definitivamente, Mongo passa mais pela proximidade do que pela tecnologia, recordar "O elemento realmente diferenciador" e "Lc 10, 24"

sábado, julho 13, 2013

Uma consequência, não o objectivo

"And by refusing to offer stock to the public, Dr. Bose was able to pursue risky long-term research, such as noise-canceling headphones and an innovative suspension system for cars, without the pressures of quarterly earnings announcements.
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In a 2004 interview in Popular Science magazine, he said: “I would have been fired a hundred times at a company run by M.B.A.’s. But I never went into business to make money. I went into business so that I could do interesting things that hadn’t been done before.”"
A ideia dominante é a de que para ter lucro é preciso ter quota de mercado. Quem não persegue o lucro a todo o custo, deixa de perseguir a quota de mercado a todo o custo. Assim, em vez de procurar aumentar a eficiência e a frequência de produção, concentra-se na melhoria do que faz, apostando em coisas diferentes, apostando no valor acrescentado potencial percepcionado... como consequência, acaba por ganhar mais dinheiro que os eficientistas.
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Trechos retirados de "Amar G. Bose, Acoustic Engineer and Inventor, Dies at 83"

Os socialistas* e uma questão final

Ainda a propósito de "Acerca do desemprego em Portugal (parte IV)"
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Entretanto, os socialistas* na rádio Renascença, perante a evolução do desemprego, a cair há 5 meses consecutivos, e a um ou dois meses de termos evolução homóloga negativa, escolhem para título "Desemprego aumentou em Junho. Há mais 44 mil pessoas inscritas"

O cidadão comum vai apanhar o soundbyte "Desemprego aumentou em Junho".

Se estas vagas "Ofertas de emprego por preencher aumentaram 47,5%, para 16.138" já tivessem sido preenchidas neste mês de Junho, estaríamos já ao nível do desemprego de Agosto de 2012 e talvez a minha previsão de "Agosto 2013" fosse batida com um mês de antecedência.

Claro que esta evolução não é agradável para os rentistas do costume que estavam à espera da Super Bock Economics.

BTW, a propósito disto:
"De acordo com a informação mensal do IEFP, as actividades económicas com mais expressão nas ofertas de emprego foram as actividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio, comércio por grosso e retalho, alojamento e restauração, administração pública, educação, saúde e apoio social e a construção."
Pensei nisto "Espiral recessiva ou, como a vida é complicada" e logo surgiu isto "Não é impunemente que se diz mal".
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Será que as pessoas preferem continuar no desemprego, com um subsídio ou sem ele, à espera que apareça algo "melhor", tentando fugir a um emprego nos sectores que os media e os próprios empresários dizem que estão mal e não têm futuro?

* Aqui a palavra "socialista" não cataloga como membros de um partido político mas como adeptos de uma ideologia em que o Estado é o papá.

Mais um exemplo

Ontem estive numa empresa pequena que ajuda a perceber e a conciliar estes comentários do Bruno Fonseca (acerca dos plásticos e acerca da indústria automóvel).
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Uma empresa pequena e quando digo pequena digo micro-empresa. Os seus clientes são fabricantes de moldes e os donos dos moldes. Assisti a um autêntico festival de apresentação de projectos recentes em que têm estado envolvidos com a indústria automóvel para automóveis e camiões. 
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Fiquei impressionado!
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Quando perguntei, porque é que vos escolhem a vós e não às multinacionais do sector?
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- Somos um bocadinho mais baratos mas sobretudo pela rapidez e pela flexibilidade. 
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Foi buscar uma guia e mostrou-me a hora de recepção do molde.
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- Vim cá, abri a fábrica só para recepcionar este molde vindo de Espanha...
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A hora registada: 23h00.

Acerca do desemprego em Portugal (parte IV)

Parte I, parte II e parte III.
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Tudo a correr, para já, de acordo com as nossas previsões! Chamem-me bruxo, mais uma vez!
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Evolução do número de desempregados inscritos nos Centros de Emprego entre Janeiro de 2011 e Junho de 2013:

Evolução homóloga do desemprego e evolução mensal do desemprego entre Janeiro de 2011 e Junho de 2013:
A figura que se segue tira um retrato da evolução homóloga do desemprego em Junho de 2013 e mostra onde está a ser criado emprego líquido (barras negativas), um padrão cada vez mais impressionante:
Em resposta a um comentário feito na parte III desta série escrevi:
"marimbe-se para este governo e para os próximos..Tente não ser tão pessimista, não ligue aos produtos tóxicos dos media..No próximo mês o Algarve deve ser a primeira região do país a ter crescimento homólogo negativo do desemprego. Escreveu tudo isso e, apesar disso, o desemprego caiu 11,4% face a Abril passado..Percebo que não goste deste governo, mas tenha mais confiança na gente anónima que faz a economia real."
E aí está, em Junho de 2013 no Algarve o desemprego homólogo atingiu 0% de evolução:
E o Norte vai ser o próximo!!!
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Sem betão, sem TSU, apesar do Leviatã... se estas empresas pudessem acumular mais capital, actualmente impostado pelos normandos do costume, teriam muito mais dinheiro para subir na escala de valor.

sexta-feira, julho 12, 2013

Curiosidade do dia

Durante o jogging de hoje.

CAVENDISH!!!!


LOL, lançado pelo Sagan. (etapa 13)

Para dar ideias a alguém

"9 Start-Ups Disrupting Your Dinner"
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Pode ser uma opção bem sexy, se baseada em novos modelos de negócio e se pensada para ter em conta o valor acrescentado potencial, ou seja, a subida na escala de valor.

Perigosa espiral recessiva

"Indústria em Portugal registou a maior subida da UE de Abril para Maio"
"A produção industrial em Portugal foi a que, em termos europeus, mais aumentou em Maio, quando comparado com Abril, registando um acréscimo de 6,1%. Em termos homólogos, registou a terceira maior subida – 4,5% - na União Europeia que, no seu conjunto, recuou 1,6%, anunciou nesta sexta-feira o Eurostat.
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Comparando Maio deste ano com o do ano passado, a produção de bens de consumo duráveis caiu 6,2% por cento na zona euro e 5,1% no total da União Europeia. Em contraciclo, Portugal, apenas antecedido pela Lituânia (+ 21,6%) e pela Estónia (+6,3) viu a sua indústria crescer. É a segunda subida homóloga consecutiva do país, depois de, em Abril, a produção industrial ter crescido 2,3%."