sexta-feira, julho 19, 2013

Consequências da cauda longa de referências (parte II)

Parte I.
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Chris Anderson escreveu o livro "A Cauda Longa", recordo que foi com ele que comecei a usar a metáfora "Mongo".
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O que significa para uma PME trabalhar para a cauda longa?
Significa trabalhar para nichos e tirar partido da profundidade da relação com cada cliente, em vez de vender para a massa de clientes e tirar partida da escala.
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E o que acontece a quem trabalha para nichos mas não tem a cadeia de valor alinhada nesse propósito?
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Aprendi com Verónica Martinez:

Quem trabalha para nichos mas não tem a cadeia de valor alinhada nesse propósito vai ter problemas.
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Os fornecedores de matérias-primas e acessórios vão dar preferência aos clientes que lhes dão mais a ganhar. Por isso, as encomendas para as pequenas quantidades que vão para os produtos dos nichos são guardadas para o fim, são entregues muito mais tarde. Ao serem entregues mais tarde vão rebentar com todos os compromissos de entrega para os nichos.
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Muitas empresas que trabalham para nichos fazem-no em simultâneo com o trabalho para outros grupos mais volumosos. O interesse dos nichos são as margens superiores que geram; contudo, as empresas não querem abdicar das quantidades que o volume dá. Assim, elas próprias também não estão optimizadas, ora produzem lotes maiores, ora produzem lotes com quantidade 1.
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E não se definem porque em boa verdade não têm uma estratégia.
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São empresas que têm a cauda longa dentro de si.


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