quarta-feira, janeiro 27, 2010
O mundo das auditorias da qualidade está louco (parte III)
O que uma crise faz...
terça-feira, janeiro 26, 2010
Parte V - partir pedra e conversas estratégicas
A chave está na proposta de valor, IMHO (parte II)
Diferentes clientes-alvo, diferentes propostas de valor, diferentes estruturas (fisicas, processos, etc.).
Contudo, o que tenho visto é as empresas tentarem não mudar nada, a não ser baixar a margem de lucro para assegurar a entrada naquele cliente/ mercado. Já vem do Marketing (pelo menos) a ideia de que se a redução for significativa e prolongada, a primeira consequência vai ser a redução global do valor do mercado (porque os concorrentes, maioritariamente, vão também eles baixar os seus preços para retomarem posições). Ou seja, um novo agente com preço mais baixo, se se aguentar por uns tempos, vai levar consigo o mercado na totalidade.
Agora... o que me parece é que a redução de margem inicial é imediatamente seguida duma intenção de aumentá-la outra vez, à custa da diminuição do custo real do produto. Ora, daqui à diminuição da qualidade, ao ataque aos atributos essenciais da proposta de valor, é um passo. E daqui à insatisfação do cliente-mina, é outro passo... (Moi ici: Sublinhado meu. Por isso é que vemos tantas empresas que competem pelo preço-baixo, actuarem como baratas tontas numa correria desenfreada, tentando ser muito produtivas reduzindo os inputs de recursos - humanos e outros. Por isso, é que as empresas estranham quando digo que uma paragem na Formula 1 é o meu paradigma do preço-baixo, porque tresanda a planeamento central, tresanda a um lugar para cada coisa e cada coisa no seu lugar, cada pessoa tem uma função e um conjunto de tarefas concretas a realizar e não se pede nem se espera que inventem. O planeamento central é, muitas vezes trocado por: não pagar aos fornecedores, pagar tarde e mal aos funcionários, usar materiais de segunda, fazer o downgrade das especificações,...)
O que tenho visto é que o cliente-mina tem um problema... tem sempre novas cenourinhas para apresentar ao seu fornecedor emergente dos preços baixos, e a cenourinha é sempre o volume de compras, só que ele aprende que do outro lado está um viciado, um tipo que quer agarrar tudo, e então, segue a tentação... e segue a licitação, e baixa mais um produto, e baixa mais outro, e baixa o primeiro de todos precisamente quando já tínhamos a táctica prontinha para reduzir custos e recuperar margens, e por aí adiante.
Entretanto... estamos muuuuuito ocupados a produzir muitas e muitas encomendas... (Moi ici: Sublinhado meu. E é assim que a má moeda começa a expulsar a boa moeda. Como os recursos estão stressados no hoje imediato, não têm hipótese nem cabeça para investir na preparação do amanhã e no depois de amanhã)
Bom, isto nem é nada de novo, muito menos neste blog, é só mesmo falar disto porque tenho sentido as coisas desta forma junto de algumas empresas. em contactos recentes..."
segunda-feira, janeiro 25, 2010
Um exemplo concreto
Soube-me tão bem não ser membro da ordem dos engenheiros!!!
Para reflexão
Desenvolvimentos bem sucedidos de produtos começam com...
A chave está na proposta de valor, IMHO
domingo, janeiro 24, 2010
Já somos notícia... pelos piores motivos
Transformação organizacional, resistência e negociação política
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Our view is that organizational politics must be accepted as going hand in hand with successful strategy making.
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Statements about the strategic future of the organization will be used, when appropriate, as a part of the negotiation for resources but will not form part of a coherent whole, nor result in action.
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… introduced the idea that organizations are a negotiated order. Negotiating a new order is the most crucial element of political feasibility.
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Every person has their own ideas about what the organization is for and how it should get there. This means that any change will have to be determined through negotiation – the creation of a new negotiated order. This new negotiated order is determined independently of who is to deliver and maintain the new order.
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It is possible for one person to determine the nature of the best new order by analysis of the “facts”. But, in organizations, these facts are disputed, and so negotiation amongst players is required to establish which facts are to be used in the analysis. (Moi ici: Por isto não concordo com a frase do candidato presidencial Cavaco Silva: "Dois adultos, perante os mesmos factos chegam às mesmas conclusões")
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… creating a new “negotiated order”, recognizes that resolution of the tensions between what each of the powerful actors in the organization wants for the organization demands a social process that explores the different perspectives and negotiates an acceptable way forward. (Moi ici: Assim, recorrer apenas às técnicas, recorrer apenas ao lado racional, às justificações mais que razoáveis... não chega. Daí a importância da gestão de topo neste processo para negociar um caminho em frente que seja aceitável, que seja consensual )
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Decisions can rarely, if ever, be enacted without recourse to social negotiation and so a consideration of power and politics.”
sábado, janeiro 23, 2010
Lanchester em todo o seu esplendor! Ou, somos todos alemães (parte IV)
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Releio o artigo de Daniel Amaral e fico com esta imagem na mente:Agrilhoada, aprisionada, eis o estado da mente de Daniel Amaral. Eis o estado da mente de alguém que aprendeu economia nos bancos da universidade no tempo em que a oferta era menor que a procura e em que os custos e a eficiência eram reis e senhores.
Desabafo!
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Como se a mudança do nome mudasse alguma coisa na prática!!!
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É esta ignorância de consultores, formadores e auditores que me enjoa! Como é que uma mudança de nome resolve?!
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Já agora, eu que para a semana arranco com um projecto de implementação de um sistema de gestão concentrado no negócio e que também, no final, permitirá, como efeito colateral, certificar a empresa segundo o referencial ISO 9001 subescrevo este texto:
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"Certification activities have drawn resources away from Process Improvement efforts, too. Quite a few organizations have a team of full-time staff dedicated to maintaining certification documents and conducting internal compliance audits - but fewer or no people focused on actually improving the processes. Of course, more enlightnened companies do use their certification efforts to examine and improve their processes; unfortunately in our experience, however, such instances are relatively rare."
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Muitos consultores ainda nem perceberam a diferença entre processo e procedimento!!! Muitas empresas de consultoria têm uns templates a que chamam modelo de processos com caixinhas com nomes como: gestão informática; gestão de recursos humanos; gestão de compras (BTW, podem recordar o que escrevi sobre a designação dos processos aqui).
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Depois, usam esse modelo independentemente de ser uma empresa de calçado ou de uma empresa de salsichas. Quando abrimos cada uma dessas caixas a que chamam processo o que vêmos não é um processo mas um arrebanhado de actividades desenvolvidas no departamento das compras, ou dos recursos humanos, ou ... Assim, é comum uma lista de actividades que coloca em sequência actividades que não estão relacionadas entre si: gestão de carreiras; avaliação de desempenho; formação; recrutamento...
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Como esses consultores são os gurus das empresas que apoiam... estão a imaginar a capacidade de conhecimento e interpretação da norma que é transmitida e retida nas empresas... (aliás, quanto mais ignorante é alguém, mais recorre a argumentos de autoridade, aquilo a que eu chamo "praticar magia", ou seja, "isto tem de ser assim por que a ISO exige!", mas porque exige? Qual a racionalidade subjacente?) ... quanto menos se compreende a racionalidade de uma coisa, menos essa coisa é questionada, até porque não há pontos de alavancagem para a modificar. Então, essa coisa é LEI, não pode ser modificada, cristaliza e fossiliza.
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Trecho retirado de "The Six Sigma Way" de Peter Pade, Robert Neuman e Roland Cavanagh.
Os gregos são o canário que segue com a candeia que vai à frente
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Somos ou não somos como os gregos? Não interessa! O ponto é que:
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"But Greece is merely the canary in the fiscal coal mine. Other eurozone members are also under pressure to slash fiscal deficits. What might such pressure do to vulnerable members, to the eurozone and to the world economy?"
quinta-feira, janeiro 21, 2010
Para reflexão
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Ontem de manhã na rádio ouvi Manuel Queiró, à saída da reunião com o ministro das Finanças, por causa da negociação do orçamento. Manuel Queiró falou sobre neutralidade orçamental.
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Neutralidade orçamental?!!!
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Quer dizer que para o CDS o nível actual da despesa orçamental está OK, basta manter a neutralidade orçamental!!!
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É por estas e por outras que John Kotter diz e escreve que, para acontecer a mudança é preciso uma burning platform. As pessoas e as organizações (e os países e os seus governos) não mudam por causa de relatórios racionais, claros e transparentes que apelam ao lado lógico. A mudança só acontece quando já não há alternativa. Assim, vamos ter de seguir as pisadas da Grécia (por si me lembro dos povos que arrepiaram caminho a tempo, como os ninivitas) e só quando estivermos no meio do oceano num bote a arder é que vamos perceber que temos mesmo de mudar de vida. Afinal, Medina Carreira era um optimista.
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Para reflexão, por cá temos: “Sem medidas de austeridade, a dívida pública chega a 100 por cento do PIB em 2014, diz FMI” e “Portugal no lote de países que pode entrar em incumprimento num prazo de dois anos”
Na Grécia temos: “Custo da dívida portuguesa dispara com efeito de contágio da Grécia” e “Greece worries might be spreading”
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Em Espanha temos: “Spain Looks to Broad Talks to Smooth Budget Consensus”
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Por cá … neutralidade orçamental… pois!!!
quarta-feira, janeiro 20, 2010
Serviço pergunta resposta
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A cláusula 4.1 “Requisitos gerais” foi alvo de algumas alterações na transição da versão da ISO 9001:2000 para a versão ISO 9001:2008. Algumas dessas alterações dizem respeito à subcontratação. Ao contrário do que é referido na citação a ISO 9001:2008 não introduziu qualquer alteração relativamente ao assunto fornecedores.
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Como as alterações ocupam muitas linhas, alteração do texto da cláusula sobre o tipo e extensão do controlo a ser aplicado à subcontratação, a introdução da nota 2, para mim uma espécie de definição do que é entendido por a subcontratação, e a introdução da nota 3, há tendência para dar significado à quantidade e imaginar coisas que na minha leitura não estão lá.
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Consideremos uma empresa, a empresa A. A empresa A recorre a um subcontratado para realizar uma operação de pintura. Esse subcontratado é um fornecedor, é uma empresa independente a quem a aempresa A recorre para a realização de serviços de pintura. O que a cláusula 7.4 sobre as compras refere, aplica-se a esta subcontratação. Nada se alterou!!!
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Consideremos, agora, uma outra empresa, a empresa B. A empresa B recorre a um subcontratado para realizar uma operação de pintura. Esse subcontratado é uma empresa do mesmo grupo a que pertence a empresa B. Este subcontratado e a empresa B têm existências jurídicas distintas mas pertencem a uma mesma entidade. Por isso, há uma grande cumplicidade, no bom sentido da palavra, há partilha de algumas funções, por exemplo contabilidade feita no mesmo local central do grupo. Como ambas as empresas pertencem a um mesmo grupo, nunca sentiram necessidade de tratar esta relação de subcontratação de um modo muito formal. A empresa B envia as peças e uma requisição de serviços de pintura, e a empresa do grupo realiza essa operação pedida. Para estes casos em que a relação de subcontratação nunca foi muito formal, nunca foi tratada como uma operação de compra e venda, a cláusula 7.4 não serve. Então, nestes casos aplica-se o que foi introduzido na cláusula 4.1. A empresa B até pode depender da empresa a quem subcontrata a operação… vai mesmo avaliar o seu desempenho como fornecedor?
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Esta é a minha interpretação.
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Que comentários faz?
terça-feira, janeiro 19, 2010
Estratégia sem pessoas?! Wrong answer!
segunda-feira, janeiro 18, 2010
Acerca da Gestão Estratégica
domingo, janeiro 17, 2010
Vai ser bonita a festa!
Avaliar a opinião, não a satisfação
sábado, janeiro 16, 2010
Oportunismo Estratégico
The challenge for senior managers, then, is to maintain both flexibility and direction. "
Abençoada Grécia
sexta-feira, janeiro 15, 2010
Nomear um processo
1. Um resultado discreto e identificável
2. O resultado pode ser contado
3. O resultado é essencial
4. A inversão do nome dá o resultado do processo
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Acordar as moscas que estão a dormir (parte 42)
quinta-feira, janeiro 14, 2010
Isto é pensamento estratégico!
Beating the Commodity Trap
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The author describes three types of commodity trap. First, there is deterioration, where low-end businesses enter with “lower cost, lower benefit” options that attract the mass market, much in the way Zara, the Spanish fashion chain, has done. In the deterioration trap, prices go down, and the benefits for customers go down too.
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The second type is proliferation. Here, either cheaper or more expensive alternatives with “unique benefits” attack different parts of an incumbent’s market – as Japanese and American motorcycle makers did to Harley-Davidson. Prices and benefits for customers may go up or down.
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Third, and perhaps most dramatically, there is escalation. Here, players offer more benefits for the same or lower price, squeezing everyone’s margins, as Apple has done with iPods. Prices go down and benefits for customers go up.
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In this world of commodity traps, D’Aveni says, managers will understand what the Red Queen in Alice in Wonderland meant when she said: “Here you must run faster and faster to get nowhere at all!”
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To move on, companies must be resourceful, and “change the industry’s structure”, “redefine price” or “define new segments”.
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How do you avoid deterioration? Diesel, the fashion business, has done this by establishing expertise in denim products, the author says. Other high-end fashion companies have begun selling “baby cashmere” clothes, made from the first combing of a young goat. You need 20 goats to make one jumper. “This is a place where low-end players cannot follow,” D’Aveni writes."
quarta-feira, janeiro 13, 2010
Spin do mambo-jambo
Estímulos, lareiras e pinhas
Originação de valor e melhorias incrementais
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In this oh-so-modern life, we have deep-seated desire to quantify the world around us so that we can understand it and control it. But the world isn't behaving. Instead, it is showing its modern, scientific inhabitants that quantity doesn't tell us as much as we would wish.
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Why are qualities so important? We need to understand the role of qualities in dealing with the complex, ambiguous and uncertain world in which we live because understanding, measuring, modeling and manipulating the quantities just won't cut it. Adding up the quantity of credit outstanding won't tell us nearly enough about what role it will play in our economy. Adding up sales won't tell us what kind of a company we really have. We need to have a much deeper understanding of their qualities — the ambiguous, hard-to-measure aspects of all of these features."
terça-feira, janeiro 12, 2010
Identificação das partes interessadas
- "Toward a Theory of Stakeholder Identification and Salience: Defining the Principle of Who and What Really Counts", de Ronald Mitchell, Bradley Agle e Donna Wood, publicado por Academy of Management Review, 1997, Vol.22, No. 4, 853-886.
The ultimate aim of stakeholder management practices, according to this view, could be firm centered or system centered: that is, managers might want to know about all of their stakeholders for firm-centered purposes of survival, economic well-being, damage control, taking advantage of opportunities, "doing in" the competition, winning friends and influencing public policy, coalition building, and so forth.
segunda-feira, janeiro 11, 2010
O pior já passou... pois, fiem-se na Virgem e não corram!
Os tempos agora são outros!
Abençoada Grécia
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Trecho retirado de "Portugal warned of threat to rating"
domingo, janeiro 10, 2010
Inovação através do design
The upshot, says Martin, is nothing less than the emergence of the design economy -- the successor to the information economy, and, before it, the service and manufacturing economies. And that shift, he argues, has profound implications for every business leader and manager among us: "Businesspeople don't just need to understand designers better -- they need to become designers."
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In a global economy, elegant design is becoming a critical competitive advantage. Trouble is, most business folks don't think like designers. (Moi ici: E os políticos? E os burocratas? E os macro-economistas? E os contabilistas? E os consultores?)
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In a recent interview in Toronto, Martin asserted that real value creation now comes from using the designer's foremost competitive weapon, his imagination, to peer into a mystery -- a problem that we recognize but don't understand -- and to devise a rough solution that explains it. "For any company that chooses to innovate, the foremost challenge is this," Martin says. "Are you willing to step back and ask, 'What's the problem we're trying to solve?' Well, that's what designers do: They take on a mystery, some abstract challenge, and they try to create a solution.
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The trouble is, when confronted with a mystery, most linear business (Moi ici: lanchesterianos) types resort to what they know best: They crunch the numbers, analyze, and ultimately redefine the problem "so it isn't a mystery anymore; it's something they've done 12 times before," Martin says. Most don't avail themselves of the designer's tools -- they don't think like designers -- and so they are ill-prepared for an economy where the winners are determined by design.
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And that, Martin claims, means traditional organizations must reinvent themselves to perform more like design shops. In this new world, there are fewer fixed, permanent assignments. Instead, work flows from project to project, and people organize their lives around their projects, just as in a design shop. (Moi ici: Tabu!!! Vida de artista saltimbanco!!! Precariedade!!! Portfolio de projectos! Trabalhar sem rede! Em suma, um resumo da vida que levo e que não quero trocar por nada!!!!!!)"
O canário inglês
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"A shortage of taxes is not the problem. Spending has run out of control. Bear this in mind when you next hear the Prime Minister trying to bluff his way through awkward questions on budget cuts with waffle about additional levies on top-end earners."
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Trechos retirados de "Why is no one telling us the truth about spending cuts?"
This is how financial crises become self fulfilling, and self perpetuating."
sexta-feira, janeiro 08, 2010
Não há coincidências, todos os acasos são significativos
Situated refers to the way that activity both shapes and is shaped by the society within which it occurs. Since all activity is situated activity, actors cannot be considered separately from the context or situation in which they act. (Moi ici: Daí que não existam estratégias vencedoras absolutas, ter sucesso é estar vivo, e permanecer vivo implica alterar a estratégia para fazer face ás mudanças da realidade exterior. E mais, é perigoso ter razão antes do tempo!)
Strategy is typically a teleological activity, meaning that it is future oriented. (Moi ici: Algo de muito difícil quando se é jogador amador de bilhar)
Hence it is imbued with terms such as vision, mission, goals, objectives, directions; all words that conjure a future anticipated state. To this extent, strategic activity is goal-directed activity. However, this does not naively assume that goals are achieved. Rather, strategizing oscillates, ... between some desired future and current activity, in which current activity helps to create the future, while anticipations of the future shape current activity (Moi ici: Daí esta deliciosa lição de Ortega Y Gasset e, daí as limitações que as acções passadas estabelecem sobre as hipóteses de escolha actuais relativamente ao futuro - espaço de Minkowsky). Oscillation between these states involves an ongoing feedback process of becoming in which ‘the heavy hand of the past is present in the future’"
quinta-feira, janeiro 07, 2010
Modelos de negócio (parte VII)
To be sure, the operations strategy at most companies has been determined on an ad hoc basis by the accumulated effect of many small and large operational decisions. Rarely does a company formally design and document its operations strategy in a deliberate fashion. (Moi ici: tão verdade nas PMEs, daí que quando se concentram no que é essencial, dão um salto na sua competitividade)
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Structural decisions define the what, when, where, and how of investing in operations bricks and mortar.
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Porter properly dismissed the pursuit of operational effectiveness without a clear linkage to the company’s competitive differentiation, but he underestimated the importance of building these capabilities. (Moi ici: O perigo do benchmarking, o perigo de aplicar o que resulta bem na indústria automóvel numa empresa que compete pela inovação. Por exemplo, basta procurar 3M e 6 sigma.)
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In Porter’s defense, many operations executives also do not think about building unique capabilities, but instead mindlessly pursue “best practices.” In other words, they try to develop the capabilities that their fiercest competitors have already mastered. The concept of “best practices,” in fact, reinforces the flawed mind-set that triggered Porter’s attack on operational effectiveness. There are no universally superior methods that should be applied by all industry participants. Such a model yields competitive convergence and the often destructive model of pure cost-based competition. Instead, capabilities should be nurtured with a clear focus on the company’s desired, differentiated position in the marketplace." (Moi ici: Please, rewind a read again this last underlined text. Read again and again until your epiphanic moment.).
Subam na escala de valor e os modelos mentais
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"Passados cinco anos, o director-geral da ATP considera que a única mais-valia da liberalização do comércio foi obrigar a indústria nacional a subir na cadeia de valor, produzindo artigos de maior valor acrescentado, com recurso a novos materiais e tecnologias." (Moi ici: a única mais-valia? Como se fosse coisa de pouca monta.)
quarta-feira, janeiro 06, 2010
Modelos de negócio (parte VI)
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Na página 3 os autores escrevem:
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"the object of strategy is the choice of business model, and the business model employed determines the tactics available to the firm to compete against, or cooperate with, other firms in the marketplace."
terça-feira, janeiro 05, 2010
O ponto-limite
Unfortunately for Mr Brown, the idea that this is a matter of political choice is sadly deluded. In the end, it will be the markets, not the politicians, that decide how much debt is too much. Rising gilt yields suggest that point may not be far off. If Mr Brown had longer to serve, he would find himself facing the same fiscal crisis that sunk so many of his Labour predecessors. Plus ca change."
In fact it is Gordon Brown, talking at the turn of a past decade when he was just a humble opposition trade and industry spokesman. Twenty years ago, our PM found it politically expedient to accuse the then Conservative Government of presiding over a calamitous deterioration in the public finances.
Ciclos de vida
1. Technicians who invented it, run it
2. Technicians with taste, leverage it
3. Artists take over from the technicians
4. MBAs take over from the artists
5. Bureaucrats drive the medium to banality"
Modelos de negócio (parte V)
Put succinctly, business model refers to the logic of the firm, the way it operates and how it creates value for its stakeholders. Strategy refers to the choice of business model through which the firm will compete in the marketplace. Tactics refers to the residual choices open to a firm by virtue of the business model that it employs."
Para reflexão
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"More hedge funds will join the EMU divergence play, betting that the North-South split has gone beyond the point of no return for a currency union. This will enrage the Eurogroup. Brussels will dust down its paper exploring the legal basis for capital controls. Italy's Giulio Tremonti will suggest using EU terror legislation against "speculators".
Wage cuts will prove a self-defeating policy for Club Med, trapping them in textbook debt-deflation. The victims will start to notice this. Articles will appear in the Greek, Spanish, and Portuguese press airing doubts about EMU. Eurosceptic professors will be ungagged. Heresy will spread into mainstream parties.
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