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quarta-feira, dezembro 07, 2011

Rule #1 Exercise boosts brain power

Há vários anos que procuro fazer exercício todos os dias. Depois de vários anos a andar diariamente de bicicleta, percebi que isso era bom para os músculos das pernas mas pouco efeito fazia a nível cardíaco.
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Assim, desde 2007 que abandonei a bicicleta e passei para o jogging, durante anos fiz percursos diários de 3/4 km e, desde há um ano para cá que me tenho aventurado nos de 6, 8, 10 e mesmo 12 km. Hoje em dia a moda anda nos de 8 km.
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Por detrás disto está um investimento destinado a tentar prolongar a minha qualidade de vida, não agora mas lá mais para a frente.
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Em 1980, antes de entrar para a faculdade, praticava atletismo federado e treinava 5 dias por semana... e lembro-me da pedrada que apanhava muitas vezes quando, sobretudo no Inverno, corria 15 a 20 km seguidos. Juro que sentia a descarga das hormonas na corrente sanguínea e uma sensação de bem-estar a invadir-me.
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Praticar exercício, pelos vistos, também gera outras vantagens:
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"How Exercise Benefits the Brain"
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"In people who have the variant and less BDNF activity, “exercise is probably even more important,” he says. “But for everyone, the evidence is very, very strong that physical activity will increase BDNF levels and improve cognitive health.”"
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Em boa verdade, isto não é novidade... John Medina no seu "Brain Rules" elege como primeiro princípio:
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"Rule #1 Exercise boosts brain power. 
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• Our brains were built for walking—12 miles a day! • To improve your thinking skills, move. • Exercise gets blood to your brain, bringing it glucose for energy and oxygen to soak up the toxic electrons that are left over. It also stimulates the protein that keeps neurons connecting. • Aerobic exercise just twice a week halves your risk of general dementia. It cuts your risk of Alzheimer’s by 60 percent."

quinta-feira, janeiro 28, 2010

Seduzir, seduzir, seduzir, seduzir!!!

Gary Hamel no WSJ publicou no seu blog o postal "The Hole in the Soul of Business".
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Destaco os seguintes trechos:
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“Every organization is “values-driven.” The only question is, what values are in the driver’s seat?

Sadly, though, this kind of dedication to big-hearted goals and high-minded ideals is all too rare in business. Nevertheless, I believe that long-lasting success, both personal and corporate, stems from an allegiance to the sublime and the majestic.
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Viktor Frankl, the Austrian neurologist, held a similar view, which he expressed forcefully in “Man’s Search for Meaning:” “For success, like happiness, cannot be pursued; it must ensue, and it only does so as the unintended consequence of one’s personal dedication to a cause greater than oneself . . ..” (Moi ici: É por isto mesmo que numa empresa não se pode perseguir o objectivo de ter lucro e ser rentável como o ponto de partida. Ter lucro e ser rentável, ser feliz, ter sucesso, ... são resultados, são consequências naturais de opções e acções tomadas a montante)
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Which brings me back to my worry. Given all this, why is the language of business so sterile, so uninspiring and so relentlessly banal? Is it because business is the province of engineers and economists rather than artists and theologians? Is it because the emphasis on rationality and pragmatism squashes idealism? I’m not sure. But I know this—customers, investors, taxpayers and policymakers believe there’s a hole in the soul of business. The only way for managers to change this fact, and regain the moral high ground, is to embrace what Socrates called the good, the just and the beautiful.”
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Cada vez mais este tema é uma constante... recordo o livro de Daniel Pink "A Whole New Mind"; o livro dos irmãos Heath "Made to Stick", o livro de Roger Martin "Design of Business".
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Subir na escala de valor, apostar na eficácia em detrimento da eficiência, ter relações amorosas com produtos ou clientes ou fornecedores, ter gente capaz de desenvolver projectos Uauuuuuuuu!
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Está tudo relacionado com uma nova etapa da nossa sociedade económica: a era da abundância!
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Na era da abundância não basta produzir. É preciso produzir aquilo que faz seduzir quem compra.

quinta-feira, janeiro 21, 2010

Para reflexão

Por cá temos:
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Ontem de manhã na rádio ouvi Manuel Queiró, à saída da reunião com o ministro das Finanças, por causa da negociação do orçamento. Manuel Queiró falou sobre neutralidade orçamental.
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Neutralidade orçamental?!!!
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Neutralidade orçamental!!!
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Quer dizer que para o CDS o nível actual da despesa orçamental está OK, basta manter a neutralidade orçamental!!!

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É por estas e por outras que John Kotter diz e escreve que, para acontecer a mudança é preciso uma burning platform. As pessoas e as organizações (e os países e os seus governos) não mudam por causa de relatórios racionais, claros e transparentes que apelam ao lado lógico. A mudança só acontece quando já não há alternativa. Assim, vamos ter de seguir as pisadas da Grécia (por si me lembro dos povos que arrepiaram caminho a tempo, como os ninivitas) e só quando estivermos no meio do oceano num bote a arder é que vamos perceber que temos mesmo de mudar de vida. Afinal, Medina Carreira era um optimista.

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Para reflexão, por cá temos: “Sem medidas de austeridade, a dívida pública chega a 100 por cento do PIB em 2014, diz FMI” e “Portugal no lote de países que pode entrar em incumprimento num prazo de dois anos

Na Grécia temos: “Custo da dívida portuguesa dispara com efeito de contágio da Grécia” e “Greece worries might be spreading

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Em Espanha temos: “Spain Looks to Broad Talks to Smooth Budget Consensus

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Por cá … neutralidade orçamental… pois!!!

segunda-feira, setembro 14, 2009

Um livro diferente sobre Modelos de negócio

Alex Osterwalder escreveu um livro diferente sobre modelos de negócio, um livro como eu gosto (vidé o nosso exemplo), e como explicou John Medina e Richard Mayer, cheio de imagens, de esquemas, de gráficos.
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Alex revela uma parte do livro, que encomendei logo em Junho,(saída prevista para Outubro) aqui.
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Não percam, enjoy the power of visualização.

terça-feira, agosto 25, 2009

Á atenção de professores, formadores e não só

Neste postal escrevi sobre o livro de John Medina "Brain Rules". Encontrei uma versão do livro em pdf que rapidamente devorei no ecrã do meu computador.
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Encomendei o livro em papel para agora o poder ler e sublinhar com calma. Entretanto, enquanto aguardo a sua chegada, comecei a leitura de um outro livro que me parece muito interessante para professores e, sobretudo, para formadores (os alunos não podem votar com os pés, os formandos podem, daí que o mercado da formação não financiada seja muito mais exigente).
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Quem procura melhorar o seu desempenho como formador pode encontrar boas pistas em "Multimedia Learning" (segunda edição de 2009) de Richard Mayer.
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Um extracto:
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"... the knowledge-construction view is that multimedia learning is a sense-making activity in which the learner seeks to build a coherent mental representation from the presented material. Unlike information - which is an objective commodity that can be moved from one mind to another - knowledge is personally constructed by the learner and cannot be delivered in exactly the same form from one mind to another. This is why two learners can be presented with the same multimedia message and come away with different learning outcomes. Second, according to the knowledge-construction view, the learner's job is to make sense of the presented material; thus, the learner is an active sense-maker who experiences a multimedia presentation and tries to organize and integrate the presented material into a coherent mental representation.
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Third, the teacher's job is to assist the learner in this sense-making process; thus, the teacher is a cognitive guide who provides needed guidance to support the learner's cognitive processing. Fourth, the goal of multimedia presentations is not only to present information, but also to provide guidance for how to process the presented information - that is, for determining what to pay attention to, how to mentally organize it, and how to relate it to prior knowledge. Finally, the underlying metaphor is that of multimedia as a helpful communicator; according to this metaphor, multimedia is a sense-making guide, that is, an aid to knowledge construction."
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Espero voltar a este livro mais vezes.

quarta-feira, agosto 19, 2009

Sensory branding

Este pormenor do livro de John Medina, Brain Rules, é fantástico:
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"Author Judith Viorst once said, “Strength is the capacity to break a chocolate bar into four pieces, and then eat just one of the pieces.”
She was of course referring to the power of the confection on selfwill. It’s a testament to the power of emotion to incite action."
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Percebo muito bem o que é que Judith Viorst quer dizer, agarrar uma tablete de chocolate e parti-la entre os dedos e começar a sentir aquele perfume a entrar-nos pelas narinas adentro é uma tentação.
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"That’s just what emotions do: affect motivations. As we discussed in the Attention chapter, emotions are used by the brain to select certain inputs for closer inspection. Because smells stimulate areas in the brain responsible for creating emotions as well as memories, a number of business people have asked, “Can smell, which can affect motivation, also affect sales?
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One company tested the effects of smell on business and found a whopper of a result. Emitting the scent of chocolate from a vending machine, it found, drove chocolate sales up 60 percent. That’s quite a motivation. The same company installed a waffle-cone-smell emitter near a location-challenged ice cream shop (it was inside a large hotel and hard to find). Sales soared 50 percent, leading the inventor to coin the term “aroma billboard” to describe the technique."
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Quite impressive for me.
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Lembro-me de chegar ao aeroporto de Los Angeles, despachar as malas e encontrar-me cheio de fome por volta das seis da manhã.
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De repente, snif, snif... não pode ser!!!
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Estou na costa oeste dos Estados Unidos, como é possível estar a sentir o cheiro de um bolo tradicional da zona de nascimento dos meus pais? Um intenso cheiro a canela quente invadiu a zona e despertou-me uma enorme curiosidade, aumentou a minha sensação de fome e vontade de comer.
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O cheiro lá me guiou até uma loja de comida que nunca tinha visto até então. Uma loja da cadeia de franchise Cinnabon com uns deliciosos bolos aquecidos e polvilhados com canela, uma versão muito melhorada das escarpiadas da minha infância.
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Que o cheiro seja um poderoso factor que promove a compra de alimentos por impulso OK, mas que promova a venda de roupa:
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"Welcome to the world of sensory branding. An entire industry is beginning to pay attention to human sensory responses, with smell as the centerpiece. In an experiment for a clothing store, investigators subtly wafted the smell of vanilla in the women’s department, a scent known to produce a positive response among women. In the men’s department, they diffused the smell of rose maroc, a spicy, honeylike fragrance that had been pretested on men. The retail results were amazing. When the scents were deployed, sales doubled from their typical average in each department. And when the scents were reversed—vanilla for men and rose maroc for women—sales plummeted below their typical average."
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Parece mesmo um filão por explorar.

Aprender apelando a vários sentidos em simultâneo

O livro Brain Rules de John Medina é um must para qualquer formador que se preze.
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Hei-de voltar várias vezes a ele no futuro.
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A regra número 9 está relacionada com a integração sensorial. Se um professor transmitir uma informação ou só oralmente ou só visualmente, a capacidade de aprendizagem é inferior à obtida quando a mesma informação é transmitida oral e visualmente em simultâneo, por exemplo, uma animação com narração.
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Grupos sujeitos à visualização de um filme e expostos a um cheiro de pipocas, recordam melhor o filme do que os grupos que não foram expostos.
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Medina refere o trabalho de Charles Mayer que tem as seguintes regras:
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"1) Multimedia principle: Students learn better from words and pictures than from words alone.
2) Temporal contiguity principle: Students learn better when corresponding words and pictures are presented simultaneously rather than successively.
3) Spatial contiguity principle: Students learn better when corresponding words and pictures are presented near to each other rather than far from each on the page or screen.
4) Coherence principle: Students learn better when extraneous material is excluded rather than included.
5) Modality principle: Students learn better from animation and narration than from animation and on-screen text."
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terça-feira, agosto 18, 2009

Á atenção de professores, formadores e não só

Atenção, a leitura do livro "Brain Rules" de John Medina é um must!
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Stop! É mesmo um must!!!
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Garry Reynolds escreveu sobre o livro no ano passado e fez uma sugestiva apresentação sobre o livro aqui.
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Este pormenor inicial:
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"What do these studies show, viewed as a whole? Mostly this: If you wanted to create an education environment that was directly opposed to what the brain was good at doing, you probably would design something like a classroom. If you wanted to create a business environment that was directly opposed to what the brain was good at doing, you probably would design something like a cubicle. And if you wanted to change things, you might have to tear down both and start over.
In many ways, starting over is what this book is all about."
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Ou este outro (regra 8):
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"One of the greatest predictors of performance in school turns out to be the emotional stability of the home."

sábado, maio 31, 2008

Brain Rules

Através do blogue "Presentation Zen" de Garr Reynolds, tive conhecimento deste autor John Medina e do seu livro "Brain Rules".
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No sítio do livro é possível ver um pequeno filme sobre as ideias do autor. O filme é especialmente recomendado para os professores que visitam este blogue (eheheh).
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No blogue de John Medina é possível ver uma apresentação, preparada por Garr, sobre algumas das regras.