quarta-feira, agosto 12, 2015

A economia de experiências a crescer no Algarve

O turismo tem de ultrapassar a fase do serviço e passar para o nível seguinte, o da experiência, para fugir à constante força da comoditização.
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Contente por ver que há quem esteja atento e actuar nesse sentido "Oferta de experiências dispara no Algarve". Interessante este pormaior:
"Para “o passeio ser mais rico”, os marinheiros são biólogos contratados na Universidade do Algarve."
Acerca da "economia de experiências":
"Temos perceção de que há mercado para isso”, salienta Carla Vaz. “O Algarve começa a posicionar-se bem nas ofertas alternativas à praia. Os turistas gostam de destinos polivalentes e procuram cada vez mais experiências que permitam contacto com a natureza”.
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Ver golfinhos está longe de ser a única ‘experiência’ em franco crescimento no Algarve, onde estão a explodir ofertas desde passeios nas grutas com barbecue na praia, barcos com DJ para ver o pôr do sol ou caminhadas para observação de aves guiadas por biólogos.
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das 521 empresas de animação turística que abriram na região nos últimos anos, 118 são reconhecidas para turismo de natureza e a tendência aqui é de expansão.
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Isto não é turismo de massas e é mais caro. Temos pessoas que pagam €250 por um dia de observação de aves, é quase o preço por uma semana inteira num empreendimento. Há também uma agência inglesa que traz grupos ao Algarve para ver orquídeas selvagens”, exemplifica. “E a fotografia já é aqui um nicho interessante, há quem faça viagens só para ver e fotografar aves, borboletas ou libelinhas”."
Ou seja, potencial para aplicar o modelo de negócio transmontano a mais regiões do país.

Lembram-se dos hotéis de 5 estrelas que no Algarve tentavam aliciar clientes pagando-lhes as portagens? Percebem agora porque me causavam vergonha alheia?

Recordar:




terça-feira, agosto 11, 2015

Curiosidade do dia

Ultimamente tenho encontrado vários tweets de pessoas, que estão no lado esquerdo do espectro partidário, tecendo loas à baixa taxa de desemprego nos Estados Unidos, ao mesmo tempo que satanizam a baixa taxa de desemprego em Inglaterra por ser obtida à base de salários baixos.
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Para reflexão, recomendo a leitura deste artigo:

Não há receitas... cada caso é um caso!

Há alturas em que estamos a ler textos sobre a microeconomia e, de repente, começamos a ouvir Judy Collins a cantar "Turn, turn, turn" e a recordar o desconcertante texto do Eclesiastes.
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Primeiro lemos um artigo que apela ao nosso lado mais racional e pragmático "Know When to Kill Your Brand":
"Killing off brands is not a popular or pleasant thought, but we should consider it more often than we do. It can be tough to admit that it’s time to pull the plug. Some executives may be reluctant to admit – perhaps for sentimental or political reasons — that their brand is sucking out more value from the company than it creates. Others may simply see no alternative to trying to keep the brand going at any cost, even if that means aggressive discounting, cheap licensing, or other tactics that erode long-term brand value.
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Perhaps the source of the problem is that it’s not clear when a brand should be euthanized."
Depois, lemos este relato de uma ressurreição "Czech Company, Pressing Hits for Years on Vinyl, Finds It Has Become One":
"“I realized when I came to the company 33 years ago that vinyl would be finished one day,” ... “But I wanted our company to be the last one to stop making them.”
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Instead of getting rid of the old equipment and moving CD-making machines into their space — as most music production companies around the world did in the late 1980s and early ’90s — Mr. Pelc kept only enough machines running to meet the dwindling demand, moving the rest into storage and cannibalizing their parts as needed.
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“Frankly, if someone had told me back then that vinyl would return, I wouldn’t have believed it,” he said.
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“From around 2005, the demand for vinyl grew steadily,” said Michael Sterba, GZ Media’s chief executive. “Then, it really took off in the last two or three years, like, whoosh.”
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In 2011, the number of vinyl albums sold in the United States, the world’s largest market, was 3.9 million, according to Nielsen and Billboard’s annual U.S. Music Report. That rose to 9.2 million units in 2014."
Não há receitas... cada caso é um caso! No entanto, reparar: o produto é o mesmo mas os clientes e a proposta de valor é diferente... lembram-se da artesã?

Alterações na ISO 9001, para reflexão

Na ISO/FDIS 9001:2015 pode ler-se:
"9.1.2 Customer satisfaction
The organization shall monitor customers’ perceptions of the degree to which their needs and expectations have been fulfilled. ..."
 Na versão portuguesa da ISO 9001:2008 pode ler-se:
"8.2.1 Satisfação do cliente
... a organização deve monitorizar a informação relativa à percepção do cliente quanto à organização ter ido ao encontro dos seus requisitos. ..."
Vou colocar a versão de 2008 em inglês para facilitar a comparação:
"8.2.1 Customer satisfaction
... the organization shall monitor information relating to customer perception as to whether the organization has met customer requirements. ..."
Repararam na diferença entre 2008 e 2015?
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Como questionarão um cliente segundo a versão de 2015 e, como questionavam um cliente segundo a versão de 2008?
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Qual é o foco de 2015 e qual é o foco de 2008?
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Talvez estes trechos ajudem a expor o meu ponto:
"The entire organization must be organized around a common understanding of what customers need, and how they will help their customers fulfill those needs as they strive to accomplish something. The problem is that most companies view markets through the lens of product or service categories – solutions – and not through the jobs that their customers are trying to get done.
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It’s interesting how we often ask customers how we are doing?  [Moi ici: Isto é a versão de 2008 não é?] When we do this, we’re forcing our customers to reconcile what they are trying to accomplish with the service we have decided to provide them. Lance Bettencourt suggests that the right question to ask is how are you doing?  [Moi ici: Isto é a versão de 2015 não é?] This simple change shifts the focus to understanding what the customer is trying to accomplish (where we have no metrics), from how we are executing our services (where we have many questionable metrics). To design valuable services, those that help our customer become, or remain successful, we should be focusing on our customer’s ability to maximize/minimize the outcomes they use to measure their path to achievement (the entire job).  As long as we continue to focus on convenient internal activity metrics, we are merely paying lip service to the needs of our customers."
Este é um tema que ao longo dos anos tem passado por aqui como uma visão algo distante do mainstrean:


Trechos retirados de "Customer Success: Not Just for Farmers Anymore"

segunda-feira, agosto 10, 2015

Pergunta do dia

Quando os comentadores passam a correr sobre os números das exportações, que menorizam, e se concentram nos números das importações, o que é que têm em mente?
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Não são esses mesmos comentadores que advogam o aumento do consumo interno para dopar a economia? De onde vem o aumento das importações?
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De muito longe, o maior contributo é da responsabilidade de "automóveis, tractores e outros veículos terrestres". Acaso pensam esses comentadores que se deve impedir as pessoas de decidirem o que bem ou mal fazerem com o seu dinheiro.
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Com o meu Skoda com 19 anos e 485 mil km, posso achar que o português-tipo tem uma relação esquisita com os pópós. No entanto, longe de mim querer impor modelos de comportamento ou de consumo.
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O que é que estes comentadores realmente têm em mente?

Convenço-me que Julho será um mês recorde!!!

Ontem à noite, no Twitter", colocava esta questão:


Hoje, via INE, convenço-me que Julho será um mês recorde!!!
Junho de 2015 já foi o segundo melhor mês de sempre. Um crescimento homólogo de 9%, sem a ajuda dos combustíveis e lubrificantes que até tiveram queda homóloga!!! Excluindo os Combustíveis e lubrificantes, em Junho de 2015 as exportações aumentaram 11,2% face a Junho de 2014.
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Acumulado das exportações de Janeiro a Junho de 2015 representa mais 5,7% do que em igual período de 2014.

Qual era o grande defeito de Dick Dastardly?

Já li muita coisa mesmo de Michael Porter. Confesso que nunca tinha lido um artigo de 1979, publicado na HBR chamado "The Five Competitive Forces That Shape Strategy".
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Há dias, desafiado por um artigo de Steve Denning, pesquisei o artigo na internet. O artigo deu origem depois a livros que quase todos os estudiosos de estratégia já leram e apresenta o tão famoso modelo de Porter para desenhar estratégias.
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Li a primeira frase do artigo. Parei! E não voltei a fazer qualquer tentativa para o continuar a ler, Denning tinha razão:
"In essence, the job of the strategist is to understand and cope with competition."
Não acredito nisto.
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O objectivo da estratégia não é lidar com a concorrência! O objectivo da estratégia é escolher clientes-alvo e seduzi-los.
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Não admira as gerações de observadores de motards!
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Não admira os decisores paralisados pela observação da concorrência como o rei Saul.
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Qual era o grande defeito de Dick Dastardly?

Sempre tão preocupado com a concorrência nunca usava as suas vantagens competitivas senão para lidar com a concorrência.

domingo, agosto 09, 2015

Boas notícias (parte II)

Parte I.
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Segundo a ABIMOTA as exportações do sector cresceram 40% em 2014 e vão crescer 10% em 2015. No entanto, pode ler-se:
"a empresa de Águeda [Órbita] envia para o estrangeiro 80% das bicicletas produzidas. Há 44 anos no mercado, o fundador da marca, Aurélio Ferreira, diz que “o negócio não está tão bom como se apregoa”. O fundador fala do retrocesso do mercado em Angola e garante que “a maior parte das empresas em Portugal são apenas montadoras de peças que vêm de países como a China”." *
Aquele “o negócio não está tão bom como se apregoa” faz-me recordar aqueles que acreditam na boleia da maré:

Por exemplo, aqui, leio:
"Espanha e França são os principais destinos das exportações desta indústria portuguesa, mas a seguirem rotas diferentes: as compras pelo país vizinho, historicamente o maior comprador, estão em queda pelo menos desde 2010 (menos 9%), enquanto os franceses compraram em Portugal um número recorde de unidades (mais de 400 mil) e que representam um crescimento de 68% em relação ao início da década."
E mais à frente:
"em Espanha o mercado está ainda muito centrado em bicicletas para desporto e lazer, não havendo ainda disponibilidade para o consumo de objectos para mobilidade. Assim sendo, o que lhe é vendido tem-se tornado menos significativo."
Isto é estratégia, boa ou má, é estratégia. Os produtores portugueses não consideram sexy, rentável, produzir "bicicletas para desporto e lazer". Não é bom esperar que a macroeconomia arraste a nossa empresa para resultados positivos, a retoma como uma maré que eleva todos os barcos é uma péssima estratégia. A esperança não é em si mesma uma estratégia!
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Assim como não fazemos arte depois de nos tornarmos artistas, a retoma não é uma força exógena que age sobre um sistema, a retoma é a consequência, à posteriori, de uma massa crítica de empresas que fizeram pela sua própria vida.
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Vamos admitir que a Órbita produz e vende sobretudo com marca própria. Vamos admitir que o sucesso recente do sector diz respeito a bicicletas produzidas para marcas próprias da distribuição (private label como se diz no calçado). Talvez isto seja sinal de que a Órbita precise de pensar mais na diferenciação e menos na quantidade, precise de não usar os outros como referência, para não cometer o erro de Saul (aqui também). Talvez isto seja sinal de que a Órbita precisa de afinar a sua estratégia.
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Mas o mais certo é isto acontecer:
Eu sei, está-me quase sempre a acontecer...



* BTW, no final dos anos 90 do século passado fiz um trabalho para uma empresa fabricante de bicicletas, em Sangalhos, já na altura grande exportadora para França e Espanha, que dizia que a Órbita não era fabricante de bicicletas, era montadora de bicicletas, porque importava tudo e montava. A empresa para o qual fiz o trabalho começava os quadros a partir do zero.

Boas notícias

Confesso que este título "Portugal é o terceiro maior produtor europeu de bicicletas" e os valores nele incluídos me surpreenderam.
"Com mais de 1,6 milhões de unidades produzidas em 2014, Portugal é atualmente “o terceiro maior produtor de bicicletas na Europa”, divulgou hoje a ABIMOTA que prevê um crescimento de 10% do setor até ao final do ano."
Tive oportunidade de visitar em 2013 unidade ainda em fase de construção na zona das Gafanhas (Aveiro), muito automatizada, e toda virada para a exportação para uma marca. Recordo que os números previstos eram astronómicos... talvez daí o crescimento.
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O último valor que eu tinha era de 2013 e era este:
As fontes não são as mesmas. Contudo, passar de 741 mil para 1,6 milhões num ano é obra!!!
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Por isso, fico logo a matutar como saber qual terá sido a evolução do preço médio das bicicletas à saída da fábrica.
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Entretanto, este outro artigo "Emprego ligado à bicicleta pode crescer 50 por cento em Portugal nos próximos anos", permite concluir que os números do gráfico subestimavam a produção portuguesa. O gráfico da COLIBI, the Association of the European Bicycle Industry e COLIPED, the Association of the European Two-Wheeler Parts' & Accessories' Industry, contabilizava o emprego no sector desta forma:
Quando, segundo a ABIMOTA:
"As intenções de investimento na indústria ligada à bicicleta proporcionarão, nos próximos anos, um aumento de 50 por cento no número de postos de trabalho no país, revelou o secretário geral da associação do sector.
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Caso se concretizem esses projetos, que não quis especificar, seriam criados entre 650 a 700 novos empregos diretos num setor que dá trabalho, atualmente, a cerca de 1500 pessoas, distribuídas por 25 a 30 empresas."

sábado, agosto 08, 2015

Curiosidade do dia

Um dia passado ao longo do Rio Paiva, aproveitando o passadiço recentemente inaugurado em Arouca.
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Iniciamos o passeio pelo lado de Espiunca:






Até tive direito a tratamento de pele feito pelos pequenos peixes
Uma ponte suspensa para aumentar a emoção

É uma obra com poucos meses, espero que a câmara de Arouca aproveite melhor o espaço, para aumentar o retorno para o concelho.
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Por mim, não me importava de fazer um donativo no final da visita para apoiar a futura manutenção e melhoria do espaço.
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Como me disseram esta manhã:



Uma visita 5 estrelas!!!
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A obra é bonita e segura.
A paisagem, apesar da eucaliptação e das acácias, é excelente, compensada pelos medronheiros, carvalhos, salgueiros e ulmeiros.
A água é límpida, carregada de peixe e a uma boa temperatura. Deu para dar dois bons mergulhos.
O espaço, ainda não foi conspurcado pelos plásticos e outros poluentes visuais deixados pelos visitantes.
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Recomendo vivamente!

Gente que ouviu o chamamento do futuro e arriscou!

Outra mensagem clássica deste blogue:

  • não copiar, de ânimo leve, o que resulta com os outros. (O que resulta no litoral, por exemplo, pode não resultar num interior pobre e despovoado)
  • ir às raízes em busca da autenticidade e em busca do que outros em gerações esquecidas fizeram com sucesso, com os meios disponíveis no mesmo local.
Daí postais como:
Ontem, o Twitter deu-me a conhecer mais um exemplo deste regresso às origens, (afinal uma das estratégias seguidas pelos islandeses com a derrocada decorrente da especulação financeira, a aposta no mar, no tradicional, no mais que provado por gerações) "Jovens empresários fazem renascer indústria conserveira na bacia do Arade":
"A indústria conserveira está a renascer na bacia do Arade, pela mão de três jovens empreendedores,que criaram a marca «Saboreal»....Não se consideram industriais, mas sim «artesãos conserveiros». [Moi ici: Isto é Mongo! Isto é trabalhar para nicho de valor acrescentado. Avelino de Jesus ficaria horrorizado com mais este exemplo!!!]...«estudámos primeiro a cultura local. [Moi ici: Grande conselho para quem quer empreender no interior com produtos autóctones. Estudar a tradição, o que é que existia antes de Magnitogrado, o século XX, se ter instalado?] Na bacia do Arade, deste lado do Parchal e Ferragudo e em Portimão, chegou a haver 23 fábricas de conservas. Desde há décadas que não havia nenhuma, aliás, neste momento, não haverá em Portugal inteiro 23 fábricas de conservas».[Moi ici: Faz-me lembrar ter descoberto que na cidade de Baltimore, só na cidade de Baltimore, antes de 1920 existiam 19 marcas fabricantes de automóveis]...É por isso que os três empresários se consideram «artesãos conserveiros» e não industriais. «Não temos nada contra as grandes indústrias de conservas, mas acreditamos nos artesãos, nos que fazem tudo com as próprias mãos, para podermos ter um produto diferente». «A manualidade traz qualidade» [Moi ici: Não, não fui eu que escrevi, foram eles que o disseram!!!]...Ao afirmar-se como artesãos conserveiros, os três jovens empreendedores apostam em produtos criados em pequenas quantidades, gourmet, que se afirmem pela sua qualidade..
Um dos segredos dessa qualidade, nomeadamente ao nível da textura e do sabor, é o facto de as conservas serem feitas numa autoclave de pequena dimensão, construída em Portugal.
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A cozedura rápida em autoclave, em pequenas quantidades, permite, segundo explicam, «manter o sabor genuíno e a cor original do peixe». «Temos a impressão de estar a comer peixe fresco», "


Gente que ouviu o chamamento do futuro e arriscou! Recordar Abril de 2011 "O caminho está escrito nas estrelas..."


sexta-feira, agosto 07, 2015

Curiosidade do dia

Imagem carregada de simbologia

Desejo-lhe felicidade e envio-lhe a mesma mensagem que a acerca de Jesus.

"escondeste estas coisas dos sábios e cultos, e as revelaste aos pequeninos"

Quando iniciei este blogue a sério, foi para fazer dele uma continuação da minha memória. Um local onde pudesse arquivar reflexões e fontes de informação relevantes para a minha vida profissional.
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Por vezes, quando andamos à procura de uma coisa no blogue, acabamos por descobrir outras que já estavam esquecidas. Muitas vezes, aquando dessas descobertas, dou comigo a pensar que os gregos tinham razão, ter memória é um castigo dos deuses.
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Comparar esta afirmação de Avelino de Jesus em Abril de 2013:
«austeridade tem consequências benéficas, ao eliminar as empresas pequenas»
Com esta constatação de Junho de 2015:
""o facto de a grande maioria delas [PME de construção] ser de carácter regional, o que provou que tinham a dimensão adequada e, por isso, conseguiram sobreviver; e porque eram e são empresas especialistas, que estão focadas em nichos de mercado"."
Académicos formados no modelo mental do século XX têm muita dificuldade em perceber o truque de Mongo! Recordar os "Encontros da Junqueira":
 "Temos, de facto, um grande problema da cauda. Não é apenas um problema de má gestão. É um problema de pequenez. Hoje em dia, na grande parte das actividades, a escala é muito importante. Na China, uma empresa pequena não deve ter menos de mil trabalhadores e, portanto, isso faz uma diferença muito grande devido às economias de escala. Se em algumas actividades não é significativa, no geral, as empresas pequenas, em Portugal, não têm escala para ser competitivas.
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Se for possível substituir essa cauda, seja através de concentrações, seja através de substituições, fazendo as mesmas actividades de uma forma mais eficiente, temos uma oportunidade de aumentar a produtividade da economia" [Moi ici: Gente tão fechada na sua torre de marfim e que, agarrada às sebentas obsoletas, continuam a explicar e a prever a realidade sem ousarem entranharem-se nela]
Apetece copiar Mateus 11:25:
"Graças te dou, ó Pai, Senhor dos céus e da terra, pois escondeste estas coisas dos sábios e cultos, e as revelaste aos pequeninos." 
No alto da sua torre em Isengard não percebem a mudança que ocorreu:
"Há 12 anos éramos 500 pessoas e tínhamos cinco clientes activos. Hoje somos 160 e temos mil clientes activos" 
BTW, esta semana favoritei no Twitter estas reflexões de Esko Kilpi:

E, no fim, ganha a Alemanha (parte III)

Parte I e parte II.
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I rest my case com "Balança comercial alemã regista ‘superavit’ recorde de 24.000 milhões em junho".
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Alemanha com um crescimento homólogo de 13,7% nas exportações... notável!!!

Um conselho deste blogue

Porque já não acreditamos em David versus Golias, porque preferimos ver David & Golias, cada um a servir os seus respectivos clientes-alvo.
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Porque não nos limitamos a uma concorrência de choque frontal, ou soma nula (recordar "Não tente ser o melhor", "Não faz sentido, para uma PME, procurar "ser o melhor" (parte II)" e "Strategy is not about the competition"), faz todo o sentido:

quinta-feira, agosto 06, 2015

E, no fim, ganha a Alemanha (parte II)

Se lerem "FMI: Exportações portuguesas menos beneficiadas por desvalorização do euro", lembrem-se de "E, no fim, ganha a Alemanha".
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Desafio (parte II)

Parte I.
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De acordo com os dados do Pordata, a diferença de produtividade do trabalho por hora entre um trabalhador médio irlandês e um trabalhador médio português é:
O que é que explica esta diferença de produtividade?
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Agradeço as contribuições de todos aqueles que participaram no Twitter e aqui na caixa de comentários do blogue. Usarei essas contribuições para a parte III desta série.
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Vamos a factos, julgo que se pode começar a perceber que a diferença pode ser explicada pelas diferenças no perfil do que se produz.
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Primeiro, o que exportava a Irlanda em 2013? (dados do Atlas)
 Salta logo à vista a mancha rosa (produtos farmacêuticos e API) e a cor azul (hardware)
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Agora, o que exportava Portugal em 2013? (dados do Atlas)
A produtividade irlandesa é superior não porque trabalhem mais horas, sejam mais disciplinados, ou tenham mais escolaridade. A produtividade é maior porque os recursos são aplicados na produção de bens com valor acrescentado muito mais elevado.
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Recordar a equação da produtividade e a condição implícita que é esquecida por muitos em "TRETA!!!! TRETA completa!!!
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Recordar daqui:

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Continua na parte III com um novo desafio.

Oração do dia

Eu sei que sou fraco, demasiado fraco!
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Por isso, meu Deus, ajuda-me a saber ter calma e deixar os outros levarem a bicicleta nas pequenas coisas. Como diz a minha mulher, de que serve ter razão e acabar morto numa passadeira, porque um condutor anónimo resolveu armar-se em viatura oficial em serviço urgente.
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Se eu não gastar recursos nas pequenas coisas terei mais força para não transigir nas coisas que realmente interessam. Afinal de contas a vontade é um músculo e, como tal, cansa-se.
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Cena de há minutos junto à estação de Estarreja. Não sei se ainda lá estarão.

Não bateram, queriam era ultrapassar um gargalo.

Desafio

Como explicam a brutal diferença na produtividade entre os trabalhadores irlandeses e os trabalhadores portugueses?


quarta-feira, agosto 05, 2015

Curiosidade do dia

Um jornal económico devia saber desmontar este tipo de comparações "Ryanair transportou num mês quase o mesmo que a TAP em um ano".
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Os números são bons para a Ryanair? Sim, muito bons. São excelentes para o seu modelo de negócio:
Faz sentido comparar os números da TAP com os da Ryanair? Só se for para fazer uma comparação curiosa. O que é que a comparação diz acerca da TAP?
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Nada!
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São modelos de negócio bem diferentes, com outros pontos de diferenciação e de alavancagem.
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Pensando melhor... não devo ser tão exigente com os jornais económicos. Ás vezes fico com a ideia de que nem o presidente da TAP sabe a diferença "Aumento da concorrência ‘low cost’ faz cair tarifas da TAP entre 8 a 10%". Como se a TAP tivesse estrutura de custos para competir com os chineses do seu sector... algo me diz que não conhecem as curvas de isolucro do Evangelho do Valor.


Ponto da situação


Apesar dos socialistas de turno no poder.
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Qual foi a previsão do governo para 2015? (Outubro de 2015)

Qual é o ponto da situação do BdP? (Junho de 2015)

Qual é o ponto da situação do INE acerca do desemprego? (Agosto de 2015)
"A taxa de desemprego no 2º trimestre de 2015 foi de 11,9%. Este valor é inferior em 1,8 pontos percentuais (p.p.) ao do trimestre anterior e em 2,0 p.p. ao do trimestre homólogo de 2014.
A população desempregada, estimada em 620,4 mil pessoas, registou uma diminuição trimestral de 13,0% e uma diminuição homóloga de 14,9% (menos 92,5 mil e menos 108,5 mil pessoas, respetivamente).
A população empregada foi estimada em 4 580,8 mil pessoas, o que corresponde a um acréscimo trimestral de 2,3% (mais 103,7 mil pessoas) e a um acréscimo homólogo de 1,5% (mais 66,2 mil pessoas).
A taxa de atividade da população em idade ativa situou-se em 58,6%, valor superior em 0,1 p.p. ao observado no trimestre anterior e inferior em 0,4 p.p. ao do trimestre homólogo."
Qual é o ponto da situação do INE acerca das exportações? (Agosto de 2015)
"As perspetivas das empresas exportadoras de bens apontam para um crescimento nominal de 3,4% das suas exportações em 2015 face a 2014, revendo 0,9 pontos percentuais em alta a previsão efetuada em novembro de 2014 (+2,5%). A revisão em alta resulta integralmente da revisão em mais 1,3 pontos percentuais das exportações Intra-UE, para um crescimento de 3,0%, já que para o mercado Extra-UE as empresas reviram em baixa (-0,4 pontos percentuais) as previsões de novembro, para um crescimento de 4,3%.
Excluindo os Combustíveis e lubrificantes as perspetivas reveladas pelas empresas indicam um aumento de 4,5% nas exportações em 2015." [Moi ici: O ponto mais interessante para mim é este último parágrafo. Como defendo há muito tempo aqui no blogue, as exportações de Combustíveis e lubrificantes podem ajudar nas contas mas criam pouco ou nenhum emprego]








Estava escrito nas estrelas e, ainda só é o começo

 Leu primeiro aqui no blogue esta previsão há uns anos:
"O mercado emergente de produtos "faça você mesmo" indicia que a indústria cinematográfica em breve poderá enfrentar o mesmo tipo de problemas jurídicos que a pirataria de música na década passada, refere o jornal "The Wall Street".  Até agora, a maioria das gravuras são feitas por fãs que querem trocar produtos. Mas isso está a mudar pois as impressoras 3D tornam salas de aula em pequenas fábricas e vão surgindo arquivos 3D para fazer brinquedos junto às cópias ilegais de filmes.
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As impressoras estão a ameaçar uma das máquinas de fazer dinheiro mais importantes para Hollywood, o 'merchandising'."
Agora, em retrospectiva é fácil:

  • produtos com elevado valor simbólico;
  • produtos com margens muito altas.

Trecho retirado de "Impressoras 3D ameaçam rentabilidade dos estúdios de Hollywood"

terça-feira, agosto 04, 2015

Curiosidade do dia

"Não há emprego sem capital, porque não há postos de trabalho se não houver o investimento (transformando a liquidez em capital) que compre instalações, equipamentos e matérias-primas para, com o adequado plano de negócios, utilizar os factores produtivos para responder a uma procura do mercado. As sociedades que não gostam do capital estão, de facto, a prejudicar o emprego, revelando que preferem entregar ao crédito a responsabilidade de manter e de criar postos de trabalho ou que ficam à espera de que os estímulos do Estado financiem a manutenção e a criação de emprego. Quando não se gosta do capital, está a trocar-se um custo flexível (o lucro é o risco do empresário) por um custo rígido (o juro é definido pelo credor e majorado pela avaliação do risco do devedor) ou por um aumento da carga fiscal imposta pelo Estado. Como o custo salarial não é flexível (os trabalhadores recusam a descida do salário nominal), um contexto em que não haja a ilusão monetária criada pela inflação só terá emprego se houver taxas de juro negativas."

Trecho retirado de "A sombra do desemprego"

Uma sugestão

A propósito desta notícia "Indústria gráfica pede “ajuda externa” ao calçado":
"A associação das empresas gráficas e de transformação do papel está a desenhar a estratégia de internacionalização de um sector que actualmente apenas exporta directamente um quinto da produção anual.
A Associação Portuguesa das Indústrias Gráficas, de Comunicação Visual e Transformadoras do Papel (Apigraf) pediu ajuda à congénere do calçado (Apiccaps)..."
Acho bem que peçam ajuda a quem pode dar umas dicas sobre marketing e internacionalização.
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No entanto, não deixaria de apostar em aprender com os "bright spots" e a "positive deviance" do sector. Recordar "Switch - acerca da mudança (parte III)". O que é que as empresas que exportam os 20% da produção anual, podem ensinar aos colegas de sector?
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Que mercados?
Que feiras?
Que serviços?
Como começaram?
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Medo da concorrência?
Se têm medo da concorrência ainda não estão preparados para o salto. O negócio não é a competição pelo preço num jogo de soma nula, o negócio é seduzir clientes e desenvolver relações duradouras.

segunda-feira, agosto 03, 2015

À atenção dos economistas "reputados" (parte II)

Parte I.
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Na parte I escrevi:
"Em Janeiro de 2002 o número de desempregados que não pertenciam à Construção + Restauração + Comércio + Imobiliário rondava os 186 mil, em Junho de 2015 ronda os quase 202 mil."
Há um pormaior que não referi na altura e que mostra como o sector transaccionável português deu uma volta enorme.
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Quando comparamos 2002 com 2015:
186 mil menos 202 mil dá uma perda de 16 mil empregos
 Só que esta análise é demasiado simplista. Basta recordar o que aconteceu ao número de trabalhadores numa série de sectores. Por exemplo:


Recordar que entre os anos 80 e o final de 2013 a ITV perdeu de 117 mil postos de trabalho.

Entre 2002 e 2014 o sector perdeu cerca de 17,5 mil postos de trabalho.
Três sectores que estão bem, que crescem nas exportações, que ultrapassaram a debandada das multinacionais com a entrada da China no comércio mundial, que ultrapassaram a derrocada do mercado interno e que se viraram para fora, mais do que nunca.
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O desemprego actual no sector transaccionável, mais do que sinal de crise é sinal de aumento brutal da produtividade.


Para reflexão

Para quem está com mais tempo:

Para recordar o que escrevemos por aqui acerca do eficientismo e da crença na escala num mundo que deixou de ser o Normalistão e está a caminho de ser o Estranhistão:
"Companies that have been around for more than 20 years are very good at building out large scale infrastructure with technology systems and business processes that provide efficiency and scale. These companies have as many manufacturing plants or retail locations or bank branches as they can to support their business.
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With the Internet in the 1990s, some industries, like media and retail, changed significantly, but because we did not yet have ubiquitous Internet or mobility, most industries did not. Now, the proliferation of digital technologies is creating a new dimension of competition for every business.
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This new competition does not depend on scale or number of locations. This new competition is grounded in how good companies are at building networks and delivering a customer experience."

Para recordar o quão difícil para os gigantes de uma era, apesar de todos os recursos de que dispõem, entrarem numa nova era com novas regras do jogo ... interessante para quem acredita que a economia é uma continuação da biologia.

Com uma leitura da realidade bem diferente da perfilhada por este blogue, a ler em conjugação com:

Muito mais em linha com o que penso.
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E, para temperar a coisa, "Why Stock Buybacks Are Good For The Economy And Country". Não invalidando os pontos de Denning, complica os do artigo da HBR

domingo, agosto 02, 2015

Curiosidade do dia

A leitura do Evangelho de Domingo passado:
"Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, Jesus partiu para o outro lado do mar da Galileia, ou de Tiberíades. Seguia-O numerosa multidão, por ver os milagres que Ele realizava nos doentes. Jesus subiu a um monte e sentou-Se aí com os seus discípulos. Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus. Erguendo os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: «Onde havemos de comprar pão para lhes dar de comer?». Dizia isto para o experimentar, pois Ele bem sabia o que ia fazer. Respondeu-Lhe Filipe: «Duzentos denários de pão não chegam para dar um bocadinho a cada um». Disse-Lhe um dos discípulos, André, irmão de Simão Pedro: «Está aqui um rapazito que tem cinco pães de cevada e dois peixes. Mas que é isso para tanta gente?». Jesus respondeu: «Mandai-os sentar». Havia muita erva naquele lugar e os homens sentaram-se em número de uns cinco mil. Então, Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, fazendo o mesmo com os peixes; e comeram quanto quiseram. Quando ficaram saciados, Jesus disse aos discípulos: «Recolhei os bocados que sobraram, para que nada se perca». Recolheram-nos e encheram doze cestos com os bocados dos cinco pães de cevada que sobraram aos que tinham comido. Quando viram o milagre que Jesus fizera, aqueles homens começaram a dizer: «Este é, na verdade, o Profeta que estava para vir ao mundo». Mas Jesus, sabendo que viriam buscá-l’O para O fazerem rei, retirou-Se novamente, sozinho, para o monte."
Já sei como este milagre foi feito.
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Os pães e os peixes inicialmente partilhados, levaram a que todos os previdentes acabassem por partilhar os mantimentos que tinham trazido.
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O que não menoriza o milagre.

Porque a evolução nunca pára e os macacos gostam de subir cada vez mais alto nas árvores

Bom, em Portugal, nesta categoria, azeite, já estamos muito mais avançados do que os americanos. No entanto, podemos sempre melhorar o posicionamento, até porque a evolução nunca pára e os macacos gostam de subir cada vez mais alto nas árvores.
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Pena que outras categorias demorem a perceber esta realidade e a integrá-la no seu negócio e na sua estratégia.
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Convido os decisores a lerem "This Silicon Valley Veteran Wants To Turn Olive Oil Into The Next Craft Beer" e a fazerem o paralelismo para a sua organização, esteja ela em que sector estiver.
"Kelley’s long term goal is to convince consumers of the benefits of higher quality (and higher-priced) olive oil, just like brewers and wineries have done.
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Solomon: Most people don’t think of olive oil as an interesting category. They’ve probably been buying the same brands for years. How do you change that?
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Kelley: Olive oil is the category that marketing forgot. Our strategy is to take olive oil to the place where craft beer, chocolate, cheese, wine, and coffee have gotten. Customers want transparency and quality today, and they can’t get it in olive oil. They also want American [Moi ici: autênticos, genuínos, rastreáveis a pessoas concretas, a artesãos, a terroirs, a tradição, ... Só que isso significa apostar no intangível, no marketing, numa marca. Só que isso significa dedicar mais tempo à actividade comercial, ir a feiras diferentes, apostar em diferentes propostas de valor e, estudar muito] products,"

sábado, agosto 01, 2015

Curiosidade do dia

Espero que isto não chegue cá, espero que alguém ande a preparar os alarmes e as trancas antes de chegarem os ladrões, "European Commission Publishes Xylella Fastidiosa Factsheet".
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No curto prazo é capaz de beneficiar o olival português "Olive oil dries up".

Coisas que um anónimo sabe porque anda no terreno e não aprendeu na academia

Convido os decisores de empresas a lerem este artigo "Question What You “Know” About Strategy"
"Say you are competing in a fast-growing industry. How much do you care about profits versus market share?
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It’s a common rule of thumb that businesses should go for market share in fast-growing in­dustries. It’s conventional wisdom, though, not a law of physics; you don’t have to go for share."
Sim, eu sei, sou um anónimo da província, um engenheiro que cada vez mais valoriza a arte do que a ciência, quando se fala de estratégia para os negócios.
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E, como anónimo da província escrevo destas coisas "Profit is sanity".
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Entretanto, se continuarem a ler o artigo lá de cima encontrarão:
"Here’s a law-of-physics rule: there is only, always, exactly 100% market share in any market. That’s why, despite the vigorous price-warring, tournament strategists gained little or no share. (No one gets ahead when everyone moves in the same direction.) What they got, 90% of the time, was mutually assured destruction. [Moi ici: Interessante esta escolha das palavras. Recordar este e este] The only way to win a price war is to be the only one fighting, and that’s not much of a war.
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Knowing that, and knowing that your competitors know that, would you change your preference for profits or market share? Would you challenge the go-for-share rule?"

sexta-feira, julho 31, 2015

Um mercado potencial para a agricultura portuguesa

Um mercado potencial para a agricultura portuguesa.
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A nossa imagem, longe do Mar del Plastico, a marca Portugal, o clima de Portugal.
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Gráfico retirado de "The World's Largest Markets For Organic Products" onde se pode ler:
"The global appetite for organic products is still stronger than ever.
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The global market for organic produce looks very healthy indeed, having increased five-fold since 1999."


Para reflexão

Antes de voltar para a 2º mão da pintura que ando a fazer, aqui vai um vídeo curto mas directo à ferida que assola tantas PME... sobretudo as PME porque têm menos recursos.


Séries como "Tecto de vidro" abordam as consequências deste erro.
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E num mundo que se embrenha no Estranhistão, num mundo de tribos, num mundo que busca autenticidade, que está em processo de polarização, ser específico é ainda mais importante.

quinta-feira, julho 30, 2015

Uma dúvida sincera (parte II)

Parte I.
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Como é que evoluíram as exportações portuguesas entre 2000 e 2014?
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Tomando as exportações no ano 2000 como a base 100:
Em 2014 as exportações portuguesas de bens estavam nos 177,0.
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Em 2014 as exportações portuguesas de bens+serviços estavam nos 192,6
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E como evoluíram as exportações de outros países europeus?
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Tomando as exportações no ano 2000 como a base 100:
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Em 2013 as exportações segundo o Banco Mundial e segundo este artigo:

E somos pouco competitivos?
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Percebem a minha dúvida sincera?
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BTW, querem ver o não-efeito dos governos nas exportações?



Recordar para avaliar

Em Novembro de 2010, no jornal Le Monde, escrevia-se acerca da economia portuguesa:
"A Lisbonne, chaque interlocuteur vous quitte en s’excusant de ne pas avoir aperçu quelque chose de positif à l’horizon. L’industrie ? ” L’appareil productif a été détruit par l’intégration européenne “, déplore Carvalho Da Silva, secrétaire général de la CGTP, principal syndicat du pays. Ces dernières années, le Portugal, handicapé par une faible compétitivité, a vu partir plusieurs de ses principaux exportateurs. Dans le nord du pays, les dernières entreprises textiles ferment sous la pression de la concurrence asiatique."
Entretanto, 2014 o ano recorde das exportações têxteis será batido por 2015.
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Como é que estes profissionais do comentário político lidam com uma realidade que constantemente os desmente?

quarta-feira, julho 29, 2015

Uma dúvida sincera

No Caderno de Economia do semanário Expresso do passado dia 25 de Julho, encontro na primeiro página uma coluna assinada por Daniel Bessa de onde retiro o seguinte trecho:
""O que bloqueia Portugal é a dificuldade de as estruturas económicas se adaptarem a um novo contexto de competição internacional"
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Esta afirmação é fortíssima. É curta. É incisiva. Enuncia, para o país, o maior dos problemas, e uma boa causa. Na boca, e nas mãos, de alguém consequente, que queira resolver o problema, identifica um campo de actuação excluindo outros.
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Seduz-me. Acompanharia, contra tudo e contra todos, quem, tendo-a enunciado, se dispusesse a cumpri-la, de modo consequente."
Recordo que Daniel Bessa previa estas coisas em Março de 2005! Portanto, dupla precaução sempre.
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O mesmo Daniel Bessa que em Setembro de 2007, na mesma coluna, escreveu:
"... faltou sempre o dinheiro que o "Portugal profundo" preferiu gastar na "ajuda" a "empresas em situação económica difícil"
Como o autor da frase inicial, do trecho sublinhado, é António Costa, não creio que ele esteja a referir-se ao Estado deixar de atrapalhar as empresas e sair do caminho, apostando na Via Negativa.
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O que serão na cabeça de António Costa estas "estruturas económicas"?
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Como escrevi aqui:
"Numa economia aberta esta mensagem e terapia é necessária para os sectores não transaccionáveis quando o sistema fica insustentável. A mensagem é irrelevante para os sectores transaccionáveis porque o acerto ocorre a toda a hora e momento."
Na sequência deste postal de Fevereiro de 2012 com dados de 2010, aqui vão dados relativos a 2012.
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Reparem, de entre os 26 CAE que compõem a produção industrial portuguesa, em 2012,

  • em 16 deles mais de metade da produção é para exportação;
  • em 2 deles mais de 40% é para exportação;
  • o CAE 10 tem a ver com a indústria alimentar e cresceu 2 pontos percentuais entre 2010 e 2012;
  • o CAE 11 tem a ver com a indústria das bebidas e cresceu 5 pontos percentuais entre 2010 e 2012;
  • o CAE 17 tem a ver com a "Fabricação de pasta, de papel, de cartão e seus artigos" e ... não acredito naquele valor, é impossível só cerca de 25% da produção ser exportada.
Acham mesmo que as estruturas económicas industriais não se adaptaram a un novo contexto de competição internacional?
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Costa fala do que não sabe ou está a falar do quê?
Dados retirados de "Estatísticas da Produção Industrial 2012" do INE


terça-feira, julho 28, 2015

Curiosidade do dia

A propósito deste texto publicado no Jornal de Negócios, "Dois anos depois, empresas têxteis continuam distantes da bolsa", uma reflexão pessoal.
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O que salvou o sector têxtil português foi o facto de não estar na bolsa!
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Os accionistas não percebem nada do negócio, só querem receber o retorno do seu investimento e, quanto mais rápido melhor.
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Quando um sector como o têxtil português começou a ser dizimado pela invasão chinesa, muitas empresas morreram, muitas empresas tiveram de pensar numa fase de exploration, à procura de novos modelos de negócio, de novos tipos de clientes, de novos tipos de produtos, de novos tipos de propostas de valor.
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Foi preciso fuçar (aqui e aqui, por exemplo) muito e bater contra as paredes muitas vezes. Um accionista dificilmente consegue pensar no longo prazo, falta-lhe paciência estratégica (aqui e aqui, por exemplo), se uma empresa não lhe dá o retorno esperado já, vende e compra acções de outra que o faça.
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Eheheh empresas cotadas na bolsa não contratam anónimos de província (aqui também, por exemplo) para animar reflexões estratégicas, preferem a escola da eficiência, ou seja o choque directo com a Ásia.
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Conseguem imaginar um Kevin O'Leary a ter paciência para algo que não compita com o preço mais baixo, que trabalha com séries pequenas, com muita variedade e sem patentes?

segunda-feira, julho 27, 2015

Curiosidade do dia

Conheço uma empresa com uma dívida de mais de 15 mil milhões de euros.
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Este artigo, "Repent! Repent! Grid Parity is Nigh!", cheira-me a problemas graves para ela... a menos que os governos futuros aprisionem os consumidores com legislação esclavagista.

domingo, julho 26, 2015

O poder da serendipidade

O poder da serendipidade
"In a world of people who too often see their situation as unchangeable, entrepreneurs choose to act. We feel the power of free will when we hear stories about the bold actions of entrepreneurs.
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Inspiring stories. But here is the rub: In each story, the innovator’s choice was driven by their context
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In each of these cases, context drove choice.
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True, it took a bold decision to actually create these businesses, and the innovators should be admired for this reason. But still, there is no way anyone could have started any of these businesses without being in the context that made the innovation possible.
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Context drives choice, yet choice is still pivotal to innovation because we often choose our context.
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Context drives choice, but we choose our context."
De certa forma o jogo, o balanço, na nossa vida, entre a exploitation e a exploration. É sempre útil, ter uma saudável dose de exploration na nossa vida. Podemos pensar que estamos bem, podemos estar bem e, no entanto, com a movimentação das placas tectónicas da paisagem competitva, com a alteração do enrugamento, deixamos de estar numa zona agradável e, sem exploração prévia que nos tenha dotado de outras habilidades... corremos mais riscos de passar um mau bocado.

Trechos retirados de "Context Drives Choice (and Vice Versa)"

Recordando o tecto de vidro

No início do ano corri aqui uma série com o título "Tecto de vidro? Uma hipótese de explicação" e, neste postal "Pois, despedir clientes" sistematizei uma série de reflexões sobre a blasfémia de despedir clientes.
"Here are my 5 reasons why you need to fire some of your customers:
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1. Customers you get because of a low price will always be  low price customers. Don’t forget that low price equals low profit.
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2. Customers who demand a high level of service and aren’t willing to pay for it are sucking your profit.
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3. Customers who demand too much of your time are preventing you from spending it on other activities that will create incremental sales and profit.
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4. Customers who you can’t satisfy will tell others. Last thing you need is to have customers who simply don’t fit with your model then going off and telling other customers.
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5. Bad customers are a disease that will suck the life out of you and everyone else in your company.
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Never forget that sometimes the most profitable business you have is the business you don’t have.
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When you invest your time with bad customers, you’ll find yourself attracting even more bad customers.  Sell to great customers and you’ll find yourself selling to even more great customers."

Trechos retirados de "5 Reasons You Will Increase Your Business By Firing Some Customers"

Complicado vs complexo

Depois de ler "The Three Types of Problem in the World", em especial a parte final:
"The sophistication of our models, theories and language for complicated problems can be as seductive as the lamplight. They provide better “light” and clarity and yet can lead to investigations that are ill-equipped to address complex adaptive systems.'"
E olhando para umas das tabelas do artigo citado:
Deu para suportar melhor esta decisão de 2009 "Fazer a mudança acontecer (parte VI e meio)". A diferença entre isto:
E isto:

Isto tresanda a conhecer os clientes-alvo

Isto tresanda a conhecer os clientes-alvo, o seu contexto e o job-to-be-done:
"You're still in print, which a lot of publications have had to move away from. What do you think are some of the secrets or things that have helped you stay successful there?.
Our demographic is really the big thing because the reason why you don't really see a lot of entertainment magazines these days is that there's nothing more broke than a dude in his 20s. Your enthusiasm for bands or movies or something like that changes because now you have to pay for your own health insurance, you have rent, and you want to go out on a date Friday night, so are you going to go buy a magazine or are you going to get a nice glass of wine for your date? Priorities change, but when you're a teenager and in college, actors, actresses, musicians, all the types of artists are everything to you. Your favorite bands end up being on your car, on your notebook and on your phone, and those really are who you are.
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For us, that's what's insulated us to a greater extent from ending up like Spin and a lot of the other music magazines, because it's still a crowd for whom there's a lot of romanticism attached to print. Teenagers today still . . . it's a rite of passage to a certain extent to sit on your bed with your friend and flip through pages looking at singers and stuff, and reading about your favorite band. It's not so romanticized when you do that with an iPad. Plus the fact that you can rip pictures out, put them on your wall."
Trecho retirado de "Print's Not Dead—Just Ask Music-Loving Teens"

sábado, julho 25, 2015

Curiosidade do dia

"Embora os cafés portugueses estejam, de facto, cheios de idiotas, como notou o leitor e muito bem, a triste verdade é que eles não passam o tempo todo a dizer o óbvio — os idiotas portugueses passam o tempo todo a negar o óbvio.
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Se a política em Portugal fosse utilizada para discutir em detalhe as reformas que são necessárias para o país progredir, eu estava tramado. Não sei o suficiente sobre isso. Só que em Portugal a política serve para discutir se essas reformas são mesmo necessárias — e isso é tão óbvio, que eu safo-me. Se a política servisse para mudar a realidade que existe, eu estava tramado. Mas como ela serve para discutir a existência da realidade, isso é tão óbvio, que eu desenrasco. Quando surgir enfim o dia claro, em que toda a gente comece a ver o óbvio, não terei certamente lugar nos jornais."

Trecho retirado de "O óbvio"

O político responsável

Ministro da Economia em mais uma campanha para promover a desertificação do interior com "Pires de Lima defende aumento do salário mínimo".
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Recordar estes gráficos e a sua interpretação:
Entretanto, o ministro da Economia afirma, vestindo o papel de político responsável, "Pires de Lima critica políticos que prometem o que não podem dar".
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Conclusão: os políticos podem prometer dar aquilo que terá de ser pago por outros.