segunda-feira, julho 27, 2015

Curiosidade do dia

Conheço uma empresa com uma dívida de mais de 15 mil milhões de euros.
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Este artigo, "Repent! Repent! Grid Parity is Nigh!", cheira-me a problemas graves para ela... a menos que os governos futuros aprisionem os consumidores com legislação esclavagista.

4 comentários:

Miguel Pires disse...

Hmmm... A ideaia que tenho, talvez incorrecta, é que a "parity" em países como a Alemanha (ou Portugal, os outros não sei) está assente em défices energéticos (subsídios) que também geram dívida. E não sei qual é a pilha de dívida que vai tombar mais cedo...

CCz disse...

Como assim?

Miguel Pires disse...

A ideia que tenho, repito possivelmente errónea e enviesada de tanto ouvir o Medina Carreira, é que o preço das renováveis (será que o PV está incluído?) é altamente subsidiado (i.e. artificialmente alto para os produtores e/ou baixo para os consumidores) pelos governos de modo a promover a adopção. Era o caso nos USA (não sei como é hoje), é o caso na Alemanha e creio que em Portugal também ainda temos este tipo de distorção (apesar da troika).
Este subsídio contribui para o défice de cada país (será o défice tarifário?) e como tal, gera dívida.
Com a pressão que os países têm para reduzir a dívida (excepto talvez a Alemanha...) não estou a ver a "parity" ser sustentável no curto prazo.
Ou seja, há aqui várias coisas a ter em conta:

- A velocidade a que o preço do PV diminui devido à tecnologia (para não ser necessário subsídio)
- O nível de subsidiação que ainda persiste nos países
- A maior or menor pressão para reduzir dívida dos países
- O preço do petróleo - que ainda tem margem para descer (os sauditas já vieram dizer que a 10USD/barril ainda têm lucro...)

Por falar nisso, eu acho que o problema para Venezuela não vem tanto das renováveis mas antes do potencial de esmagamento do preço do petróleo no curto prazo...

CCz disse...

OK