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segunda-feira, agosto 03, 2015

Para reflexão

Para quem está com mais tempo:

Para recordar o que escrevemos por aqui acerca do eficientismo e da crença na escala num mundo que deixou de ser o Normalistão e está a caminho de ser o Estranhistão:
"Companies that have been around for more than 20 years are very good at building out large scale infrastructure with technology systems and business processes that provide efficiency and scale. These companies have as many manufacturing plants or retail locations or bank branches as they can to support their business.
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With the Internet in the 1990s, some industries, like media and retail, changed significantly, but because we did not yet have ubiquitous Internet or mobility, most industries did not. Now, the proliferation of digital technologies is creating a new dimension of competition for every business.
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This new competition does not depend on scale or number of locations. This new competition is grounded in how good companies are at building networks and delivering a customer experience."

Para recordar o quão difícil para os gigantes de uma era, apesar de todos os recursos de que dispõem, entrarem numa nova era com novas regras do jogo ... interessante para quem acredita que a economia é uma continuação da biologia.

Com uma leitura da realidade bem diferente da perfilhada por este blogue, a ler em conjugação com:

Muito mais em linha com o que penso.
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E, para temperar a coisa, "Why Stock Buybacks Are Good For The Economy And Country". Não invalidando os pontos de Denning, complica os do artigo da HBR

segunda-feira, outubro 17, 2011

Acerca da estratégia das organizações

"Probably the most important element of strategy formation is a realistic perspective on what strategy can accomplish. We often elevate strategy to the realm of the mystic; a secret sauce or magic bag of jellybeans that can sweep away the inconveniences of everyday business life. Strategy should service execution not the other way around.
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Having had the opportunity to run a multiplicity of businesses in a variety of market settings, I have come to the firm conclusion that at any given point there are several viable strategies that an organization can pursue. There is no one true path to success. (Moi ici: Como demonstram os mundos simulados de Christian Lingren, como o demonstram as experiências com protozoários, como o demonstram o ressurgimento de indústrias tradicionais nos países das economias desenvolvidas com mão-de-obra cara, como o demonstram a convivência a diferentes propostas de valor e de diferentes modelos de negócio dentro de um mesmo sector de actividade)
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What’s really important, crucial in fact, is that the strategy is parsimonious enough to be clear, well articulated and bought into by key stakeholders. A good strategy puts objectives first and motivates the organization to find innovative ways to achieve them. (Moi ici: Daí que acredite que uma boa estratégia começa pelo fim, começa pelo futuro desejado, começa pelo ponto de chegada. Por isso, gostava do anúncio da Microsoft nos anos 90: "Where do you want to go today?")
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Strategy is a blueprint. It’s the craftsmen that create the sublime."
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Trechos retirado de "What is strategy?"

terça-feira, julho 26, 2011

Again, repit with me: Value is a feeling, not a calculation

Uma vez mais Greg Satell nails it com "4 Things to Know About Brand Value":
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"brands are conceptual. They allow us to dream, to think of things other than logistics and pricing and firing people. Reflecting on brands help us escape from the drudgery of work." (Moi ici: As marcas fogem à matematização... mas não as marcas ôcas, porque se tornaram ôcas, porque se radioclubeportuguisaram, e já só são um nome, uma carcaça exterior. Sim as marcas que continuam a queimar as pestasnas a arranjar formas de surpreender os potenciais clientes)
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"1. A Brand is a Promise
Usually when people think about brands they think about logos and marketing slogans, but a brand is much more than that.  ... brand value is the value of promises made and kept." (Moi ici: Actualmente ando com outra ideia na cabeça. E quando compramos um artigo que saiu melhor do que a encomenda? E quando compramos um artigo e, com o começo do uso, o valor que lhe atribuímos continua a crescer? O potencial de valor que o fabricante podia capturar ainda mais... e, como já escrevi aqui no blogue e comentava com um empresário esta semana, é tão comum os empresários portugueses subestimarem-se... não apostam na comunicação, no marketing e, depois, são como Figos que morrem a jogar no Pastilhas para sempre... ou pior, jogam no Pastilhas e outros é que capturam o valor)
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"2. Brands Have Tangible Value
There is a reason that companies spend billions of dollars every year to make promises and go to such great lengths to keep them:  Money.  Cold hard cash.  Moolah and lots of it!"
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"4. Emotions Build Brands
While brands are financial entities, they are built through emotions. As I wrote in an earlier post, emotions are like a little yellow highlighter in our brains. They’re powerful because they bypass the rational center in our forebrains and go straight to embedding themselves in our brain’s synaptic pathways.
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From an evolutionary perspective, emotions helped us remember what was important. When we saw a rustle in the bushes and our best friend got eaten by a lion, it was important to be able to remember the incident without repetition (a luxury man eating lions are unlikely to grant).

That’s why as much as we would like to think otherwise, decision making tends to be driven by emotions rather than rationality. Great brands are built through emotional associations."
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E como é que isso acontece na sua empresa? É deixado ao acaso ou é desenhado?

domingo, novembro 21, 2010

Ser do contra

Greg Satell escreve muito bem, nos últimos meses, desde que o descobri, quase todas as semanas prepara um texto que merece ficar nos meus favoritos.
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Quem me acompanha sabe que sou um contrarian, que não vou muito com a multidão, que não tenho medo de ser "do contra" (como se dizia antes de 1970, para falar de quem não estava com o regime).
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Por isso, este postal "When to Bet Against the Crowd" é um dos meus preferidos.