domingo, outubro 09, 2016
Curiosidade do dia
A propósito desta evolução nos Estados Unidos "O suíno é a mercadoria de pior desempenho por excesso de oferta".
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Estou mesmo a ver isto a implicar mais ajudas, mais apoios, mais torrefacção de impostagem actual ou futura para ingloriamente tentar manter um status quo.
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Estou mesmo a ver isto a implicar mais ajudas, mais apoios, mais torrefacção de impostagem actual ou futura para ingloriamente tentar manter um status quo.
Qual a actividade digital da sua empresa?
Aprendi há uns anos, através de um livro que o Aranha me recomendou, que a internet torna a geografia irrelevante em muitos aspectos.
.Em "The Neighborhood Bookstore’s Unlikely Ally? The Internet" encontro um exemplo que muitas PME podiam estudar e procurar tirar lições. A pequena livraria a fazer o seu ressurgimento apesar da Amazon!
"he quickly realized his business wouldn’t survive in this remote locale if his only customers were local buyers.
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A decade ago, independent bookstores were viewed as an industry on the decline. [Moi ici: Uma das lições mais importantes da minha vida profissional aprendi-a num livro: "Na página 255: “… there are no “sunset” industries condemned to disappear in high wage economies, although there are certainly sunset and condemned strategies, among them building a business on the advantages to be gained by cheap labor” - Na página 257: “If they prosper despite competition from foreign companies with very low-paid workers, it is because they bundle into the products they sell other desirable features, like speed, fashion, uniqueness, and image.”"] Crushed on price by Amazon and by the wide selection of national retailers like Barnes & Noble, thousands of mom-and-pop outlets had closed up shop.
.Como é que a sua empresa pode aproveitar a internet? Se for como a empresa típica, manda fazer um site e usa-o como um anúncio nas páginas amarelas. No tempo das páginas amarelas o potencial cliente pesquisava por ordem alfabética, hoje, a Google é que lista a ordem de aparecimento e essa ordem ou se paga ou exige actividade digital. Qual a actividade digital da sua empresa?
But after years of losses, they are emerging from the decimation, with the number of independent bookstores rising 21 percent from 2010 to 2015.
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In a twist of fate, it is the internet — the very thing that was supposed to wipe them out — that is helping these small stores.
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“Bookstores are being reinvented by taking advantage of how the world has changed,”
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Some bookstores are investing in infrastructure, such as in-shop e-book printers and new back-end systems, while others are embracing social media as an inexpensive way to connect with new customers.
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owners like Mr. Makin are finding ways to gain customer loyalty with the aid of technology. He knew he could not compete with Amazon on price, but he believed that online buyers would flock to Brilliant Books if they experienced the same customer service that shoppers in his physical store do.
“I say, ‘We are your long-distance local bookstore,’” Mr. Makin said.
He began offering free shipping anywhere in the United States and hired a full-time social media manager, who promotes the store and has used Twitter and Facebook to talk to readers who would never find themselves near Traverse City."
"The customer will be transformed from being an audience to an actor"
Leio "What Businesses Need To Know About The Fourth Industrial Revolution" e fico a pensar que há aqui qualquer coisa em falta. Questiono-me se será por causa da audiência-alvo do artigo e do seu âmbito de actuação.
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Entretanto, encontro o que sinto falta lá naquele texto em "A pattern language of post-industrial work":
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Entretanto, encontro o que sinto falta lá naquele texto em "A pattern language of post-industrial work":
"The customer is now seen as being directly and actively involved in the key moments of value creation as opposed to passively consuming value. [Moi ici: No 1º artigo o cliente é visto como um alvo imóvel]É a continuação de ""a human touch becomes more important than ever""
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There are profound implications that result from this change of thinking. Products and services are not reproducible as such any more. Solutions are by default contextual, but they can be starting points for someone else to create value. Creative, connected learning is at the core of the post-industrial business.
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To succeed you need relationships and interaction. When customers are identified as individuals in different use contexts, the sales process is really a joint process of solving problems. You and your customer necessarily then become cooperators. You are together trying to solve the customer’s problem in a way that both satisfies the customer and ensures a profit for you.
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The focus should now be on cooperation and emergent interaction based on transparency, interdependence and responsiveness.
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The really big objective of the digital transformation is to reconfigure agency in a way that brings relationships into the center.
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The key understanding is that it is now the customers or members of the network who create value, not the network owner. The customer will be transformed from being an audience to an actor."[Moi ici: Frase assassina para os crentes no modo gringo de fazer negócio à la século XX]
"Finding your niche"
Como desenvolvi no ano passado nesta série com 17 partes, "tecto de vidro":
Quantas definem quem são os seus clientes-alvo?
Trecho retirado de "Why Trying to Become a Jack of All Trades Hurts Your Business"
"Finding your niche, clarifying any market confusion and being transparent in your weakness will allow you to focus, create and get back to what you truly love doing. And when you get back to doing something you love, word spreads like wildfire."E quantas PME são capazes de arriscar seguir esta disciplina? Quantas continuam dominadas pelo efeito de escala em vez de apostarem no efeito de profundidade?
Quantas definem quem são os seus clientes-alvo?
Trecho retirado de "Why Trying to Become a Jack of All Trades Hurts Your Business"
Outra vez a marca Portugal
Na senda do que aprendi acerca do valor do made in Portugal na agricultura versus o Mar del Plastico de Almeria, em linha com a ideia da "joalharia" agrícola:
Este artigo desta semana, "Exportação ganha com fama de Portugal":
""Um consumidor do Centro da Europa prefere um produto português a um produto espanhol, marroquino, turco ou egípcio. Mesmo se o nosso produto for mais caro, desde que seja de qualidade, nós vendemos." "No ano passado, um produtor teve de me mostrar uma factura para eu acreditar que tinha vendido batata-doce de Aljezur três vezes mais cara na Alemanha e na Suíça do que o valor do produto espanhol e norte-americano. Conseguiu isso por ter um produto de excelência."
sábado, outubro 08, 2016
O Estranhistão é diferente do Normalistão
Para reflexão do bicicletas et al como Ferreira do Amaral.
eheheh a malta do Normalistão, a malta formatada no século XX passa-se com estas coisas. Pobre bicicletas https://t.co/7bwhI9hZjC— Carlos P da Cruz (@ccz1) October 8, 2016
Em Mongo, no Estranhistão do século XXI a economia do século XX, do Normalistão, não funciona. QED https://t.co/DTfgHiq8aK— Carlos P da Cruz (@ccz1) October 8, 2016
Boas notícias
O meu primeiro patrão foi Belmiro de Azevedo, no âmbito de um estágio pós-universidade.
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O meu primeiro emprego foi na Divisão de Tecidos Plastificados da TMG em Campelos, Guimarães. Depois, passou a TMG Automotive.
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Por isso, é com algum carinho que encontro esta notícia "Mercedes devolve TMG a Famalicão". Fico contente pelas pessoas que lá conheci e que ainda lá devem trabalhar, como o Cândido, a Glória e o Senra.
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Na TMG Automotive tive a melhor função que se pode ter no mundo fabril: engenheiro de produto. Tive oportunidade de trabalhar com um cliente super-exigente e, ao mesmo tempo, inteligente, como a VW. Passava horas a fazer experiências, a testar receitas, a compilar os resultados e as provas (amostras, não se usavam fotos) em dossiês para uso pela engenharia de processo e não só.
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BTW, saí no dia em que me propuseram passar do mundo das especificações automóveis para o mundo dos toques e brilhos da moda.
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O meu primeiro emprego foi na Divisão de Tecidos Plastificados da TMG em Campelos, Guimarães. Depois, passou a TMG Automotive.
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Por isso, é com algum carinho que encontro esta notícia "Mercedes devolve TMG a Famalicão". Fico contente pelas pessoas que lá conheci e que ainda lá devem trabalhar, como o Cândido, a Glória e o Senra.
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Na TMG Automotive tive a melhor função que se pode ter no mundo fabril: engenheiro de produto. Tive oportunidade de trabalhar com um cliente super-exigente e, ao mesmo tempo, inteligente, como a VW. Passava horas a fazer experiências, a testar receitas, a compilar os resultados e as provas (amostras, não se usavam fotos) em dossiês para uso pela engenharia de processo e não só.
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BTW, saí no dia em que me propuseram passar do mundo das especificações automóveis para o mundo dos toques e brilhos da moda.
Sintomas de Mongo por todo o lado
Sintomas de Mongo por todo o lado, sintomas do surgimento de nichos em todo o lado, sintoma de oportunidades para o aparecimento de pequenas empresas focadas em servir estas pequenas tribos.
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Mais um exemplo de como as pessoas não querem ser tratadas como plancton, desta feita, "Niche Maternity Retailers Surge As Millennial Moms Redefine The Category":
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Mais um exemplo de como as pessoas não querem ser tratadas como plancton, desta feita, "Niche Maternity Retailers Surge As Millennial Moms Redefine The Category":
""Women with a strong sense of personal style feel alienated by maternity and perceive the industry as a whole to be cheap and unfashionable,"
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Storq is one of many new brands livening up this once ignored clothing category. New online labels such as Hatch are rapidly growing, while established brands like ASOS and Topshop have successfully branched out into the maternity market. What used to be limited to a few players is now a battleground for multiple competitors reaching out to moms-to-be. Sales at former strongholds, traditional brick-and-mortar maternity stores, are down and expected to further decline. [Moi ici: Comparem isto com as previsões que fazemos aqui há anos sore o impacte, sobre as consequências de Mongo para os gigantes. Os economistas formados no pensamento económico do Normalistão vão pensar nas economias de escala só que isso não é para Mongo] Destination Maternity, which accounts for 20% of the market, will close 25 to 30 stores in 2016.
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Sales are declining, explained IBISWorld industry analyst Madeline Hurley, because retailers continue to be mass-focused, trying to meet the needs of too many. Meanwhile, online retailers catering to niche tastes are thriving in this market. [Moi ici: Capeesh? Qual a vantagem da escala? Lindo para as PME] The average age for first-time mothers is also rising gradually, which means women are more established in their careers by the time they pursue motherhood. That means they have more money to spend on fashionable maternity wear. "Women want to feel beautiful whether they’re nine months pregnant or not," says Hurley."
sexta-feira, outubro 07, 2016
O que prejudica a inovação
"I struggled with innovation for many years. I finally made progress when I focused on two things: (1) the customers’ struggle to make life better and (2) how customers imagine their lives being better when they have the right solution. This understanding has helped me become a better innovator.Segue-se uma série de ideias sobre o que prejudica a aposta na inovação:
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Creative destruction is accelerating. The average time a company spends on the S&P 500 continues to drop. ... This happened for numerous reasons. A big one is that it has never been easier to create a product and get it to customers.
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even though solutions and technologies come and go, human motivation changes very slowly. In some cases, human motivation hasn’t changed at all. The focus on customer motivation is the key to successful, ongoing innovation and business."
"“Sunk costs” keep us from creating new products.
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It’s a mistake to focus on our customers’ physical characteristics.
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We don’t take into consideration how customers see competition.
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We myopically study and improve upon customers’ “needs” and expectations of today; instead we should study and improve the systems to which customers belong.
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We may think only about the upsides of product changes, ignore the downsides, and fail to embrace new ways of solving customers’ problems.
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Our decision making can be misled when we manage by visible figures only, and don’t appreciate the context surrounding them."
Trechos retirados de "When coffee & kale compete" de Alan Klement.
"to base critical decisions on inner strengths and convictions rather than on alleged external needs"
Costumo escrever e defender que uma PME deve começar pela sua identidade, pela sua experiência, por aquilo que tem (recordar a effectuation). Por isso, isto toca-me:
"Choose Your Destiny Plasticity guides companies to base critical decisions on inner strengths and convictions rather than on alleged external needs.Trechos retirados de "Corporate Plasticity: How to Change, Adapt, and Excel"
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purpose: the unbreakable conviction about what the company stands for, something that cannot be traded for something else. Having this vision is probably the most indispensable element. To develop and survive in a competing world, companies also must have a reason for being. If they are only followers mimicking the leaders, they are destined to die."
Diferenciação e B2B
"in our experience, there are 4 methods for increasing product differentiation that are generally underutilized, if not completely ignored.Quantas destas alavancas as PME em Portugal utilizam? E a sua empresa?
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In a commoditized B2B market, there are four additional ways to differentiate your offering from the competition and increase your differentiation: leveraging the brand, innovating your service offering, as well as designing product and packaging in a way that creates an aesthetic beyond the functional."
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Ontem, ao realizar uma auditoria, foi bom descobrir uma PME a apostar na criação de uma marca B2B, a apostar no desenvolvimento de actividade comercial proactiva, ...
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Trechos retirados de "differentiating - alternative ways to differentiate in an increasingly commoditizing market place"
Quando se pensa no futuro ...
Quando se começa a pensar no futuro, quando se começa imaginar as implicações do que pode vir aí, alguns não escondem a cabeça debaixo da areia e fazem algo:
Trechos retirados de "Google and the Limits of Strategy"
"we are moving from a mobile-first world to an AI-first one; that was the context for the introduction of the Google Assistant.E a sua empresa, o que faz?
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It was a year prior to the aforementioned iOS 6 that Apple first introduced the idea of an assistant in the guise of Siri; for the first time you could (theoretically) compute by voice. It didn’t work very well at first (arguably it still doesn’t), but the implications for computing generally and Google specifically were profound: voice interaction both expanded where computing could be done, from situations in which you could devote your eyes and hands to your device to effectively everywhere, even as it constrained what you could do.
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An assistant has to be far more proactive than, for example, a search results page; it’s not enough to present possible answers: rather, an assistant needs to give the right answer.
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Google has a business-model problem: the “I’m Feeling Lucky Button” guaranteed that the search in question would not make Google any money. After all, if a user doesn’t have to choose from search results, said user also doesn’t have the opportunity to click an ad, thus choosing the winner of the competition Google created between its advertisers for user attention. Google Assistant has the exact same problem: where do the ads go?
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It is not that Google is artificially constraining its horizontal business model; it is that its business model is being constrained by the reality of a world where, as Pichai noted, artificial intelligence comes first. In that world you must own the interaction point, and there is no room for ads, rendering both Google’s distribution and business model moot. Both must change for the company’s technological advantage to come to the fore."
Trechos retirados de "Google and the Limits of Strategy"
quinta-feira, outubro 06, 2016
Dolorosa leitura
Em "Redsigma - O fim da linha" escrevi:
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Relacionar com:
Para muitos, nesta sociedade a caminho da "prosperidade socialista venezuelana", o trecho que se segue é perigosa retórica de direita:
"prefiro apoiar empresas a estarem à frente da onda, tão à frente que ainda não existem normas."Descobri isto em 2004, quando PME e eu percebemos que a marcação CE vinha abrir caminho à comoditização acelerada.
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Relacionar com:
"1. Innovation precedes regulation, not the other way around. In entrepreneurial societies, innovation always precedes regulation. In the United States, for instance, scientists and engineers in Silicon Valley, Boston, and New York are always one step ahead of regulators, developing innovations that help us solve some of our most critical problems. The regulators eventually catch up, but not before the innovators have developed viable solutions for us to improve our lives. If the regulations in your society precede innovation from entrepreneurs, this is likely to curb the entrepreneurial spirt of innovators."Relacionar o "é preciso perder a vergonha de impostar quem acumula dinheiro" com:
"2. Entrepreneurs and innovators are richly rewarded for their breakthroughs. In an entrepreneurial society, entrepreneurs are popular heroes and profit materially from their work. People want to emulate them. In non-entrepreneurial societies, government officials, politicians, and civil servants are the ones who—while not heroes— reap the greatest financial rewards, largely because they are key to getting anything done. When that is the case, then society is at the mercy of the altruism of government officials as opposed to the ingenuity of entrepreneurs and innovators."
Uma questão preocupante para os portugueses é os políticos portugueses terem sucesso mas o país não.— JoãoMiranda (@joaomiranda) October 5, 2016
Para muitos, nesta sociedade a caminho da "prosperidade socialista venezuelana", o trecho que se segue é perigosa retórica de direita:
"5. Work is becoming more modularized. As societies become more entrepreneurial, work, and our idea of work, is becoming more modularized. In other words, work will no longer be confined to employment contracts that require people to work at least eight hours a day for an indefinite amount of time for a corporation. Instead, work will depend largely on shorter term engagements and will be specific to a particular project."E, talvez o trecho mais doloroso para quem acompanha a sociedade portuguesa:
"6. The society is either prosperous or is on a clear path toward prosperity. Perhaps the clearest sign that you live in an entrepreneurial society is that it is either prosperous or on a path to prosperity. Prosperity is different from growth. Economies can grow without becoming prosperous."Trechos retirados de "6 Signs You’re Living in an Entrepreneurial Society"
Theatre vs Theater
Em 2005 ou 2006 li "The Experience Economy: Work Is Theatre & Every Business a Stage".
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Se repararem na foto do livro o título é "The Experience Economy: Work Is Theatre & Every Business a Stage". No entanto, se repararem no título da Amazom... "The Experience Economy: Work Is Theater & Every Business a Stage".
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Trabalho é uma performance e todo o negócio é um palco. Como deve ser esse palco? Como é que esse palco contribui para a realização da performance e para a experienciação?
Trechos retirados de "Creating Experiential Places: A Case For Place Personae" de Kevin M. Dulle.
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Se repararem na foto do livro o título é "The Experience Economy: Work Is Theatre & Every Business a Stage". No entanto, se repararem no título da Amazom... "The Experience Economy: Work Is Theater & Every Business a Stage".
"the authors challenge the reader’s perceptions and constraints of traditional business constructs. The title presents a shift of the reader’s attention from processes and procedures to those of performance and staging.Nunca tinha pensado nesta nuance, theatre/theater, tão comum no inglês e que se perde no português (como, por exemplo, exploration vs exploitation").
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Theatre is the performance.
Theater is the environment containing the performance.
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If this is true, then the title also creates a second challenge by asking; if work is theatre and every business a stage, then what type of guides must one follow in order to design the constructs for the work theater and the type of staging required to curate the experience? Some models of experiential design are needed to go beyond architectural design."
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Trabalho é uma performance e todo o negócio é um palco. Como deve ser esse palco? Como é que esse palco contribui para a realização da performance e para a experienciação?
Trechos retirados de "Creating Experiential Places: A Case For Place Personae" de Kevin M. Dulle.
A merecer reflexão
Por mais de uma vez trabalhei com empresas que na mesma reunião de análise do desempenho, exibiam com orgulho um relatório que afiançava o elevado grau de satisfação dos clientes e o seu progresso face ao ano anterior, enquanto ao mesmo tempo discutiam com preocupação a continuada erosão da facturação. Tento sempre chamar a atenção para a contradição.
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Este trecho que se segue vai no sentido oposto mas ilustra o mesmo problema com os números:
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Reflectir em "Figures can not only be misleading; they can be misused"
Trecho retirado de "When coffee & kale compete" de Alan Klement.
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Este trecho que se segue vai no sentido oposto mas ilustra o mesmo problema com os números:
"Spirit Airlines. Customers have consistently rated it as the worst airline in America. Nevertheless, it continues to be the fastest-growing and most profitable airline in America. If customers hate it so much, why do they keep buying it?Para quem trabalha com a ISO 9001:2015 recomendo a leitura exegética do segundo requisito que se pode retirar da cláusula 4.2. Aposto que esta Spirit Airlines identificou claramente os seus clientes-alvo e faz-lhes uma proposta de valor que eles acham muito boa embora imponha um trade-off muito forte. Ver "Bare Fare".
Figures can not only be misleading; they can be misused."
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Reflectir em "Figures can not only be misleading; they can be misused"
Trecho retirado de "When coffee & kale compete" de Alan Klement.
Para reflexão
Uma chamada de atenção para as PME portuguesas que operam no B2B.
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Algures no vosso ecossistema vai estar um C de consumidor:
E se isto está a acontecer com os consumidores, "The 10 Commandments of New Consumerism".
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Como é que esta evolução pode ser aproveitada pelas PME portuguesas para se diferenciarem de concorrentes de multinacionais e não só?
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Algures no vosso ecossistema vai estar um C de consumidor:
E se isto está a acontecer com os consumidores, "The 10 Commandments of New Consumerism".
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Como é que esta evolução pode ser aproveitada pelas PME portuguesas para se diferenciarem de concorrentes de multinacionais e não só?
quarta-feira, outubro 05, 2016
Vai ao encontro do seu modelo mental?
Dados do World Footwear 2016 Yearbook:
- preço médio de um par de sapatos exportado de Portugal: 26.08 USD
- preço médio de um par de sapatos importado para Portugal: 10.76 USD
À atenção dos que querem substituir importações por produção nacional.
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À atenção do bicicletas que apesar de ser professor universitário e investigar estas coisas não conhece a realidade.
- preço médio de um par de sapatos exportado da China: 5.18 USD
- preço médio de um par de sapatos importado para a China: 25.34 USD
Mais interessante ainda, comparar a China com a Alemanha:
- preço médio de um par de sapatos importado para a Alemanha: 14.98 USD
E podemos continuar:
- preço médio de um par de sapatos importado para a França: 13.90 USD
- preço médio de um par de sapatos importado para a Espanha: 10.50 USD
- preço médio de um par de sapatos importado para o Reino Unido: 9.61 USD
- preço médio de um par de sapatos importado para a Holanda: 12.40 USD
- preço médio de um par de sapatos importado para Japão: 8.83 USD
- preço médio de um par de sapatos importado para a Itália: 15.31 USD
- preço médio de um par de sapatos importado para a Dinamarca: 20.20 USD
- preço médio de um par de sapatos importado para a Áustria: 19.10 USD
Sapatos baratos a China tem e produz, muitos. Agora marca, agora estilo, agora "made in Europa" não, e uma classe média com poder de compra paga por isso.
Outra base para o padrão Mongo
E volto ainda a "Lessons from the Strategy Crisis at Netflix" agora por causa de um tema completamente diferente:
"If streaming is winning and if Netflix is the most likely winner in streaming, shouldn’t Netflix be a reliable profit generator sometime in the future, as ABC, NBC, and CBS are today in broadcast TV and Comcast is in cable? The stock price says yes. But without a big strategy change, the answer is more likely no.O que é isto senão parte do racional que alicerça postais como "O padrão Mongo"?, a parte tecnológica, a parte das barreiras à entrada e saída. A outra parte é a das tribos. Por exemplo, devo ver cerca de 2 horas de televisão por dia, nunca vi nenhuma das séries da moda, mas sou fã do Morse, do Poirot, da Miss Marple e de outras séries da Fox Crime. Devo pertencer a uma minoria que nunca, mas nunca viu um episódio de Game of Thrones e passa bem.
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The broadcast and cable businesses have enormous scale economies that produced profitable oligopolies.
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The streaming business, however, has relatively few scale economies.
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Thus there is little reason to believe that the proliferation of new streaming entrants — including some very deep-pocketed ones, such as Hulu and Amazon — will be followed by a period of extreme consolidation, as was the case in broadcasting and cable.
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Instead, the streaming business is more likely to develop into something that looks a lot like the highly fragmented magazine sector, in which no one dominates and very few now make good money. Without the consolidation that true scale economies inevitably produce, streaming services will need powerfully differentiated value propositions to gain the pricing clout with consumers and purchasing power with content producers to sustain oligopoly-style profits."
Como se gera um Trump
Ontem à noite, quando finalmente liguei a televisão, sorri.
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A televisão abriu no canal RTP3 e três personagens conversavam sobre o momento político:
Se eu lhe perguntar:
- Qual das linhas, A ou B ou C da figura da direita, tem uma altura semelhante à da figura da esquerda?
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Aposto que não tem qualquer dúvida em responder:
- A linha C.
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Agora imagine que lhe mostro esta figura todos os dias e, todos os dias pergunto a 5 ou 6 Antónios Josés Teixeiras qual a linha correcta e eles respondem que é a linha A. Aposto que ao fim de um ou dois meses começa a duvidar da sua capacidade visual e a conformar-se com a opinião das sumidades. Afinal, eu não passo de um anónimo mas aqueles senhores e senhoras que botam faladura na TV são sumidades, são experts, são inteligentes, são ... se eles dizem que é a linha A é porque estou a ver mal e é mesmo a linha A.
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A televisão abriu no canal RTP3 e três personagens conversavam sobre o momento político:
- Ana Lourenço;
- António José Teixeira; e
- André Macedo.
Três apoiantes do partido do governo conversavam sobre o momento político... e contraditório?
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Este blogue há muito tempo que faz o serviço público de informar que devemos ter dupla precaução com o que André Macedo diz, porque André Macedo tem um cadastro de falhanços em toda a linha. Por exemplo, recordar Fevereiro de 2008 "Cuidado com as generalizações, não há "sunset industries""
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A certa altura, António José Teixeira para branquear a evolução do PIB da economia portuguesa diz que a evolução do PIB nos países europeus vai muito baixa e até a Alemanha tem tido uma evolução de desapontar.
Pára aí!!! ISTO É MENTIRA!!!
Impressionante! Tozé Teixeira a dizer q o PIB alemão está moribundo em 2016— Carlos P da Cruz (@ccz1) October 4, 2016
Pára aí!!! ISTO É MENTIRA!!!
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Logo saquei do ipad e pesquisei:
Então, a minha mente voou para um texto que tinha lido na viagem de comboio de segunda-feira, o início do capítulo I de "Invisible Influence: The Hidden Forces that Shape Behavior" intitulado "Monkey See, Monkey Do" onde o autor descreve a experiência de Solomon Asch.Mão amiga q faça chegar ao Tozé Teixeira pic.twitter.com/MnHlfeJtle— Carlos P da Cruz (@ccz1) October 4, 2016
Se eu lhe perguntar:
- Qual das linhas, A ou B ou C da figura da direita, tem uma altura semelhante à da figura da esquerda?
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Aposto que não tem qualquer dúvida em responder:
- A linha C.
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Agora imagine que lhe mostro esta figura todos os dias e, todos os dias pergunto a 5 ou 6 Antónios Josés Teixeiras qual a linha correcta e eles respondem que é a linha A. Aposto que ao fim de um ou dois meses começa a duvidar da sua capacidade visual e a conformar-se com a opinião das sumidades. Afinal, eu não passo de um anónimo mas aqueles senhores e senhoras que botam faladura na TV são sumidades, são experts, são inteligentes, são ... se eles dizem que é a linha A é porque estou a ver mal e é mesmo a linha A.
"Apparently, people conform for two main reasons: because they want to fit in with the group (normative influence) and because they believe the group is better informed than they are (informational influence)."Acredito que é isto, também, que gera candidatos como Trump. Anos e anos de gurus na televisão a enganarem as pessoas, levam-nos a, depois de baterem com a cabeça na parede tantas vezes, escolher o contrário do que esses gurus endeusam.
Parar a evolução, o sonho de muito "empresário"
"The lesson for strategists is that you can never take for granted the most fundamental strategy questions: “What business should you be in?” “What should be your value proposition?” And “What capabilities do you need to win in your business and deliver your value proposition?” Answering these questions is never as easy as it seems, and the answers never last as long as you think or hope."Dedico este parágrafo final retirado de "Lessons from the Strategy Crisis at Netflix" a todos os "empresários", políticos, académicos e jornalistas que se especializaram em apoiar empresas que não querem mudar apesar do seu contexto ter mudado, fazendo-se de vítimas dos maus que, supostamente, mandam no mundo.
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A verdade é que o contexto muda, os clientes mudam, os concorrentes mudam, e, por isso, os verdadeiros empresários também mudam, a si e às suas empresas.
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Há bocado favoritei no Twitter este tweet:
Acho que muitos "empresários", os especialistas em obter suporte de vida dos governos, dirão antes:"If we can keep competitors focused on us while we stay focused on customers, we'll turn out all right.” —@JeffBezos pic.twitter.com/2gIWlgNSdQ— Alex Osterwalder (@AlexOsterwalder) October 5, 2016
If we can keep government money focused on us while the world change, we can decouple and turn out all right.
terça-feira, outubro 04, 2016
Curiosidade do dia
"A dívida pública portuguesa aumentou 2,5 mil milhões de euros em agosto, relativamente ao final de julho, para 243,3 mil milhões de euros, divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP)."No caminho certo rumo ao socialismo venezuelano: o da orgia despesista.
Conjugar com "É preciso cobrar mais de 17 mil milhões em impostos para cumprir objetivo" e com "BCE deverá reduzir gradualmente as compras antes do fim do programa"
Trecho retirado de "BdP. Dívida pública aumenta para 243,3 mil mil milhões em agosto"
Acerca do trabalho em Mongo
Outra previsão feita há vários anos neste blogue:
"The time is ripe for entrepreneurs, but will employees survive the next evolution? Maybe, but they're going to have to change, now.Trechos retirados de "Unmotivated Employees Won't Like Where The Work World Is Headed"
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The work world is shifting in favor of those who want to do something, contribute, create, innovate, make meaning, and own their lives. Recent studies show the workplace is headed in a participatory direction that will not accommodate traditional employees stuck in Industrial Age management structures.[Moi ici: Conjuguem isto com DIY, com democratização da produção, explosão de tribos, tribos mais aguerridas, plataformas cooperativas e Mongo]
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Trend #1: Crowdsourcing and Crowdsource services. People will work everywhere and some will never meet. Just-in-time labor will reduce the number of permanent employees.
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Trend #2: Productivity measured in outputs, not hours.[Moi ici: Tantas discussões sobre a produtividade e os salários portugueses porque a maioria só mede as horas]
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Trend #3: Values vs. rules. Values, which guide and encourage personal initiative, will be more prevalent than rules, which box people in, dull their thinking, and keep them from innovating.
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Trend #4: Employee-led innovation. The best innovation will come from the "bottom up," not from management or R&D departments."
"Finding Promising Business Ideas Hidden in Plain Sight"
Um exemplo claro das muitas oportunidades que vão surgir com Mongo:
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No B2B a maior lacuna das PME é a pouca ou nenhuma aposta numa marca própria distinta e distintiva.
Trechos retirados de "Jesse Genet: Finding Promising Business Ideas Hidden in Plain Sight"
"Genet and Ango stumbled across this business prospect hidden in plain sight after they felt the pain of ordering packaging for their first entrepreneurial venture, Inkodye, an art supply dye company. The shipping supplies industry has long catered to large corporations that are ordering hundreds of thousands of boxes, not start-ups looking for small run quantities. [Moi ici: Trabalhar para os underserved] And the ordering process, which requires going through layers of middlemen and sometimes even using fax machines to submit orders, feels byzantine.Agora basta imaginar que eu tenho alguma razão acerca da hipótese de Mongo para começar a suspeitar na quantidade de startups que vão precisar destas pequenas quantidades, pequenas séries e peças não mixirucas. Ainda ontem, à porta da estação das Devesas em Gaia, a minha mente divagou acerca de um camião com os dizeres "caixotaria". Juro que pensei na quantidade de potenciais clientes que poderiam usar embalagens de madeira mas que fugirão quando ouvirem a palavra caixotaria.
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Lumi has stepped in as a conduit between the customer and the manufacturing partner. Using Lumi.com, customers can now customize their packing supplies in a few mouse clicks and submit orders of many sizes. Then a manufacturer for the job is chosen based in the work required and the proximity to the buyer’s location.
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What the packaging industry lacks in glamour, it makes up for in opportunity.
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The manufacturers have insulated themselves over the last 50 years as much as possible from talking to small brands. They did this for a good reason. There was no Internet, and they had to find a way of focusing on manufacturing, so they set up all these layers of middlemen.
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It’s also hard for small businesses to create relationships with old school packaging manufacturers because they are used to dealing with large conglomerates that are ordering hundreds of thousands of boxes. If you’re a start-up ordering 10,000 boxes that is not really a big deal to those companies, so it’s hard for young companies to get their foot in the door. At Lumi, we cater to companies of all sizes, including those who need as little as 1,000 custom boxes in a production run."
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No B2B a maior lacuna das PME é a pouca ou nenhuma aposta numa marca própria distinta e distintiva.
Trechos retirados de "Jesse Genet: Finding Promising Business Ideas Hidden in Plain Sight"
Diferenciação e preço
"Price Is Maximized Through Differentiation.
Differentiation is the most critical issue when it comes to brand building and pricing power. You maximize your pricing power by offering something unique. Over time you maintain pricing power by creating a brand that stands out as unique in the mind of the customer. They pay more because of the uniqueness.
You know you're different when people tell you that you are. If people never tell you you're different, then you're not different enough.
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Your brand is the embodiment of your unique ideals. Marketers call that a Unique Selling Proposition, or a USP. You need one.
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Having a USP that customers understand and respect gives you a powerful brand in the minds of customers, and that creates their willingness to pay a premium price
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So un-branded doll clothing is a commodity. Un-branded anything is a commodity.
And the #1 attribute of a commodity is that it is not unique.
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The second attribute of a commodity is that the only thing that can possibly be unique is the purchase price. Therefore, people use the price to compete.
You don’t want to be in that space – not in the doll-clothing marketplace – or any other type of product or service. You need a Unique Selling Proposition so that you can compete on something other than price.
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That means prospective customers don’t care whom they buy from in a commodity market. When that happens – pricing power vanishes."
Trechos retirados de "Craft Pricing Power - 12 Proven Pricing Principles For Small Business Marketers" de By Jason G. Miles
Mongo também passa por isto
Fundamental que este tipo de informação circule e mude as mentes de muita gente formatada na escola que nos prepara, e mal, para sermos funcionários de organizações no Porto ou Lisboa.
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Recordar "O repovoamento do interior também passa por isto"
"Depois da publicação do primeiro livro ‘O Pastoreio e o Queijo da Serra’, resolvi dinamizar, com as Câmara Municipais, as primeiras feiras e concursos de Queijo da Serra que aconteceram em 1978 em Seia, Gouveia, Manteigas, Celorico e Guarda, foram os cinco concelhos onde começámos a promover estes eventos que entretanto deram um salto extraordinário na qualidade e na valorização deste produto, uma vez que o queijo estava numa fase crítica em que os preços caiam constantemente e não havia reconhecimento do mercado.Com a realização destes concursos e com a influência dos meios de comunicação social, aproximou-se o consumidor do produtor. Em 1977, se alguém quisesse comprar um queijo da Serra, o produtor só vendia uma arroba, 15 quilos, era a tradição.Estes concursos trouxeram a oportunidade de adquirir queijos à unidade, o que constituiu uma revolução tremenda por si só. O preço do queijo duplicou, e no terceiro ano quase triplicou. Desde aí, o queijo Serra da Estrela tem tido manifestações de grande interesse e, sobretudo, de incentivo às novas gerações, porque é uma boa aposta que se pode fazer neste setor. Com 70, 80 ovelhas, qualquer casal tira mais rendimento do que um casal de professores licenciados. Hoje ser pastor é um negócio atrativo. Houve uma revolução, nas feiras e concursos, quer em Seia, Gouveia, Manteigas, Fornos de Algodres, Oliveira do Hospital, já se encontra muita gente nova a abraçar esta profissão."Recordar "A mudança em curso passa por coisas como estas" e "Bem haja!"
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Recordar "O repovoamento do interior também passa por isto"
segunda-feira, outubro 03, 2016
Curiosidade do dia
"As crises modernas no capitalismo têm tido a sua origem no excesso de emissão de moeda e de crédito e não nas propriedades materiais deste ou daquele sector. Ainda que este excesso se exprima e concretize primeiramente num dado sector."
Trechos retirados de "Sectores malditos"
Pricing para a subida na escala de valor
Um trecho curto mas que resume bem uma série de temas importantes para o pricing, para a subida na escala de valor, para o aumento das margens:
"With respect to pricing, the literature has only fairly recently expanded from its microeconomic foundations to incorporate the notions of customer heterogeneity, bounded rationality, and imperfect competition. [Moi ici: OMG até que enfim!!!] Core elements of profitable and effective pricing are the abilities to create meaningful differentiation, to quantify the (differential) value to customers, to measure customer price elasticity, to segment customers, and to document value to customers. In the scale development process these items obviously play a vital role."Trecho retirado de "Pricing capabilities: the design, development, and validation of a scale", publicado por Management Decision Vol. 52 No. 1, 2014 pp. 144-158
Acerca da preparação da agenda estratégica
Acerca da importância do balanced scorecard e do mapa da estratégia para o processo de (re)formulação da estratégia:
"In this paper, we examine whether organisations that use SPMSs [strategic performance measurement systems] engage in strategy formulation processes differently from those that use performance measurement systems (PMSs) which do not qualify as SPMSs, or those which do not use any type of PMS. In particular, we hypothesise that the use of SPMSs will relate to 1) a greater frequency of strategy (re)formulations, and 2) a more comprehensive strategic agenda, reflected through a greater number and a wider variety of strategic decisions in each strategy (re)formulation.Trechos retirados de "The Role of Performance Measurement Systems in Strategy Formulation Processes" publicado em Long Range Planning 43 (2010) 477-497.
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Our findings suggest that the use of SPMSs (as opposed to other forms of PMS) by an organisation’s top management team translates into a more comprehensive strategic agenda. Prior studies have shown that strategic agendas shape the extent and direction of corporate strategic change.
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The results of our study are consistent with the claim that the use of SPMSs influences strategy-making by increasing the managers’ ability to develop more comprehensive strategic agendas.
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the use of SPMSs has an impact on the nature of the strategic agendas arising from the strategy (re)formulation processes.
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the use of SPMSs helps frame managers’ mental representations because of their informational effects. These effects are manifested in three broad areas of strategy formulation processes: decision content (e.g. more informed content), analytical dimensions of the process (e.g. more rigour, coordination, efficiency) and social dimensions of the process (e.g. provision of a forum for negotiation and legitimisation).
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Interestingly, we observed no difference in any of these variables when we compared firms using PMSs that do not qualify as SPMSs and firms that do not have any PMS in place. These findings lend support to the argument that it is precisely the specific configuration of features that sets SPMSs apart from other PMSs that is most relevant here. Furthermore, a separate analysis of the effects of each of the dimensions constituting a SPMS suggested that the detected effects of their use are primarily associated with the inclusion of multi-perspective indicators and of cause-effect linkages in the design of the SPMS."
Proposta de valor na economia digital
"A Value Proposition.Desta vez de acordo com esta conclusão do autor de "A Stout Porter: Business Strategy In the 21st Century". Continua a ser fundamental adoptar uma proposta de valor na relação de uma empresa com cada um dos participantes no seu ecossistema da procura.
2/ Having a clear value proposition is difficult in a more digital economy, for various reasons.
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First, the boundaries between industries are blurred, which makes the playing field more difficult to define.
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Second, multi-sided business models, which are easier to operate in the digital world, make it even more difficult to articulate a value proposition.
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Third, for quite some time there has been the illusion that the digital economy would enable endless diversification, with ever more sides added to ever more sophisticated business models. After all, if it’s just a question of moving some digits around, why not diversify without limits? The result, alas, is often the dilution of the initial value proposition into a vast ocean of various businesses that don’t have much in common.
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Despite those adverse trends, though, it remains strategically important to have a single, identifiable, powerful value proposition. It is no coincidence that the best tech companies, however diversified, all have that kind of value proposition.
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In the end, a company that lacks a value proposition only retains its customers due to a lock-in or a high barrier to entry. And that can’t last long in the digital economy that rewards high quality at a high scale."
O desperdício
"Over the past decades, companies have tried to develop a competitive advantage through a cleverly cooked strategy and/or a deep focus on functional excellence. However, this approach has shown weaknesses in two areas:Trecho retirado de "Corporate Plasticity: How to Change, Adapt, and Excel"
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Wastefulness and lack of measure: Too much effort/money/resources have been dedicated to pushing functional excellence in one topic further and in many instances possibly too far. Examples are:
- Companies running cost reduction wave after cost reduction wave do not recognize that the real issue is the lack of appeal of their products.[Moi ici: Profundo!!! Esta é a descoberta da necessidade da mudança da identidade, esta é a desgraça dos prisioneiros do denominador]
- Engineering-driven companies perform miracles but fail to market them appropriately.[Moi ici: Prisioneiros do pensamento marxiano e do Normalistão com a oferta menor do que a procura]
- Consumer goods companies develop innovative new brands but keep all their merchandizing and promotion power on their cash cows.
Groupthink and myopia: Most or even all relevant players in any industry are moving in the same direction like herd animals."
- Retailers that push category management to the extreme leave shoppers clueless in front of endless shelves of similar products.
domingo, outubro 02, 2016
Curiosidade do dia
A propósito de "CIP disponível para um aumento do salário mínimo mas exige contrapartidas".
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Situação manhosa.
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A CIP é controlada pelas empresas grandes.
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As empresas grandes pagam acima do salário mínimo.
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As empresas grandes podem provocar mossa em concorrentes mais pequenos e ainda tentar ganhar vantagens negociais na sua relação amancebada com o Estado com esta posição.
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Um dia, neste país que ruma ao socialismo, um presidente da CIP recordará Martin Niemöller:
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Situação manhosa.
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A CIP é controlada pelas empresas grandes.
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As empresas grandes pagam acima do salário mínimo.
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As empresas grandes podem provocar mossa em concorrentes mais pequenos e ainda tentar ganhar vantagens negociais na sua relação amancebada com o Estado com esta posição.
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Um dia, neste país que ruma ao socialismo, um presidente da CIP recordará Martin Niemöller:
"Quando os nazis levaram os comunistas, eu calei-me, porque, afinal, eu não era comunista. Quando eles prenderam os sociais-democratas, eu calei-me, porque, afinal, eu não era social-democrata. Quando eles levaram os sindicalistas, eu não protestei, porque, afinal, eu não era sindicalista. Quando levaram os judeus, eu não protestei, porque, afinal, eu não era judeu. Quando eles me levaram, não havia mais quem protestasse"
Acerca do proteccionismo
"Protectionism, by contrast, hurts consumers and does little for workers. The worst-off benefit far more from trade than the rich. A study of 40 countries found that the richest consumers would lose 28% of their purchasing power if cross-border trade ended; but those in the bottom tenth would lose 63%. The annual cost to American consumers of switching to non-Chinese tyres after Barack Obama slapped on anti-dumping tariffs in 2009 was around $1.1 billion, according to the Peterson Institute for International Economics. That amounts to over $900,000 for each of the 1,200 jobs that were “saved”.Trechos retirados de "Why they’re wrong"
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The worst answer would be for countries to turn their backs on globalisation. The case for openness remains much the same as it did when this newspaper was founded to support the repeal of the Corn Laws. There are more—and more varied—opportunities in open economies than in closed ones. And, in general, greater opportunity makes people better off. Since the 1840s, free-traders have believed that closed economies favour the powerful and hurt the labouring classes. They were right then. They are right now."
"developing the ability to respond to change"
"even the most sophisticated forecasting systems fail because the challenge is not predicting the future - something that is impossible - but developing the ability to respond to change."Uma frase curta mas que devia motivar mais atenção.
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Até que ponto a nossa organização é capaz de responder à mudança?
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Até que ponto a nossa organização é capaz de tirar partido das mudanças que ocorrem no seu contexto?
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Recordo sempre o que aprendi com Stephen Covey:
Não é o que nos acontece que importa é o que fazemos com o que nos acontece.A realidade, o contexto, é amoral, não quer saber da nossa organização para nada. Quando essa realidade muda, talvez a organização precise de um breve período de luto mas depois tem de, ela própria, também mudar.
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Muitas organizações comportam-se como os humanos no livro "Quem mexeu no meu queijo", demasiadas ficam prisioneiras do passado como o Pigarro.
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O sector do leite e da carne de porco são um bom exemplo.
Trecho retirado de "Corporate Plasticity: How to Change, Adapt, and Excel"
Crescer não é uma estratégia
Como sabem, não passo de um anónimo consultor da província de um país periférico a caminho do socialismo. No entanto, tento estudar, testar e reflectir sobre o que concluo e observo. Assim, exponho o peito às balas da realidade, não da oratória ou da retórica, confrontando o que penso com o que outros pensam e esperar que um dia a realidade ilustre de forma clara, com a tal vantagem de ver no espelho retrovisor o que antes era conjectura, quem tinha razão.
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Segue-se um primeiro trecho retirado de "A Stout Porter: Business Strategy In the 21st Century" onde o autor defende que o objectivo mais importante no mundo da economia digital é crescer, crescer rapidamente, crescer mais rápido que os concorrentes. Não concordo! Acredito que até na economia digital terá de haver estratégia baseada na heterogeneidade crescente do mercado.
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Recordo "Mongo e as tribos", a heterogeneidade vai, mais tarde ou mais cedo, reclamar a diferenciação. Não esquecer "Estratégia em todo lado - não é winner-take-all" (parte I e parte II). Crescer não é uma estratégia.
Continua.
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Segue-se um primeiro trecho retirado de "A Stout Porter: Business Strategy In the 21st Century" onde o autor defende que o objectivo mais importante no mundo da economia digital é crescer, crescer rapidamente, crescer mais rápido que os concorrentes. Não concordo! Acredito que até na economia digital terá de haver estratégia baseada na heterogeneidade crescente do mercado.
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Recordo "Mongo e as tribos", a heterogeneidade vai, mais tarde ou mais cedo, reclamar a diferenciação. Não esquecer "Estratégia em todo lado - não é winner-take-all" (parte I e parte II). Crescer não é uma estratégia.
"This paper discusses Porter’s principles from our point of view — that of a firm dedicated to investing in promising tech startups in Europe and turning them into long-term leaders on competitive global markets.Nem uma palavras sobre clientes, sobre propósito, sobre razão de ser...
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The Right Goal...
suggest that increasing returns are now the right goal: business strategy should now be all about maximizing a company’s increasing returns to scale.
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Increasing returns have a major consequence from a strategic point of view: they create a new competitive regime in which a single company ends up grabbing most of the market. When two companies driven by increasing returns compete on the same market, only one of them will be able to survive on the long term and realize a substantial return on its investment.
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So let’s be clear: bubble or not, the right goal in the digital economy is not to be the market share leader or the most profitable company. It is to take the vast majority of the market, at (almost) any cost."
Continua.
Competitividade e produtividade
Ontem chamaram-me a atenção para este texto, "A competitividade é a produtividade do topo".
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Um texto que expõe as ideias que defendemos por aqui há muitos, muitos anos contra a tríade, contra o mainstream.
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Termino com esta frase escrita em Fevereiro último em "Aprenda a duvidar dos media (parte XV)":
BTW, deste postal do passado mês de Setembro, "Apontar aos segmentos e necessidades underserved":
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Um texto que expõe as ideias que defendemos por aqui há muitos, muitos anos contra a tríade, contra o mainstream.
"É importante ser eficiente, mas é vital ser eficaz, [Moi ici: Quem conhece este blogue está mais que habituado a esta linguagem. Por exemplo: "Eficácia, eficiência, e produtividade"] ser competitivo. Isto é, não apenas trabalhar bem, mas trabalhar bem a fazer o que vale a pena.A propósito destes últimos sublinhados recordar: "Acerca da produtividade, mais uma vez (parte I)":
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Em termos de produtividade estrita, o aumento do valor do "output" por hora do trabalho de cada profissional, organização, região e do país como um todo, pode fazer-se dentro do que sempre se fez, ou seja, no âmbito dos negócios, cultura, estruturas, tecnologias, sistemas, qualificações, competências e capacidades de cada um, mas apenas até um certo ponto - parafusos serão sempre parafusos, nunca poderão ser novas tecnologias ou medicamentos. Este é o ponto vital para o aumento da produtividade: a competitividade. Não apenas melhorar, aumentar a eficiência, mas mudar, evoluir no sistema de valor, sofisticar produtos e serviços e alterar processos de trabalho.
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A competitividade é a produtividade colocada num contexto de mudança.
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Quando muita gente se questiona: produzir mais como? A resposta é fazendo outras coisas, de outras formas, aproveitando gente qualificada em domínios inovadores.
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São dinâmicas diferentes, a produtividade e a competitividade, mas estão relacionadas."
"Quando as pessoas falam da produtividade partem sempre do princípio que o que se produz se mantém constante ao longo do tempo... a produtividade é vista como uma medida de eficiência porque:
Porque se assume que a qualidade das saídas se mantém constante ao longo do tempo..."O truque é mudar o que se faz, procurar alternativas com maior valor potencial para os clientes, e que podem, por isso, ser vendidas a um preço unitário mais elevado.
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Termino com esta frase escrita em Fevereiro último em "Aprenda a duvidar dos media (parte XV)":
"Aprendam de uma vez: ter mais produtividade não é o mais importante, sobretudo se for medida à engenheiro. O essencial é competitividade!!"Produtividade medida à engenheiro: aqui.
BTW, deste postal do passado mês de Setembro, "Apontar aos segmentos e necessidades underserved":
"Apontar aos segmentos e necessidades underserved é apostar no campeonato da eficácia, é apostar na subida na escala de valor, é apostar no numerador da equação da produtividade. É, ser alemão!!! Fugir da roleta da desvalorização cambial como ferramenta de competitividade."Agora, tenham a curiosidade de ir pesquisar no marcador abaixo o que escrevo ao longo dos anos acerca do "Fórum para a Competitividade" e percebam como considero essa organização algo de nefasto para a competitividade do país.
sábado, outubro 01, 2016
Curiosidade do dia
A receita do costume, impostos e taxas... atacar o turismo e a genuína recuperação do centro das cidades. O costume:
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A propósito de "Imposto no Alojamento Local pode aumentar de 5 para 28%"
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Abençoada fuga ao fisco, um dever moral.
“Se se mexe, taxa; se se continua a mexer, regulamenta; se pára, subsidia”Depois queixam-se do ritmo de crescimento da economia nesta espécie de país.
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A propósito de "Imposto no Alojamento Local pode aumentar de 5 para 28%"
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Abençoada fuga ao fisco, um dever moral.
A economia das experiências e os condicionados
Mais um sintoma de algo na economia das experiências, "Hunt A Killer: Taking The Murder Mystery Party To The Next Level".
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Triste, tal como os novos já velhos do design, há gente tão condicionada pelo passado que nem percebe o mundo de oportunidades que está aí à porta, à espera de serem construídas.
A próxima fase da globalização
Quando vi a imagem:
E, depois, o título "Riding the next wave of globalization: Policy priorities for India", comecei logo a pensar no erro cometido pelo governo malaio, quando tentou aplicar a receita que tinha resultado com a Coreia do Sul uns anos antes. Aplicar na Índia a receita que resultou uns anos antes na China também não vai resultar.
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Enganei-me, o artigo é muito bom:
E, depois, o título "Riding the next wave of globalization: Policy priorities for India", comecei logo a pensar no erro cometido pelo governo malaio, quando tentou aplicar a receita que tinha resultado com a Coreia do Sul uns anos antes. Aplicar na Índia a receita que resultou uns anos antes na China também não vai resultar.
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Enganei-me, o artigo é muito bom:
"In order to thrive in the next phase of globalization, India needs to act quickly—and differently.
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Our study of globalization, spanning the late 1800s to date, shows that globalization has phases of growth and periods of transition, usually triggered by a crisis event. Although each phase differs from the previous one, all of them follow the same model. This model comprises three forces
our research shows that this model of globalization is unlikely to repeat itself. New, emerging technologies are expected to see fundamentally different adoption patterns from those seen in the previous waves. And, governance structures will undergo transformative changes, necessitating compliance with multiple, often conflicting, global rules.
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Unlike in the past, digital technologies are not “dominated” by one or few countries.
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the adoption of digital technologies across various industries will result in more localized manufacturing and globalized services, giving rise to very different trade patterns. Additionally, rapid, large-scale replacement of old manufacturing technologies by newer, digital ones is unlikely, given the growing unavailability of enough skilled workers like robot programmers. Rising income inequality and the need to protect jobs could also bring in stringent regulations, slowing the adoption of disruptive technologies.
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Growth: The new model will see a shift away from the “pole” model of economic growth, and vocabulary of developed economies versus EMs, to that of a multipolar world. Countries will have varied growth trajectories, with many EMs becoming less reliant on exports and focusing more on boosting domestic demand. Meanwhile, developed economies and China are likely to grow through greater increases in productivity and de-bottlenecking of the economy through internal structural reforms."
Mongo e as tribos
Depois de publicar "Mongo, tão claro" houve uma ideia que me assaltou. Ainda pensei em fazer uma nota mas desisti.
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Entretanto, estes comentários do @nticomuna no Twitter fizeram-me sorrir porque a tal ideia ia ao encontro desta opinião:
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Por isso, acredito mais na hipótese Mongo como um oceano de mercados com um continuum de heterogeneidades. Vão existir empresas grandes, os tais unicórnios? Acredito que de vez em quando surgirão algumas apple com um poder de atracção capaz de federar muitas tribos mas serão um fenómeno para durar ainda menos que a Apple porque as tribos são cada vez mais heterogéneas e mais aguerridas.
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Empresas grandes preocupam-se com o que é comum ao maior número de pessoas, a menos que tenham uma maioria accionista com muita paciência estratégica, o que é cada vez mais raro.
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Entretanto, estes comentários do @nticomuna no Twitter fizeram-me sorrir porque a tal ideia ia ao encontro desta opinião:
Qual é a ideia que queria sublinhar?@ccz1 E haverá o "Mongo", em que a granulação dos mercados acelera precisamente por causa dos mercados serem maiores ("globalização")— anti-comuna (@nticomuna) September 30, 2016
"New technologies such as 3D printing and biosynthesis are likely to expand this trend into physical product businesses.Acredito que o vector com mais força na definição dos mercados não será a tecnologia mas a existência de cada vez mais tribos, tribos mais pequenas e tribos mais aguerridas.
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products that are targeted to the specific needs of small groups of customers"
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Por isso, acredito mais na hipótese Mongo como um oceano de mercados com um continuum de heterogeneidades. Vão existir empresas grandes, os tais unicórnios? Acredito que de vez em quando surgirão algumas apple com um poder de atracção capaz de federar muitas tribos mas serão um fenómeno para durar ainda menos que a Apple porque as tribos são cada vez mais heterogéneas e mais aguerridas.
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Empresas grandes preocupam-se com o que é comum ao maior número de pessoas, a menos que tenham uma maioria accionista com muita paciência estratégica, o que é cada vez mais raro.
sexta-feira, setembro 30, 2016
Curiosidade do dia
"Portugal está cheio de grupos instalados que nos impedem de crescer. Esses grupos que controlam a política e a comunicação social são os funcionários públicos e os reformados, considera o economista João César das Neves, em entrevista ao jornal i.Entrada de Mário Cortes em 3, 2, 1 para defender os privilégios dos donos do regime:
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Apesar da brutal pressão da troika, os reformados e os funcionários públicos escaparam a cortes nos salários e pensões que eram justos e permitiriam ao País aliviar a sua dívida. Isto aconteceu porque estamos perante grupos instalados, que controlam a política e a comunicação social, impedindo Portugal de crescer."
Trecho retirado de "César das Neves: "Reformados e funcionários públicos controlam a política e a comunicação social""
Para reflexão
"What is it that feels so wrong about wearing a necktie now? The answer is: consumer attitudes. It’s not really about the tie, it’s about how consumers feel about themselves. It’s not that the fashion has changed, it’s that the culture has changed. The necktie isn’t a symbol of authority, stability and knowledge as it was in the past. It’s a symbol of subservience. Most people now expect that a person with a tie has a job where they say things like, “you can find that in aisle five” or “your car will be right up.” And you don’t consider people with ties sources of authority anymore.Trecho retirado de "Socks Are The New Neckties"
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What does the necktie symbolize? Conformity, commercialism, mass production. Those are the opposite of values that consumers now want. Today consumers want artisanal products, personalized for them, not mass produced in China. They want things that are produced locally and ethically. They want their things to give them a feeling of belonging, to be authentic to the consumer’s lifestyle. They want their clothes to reflect how they feel about themselves and their place in the world. In that schema, the tie is just the wrong message. Unlike other garments, it’s not about the color or fabrication, the whole thing is just wrong now. Ties for professionals are off-message, they say the wrong thing about the wearer."
Fugir do granel
"Know your customers at a granular level. Leading companies are moving beyond traditional quantitative segmenting.A malta do granel ainda não definiu quem são os seus clientes-alvo, tem medo de se focar, tem medo de não abranger certos mercados, certos clientes e certas ofertas. Por isso, não se define e continua indiferenciada e insípida.
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To raise your own customer analytics ability, start with thoroughly defining your market and customers. Deepen your knowledge by applying techniques such as mapping the customer journey.
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Link your company’s customer strategy to its overall identity. Every successful company has a strong value proposition that distinguishes it from rivals. It consistently offers something for its customers that no competitor can match. To deliver this value proposition, it must develop and deploy a group of interrelated, distinctive capabilities. All of these must work together across the full portfolio of products and services. This combination of value proposition, capabilities, and offerings, when they all fit in a coherent way, gives the company its identity. The company’s customer experience can be thought of as the visible edge of that identity: the way in which people interact with the company and learn to appreciate it.
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Linking your customer strategy to your company’s value proposition goes beyond lining up the right processes from marketing, sales, and data analytics. It means aligning the emotional elements of your customer strategy, and all customer touch points including pricing, with the strongest capabilities your company has.
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Target customers with whom you have the right to win. When your company has a strong identity, you don’t need to claim the right to compete in every marketplace — only in the categories where you are reasonably confident of winning against competitors in a profitable way. Your value proposition will be consistent enough to appeal to a group of customers whom you can serve profitably. This is where you have the right to win, a reasonable expectation that you can compete effectively against rivals.
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If you try to grow your business where you don’t have the right to win, you risk investing time and resources on fundamentally indifferent customers. You can and should branch out to other customers and markets, but those new customers and markets should be reachable with the same capabilities that gave you an edge with your core base."
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Cuidado com as fiambreiras, liquidam indiferenciados com uma perna às costas.
Trechos retirados de "10 Principles of Customer Strategy"
Mongo, tão claro
O que é isto senão a previsão que fazemos aqui no blogue há muitos anos acerca de Mongo:
"In a world that is increasingly shaped by exponential changes in technology, new opportunities are arising at an ever more rapid rate. But risk also increases because of accelerating change and increasing uncertainty.Trechos retirados de "We Need to Expand Our Definition of Entrepreneurship"
...
Today many product businesses are fragmenting as the means of production become more broadly affordable and accessible and as platform businesses emerge to help connect these product businesses with customers around the world. We are already seeing this in digital realms such as music, video, and application software. New technologies such as 3D printing and biosynthesis are likely to expand this trend into physical product businesses.
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For entrepreneurs, this is an opportunity to make a comfortable living for themselves, and perhaps a small team of people, by designing and commercializing products that are targeted to the specific needs of small groups of customers. Fragmentation suggests that unicorns will become rarer and rarer in many product businesses, and may even become an extinct species. But the entrepreneurs attracted into these niche businesses will nonetheless be creating value for customers and for themselves. Why shouldn’t we embrace and encourage them?"
Experiências e perguntas
"Companies pay amazing amounts of money to get answers from consultants with overdeveloped confidence in their own intuition. Managers rely on focus groups—a dozen people riffing on something they know little about—to set strategies. And yet, companies won’t experiment to find evidence of the right way forward.Trecho retirado de "Why Businesses Don’t Experiment"
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I think this irrational behavior stems from two sources. One is the nature of experiments themselves. As the people at the consumer goods firm pointed out, experiments require short-term losses for long-term gains. Companies (and people) are notoriously bad at making those trade-offs. Second, there’s the false sense of security that heeding experts provides. When we pay consultants, we get an answer from them and not a list of experiments to conduct. We tend to value answers over questions because answers allow us to take action, while questions mean that we need to keep thinking. Never mind that asking good questions and gathering evidence usually guides us to better answers."
quinta-feira, setembro 29, 2016
Curiosidade do dia
A propósito deste tweet:
E acrescento, pena que não tenha feito a comparação com 2014 e 2013.
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Entretanto, hoje soube-se que afinal o PIB em 2015 cresceu 1,6%, "INE revê em alta crescimento do PIB de 2015".
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Já esta semana li "BBVA piora previsões de crescimento económico para 1% em 2016 e 1,3% em 2017".
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Como conciliar os números de 2016 do crescimento do emprego, ou redução do desemprego, com os de 2015, apesar das diferenças no PIB?
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Arrisco uma explicação. O crescimento de 2016 é composto por duas parcelas:
Primeiro, deste postal, recordo esta figura com números do IEFP, os do deputado Galamba são do INE:Entre dezembro de 2014 e Julho de 2015 foram criados 61 mil empregos. Entre dezembro de 2015 e Julho de 2016, 82 mil.— Joao Galamba (@Joaogalamba) September 29, 2016
E acrescento, pena que não tenha feito a comparação com 2014 e 2013.
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Entretanto, hoje soube-se que afinal o PIB em 2015 cresceu 1,6%, "INE revê em alta crescimento do PIB de 2015".
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Já esta semana li "BBVA piora previsões de crescimento económico para 1% em 2016 e 1,3% em 2017".
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Como conciliar os números de 2016 do crescimento do emprego, ou redução do desemprego, com os de 2015, apesar das diferenças no PIB?
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Arrisco uma explicação. O crescimento de 2016 é composto por duas parcelas:
- crescimento normal por causa do crescimento da economia e da sazonalidade;
- crescimento anormal para compensar os despedimentos que começaram a ser feitos no 2º semestre por causa dos receios de instabilidade com as eleições que se avizinhavam e, por causa dos receios com a solução governativa a partir de Outubro.
No 2º semestre de 2013 e 2014 o desemprego baixou. No 2º semestre de 2015 o desemprego subiu e subiu até Fevereiro de 2016.
Sugestões para um mapa da estratégia (parte II)
Parte I.
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Aqui um exemplo de mapa da estratégia, a nível de perspectiva de Recursos e Infraestruturas, de um projecto do 1º semestre deste ano:
Nos Recursos e Infraestruturas cá estão os vectores de preocupação. Os indicadores medem a evolução. As iniciativas reúnem as actividades a desenvolver para mudar a realidade que se traduzirá em alterações a nível dos indicadores.
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BTW, mapa da estratégia para empresa que resolveu apostar no negócio do preço mas num campeonato a nível europeu.
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Aqui um exemplo de mapa da estratégia, a nível de perspectiva de Recursos e Infraestruturas, de um projecto do 1º semestre deste ano:
Nos Recursos e Infraestruturas cá estão os vectores de preocupação. Os indicadores medem a evolução. As iniciativas reúnem as actividades a desenvolver para mudar a realidade que se traduzirá em alterações a nível dos indicadores.
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BTW, mapa da estratégia para empresa que resolveu apostar no negócio do preço mas num campeonato a nível europeu.
Acerca da evolução do investimento
Este fim de semana tive acesso ao caderno de Economia do semanário Expresso de 3 de Setembro último. Nele encontrei um artigo interessante, "Investimento nunca foi tão empresarial".
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Uma informação relevante é esta:
No 4º trimestre de 2010 o investimento público representava 49% de todo o investimento. (Era o tempo da orgia pedida pelo Nabo e que insuflou a dívida soberana portuguesa a uma velocidade vertiginosa) Nesse mesmo trimestre, o investimento das empresas representava 28%.
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Já este ano, no 1º trimestre de 2016, o investimento público representou 8% de todo o investimento. Nesse mesmo trimestre, o investimento das empresas representava 69%. Esta evolução do investimento das empresas justificou esta série que continua com "Ministro da Economia: Investimento estrangeiro na indústria cresceu 70% este ano"
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O investimento público em 2016 representa, em valor, menos 55% que o de 2008. Já o investimento das empresas em 2016 representa, em valor, menos 30% que o de 2008. O valor do investimento das empresas atingiu o valor mais baixo em 2013 e tem crescido desde então.
BTW, estranho que o ministro Caldeira Cabral, ministro de um governo socialista, tradicionais defensores do investimento público, reconheça:
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Uma informação relevante é esta:
No 4º trimestre de 2010 o investimento público representava 49% de todo o investimento. (Era o tempo da orgia pedida pelo Nabo e que insuflou a dívida soberana portuguesa a uma velocidade vertiginosa) Nesse mesmo trimestre, o investimento das empresas representava 28%.
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Já este ano, no 1º trimestre de 2016, o investimento público representou 8% de todo o investimento. Nesse mesmo trimestre, o investimento das empresas representava 69%. Esta evolução do investimento das empresas justificou esta série que continua com "Ministro da Economia: Investimento estrangeiro na indústria cresceu 70% este ano"
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O investimento público em 2016 representa, em valor, menos 55% que o de 2008. Já o investimento das empresas em 2016 representa, em valor, menos 30% que o de 2008. O valor do investimento das empresas atingiu o valor mais baixo em 2013 e tem crescido desde então.
BTW, estranho que o ministro Caldeira Cabral, ministro de um governo socialista, tradicionais defensores do investimento público, reconheça:
""Houve um aumento de 70% do investimento estrangeiro na indústria transformadora no primeiro semestre", disse Manuel Caldeira Cabral no Parlamento esta quarta-feira, 28 de Setembro. "Este é investimento produtivo que cria emprego"."Bem, portanto, Caldeira Cabral ao reconhecer que muito do investimento público é torrefacção de de dinheiro impostado aos contribuintes, para fazer número e/ou para masturbação intelectual dos ministros, não criando nem emprego nem retorno.
Uma questão de identidade
"Leaders know they need to outperform their competitors to succeed — not by hitting the target with just one or two products, but by winning consistently across their businesses, time after time. To accomplish this, one must have clear answers to some basic strategic questions about the enterprise and its identity:Trechos retirados de "Connect Your Firm’s Strategy to Its Identity"
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Who are we?
What makes our company unique?
What is the basis of our advantage?
What value do we create, and for whom? [Moi ici: E a sua empresa, consegue responder a estas perguntas? Como pensar em fazer a diferença se não nos conhecemos?]
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Most companies, however, don’t have answers to these questions.
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It’s not that executives who can’t answer these questions lack management skills or ability. Most business leaders are experienced in solving problems and moving their enterprises forward. The problem is that conventional wisdom of mainstream business practice makes it difficult to think clearly about fundamentals. Many companies, for example, have been chasing growth at any cost in recent years, building a wide range of products and services to address interesting market opportunities. But pursuing growth without understanding the fundamental advantage that drives the enterprise’s success has left them with an undifferentiated portfolio of products and services. They are average-to-good across the board but great at nothing."[Moi ici: Uma doença infelizmente muito espalhada por cá, fazer um pouco de tudo sem chegar a ser radicalmente bom em alguma coisa]
Stress e mudança de vida
Quando li a frase de Nassim Taleb, "stress is information", foi na decisão sobre o que fazer com essa informação que pensei. Muitas vezes a informação desse stress é um sinal de que a empresa precisa de mudar:
Trechos retirados de "If You Don’t Like Your Future, Rewrite Your Past"
"If you don’t like how things are going, tell a different story.Só o stress pode pressionar as empresas para a reflexão que precisam de fazer para mudarem de vida.
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Sometimes strategic change just means taking something from the periphery — an anomaly, a demonstration, a small innovation — and redefining it as central. Put the past in perspective, not as a set of constraints or excuses, but as a springboard to new actions. Motivate change by creating a new narrative showing how success will be achieved and why the elements are in place to get there.
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Leaders who create the future can start by rewriting history.
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Narratives should be rewritten when they inhibit rather than inspire. Individuals and institutions can get bogged down by narratives that suggest inevitability — “it has always been this way, it was meant to be this way, and it couldn’t possibly change.”
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Narratives are powerful leadership tools. People remember stories more readily than they remember numbers, and stories motivate action.
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But leaders should tread carefully. Stories should be evidence-based, meeting a plausibility test. [Moi ici: Lembrei-me logo da viragem da página da austeridade] They should be principle-based, with enduring truths embedded in them that won’t shift on a whim. They should permit action that is open-ended, creating not-yet-imagined possibilities."
Trechos retirados de "If You Don’t Like Your Future, Rewrite Your Past"
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