sexta-feira, novembro 30, 2018

Brainstorming


Resultado de um brainstorming sobre que material considerar para desenvolver um plano de acção comercial, tendo em conta o ecossistema de partes interessadas.

Matéria-prima para agora o director comercial definir prioridades, olhar para o orçamento que pode vir a ter e, tendo em conta que precisa de vender hoje e criar procura valiosa para o futuro, escrever o seu plano para validação pela gerência:

  • o que fazer, por quem, até quando, porquê e por quanto.

E isso é fácil?

Por todo o lado sintomas de Mongo.

Desta vez um tema que aqui no blogue desenvolvemos há muito tempo em "The Factory Faces the Amazon Effect":
"an experience experts are calling the “Amazon effect,” in which consumers expect buying convenience, visibility and accessibility at every step in the process. Retailers and restaurants are delivering on those expectations. Now, manufacturers in high-volume industries like CPG, food and beverage and pharmaceuticals are feeling the pressure to cater to these new consumer needs as well.
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“It’s called the demand market,” ... “The consumer wants what they want when they want it.”
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Though this demand-driven market might feel very out of reach for manufacturers that are using legacy systems to mass produce products, it is actually a great opportunity. Investing in new technology and business models that cater directly to the customer can reduce inventory and order fulfillment times while significantly slimming down the supply chain.
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The manufacturing process for the demand market is referred to in many different ways: flexible manufacturing, adaptive machines and batch of one. But the goal is the same. “The idea is that you can economically produce one product,”"
Qual o problema do texto?

Um grande problema!!!

Pensar que é só investir em máquinas e não perceber que tudo tem de mudar. A proposta de valor, os canais (prateleiras), o tipo de relacionamento com os clientes e outras partes interessadas, o tipo parcerias... é todo o modelo de negócio. E isso é fácil?




quinta-feira, novembro 29, 2018

Acerca do poder do optimismo


Vamos sendo aquilo que vamos construindo-nos e não adianta sonhar em alterar o passado. No entanto, há algo que muitas vezes me assalta como um sentimento de culpa.

Trabalho por conta própria desde 1994, depois de ter começado por trabalhar durante quase 8 anos por conta de outrem. O que estes quase 25 anos de trabalho por conta própria me deram, ou me potenciaram desenvolver, foi um optimismo que creio que nunca seria capaz de respirar se fosse funcionário.

É claro que nem tudo depende de mim, é claro que a vida não é um mar de rosas, é claro que a incerteza está sempre presente, é claro que os loucos que influenciam a macroeconomia têm cada vez mais poder para me afectar, para me roubar, para me impor barreiras, mas no essencial sou eu que vou ao volante, sou eu que respondo pelo que me acontece e não posso culpar mais ninguém.

E culpo-me de não ter passado mais optimismo para os meus filhos. Uma está a trabalhar no CERN na Suíça e o outro estuda cinema (quem me conhece provoca-me, prevendo que será mais um maluco do BE) e julgo que estão bem e terão futuro. No entanto, quando nos reunimos à mesa sinto que há muito cinismo acerca do mundo e menos optimismo.

Este sentimento de culpa arranjou uma âncora quando descobri este artigo já há algum tempo "Why Encouraging Optimism Should Be Your First Business Strategy":
"When Bert and John Jacobs were growing up in a large family with little money, their family didn't dwell on their problems or what they didn't have. Each time they sat down at the dinner table, Bert and Jacob's mother would cut through the noise and say, "Tell me something good that happened today." By focusing on the good things that happened each day, their mother changed the energy in the room--and their family.
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I apply a similar philosophy at my meetings. We start each meeting with asking, "What's up, what's down, and what's stuck?" I've found that by starting with the phrase "What's up?" as in what's going well, my team immediately focuses on the positive work that is being accomplished in our department. What could have easily become a bitch fest, complaining about problems and coworkers, instead becomes mutual praise and celebrations of accomplishments. The positive energy carries over into problem solving and we get more done.
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Focus on the positive in your team to build the energy in the group. Focusing on the positive give people the confidence to tackle anything that comes their way."
E reforçou-se quando li recentemente em "Reinventing Organizations: An Illustrated Invitation to Join the Conversation on Next-Stage Organizations" de Frederic Laloux:
"At Sounds True, every meeting starts with a minute of silence. FAVI, for many years, had the practice of starting every meeting with all participants sharing a brief story of someone they had recently thanked or congratulated. The practice creates a mood of possibility, gratitude, celebration, and trust in other people’s goodness and talents. It helps to shift the focus away from self-centered goals and toward reconnecting with the broader needs of the organization."
E materializou-se neste postal quando ontem à noite vi um episódio do Masterchef Austrália e dei comigo a reflectir sobre a dose, sobre a cultura de saudável optimismo, de agradecimento, de relação que existe no programa, faz salientar e desenvolver o que as pessoas têm de melhor e dá-lhes energia para explorar os seus limites

E concluí que em Mongo, um universo económico em que os empreendedores, as micro e pequenas empresas abundam, o optimismo será um factor fundamental porque o emprego do século XX vai encolher, e só gente optimista, (mas também desesperada), se mete a montar um negócio. (Ou, na opinião dos bloquistas, gente burra, mas adiante). E Mongo vai ser bom para os negócios pequenos.

Pioneiros

Há vários anos numa viagem de Intercidades encontrei o administrador de uma empresa e conversámos um bocado.

Nessa altura, disse-lhe o que aqui escrevi em 2010:
"os portugueses são bons a abrir fronteiras, a desbastar novas terras, a ir à frente, a explorar (na linguagem de March, os portugueses são bons na exploration e fracos na exploitation. Embora, também possa dizer que os incumbentes confiam demasiado na exploitation e pouco na exploration) por isso, há cada vez mais empresas a exportar para Angola, não por causa do I&D mas por causa da língua comum, mas por causa do gerente que pôs a mochila às costas e foi à luta.)"

Nós tugas somos bons a abrir fronteiras, a desbravar o sertão, a levantar marcos. Depois, quando o risco do desconhecido baixa e o negócio muda de personalidade e requer mais racionalidade, mais organização, mais método, mais hierarquia com poder efectivo distribuído por mais gente...  normalmente falhamos e somos comidos de cebolada. Alguns ainda se safam por algum tempo, adiando o fim, com o apoio dos "amigos".

Pensei nisto ontem, depois de ler "Art of Business Model Design : Case of RCR Tomlinson from Australia" e ter relacionado com o postal recente "Wardley-Martin"


quarta-feira, novembro 28, 2018

Hallowed are the Ori!



Os Ori eram uma espécie que tinha acedido a um nível superior de existência e alimentavam-se da energia que retiravam das orações dos fiéis que os seus missionários faziam/impunham pelos mundos que subjugavam a bem ou a mal. 

De que se alimenta um político?

Conhecem algum animal que aparece sempre que há cadáveres porque se alimenta de cadáveres?

Sempre que há gente em sofrimento, sempre que há uma corporação a precisar de um ombro...

"Hallowed are the Ori!"
 

As posições anteriores limitam as posições futuras

"“Because it’s really hard to imagine that the future depends only on the current situation. We are such a strong function of our history — personal history, global history, whatnot. It is really counterintuitive to say, Well, our future really only depends on our current state of mind, and not how it developed, how we got to this point."
Como não recordar o espaço de Minkowski:

"e tudo pode começar como um biscate"

Ao ler "The quiet radicalism of Henri Matisse’s great-grandson" não pude deixar de pensar no que significa. Pegar num produto tradicional, carregá-lo de significado e apostar na sua divulgação e venda via internet.
"have transformed that small pottery studio into a thriving business with a cult following on the internet."
Depois, ainda encalhei neste trecho:
"The direct-to-consumer model works particularly well for this kind of labor-intensive business. By cutting out the middleman markups that come with selling products at boutiques and department stores"
E recordei uma especulação de há alguns anos:
- Não receiam que um dia um par de sapatos possa ser feito e vendido por um trabalhador a partir de casa?  
Está cada vez mais perto... não! Já está a acontecer! Nós é que não nos apercebemos da evolução no aparecimento dos primeiros nenúfares numa evolução exponencial, o lago é grande.

Um trabalhador pode não ter capacidade de planeamento para encomendas médias, mas basta-lhe trabalhar e produzir um par de cada vez. Ah! O país é muito pequeno...

Quem diz que o mercado-alvo é este país socialista onde as pessoas são cada vez mais carne para o canhão da impostagem? Como dizia o Nuno na segunda-feira à noite: UE e até o mundo.

Basta ter um filho, ter uma sobrinha, ter um parceiro que trate da internet, da prateleira e aposte num crescimento orgânico. É claro que ter uma loja na internet não é sinónimo de sucesso, mas o caminho faz-se caminhando, e tudo pode começar como um biscate.

E o potencial para co-criação, para interacção, para alterar a ordem das coisas.

terça-feira, novembro 27, 2018

Wardley-Martin

Ando a estudar os Wardley Maps.

Ao chegar ao tema "Pioneers, Settlers and Town Planners" (aqui e aqui, por exemplo)

não posso deixar de pensar no knowledge funnel de Roger Martin:
Ver:

É verdade, não é impunemente que se diz mal - outra vez!

Já escrevi aqui várias vezes sobre o castigo que cai sobre quem diz mal do seu sector económico. Recordar "É verdade, não é impunemente que se diz mal".

Outro exemplo, agora no sector do leite: "Produtores de leite preocupados com falta de rejuvenescimento do setor":
"É preocupante ver que os jovens que não estão a investir no setor, sobretudo por estarem desmotivados pelos preços baixos que são pagos aos produtores. Temos apenas sobrevivido devido à injustiça na distribuição dos lucros, e compreendo que não seja apelativo para os mais jovens"
A culpa é dos outros, a culpa é de forças externas que são más e não seguem os ensinamentos da catequese. Nós somos alheios à nossa situação, somos vítimas. Temos de ser ajudados, temos de ser protegidos, o papá-estado tem de castigar os maus e más que nos fazem mal.

O facto dos jovens não quererem investir no sector só joga a seu, deles, favor, sinal de que pensam e não querem juntar-se ao clube das vítimas.

Enquanto a culpa for dos outros, enquanto não se virem como donos do seu próprio destino, viverão tempo emprestado.

Quando agarrarem o touro pelos cornos talvez olhem para o contexto, talvez olhem para o ecossistema de partes interessadas, talvez desenvolvam uma orientação estratégica com a qual possam ter esperança de fazer a diferença.

Como é que se dá o click da mudança?

Quando aparecerem casos individuais de sucesso a serem publicitado, para dar o exemplo e servirem de inspiração para a cópia, e quando mentes com menos custos afundados estiverem à frente das associações.

BTW, reparar neste trecho:
"Neste contexto, o governo tem apontando o caminho da exportação e internacionalização como soluções para tornar o setor do leite mais rentável para os produtores e mais atrativo para os jovens."

E recordar este desfecho, "Karma is a bitch!!! Ou os jogadores de bilhar amador no poder!". Alguém perdeu o lugar por causa disto?

Um clássico português Nós não estudámos até ao fim todas as consequências das medidas que sugerimos

segunda-feira, novembro 26, 2018

Acerca de escolhas estratégicas

 Segmentar, trabalhar o ecossistema e fazer o trabalho comercial:
"While most for-profit companies start with product and then subsequently segment customers based on profit potential (higher lifetime value and lower acquisition costs), the most successful nonprofits commit first to reaching an underserved population, which often includes higher acquisition costs and lower lifetime value. This unwavering focus on an underserved market segment, even when there are others who could benefit from the nonprofit’s programs, drives all aspects of the organization’s strategy, pushing successful nonprofits to design the best solutions for that customer’s situation.
...
Compared with for-profit products and services, which are often proprietary and protected with secrecy, nonprofits frequently share data, processes, and ideas in ways that spark multiplier effects for the greater good. Open-source and volunteer models can be interpreted as weaknesses, but sophisticated nonprofit entrepreneurs turn this to their advantage.
...
For-profits embrace selling as an important aspect of financial sustainability. Nonprofits often view fundraising with dread, wanting instead to focus on fulfilling their mission. However, the most successful nonprofits think of fundraising like sales: They’re as thoughtful about the benefits to the funder as about those to the beneficiaries they serve, often creating mission-aligned products or experiences tailored to a specific type of funder. This is hard to do. Most for-profits are lucky if they can find product-market fit, and nonprofits need to find that fit for every new source of capital, without drifting from their mission. When done well, finding a sustainable funding source enables mission-minded leaders to focus on impact rather than an exit."
Trechos retirados de "What the Best Nonprofits Know About Strategy"

"Uber", Mongo e a educação (parte III)

Parte I e parte II.

Outra peça para trabalhar este desafio, "How can schools best prepare students for the future? Give them real work to do": "Prepare our Kids for Life, Not Standardized Tests".

domingo, novembro 25, 2018

O futuro das marcas

Não há 2 pessoas iguais.

O que é que uma pessoa compra quando compra algo?

Compra a coisa ou compra o que a coisa faz por si?

E se compra o que a coisa faz por si, que investimento emocional representa o resultado do que a coisa faz por si?
“People don’t want what you make
.
They want what it will do for them. They want the way it will make them feel. And there aren’t that many feelings to choose from.
In essence, most marketers deliver the same feelings. We just do it in different ways, with different services, products, and stories. And we do it for different people in different moments.
If you can bring someone belonging, connection, peace of mind, status, or one of the other most desired emotions, you’ve done something worthwhile. The thing you sell is simply a road to achieve those emotions, and we let everyone down when we focus on the tactics, not the outcomes. Who’s it for and what’s it for are the two questions that guide all of our decisions.”(1)
Imaginem o potencial de diferenciação entre coisas. Depois, imaginem o potencial de diferenciação entre o que as coisas fazem pelas pessoas.

Agora imaginem o trajecto que fizemos desde o auge do século XX e do sucesso das marcas grandes até ao advento de Mongo e da revolta dos que não querem ser tratados como plancton. No entanto, há coisas, nesta fase da minha vida, nas quais pouco invisto emocionalmente e, por isso, sobre as quais não me importo de ser tratado como plancton. Preciso delas e quero pagar o mínimo possível.

Duas variáveis importantes: "a pessoa" e "a fase actual da sua vida".
Há 10 anos dificilmente daria mais de 30 euros por um par de sapatos, hoje posso dar mais de 60 euros por um par de sapatos. Hoje, posso ir a uma prateleira e comprar uma esferográfica, mas prefiro gastar mais do dobro e comprar uma caneta de gel Pilot G-1. Quantas vezes comprei embalagens, cheguei a casa e fui criticado porque não vi na composição que tinham óleo de girassol, ou edulcorantes, ou... e fui ficando mais alertado para o tema.

As pessoas mudam ou podem ser levadas a mudar. Tudo depende das estórias que ouvem e das estórias que querem escrever sobre si próprias.

Quando leio "Amazon’s Merciless Assault on Brands" não posso deixar de concordar com estes trechos:
"Which brings us to what I call brand devolution, a process in which some consumer packaged goods will break loose from the brands that made them seem special and revert to the primordial ooze from whence they came. No more need for a brand story. Just the thing, unfettered, a correction of sorts. A battery is a battery is a battery.
...
Will all brands ultimately devolve? Will we return to a world in which every product reverts to its generic self? No, of course not. That’s the good news, especially for people like me, who help products find true purpose via authentic stories. And thus we close with a paradox: In the future, brand will no longer matter — except when it does. If a product’s story is compelling enough to truly differentiate, then that story will continue to resonate. If it doesn’t, it won’t."
E não devemos esquecer que estamos rodeados de marcas que não passam de aristocratas arruinados, carcaças ôcas que ainda vão enganando muita gente.

(1) Trecho retirado de “This Is Marketing” de Seth Godin

Uma tolice!

Microeconomics is based on a demonstrably false assertion: “The rational agent is assumed to take account of available information, probabilities of events, and potential costs and benefits in determining preferences, and to act consistently in choosing the self-determined best choice of action,” says Wikipedia.
Of course not.
Perhaps if we average up a large enough group of people, it’s possible that in some ways, on average, we might see glimmers of this behavior. But it’s not something I’d want you to bet on.
In fact, the bet you’d be better off making is: “When in doubt, assume that people will act according to their current irrational urges, ignoring information that runs counter to their beliefs, trading long-term for short-term benefits and most of all, being influenced by the culture they identify with.”You can make two mistakes here:
Assume that the people you’re seeking to serve are well-informed, rational, independent, long-term choice makers.
Assume that everyone is like you, knows what you know, wants what you want.
I’m not rational and neither are you.”
Aqueles a que me habituei a chamar de tríade, ou de Muggles, acreditam piamente num mundo económico baseado na racionalidade. Uma tolice!

Trecho retirado de “This Is Marketing” de Seth Godin

sábado, novembro 24, 2018

Curiosidade do dia

Na senda de:

  • só os ocidentais é que podem ter carro;
  • só os ocidentais podem comer carne;
Agora um: 
  • só pode viajar quem nós decidirmos que pode
A propósito de ""Os hóspedes do alojamento local gastam muito menos dinheiro e geram muito menos empregos"" interrogo-me se em Mongo o modelo de emprego do século XX é o padrão a seguir, se o modelo de emprego do século XX é um critério de decisão?

Interrogo-me se o critério da quantidade de dinheiro gasto é válido, ou superior a outros.

Gosto de ver os episódios de Poirot com David Suchet. Não deixo de pensar que esta gente quer voltar a esses tempos: só uma elite é que viajava.

Juntar peças

Primeiro comecei por ler o título no Jornal de Negócios: "Dono da Colunex: “Portugal é atractivo porque paga salários de terceiro mundo”". Depois, ouvi Camilo Lourenço no FB também fazer referência ao texto.

De onde vem o dinheiro para os salários? Do valor acrescentado, da riqueza criada pelas empresas. Como é a riqueza criada pelas empresas em Portugal? Recordar "Riqueza produzida pelas PME portuguesas fica pela metade da média europeia".

Entretanto, no dia anterior tinha lido este texto de Ricardo Arroja, "A qualidade da gestão. O que falta fazer" de onde sublinhei:
"A questão da medição da produtividade é, de resto, a área mais relevante. Aquilo que não é medido não pode ser avaliado. A questão é saber medir o que realmente interessa medir (algo que nem sempre acontece). Em geral, os empresários têm uma boa noção das suas receitas e dos seus custos. Todavia, frequentemente, estes mesmos empresários não sabem se estão a ganhar ou a perder dinheiro. Pode parecer paradoxal que um empresário conheça os seus proveitos e os seus custos, e que não saiba se está a perder ou a ganhar dinheiro. Porém, não é invulgar. Uma empresa cria valor se a rentabilidade operacional dos capitais investidos for superior ao custo médio ponderado do capital."
À tarde, numa empresa, perguntei ao contabilista se era possível fazer uma análise cliente a cliente para saber com quem uma empresa perdia dinheiro:
- Nem pense nisso! 
Tudo isto se encaixa com uma série de postais: "Tecto de vidro? Uma hipótese de explicação (parte XVIII)" e também joga bem com o postal de quinta-feira, "Especulação perigosa".

Um tecto de vidro é uma barreira invisível. Ela está lá, mas ninguém a vê.

Uma citação que uso muitas vezes é:
"nature evolves away from constraints, not toward goals"
Querem salários altos?
Precisam de empresas com produtividades mais elevadas!
Como vamos a caminho de Mongo não se conseguem maiores produtividades a produzir em massa.
Como vamos a caminho de Mongo , maiores produtividades só se conseguem com uma subida na escala de valor.
Subir na escala de valor implica muitas vezes mudar de vida: encolher; mudar de mercados; mudar de clientes-alvo; mudar de proposta de valor; mudar de cultura; ...
Acham que é fácil?
Quase que parece o Brexit...

O Brexit é como o canto das sereias:

Conta-se uma estória, o povo engole e vota a favor da estória.
Ao pôr-se em marcha a estória alguns começam a perceber que as sereias afinal são rochedos ou monstros e querem voltar para trás, mas a corrente vai esmagar o navio.

Agora voltem à "Especulação perigosa". Qual será o impacte de uma subida drástica do salário mínimo?

Até tenho medo de onde estas reflexões podem levar alguém.

sexta-feira, novembro 23, 2018

25 de Novembro de 1975? Que pena o resultado não ter sido outro.

Por cá o mainstream acha que o papá-estado tem de estar por trás de tudo.
O mesmo mainstream também considera que ganhar dinheiro é pecado e perigoso.

Depois temos isto:
Em 180 países, na avaliação da liberdade económica Portugal está no 72º lugar e os trouxas dos irlandeses estão no 6º lugar.

Irrelevante dirá o mainstream:
E a relação com o crescimento do PIB é interessante:


Enfim!

Para quando o triunfo da Via Negativa em Portugal?

E Deus, que é eterno, começou a chorar e respondeu:

Oh! Nunca verei esse dia!

Assim, quando vejo quem celebre o 25 de Novembro de 1975, cada vez mais tenho pena que o resultado não tenha sido o oposto. Teria sido uma vacina e hoje estaríamos muito mais próximo do crescimento polaco e romeno do que da estagnação actual.

Ver para lá do que se conhece

A propósito de "Implante no cérebro permitiu usar 'tablets' com o pensamento", se é possível com um tablet é possível com um exoesqueleto. E se é possível com um exoesqueleto... não há limites.

Um tema que sigo há anos e que associo à incapacidade das empresas incumbentes verem para lá do que conhecem:


Será que a sua empresa comete o mesmo tipo de erro, está tão dedicada à melhoria incremental que não vê um universo novo que se abre?

quinta-feira, novembro 22, 2018

Project Based Organisation

Mongo também passa por isto:
"The number and importance of projects are increasing steadily. Projects are being used to deliver innovative products and services, to perform change and transformation and – in general – get things done in organisations.
...
A project based organisation (PBO) is ... one in which the project is the primary unit for performing certain tasks.
...
Processes in a PBO are organised from the client to the client, a value stream of activities, orchestrated by a project manager, using agile or traditional methods, tools and techniques. The culture of a PBO is clearly project-friendly, client-centric and oriented towards “doing the right things right”, which means combining effectiveness and efficiency.
...
A PBO may comprise several firms, for example a project consortium or network organisation, and thus is temporarily organised, flexible and adaptable to the specific circumstances of the project, its context and partners.
...
The more we see a change from products to services, from mass production to individualisation, from single organisations performing projects to a co-creative network of partners, the more we´ll see PBO as a role model. So PBOs are a trend which will change the way of organising, and the transformation of many organisations prove that this process is already taking place. We need to see this from an economic perspective, identify the drivers for this change and the impact it may have for traditional organisations."
Trechos retirados de "Will project-based organisations be the new normal?"

Especulação perigosa

A propósito de "Riqueza produzida pelas PME portuguesas fica pela metade da média europeia", primeiro o disclaimer:

  • Tenho um medo que me pelo dos engenheiros sociais, daqueles que não têm dúvidas e sabem o que é melhor para a comunidade. Recordo a Via Negativa que aprendi com Nassim Taleb.
Depois, algo que aprendi em 2007 com Maliranta e a experiência finlandesa:
"It is widely believed that restructuring has boosted productivity by displacing low-skilled workers and creating jobs for the high skilled."
Mas, e como isto é profundo:
"In essence, creative destruction means that low productivity plants are displaced by high productivity plants."
Por fim, Maliranta confirmado por Nassim Taleb:
"Systems don’t learn because people learn individually –that’s the myth of modernity. Systems learn at the collective level by the mechanism of selection: by eliminating those elements that reduce the fitness of the whole, provided these have skin in the game"
Estão a ver onde isto nos leva? O que aconteceria se o SMN fosse aumentado para 1000 euros/mês? Teríamos uma mortandade tremenda a nível de empresas, teríamos um crescimento em flecha do desemprego. O que aconteceria à produtividade? Aumentaria! Depois do choque, as novas empresas que apareceriam teriam de ser muito mais produtivas.

Os teóricos teriam a sua alegria com a melhoria estatística.
Entretanto, os desempregados viveriam a desgraça do desemprego.
Entretanto, quem depende do estado assistiria a uma quebra brutal das receitas que os sustentam. Viria nova onda de austeridade.

Claro que os engenheiros sociais são gente sem constância de propósito. Recordar "Acham isto normal? Ou a inconsistência estratégica! Ou jogar bilhador como um amador!"




quarta-feira, novembro 21, 2018

Desenhar experiências


Sem muito esforço... aliás sem nenhum esforço, três artigos sobre um tema actual: a economia das experiências e o duelo online/offline no retalho
"From the moment you arrive, your Disney World experience is carefully thought out. The most minute details are covered from the design of the rides to ease of transportation.
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By mapping out any possible scenario a guest may find themselves in, Disney World eliminates the need to overanalyze. This gives way for people to truly soak in and enjoy their time on the property.
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When is the last time you analyzed what your customers or clients experience when working with your company? Most likely, the answer is "not often."
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Evaluate the experience your customers have with your brand. The more you can create a memorable and enjoyable experience the likelihood of them returning as customers, again and again, goes through the roof."

"“What I see in this store, and I hope you do too, is the most experiential and immersive expression of the Nike brand,”
...
“This is basically all about inspiration, and this will be version 1.0, call it, of what we’re doing through the personalization and customization experience,”"
"In the spirits room, whiskies from Scotland, Ireland, England and Japan are grouped by style rather than region – “fresh fruit”, “oak spice”, “smoke” – to encourage experimentation.
...
 “You can buy so many things these days ust sitting at home on the couch, so we differentiate ourselves from online by focusing on the experience,”"

Passos para construir um plano estratégico

Um texto em linha com o que escrevemos aqui há milhares de anos, "6 Steps to Make Your Strategic Plan Really Strategic":
"Step one is to recognize your dependencies, i.e. your key stakeholders. [Moi ici: Qual é o ecossistema?]
...
The trick is to identify stakeholder roles. The same group of stakeholders can occupy more than one role.
...
An essential second step, and one that I’ve been guilty of not stressing enough with clients, comes with the word “target.” It’s vitally important to identify your “target customer” before moving forward. [Moi ici: Não é miudagem, são os clientes-alvo, é olhar olhos nos olhos]
...
Isolating the target customer has massive implications, including in other stakeholder groups. ... Your strategic plan can’t be all things to all customers. So, take your time here to clearly define your target customer.
...
The third step requires you to work out what your organization wants from each key stakeholder group for your organization to prosper. [Moi ici: O que procuramos e valorizamos e o que temos de dar aos outros, porque procuram e valorizam - win-win]
...

The fourth step is to identify what these stakeholder groups want from you. These are the key decision-making criteria that stakeholders use when interacting with your business. For example, these might include the factors influencing the decision to purchase from you (customers), work for you (employees), supply to you (suppliers) or invest in you (shareholders).
.
It’s essential that you know how each stakeholder group thinks about these — that you focus on their point of view, not your own.
...
Strategy design, your fifth step, involves deciding what your organization’s positions will be on the identified strategic factors for each key stakeholder group. This is shaped by the objectives you’ve set for your organization and the knowledge you’ve gleaned about your stakeholders’ current and future needs on strategic factors. This is where “focus” again delivers in spades.
...
The sixth step is continuous improvement. Recognize that no matter what you decide, there is no certainty in the result once you embark on implementation via an action plan and scorecard."

terça-feira, novembro 20, 2018

O poder das emoções e dos sentimentos

A propósito de "The Genius of Our Lizard Brain" e de:
"The age-old distinction between the heart and the head is completely wrong.
...
Emotions and feelings [Moi ici: As emoções e sentimentos] are often regarded as evolutionary relics handed down to us from an ancestral “reptilian brain”—mere physiological responses that cloud our ability to think rationally. According to Damasio, however, we underestimate the importance of feelings in our lives—and for civilization itself."
E agora, relacionar este trecho:
"Organisms strive for pleasant feelings and emotions that promote well-being, rather than unpleasant ones, which can be detrimental to health. In other words, homeostatic mechanisms not only maintain order within single cells but also play the critical role of “life regulation,” tipping the balance toward positive feelings and emotions. And emotions, combined with creative intelligence, led to what we call culture: art, music, and poetry were developed because of their positive affect, and medicine emerged out of the need to alleviate pain and suffering."
Com este artigo "This researcher studied 400,000 knitters and discovered what turns a hobby into a business" e:
"She found that even on one of the Internet’s great niche social networks, offline encouragement and feedback helped most talented hobbyists recognize their ability and take the first steps toward monetizing it. Success on the Internet was propelled by real-life interactions.
...
To better understand what transforms pattern users into pattern sellers, Kim reviewed 99 interviews with knitters on a niche newsletter and three blogs. The most common answer, by far, was that they’d been encouraged by people they knew, such as husbands and friends. Many had already been modifying patterns and designing their own yarn gnomes and cat costumes, but until they heard from others, they lacked the confidence to step out on their own." 
Mongo e o fim do "Orange": talvez a maior mudança na minha visão do mundo desde os meus 20 anos - afinal a racionalidade não é tudo no mundo dos negócios.

Por fim, relacionar com:
"ESBZ is a grade 7-13 school in Berlin, Germany, that is extraordinary on many counts. Students self-manage their learning to a large degree. Teachers self-manage too (the school is structured in “mini-schools” of three classes and six teachers), and so do the parents who contribute three hours per month to the school in self-managing teams. Students and teachers credit one practice as particularly defining for the school’s extraordinary spirit of learning, collaboration, and maturity: the “praise” meeting (which is entirely prepared and run by students). Every Friday afternoon, the school’s big hall is packed with three hundred children, teachers, and administrators.
.
Every praise is essentially a miniature story that reveals something about two people— the storyteller and the person being praised or thanked—in their struggles and in their glories."

Trecho retirado de "Reinventing Organizations: An Illustrated Invitation to Join the Conversation on Next-Stage Organizations" de Frederic Laloux

"markets are being pulled in two different directions"


“The concept of levels of value describes the way markets are being pulled in two different directions. Where no real value creation is necessary, where what is being purchased is a true commodity, prices are being reduced to the lowest point possible. Companies are competing by being super transactional, removing the friction of buying and lowering costs. This is the strategy of Level 1 and Level 2 value providers. It is important to note that when a company makes this decision, it is a strategic decision. Super transactional does not simply mean discounting or making pricing concessions. This is how these companies consistently compete.
.
The opposite strategy is super relational. This is high trust, high value, high caring. This approach is the very opposite of super transactional, placing greater value on providing results, being proactive, developing customer intimacy, and having deep knowledge and expertise.
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When decisions are complex, with many factors at play and many possible paths forward, relationships of value matter a great deal. This is the strategy of Levels 3 and 4, and because most B2B sales organizations have been creating Level 3, selling the tangible return on investment and solving their client’s existing problems to the point of its being a commodity, success in creating opportunities and acquiring and retaining clients requires Level 4. Level 4 is disruptive in that it allows you to compel change.
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If you behave like you are super transactional, intentionally or unintentionally, you will be treated like a commodity. You will be an attractive alternative only to prospects who care mostly about price, even if they do so to their detriment. This is to be a vendor or supplier (two words that you should be horrified to ever hear your client utter when referring to you), not a trusted adviser (words that produce the sweetest  “sound to your ears).
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Alternatively, if you are super relational, you will attract companies and people who want better results. You will be interesting to people who are growth oriented and people who want to address their systemic challenges and threats and move their companies forward. Being super relational is what makes you a trusted adviser.”
Qual é a direcção da sua empresa?
Que indicadores segue?
Acha que a gestão requerida por uma direcção é a mesma que a requerida na outra direcção?
Acha que a cultura requerida por uma direcção é a mesma que a requerida na outra direcção?

Já pensou a sério nisto? Não?! Talvez seja isto o que lhe está a acontecer: "If you behave like you are super transactional, intentionally or unintentionally, you will be treated like a commodity."



Excerto de: Anthony Iannarino. “Eat Their Lunch”.

segunda-feira, novembro 19, 2018

Agora a ordem tem de ser outra

As empresas que praticam na internet o tipo de publicidade que resultava no tempo dos mass-media nunca vão descobrir isto:
"The other kind of marketing, the effective kind, is about understanding our customers’ worldview and desires so we can connect with them. It’s focused on being missed when you’re gone, on bringing more than people expect to those who trust us. It seeks volunteers, not victims."
No tempo da internet, no tempo de Mongo, não adianta vomitar algo e depois tentar vender. Agora a ordem tem de ser outra:
"It doesn’t make any sense to make a key and then run around looking for a lock to open.
The only productive solution is to find a lock and then fashion a key.
It’s easier to make products and services for the customers you seek to serve than it is to find customers for your products and services.”
Excerto de: Seth Godin. “This Is Marketing”. Apple Books.

"Avé, Avé, Avé Maria"

Quem me conhece sabe que às vezes começo a cantar em modo rápido uma versão do "Avé, Avé, Avé Maria" como outros contam até 10, para não hiperventilar e perder a cabeça a dizer coisas de que me possa arrepender. Claro que a maior partes das vezes é usada para demonstrar o meu desacordo, ou quase desespero com o que acabei de ouvir.

Apeteceu-me cantar um "Avé, Avé, Avé Maria" ao ler em Novembro de 2018, como se fosse uma novidade descoberta recentemente:
"“O envolvimento dos vários stakeholders da cadeia de internacionalização faz com que as empresas aumentem a sua quota no mercado externo e o sucesso passa por agilizar processos, mais do que reduzir custos ou outros aspetos que se mantém relevantes”"
Afinal, o que é que pregamos neste blogue desde 2005 ou 2006?

Quem é que contou esta "novidade"?
"afirmou Jorge Rocha de Matos, presidente da Fundação AIP,"
Rocha de Matos? Ainda não se reformou? Ah! Arranjaram-lhe uma prateleira de onde continua a controlar. Como é que alguém se mantém tanto tempo à frente de organizações privadas?

Trecho inicial retirado de "Agilizar é palavra de ordem na nova estratégia das exportações"

domingo, novembro 18, 2018

"rather than just following a procedure"

"This article is based primarily on feedback from Orion Registrar’s U.S. staff and auditors regarding clients who were certified to older versions of ISO 9001, prior to their certification to ISO 9001:2015....What “Bad” Have You Seen in ISO 9001:2015 Implementation?.The most common responses to this question involved shortcomings in implementation, including the failure to:...Retain documented information that is required by ISO 9001:2015, both that which was formally referred to as records and also that which is necessary for the effectiveness of the management system. Some clients view the reduced requirements for documented procedures as a reduction in the requirements, without understanding that the focus is on the processes and improving them, and on being more data driven in their approach, rather than just following a procedure."
Ao longo dos anos tenho encontrado empresas que "agarram" a ideia de apostar no uso de indicadores para monitorizar e tomar decisões, e quase sempre têm evoluções tremendas. Também tenho encontrado outras empresas que resistem à ideia de usar dados, que preferem usar o instinto, que preferem navegar à vista... e quase sempre não saem da cepa torta.


Trechos retirados de "ISO 9001:2015 Implementation: The Good, the Bad and the Trending"

"Your job is to make all things unequal"


"On the continuum of value creation, we put Level 1 value on the left end, and the farthest point at the other end is Level 4, strategic partner. This is what we mean when we say, “Enter the conversation from the right.” It means that we start with the highest level of value.
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Levels 1 through 3 are not advice. The features and benefits of a product won’t help you understand why you can no longer generate the results you need in a world of constant, accelerating, disruptive change. The services and support that create the experience of being easy to do business with don’t help you achieve your longer-term strategic goals and outcomes. The fact that you produce tangible business results, while being critically important, doesn’t help me understand what I need to do to deal with a future that will require me to make changes I haven’t yet considered. A long-term strategic partnership now requires someone who can occupy the role of trusted adviser and offer good counsel. This requires playing at Level 4.
Level 4 means that you have the business acumen and situational knowledge (in other words, the experience) that allow you to create a strategic level of value. It means you understand and can explain the dissonance your dream client is experiencing; you can explain why they are struggling to produce the results they need and are challenged by their current circumstances. .
You can explain to the client why and how they need to change before they need to make that change. This is the “advice” part of “trusted adviser.
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To remove your competitor from your dream client’s account, you need to create value that is strategic. This is the kind of value that provides them with a competitive advantage. It’s built on insight and ideas. It’s made up of your ability to help guide their business to a better future state. It also requires the ability to develop the relationships necessary to make change inside their company.
For our purposes here, we will use this operating philosophy: All things being equal, relationships win. All things being unequal, relationships still win. Your job is to make all things unequal [Moi ici: Numa empresa, o objectivo é trabalhar para desnivelar o terreno, para criar a concorrência imperfeita, para desenvolver uma vantagem competitiva] by creating greater value by creating trusted relationships, the kind that allow you to deliver your advice—and have that advice taken. ”

Trechos retirados de “Eat Their Lunch” de Anthony Iannarino.

sábado, novembro 17, 2018

Até que ponto pode resultar?

Um pouco contra a corrente referida aqui acerca da logomania, em "The VC-fueled anti-brand that could upend luxury fashion" um modelo de negócio:

  • venda por subscrição;
  • venda de produtos sem marca, mas com qualidade semelhante às das marcas de luxo e feitos, supostamente, nas mesmas fábricas.
Até que ponto pode resultar?
"people’s attachment to a specific brand name varies a lot from person to person. Some people will only buy their sheets from luxury bedding maker Frette, but don’t care whether their leather bag has a fancy logo on it, as long as it is durable. Another person will drop $4,000 on a Celine bag, but will buy drugstore aisle makeup as long as it looks good. Cai’s goal is to provide a wide variety of products so that there’s something on the site for every kind of consumer.
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While there’s been a resurgence of logomania over the last few years, with brands like Gucci and Louis Vuitton plastering logos on products, a 2015 report by Goldman Sachs found that millennials prefer clothing without logos and branding. Italic is a direct response to this trend. “We’re cutting out the brand, which is the largest middleman of all,” Cai says."


O mundo a mudar

A propósito da evolução do retalho, mais uns dados:
"As compras de vestuário e calçado através de retalhistas que estão apenas na internet deverão aumentar 67,4% nos próximos cinco anos no Reino Unido, atingindo 7,5 mil milhões de libras (aproximadamente 8,6 mil milhões de euros) em 2023, representando mais de um terço das compras online de vestuário e calçado. O estudo da empresa de análise de dados GlobalData revela ainda que o crescimento das vendas de players puros online inovadores vai ultrapassar as do sector online (antecipa-se que seja de 40,3%), uma vez que os retalhistas multicanal têm dificuldade em manter-se a par das rápidas mudanças. De acordo com o estudo “Online pureplayers in UK clothing & footwear 2018-2023”, o futuro será negro para os atores da moda que não têm ainda uma forte penetração no canal digital. «Embora os retalhistas multicanal dominem o consumo online em vestuário e calçado, estão sob ameaça dos atores puramente online que estão continuamente a desenvolver a sua proposta para oferecer a melhor experiência de compra»"

Trecho retirado de "Retalho online vai dominar no Reino Unido"




sexta-feira, novembro 16, 2018

Horus e as empresas

Depois de ouvir Jordan Peterson fui à procura da interpretação da Trindade: Osíris, Horus e Isis. Encontrei este texto, "Lectures on Personality by Jordan Peterson—#2 Mythological Representations":

"Osiris (center) | is the god of tradition & culture—a pillar—he’s an abstraction of the patriarchal force that stands behind tradition. “Tradition” is a way of behaving and cooperating with one another, which is a pattern of behaviors.
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Order (Osiris) and Chaos (Isis) | They are wedded together. Humans cannot exist without a frame of reference, a solid structure that allows them to navigate their way through life. On the other hand, there will always be unknowns that could arise suddenly that we can’t cope with. (e.g. you’re in a solid relationship with someone and then they tell you they’ve been having an affair the entire time. This crosses the border between what you thought you knew (order) into the great unknown (chaos)…
Horus (left) | Order and chaos can unite and create a third thing, the god of attention. Horus is depicted with the head of a falcon, because of the animal’s superior sight. They fly over everything in the sky, and they can see everything. Horus is alert, with his eyes open. (See also, the Egyptian eye). For example, if everything is going well (too much order), you might get bored or lazy, and fail to pay attention to potential warning signals that chaos is imminent. You need just the right amount of chaos to keep you alert and push yourself, but not so much that will paralyze you."
Depois, fui buscar um texto lido ao fim da tarde, "Why Companies Should Blow Up Best Practices":
"Relying on best practices does not guarantee future success. Today’s accelerated speed of change means that business leaders need to ditch old habits and bring a fresh perspective to their operations if they want to get to the top and stay there.
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Many people or companies assume that best practices are good for a firm. Can you explain why that’s not always the case?
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Geoff Tuff: No, it isn’t. There’s a good reason why best practices exist. For many, many years, people learned the lessons of their forebearers as the way to operate their businesses, whether they were generally in an industry or within any specific company. When things don’t change that quickly, when things change on a linear basis and you can predict the way that things are likely to turn out in the future, that’s completely fine. Doing the things that people have done before actually is a good way of being successful.
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However, when change accelerates and we can no longer rely on the lessons of the past to do things well, that’s where best practices become really dangerous. [Moi ici: Recordar Zapatero e os outros] The great fallacy about best practices is that they can somehow create some competitive advantage. But if everyone is following best practices, there is no advantage there. Best practices don’t become best, they become average.
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The No. 1 attribute is curiosity. The notion of beginner’s mind, which is something that’s spoken about in a lot of business circles these days, comes originally from Zen Buddhism. There’s a famous quote in Zen Mind, Beginner’s Mind by Shunryu Suzuki that’s something along the lines of, “In the beginner’s mind, there are many options. In the expert’s mind, there are few.” What we’re challenging companies to do today is not to bring an expert’s mind to the table, not to presume that we know the way things will operate, we know the way our markets will unfold, we know the way our competitors will react if we do certain things. Instead, look at things afresh, which is exactly what entrepreneurs do when they try to bring a new, disruptive business model to an industry."

"You don’t win by focusing on your competition" (parte II)

A propósito da parte I.

Esta mensagem sintoniza-se bem com a mensagem deste blogue:
“Finally, you need to let go of beliefs about your competitors that get in your way when it comes to selling effectively. Believing that your competitors lie and that their approach or pricing model is responsible for your losses is unhealthy. It is disempowering because it absolves you of the responsibility of knowing how to position yourself, your company, and your solution as creating the kind of differentiated, compelling value that would have beaten them. [Moi ici: Recordam o choradinho dos que se queixavam dos centros comerciais? E o choradinho dos que se queixavam dos chineses? E o choradinho dos que se queixavam dos ...  ] It’s your job to get the client to perceive the value you create, and it is that perception that allows you to win. If you hold yourself responsible for a loss, you can change your approach and improve. If you blame your competitors, you absolve yourself of responsibility—and you continue to lose. [Moi ici: Locus de controlo no interior!!! ]
You cannot do anything about your competitor. Nothing you say or do will make them change their behavior, their approach, or their pricing. Even when you start to win their clients by creating greater value, your competitors are likely to respond by doubling down on their existing practices, so your focus has to shift to improving how you sell.”

Excerto de: Anthony Iannarino. “Eat Their Lunch”. 

quinta-feira, novembro 15, 2018

"You don’t win by focusing on your competition"

"Most of us work in mature industries that are overcrowded, where we are perceived as commodities (even when we are not), and where competition is ferocious. We work in industries where growth requires capturing market share from our competitors, and in many cases requires that we take their clients from them while they attempt to take our clients from us. How else do you grow by 12 percent in an industry that is growing by 2.7 percent annually?...
Your company goes out into the market to win new clients. You believe that what you sell—and how you sell it—is better than what your competitors sell. Your intention is to better serve those companies and customers that are not getting what they really want or need.
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You don’t win by focusing on your competition. What makes you a dangerous competitor is how you play the game. Let’s start by eliminating the things that your competitors routinely do in an attempt to cause you problems and take your business, the things that make them weak competitors.
Some of your competitors compete on price alone, offering a poorer service than you do at a lower price point, while falsely promising the same results you can offer. They will win the most price-sensitive customers in the market, many of whom will live with their shortcomings for much longer than you might imagine. While these competitors usually win clients who perceive only the lowest price as value, they will occasionally win good clients, clients who will stick with them until you find a way to displace them. Know that you cannot do anything about a competitor with an irrational pricing structure. It doesn’t change your pricing model or strategy, so your only response should be to compete in a way that allows you to win with a higher price."

Trechos retirados de “Eat Their Lunch” de Anthony Iannarino.

2020 vai ser interessante

Há dias sugeria: "Agora imaginem que as exportações de automóveis se constipam..."

Hoje: "Protesto portuário ameaça fazer parar a Autoeuropa"

Esta semana:

quarta-feira, novembro 14, 2018

"nearly impossible to predict"

"Understand and exploit the link between local behaviors and macro-outcomes. It is no surprise that the process of emergence in a complex adaptive system cannot be described precisely. It is for this reason that the outcomes of these systems are nearly impossible to predict—and that the mechanical management of them is therefore often unwise. For instance, no degree of micromanagement of researchers’ behaviors can guarantee higher productivity in R&D departments. Controlling lower-level processes, no matter how precisely, cannot guarantee innovation.
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Nevertheless, this does not imply that there are no useful links to be exploited between local behaviors and macro-outcomes. Rather, it implies that business leaders should look for these links using the right statistical approaches."

Trechos retirados de "Think Biologically: Messy Management for a Complex World"

"they want what it will do for them"

"People don’t want what you make; they want what it will do for them. They want the way it will make them feel. And there aren’t that many feelings to choose from.
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In essence, most marketers deliver the same feelings. We just do it in different ways, with different services, products, and stories. And we do it for different people in different moments.
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If you can bring someone belonging, connection, peace of mind, status, or one of the other most desired emotions, you’ve done something worthwhile. The thing you sell is simply a road to achieve those emotions, and we let everyone down when we focus on the tactics, not the outcomes. Who’s it for? and What’s it for? are the two questions that guide all of our decisions.
The good news is that we don’t need to rely on the shiniest, latest digital media shortcut — we have even more powerful, nuanced, and timeless tools at our disposal. We tell stories. Stories that resonate and hold up over time. Stories that are true, because we made them true with our actions and our products and our services."
Trecho retirado de "What Your Dog Knows About Marketing"

terça-feira, novembro 13, 2018

Mongo, tribos e política

As consequências políticas de Mongo aqui e em "Nascidos numa civilização, morreremos numa tribo?" e ainda em "What Gives the Logo Its Legs".

De hoje, este "Pegar a tourada pelos cornos" tem um lado interessante, como escreve Fukuyama, mostra como as tribos se dividem mesmo dentro daquilo que eram os partidos tradicionais.

Para reflexão

Para imaginar, para especular sobre as potenciais consequências e oportunidades em torno desta evolução:
"Wind and solar technologies have extended their lead over fossil fuel generation on costs of new plant, and are now as cheap, or even cheaper, than existing coal, gas and nuclear power plants – even compared to existing and fully-depreciated fossil fuel generators.
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“As alternative energy costs continue to decline, storage remains the key to solving the problem of intermittency and we are beginning to see a clearer path forward for economic viability in storage technologies.”
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since 2009 solar has fallen in cost by 88 per cent and wind has fallen by 69 per cent."
Trechos retirados de "Lazard hails “inflection point” as wind, solar costs beat new and old fossils"

segunda-feira, novembro 12, 2018

Trabalhar? Até os burros trabalham, e muito!

A descrição do evento desenvolvido pela Lactaçores:
"Há menos de dois meses, a Lactaçores organizou um evento para promover o queijo São Jorge. E em que consistiu a coisa? Numa torrente de discursos (alguns penosos) de meia-dúzia de figuras das ilhas e do continente especialistas em repetir o óbvio (até o presidente da Câmara de Vila Franca de Xira falou, valha-nos Deus) e, em seguida, na degustação de queijos com compotas, bom pão e vinho do Pico (isso deve ter dado uma dor de cabeça ao chefe responsável pelo catering que nem imagino...).
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Houve alguém para falar do terroir de São Jorge? Não. Houve alguém capaz de descrever, com prova didáctica, quais são os aromas e os sabores elementares de um queijo São Jorge? Não. Houve alguém para explicar como evolui o queijo ao longo dos anos? Não. Apareceu alguém para contar alguma história sobre este queijo com centenas de anos? Não. Algum chefe - estavam uns quantos presentes - fez sugestões sobre a degustação do queijo? Clássicas ou mais arrojadas? Nada."
Faz-me lembrar aqueles que desenvolvem acções para picar o cartão. Como não recordar os monumentos à treta: Trabalho, muito trabalho. Resultados? Vão no Batalha!

- Trabalhar? Até os burros trabalham, e muito!
 Trecho retirado de "Desabafos sobre o mundo do queijo"

"Uber", Mongo e a educação (parte II)

Parte I.

Mais uma peça para a construção de uma reflexão sobre o futuro da educação em Mongo em "Young Americans need to be taught skills, not handed credentials":
"One recent survey found that 43 per cent of college grads are underemployed.
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This certainly mirrors what I hear from chief executives, many of whom tell me they cannot find the skills they need either at the top or the bottom of the socio-economic ladder. Ivy League colleges are great for those who can afford them but most education has become completely disconnected from the needs of both students and the labour market.
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There are plenty of MBAs who can read a balance sheet but have neither operational nor soft skills. Four-year business administration graduates are settling for low wage gigs, while $20-an-hour manufacturing jobs go unfilled because employers can’t find anyone with vocational training.
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Desperate companies are trying to plug the gap — telecoms group AT&T has set up an internal online course to train the 95 per cent of those in its own technology and services unit that have inadequate ability in Stem subjects — Science, Technology, Engineering and Maths. Walmart Academy has trained thousands of workers, including in basic skills they should have learnt in high schools.
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Perhaps the most successful and scalable bridging of the skills and credentials gap thus far has been the P-Tech high school, initially started by IBM as a way to create a middle-market talent pool and now said to run with 500 other industry partners in 110 schools in eight states."
Voltaremos ao século XIX? A escola pública existe para servir os funcionários,


"Então, veio-me à mente a conversa deste mês de Agosto com estudante da FCUP do curso de Ciências de Computação. Segundo ele, o curso foi objecto de reformulação há dois anos. No entanto, continua a não dar toda uma série de linguagens de programação que as empresas precisam mas que os professores não dominam, nem têm motivação para aprender (esse estudante passou parte do mês de Agosto a estudar programação para Android nos cursos da Udacity).
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Se a FCUP optasse por contratar professores para darem aulas sobre essas linguagens os professores incumbentes sofreriam."
Daqui, de onde também recordo:
"Há uma frase feita qualquer acerca das organizações que se aplica como uma luva neste caso:
Quando a velocidade da mudança no exterior, no contexto, no entorno de uma organização, é muito maior que a velocidade a que essa organização consegue mudar... temos outra Torre de Babel:"





domingo, novembro 11, 2018

Acerca das exportações YTD - mês 9 (2018) (Parte II)

"Há um novo recorde de criação de empresas no horizonte - mas, pelo caminho, ficam cada vez mais empresas encerradas, assinala o Barómetro da Informa D&B no balanço que faz até Outubro.
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Desde Abril de 2018 que o número de empresas a fechar as portas tem vindo a crescer. Nos primeiros dez meses do ano, Portugal assistiu ao encerramento de 14.322 empresas, um crescimento de 25,4% face ao período homólogo, "acompanhando assim o aumento do número de empresas no tecido empresarial ocorrido nos últimos anos", observa a Informa D&B.
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Esta tendência é comum a todos os sectores, embora os serviços e o retalho se destaquem com o maior número de negócios a desaparecer. Nos sectores grossista e das indústrias transformadoras, que têm "elevada importância nas exportações", os encerramentos dispararam mais de 40%."
Relacionar com a Parte I e com a evolução subterrânea dos dados.

Trecho retirado de "Encerramentos de empresas aumentam há sete meses"

“Globalization is becoming regionalization, and regionalization is becoming intra-national,”

A propósito de "More Factories Crop Up Closer to Customers":
"The largest share of manufacturers in at least a decade is spending to expand facilities, as companies look to build plants closer to their customers to offset record-high trucking costs and seek out pockets of available workers in a tight labor market.
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Twelve percent of U.S. manufacturers that invested in added capacity at domestic factories in the second quarter did so through building expansions, according to the Census Bureau, the highest proportion in the decade that metric has been released. Manufacturing construction spending hit a 16-month high in September, according to the Census Bureau. Executives are making some of those investments in new factories to alleviate rising transport bills and supply-chain bottlenecks.
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as the company seeks to make its products as close to customers as possible to speed up delivery times and cut logistics costs.
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Companies building plants nearer to customers say the investment costs can be made up in faster turnaround times and increased orders.
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Some companies also are trying to source more parts locally to mitigate the impact of U.S. tariffs on some foreign goods, said executives at Flex Ltd., which makes and ships products—including shoes and personal electronics— for other companies.
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Globalization is becoming regionalization, and regionalization is becoming intra-national,” said Tom Linton, Flex’s supply-chain officer.""
A mim ninguém me tira a ideia de que Mongo tem um dedo importante nesta evolução: proximidade, rapidez, flexibilidade, interacção, co-criação

sábado, novembro 10, 2018

Evolução do retalho

Interessantes estes números:
"The British high street suffered 2,692 store closures in the first half of 2018, according to analysis of the UK's top 500 towns compiled by the Local Data Company for PricewaterhouseCoopers (PwC). In contrast, there were 1,569 store openings, a decline of a third year-on-year.
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The findings equate to an overall net loss of 1,123 stores disappearing from the UK’s streets during this period. (In the same period a year prior, there were 2,564 store closures to 2,342 openings — an overall net loss of 222 stores.) “Openings simply aren’t replacing closures at a fast enough rate,” said Lisa Hooker, consumer markets leader at PwC.
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10 percent of store closures were fashion retailers, making it the largest business category affected. According to PwC, 269 fashion stores closed in the first half of 2018, while 165 opened.
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“The British high street is in urgent need of new ways of thinking and new forms of retail,”"
E o tema da economia das experiências:
"clothing retailers’ troubles reflected a shift in consumer preference for online shopping and at-home leisure, as well as a change in culture towards enjoying experiences rather than buying products. While the shift has resulted in an increase of “experiential” store openings such as beauty salons, it hasn’t been enough to offset the closures of more traditional businesses." 
Trechos retirados de "UK Retail Apocalypse Deepens"

BTW, pode ser coincidência, mas:
"As vendas anuais no retalho alemão baixaram de forma acentuada em setembro, ao contrário das expetativas dos economistas, que previam um crescimento. Os gastos dos consumidores alemães diminuíram cerca de 2,6% em setembro, quando comparado com igual período do ano anterior, revela o Gabinete Federal de Estatística (Destatis) alemão, sendo que se previa um crescimento de 0,9%. Esta foi a maior quebra desde junho de 2013.
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Os sinais de quebra foram particularmente claros no sector têxtil e vestuário, onde foi registada uma descida de 9,6% nas vendas, enquanto na alimentação, bebidas e tabaco estas desceram 3%."