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sábado, novembro 17, 2018

Até que ponto pode resultar?

Um pouco contra a corrente referida aqui acerca da logomania, em "The VC-fueled anti-brand that could upend luxury fashion" um modelo de negócio:

  • venda por subscrição;
  • venda de produtos sem marca, mas com qualidade semelhante às das marcas de luxo e feitos, supostamente, nas mesmas fábricas.
Até que ponto pode resultar?
"people’s attachment to a specific brand name varies a lot from person to person. Some people will only buy their sheets from luxury bedding maker Frette, but don’t care whether their leather bag has a fancy logo on it, as long as it is durable. Another person will drop $4,000 on a Celine bag, but will buy drugstore aisle makeup as long as it looks good. Cai’s goal is to provide a wide variety of products so that there’s something on the site for every kind of consumer.
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While there’s been a resurgence of logomania over the last few years, with brands like Gucci and Louis Vuitton plastering logos on products, a 2015 report by Goldman Sachs found that millennials prefer clothing without logos and branding. Italic is a direct response to this trend. “We’re cutting out the brand, which is the largest middleman of all,” Cai says."


quarta-feira, julho 06, 2016

O que realmente me intriga

Atenção que estas experiências têm de ser lidas com dupla precaução, afinal a cidade de S. Paulo terá cerca de 12 milhões de habitantes o que dá um efeito de concentração muito importante.
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Segunda-feira o @pauloperes chamou-me a atenção para este artigo "Ela largou um emprego no Google para vender pão na internet":
"Hoje, a padaria Beth Bakery faz sucesso com uma proposta inovadora: ela funciona como um clube de assinatura online, [Moi ici: Um modelo de subscrição, portanto] no qual é possível selecionar a quantidade e o tipo de pães que serão recebidos todas as semanas.
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“A ideia era que, enquanto eu estivesse na cozinha, não precisasse vender: para isso havia o e-commerce e a página no Facebook”, explica a empreendedora. 40% dos potenciais clientes da Beth Bakery chegam ao site por meio da rede social"
Logo no final do primeiro mês o projecto atingiu break-even. A procura cresceu tanto que tiveram de deixar a cozinha da casa e alugar um espaço maior. Aí aconteceu isto:
"A cozinha fica no bairro de Vila Mariana, em São Paulo. “A ideia era fazer uma cozinha fechada, mas tínhamos uma porta de metal vazada e as pessoas nos viam trabalhando lá. Elas vinham nos dar boas-vindas ao bairro, e percebemos que lá havia uma demanda. Já tínhamos uma clientela no online que gostaria de nos conhecer pessoalmente e ver como tudo é feito; mas também surgiu uma clientela nas redondezas.”
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Por isso, a Beth Bakery resolveu transformar o local alugado em uma padaria aberta ao público, mas com horário reduzido.
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“Tudo anda funcionando muito bem e, mais uma vez, a nossa oferta não atende toda a demanda”, diz Beth. Por isso, o plano da Beth Bakery para este ano é continuar crescendo"
O que realmente me intriga é a dúvida, a curiosidade em saber o que é que está por trás desta procura. De certeza que a Beth Bakery não se destaca por ter pão barato. Qual é o ponto: a variedade de pão diferente?
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Mesmo os vizinhos do bairro, já estavam servidos antes de chegar a Beth Bakery, porque fazem fila e esgotam a oferta? Qual a dor que é minorada? Qual é a vantagem que é exaltada?

terça-feira, janeiro 05, 2016

Subscrição: uma forma de ajudar a melhorar a tomada de decisões?

Ao olhar para esta série de subscrições "14 Product Subscription Services to Simplify Your Life", afinal uma nova forma de desenvolver uma relação comercial com base num modelo de negócio diferente.
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Dei comigo a pensar se não podiam ser vendidas de uma forma diferente... "escolher cansa o músculo do cérebro".
"Improving your decision-making
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Switching from System 1 to System 2 is difficult, but research indicates it isn’t impossible. Here are some steps to switching on your conscious thought and making better decisions.
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Automate as much as possible.
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Our brain gets tired just like a muscle. When our brain is exhausted, we tend to make worse decisions. Researchers from the Harvard Business Review explain, “The busier people are, the more they have on their minds, and the more time constraints they face, the more likely they will be to rely on System 1 thinking.” In short, our brains are just like a muscle. They can become overwhelmed and tired.
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This effect is referred to as decision fatigue." (aqui)
Interessante:
"The present findings suggest that self-regulation and effortful choosing draw on the same psychological resource. Making decisions depletes that resource, thereby weakening the subsequent capacity for self-control. The impaired self-control was found on a variety of tasks, including physical stamina and pain tolerance, persistence in the face of failure, and quality and quantity of numerical calculation.
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Decision making and self-control are both prominent aspects of consumer behavior. It is therefore useful to recognize that they draw on a common psychological resource and that one may affect the other. In particular, making many decisions leaves the person in a depleted state and hence less likely to exert self-control effectively.
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If consumers can learn not to do their shopping after a day of making hard decisions, or at least to know that when they do shop after making decisions they are vulnerable to buying more products and paying more for them, they can perhaps avoid the worst outcomes. Conserving their self-resources may therefore contribute to conserving their financial resources also, thus ultimately increasing their quality of life."

sexta-feira, dezembro 06, 2013

Subscrição, uma variação do aluguer

Relacionado com "A ascensão dos modelos de negócio baseados na partilha ou aluguer" encontro este texto:
"Para o próximo ano, a grande tendência no mundo do comércio eletrónico é a aposta nos serviços de subscrição, um modelo de negócio que garante estabilidade de rendimentos aos vendedores e um serviço mais completo aos consumidores, que recebem em casa, periodicamente, os produtos que pediram.
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Os empreendedores que estão por detrás de algumas novas empresas afirmam que apreciam a flexibilidade que o modelo permite, assim como o desenvolvimento de relações mais profundas com os clientes. Meredith Lantz e Joe Barwin, fundadores da Bitters + Bottles, uma loja de bebidas alcoólicas de gama alta no sul de San Francisco, têm tanto uma montra física como um serviço de subscrição que oferece envios mensais de bebidas espirituosas raras e cocktails clássicos. «O melhor com uma subscrição é ter regularidade e passar algum tempo a familiarizar-nos com uma coisa de cada vez», indica Lantz. «Podemos ser aquilo que os nossos clientes decidirem que querem que sejamos nesse dia», acrescenta.
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Os modelos de subscrição são também uma forma de cultivar a lealdade.
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Também as empresas digitais se estão a mover na direção dos serviços de subscrição. A Adobe basicamente descontinuou o seu popular produto Photoshop e oferece agora um serviço de subscrição sediado na cloud, o Adobe Creative Cloud. Scott Morris, diretor-sénior de marketing de produto para a nova abordagem da Adobe, refere que a ação surgiu como parte de um esforço mais abrangente para baixar os custos para os consumidores e maximizar a eficiência.
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«As nossas equipas de engenharia já não precisam de esperar 12 a 24 meses para lançarem as mais recentes inovações (Moi ici: É como as revistas digitais que se publicam mensalmente, é ficar preso a uma limitação que era imposta pelos átomos, com bits isso pode ser contornado) – que é o velho modelo, quando tínhamos de esperar que todas as novas soluções estivessem prontas até termos as suficientes para justificar a criação e um envio que os clientes estivessem dispostos a pagar», afirma Morris. «Agora podemos deixar de “perseguir o upgrade” e focar-nos apenas em entregar um fluxo constante de inovação», conclui. (Moi ici: Recordo logo o truque para viver num mundo sem patentes... a inovação contínua, a moda)

Trechos retirados de "Subscrição domina Internet"