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domingo, agosto 11, 2019

exploitation através de local searches quando a paisagem competitiva está em mudança


Em Fevereiro último escrevi ""profecia fácil do "hollowing", ou "radioclubização", de como uma marca forte e genuína se transforma numa carcaça, num aristocrata arruinado, fruto de deixarem os muggles à solta"".

O que fez a Kraft Heinz no início do ano? Escolheu um novo CEO com um passado na indústria cervejeira moldado no sucesso através do volume e eficiência. Agora apanho "Kraft Heinz shares slump on new writedowns and falling sales":
"Kraft Heinz, the Warren Buffett-backed food company, has disclosed another $1.2 billion (€1.07 billion) of write-downs, on top of the $15 billion charge it took earlier this year to reflect how shoppers have been shunning its brands.
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Its shares fell 13 per cent on Thursday morning, taking the decline for the year to 38 per cent." 
Empresa a precisar de um corte epistemológico, a precisar de ir em busca de uma nova estratégia corporativa, opta por continuar a sua busca por óptimos locais na paisagem competitiva enrugada, quando os picos do passado estão a afundar-se por alteração da percepção dos clientes.

Recordar:
Relacionar com este texto de Seth Godin "The old media/new media chasm":
"New media tends to be adopted by amateurs first. And it rarely has a mass audience in the early days (because it’s new). But professional content for the masses is precisely what old media stands for. As new media gains traction, the old media doubles down on what they believe to be their value, because they no longer have a monopoly on attention.
...
So the Times publishes a snarky, poorly written takedown of podcasts. Not because it’s based on the economic or cultural reality of today, but because their self-esteem requires there to be a chasm between all of these amateur podcasts and the few professional ones that they deign to create and publish.
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Businesses make their own choices and suffer the consequences."

E volto a há dias atrás:
"Três grupos:
  • os que agem ao primeiro sinal e partem em exploration de novas alternativas;
  • os que por cegueira ou incapacidade continuam a sua vida de exploitation através de local searches; e
  • os que assumem a exploitation até ao fim, conscientes de que mesmo assim, terão de fazer a sua mudança, porque os dois primeiros grupos vão libertar quota de mercado, voluntária ou involuntariamente."

segunda-feira, novembro 12, 2018

"Uber", Mongo e a educação (parte II)

Parte I.

Mais uma peça para a construção de uma reflexão sobre o futuro da educação em Mongo em "Young Americans need to be taught skills, not handed credentials":
"One recent survey found that 43 per cent of college grads are underemployed.
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This certainly mirrors what I hear from chief executives, many of whom tell me they cannot find the skills they need either at the top or the bottom of the socio-economic ladder. Ivy League colleges are great for those who can afford them but most education has become completely disconnected from the needs of both students and the labour market.
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There are plenty of MBAs who can read a balance sheet but have neither operational nor soft skills. Four-year business administration graduates are settling for low wage gigs, while $20-an-hour manufacturing jobs go unfilled because employers can’t find anyone with vocational training.
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Desperate companies are trying to plug the gap — telecoms group AT&T has set up an internal online course to train the 95 per cent of those in its own technology and services unit that have inadequate ability in Stem subjects — Science, Technology, Engineering and Maths. Walmart Academy has trained thousands of workers, including in basic skills they should have learnt in high schools.
...
Perhaps the most successful and scalable bridging of the skills and credentials gap thus far has been the P-Tech high school, initially started by IBM as a way to create a middle-market talent pool and now said to run with 500 other industry partners in 110 schools in eight states."
Voltaremos ao século XIX? A escola pública existe para servir os funcionários,


"Então, veio-me à mente a conversa deste mês de Agosto com estudante da FCUP do curso de Ciências de Computação. Segundo ele, o curso foi objecto de reformulação há dois anos. No entanto, continua a não dar toda uma série de linguagens de programação que as empresas precisam mas que os professores não dominam, nem têm motivação para aprender (esse estudante passou parte do mês de Agosto a estudar programação para Android nos cursos da Udacity).
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Se a FCUP optasse por contratar professores para darem aulas sobre essas linguagens os professores incumbentes sofreriam."
Daqui, de onde também recordo:
"Há uma frase feita qualquer acerca das organizações que se aplica como uma luva neste caso:
Quando a velocidade da mudança no exterior, no contexto, no entorno de uma organização, é muito maior que a velocidade a que essa organização consegue mudar... temos outra Torre de Babel:"





sábado, julho 29, 2017

quinta-feira, setembro 01, 2016

PME e a armadilha de ser ágil

Uma mensagem adequada a muitas PME.
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A vantagem das PME em Mongo é a sua agilidade potencial. Mongo não se compadece com organizações incapazes de mudar e lentas a reagir a um entorno cada vez mais acelerado. Por isso, Mongo é um destruidor de Torres de Babel e um local pouco aconselhável para os gigantes.
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Infelizmente, muitas PME continuam sem uma estratégia consciente e sem alinhamento organizacional e, quando questionados sobre o tema, os empresários costumam desculpar-se sublinhando a necessidade de ser rápido, de ser ágil, de ser flexível e associam estratégia a uma camisa de forças.
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Por isso, esta mensagem é adequada:
"Tactics can be agile.  Your ability to move quickly on new ideas or opportunities can be agile.  But behind that agility needs to be a strong strategy – with firm objectives, strong customer/target personas, and a general sense for how you’re going to market.
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Strategies can be agile as well, there’s no value in sticking with something if the market and your results are telling you it simply isn’t working.[Moi ici: O fuçar é, quase sempre esta busca de uma nova estratégia]  But agility itself is just spinning.[Moi ici: Sintoma de spinning? Não ter definido quem são os clientes-alvo e qual é a proposta de valor!]
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You might get lucky and happen to spin in the right direction, but I wouldn’t take those chances."

Trecho retirado de "Agility is not a replacement for strategy"

sábado, agosto 27, 2016

Para reflexão

Ontem cheguei a este artigo, "No More Pills? Tiny Nerve-Zapping Implants to Fight Disease",
"Eletroceuticals may sound futuristic, but using electricity to treat disease is nothing new — think pacemakers for correcting wonky heartbeats, or deep brain stimulation for rewiring broken neural circuits in depression and Parkinson’s disease.
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It’s easy to see why electroceuticals are sparking interest. Unlike run-of-the-mill chemical drugs that act on a protein or other molecule, electrical pulses directly hack into the main language of our nervous system to change its operating instructions.
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That’s a big deal. “The nervous system is crisscrossing our viscera to control many aspects of our organ function,” explains Famm in an earlier interview with Nature. Rather than using drugs, which are rarely specific for a single biological process, we could zap a major nerve and, with surgical precision, change the instructions that an organ receives and thereby alter its function."
e logo recordei este outro, "Scientists Just Created 'Neural Dust.' It Could Be the Biggest Breakthrough in Keeping You Healthy", que tinha lido dias antes. Quando o li, ao chegar a:
"Researchers are still refining the new sensors, but they hope that, in time, once implanted, the neural dust could be used for purposes such as:
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Control of robotic limbs or computers/prosthesis interaction
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Bladder control
Appetite suppression
Oxygen monitoring
Hormone monitoring
Pressure monitoring
Muscle treatments
General biofeedback for fitness (like that offered by fitness trackers/monitors)"
Parei, invadido pelo pensamento sobre a resistência à mudança que os incumbentes levantarão... médicos, farmacêuticos, empresas produtoras de medicamentos, políticos que dependem destes três universos. Então, veio-me à mente a conversa deste mês de Agosto com estudante da FCUP do curso de Ciências de Computação. Segundo ele, o curso foi objecto de reformulação há dois anos. No entanto, continua a não dar toda uma série de linguagens de programação que as empresas precisam mas que os professores não dominam, nem têm motivação para aprender (esse estudante passou parte do mês de Agosto a estudar programação para Android nos cursos da Udacity).
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Se a FCUP optasse por contratar professores para darem aulas sobre essas linguagens os professores incumbentes sofreriam.
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Para que existe mesmo uma organização pública?
Por isso, há dias desafiei este colega com este tweet:
Há uma frase feita qualquer acerca das organizações que se aplica como uma luva neste caso:
Quando a velocidade da mudança no exterior, no contexto, no entorno de uma organização, é muito maior que a velocidade a que essa organização consegue mudar... temos outra Torre de Babel:

segunda-feira, abril 06, 2015

E porque não somos plankton (parte VI)

Parte I, parte II, parte IIIparte IV e parte V.

Li este texto há dias "“Downsizing” as 21st Century Bloodletting"
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É claro que concordo com a sua principal mensagem. Contudo, ia deixá-lo passar sem o referir porque compreendo que em certas circunstâncias, mesmo numa PME, por vezes a resposta passa, também, embora nunca exclusivamente, por despedimentos.
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No entanto, a leitura de um aforismo recolhido por Nassim Taleb, fez-me centrar a leitura do texto de Mintzberg naquilo que defendo neste blogue com a metáfora de Mongo:
"XVIII 187. There are three types of large corporations: those about to go bankrupt, those that are bankrupt and hide it, those that are bankrupt and don’t know it."
Se acredito que estamos a caminho de um modelo económico baseado em PME, baseado em prosumers, baseado no DIY, baseado em diferenciação numa escala de variedade como nunca vimos, baseado em tribos de excêntricos fora da caixa, Mongo onde "we are all weird"; então, tenho de perceber aquela reacção que Mintzberg deplora, como uma resposta a esta corrente. Uma resposta estúpida, claro, porque não altera nada que permita reduzir o desajustamento, ainda o acentua mais porque baseada na eficiência. Uma alternativa é a seguida pela P&G (como contada na série "porque não somos plankton") embora creia que se trata apenas de comprar tempo para atrasar o desfecho final.
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Em tempos Tom Peters escreveu no Twitter:
"To BIG to CARE!"
Só conhecem um caminho para o sucesso: a eficiência.

domingo, dezembro 21, 2014

Porque não somos plankton... (parte V)

Parte I, parte II, parte III e parte IV.
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Num jantar de Natal na sexta-feira passada, defendia, como aqui no blogue, que o futuro é das empresas pequenas, é dos grupos de profissionais que se juntam, é dos independentes. Num mundo cada vez mais rápido, mais diversificado, o tempo de resposta e o foco são fundamentais.
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Um dos presentes, colaborador de uma multinacional, argumentava que as empresas grandes têm dinheiro suficiente para, sempre que vêem algo inovador no mercado, chegarem e comprarem essa marca, essa empresa, essa patente.
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Reconheci logo a estratégia que a P&G adoptou há uns anos, prescindir cada vez mais de uma estrutura de investigação cara e pouco produtiva, acomodada pelo funcionalismo incumbente que se instala e, optar por comprar as patentes e as ideias de sucesso.
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Depois, a conversa enveredou pela necessidade de urgência na resposta, para fazer face aos estímulos e à dança da paisagem competitiva.
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Agora, recordo a metáfora que aqui uso muitas vezes... a da Torre de Babel. O que está a acontecer à P&G?

Anda a vender e a concentrar o negócio (como me disse o mesmo colaborador da multinacional, que há muitos anos foi colaborador industrial da GE em Portugal), como a GE anda a fazer, a vender pragmaticamente os negócios do mass-market, para se concentrar no valor acrescentado.
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Ontem à noite, via Twitter, Esko Kilpi encaminhou-me para:

Ainda duvidam que Mongo vem aí? E que os bonzos do modelo do século XX não estão preparados para ele? E que vão contrarevolucionar?

domingo, outubro 12, 2014

Socialismo com dinheiro dos outros é refresco

A ler "The End of Normal" de James K. Galbraith, ainda me consigo admirar com as barbaridades que os economistas cometeram alegremente em nome da engenharia social.
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Depois da orgia que levou à bancarrota cá no burgo, pressinto futuro resgate no horizonte, (aqui e aqui) baseado em mais crença no mito do crescimento fomentado pelo Estado com o dinheiro dos contribuintes, actuais e futuros, nacionais ou estrangeiros.
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Descubro agora que não contentes com o nível de impostagem, os socialistas do costume, os economistas do regime, têm uma nova arma no arsenal, pagar com promessas de dinheiro ou convertendo depósitos bancários em promessas de dinheiro:
"Não se devem por de parte modalidades de poupança forçada para entidades com rendimentos acima de certo nível, oferecendo remunerações comparativamente favoráveis, como meio de aumentar o baixo nível da poupança privada, com os respetivos fundos exclusivamente canalizados para o investimento."
Primeiro, não praticar o mal; é coisa demasiado humilde para estes engenheiros sociais da treta.
"O Governo tem de executar políticas discriminatórias tanto na escolha dos seus investimentos como na implantação de um enquadramento que induza a boas escolhas por parte dos investidores privados e dos seus financiadores." 
Como se os governos soubessem o que é que são boas escolhas. É possível ir buscar 200 economistas encartados, capazes de jurar sobre um qualquer livro sagrado que a OTA era fixe, para emitirem um parecer qualquer que corrobore a opinião do Paulo Campos de turno, chame-se ele Paulo Campos ou Moreira da Silva, de que é fundamental construir uma Torre de Babel qualquer.
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Recordar "Acerca do crescimento"
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Trechos retirados de "Financiar o crescimento"
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BTW, do livro acima mencionado
"The new American version of Keynesianism did not dominate policy until the election of John F. Kennedy in 1960. [Moi ici: Outra treta criada pela geração mais egoísta da história] At that time, for the first time in peacetime, a president would proclaim that the economy was a managed system. By so doing, he placed the managers in charge and declared that the performance of the economy—defined as the achievement of economic growth—was a permanent function of the state. Even though the theory of growth, invented by Kennedy’s own advisers, had no special role for government, from that point forward government was to be held responsible for economic performance. Depressions were out of the question. Now the question was control of recessions—a much milder term that connoted a temporary decline in GDP and deviation from steady growth."

quarta-feira, setembro 17, 2014

É assim que o fim do século XX está a ser preparado

Quando se sentir a violência da surpresa, o impacte do choque, o pasmo do sobressalto, muitos vão-se questionar:
- Como foi possível?
- Como é que ninguém se apercebeu de nada?
- Por que é que não fomos avisados?
- Por que não nos preparámos para isto?
- Por que é que não aproveitámos isto?
Como a história dos nenúfares, 47 dias incipientes e, depois, de repente...
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Um dos sintomas da mudança em gestação é este:
"35% of all ads posted for engineering jobs in the last 30 days prioritize 3D printing and additive manufacturing as the most sought-after skill.
...
The number of job ads requiring workers with 3D printing skills increased 1,834% in 4 years and 103% when comparing August 2014 to August 2013."
O que é que esta gente vai/está a fazer?
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A contribuir para criar Mongo sob os destroços e as ruínas do modelo de trabalho, de produção, de distribuição, de criação do século XX.
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Trecho retirado de "Demand For 3D Printing Skills Is Accelerating Globally"

terça-feira, março 11, 2014

Os defensores da Torre de Babel (parte II)

Recordar a parte I.
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Continua aqui:
"The city read off five pages of assorted codes that I was in violation of. I already got most of them voided. So that was a big victory.
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Simon: This is so typical. These government officials look at you and decide, “We’ve got to get her. She’s doing something we don’t like.” And so they just come up with pages of senseless code violations hoping that something will stick.
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It’s all about terrorizing people, making them obedient, and readily dependent on the system. And anyone that defies that is an enemy to them, someone they have to go after. So they tried to make an example out of you and terrorize you.
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As I’ve written so many times before, we’re all guilty of violating some obscure law or regulation. They have criminalized –everything-. You can’t even apply for a passport anymore without being threatened with imprisonment."

quinta-feira, fevereiro 27, 2014

Os defensores da Torre de Babel

Escrevi aqui no blogue, já há algum tempo, que um dos grandes obstáculos à rapidez da difusão e entranhamento de Mongo no nosso quotidiano vai ser o conluio entre o Estado e os incumbentes, para proteger e impor a manutenção do status-quo que traz receitas fiscais e mercados protegidos, para proteger a sua Torre de Babel.
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Uns dirão que sou um exagerado, um radical, um neoliberal...
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Pois.
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Convido à leitura de "A Coreia do Norte tão perto de si".

sábado, novembro 23, 2013

Curiosidade do dia

Dedicada aos defensores da construção e manutenção de torres de Babel.
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Duas prendas sobre o mesmo tema: quando a matemática choca com a ideologia:

domingo, julho 01, 2012

Babel e a Heterogeneidade

A Torre de Babel, para mim, é um símbolo, uma metáfora, dos homens loucos que ao abrigo de um "ismo" salvador querem uniformizar o mundo.
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A Torre de Babel, para mim, é também um símbolo da superioridade de Mongo, um mundo de diversidade, sobre Magnitograd, um mundo de normalização obsessiva e castradora.
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Em 2008, em "O perigo da cristalização" expliquei porque achava que o mundo da Qualidade estava a perder a relevância conseguida nos anos 80 e 90 do século passado, ficou preso ao bezerro dourado da normalização. Porquê? Por que a normalização aumenta a eficiência.
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"A minha evolução" abriu-me os olhos para uma realidade alternativa, uma que não ganha as capas dos jornais, nem o tempo de antena nos "prime-time".
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Assim, é com um gozo tremendo que encontro este texto sobre a vantagem da heterogeneidade, sobre a vantagem da diversidade, sobre a vantagem da eficácia, no artigo "The Four Service Marketing Myths" de Vargo & Lusch:
"The focus of the characteristic of heterogeneity is standardization....historically, goods production has been characterized as heterogeneous. Preindustrial cottage industries typically produced nonstandardized output. Standardization, or more precisely the goal of standardized output, is an outgrowth of more recent mass productionnot an inherent characteristic of tangible output, and  even after 150 years of implementation, it remains a manufacturing goal, not a reality....The critical issue in the perception of relative homogeneity and heterogeneity is who is making the judgment. Fundamentally, standardization is concerned with quality, but this association between homogeneity and quality is relatively new and is a manufacturer-centered association, motivated primarily by the advantages in efficiency afforded by standardization in the move toward mass production that characterized the Industrial Revolution. In short, standardization is more efficient from the manufacture’s perspective and thus has (had) become the standard of quality. .
From the consumer’s perspective, however, the issue is different. Homogeneity in production often results in heterogeneous judgments of quality by individual consumers, if not whole markets....Quite often, we deal with this heterogeneity with respect to demand by offering an assortment of standardized offerings to serve “relatively” homogeneous groups, that is, segments. On the other hand, what is often referred to as the heterogeneous nature of services is often seen as more harmonious with the individualized, dynamic demand of the consumer. That is, nonstandardization on a priori grounds may allow customization that is more responsive to demand. From a marketing perspective, nonstandardization (i.e., customization) is the normative goal..The inverted implications. Service scholars have rather easily accepted the idea that services have a disadvantage in relation to goods because they cannot be standardized as easily as goods. Thus, the normative prescription is that service providers must work particularly hard to find ways to increase standardization. As noted, in reality, the situation may be the exact opposite. Although standardization may provide for manufacturing efficiency, this efficiency comes at the expense of marketing effectiveness. The normative prescription of the consumer orientation screams heterogeneity. Thus, it is standardized tangible goods that may be at a disadvantage, rather than services....
Rather than trying to make service more goods-like through internal standardization, service managers should capitalize on the flexibility of service provision, and manufacturers should strive to make their goods more service-like through the customized provision of output that meets the heterogeneous standards of consumers....
from a marketing perspective, heterogeneous offerings are the normative goal regardless of whether the core offering is relatively tangible or intangible."
Mongo é o futuro, onde we are all weird. Mongo é o mundo DIY:








sábado, maio 26, 2012

A Torre de Babel a esboroar-se

Realmente é cómico:
"There is something faintly comical about the idea. Professors and strategy directors will duke it out among academe’s gleaming spires and ivory towers, while executives from Bonn to Beijing cope with the real-world consequences of a crisis few forecast and a future nobody can predict. Let the slide presentations commence!"
Ando a ouvir um livro de Ken Robinson "The Element". A certa altura o autor levanta o problema da inteligência... defendendo que não existe uma escala linear para a medir, que não existe um padrão único para a aferir.
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O mundo de que estamos a sair é que precisava de estrutura e disciplina militar, nas escolas, nas empresas, na sociedade, esse mundo é que precisava de programa único, currículo único, planeamento central e estratégia emanados do Estado.
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Mongo está a deitar abaixo essa Torre de Babel da língua e do pensamento único... gosto tanto de usar esta metáfora.

sábado, março 31, 2012

A Torre de Babel

A Torre de Babel é uma excelente metáfora, mais uma.
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Impressionante, o uso da linguagem figurada, o uso de situações concretas, para que a mensagem fosse perceptível por uma plateia de analfabetos...
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A minha interpretação, sempre que uma comunidade acredita demais num "ismo", numa solução milagrosa, numa teoria única que explica tudo, numa estratégia única que harmonizará tudo, numa liderança sem hesitações e divergências... somos tolos, tolos, tolos.
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Imagem de Didier Massard.

sexta-feira, abril 22, 2011

Pós pico da globalização...

Gosto das ideias de Ghemawatt acerca da globalização.
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Aliás, Ghemawatt não acredita que exista uma globalização, defende que existe uma semiglobalização.
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As ideias de Ghemawatt são compatíveis com o meu planeta Mongo, um planeta com uma paisagem competitiva super-enrugada.
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A minha última encomenda de leitura foi "World 3.0: Global Prosperity and How to Achieve It". Hoje, verifico que a The Economist faz uma análise ao livro:
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"Far from “ripping through people’s lives”, as Arundhati Roy, an Indian writer, claims, globalisation is shaped by familiar things, such as distance and cultural ties. Mr Ghemawat argues that two otherwise identical countries will engage in 42% more trade if they share a common language than if they do not, 47% more if both belong to a trading block, 114% more if they have a common currency and 188% more if they have a common colonial past.
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What about the “new economy” of free-flowing capital and borderless information? Here Mr Ghemawat’s figures are even more striking. Foreign direct investment (FDI) accounts for only 9% of all fixed investment. Less than 20% of venture capital is deployed outside the fund’s home country. Only 20% of shares traded on stockmarkets are owned by foreign investors. Less than 20% of internet traffic crosses national borders."
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"That FDI fell from nearly $2 trillion in 2007 to $1 trillion in 2009 can be put down to the global financial crisis. But other trends suggest that globalisation is reversible. (Moi ici: Tenho escrito sobre a Torre de Babel, sobre a proximidade, sobre a vantagem da rapidez) Nearly a quarter of North American and European companies shortened their supply chains in 2008 (the effect of Japan’s disaster on its partsmakers will surely prompt further shortening)."
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Mongo, Mongo por todo o lado "Mr Ghemawat also explodes the myth that the world is being taken over by a handful of giant companies. The level of concentration in many vital industries has fallen dramatically since 1950 and remained roughly constant since 1980: 60 years ago two car companies accounted for half of the world’s car production, compared with six companies today.
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He also refutes the idea that globalisation means homogenisation. The increasing uniformity of cities’ skylines worldwide masks growing choice within them, to which even the most global of companies must adjust."
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"In general companies frequently have more to gain through exploiting national differences — perhaps through arbitrage—than by muscling them aside." (Moi ici: Aqui os teimosos que nos querem impor um acordo ortográfico não percebem como a cultura podem ser uma poderosa barreira para proteger os mais pequenos... já o escreveu Peter Schwartz "There will be economic reasons for each nation to keep its unique culture intact.")

sábado, janeiro 22, 2011

É por isto que Mongo vai triunfar

Cada vez mais, fica claro para mim o significado da Torre de Babel...
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Cada vez mais, fica claro para mim o triunfo de Mongo...
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O que é que uma organização gigante faz para fazer render o seu gigantismo?
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O que é que uma pequena organização tem de fazer para pôr a render as suas potencialidades?
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O que nos recorda Seth Godin em "Treat different customers differently"